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(I) Contexto
Estamos situados na América Latina, no Brasil, país esse que desde 1889
se tornou um país laico. No entanto, o Brasil tem fortes tendências cristãs,
desde as suas origens até essa época não se admitiam no país outros credos,
depois disso abriu-se a liberdade o direito de culto, com essa atuação foi-se
aumentando a cada ano o número de protestantes e outros tipos de credos,
cristão e não cristão, o certo é que entre católicos e protestantes, o Brasil se
constituí uma nação de maioria cristã.
A moral influencia a vida desses cidadãos, e até as pessoas que não
professam credo algum, também se mostram ligados a uma determinada
prática moral.
Em dias hodiernos tem-se surgido cada dia mais as chamadas leis de
legalização da prática do aborto, por muitos estudiosos esta prática é vista
como uma medida de saúde pública. O Brasil embora seja uma nação laica,
tem em muitos de seus habitantes, e até podemos dizer, que na maioria dos
brasileiros, como uma prática não aceitável.
Geralmente, se toma a opção pelo aborto por várias razões, pobreza, a mãe
não vai ter condições de criar o filho, pois não tem emprego e nem renda. O
receio de perder o emprego, pois, no Brasil se tornou uma prática corriqueira,
demitir a mulher quando esta engravida. Outra causa do aborto é o medo da
responsabilidade de criar um filho, ou o medo de dizer para a mãe que
descobriu que está grávida. Existe também, o medo de perder o namorado,
pois muitos parceiros não querem ter filhos e quando descobrem que sua
parceira está grávida, a abandona sem dar a devida assistência, também existe
a justificativa do medo da depressão pós parto, uma vez que nunca se
imaginou grávida e mãe, deixando de ser apenas filha, mas mãe que deve criar
e cuidar do filho. Também pode-se alegar que existe o risco da mãe morrer
1
durante a realização do parto. E assim, são várias as justificativas para não ter
o filho gerado.
(II) Conceito
A palavra aborto vem do latim abortus, que, por sua vez, deriva do termo
aborior. Este conceito é usado para fazer referência ao oposto de orior, isto é,
o contrário de nascer. Como tal, o aborto é a interrupção do desenvolvimento
do feto durante a gravidez, desde que a gestação ainda não tenha chegado às
vinte semanas. Ocorrendo fora desse tempo, a interrupção da gravidez antes
do seu termo tem o nome de parto prematuro.
Existem dois tipos de abortos bem conhecido pela maioria das pessoas; o
espontâneo ou natural, e o induzido ou artificial. O aborto espontâneo ocorre
quando um feto se perde por causas naturais. De acordo com as estatísticas,
entre 10% a 50% das gravidezes acabam num aborto natural, condicionado
pela saúde e pela idade da mãe.
O aborto induzido, por sua vez, é aquele que é provocado com o objetivo
de eliminar o feto, seja ou não com assistência médica. Calcula-se que, todos
os anos, cerca de 46 milhões de mulheres recorrem a esta prática, em todo o
mundo. Desse total, cerca de 20 milhões praticam abortos inseguros, sujeitas
a pôr a sua vida em risco.1
1
http://conceito.de/aborto#ixzz3ICm4FKaQ, acessado dia 05 de novembro às 12:40 am
2
o embrião desprotegido. A infecção faz o útero contrair e eliminar seu
conteúdo.
(III) Tipologias