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Cem anos do Massacre de Santa Maria de Iquique

http://www.latinoamericano.jor.br/memoria_viva_iquique.html

Massacre de Santa Maria de Iquique


completa cem anos de solidão

Por Alexandre Barbosa


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Capa do site chileno Cem anos de O que foi o Massacre


comemorativo dos Cem Anos solidão do de Santa Maria de
do Massacre na Escola Santa massacre Iquique
Maria de Iquique
O silêncio da Conheça a cantata
grande mídia Santa Maria de
brasileira Iquique

Cem anos de solidão do massacre

No cancioneiro do grupo chileno Quillapayún


há um disco, de 1970, chamado Cantata
Popular de Santa Maria de Iquique. São 18
músicas que contam a história do massacre da
Escola Domingo Santa Maria, em 1907, em que
3.600 operários salitreiros chilenos foram
assassinados como resposta dos
“negociadores” diante da greve de uma das
Indústrias salitreiras: atividades mais importantes do país e na época
condições desumanas de já controlada por estrangeiros, principalmente
trabalho. ingleses.
Foto: reprodução do disco
Quilapayún. Triste coincidência, na obra Cem Anos de
Solidão, de Gabriel García Márquez, há o relato
de um acontecimento parecido. Na fictícia Macondo de Cem Anos de Solidão,
acontece o massacre de mais de três mil trabalhadores (3.600 de acordo com a
Cantata) que negociavam o fim da greve na Companhia Bananeira, também
controlada por norte-americanos. No romance, o episódio foi escondido de
todos. Os corpos foram jogados nos vagões de um trem e nunca mais
apareceram. Ninguém acreditou no depoimento do único sobrevivente e foi
como se o massacre não tivesse acontecido. Da mesma forma, o assassinato
dos grevistas chilenos não consta dos principais conteúdos escolares, apesar de
sua importância e relevância, e muito menos nas páginas dos periódicos
brasileiros.
Em suas memórias, García Márquez diz que o episódio do massacre dos
trabalhadores bananeiros foi inspirado numa história que ele ouvia quando era
criança e que, da mesma forma, era só comentado pelos mais velhos, mas não
havia outro registro. Mais uma vez comprovando o universalismo de Cem Anos
de Solidão, a realidade latino-americana é espelhada nas páginas do livro.

O sociólogo Emir Sader aponta o massacre de Iquique como o primeiro de uma


série de acontecimentos que fizeram o mundo conhecer a América Latina. Na
seqüência vieram a Revolução Mexicana, a Reforma Universitária de Córdoba, a
Revolução Cubana, além do reconhecimento internacional da literatura com os
prêmios Nobel de Gabriela Mistral, Miguel Angel Astúrias, Pablo Neruda e
Gabriel García Márquez.

Destes importantes fatos, muitos continuam “empoeirados”, esquecidos pela


Academia e, sobretudo, pela mídia, abandonados nos baús históricos.
Felizmente, há focos de resistência na América Latina: em 1970, o grupo
Quilapayún grava a Cantata Santa Maria de Iquique, cuja primeira canção se
inicia com o verso: “Señoras y Señores venimos a contar aquello que la historia
no quiere recordar”. Os registros do assassinato dos trabalhadores salitreiros
estão somente nas páginas da imprensa proletária, na linha do tempo
construídas por partidos de esquerda (os que ainda existem) e nos textos de
intelectuais e militantes ligados à América Latina.

No dia 21 de dezembro de 2007, o massacre


completou 100 anos. No Chile foram
organizados uma série de atos que tiveram
repercussão até na Europa, menos aqui no
Brasil. A indústria jornalística não deu uma só
linha sobre os atos, muito menos trouxe a Grupo Quilapayún no ato de
memória os tristes episódios. Apenas a 21 de dezembro de 2007
imprensa alternativa, com destaque para a Foto: Camilo Carrasco
Revista Fórum, n° 57, publicou material sobre
o tema. O site latinoamericano reproduz trecho da reportagem de Maurício
Ayer, da Revista Fórum, mostra fotos do ato celebrado no Chile e traz a versão
original da Cantata Santa Maria de Iquique.

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O que foi o massacre de 1907


(reprodução e adaptação da reportagem "Aos mortos do Iquique" de Maurício
Ayer, revista Fórum, n° 57, dezembro de 2007. Clique aqui para ver o site da
Fórum)

“Senhoras e senhores, viemos contar


aquilo que a história não quer recordar”
Foi em dezembro de 1907, em Iquique, cidade portuária do Norte chileno,
responsável naquele tempo pelo escoamento da produção de salitre das minas
da região.

As empresas salitreiras, basicamente inglesas, manejavam todo o sistema,


inclusive comercial. Os trabalhadores não recebiam dinheiro, apenas fichas, que
só eram aceitas em lojas, chamadas de pulperías, pertencentes aos patrões,
onde eram obrigados a comprar aquilo que necessitavam. Com o tempo, o
poder de compra das fichas foi baixando, mas o valor do soldo se mantinha o
mesmo.

Os operários decidiram se organizar, pedir o fim do sistema das fichas e que o


soldo subisse para 18 peniques (os pennies, “centavos” da libra esterlina). Além
de melhores condições de segurança no trabalho.

“Falamos de uma atividade de extração de salitre em pleno deserto do


Atacama, com temperaturas de 30oC durante o dia e -5oC à noite. Falamos de
condições de trabalho do princípio do século XX, quer dizer, mínimas condições
de segurança e de higiene, moradias precárias. E um trato econômico muito
deficiente”, explica o sociólogo e historiador Bernardo Guerrero, professor na
Universidade Arturo Prat de Iquique.

Como os patrões viviam na Inglaterra, não havia quem os ouvisse. Decidiram


então ir a Iquique, onde estavam a aristocracia salitreira, o porto, os bancos e a
intendência do governo central de Santiago. Na Cantata, é emocionante ouvir o
que seria o relato de um trabalhador dizendo para sua mulher, que carrega o
filho no colo, para que confie e vá com ele, pois serão ouvidos em Iquique.

“Descem caminhando ou de trem – homens, mulheres e crianças –, por 80, 90,


100 quilômetros. E praticamente invadem a cidade. São entre dez e 20 mil
operários, numa cidade onde vivem 20 mil habitantes”, retrata Guerrero.

“Os senhores de Iquique tinham pavor;


era pedir demais ver tanto trabalhador.
Na gente dos pampas não se podia confiar,
podiam ser ladrões ou assassinar.
Enquanto isso as casas eram fechadas,
olhavam somente pelas janelas.
O comércio fechou também suas portas
havia que tomar cuidado com tantas bestas.
Melhor juntar todos em algum abrigo,
andando pelas ruas eram um perigo.”

O pânico tomou conta da aristocracia salitreira, e a administração local resolveu


concentrar a massa em uma escola, chamada Domingo Santa María, vazia por
ser período de férias. Organizou-se um comitê de greve, e líderes como José
Brigg e Luis Olea foram negociar com o intendente Carlos Eastman e os
salitreiros.

Eastman disse então que iria a Santiago buscar a solução para os conflitos. Era
16 de dezembro. No dia 20, retornou em um navio de guerra, com um
destacamento da Marinha e o general Roberto Silva Renard. Os grevistas os
receberam no porto com grande festa e aclamações, esperando pela resposta
que trariam. Mas naquela noite declara-se estado de sítio, suspendendo-se os
direitos civis.

No dia 21 de dezembro, a escola amanhece cercada por canhões e


metralhadoras. Os operários se negam a aceitar a exigência de voltarem ao
trabalho e esperam por uma resposta das autoridades. Às 15h, o genral Silva
Renard ordena o bombardeio da escola e que os operários que sobrassem
fossem mortos a golpes de baioneta.

Não há como precisar o número exato de assassinados pois não houve registros
e os mortos foram enterrados em valas comuns. Tal qual o relato de José
Arcadio Segundo, em Cem Anos de Solidão, ao dizer para sua mãe, Santa Sofía
de la Piedad, sobre os mortos que ele viu nos vagões de trem "Eram mais de
três mil - foi tudo o que disse José Arcadio Segundo. Agora estou certo que
eram todos o que estavam na estação".

No site www.centenariosantamaria.cl é possível ver como o Chile relembrou o


massacre. O trajeto dos trabalhadores das minas até o porto de Iquique foi
recriado numa passeata. Às 15h e 45, na Escola houve um ato solene com o
toque de sirenes que lembrou o momento do assassinato em assa. Na noite de
21 de dezembro, o grupo Quilapayún apresentou a Cantata.

Grupo Quilapayún no ato de 21 de dezembro de 2007 Passeata relembrou o caminho dos trabalhadores até o
Foto: Camilo Carrasco porto
Foto: Camilo Carrasco

A paisagem bela e triste dos pampas chilenos: o vermelho do chão e azul do céu
Fotos: Camilo Carrasco

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O silêncio da indústria jornalística brasileira

Entre as modernas teorias do jornalismo está a do


Newsmaking, sistematizadas por pesquisadores
respeitados como Mauro Wolf, Nelson Traquina e Jorge
Pedro Sousa. Nos estudos do Newsmaking diz-se que a
indústria jornalística segue os mesmos padrões de
qualquer outra indústria. O jornal (ou qualquer outro
veículo de comunicação) tem um horário para ficar pronto,
qualquer atraso implica em diminuição da audiência e
A Fórum 57, dezembro de 2007: apenas a
imprensa alternativa lembrou o episódio

conseqüente diminuição das verbas publicitárias e do


lucro. Por isso, para que não haja atrasos é preciso dar aos veículos de
comunicação um ritmo industrial que implica não sõ em divisão de tarefas mas,
principalmente, critérios objetivos para selecionar o que será notícia.

Em qualquer veículo, em todas as editorias, há uma enorme quantidade de


assuntos que podem ser noticiados. O jornalista adota critérios que são
chamados de valores-notícia. Quanto mais valores-notícia há no fato, maior a
chance dele ganhar as manchetes da imprensa. Os pesquisadores Galtung e
Ruge qualificaram alguns valores-notícia: freqüência, amplitude do evento,
clareza, significância, consonância – facilidade para inserir o novo
acontecimento numa idéia velha, inesperado, continuidade, composição –
equilíbrio entre as editorias e assuntos, referência a nações de elite,
personalização e negatividade.
Leia também: análise da cobertura da Veja pela Teoria do Jornalismo.

Nelson Traquina adiciona a esses, outros valores-notícia como o tempo:


atualidade – uso de ganchos para falar sobre determinado acontecimento e
efeméride – aniversários, datas comemorativas como o os cem anos do 14 Bis,
os 5 anos do 11 de setembro, dia da criança, etc. Traquina também diz que em
datas próximas a feriados, a escassez de notícias e a necessidade de equilíbrio
entre as editorias permitem a publicação de pautas que, normalmente, não
teriam espaço.

No caso da comemoração do massacre de Iquique, pela teoria do Newsmaking


ele teria, numa primeira análise os seguintes valores-notícia:
- efeméride: no dia 21 de dezembro completam 100 anos do fato. É uma data
redonda, que a imprensa adora.
- equilíbrio: na semana do Natal, as notícias ficam mais raras. Há férias no
futebol, na política. Aumentam as chances das notícias que, normalmente, não
seriam publicadas.

É possível dizer, dependendo do pesquisador, que há significância (pelo número


de mortos), proximidade (o Chile é vizinho do Brasil e o presidente Lula esteve
no dia 17 de dezembro na região e os atos começaram no dia 15). No entanto,
nada foi publicado pela grande imprensa

No dia 17, boa parte das notícias foram relacionadas ao acordo assinado em La
Paz entre Lula, Michele Bachelet e Evo Morales para a criação do corredor
interoceânico. A reportagem ganhou destaque pois houve cobertura da BBC. De
20 a 22 de dezembro, as notícias internacionais se concentraram no julgamento
de Fujimori e as negociações entre as FARC e Hugo Chávez para a libertação de
reféns colombianos.

Essa análise levou em consideração, principalmente, as agências internacionais


de notícias, principais fornecedores de material para indústria jornalística
brasileira. A ausência de correspondentes no Chile já explica, em parte, o
silêncio sobre o tema de Iquique. Evidente que as outras notícias sobre a
América Latina têm valores-notícia fortes. Porém, o silêncio da grande imprensa
guarda uma relação maior com outros fatores, como o histórico processo das
elites latino-americanas de jogarem ao esquecimento os acontecimentos
relacionados às lutas populares. Este raciocínio levou à pesquisa que resultou
dissertação de mestrado "A Solidão da América Latina na Grande Imprensa
Brasileira".

No percurso acadêmico que levou à redação da dissertação de mestrado


defendida na Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo no
programa de Ciências da Comunicação, o ponto que mais provocou reflexão e
debate foi a descoberta de que há dois tipos de construções históricas.
Vencedores e vencidos, classes dominantes e subalternas constroem duas
histórias. O massacre de Iquique - entre outros - é lembrado como um fato
importante pelos movimentos sociais latino-americanos, enquanto que os livros
da historiografia oficial preferem dar destaques aos ambientes palacianos, aos
pactos de elite que dominaram a história do continente por mais de 500 anos.

Se a história opera duas construções diferentes, de acordo com os interesses


das classes envolvidas, o jornalismo é o meio em que esta prática é ainda
maior. A imprensa, por excelência, seleciona e exclui fatos no processo de
transformação de acontecimentos em notícia. E este processo exclui a América
Latina Popular. (NAZARETH, 1995).

A dissertação de mestrado pretendeu investigar quais fatores contribuem para


formar o quadro de solidão da América Latina no jornalismo brasileiro. A
hipótese levantada é que não se pode procurar a resposta em apenas um
campo exclusivo de ação: a solidão da América Latina na mídia não é resultado
apenas da lógica do Jornalismo. Para entender os fatores que levam uma
região do globo – com toda sua história, sua cultura e toda a sorte de
acontecimentos (como o massacre de Iquique) – desaparecerem de jornais,
rádio, TVs e sites é preciso desvendar um cenário baseado em dois eixos de
análise

No Eixo 1, batizado de ambiente sócio-histórico, estão os fatores ligados à


História, à americanização, ao preconceito, à influência da ideologia capitalista
e à cisão do continente em duas Américas Latinas excludentes: a América
Latina popular e a América Latina oficial. No Eixo 2, dedicado ao jornalismo,
estão os fatores que explicam o modo de produção jornalístico: a pauta
consensual que faz circular as notícias dentro de um círculo restrito do que
deve ser noticiado, as relações de trabalho nas redações, a formação intelectual
dos jornalistas e o caráter capitalista da mídia que é um aparelho ideológico da
América Latina oficial.

A leitura da dissertação (clique aqui para ver a versão em PDF, publicada na


Biblioteca de Teses da USP) permite esclarecer melhor porque só a imprensa
alternativa deu voz ao centenário do massacre de Iquique.
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Conheça a Cantata Santa Maria de Iquique, por Luis Advis

Pregon Relato I Canción I Relato II Canción II Relato III Interludio

Relato IV Canción III Relato V Canción letanía Canción IV Canción pregón Canción final

Pregón Relato I Canción I


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Señoras y Señores
venimos a contar Si contemplan la pampa y sus rincones El sol en desierto grande
aquello que la historia verán las sequedades del silencio, y la sal que nos quemaba.
no quiere recordar. el suelo sin milagro y Oficinas vacías, El frío en las soledades,
Pasó en el Norte Grande, como el último desierto. camanchaca y noche larga.
fue Iquique la ciudad. El hambre de piedra seca
Mil novecientos siete y quejidos que escuchaba.
marcó fatalidad. Y si observan la pampa y la imaginan La vida de muerte lenta
Allí al pampino pobre en tiempos de la Industria del Salitre y la lágrima soltada.
mataron por matar. verán a la mujer y al fogón mustio,
Seremos los hablantes al obrero sin cara, al niño triste.
diremos la verdad. Las casas desposeídas
Verdad que es muerte amarga y el obrero que esperaba
de obreros del Salar. También verán la choza mortecina, al sueño que era el olvido
Recuerden nuestra historia la vela que alumbraba su carencia, sólo espina postergada.
de duelo sin perdón. algunas calaminas por paredes El viento en la pampa inmensa
Por más que el tiempo pase y por lecho, los sacos y la tierra. nunca más se terminara.
no hay nunca que olvidar. Dureza de sequedades
Ahora les pedimos para siempre se quedara.
que pongan atención. También verán castigos humillantes,
un cepo en que fijaban al obrero
Ir para a Cantata completa por días y por días contra el sol; Salitre, lluvia bendita,
no importa si al final se iba muriendo. se volvía la malvada.
La pampa, pan de los días,
cementerio y tierra amarga.
La culpa del obrero, muchas veces, Seguía pasando el tiempo
era el dolor altivo que mostraba. y seguía historia mala,
Rebelión impotente, ¡una insolencia! dureza de sequedades
La ley del patrón rico es ley sagrada. para siempre se quedara.
Ir para a Cantata completa

También verán el pago que les daban.


Dinero no veían, sólo fichas;
una por cada día trabajado,
y aquélla era cambiada por comida.

¡Cuidado con comprar en otras partes!


De ninguna manera se podía
aunque las cosas fuesen más baratas.
Lo había prohibido la Oficina.

El poder comprador de aquella ficha


había ido bajando con el tiempo
pero el mismo jornal seguían pagando.
Ni por nada del mundo un aumento.

Si contemplan la pampa y sus rincones


verán las sequedades del silencio.
Y si observan la pampa cómo fuera
sentirán, destrozados, los lamentos.

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Relato II Canción II Relato III


clique aqui para ouvir (o Vamos mujer)
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Del quince al veintiuno,
Se había acumulado mucho daño, mes de diciembre,
mucha pobreza, muchas injusticias; Vamos mujer, se hizo el largo viaje
ya no podían más y las palabras partamos a la ciudad. por las pendientes.
tuvieron que pedir lo que debían. Todo será distinto, Veintiséis mil bajaron
no hay que dudar. o tal vez más
No hay que dudar, con silencios gastados
A fines de mil novecientos siete confía, ya vas a ver, en el Salar.
se gestaba la huelga en San Lorenzo porque en Iquique Iban bajando ansiosos,
y al mismo tiempo todos escuchaban todos van a entender. iban llegando
un grito que volaba en el desierto. los miles de la pampa,
los postergados.
Toma mujer mi manta, No mendigaban nada,
De una a otra Oficina, como ráfagas, te abrigará. sólo querían
se oían las protestas del obrero. Ponte al niñito en brazos, respuesta a lo pedido,
De una a otra Oficina, los Señores, no llorará. respuesta limpia.
el rostro indiferente o el desprecio. No llorará, confía,
va a sonreír.
Le cantarás un canto, Algunos en Iquique
Qué les puede importar la rebeldía se va a dormir. los comprendieron
de los desposeídos, de los parias. y se unieron a ellos,
Ya pronto volverán arrepentidos, eran los Gremios.
el hambre los traerá, cabeza gacha. ¿Qué es lo que pasa?, Y solidarizaron
dime, no calles más. los carpinteros,
los de la Maestranza,
¿Qué hacer entonces, qué, si nadie escucha? los carreteros,
Hermano con hermano preguntaban. Largo camino tienes los pintores y sastres,
Es justo lo pedido y es tan poco que recorrer los jornaleros,
¿tendremos que perder las esperanzas? atravesando cerros, lancheros y albañiles,
vamos mujer. los panaderos,
Vamos mujer, confía, gasfiteres y abastos,
Así, con el amor y el sufrimiento que hay que llegar los cargadores.
se fueron aunando voluntades, en la ciudad Gremios de apoyo justo,
en un solo lugar comprenderían, podremos ver todo el mar. de gente pobre.
había que bajar al puerto grande.

Dicen que Iquique es grande Los Señores de Iquique


como un Salar, tenían miedo;
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que hay muchas casas lindas, era mucho pedir
te gustarán. ver tanto obrero.
Te gustarán, confía, El pampino no era
como que hay Dios, hombre cabal,
allá en el puerto todo podía ser ladrón
va a ser mejor. o asesinar.
Mientras tanto las casas
eran cerradas,
¿Qué es lo que pasa?, miraban solamente
dime, no calles más. tras las ventanas.
El Comercio cerró
también sus puertas,
Vamos mujer, había que cuidarse
partamos a la ciudad. de tanta bestia.
Todo será distinto, Mejor que los juntaran
no hay que dudar. en algún sitio,
No hay que dudar, confía, si andaban por las calles
ya, vas a ver, era un peligro.
porque en Iquique
todos van a entender. Ir para a Cantata completa

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Interludio cantado Relato IV Canción III

Se han unido con nosotros El sitio al que los llevaban Soy obrero pampino y soy
compañeros de esperanza era una escuela vacía tan reviejo como el que más
y los otros, los más ricos, y la escuela se llamaba y comienza a cantar mi voz
no nos quieren dar la cara. Santa María. con temores de algo fatal.

Hasta Iquique nos hemos venido Dejaron a los obreros, Lo que siento en esta ocasión,
pero Iquique nos ve como extraños. los dejaron con sonrisas. lo tendré que comunicar,
Nos comprenden algunos amigos Que esperaran les dijeron algo triste va a suceder,
y los otros nos quitan la mano. sólo unos días. algo horrible nos pasará.

Ir para a Cantata completa Los hombres se confiaron, El desierto me ha sido infiel,


no les faltaba paciencia sólo tierra cascada y sal,
ya que habían esperado piedra amarga de mi dolor,
la vida entera. roca triste de sequedad.

Siete días esperaron, Ya no siento más que mudez


pero qué infierno se vuelven y agonías de soledad
cuando el pan se está jugando sólo ruinas de ingratitud
con la muerte. y recuerdos que hacen llorar.

Obrero siempre es peligro. Que en la vida no hay que temer


Precaverse es necesario. lo he aprendido ya con la edad,
Así el Estado de Sitio pero adentro siento un clamor
fue declarado. y que ahora me hace temblar.

El aire trajo un anuncio, Es la muerte que surgirá


se oía tambor ausente. galopando en la oscuridad.
Era el día veintiuno Por el mar aparecerá,
de diciembre. ya soy viejo y sé que vendrá.

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Relato V Canción letanía Canción IV


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Murieron tres mil seiscientos
Nadie diga palabra uno tras otro.
que llegará Tres mil seiscientos A los hombres de la pampa
un noble militar, mataron uno tras otro. que quisieron protestar
un General. los mataron como perros
Él sabrá cómo hablarles, porque había que matar.
con el cuidado La escuela Santa María
que trata el caballero vio sangre obrera.
a sus lacayos. La sangre que conocía No hay que ser pobre, amigo,
El General ya llega sólo miseria. es peligroso.
con mucho boato No hay ni que hablar, amigo,
y muy bien precavido es peligroso.
con sus soldados. Serían tres mil seiscientos
Las ametralladoras ensordecidos.
están dispuestas Y fueron tres mil seiscientos Las mujeres de la Pampa
y estratégicamente enmudecidos. se pusieron a llorar
rodean la escuela. y también las matarían
porque había que matar.
La escuela Santa María
Desde un balcón les habla fue el exterminio
con dignidad. de vida que se moría, No hay que ser pobre, amiga,
Esto es lo que les dice sólo alarido. es peligroso.
el General No hay que llorar, amiga,
«Que no sirve de nada es peligroso.
tanta comedia. Tres mil seiscientas miradas
Que dejen de inventar que se apagaron.
tanta miseria. Tres mil seiscientos obreros Y a los niños de la Pampa
Que no entienden deberes asesinados. que miraban, nada más,
son ignorantes. también a ellos los mataron
Que perturban el orden, porque había que matar.
que son maleantes. Un niño juega en la escuela
Que están contra el país, Santa María.
que son traidores. Si juega a buscar tesoros No hay que ser pobre, hijito,
Que roban a la patria, ¿qué encontraría? es peligroso.
que son ladrones. No hay que nacer, hijito,
Que han violado a mujeres, es peligroso.
Ir para a Cantata completa
que son indignos.
Que han matado a soldados,
son asesinos. ¿Dónde están los asesinos
Que es mejor que se vayan que mataron por matar?
sin protestar Lo juramos por la tierra,
Que aunque pidan y pidan los tendremos que encontrar.
nada obtendrán. Lo juramos por la vida,
Vayan saliendo entonces lo tendremos que encontrar.
de ese lugar, Lo juramos por la muerte,
que si no acatan órdenes los tendremos que encontrar.
lo sentirán».
Lo juramos compañeros,
Desde la escuela, «El Rucio», ese día llegará.
obrero ardiente,
Ir para a Cantata completa
responde sin vacilar
con voz valiente,
«Usted, señor General
no nos entiende.
Seguiremos esperando,
así nos cueste.
Ya no somos animales,
ya no rebaños,
levantaremos la mano,
el puño en alto.
Vamos a dar nuevas fuerzas
con nuestro ejemplo
Y el futuro lo sabrá,
se lo prometo.
Y si quiere amenazar
aquí estoy yo.
Dispárele a este obrero
al corazón».
El General que lo escucha
no ha vacilado,
con rabia y gesto altanero
le ha disparado,
y el primer disparo es orden
para matanza
y así comienza el infierno
con las descargas.

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Canción pregón Canción final


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Señoras y señores, Ustedes que ya escucharon


aquí termina la historia que se contó
las historia de la escuela no sigan allí sentados
Santa María. pensando que ya pasó.
Y ahora con respeto No basta sólo el recuerdo,
les pediría el canto no bastará.
que escuchen la canción No basta sólo el lamento,
de despedida. miremos la realidad.

Ir para a Cantata completa Quizás mañana o pasado


o bien, en un tiempo más,
la historia que han escuchado
de nuevo sucederá.
Es Chile un país tan largo,
mil cosas pueden pasar
si es que no nos preparamos
resueltos para luchar.
Tenemos razones puras,
tenemos por qué pelear.
Tenemos las manos duras,
tenemos con qué ganar.

Unámonos como hermanos


que nadie nos vencerá.
Si quieren esclavizarnos,
jamás lo podrán lograr.
La tierra será de todos
también será nuestro el mar.
Justicia habrá para todos
y habrá también libertad.
Luchemos por los derechos
que todos deben tener.
Luchemos por lo que es nuestro,
de nadie más ha de ser.

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INTRODUÇÃO

“Cem Anos de Solidão” é a obra mais famosa do colombiano Gabriel García


Márquez ganhador, em 1982, do Prêmio Nobel de Literatura. Escrita na década
de 1960 e publicada em 1967, esta narrativa do gênero Realismo Fantástico
conta a história dos Buendía, fundadores da mítica cidade de Macondo,
condenados a “cem anos de solidão”.

Além da obra ser uma metáfora do isolamento e da esperança da América


Latina, traduz-se ao longo da narrativa e, mais especificamente, na passagem “o
coronel Aureliano Buendía promoveu 32 revoluções armadas e perdeu todas”,
uma referência à impotência dos Homens.

A narrativa em questão desse genial autor mescla revoluções, fantasmas,


incesto, corrupção, loucura e inúmeros elementos maravilhosos (como a
personagem Remédios, a Bela, que viveu uma experiência transcendental da
qual nunca mais voltou) com uma naturalidade que a torna quase verossímel.
Tamanha é a quantidade de ramificações que dão força à sensação de repetição
e de catástrofe com que a narrativa está comprometida e que fluem a partir da
história central que são encontradas árvores genealógicas dos Buendía para que
os leitores não se percam nessa fantástica saga.

Dentre os inúmeros elementos fantásticos contidos na obra em questão, a


análise a seguir enfatiza o aspecto temporal da narrativa.

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SOBRE CEM ANOS DE SOLIDÃO


A obra “Cem Anos de Solidão” conta a saga da família
Buendía, desde a fundação da cidade de Macondo até a
sexta geração, quando a linhagem é encerrada. Essa
narrativa é do gênero Realismo Fantástico e trabalha com
elementos simbólicos, elementos estruturais do pensamento
de uma sociedade arcaica, como o conformismo e
imobilismo social e o modo de percepção do tempo. O
tempo é mítico, ou seja, fora do tempo e do espaço dos
homens, e entre outros fatores conta com elementos
arquetípicos e alegóricos.
José Arcádio Buendía e sua esposa Úrsula Iguarán são os fundadores da cidade
de Macondo. Em razão disso, eles tomam sentido arquetípico, pois a partir daí
eles se tornam referências tanto para as famílias que os acompanharam ao local
onde foi fundada a cidade, quanto para sua própria família. São eles os
geradores do primeiro ser humano a nascer na cidade de Macondo e é a partir
deles que tudo começa.

A cidade de Macondo é constituída por uma civilização arcaica, primitiva, pois os


homens se defendem da História, dos acontecimentos passados, abolindo-os
através da regeneração periódica do tempo. Um exemplo disso é a reação das
pessoas com os fatos corridos. A própria personagem Úrsula, apesar da intensa
seqüência de tragédias e fatos fantásticos que ocorriam em clã, permanecia
plácida e passiva, apenas repetindo que “o mundo dá voltas”.

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MITO DO ETERNO RETORNO


A expressão “o mundo dá voltas” alude ao tempo em que se passa a
narrativa, que é o tempo mítico, o qual Mircea Eliade [O MITO DO
ETERNO RETORNO] define como tempo que “transcende o tempo
concreto”, ou seja, tudo ocorre ciclicamente e a trama é toda na base
de acontecimentos fantásticos. É o lllud Temporis, o tempo imemorial
das origens.

Todas as gerações da família Buendía foram acompanhadas pela personagem


Úrsula, que viveu em torno de cento e cinqüenta anos. Essa centenária
personagem elucida que as características físicas e psicológicas de sua família
estavam associadas aos nomes repetidos: todos os Josés Arcádios eram
impulsivos, extrovertidos e trabalhadores, enquanto que os Aurelianos eram
pacatos, estudiosos e fechados em seu mundo interior. As sucessivas gerações
de homens e mulheres batizadas homonimamente reforçam a sensação de
repetição característica do tempo cíclico.

Eliade nos diz que as civilizações arcaicas percebem o tempo como heterogêneo,
dividindo-o em linear (profano) e cíclico (sagrado). Há duas concepções para
tempo cíclico: o infinito e o limitado. Os pergaminhos de Melquíades (cigano de
imensa sabedoria e muito próximo de José Arcádio Buendía) contendo a saga da
família Buendía estão escritos em tempo linear, com passado-presente-futuro.
Porém a narração, a trama dos fatos, ocorre em tempo cíclico limitado, com as
sucessivas repetições dos destinos das seis gerações e a extinção da estirpe ao
final do ciclo de cem anos de solidão aos quais foram condenados.

Os pergaminhos foram escritos em tempo linear para fazer entender a passagem


do tempo (ou seja, que inevitavelmente está sempre em curso). Esse artifício faz
o tempo “correr” durante um determinado período (um ano, por exemplo), mas
fantasticamente acaba retornando sempre.

Os manuscritos de Melquíades encontram-se grafados em sânscrito, antiga


língua da família indo-européia, clássica da Índia e do Hinduísmo, citada como
língua materna do cigano, declarando sua origem indiana. O fato de estar escrito
em tal língua é usado na narrativa para ressaltar seu ritmo religioso, sagrado,
sublinhando a concepção unidimensional do tempo para a humanidade primitiva,
que se protege contra o terror da História, tendo uma condição de impotência
diante de dados históricos, uma forma de existência aflitiva.
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MITO COSMOGÔNICO
Esses pergaminhos também simbolizam o que Mircea Eliade
define como mito cosmogônico (representação da Criação), pois
neles está contida a criação da família, a origem de tudo. Os
mitos cosmogônicos concentram-se nos textos literários
alcançando a ordem do sagrado.

Dentro desse conceito podemos citar as chuvas que perduram


por mais de quatro anos (cosmogonia aquática, como o dilúvio
bíblico), simbolizando a “purificação” após o caos, o início de um
novo ciclo, uma regeneração após o massacre de mais de três mil pessoas na
estação ferroviária, massacre esse que simbolizou o caos. Encontramos outros
exemplos de caos na narrativa, como as ações corrosivas de insetos, aparições
de almas, orgias sexuais e etc.

Ao passo que o mito cosmogônico simboliza o início de um novo ciclo, esse tem
seu fim marcado pelo caos, constituindo assim uma rotação cíclica dos estágios
do tempo, ficando estabelecida a relação COSMOS x CAOS.

O tempo mítico da narrativa “Cem Anos de Solidão” tem uma característica


peculiar quanto à velocidade. A velocidade da narrativa, como afirma Genette
[FIGURES III], decorre da interação de fatores de natureza diversa: o tempo da
história e a componente discursiva que a modeliza numa sintagmática narrativa.

A peculiaridade da obra em questão deve-se ao caráter pluridimensional do


tempo: se passa em três velocidades diferentes. O que demorou cem anos
(transcendentes ao tempo concreto) para acontecer na cidade de Macondo, na
casa dos Buendía foi concentrado numa surreal coexistência de episódios num
mesmo instante, como o narrador elucida quando Aureliano Babilônia, o último
vivo da estirpe, decifra os pergaminhos escritos pelo cigano Melquíades. Não é a
toa que o segundo nome do último Aureliano é Babilônia: vem do grego Babel e
significa “confusão de línguas”, tendo sido ele o único a conseguir decifrar os
pergaminhos grafados em sânscrito.

Na cidade o tempo, mesmo sendo mítico, se passa mais próximo ao real por ser
uma simples alegoria da América Latina, ocorrendo na amplitude do mundo,
longe do centro.

Já na casa dos Buendía os episódios coexistem, como está explícito na epígrafe:


“o primeiro da estirpe está amarrado à uma árvore e o último está sendo comido
pelas formigas”, tudo escrito em “tempo presente”. Essa coexistência é
encontrada na casa, no centro, por dali se originar o clã dos Buendía, o objeto da
trama. O tempo mágico se apresenta nessas ações que o homem considera
como mais importantes, únicas e sagradas, o que poderíamos chamar de rituais.

Há ainda o quarto de Melquíades na casa dos Buendía, que apresenta uma


terceira característica temporal: nele o tempo é suspenso, simplesmente
atemporal. Isso ocorre porque sua figura é altamente mítica, e decisiva na
narrativa. É segundo suas previsões que tudo ocorre, nos seus pergaminhos é
que está a totalidade do fenômeno COSMOS x CAOS.

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CONCLUSÃO
Macondo é uma alegoria da América Latina, tanto no que se
refere ao aspecto do conformismo e imobilismo social, visto
que o homem aceita passiva e alienadamente os fatos
ocorridos, como quando a cidade é invadida e devastada
pelos americanos mas o povo, apesar de incomodado,
mantêm-se inerte aos fatos, quanto à característica de
sociedade patriarcal, pois confere a José Arcádio Buendía a
idealização e fundação da cidade, além de ter em sua figura
admiração e respeito de todos.

Até mesmo o nome “José” é uma referência ao patriarcado,


considerando que José é, na narrativa Bíblica, o marido de
Maria e pai de criação de Jesus Cristo. Além disso, é a figura masculina que
ilustra o início e o fim da linhagem, quando Aureliano Babilônia encontra na
epígrafe, já citada nessa análise, que “o primeiro da estirpe está amarrado a uma
árvore (José Arcádio Buendía) e o último está sendo comido pelas formigas (filho
de Aureliano Babilônia)”.

Cem Anos de Solidão nos remete ao labirinto do Minotauro (onde nasceu o MITO
DO ETERNO RETORNO). É como se a família Buendía estivesse presa numa
fortaleza, arquitetada por Melquíades, num labirinto de espelhos impossível de
escapar, onde todos os caminhos levam ao centro. Cada membro da família tem
traçado seu destino por um caminho, saindo de um mesmo princípio e chegando
a um mesmo fim, que é o quarto de Melquíades (o centro ), onde se encontram
os pergaminhos que contém encerrados em si o início e o fim de tudo.

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BIBLIOGRAFIA
ELIADE, Mircea. O Mito do Eterno Retorno. Lisboa: Edições 70,1985.

ELIADE, Mircea. Debates: Mito e Realidade. São Paulo: Perspectiva,1972.

SOUSA, Eudoro de. História e Mito. Brasília: Editora Universidade de Brasília,


1981.

TODOROV, Tzvetan. Introdução à Literatura Fantástica. São Paulo: Editora


Perspectiva,1975.

Significados de Alegoria :

É uma representação figurativa que transmite um significado outro que o


da simples adição ao literal. É geralmente tratada como uma figura da
retórica. Uma alegoria não precisa ser expressa na linguagem: pode
dirigir-se aos olhos e, com frequência, encontra-se na pintura, escultura
ou noutra forma de arte mimética. O significado etimológico da palavra é
mais amplo do que o que ela carrega no uso comum. Embora semelhante
a outras comparações retóricas, uma alegoria sustenta-se por mais tempo
e de maneira mais completa sobre seus detalhes do que uma metáfora, e
apela a imaginação da mesma forma que uma analogia apela à razão. A
fábula ou parábola é uma alegoria curta com uma moral definida.

Vamos ao carnaval com lindas alegorias.

Significado de Arquétipo
s.m. Modelo pelo qual se faz uma obra material ou intelectual.
Filosofia. Modelo ideal, inteligível, do qual se copiou toda coisa sensível: para
Platão, a idéia do Bem é o arquétipo de todas as coisas boas da natureza.

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