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EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 1º VARA DE

FAMILIA, SUCESSOES, ORFAOES, INTERDITOS E AUSENTES DA


COMARCA DE VITORIA DA CONQUISTA. BA

Processo nº 234567.78.2018

Fatima Nunes Meira, brasileira, e já devidamente qualificado nos autos da ação


de alimentos, que é promovida contra este, vem perante Vossa Excelência, por
meio de seu advogado, com procuração em anexo, oferecer:

CONTESTAÇAO DIVORCIO LITIGIOSO C/C AÇAO DE


RECONHECIMENTO DE PATERNIDADE SOCIOAFETIVA E
REGULAMENTAÇAO DA GUARDA COMPARTILHADA E
CONVIVENCIA.

A AÇAO DE DIVÓRCIO, que lhe é movida por William Gomes Meira, já


qualificados nos autos, o que faz por esse e na melhor forma, das razoes de fato
e de direito, que passara expor ao final.

DA JUSTICA GRATUITA

Inicialmente afirma a Requerente, sob penas da Lei e nos exatos termos do


dispositivo no artigo 4º e seu paragrafo 1º da Lei 1.060/50 que não possui
condições financeiras de arcar com o pagamento das custas processuais e
honorários advocatícios, sem prejuízo do seu próprio sustento e de sua família,
perfazendo jus Á JUSTIÇA GRATUITA.

DOS FATOS

Procede aos fatos alegados na exordial de que o Requerido e a Requerente, são


casados sob o regime de separação total de bens, desde o ano de 1999 neste
Município. Desta união adveio o filho Joaozinho Nunes Meira, menor nascido
em 05/06/2005.

Ocorre, Excelência que o Requerido deixou o lar em 14/06/2018, mudando-se


temporariamente para a casa dos seus pais, os seus genitores, estando, portanto
separados de fato então.

DA TEMPESTIVIDADE

Conforme o Art. 335, I do NCPC que a contestação devera ser oferecida no


prazo de 15 dias, cujo termo inicial será a data da audiência de conciliação ou
de mediação quando qualquer parte não comparecer ou comparecendo não
houver autocomposiçao, portanto considerado a aplicação dos Arts. 219 e 224
do NCPC a contestação apresentada nesta dará é TEMPESTIVA.

DA GUARDA E REGULAMENTAÇAO DE VISITAS

A guarda compartilhada é o ideal a ser buscado no exercício do Poder Família


entre pais separados, mesmo que demandem deles reestruturações concessões e
adequações diversas para que seus filhos possam usufrui durante a formação
do ideal psicológico de duplo referencial. Ainda a custodia física conjunta é o
ideal a ser buscado na fixação da guarda compartilhada porque a sua
implementação quebra a monoparentalidade na criação dos filhos fato
corriqueiro na guarda unilateral que é substituída pelas condições da existência
de fontes do exercício do Poder de família.

A guarda compartilhada deve ser tida como regra, e a custódia física


conjunta, sempre que possível, como sua efetiva expressão.

Assim, a guarda compartilhada deve ser incentivada pelos operadores de


direito, para alcançar o ideal da plena proteção dos direitos fundamentais da
criança e do adolescente, o de conviver em família e ser criado por seus pais.

No Código Civil:

Art. 1.583. A guarda será unilateral ou compartilhada.


§ 2. Na guarda compartilhada, o tempo de convívio com os
filhos deve ser dividido de forma equilibrada com a mãe e
com o pai, sempre tendo em vista as condições fáticas e os
interesses dos filhos.
§ 3º Na guarda compartilhada, a cidade considerada base
de moradia dos filhos será aquela que melhor atender aos
interesses dos filhos.

Fica acordado diante dos fatos citados, entre um acordo que seja realizados as
visitas semanalmente.

DOS ALIMENTOS

Segundo o ordenamento jurídico brasileiro no que tange aos alimentos é


imperioso salientar os diplomas 1.694 a 1.696 do CC/02, estes tratam da
maneira pela qual é prestada à concessão de alimentos, as condições para tal
prestação e para quem pode ser pleiteada a concessão de alimentos e ainda a
obrigação recíproca entre os pais e filhos no que toca a prestação de alimentos.

Neste sentido o artigo 1.694 do CC/02, in verbis:

Podem os parentes, os cônjuges ou companheiros


pedir uns aos outros alimentos de que necessitem
para viver de modo compatível com a sua condição
social, inclusive para atender às necessidades de sua
educação”

§ 1º Os alimentos devem ser fixados na proporção


das necessidades do reclamante e dos recursos da
pessoa obrigada.

§ 2º os alimentos serão apenas os indispensáveis à


subsistência, quando a situação de necessidade
resultar de culpa de quem os pleiteia.

O que foi acima denotado pelo diploma, se aplica de pronto ao caso em tela,
visto que os alimentos, a pensão alimentícia deve ser mensurada pelo juízo a
partir do critério ou do princípio da proporcionalidade, ou seja, analisando as
reais necessidades do reclamante e visualizando os recursos da pessoa
obrigada.
Alega-se que a Requerida possui uma alta renda, fato que se trata de uma
inverdade, é sabido por todos que professores não ganham salários dessa
magnitude, cabendo então, pensão alimentícia mútua desde que seja
proporcional ao que ela realmente ganha, valor 3.325,00 R$.

DA PATERNIDADE SOCIOAFETIVA

Uma vez apresentadas as primeiras vertentes da filiação, as quais não mais se


sobrepõem sobre o novo paradigma, constituído pela sociedade
contemporânea, imperioso faz-se discorrer sobre a tendência preponderante no
ramo do Direito de Família, da socioafetividade.

De acordo com Maria Berenice Dias:

“A filiação socioafetiva corresponde à verdade


aparente e decorre do direito à filiação. O filho é
titular do estado de filiação, que se consolida na
afetividade. Não obstante, o art. 1.593 evidencia a
possibilidade de diversos tipos de filiação, quando
menciona que o parentesco pode derivar do laço de
sangue, da adoção ou de outra origem, cabendo
assim à hermenêutica a interpretação da amplitude
normativa previsto pelo CC de 2002.”

A paternidade socioafetiva funda-se no Princípio da Proteção Integral da


Criança e do Adolescente, previsto pela CF de 1988. Sendo assim aceita pela
Requerente o reconhecimento do Requerido o reconhecimento da paternidade.

DA AÇÃO PROPOSTA
Segundo a parte autora ele foi casado com a Ré, e na constância do casamento,
gerou-se um filho que não é seu, que atualmente possui 13 anos.

A guarda da menor encontra-se com a Ré desde da separação. Salienta-se que a


criança ainda não recebe pensão.
Alega a parte autora que a Ré o afastou da convivência com o filho e está
dificultando a consumação do divórcio.

O autor requer, ainda, que a guarda seja compartilhada.

Cabe salientar que a parte autora alega que a Requerida afastou o filho da sua
convivência, sem qualquer motivo.

Alega que o divórcio se tornou litigioso por desacordo da Requerida.

DA DEFESA DO MÉRITO

A pretensão do autor é de obter a guarda compartilhada e resolver o litigio do


divórcio.

Inicialmente, cumpre destacar que não se confunde o direito de guarda


compartilhada com o direito de guarda alternada. Naquela compartilham-se as
responsabilidades, mesmo que o menor venha a dormir apenas na casa do pai,
ou apenas na casa da mãe. Já nesta alternam-se os dias que a criança ficará sob a
guarda do pai e sob a guarda da mãe (sendo, por exemplo, 15 dias com um, 15
dias com outro).

Deve-se observar, ainda, que o interesse da criança é soberano e indisponível. É


de extrema lógica o filho que passe a semana com a mãe, visto que a mesma que
o leva para escola e ajuda com as atividades decorrentes dela, pois trabalha
como professora, fato que só tem a acrescentar no desenvolvimento saudável da
criança, inclusive é funcionária da Escola onde o filho estuda.

Ademais, deve-se ser feito estudo social através de equipe interdisciplinar


(assistente social, psicólogo dentre outros profissionais) com o fito de
demonstrar se o requerente teria condições para o exercício de possível guarda
da filha da requerida. Pois como dito anteriormente, o que está sendo analisado
é melhor interesse da criança. Retirá-la de um local onde está sendo dado todo
apoio, carinho e cuidados com sua saúde apenas para um local que receberá
tratamento diferente do esperado seria um disparate.

Conforme art. 1.584 § 3º do código civil brasileiro:


Art. 1584. (...)
§ 3º. Para estabelecer as atribuições do pai e da mãe e
os períodos de convivência sob guarda
compartilhada, o juiz, de ofício ou a requerimento do
Ministério Público, poderá basear-se em orientação
técnico profissional ou de equipe
interdisciplinar. Código Civil brasileiro. Artigo 1.584,
§ 3º

No tocante ao divórcio, este se tornou litigioso visto a irredutibilidade do


Requerente em negociar termos equilibrados e satisfatórios para ambas as
partes, o mesmo apresentou uma proposta excessivamente onerosa à
Requerida, exatamente como torna a fazer ajuizando essa ação com valores
injustificáveis.

Ademais declarações injustas foram apresentadas, onde foi informado que a


Requerida estaria impossibilitando que o pai tenha acesso à convivência com o
filho, fato que classificamos como uma inverdade, trata-se de uma situação
onde o Requerente quer fazer da Requerida uma inimiga que visa apenas
impedir o bom relacionamento com o seu filho, abalando a boa relação do
menor com a Requerida.

Buscando uma resolução sem maiores conflitos para que não cause desgastes na
relação do menor com as partes, aceitamos os termos oferecidos, exceto no
tocante ao pagamento do valor da causa e a condenação ao pagamento das
custas, despesas processuais e honorários, visto que a ação se tornou litigiosa
pelo fato do Requerente guardar rancor dos erros passados da Requerida e,
portanto, não aceitou a resolução amigável do conflito.
.

DOS PEDIDOS E REQUERIMENTOS

Por todo o exposto, requer a Vossa Excelência o seguinte:

1. O ônus para a parte autora provar o que foi alegado sobre a Requerida no
tocante às suas ações que teriam impossibilitado a convivência do
Requerente com o menor, sob pena de responder por litigância de má fé
cumulado com dano moral, pelo fato da acusação lhe ferir a honra de ser
uma pessoa justa.
2. O estudo social, visando demonstrar a capacidade de o Requerente
acolher o menor;
3. Audiência visando decidir questões sobre a guarda, no tocante a data e
horários;
4. Improcedência da condenação ao valor da causa, visto que o Requerente
que deu causa ao conflito;
5. Desobrigação da Requerida a arcar com despesas, custas processuais e
Honorários advocatícios;
6. A produção de todos os meios de provas admitidos no Direito, sendo
testemunhal devendo as mesmas serem intimadas, documental, pericial
(estudo social), depoimento pessoal e ulterior juntada de documentos;
7. Fixação da pensão oferecida e solicitada pelo requerente, com base no
salário real que a Requerida dispõe.

Nestes termos, pede e espera deferimento

Vitória da Conquista, 19 de outubro de 2018

Luan Fernando Moitinho Ribeiro


OAB – BA
53.651

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