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de consumo
Muito se fala sobre danos morais, mas a grande maioria das pessoas não
sabe, de fato, o que é o dano moral.
O dano moral é aquele que traz como conseqüência ofensa à honra, ao
afeto, à liberdade, à profissão, ao respeito, à psique, à saúde, ao nome, ao
crédito, ao bem estar e à vida, sem necessidade de ocorrência de prejuízo
econômico.
Sempre que uma pessoa for colocada em uma situação humilhante, vexatória
ou degradante, afrontando assim à sua moral, poderá exigir, na Justiça,
indenização pelos danos morais causados.
Algumas situações que podem ser consideradas dano moral nas relações
de consumo:
Mesmo que haja autorização do cliente, grande parte da justiça tem limitado os
descontos a 30% dos ganhos mensais líquidos do cliente.
Infelizmente esta é uma prática que tem se tornado muito comum nos últimos
anos. O consumidor não contrata mas começa a ser descontado por
determinado serviço, que pode ser desde uma assinatura de revista em seu
cartão de crédito até serviços que nunca contratou ou sabia que existiam em
suas contas telefônicas.
O que existe agora é uma nova dívida, com novas datas para pagamento e que
não poderá gerar qualquer restrição em SPC ou SERASA enquanto estiver
sendo paga corretamente.
O credor não pode obrigar o devedor a pagar todas as parcelas para ter seu
nome retirado dos cadastros do SPC e SERASA.
Se o nome do(s) outro(s) correntista(s) também for incluído nos cadastro, esta
inclusão é ilegal porque fere o Código de Defesa do Consumidor, pois, quando
alguém emite um cheque sem fundo, somente esta pessoa é devedora do
credor e não o co-titular.
Neste caso, cabe ação judicial para retirada imediata, assim como pedindo
indenização por danos morais pela inclusão indevida e abalo de crédito.
O credor tem todo o direito de cobrar a dívida. Todavia, este direito é limitado
por regras morais e pela lei.
A instituição financeira (banco, cartão, loja, etc) tem a obrigação de avisar por
escrito e com antecedência ao consumidor, que seu cartão ou cheque será
bloqueado.
Portanto, a empresa, lança um título sem que o consumidor saiba, pois não fez
a compra de um produto ou contratou um serviço (o que é considerado fraude),
apenas para negocia-lo (vende-lo com deságio) e este título, por não ser pago,
é levado a protesto.
Neste caso, o consumidor tem direito de entrar na justiça alegando a fraude por
protesto de título “frio” e pedindo indenização contra quem lançou o título e
contra quem lhe protestou.
A dica, então, para garantir os seus direitos, é sempre for utilizar de cheques
pós-datados, exija documentos (contrato, nota, etc) assinados pelo recebedor
informando as datas que serão depositados. (isto pode ser feito, inclusive, no
verso do cheque)
Muitos estados e cidades têm leis sobre o tempo de espera nas filas dos
bancos.
Neste caso, o consumidor que esperar além do tempo estipulado em lei, pode
procurar a justiça para pedir indenização por danos morais, porque ninguém
deve sofrer em esperar em pé por longo tempo para ser atendido, por única e
exclusiva culpa do banco, que para fins de “contenção de despesas” não tem
funcionários suficientes para atender seus clientes.
Fonte: SOSConsumidor