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Seitas e falsas doutrinas

Preparado por: Alan Cota – alancota@gmail.com


Seitas e doutrinas divergentes à Fé Católica

OBJETIVO DESTA APOSTILA:

Chamo-me Alan Cota e sou servo de Deus através do Grupo de Oração Novo Pentecostes da Igreja Católica, em
Vitória, ES. Montei esta apostila com informações levantadas por mim durante a preparação para uma pregação de
Senhorio de Jesus, na Experiência de Oração das paróquias Nossa Senhora das Graças (Jucutuquara) e São José
Operário (Maruipe), que aconteceu em 15 e 16 de Novembro de 2008. No final deste documento você encontrará
toda a bibliografia utilizada para levantar tais informações. O objetivo maior deste texto é alertá-lo sobre os enganos
cometidos pelos católicos e sobre as falsas doutrinas que têm bombardeado a Santa Igreja Católica, a única Igreja
fundada por Nosso Senhor Jesus Cristo.

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CONTROLE DO DOCUMENTO:

A tabela abaixo mostra todo o histórico de atualizações da apostila original, bem como seu responsável e motivo da
alteração. É importante ficar atento a versão que se encontra no rodapé da apostila, para que você tenha sempre a
versão mais atual deste documento.

Data Responsável Motivo Versão


12/11/2008 Alan Cota Primeiro release 1.0.0
14/11/2008 Alan Cota Primeira revisão 1.0.1
17/11/2008 Alan Cota Segunda revisão 1.0.2
18/11/2008 Alan Cota Liberada primeira versão final 1.0.3

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SUMÁRIO DESTE DOCUMENTO:

DEFINIÇÃO DE SEITA: ........................................................................................................................................................ 5

O ESPIRITISMO: ............................................................................................................................................................. 7

Divindade de Jesus ...................................................................................................................................................... 10

Redenção de Jesus ...................................................................................................................................................... 10

A Revelação ................................................................................................................................................................. 11

Outros assuntos e documentos sobre espiritismo ..................................................................................................... 11

O PROTESTANTISMO:...................................................................................................................................................... 13

Protestantismo tradicional ......................................................................................................................................... 13

Protestantismo moderno ............................................................................................................................................ 13

A UMBANDA.................................................................................................................................................................... 19

Umbanda, a “Quarta revelação” ............................................................................................................................. 19

A MAÇONARIA ................................................................................................................................................................ 25

A Igreja Católica e a Maçonaria .................................................................................................................................. 26

IRRECONCIABILIDADE ENTRE A FÉ CRISTÃ E A MAÇONARIA ...................................................................................... 29

Mais sobre a Maçonaria na internet:.......................................................................................................................... 33

A NOVA ERA .................................................................................................................................................................... 34

Mais sobre a Nova Era na internet: ............................................................................................................................ 42

O HORÓSCOPO:............................................................................................................................................................... 44

A SUPERSTIÇÃO ............................................................................................................................................................... 46

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DEFINIÇÃO DE SEITA:

Pude perceber que a definição de seita é bastante complexa, visto que existem três possíveis significados
para tal palavra, que são:
• Escola filosófica;
• Linha de conduta política, partido; e
• Princípios práticos, método, gênero de vida.

Analisando as definições expostas acima, percebe-se que se fará necessária um estudo um pouco mais
profundo para entendermos o real significado da palavra “seita”. Vamos analisar a palavra com sua raiz no
latim, que é uma língua bastante precisa. Para isso vamos analisar palavras em latim com o mesmo radical da
palavra “seita”, que é “sect”:

• Sect-arius: cortado, castrado.


• Sect-ator: 1. companheiro assíduo; 2. sectário, o que acompanha; 3. sectário, discípulo.
• Sect-ilis: o que é susceptível de ser cortado.
• Sect-io: 1. ação de dividir cortando, corte; 2. (jur.) venda em hasta pública de bens confiscados.
• Sect-or: 1. seguir habitualmente, acompanhar, ir atrás; 2. o que corta, cortador; 3. (jur.) comprador
de bens confiscados.
• Sect-ura: corte.

Podemos chegar à conclusão que o radical “sect” refere-se a idéias de corte e divisão, logo a palavra seita
(“sect-a”) pode ser definida como um grupo religioso que vive à margem (separado/dividido) da religião
original. São como ramos que “saem” de um tronco profundamente e solidamente enraizado na doutrina de
seu Fundador original.

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Historicamente é provado de diversas maneiras que somente a Igreja Católica existe desde os primórdios da
Era Cristã. Jesus fundou uma única Igreja, a quem chamou de "minha" (cf. Mt 16,18) e garantiu que ficaria
com ela até o fim dos tempos (cf. Mt 28,20), orou por sua unidade (cf. Jo 17,21) e exortou: "nenhum reino
pode sobreviver dividido" (Mt 12,25), pois é a unidade da Igreja o sinal da realidade de Cristo para o mundo
(cf. Jo 17,21).

Podemos notar que a Igreja Católica obedeceu à vontade de Jesus e permaneceu unida desde seu principio
até o presente momento em que vivemos. Também podemos notar que a Igreja Católica sempre tentou se
reaproximar de nossos irmãos separados, tentando manter o diálogo com aqueles que se separaram da
verdadeira doutrina de Cristo, criando tantas outras doutrinas falsas com suas várias denominações (seitas).

É pelo diálogo ecumênico que a Igreja Católica tem aproximado os filhos dispersos e colhido bons frutos
entre as igrejas orientais, luteranas, anglicanas, reformadas e metodistas, de diversas tradições; são irmãos
ainda separados, mas que se esforçam bastante para pôr fim às várias divergências de ordem teológica e
política, para atender ao desejo de Jesus: que todos sejam um! (cf. Jo 17,11).

Por outro lado, existem irmãos separados avessos ao diálogo fraternal e que preferem se dedicar a espalhar
o joio entre o trigo; assumem desavergonhadamente a sua divisão e encorajam a divisão, alimentando
controvérsias muitas vezes já superadas... não estão preocupados em querer ouvir, mas apenas em apontar
e propagar o que consideram "errado" na Igreja Católica; sacrificam a unidade da Igreja de Cristo pela
liberdade religiosa de credo, como se Cristo (ou o Espírito Santo) pudesse ensinar ou inspirar centenas de
doutrinas diferentes (e muitas vezes contraditórias) para um mesmo ponto doutrinário... na verdade,
interpretam a Bíblia de forma muito particular e fora de contexto, distorcendo seu sentido original, e, assim,
bebem para a própria perdição (cf. 2Pd 1,20; 3,16). São estas seitas perniciosas - que espalham o erro e
promovem o proselitismo - condenadas não apenas pela Igreja mas também por Cristo e seus Apóstolos,
como nos comprova a Bíblia em inúmeras passagens: Mt 7,15.21-23; 24,11-13.23-26; Mc 13,21-23; Rm
13,13; 16,17; 1Cor 1,10; 12,12-27; 2Cor 11,3-4.13-14; Gl 5,19-21; 2Pd 2,1-3.18-22; 1Jo 4,1; Jd 1,4.8.16.18-19;
etc. etc. etc.

As seitas cristãs, historicamente, são ramos que saíram diretamente do tronco da Igreja Católica ou, em
vários casos, são ramos de outros ramos, isto é, "novas" seitas que se separaram de seitas anteriores, como

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acontece, analogamente, com qualquer árvore. É sobre as seitas que o apóstolo João, com muita
propriedade, afirma:

"Saíram dentre nós, mas não eram dos nossos; porque, se fossem dos nossos, teriam permanecido conosco;
mas todos eles saíram para que se manifestasse que não são dos nossos" (1Jo 2,19).

Aqui o apóstolo nos ensina que o cristão está preocupado com a unidade da Igreja do Senhor: havendo
"erros" na Igreja, sejam eles quais forem, deverá o bom cristão "lutar" dentro da Igreja (como fez Paulo ao
chamar a atenção de Pedro na cidade de Antioquia, cf. Gl 2,11) e não simplesmente abandonar a Igreja e
fundar uma nova "denominação cristã" (=seita). Vemos que quem age assim não tem interesse de manter a
unidade da Igreja de Cristo - pois prefere a segmentação, a divisão - e, conseqüentemente, também não
pode pertencer a Cristo, por mais que se auto-denomine "cristão"... Logo, é preferível estar na barca simples
de Pedro, com a solidez doutrinária de seus 2000 anos, do que embarcar no Titanic das seitas, com suas
inovações e promessas que visam apenas satisfazer os anseios das mesquinhas e egoístas vontades
humanas... Devemos, porém, recordar que o Reino de Cristo não é deste mundo (cf. Jo 8,23), de modo que
devemos juntar os tesouros no céu e não aqui, onde a ferrugem e a traça os corrói (cf. Mt 6,19-20).

Devemos nos atentar sempre que o pai e inspirador máximo de qualquer divisão, é o Demônio, o grande
Enganador deste mundo e que tem conseguido enganar a tantos.

O ESPIRITISMO:

Vamos abordar algumas das doutrinas/seitas divergentes da Fé Católica e da doutrina instituída pelo próprio
Jesus Cristo. Começaremos pelo Espiritismo.

"É pelo sangue de Jesus Cristo que temos a Redenção, a remissão dos pecados, segundo a riqueza de Sua
graça que Ele derramou profusamente sobre nós", explica São Paulo aos Efésios (1,7). Nossa Redenção pela
Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus é outra verdade fundamental da Fé Cristã. Nisto consiste
propriamente a "boa nova" ou os "Santos Evangelhos". Mas nem esta verdade tão central entra no credo
espírita de Allan Kardec. Segundo ele, cada um deve ser seu próprio redentor através do sistema de
reencarnações.

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Jesus disse aos seus Apóstolos: "Aqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados" (Jo 20,23).
Mas os espíritas não procuram receber o perdão divino que lhes é generosamente oferecido. O espiritismo
nega a criação da alma humana, recusa a união substancial entre corpo e alma, afirma que não há anjos e
demônios, repudia os privilégios de Maria Santíssima, não admite o pecado original, contesta a graça divina,
abandona toda a doutrina sobrenatural, rejeita a unicidade da vida humana terrestre, ignora o Juízo
particular depois da morte, não concede a existência do Purgatório, ridiculariza o Inferno, reprova a
ressurreição da carne e desdenha o Juízo Final. Em uma palavra: renuncia a tudo que é Cristão.

Podemos notar que no Brasil a grande maioria dos freqüentadores de centros espíritas são movidos por
motivos sentimentais, como: comunicação com entes queridos já falecidos, receita para curar-se de alguma
doença física, etc. Tais pessoas costumam não conhecer a doutrina espírita a fundo e não se declaram como
tal, alegando muitas vezes serem católicos e espíritas ao mesmo tempo. Isso é definitivamente impossível.

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Médicos e psicólogos registram que participar de sessões espíritas com freqüência afeta profundamente o
psiquismo e o sistema nervoso; isto é, quem procura um centro espírita procura-o, na maioria das vezes,
porque já está nervoso ou psiquicamente abalado por doença ou outro problema resistente. Por não
conseguir solução pelas vias racionais e/ou científicas, recorre ao misticismo e à emotividade... De fato, as
sessões espíritas mexem fortemente com a fantasia e a imaginação dos "clientes", fazendo-os entrar em um
"mundo novo" - o mundo do além - e induzindo-os a assumir um comportamento não orientado por critérios
racionais, mas por critérios imaginados pelo médium e incutidos ao paciente. Tal atuação prejudica
seriamente a saúde psíquica e os nervos do "cliente", já debilitado pela luta interior contra o seu problema.
A grande difusão do espiritismo no Brasil faz com que sejamos um dos países de maior índice de doenças
mentais do mundo!

Por outro lado, o maior motivo de atração do Espiritismo é a comunicação com os mortos (evocação de
espíritos ou necromancia). Ora, não temos poder para fazer que os mortos se comuniquem conosco. Todos
os casos de "mensagens do além" são hoje facilmente explicados pela parapsicologia: o médium é sempre
uma pessoa sensitiva, que sabe ler o consciente e o inconsciente dos consulentes; ele profere mensagens
corretamente, como se o defunto estivesse falando, porque ele lê o que as pessoas pensam a respeito de
seus familiares e amigos falecidos. Às vezes o inconsciente do médium lê o que está no inconsciente dos
consulentes, de modo que nem o médium sabe que, na verdade, o que está ocorrendo é um fenômeno
natural de parapsicologia.

Por se tratar de falsidade ou superstição, a Bíblia proíbe e condena a evocação dos mortos que sempre
tentou a humanidade desde as épocas mais remotas, inclusive o próprio Povo de Deus. Vejamos, por
exemplo, Dt 18,10-14: "Em teu meio não se encontre alguém que pratique encantamentos, que interrogue os
espíritos ou adivinhos ou, ainda, que invoque os mortos, pois quem pratica essas coisas é abominável ao
Senhor". Também podemos citar as seguintes passagens: Ex 22,18; Lv 19,31; 20,6-27 e Is 8,19-20.

Os espíritas costumam a citar 1Sm 28,5-25, demonstrando que o espírito de Samuel comunicou-se com o rei
Saul através da pitonisa de Endor, no entanto omitem a informação de 1Cr 10,13 que afirma claramente que
o Senhor Deus puniu Saul com a morte por este ter-se dirigido à pitonisa.

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Vejamos algumas da incompatibilidades entre a doutrina Católica e o Espiritismo:

Divindade de Jesus: para o cristão Jesus é verdadeiramente Deus (João 1,1) e homem (João 1,14), isto
é, Jesus é uma pessoa que possui duas naturezas: a divina e a humana; Ele é a 2ª pessoa da Santíssima
Trindade (que é Pai, Filho e Espírito Santo; cf. Mateus 28,19); sendo Deus, obviamente, não pode ter sido
criado; pode ser o Criador, jamais a criatura. O espírita não admite a divindade de Jesus; para ele, Jesus foi
apenas um grande homem, talvez o ser mais puro que já esteve sobre a face da Terra. Para os espíritas Jesus
é simplesmente o exemplo de bondade máxima, ou seja, a obra-prima de Deus, a melhor de todas as
criaturas humanas, mas não o próprio Deus, 2ª pessoa da Santíssima Trindade... O que é incorreto! Isto
explica o porquê dos Testemunhas de Jeová e Mórmons também não poderem ser considerados verdadeiros
cristãos.

Redenção de Jesus: o cristão reconhece que, como criatura humana, está em situação de pecado pois
herdou uma natureza decaída (Salmo 51,5), fruto do pecado cometido contra Deus pelos nossos primeiros
pais (Gênese 3); com efeito, nenhum ser humano pode alcançar sua própria salvação (Efésios 2,8-9). Mas,
se o homem não pode se salvar, por mais bondoso que seja, estará condenado à perdição, afastado
eternamente de Deus? Não! Deus é misericordioso e mandou seu Filho único, Jesus, ao mundo e, através de
seu sacrifício na Cruz, fomos resgatados por seu preciosíssimo Sangue (1João 4,9); todo aquele que professa
que Jesus é o Senhor (verdadeiro Deus e homem), redentor da humanidade, e prosperar na fé (cristã) será
salvo (1João 4,15 cfr. 2Timóteo 2,12). Já o espírita não admite a redenção de Jesus; para ele, qualquer
pessoa que seguir o *grande exemplo de amor* de Jesus (ou de qualquer outro grande "iluminado" como
Buda, Gandhi etc), poderá se salvar, por seus próprios méritos; para tanto, dispõe de um mecanismo de
salvação chamado "reencarnação", isto é, através de sucessivas reencarnações o espírito vai se
aperfeiçoando até se tornar puro, um "espírito de luz". Observe, assim, que há um total esvaziamento da
obra de Jesus, de forma que sua morte (redentora) de nada serviu, o que é impensável para um cristão, que
reconhece que sua salvação depende única e exclusivamente de Jesus e jamais de seus próprios méritos (cf.
Atos 4,12). [Obs.: Não vou abordar aqui as inconsistências de ordem lógica da doutrina da reencarnação,
pois não vêm ao caso; por ora, basta saber que reencarnação é completamente incompatível com a obra
redentora de Cristo].

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A Revelação: para nós, cristãos, a revelação pública se encontra na Bíblia, que é formada pelo Antigo e
pelo Novo Testamento: o Antigo prepara para o Novo que é, por sua vez, o cumprimento do Antigo! (ex.:
quando o homem perdeu sua santidade e, conseqüentemente, a amizade de Deus (v. Gênese 3,16-17.23),
foi preparado para esperar o Dia em que seria resgatado e, assim, voltar a contar com a amizade divina (v.
Gênese 3,15) - no que implica a sua salvação; esse Dia chegou com a vinda de Jesus (João 1,14), cumprindo-
se com sua Morte (Filipenses 2,8; 1Coríntios 1,18) e Ressurreição (1Pedro 1,3). Logo, percebemos que
existem apenas duas fases da Revelação: a preparação (Antigo Testamento) e o cumprimento (Novo
Testamento). Ora, o Novo Testamento se encerrou com o livro do Apocalipse, redigido no final do séc. I dC;
portanto, nenhuma outra revelação pode ser admitida após ele. Já o espírita praticamente rejeita o Antigo
Testamento e, do Novo, praticamente só faz uso do Pai Nosso e do Sermão da Montanha; por outro lado,
segue tudo o que está escrito no "Evangelho segundo o Espiritismo" e em outras obras de Allan Kardec; este
senhor, por sua vez, afirma que o Espiritismo é a 3ª Revelação... Com base em quê? Nele próprio e nas
"revelações" recebidas pelos "espíritos desencarnados"; observe-se, porém, que S. Paulo afirma
categoricamente: "Mas ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que
já vos anunciamos, seja excomungado" (Gálatas 1,8). Nenhuma novidade, portanto, deve ser acrescentada
ao que já foi revelado pelo Antigo e Novo Testamento. Agora, se São Paulo - um homem santo e inspirado -
não acreditaria em um anjo vindo do céu - o qual é um ser espiritual puríssimo -o que diria quanto a
acreditar em "espíritos desencarnados" que vêm - sabe Deus lá de onde - para pregar coisas novas, tais
como o homem pode redimir a si mesmo, não existe Inferno, os entes falecidos podem ser invocados, etc.??
Qual a garantia de que certo espírito seja realmente quem diz que é?? Como saber se ele é um espírito de
pessoa falecida ou um demônio enrrustido, pronto para nos desviar do reto caminho??

Outros assuntos e documentos sobre espiritismo:

Estes são alguns dos materiais que utilizei para inserir o conteúdo sobre espiritismo nesta apostila:

• NABETO, Carlos Martins. Apostolado Veritatis Splendor: O QUE É SEITA?. Disponível em


http://www.veritatis.com.br/article/4476. Desde 02/08/1999.

• A Igreja aceitou a reencarnação no passado? :


http://www.cleofas.com.br/virtual/texto.php?doc=SEITA&id=sei0021

• A Projeciologia: http://www.cleofas.com.br/virtual/texto.php?doc=SEITA&id=sei0011

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• A Igreja aceitou a comunicação com os mortos? :


http://www.cleofas.com.br/virtual/texto.php?doc=SEITA&id=sei0004

• Católicou ou Espirita? : http://www.cleofas.com.br/virtual/texto.php?doc=SEITA&id=sei0850

• Falsos profetas e falsas doutrinas:


http://www.cleofas.com.br/virtual/texto.php?doc=SEITA&id=sei0851

• Legião da Boa Vantagem : http://www.cleofas.com.br/virtual/texto.php?doc=SEITA&id=sei0015

• Os extra-terrenos : http://www.cleofas.com.br/virtual/texto.php?doc=SEITA&id=sei0852

• O Espiritismo e a Igreja Católica:


http://www.cleofas.com.br/virtual/texto.php?doc=SEITA&id=sei0005

• Discussões e artigos sobre espiritismo no site Veritatis Esplendor:


http://www.veritatis.com.br/search/?cx=007302944638818840056%3At4lcrgqqeuc&cof=FORID%3A
11&ie=utf-8&q=espiritismo&sa=Buscar#932

• PEDROSO, Rodrigo. Apostolado Veritatis Splendor: FRADE DA TL ATACA MONSENHOR JONAS ABIB.
Disponível em http://www.veritatis.com.br/article/5346. Desde 14/11/2008.

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O PROTESTANTISMO:

O protestantismo se intitula como um movimento “reformador” da Igreja que teve inicio no século XVI e
hoje existe sob a forma de centenas de denominações independentes umas das outras. Dintinguem-se o
protestantismo tradicional e o protestantismo moderno. São eles:

Protestantismo tradicional: compreende 3 grandes comunidades:

1. os luteranos derivada de Martin Lutero (1483-1546), que começou a se revoltar contra a autoridade
da Igreja em 1517;
2. os canvinistas, que absorveram o zvinglianismo, ou reforma de Ulrico Zvinglio em Zürich-Suiça, que
foi um movimento afim ao de Lutero empreendido por João Calvino (1509-1564) em Genebra, Suiça;
3. os anglicanos, na qual se dintimguem a High Church (Alta Igreja) e a Low Church (Baixa Igreja).

A Alta Igreja pretende ser a ponte entre o protestantismo e o catolicismo, pois conserva muitos
elementos tradicionais daquele, ao passo que a Baixa Igreja é mais radical, tendo sido doutrinada por
pregadores protestantes do continente europeu. É a Baixa Igreja da Inglaterra que, migrando para os
Estados Unidos em busca de liberdade religiosa, tem dado origem às denominações protestantes
sempre mais numerosas eu emigram para o Brasil e para diversas partes do mundo.

Protestantismo moderno: Das 3 igrejas protestantes tradicionais derivaram-se centenas de


sociedades menores, que constituem o protestantismo moderno. Este é movido por motivos e doutrinas
divergentes ao protestantismo tradicional, assumindo por vezes, índole sectária (seita – seprados). São
reforma da reforma, divisão da divisão, que vão esfalecendo cada vez mais o patrimônio da fé Cristã.

Vou dar alguns exemplos de protestantes modernos e tradicionais:

Protestantes tradicionais:

- Luteranismo;
- Reforma Calvinista-Zvingliana;
- Anglicanismo;
- Presbiterianismo;
- Congregacionalismo;
- Metodismo;

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- Confissão batista;

Protestantes modernos:

- Mórmons;
- Adventistas;
- Testemunhas de Jeová;
- “Pentecostais” e suas múltiplas modalidades, incluindo a Igreja Universal do Reuino de Deus;

A palavra “protestantismo” tem sua origem no fato seguinte: em 1529, durante a campanha da Reforma
Luterana, a Dieta de Espira (Alemanha) resolveu que não se faria mudanças religiosas na Alemanha até a
reunião de um concílio geral; por conseguinte, católicos e luteranos ficariam nas posições até então
assumidas. Esse decreto provocou o protesto de seis príncipes e 14 cidades imperiais em 19/04/1527. Daí o
nome de protestantes que lhes foi dado.

O substantivo “protestante” só entrou em uso no século XVIII, passando a designar todos os cristãos
reformados que se opõem a Roma. Atualmente esses irmãos preferem chamar-se “evangélicos”, como se
autodenominavam os reformados do século XVI; tal título porém, não é exclusivo do protestantismo, pois
com todo o direito os católicos também podem se chamar evangélicos.

Atualmente podemos dizer que existe uma autofagia protestante. Mais o que seria autofagia? Autofagia é
“algo que come a si mesmo”. Para ficar mais fácil de entender definiremos autofagia protestante como “algo
que degenera a si mesmo”. É isso que a doutrina protestante faz: degenera a si mesma.

Antes do século XVI não existia protestantismo, como vimos anteriormente. John Wyclief e John Huss
lançaram idéias que nortearam a doutrina protestante que viria adiante.

O monge agostiniano Martinho Lutero, após estudar as cartas de São Paulo, principalmente Romanos e
Gálatas, chegou à resposta de seus massacrantes conflitos espirituais: somos salvos somente pela fé em
Cristo, independente do nosso pecado. Além desta, outra atividade proporcionou a aparição de Lutero: a
venda de indulgências. Lutero formulou 95 teses onde protesta contra o que acreditava ser a doutrina das
indulgências. Se fixou-as na porta da Igreja de Wittenberg não é certeza, mas a partir desse momento
histórico deu-se o que foi chamado erroneamente de "reforma protestante".

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O termo é impróprio porque se vamos reformar algum lugar, nossa casa por exemplo, não a reformaremos
mudando para outra casa, mas a reformaremos mantendo-nos como moradores que esperam a casa ficar
"reformada" para podermos nela voltar a morar bem, agora do jeito que se quer. Não foi isso que Lutero fez.
Nem Lutero, nem Calvino, nem John Smith, nem nenhum outro fundador das diversas igrejas protestantes.

O melhor termo seria "revolução protestante" porque realmente assim foi caracterizada. Francisco de Assis,
muito antes da reforma e Inácio de Loyola, entre vários outros, conseguiram reformar a Igreja sem "mudar
de casa".

Reformaram a que viviam. A Companhia de Jesus de Inácio de Loyola foi um dos pilares da reforma católica.

Pelas cisões constantes no corpo das igrejas protestantes o Evangelho também foi dividido. As doutrinas
"verdadeiras" para uma igreja não necessariamente a são para a igreja mais próxima. Mas ambas ainda
defendem que as denominações do protestantismo formam uma igreja "invisível" onde existem diferenças
mas a crença em Jesus Cristo como Senhor e Salvador as une. Ora, alguma coisa está errada. Uma igreja crê
que é bíblico batizar crianças e outra igreja diz que não é bíblico. Não ser bíblico é dizer que é contra a
Palavra de Deus. Ser contra a Palavra de Deus é o mesmo que ser contra Deus. Logo uma das igrejas, nesse
ponto, é contrário ao que Deus coloca em Sua Palavra, portanto há uma falha nessa "unidade invisível"
proposta pelo protestantismo que nem eles mesmos sabem explicar. Mas para ambas, as duas são parte da
mesma igreja de Jesus. Não há algo errado?

Pedro em uma de suas cartas diz que nenhuma profecia da escritura é de interpretação pessoal. Apesar das
negações das igrejas protestantes, muitas de suas doutrinas são fruto de uma pura interpretação pessoal de
seu fundador, ou imitação da interpretação pessoal da que fundou uma outra igreja. No fundo, no fundo, as
doutrinas protestantes contrárias à católica são todas fruto de interpretações pessoais de pessoas que não
possuem a autoridade para tal. E a doutrina católica? Foi fruto de uma interpretação pessoal de alguém:
algum papa ou teólogo, dos padres da Igreja, alguém pegou sua bíblia e fixou no quê os católicos iriam crer.
Isso não é interpretação pessoal??. Não. A Igreja é a possuidora da verdade, e como tal ela deve extrair das
Escrituras o que é a verdade. Pedro recebeu uma ordem de Jesus, muito clara por sinal: "Pedro, confirma
teus irmãos". Ora, Pedro era pescador. E, a não ser que os pescadores judeus eram peritos em exegese,
Jesus deveria dar algum apoio para que Pedro, aliado aos demais apóstolos, entendessem bem as escrituras

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ao ponto de, do que eles entendessem, confirmassem os demais. Isto Jesus disse como faria: "O Espírito
Santo mostrará toda a verdade". Ora. O depósito da fé é passado pelos apóstolos aos bispos, que são seus
sucessores, pelo sacramento da ordem. É por causa disto que os bispos e os padres da Igreja Católica
tiveram autoridade para formular as doutrinas da Igreja que conhecemos hoje. Os fundadores das igrejas
protestantes não possuem nada parecido.

Recentemente um pastor evangélico frisou que nenhuma profecia da Escritura é de interpretação pessoal.
Entretanto Lutero adotou o princípio do livre exame para que qualquer pessoa possa desfrutar de sua
própria interpretação bíblica, claro que cada interpretação é fortemente iluminada pelo Espírito Santo, até
aquela interpretação santa de que Jesus não é Deus adotada por algumas seitas que têm a mesma bíblia
como "única regra de fé e prática".

Pois bem. Esse pastor é da Assembléia de Deus e, por exemplo, não crê na real presença de Jesus na
eucaristia. Esta doutrina é "bíblica" (apesar de a bíblia mostrar que "este é o meu corpo"). Já algum
protestante luterano que creia que Jesus está realmente presente na eucaristia também adota como bíblica
essa doutrina. Imaginem o corpo de Cristo "invisível dessa maneira". Para esconder as feridas destas
divisões, só sendo invisível mesmo. Voltando. Os dois, de posse em seus "livres exames" crêem em coisas
diferentes. Mas dizem que fazem parte da mesma igreja. Como pode? Se o que une a Igreja invisível dos
protestantes é a crença em Jesus então qual é o Jesus? É o que está ou não está na eucaristia? Se é o que
está, como fica o lado que crê o contrário e vice-versa?

Hoje no Brasil o protestantismo cresce em número em forma muita rápida, mas ainda possuem pequena
parcela na população brasileira. A avidez proselitista do protestantismo faz com que muitas piorem a
situação destas que se degeneram cada vez mais. Hoje as igrejas pentecostais falam o que o povo QUER
ouvir, e não o que o povo DEVE ouvir. Claro que não é sempre assim. Mas quando o assunto é céu, inferno,
e, principalmente, dinheiro, aí é uma festa. A teologia da prosperidade prospera nesse meio, que arruína não
com os donos de igrejas, cada vez mais ricos, mas com a doutrina de Cristo que diz "buscai as coisas do alto".
O número de protestantes pouco importa aos católicos, se crescem ou deixam de crescer. As conversões na
Igreja Católica ocorrem de forma diferente: conversões dentro dela mesma. São pessoas que antes eram
nada em matéria religiosa, cumpridoras de tabela, ocupadoras de banco de igreja, e passaram a ser
adoradores do Deus verdadeiro, Senhor e Salvador.

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Hoje a Igreja Católica é atacada e ridicularizada por acusações das igrejas protestantes, que, aliás, as fazem
em raros momentos de união de forças. Todas as igrejas protestantes contra a Igreja Católica. E Igrejas
protestantes contra Igrejas Protestantes. É uma verdadeira autofagia protestante. Não vejo tal coisa na
Igreja Católica, considerada por muitos como "sinagogas de satanás".

Jesus quer que sejamos um. E o que se entende por "que sejam um"? devemos fosforilar muito? Claro que
não. "Uma só fé, um só batismo, um só pastor".

A "igreja invisível" dos protestantes não possuem uma só fé, nem um só batismo, nem um só pastor. As
doutrinas protestantes são diversas. Convergem em alguns pontos mas divergem totalmente em outros. Não
há uma só fé enquanto o livre exame assim permitir. "Mas cremos que Jesus é o salvador". Isto pode ser
prova de uma só fé? Pode, claro, mas só e somente só nisso crerem as igrejas protestantes. O batismo é
necessário à salvação "Sim ou não". Se o protestantismo estivesse sob uma única fé ouviríamos um sonoro
"sim" ou "não". Mas o que ouvimos? "sim" dizem umas, "não" dizem outras. Não há uma só fé. Nesse caso
há duas... deve haver também um só batismo: o do Espírito Santo. No protestantismo, pelo que aparenta, o
fiel deve se batizar de novo se de onde vem a igreja não possui relações muito amigáveis. Mas o batismo é
feito em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo e não em nome da Igreja Católica ou da igreja batista ou
da IURD.

Longe também estão de ter um só pastor. Basta ver que as igrejas protestantes já não tem mas nem chefe,
mas "presidente". As "convenções" de igrejas evangélicas reúnem os líderes das igrejas para discutirem
assuntos de interesse comum.

Opa! Líderes de igrejas? Nunca ouvi um Concílio Católico reunir líderes de igrejas católicas espalhadas pelo
mundo. Reúnem os bispos, que são os chefes locais da Igreja Romana, que possui um só pastor: o Papa.
Quem é o papa protestante? No passado Calvino era considerado tal. O rei da Inglaterra (no nosso tempo, a
rainha) é o chefe da Igreja no País. Em nas demais localidades?

Pode uma pastor de uma igreja batista se meter a chefiar a igreja batista da próxima esquina? Não, não
pode. Não há um só pastor.

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Diante de tudo isto vemos que o culto evangélico cresce a cada dia no Brasil. Que o povo mais católico do
mundo está cada ano menor. Mas, imaginando um país de maioria protestante, principalmente pentecostal
fundamentalista, não consigo pensar noutra coisa a não ser numa enorme torre de Babel, onde dois não se
sentam para conversar sobre doutrina, mas apenas sobre assuntos fraternais. Com certeza o mosaico
protestante que está se tornando favorece cada vez mais cenas de autofagia. A autofagia protestante.

Sites sobre protestantismo:

• LIMA, Pro Alessandro; SEMEDO, Alexandre. Apostolado Veritatis Splendor: A IGREJA PRIMITIVA ERA
CATÓLICA OU PROTESTANTE?. Disponível em http://www.veritatis.com.br/article/2477. Desde
22/12/2003.

• SEMEDO, Alexandre. Apostolado Veritatis Splendor: AS IGREJAS PROTESTANTES SÃO DE ALGUMA


VALIA?. Disponível em http://www.veritatis.com.br/article/4101. Desde 26/02/2007.

• BRODBECK, Rafael Vitola. Apostolado Veritatis Splendor: LEITOR PROTESTANTE EM LUTA INTERIOR
PARA CONVERTER-SE AO CATOLICISMO. Disponível em http://www.veritatis.com.br/article/3932.
Desde 07/08/2006.

• MORAIS, Fábio. Apostolado Veritatis Splendor: CARTA ABERTA AOS PROTESTANTES. Disponível em
http://www.veritatis.com.br/article/56. Desde 01/10/2002.

• BETTENCOURT, Dom Estêvão. Apostolado Veritatis Splendor: O PROTESTANTISMO E SUA


GENEALOGIA - PARTE I. Disponível em http://www.veritatis.com.br/article/800. Desde 10/02/2003.

• CORREIA, Udson Rubens. Apostolado Veritatis Splendor: O QUE SÃO AS SEITAS PROTESTANTES?.
Disponível em http://www.veritatis.com.br/article/279. Desde 06/11/2001.

• http://www.veritatis.com.br/search/?cx=007302944638818840056%3At4lcrgqqeuc&cof=FORID%3A
11&ie=utf-8&q=protestantismo&sa=Buscar#988

• SEMEDO, Alexandre. Apostolado Veritatis Splendor: 20 RAZÕES PELAS QUAIS NÃO SOU
PROTESTANTE II. Disponível em http://www.veritatis.com.br/article/3698. Desde 19/08/2002.

Bibliografia utilizada:

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RIBEIRO, Rondinelly. Apostolado Veritatis Splendor: AUTOFAGIA PROTESTANTE. Disponível em


http://www.veritatis.com.br/article/51. Desde 08/10/2002.

Bettencourt, Estêvão Tavares-O.S.B. Crenças, religiões, igrejas & seitas: quemsão?.

A UMBANDA:

A palavra “U-mbanda”, da linguagem dos negros bantu, é derivada de “Ki-mbanda” pelo prefixo “u”.
Umbanda, no seu significado original, designa:

1. A ciência ou arte de: cura por meio de medicina natural (remédios) ou medicinal supernatural
(encantos); adivinhação do desconhecido pela consulta aos espíritos dos mortos, aos gênios e aos
demônios; indução desses espiritos a agir sobre os homens, para o bem-estar ou para a desgraça da
humanidade.
2. As forças que atuam na saúda, na adivinhação, etc.
3. Os objetos que, como dizem, fazem a ligação entre os espíritos e o mundo físico; tais objetos
chamados “encantos”.

Atualmente, Umbanda designa uma modalidade de espiritismo kardecista fundido com elementos da
religiosidade africana, trazida para o Brasil pelos escravos. Não se pode indicar com precisão a data em que
se terá dado essa fusão; crê-se, porém, que é da primeira metade do século XX.

Umbanda, a “Quarta revelação”

Embora aceite integralmente a Relevação Kardecista, a Umbanda pretende aperfeiçoá-la e ultrapassá-la.


Para os umbandistas, se Kardec é grande, a Umbanda é maior. Dizem eles que Moisés trouxe a Primeira
Revelação de Deus aos homens; Cristo proclamou a Segunda Revelação; Kardec, pregando o espiritismo,
difundiu a Terceira Revelação; e a Umbanda é a última e mais perfeita manifestação da divindade. Assim
como Cristo superou Moisés e Karced suplantou Cristo, a Umbanda julga vencer Karcec, Cristo e Moisés.

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Fundamentam os umbandistas essa afirmação dizendo que tiveram a felicidade de entrar em contato com
espíritos superiores aos que ditaram mensagens a Allan Kardec, espíritos estes que possuem mais vasta
concepção do universo e reconhecem a existência de outra ordem de espíritos (não humanos, cujas relações
com humanos não devem ser apenas de intercâmbio, mas também de culto ritual prestado pelos homens a
esses espíritos superiores).

Podemos diferenciar a Umbanda do kardecismo em dois pontos marcantes:

1. Para Kardec, todos os espíritos do além são almas humanas “desencarnadas”; não existem anjos e
demônios no sentido cristão desses vocábulos. Ao contrário, a Umbanda admite três tipos diferentes
de espíritos no além:
a) Os “Orixás”, que são semideuses;
b) Os “Exus”, espíritos perversos, também ditos “elementais”;
c) Os “Eguns”, que seriam os desencarnados.

Originalmente, os africanos só evocam Orixás e Exus, e não queriam trabalho com Eguns; Mais os
umbandistas, influenciados pelo espiritismo, evocam também os desencarnados, principalmente sob
a forma de “Pretos Velhos” e “Caboclos”.
2. Os kardecistas são moderados no rito evocativo e desconhecem um cerimonial de culto. Ao
contrário, os umbandistas apresentam ritualismo exuberante para evocação e incorporação dos
epiritos.

Costuma-se distinguir entre Umbanda e Quimbanda. A palavra “Kimbanda” é que deu origem ao vocábulo
“U-mbanda”. A Quimbanda é anterior a Umbanda; representa a religião primitiva africana em sua forma
mais pura, ao passo que a Umbanda é a modalidade mais recente e enxertada pelo kardecismo. Os
umbandistas entendem por Quimbanda a corrente voltada para a magia negra ou para fazer mal aos
homens. A Umbanda justifica a sua existência como sendo o combate à suposta ação maléfica exercida pela
Quimbanda através de seus Exus.

Acontece, porém, que o mesmo terreiro pode servir tanto à Umbanda como à Quimbanda. O nome
“Macumba”, que designava a primitiva religião africana trazida para o Brasil, tende a desaparecer. Macumba

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é a matriz de Quimbanda e Umbanda; o vocábulo assumiu forte conotação depreciativa, de modo que os
Pais-de-Santo umbandistas não querem ser chamados de “macumbeiros”.

A Umbanda, procurando fazer o bem, é dita “magia branca”. A palavra “magia” designa as artes tidas como
infalíveis para se obter efeitos maravilhosos. O mago diz conhecer os segredos do além e saber como captar
a benevolência dos espíritos superiores, a fim de que sirvam aos interesses dos homens; para tanto, é
preciso oferecer-lhes dádivas ou “obrigações”: comidas, bebidas, charutos, cachaça, animais, apetrechos
apropriados, etc, que são chamados “despachos”.

É necessário também empregar os sinais cabalísticos ou “pontos riscados”, os versos evocativos ou “pontos
cantados”; dessa forma, podem ser desfeitos “trabalhos” ou malefícios que ameacem alguém.

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A Umbanda admite uma longa hierarquia de Seres Superiores, que comandam a existência dos homens. São
eles:

1. A tríade superior, que consta de “Obatalá” (o Deus Supremo), “Oxalá” (Jesus Cristo) e “Ifá”(o
Espirito Santo). Não tem corpo como o dos homens, mais sim um corpo fluídico. Vivem no
Astral Superior;
2. No médio Astral estão os “Orixás”;
3. Abaixo, estão a ordem dos “Pretos-Velhos”, a dos “Caboclos”, a das “Crianças” e o elemento
ligado terra-a-terra ou o “Exu”.

Obatalá, Oxalá e Ifá constituem a Corte Suprema ou Divina, da qual não participam os Orixás. São bons.
Jamais cometem o mal.

Os Orixás (que correspondem ao santos do catolicismo), constituem o segundo escalão ou Segunda Corte
Celestial. Participam da bem-aventurança divina, mas não condividem a natureza divina.

No terceiro plano temos, além dos desencarnagos (“Eguns”), os Exus ou espíritos maus, dos quais a
Umbanda conhece grande variedade:

• “Exu-Rei ou Maioral” – Identificado como Lúcifer; exige dos homens o tratamento de “Majestade”;
• “Exu-Rei das Sete Encruzilhadas” – Senhor absoluto de todas as estradas e caminhos; seus
despachos são, por isso, colocados em encruzilhadas;
• “Exu Tranca Ruas ou Eliô” – Também manda nas ruas; possui grande falange de auxiliares;
• “Exu Veludo” – Tem o poder de proteger ou castigar os inimigos daqueles que recorrem aos seus
incalculáveis benefícios;
• “Exu Tiriri” – Companheiro de Tranca Ruas;
• “Exu Quebra-Galho” – Manda principalmente nas matas; evocado para obter a separação de casais
ou para a união ilícita de homem e mulher;
• “Exu Pomba Gira” – É a maldade em forma de mulher; encarrega-se das vinganças e defende
principalmente as mulheres;

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• “Exu das Sete Cruzes” – Encarregado da entrada dos cemitérios;


• “Exu Tronqueira” – Encarregado das tronqueiras ou entradas de portas. A esta entidade é preciso
saudar no início de qualquer sessão de Umbanda;
• “Exu das Sete Portas ou das Sete Chaves”- Faz desaparecer objetos ou ajuda a descobrir objetos
escondidos. Seus despachos devem ser colocados em lugares onde hajam formigueiros, pois gosta
de formigas;
• “Exu das Sete Poeiras” – Vive a perseguir aqueles que trafegam pelos caminhos onde o bafejo do
progresso ainda não conseguir fazer ruas calçadas;
• “Exu Morcego” – Trabalha principalmente depois da meia-noite; tem o poder de transmitir toda e
qualquer espécie de moléstia. É a ele que se fazem as rezas do gado atacado de bicheiras e vermes;
• “Exu Tranca Tudo” – Ajuda em tudo. Seu despacho deve conter galo preto, farinha misturada com
azeite de dendê, ovos cozidos e marafo, que sejam colocados de preferência nas encruzilhadas;
• “Exu da Pedra Negra” – Muito poderoso. Evocado para se descobrir tesouros e realizar grandes
negócios comerciais. Gosta de vinho tinto misturado com mel de abelha;
• “Exu da Capa Preta” – É o fiscal dos demais Exus;
• “Exu Caveira” – A serviço de Omulum, rei dos cemitérios. Os despachos devem ser feitos após a
meia-noite;
• “Exu da Meia-Noite” – Ensina a falar imediatamente qualquer língua e tem o poder de decifrar
qualquer enigma;
• “Exu Pagão” – Dissemina o ódio, a incompreensão e tudo o que resulta em separação de casais que
vivem harmoniosamente.
• “Exu Ganga” – Tanto cura como mata qualquer individuo;
• “Exu Quirimbó” – Leva aos jovens ao caminho da prostituição;
• “Exu Brasa” – Provodador de incêncios. Tem o poder de conceder aos praticantes da magia negra o
caminhar entre chamas sem se queimar.

Em I Cor 10, 20, São Paulo já nos exorta: “Não! As coisas que os pagãos sacrificam, sacrificam-nas a
demônios e não a Deus. E eu não quero que tenhais comunhão com os demônios.” Não é preciso realçar
o quanto as doutrinas da Umbanda são alheias ao cristianismo e a fé Católica. Se os despachos são
realizados aos “Exus”, que são os espíritos maus, logo quem faz tais despachos conseguem coisas e feitos
pelas mãos de demônios e não de Deus. Se você se encontra em dívida com o demônio hoje e não

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consegue enxergar como ter esta dívida perdoada para se converter ao Cristianismo, saiba que pelo
poder de Nosso Senhor Jesus Cristo esta dívida, ou pacto pode ser quebrado. Basta você querer.

Bibliografia utilizada:

Bettencourt, Estêvão Tavares-O.S.B. Crenças, religiões, igrejas & seitas: quemsão?.

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A MAÇONARIA:

A maçonaria é uma sociedade secreta de cunho ocultista e esotérico e por ser assim pouco se sabe das
práticas e rituais realizados dentro das várias correntes maçônicas, como a anglo-saxônica, a franco-
maçonaria, a atéia e a deísta, anti-clerical ou de tendência católica.

Assim como no espiritismo, muitos católicos são confundidos pelos “encantos” e boas obras da maçonaria. É
preciso que tenhamos cuidado pois já dizia São Thiago “Mas alguém dirá: Tu tens fé, e eu tenho obras.
Mostra-me a tua fé sem obras e eu te mostrarei a minha fé pelas minhas obras." (São Thiago 2, 18). De
nada adianta promover belíssimas ações sociais sem o fundamento da fé, da mesma forma não adianta
somente ter fé e não materializá-la em prol do próximo.

Segundo o site Sinais dos Tempos (http://www.sinaisdostempos.org/apostasia/index2.html) a maçonaria


surgiu pela necessidade de reis e chefes religiosos de guardarem segredos e poderes pagãos. Como tais
segredos não poderiam cair em mãos alheias, era necessário mantê-los ocultos de todas as demais pessoas.
Começou-se então a restringir tais cultos a uma pequena minoria. Surgiam as sociedades secretas.

O orgulho arrogante que cria um sentimento de exclusividade, separação e superioridade em relação as


demais pessoas da sociedade é altamente sedutor, procurando esconder das massas a suposta verdade. Mas
Jesus já tinha denunciado a prática no qual já tinha tomado conta dos fariseus, desde várias passagens do
antigo testamento: "Guardai-vos do fermento dos fariseus, que é a hipocrisia. Porque nada há oculto que
não deva ser descoberto, nada secreto que não deva ser publicado." Lc 12,1-2.

A maçonaria que é uma sociedade secreta, podemos dizer que a solução de dirigentes das sociedades
secretas antigamente em reuni-las em uma só para que assim tivesse força.

O dogma básico da Maçonaria é "A paternidade universal de Deus e a irmandade dos homens". E muitos
outros pontos que divergem do cristianismo: A Maçonaria é uma religião idolátrica, sincretista e pagã. A
Maçonaria mutila a Bíblia quando faz citação da mesma. Para se tornar membro da Maçonaria o fiel tem que
desobedecer a Cristo e A Enciclopédia Maçônica diz: "A obrigação de todo maçom é obedecer ao mandato
do mestre" (Obs.: não Cristo e sim, o mestre da loja maçônica).

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Seitas e doutrinas divergentes à Fé Católica

A Maçonaria é uma grande força ecumênica e ecumenizante em um falso ecumenismo, o "Grande Arquiteto
do Universo" é a expressão mais ecumênica que pode existir. afirmam que todas as religiões têm pontos em
comum... tanto Hermes, Zarathustra, Orfeu, Krisna, Moisés, Pitágoras, Platão, Cristo e Maomé.

A religião da Maçonaria, é gnosticismo - a exaltação do conhecimento, ou "iluminação" - em que Jesus Cristo


é tornado subordinado ao verdadeiro Deus e recebe um lugar secundário entre diversos outros seres, anjos,
etc., como somente um membro da ponte entre Deus e os homens. Portanto, a obra redentora de Cristo na
cruz é depreciada e não é considerada completa. Muitos outros pontos divergem a maçonaria do
cristianismo, caso queira mais provas veja mais sobre esse tema.

A Igreja Católica e a Maçonaria

Em 24 de abril de 1738, o papa Clemente XII escreve a encíclica "In Eminenti", em que condenou abertamente pela
primeira vez a maçonaria . A partir dessa palavra oficial da Igreja foi proibido aos católicos pertencer à maçonaria .

Nos séculos seguintes inúmeros papas confirmaram essa mesma posição por meio de diferentes documentos:

- Benedicto XIV, "Providas", 18 de maio de 1751.


- Pio VII, "Ecclesian a Jesu Christo", 13 de setembro de 1821.
- Leão XII, "Quo Graviora", 13 de março de 1825.
- Pio VIII, "Traditi Humiliatati", encíclica, 24 de maio de 1829.
- Gregório XVI, "Mirari Vos", encíclica, 15 de agosto de 1832.
- Pio IX, "Qui Pluribus", encíclica, 9 de novembro de 1846.
- Leão XIII, "Humanum Genus", encíclica, 20 de abril, 1884.
- Leão XIII, "Dall'Alto Dell'Apostolico, Seggio", encíclica, 15 de outubro de 1890.
- Leão XIII, "Inimica Vis", encíclica, 8 de dezembro de 1892.
- Leão XIII, "Custodi Di Quella Fede", encíclica, 8 de dezembro de 1892.

A encíclica "humanus genus", escrita por Leão XIII, é uma das mais fortes e extensas no que diz respeito a indicar os
erros da maçonaria e sua incompatibilidade com a doutrina cristã. O papa ensina, nessa encíclica, que a Igreja
católica e a maçonaria são como dois reinos em guerra.

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Seitas e doutrinas divergentes à Fé Católica

Desde o Papa Clemente XII, com a Constituição Apostólica "In eminenti", de 28 de abril de 1738, até nossos dias, a
Igreja tem proibido aos fiéis a adesão à Maçonaria ou associações maçônicas. Após o Concílio Vaticano II, houve
quem levantasse a possibilidade de o católico, conservando a sua identidade, ingressar na Maçonaria. Igualmente, se
questionou a qual entidade se aplicava o interdito, pois há várias correntes: se à anglo-saxônica ou à franco-
maçonaria, a atéia e a deísta, anti-clerical ou de tendência católica.

Para superar essa interrogação, o Documento da Congregação para a Doutrina da Fé, com data de 26 de novembro
de 1983, e que trata da atitude oficial da Igreja frente à Maçonaria, utiliza a expressão "associações maçônicas", sem
distinguir uma das outras. É vedado a todos nós, eclesiásticos ou leigos, ingressar nessa organização e quem o fizer,
está "em estado de pecado grave e não pode aproximar-se da Sagrada Comunhão". Entretanto, quem a elas se
associar de boa fé e ignorando penalidades, não pecou gravemente. Permanecer após tomar conhecimento da
posição da Igreja, seria formalizar o ato de desobediência em matéria grave.

A Congregação, no mesmo Documento de 26 de novembro de 1983, declara que "não compete às autoridades
eclesiásticas locais (Conferência Episcopal, Bispos, párocos, sacerdotes, religiosos) pronunciarem-se sobre a natureza
das associações maçônicas, com um juízo que implique derrogação do quanto acima estabelecido". O texto faz
referência à Declaração de 17 de fevereiro de 1981, que reservava à Sé Apostólica qualquer pronunciamento que
implicasse em derrogação da lei canônica em vigor. Tratava-se do cânon 2335 do Código de Direito Canônico de
1917, que previa excomunhão "ipso facto" a quem ingressasse na Maçonaria.

Reconhecer uma incompatibilidade doutrinária não implica fomentar um clima de hostilidade. Preservar a própria
identidade e defendê-la, não significa incentivar atritos. Aliás, somente o respeito à Verdade facilita a paz e a busca
da concórdia entre os indivíduos. O novo Código de Direito Canônico assim se expressa: "Quem se inscreve em
alguma associação que conspira contra a Igreja, seja punido com justa pena; e quem promove ou dirige uma dessas
associações, seja punido com interdito" (cânon 1374). No dia seguinte à entrada em vigor do novo Código, isto é, 26
de novembro, é publicada a citada Declaração com a aprovação do Santo Padre. Diz o documento que a Maçonaria
não vem expressamente citada por um critério redacional, e acrescenta: "Permanece, portanto, inalterado o parecer
negativo da Igreja, a respeito das associações maçônicas, pois os seus princípios foram sempre considerados
inconciliáveis com a Doutrina da Igreja e, por isso, permanece proibida a inscrição nelas".

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Seitas e doutrinas divergentes à Fé Católica

Em 1997, a Livraria do Vaticano editou uma obra intitulada "A Maçonaria nas disposições do Código de Direito
Canônico de 1917 e de 1983", de autoria de Zbigniew Suchecki. O sucesso levou à tradução para o italiano de outro
livro do mesmo autor. Eu fazia parte da Comissão do novo Código, na parte final da elaboração. Recordo-me bem.
Houve uma emenda para fazer permanecer, de modo explícito, a condenação à Maçonaria, como foi obtido para o
aborto, com excomunhão "latae sententiae". A votação, no caso do abortamento, alcançou os dois terços requeridos
e foi incluído o termo. No que se refere à Maçonaria, houve maioria em favor da explicitação da mesma associação,
mas não com o índice requerido. Nos debates prévios foi alegado não ser necessário, pois o texto já continha uma
proibição implícita.

Dom Boaventura Kloppenburg, em sua obra "Igreja e Maçonaria: conciliação possível?" recentemente reeditado em
4ª edição pela Vozes, trata profusamente deste assunto, no capítulo "Dos princípios do liberalismo religioso à
maçonaria brasileira". E, no capítulo XI, "O Maçom perante a Igreja católica - As razões da condenação da Maçonaria
- Frontal oposição de doutrinas". Outra obra recém-publicada pela Editora Santuário é "Maçonaria e Igreja Católica",
de Dom João Evangelista Martins Terra. Permanecendo a proibição no ensinamento da Igreja, houve nesse período
pós-conciliar uma profunda modificação no relacionamento entre pessoas, entre católicos e maçons. Embora
permanecendo separadas, existe um clima de respeito mútuo que permite um diálogo. O exemplo foi o
aparecimento de reuniões entre católicos e maçons para estudo, como o de uma Comissão das Grandes Lojas
reunidas da Alemanha e a Conferência Episcopal Alemã, de 1974 a 1980.

A Declaração final do Episcopado alemão evidencia a incompatibilidade, pois a maçonaria não mudou em sua
essência. A pesquisa acurada sobre rituais e os fundamentos dessa instituição demonstram a existência de doutrinas
que se excluem. Entre as causas dessa separação, enumero: a ideologia dos maçons, o conceito de Verdade, de
Religião, de Deus, a Revelação, sobre a tolerância, os ritos, a perfeição do homem e a espiritualidade. De outro lado,
a realidade alemã vê a possibilidade de colaboração pastoral na área da Justiça Social e Direitos Humanos.

O fato de existirem eclesiásticos na maçonaria prova que há falhas na disciplina. São dadas explicações, não
justificativas, baseadas em situações históricas, como no caso da Independência do Brasil. Dom Boaventura
Kloppenburg em sua obra examina o assunto e o reduz a dimensões reais. O respeito mútuo e a fidelidade aos
ensinamentos da Igreja nos possibilitam uma convivência pacífica com os irmãos maçons.

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IRRECONCIABILIDADE ENTRE A FÉ CRISTÃ E A MAÇONARIA

REFLEXÕES APÓS O 1º ANIVERSÁRIO DA DECLARAÇÃO DE 26.11.1983

DA CONGREGAÇÃO PARA A DOUTRINA DA FÉ

Em 26 de novembro de 1983, a Congregação para a Doutrina da Fé publicou uma Declaração acerca das associações
maçônicas. Pouco mais de um ano após a sua publicação, pode ser útil ilustrar brevemente o significado deste
documento.

Desde que a Igreja passou a se pronunciar sobre a Maçonaria, seu juízo negativo sobre ela tem sido inspirado em
múltiplas razões, práticas e doutrinas. A Igreja não tem julgado a Maçonaria apenas por ser responsável de atividade
subversiva contrária à sua, mas desde os primeiros documentos pontifícios sobre a matéria, em particular na
Encíclica "Humanum genus", de Leão XIII (20.04.1884), o Magistério da Igreja tem denunciado na Maçonaria idéias
filosóficas e concepções morais opostas à doutrina católica. Para Leão XIII, tratava-se essencialmente de um
naturalismo racionalista, inspirador de seus planos e de suas atividades contrárias à Igreja. Em sua carta ao povo
italiano "Custodi" (08.12.1892), escrevia: "Recordemos que o Cristianismo e a Maçonaria são essencialmente
inconciliáveis, a ponto de que a inscrição em uma implica separar-se da outra".

Não era possível, portanto, deixar de levar em consideração as posições da Maçonaria a partir do ponto de vista
doutrinário, quando nos anos 1970-1980 a Sagrada Congregação mantinha correspondência com algumas
Conferências Episcopais particularmente interessadas neste problema, em razão do diálogo sustentado entre
personalidades católicas e representantes de algumas lojas que se declaravam não-hostis ou, inclusive, favoráveis à
Igreja.

Um estudo mais profundo levou a Sagrada Congregação para a Doutrina da Fé a reafirmar a convicção da
impossibilidade de fundo para conciliar os princípios da Maçonaria e os da Fé Cristã.

Prescindindo, portanto, da consideração do comportamento prático das diversas lojas, da hostilidade ao menos na
confrontação com a Igreja, a Sagrada Congregação para a Doutrina da Fé, mediante sua Declaração de 26.11.1983,

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tentou se colocar no nível mais profundo e, por outro lado, essencial do problema: isto é, no plano da
impossibilidade de conciliar os princípios e o que isso significa no plano da fé e de suas exigências morais.

Partindo deste ponto de vista doutrinário, em continuidade com a posição tradicional da Igreja - como testemunham
os documentos de Leão XIII supra mencionados - derivam-se a seguir as necessárias conseqüências práticas, que
valem para todos aqueles fiéis que eventualmente estiverem inscritos na Maçonaria.

Em alguns setores surgiram objeções a respeito das afirmações acerca da impossibilidade de se conciliar os
princípios, no sentido de que seria da essência da Maçonaria precisamente o fato dela não impor nenhum
"princípio", significando uma posição filosófica ou religiosa que seja obrigatória para todos os seus membros, mas,
pelo contrário, de acolher a todos, ultrapassando os limites das diversas religiões e visões do mundo, homens de boa
vontade fundamentados em valores humanos compreensíveis e aceitos por todos.

A Maçonaria constituiria um ponto de coesão para todos aqueles que crêem no Arquiteto do Universo e se sentem
comprometidos na luta por aqueles mandamentos morais fundamentais que encontram-se definidos, por exemplo,
no Decálogo; a Maçonaria não afastaria ninguém de sua religião, mas, pelo contrário, constituiria um incentivo para
um maior compromisso.

Os múltiplos problemas históricos e filosóficos que se escondem em tais afirmações não podem ser discutidos aqui.
Após o Concílio Vaticano II certamente não é necessário sublinhar que a Igreja Católica alenta uma colaboração
entre todos os homens de boa vontade. No entanto, associar-se à Maçonaria ultrapassa, evidentemente, esta
legítima colaboração e possui um significado de relevância e especificidade bem maior.

Antes de mais nada deve-se recordar que a comunidade dos "Liberi Muratori" e suas obrigações morais se
apresentam como um sistema progressivo de símbolos de caráter extremamente impositivo. A rígida disciplina do
segredo que ali domina reforça, por fim, o peso da interação de sinais e idéias. Para os inscritos, este clima reservado
comporta, entre outras coisas, o risco de terminar sendo um instrumento de estratégias para eles desconhecidas.

Inclusive, se se afirma que o relativismo não é assumido como um dogma, no entanto é proposta de fato uma
concessão simbólica relativista e, assim, o valor relativizante de tal comunidade moral-ritual, longe de poder ser
eliminado, resulta, pelo contrário, determinante.

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Em tal contexto, as diversas comunidades religiosas a que pertencem os membros das lojas não podem ser
consideradas senão como meras institucionalizações de um elo mais amplo e inacessível. O valor desta
institucionalização mostra-se, portanto, inevitavelmente relativo a respeito desta verdade mais ampla, a qual se
manifesta mais facilmente na comunidade da boa vontade, isto é, na fraternidade maçônica.

Ainda assim, para um cristão católico não é possível viver sua relação com Deus de uma maneira dupla, isto é,
dividindo-a em uma forma humanitária-supraconfessional e em uma forma interior-cristã. Ele não pode cultivar
relações de dois tipos com Deus, nem expressar sua relação com o Criador através de formas simbólicas de duas
espécies. Isso seria algo completamente diferente daquela colaboração, que lhe é óbvia, com todos aqueles que
estão comprometidos na realização do bem, ainda que partam de princípios diferentes. Por outro lado, um cristão
católico não pode ao mesmo tempo participar da plena comunhão da fraternidade cristã e, por outra parte olhar
para o seu irmão cristão, a partir da perspectiva maçônica, como um "profano".

Inclusive se - como já foi dito - não houvesse uma obrigação explícita de professar o relativismo como doutrina,
ainda assim a força relativizante de uma tal fraternidade, por sua própria lógica intrínseca, tem em si a capacidade
de transformar a estrutura do ato de fé de uma maneira tão radical que não pode ser aceita por parte de um cristão
"que ama a sua fé" (Leão XIII).

Este transtorno na estrutura fundamental do ato de fé se dá, ademais, usualmente de uma maneira suave e sem ser
advertida: a sólida adesão à verdade de Deus, revelada na Igreja, se converte em uma mera pertença a uma
instituição, considerada como uma forma representativa particular juntamente com outras formas representativas,
por sua vez mais ou menos possíveis e válidas de como o ser humano se orienta para as realidades eternas.

A tentação para seguir nesta direção é hoje tanto mais forte quanto esta corresponde plenamente a certas
convicções predominantes na mentalidade contemporânea. A opinião de que a verdade não pode ser conhecida é
característica de sua crise geral.

Precisamente considerando todos estes elementos, a Declaração da Sagrada Congregação afirma que a inscrição na
Maçonaria "permanece proibida pela Igreja" e os fiéis que se inscrevem nela "estão em pecado grave e não podem
se aproximar da Santa Comunhão".

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Com esta última expressão, a Sagrada Congregação indica aos fiéis que tal inscrição constitui objetivamente um
pecado grave e, fixando que os que aderem a uma associação maçônica não podem se aproximar da Sagrada
Comunhão, quer iluminar a consciência dos fiéis sobre uma grave conseqüência a que devem chegar no caso de
aderirem a uma loja maçônica.

A Sagrada Congregação declara, finalmente, que "não compete às autoridades eclesiásticas locais pronunciar-se
sobre a natureza das associações maçônicas, com um juízo que implique a derrogação do quanto foi acima
estabelecido". Com esta finalidade o texto faz também referência à Declaração de 17 de fevereiro de 1981, que já
reservava à Sé Apostólica todo pronunciamento acerca da natureza destas associações que implicasse na derrogação
da lei canônica então vigente (cân. 2.335).

Igualmente, o novo documento emitido pela Sagrada Congregação para a Doutrina da Fé em novembro de 1983
expressa idênticas intenções de reserva em relação aos pronunciamentos que não coincidam com o juízo aqui
formulado sobre a impossibilidade de conciliar os princípios da Maçonaria com a Fé Católica, sobre a gravidade do
ato de inscrever-se em uma loja e sobre a conseqüência que disto se deriva para o acesso à Santa Comunhão. Esta
disposição indica que, não obstante a diversidade que possa subsistir entre as obediências maçônicas, em particular
quanto à sua postura declarada em face da Igreja, a Sé Apostólica volta a encontrar nelas princípios comuns que
exigem uma mesma valoração por parte de todas as autoridades eclesiásticas

Ao fazer esta Declaração, a Sagrada Congregação para a Doutrina da Fé não pretendeu desconhecer os esforços
realizados por aqueles que, com a devida autorização deste Dicastério, buscaram estabelecer um diálogo com
representantes da Maçonaria. Porém, a partir do momento em que existia a possibilidade de que fosse difundida
entre os fiéis a equivocada opinião de que seria agora lícita a adesão a uma loja maçônica, considerou como seu
dever dar-lhes a conhecer o pensamento autêntico da Igreja acerca deste assunto e colocá-los de prontidão diante
de uma filiação incompatível com a Fé Católica.

Com efeito, apenas Jesus Cristo é o Mestre da Verdade e somente n'Ele podem os cristãos encontrar a luz e a força
para viver segundo o desígnio de Deus, trabalhando pelo verdadeiro bem de seus irmãos.

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Mais sobre a Maçonaria na internet:

• A MAÇONARIA - http://www.veritatis.com.br/article/591
• DALL'ALTO DELL'APOSTOLICO SEGGIO - http://www.veritatis.com.br/article/1238
• DECLARAÇÃO SOBRE A MAÇONARIA - http://www.veritatis.com.br/article/1777
• DOM EUGENIO FALA SOBRE A MAÇONARIA - http://www.veritatis.com.br/article/793
• DOM VITAL MARIA GONÇALVES E A MAÇONARIA - http://www.veritatis.com.br/article/1762
• EXORTAE IN ISTA - http://www.veritatis.com.br/article/4497
• HUMANUM GENUS - http://www.veritatis.com.br/article/1239
• MAÇONARIA , SEUS CONCEITOS E CRENÇAS - http://www.veritatis.com.br/article/1501
• MAÇONARIA E IGREJA CATÓLICA - http://www.veritatis.com.br/article/2510
• --, . Apostolado Veritatis Splendor: DOM VITAL MARIA GONÇALVES E A MAÇONARIA . Disponível em
http://www.veritatis.com.br/article/1762. Desde 25/04/2005.
• BETTENCOURT, d Estêvão. Apostolado Veritatis Splendor: PODE UM MAÇOM SER PADRINHO DE BATISMO
CATÓLICO? . Disponível em http://www.veritatis.com.br/article/2786. Desde 05/07/2004.

Bibliografias utilizadas:

• SALES, Dom Eugênio. Apostolado Veritatis Splendor: A MAÇONARIA. Disponível em


http://www.veritatis.com.br/article/591. Desde 03/02/2002.
• Maçonaria na Igreja Católica, http://www.sinaisdostempos.org/apostasia/index2.html
• NABETO, Carlos Martins. Apostolado Veritatis Splendor: PODE UM CATÓLICO EXERCER A MAÇONARIA?.
Disponível em http://www.veritatis.com.br/article/4956. Desde 07/04/2008.

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A NOVA ERA:

Introdução: A expressão "Nova Era" é relativamente recente, tanto aqui como em outros países. Começou a ser
usada basicamente a partir do ano de 1975, quando este movimento passou a divulgar abertamente seus planos e
ensinamentos.
Entretanto, a doutrina e filosofia da Nova Era já estavam presentes em diversas organizações e religiões. Muito
ensinamentos já estavam sendo divulgados pela Maçonaria, Rasacruz e, em larga escala, no espiritismo.

1. O contexto Histórico secular. O primeiro fato que nos chama a atenção é que o movimento não tem data de
fundação e nem fundador; não tem, também, liderança humana a que esteja subordinando ou que lhe trace
diretrizes, embora esteja
indo exatamente para onde deseja. Enganamo-nos, no entanto, se pensamos que a Nova Era não possui nenhum
tipo de liderança. Os verdadeiros líderes, reconhecidos pelos adeptos, são seres espirituais, a quem chamam de
espíritos,
anjos, extraterrestres. Veja Cl 2.8.

a) O que é uma era? Conforme o Dicionário Koogan Larouse, "era" é "Época Fixa, da qual se começa a contar os
anos" É também "Época notável em que se estabelece uma nova ordem de coisas" E ainda significa "Era geológica.
Cada uma das cinco grandes definições da história na Terra. A era como época notável em que é implantada uma
nova ordem de coisas na história da raça humana, é o que nos interessa. A razão por que tem-se ouvido tanto sobre
uma Nova Era fundamenta-se na crença de que os ciclos divinos de evolução são desenvolvidos através de diferentes
eras astrológicas, cada uma com sua característica distinta. Acreditam que a humanidade evoluiu dentro das
seguintes eras: Era de Touro: de 4304 a .C a 2154 a.C; Era de Carneiro: de 2154 a. C a 4 a . C. Era de Peixes: de 4 a. C
a 2146 d. C; Era de Aquário: 2146 a 4196 d. C. O Nosso Mestre Jesus Cristo é da eterna era conf. Jo 1.1-3.

b) A evolução histórica da Nova Era. Ao que parece, o Movimento Nova era começou a ressurgir mesmo, com a
fundação da Sociedade Teosófica em 1875 em Nova York, por uma mulher russa de nome Helena Petrona Blavatsky.
Outra
seguidora, Alice Bailey foi a terceira presidente dessa sociedade desde 1880 a 1949. Dentre outros ensinamentos,
ensinavam que todas as religiões tem verdades comuns, Afirmavam serem orientados por mestres ou seres
espirituais ou
extra-terrestres, ou até pessoas muito evoluídas ou iluminadas. Jesus disse:
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"Eu sou o caminho", (Jo 14.6) e não um caminho.

c) A Natureza do Movimento Nova Era. O Movimento Nova Era já disseminado hoje no mundo, e infiltrado em todas
as áreas da vida humana, inclusive em algumas Igrejas Evangélicas, é de natureza totalmente diabólica, e não faz
segredo disso. Além da cooperação de grupos diversos e sociedades secretas, conta com o apoio incondicional de
milhares de organizações e instituições, para a sua contínua expansão global. Portanto, de conformidade com a sua
natureza satânica, a sua filosofia e idéias procedem da orientação de uma hierarquia de mestres cósmicos da
sabedoria. Esses supostos "mestres cósmicos", são de fato demônios muito inteligentes, dos mais altos escalões
satânicos. Veja Jo 14.30; 2 Co 4.4; Ef 6.12.

2. Algumas doutrinas da Nova Era. O leque doutrinário e os princípios do movimento podem ser considerados o
extrato das mentiras diabólicas propagadas entre as milhares de crenças espalhadas pelo mundo através dos
séculos. O número dessas crenças é tão grande, tantas são suas contradições, que parece impossível qualquer tipo
de acordo entre elas.

Porém levando-se em consideração que o autor de todas elas é Satanás, aliado à natureza corrompida e pecaminosa
do homem, logo todas têm origem comum. Assim, o próprio Satanás sabe como resumi-las, como direcioná-las num
mesmo sentido, uma mesma direção. Para tanto, ele procurou formular um corpo de doutrinas de acordo com as
filosofias mais antigas que formam os principais troncos religiosos. Veja 1 Tm 4.1.

a) Tudo é Deus. Segundo a nova era, Deus não está sentado em seu trono como Rei soberano regendo todas as
coisas; é apenas uma energia universal de onde derivam todas as coisas. Essa filosofia panteísta faz parte da maioria
das religiões espiritualista e orientais.

O Panteísmo é contrário aos ensinos da Bíblia Sagrada.

Aprendemos que todos os seres humanos pecaram e destituídos estão da glória de Deus. Veja Sl 14.3; Rm 3.9-10; Gl
5.19-21. Aprendemos também que Deus é o criador de todas as coisas e de todas as suas criaturas. É totalmente
separado
de todas as coisas criadas e seres criados. Veja Cl 1.16; Ap 4.11 ; Rm 1.18-25, etc.

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b) O Homem pode evoluir gradativamente até tornar-se divino. O homem é o centro de toda a doutrina da Nova Era.
Como acreditam que tudo o que existe é Deus, o homem se torna a expressão máxima de evolução divina na
terceira dimensão, que é a dimensão física. Dentro desse conceito o homem nada menos é do que deus. O Padre
Lauro Trevisan, tenta explicar a doutrina do homem-deus da seguinte forma: "Pode-se dizer agora que não há nada
no mundo a não ser o homem; não há nada no homem a não ser a mente; não há nada na mente a não ser Deus".
De acordo com a Palavra de Deus o homem está tão distante de Deus que foi preciso Deus vir até ele através de
Jesus Cristo. (Rm 3.23; 6.23). Ora, se o homem fosse Deus porque Deus teria que vir salvar deuses? Veja Hb 9.27.

c) Sobre Lúcifer:

Marco André cita em seu livro sobre "Nova Era", p.49, que durante o II Congresso Holístico Internacional, ocorrido
em julho de 1991, em Belo Horizonte (MG), Carlos Byngton afirmou que Lúcifer não é um ser maligno, pelo
contrário, seu próprio nome já declara que ele é um "emanador de luz". Segundo Carlos Byngton, o cristianismo
cometeu um grande erro em atribuir caráter maligno a Lúcifer.

A presença do Fator Lúcifer no movimento Nova Era fica mais patente ao estudarmos as entidades que promovem a
filosofia New Age, pois entre elas encontramos a Lucis Trust ( que quer dizer Confiança em Lúcifer). Pela Palavra de
Deus Jesus Cristo repreendeu Satanás e os demônios identificando-os como inimigos da Obra de Deus Mt 4. 1-11;
8.28-34; 17.14-23. Mandou seus discípulos também expulsá-los, (Mt 10.8; J0 14.30).

d) Sobre Jesus Cristo: No pensamento da Nova Era Cristo não é qualidade redentora exclusiva de Jesus. Acreditam
que Cristo é um nível evolutivo que qualquer um pode chegar e que está potencialmente dentro de cada ser. Por
isso, pregam que, na Nova Era o homem atingirá um estágio de alta evolução crística, e que é esse fator que faz da
era de aquário uma era de profunda humanidade cósmica.

Para eles Jesus foi apenas um dos muitos mestres cósmicos que tiveram papel importante de auxílio no processo
evolutivo da humanidade. Jesus seria nessa visão, um ser de alto desenvolvimento crístico e por isso acabou sendo
conhecido como Jesus Cristo. Somente quem está envolvido pelo deus deste século (2 Co 4.4) é que concorda com
um pensamento deste ( Jo 17.3; Jo 14.6; Jo 1.1; Ef 2. 5,6; Fp 2.10,11 etc.)

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3. Símbolos da Nova Era: Os seguidores da Nova Era utilizam-se muito de simbolismo. Isso se deve ao seu extremo
misticismo. É muito grande o número de figuras simbólicas que utilizam, mas cada segmento adota apenas aquelas
que atendem à suas necessidades. Algumas dessas figuras, no entanto, são comuns a todos eles.

a) A borboleta: Simboliza o aquariano que saiu das trevas do casulo de Peixes para a dimensão celestial de aquário.
Pode também significar o próprio movimento Nova Era, tendo o mesmo sentido de libertação do casulo das trevas
da Era de Peixes. Veja como tentam ridicularizam o cristianismo. Eles mesmos dizem que Jesus representou a era de
peixes e ao mesmo tempo dizem que essa Era, representava trevas. Jesus disse: Eu sou a luz do mundo, quem me
segue não andarás em trevas, mas terá a luz da vida. ( Jo 7.12). Jesus é o autor da eterna era e único salvador. At
4.12.

b) A Pirâmide: A Pirâmide como símbolo da Nova Era, é tida como uma espécie de canal poderoso, através do qual
recebe-se energia cósmica. Por outro lado, a pirâmide é representativa da hierarquia espiritual do Movimento Nova
Era, desde a sua base até o seu líder máximo, Lúcifer no topo. Uma filosofia ou religião que tem Lúcifer no comando
ou no topo mostra que tais seguidores são adeptos declarados de Satanás. Em Jo 8.44 Jesus mostra as características
do Pai da Nova Era.

c) O Ying-Yang. Afirmam que este símbolo representa o equilíbrio entre o masculino e o feminino, entre a energia
cósmica negativa e positiva. Representa na verdade a ligação energética com os poderes dos demônios. O salvo em
Cristo não precisa depender de equilíbrios ou vibrações cósmicas ou astrológicas, para as suas decisões e direção de
sua vida. Deus controla todas as forças do Universo e, pelo Espírito Santo nos reveste com a medida certa e
suficiente de força para as batalhas nossas de cada dia. (Fp 4.6).

4. O Maitreya e o Sistema Religioso da Nova Era: Os adeptos da Nova Era esperam por um tipo de messias, avatar,
que coloque ordem no mundo e estabeleça a paz. Acreditam que cada era possui o seu avatar e que para era de
aquário também se levantará uma espécie de messias. Os segmentos da Nova Era usam nomes diferentes para
designar o avatar; os mais correntes são Saint Germain e Lord Maitreya. No entanto, crêem unanimemente na vinda
desse avatar, e esperam que ele unifique todo o mundo debaixo de um único governo e estabeleça a paz para a
humanidade.

a) Quem é o Maitreya?

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O proclamado "Cristo" da Nova Era, não é como muitos pensam, o Senhor Jesus Cristo, mas é o Maitreya (um nome
esxta-bíblico). Esse elemento ainda vai se revelar como o educador do mundo e que deverá assumir o governo do
planeta. O deus dos adeptos da Nova Era é Lúcifer, de quem receberão o poder para controlar o futuro governo
mundial. Conforme o ensino da Nova Era, o Maitreya é o mestre dos mestres. É apresentado como o "Cristo" para
enganar o mundo, A ousadia desse escravo de Lúcifer chega ao ponto de ao ponto de afirmar que
Cristo teria sido um de seus discípulos, que alcançou um grau muito alto. A sua vinda como Cristo tem sido
anunciada pela Nova Era, desde a década dos anos oitenta como o super ajudador deste mundo. Veja 1 Jo 2. 18.

c) Os argumentos da nova era para o arrebatamento: A proposta da Nova Era , contudo, é extremamente hipócrita.
Prega a fraternidade entre os homens ao mesmo tempo que restringe a liberdade religiosa. Se todos terão que se
submeter a este esperado líder espiritual, o que vai acontecer com os que não se submeterem? Satanás, sabendo
que o Senhor Jesus virá arrebatar a sua Igreja (1 Ts 4.15-17; 1 Co 15.51,52), já arrumou um explicação para o
desaparecimento repentino dos cristãos fiéis. Certo segmente da Nova Era afirma existir na Terra um povo muito
primitivo, o qual não concordará com as nova premissas e será repentinamente seqüestrado numa nave espacial e
levado para outro planeta.

d) Jesus é o único Caminho para Deus. (Jo 14.6). Jesus é o único caminho para o homem chegar a Deus. Entretanto, a
Nova Era afirma que Jesus seria apenas mais um Cristo, entre muitos Cristos. Jesus seria apenas o Cristo da Era de
Peixes, que estaria se encerrando, para dar início à Era de Aquário cujo cristo seria o senhor Maitrya. A Bíblia
Sagrada nos alerta sobre a vinda do Anticristo: "Ninguém, de maneira alguma ,vos engane, porque não será assim
sem que antes venha a apostasia e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição, o qual se opõe e se
levanta contra tudo o que se chama Deus , ou se adora; de sorte que se assentará, como Deus, no templo de Deus,
querendo parecer Deus"( 2 Ts 2.3,4). Veja 2 Ts 2.8-10.

Conclusão: Como vimos nesta lição, embora que sucintamente, o movimento Nova Era é uma grande mentira, e
mesmo desmascarado não está vencido. É como uma avalanche que continua rolando montanha abaixo, crescendo
e enganando o mundo e destruindo. Acenam com um paraíso terrestre, uma era de paz, uma nova humanidade. A
Palavra de Deus diz que quando disserem que há paz e segurança então lhe sobrevirá repentina destruição conf. 1 Ts
5.3. A Nova Era age para implantar o governo de Satanás e sua adoração, contudo quem é dirigido pelo Espírito

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santo sabe discernir entre o falso e o verdadeiro, principalmente os estudantes da Escola Dominical. Veja Mt 24.23-
25.

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Questionário:

1. Quem são os verdadeiros líderes da Nova Era?


R: São seres espirituais a quem chamam de espíritos, anjos e extraterrestres, em outras palavras, demônios.

2. Como se classifica as eras de acordo com a Nova Era?


R: Era de Touro, era de carneiro, era de peixes e era de aquário.

3. Como a Nova Era apresenta a doutrina sobre Deus?


R: Tudo é Deus, defende uma doutrina panteísta.

4. O que a Nova Era pensa de Lúcifer?


R: Dizem que Lúcifer não é um ser maligno.

5. Cite alguns símbolos da Nova Era.


R: A borboleta, a pirâmide e o Ying-Yang.

6. Quem é o Cristo da Nova Era?


R: Lord Maitreya.

7. Quais são as características do Anticristo em 2 Ts 2.3,4?


R: Se opõe contra Deus e quer parecer Deus.

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Suprimento para professores:

Sugestão Bibliográfica: 1. Marco André, Nova Era , o que é? De onde vem? O que pretendem? Editora Betânia. 2.
Gerhard Sautter, New Age, Editora Vida Nova.. 3. Ricardo Gondin, O Evangelho da Nova Era, Ed. Abba.

A Nova Era tem planos concretos para o mundo inteiro. Por meio de um desenho, onde uma lagarta aparece no
plano inferior, um pouco mais para cima de um casulo e, finalmente, bem em cima, uma borboleta, Pierre Weil tenta
ilustrar o processo de metamorfose para a transformação da sociedade no mundo inteiro.

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Conforme este autor, tudo que é tradicional precisa ser transformado para dar lugar a uma nova era. O objetivo
deste movimento vai muito além dos aspectos exteriores da sociedade; pretende-se mudar o próprio homem, seu
interior, sua vida mental, sua fé, seus valores.

Os agentes da Nova Era pretendem assumir a liderança da sociedade humana em todas as áreas, ou seja, na política,
na economia, na educação, na saúde e na vida religiosa. São dois objetivos básicos que eles pretendem alcançar: a) a
formação de um governo confederado na terra (nova ordem internacional) e b) a constituição de uma religião no
mundo.

Podemos notar que pretendem assumir o controle sobre nossa vida em todos os sentidos e, devido à gravidade
desta situação, é importante dar este alerta.

O contexto Histórico secular.

O primeiro fato que nos chama a atenção é que o movimento não tem data de fundação e nem fundador; não tem,
também, liderança humana a que esteja subordinando ou que lhe trace diretrizes, embora esteja indo exatamente
para onde deseja. Enganamo-nos, no entanto, se pensamos que a Nova Era não possui nenhum tipo de liderança. Os
verdadeiros líderes, reconhecidos pelos adeptos, são seres espirituais, a quem chamam de espíritos, anjos,
extraterrestres. Veja Cl 2.8.

Suprimento: Sobre as eras

As eras ou épocas nesse sentido, têm sido manipuladas aparentemente pelo homem. Mas de fato, quem opera essa
manipulação é Satanás. Como disse o Apóstolo Paulo em 2 Co 4.4 , Satanás é o deus deste mundo; assim é ele quem
controla o sistema da vida neste planeta, até que o Senhor volte e tome posse de tudo. Teologicamente,
defendemos as dispensações: Inocência, consciência, governo humano, patriarcal, lei, graça e milênio.

Os adeptos da Nova Era crêem que a humanidade evoluiu através das eras de touro, carneiro e peixes. Cada era teria
seu avatar, sendo Jesus o avatar da Era de Peixes que estaria se encerrando, para dar lugar à era de Aquário cujo

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avatar seria o senhor Maitrya. Atribuem-lhe ainda outros nomes como o de Saint Germain, Ashtar, Sanat Kumara e
Amuna Kur. A humanidade seria unificada em torno deste líder espiritual.

Mas é o próprio Senhor Jesus que nos adverte: "Então se alguém vos disser: Eis que o Cristo está aqui ou ali, não lhe
deis crédito, porque surgirão falsos cristos e falsos profetas e farão tão grandes sinais e prodígios que, se possível
fora, enganariam até os escolhidos. Eis que eu vo-lo tenho predito" (Mt 24.23-25).

Suprimento : Evolução Histórica

Alice Bailey teria recebido mensagens de um mestre tibetano da sabedoria, publicadas em livros que vieram a
construir as doutrinas do plano da Nova Era. Por outro lado, Helena Blavatsky teria recebido orientações desse
mestres cósmicos e, apoiada por grupos e sociedades secretas, inclusive a Maçonaria , foi um instrumento de
Satanás na consolidação do Plano que seria mantido secreto por 100 anos, devendo explodir nos dias da apostasia.

Suprimento: Natureza do Movimento:

Como esse poderio espiritual luciferiano opera neste planeta? Ora, opera usando os milhões e milhões de fiéis
seguidores das milhares de religiões pagãs e sociedades espiritualistas secretas, e doutrinas satânicas existentes no
mundo.
Por exemplo: religiões orientais, espiritismo, esoterismo, gnosticismo, ocultismo, clarividência, astrologia, ufologia,
feitiçarias, reencarnações, panteísmo, misticismo etc.

Muitas decisões e mudanças na política e economia mundial, são resultantes da ação da Nova Era nos redutos das
organizações secretas. A sua infiltração maléfica é evidente não só nas religiões, mas em todos os setores da
sociedade. O propósito da Nova Era é o estabelecimento de uma nova ordem mundial sob o comando de Lúcifer,
que sonha ser adorado em lugar de Deus.

Tudo está sendo feito mediante a estimulação da consciência de grupo, para chegar-se à consciência global ou
holísitica onde haverá unidade na diversidade, a reconciliação dos opostos, como a ciência e o ocultismo. O bem e o
mal serão considerados inexistentes. Os valores éticos serão aniquilados.

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Suprimento: O que a Nova Era Pensa de Jesus: O Papel de Jesus foi de muita importância para a humanidade, pois,
por se tratar de um ser de alta evolução, foi escolhido para implantar a Era de Peixes, para ser o seu Avatar, como
afirma Trevisan: "Jesus inaugurou a Era de Peixes, mas anunciando a Era de Aquário. Graças à semente lançada há
dois mil anos, hoje a humanidade chegou ao seu grande momento. Foi o Mestre quem implantou as bases da Nova
Era".

Suprimento: Outros Símbolos: Pé de Galinha. Surgiu em 1960 com o Movimento Hippie, no formato de uma cruz
com os braços quebrados, como descartando o sacrifício de Cristo. Estrela de cinco pontas: Com duas pontas para
cima significa Lúcifer. Uma só ponta para cima representa a divindade humana. A Cruz suástica: Símbolo ocultista do
partido Nazista. A Fita entrelaçada: Esse símbolo passa a idéia de infinito. Simboliza pactos de sangue entre
indivíduos ou organizações, que poderão viver ou morrer, dependendo de não violarem o pacto. Urano: Planeta que
rege a nova era. Harmonia com o universo. Etc. Os símbolos são vários e alguns são bíblicos, tais como a pomba ,
arco-íris; a cruz; estrela de Davi etc. Estes símbolos bíblicos continuam representando o mesmo que sempre
representou para os cristãos. A nova era que procure outros.

Suprimento: Sobre o arrebatamento: Argumentos. Outro segmento afirma que tal povo seria mais evoluído, que já
teria concluído seu desenvolvimento na Terra e seria enviado para outro lugar do espaço. Isso significa que os
demais, ou seja, os que não forem arrebatados, terão que concordar com a nova ordem vigente.

Mais sobre a Nova Era na internet:

• PIMENTA, Marcus Moreira Lassance. Apostolado Veritatis Splendor: A NOVA ERA. Disponível em
http://www.veritatis.com.br/article/3610. Desde 26/05/2006.
• RAVAZZANO, Pedro. Apostolado Veritatis Splendor: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE OS ATUAIS DEBATES
PERENIALISTAS. Disponível em http://www.veritatis.com.br/article/5235. Desde 11/07/2008.
• FOUILLOUX, Danielle. Apostolado Veritatis Splendor: CABALA. Disponível em
http://www.veritatis.com.br/article/1440. Desde 23/06/2003.
• FONTELES, Claudio. Apostolado Veritatis Splendor: ESTRELAS-GUIA. Disponível em
http://www.veritatis.com.br/article/4553. Desde 26/09/2007.
• PIMENTA, Marcus Moreira Lassance. Apostolado Veritatis Splendor: LEI ESOTÉRICA. Disponível em
http://www.veritatis.com.br/article/3456. Desde 30/01/2006.
• BRODBECK, Rafael Vitola. Apostolado Veritatis Splendor: LEITOR INDAGA A RESPEITO DAS BENZEDEIRAS.
Disponível em http://www.veritatis.com.br/article/3552. Desde 27/03/2006.

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• PIMENTA, Marcus Moreira Lassance. Apostolado Veritatis Splendor: MENSAGEIROS DOS VENTOS. Disponível
em http://www.veritatis.com.br/article/3609. Desde 23/06/2006.
• VALADÃO, Bruno. Apostolado Veritatis Splendor: NEW AGE. Disponível em
http://www.veritatis.com.br/article/852. Desde 24/03/2003.
• NABETO, Carlos Martins. Apostolado Veritatis Splendor: QUE PERIGO A NOVA ERA REPRESENTA PARA O
CRISTIANISMO?. Disponível em http://www.veritatis.com.br/article/4460. Desde 02/08/1999.
• PIMENTA, Marcus. Apostolado Veritatis Splendor: SIMBOLOS NEW AGE. Disponível em
http://www.veritatis.com.br/article/3116. Desde 29/11/2004.
• PIMENTA, Marcus Moreira Lassance. Apostolado Veritatis Splendor: "UFOLOGIA". Disponível em
http://www.veritatis.com.br/article/3480. Desde 20/03/2006.
• CÔN. JOSÉ GERALDO VIDIGAL DE CARVALHO. Apostolado Veritatis Splendor: RELIGIOSIDADE ESCLARECIDA.
Disponível em http://www.veritatis.com.br/article/3985. Desde 09/10/2006.

Bibliografia utilizada:

• DESCONHECIDO, . Apostolado Veritatis Splendor: O QUE É A NOVA ERA. Disponível em


http://www.veritatis.com.br/article/1172. Desde 09/06/2003.

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O HORÓSCOPO:

Sem dúvidas esta falsa doutrina pega muitos católicos. Eu acredito que em sua grande maioria sejam católicos que
não conhecem a verdade por trás do horóscopo. Há pessoas que diariamente consultam o horóscopo, pensando
poder saber de antemão como vai ser seu dia. Não há lógica alguma nisso! O que é o método do horóscopo? Como
um cristão há de se posicionar diante disso? É o que examinaremos agora.

O horóscopo é a previsão do curso da vida de uma pessoa, baseada – como dizem os astrólogos – no
posicionamento de certos astros por ocasião do nascimento. Conseqüentemente, para estudar o horóscopo temos
que saber o que vem a ser astrologia.

A palavra “astrologia” vem dos termos gregos áster (astro) e logos (discurso); já “astronomia” vem de áster nómos
(lei). Esses dois vocábulos eram originariamente sinônimos entre si. Todavia, nos séculos IV/III a.C. a astrologia
assumiu preponderantemente o sentido divinatório que hoje a caracteriza, ao passo que a astronomia passou a
significar o estudo científico dos astros, baseado na observação e no raciocínio.

A astrologia se exprime (se comunica) pelo horóscopo, palavra que vem do grego hora (hora) e skopéo (observar).
Segundo ela, os astros exercem influência sobre o tipo da pessoa, assim como sobre o curso da vida dos seres
humanos. O astrólogo, então, para formular suas sentenças, examina a exata configuração do firmamento na hora
do nascimento da criança.

Alguns documentos indicam ter a astrologia se originando na Mesopotâmia, por volta do terceiro milênio antes de
Cristo. Suas raízes estão em concepções místico-religiosas; com efeito, na Babilônia os planetas eram identificados
com deuses, donde se concluía que aqueles, tendo presidido o nascimento, não podiam deixar de influir sobre o
curso da vida dos nascidos.

Mais precisamente, eis como se desenvolve o sistema da astrologia, matriz dos horóscopos: supõe-se a terra no
centro do sistema planetário (sistema geocêntrico, anterior a Copérnico e Galileu). Em torno da terra haveria uma
cintura chamada “Zodíaco”, dividida em 12 compartimentos subdivididos em 30 espaços, ditos “Casas do Zodíaco”
(12 x 30 = 360). Sobre a faixa do Zodíaco girariam o sol, a lua e os planetas conhecidos na antiguidade: Mercúrio,
Vênus, Marte, Júpter e Saturno.

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Cada Casa do Zodíaco teria um signo correspondente à configuração dos astros como estes se achavam há mais de
dois mil anos: Carneiro (Áries), Touro (Taurus), Gêmeos (Gemini), Carangueiro (Cancer), Leão (Leo), Virgem (Virgo),
Balança (Libra), Escorpião (Scorpio), Arqueiro (Sagittarius), Bode (Capricornium), Aquadeiro (Aquarius) e Peixes
(Pisces).

Cada signo exerceria influência sobre o temperamento da pessoa, suas paixões e virtudes, podendo mesmo orientar
o curso da vida do indivíduo – com base na pretensa influência dos astros sobre cada parte do corpo. E mais: a ação
das constelações sobre as diversas regiões do globo permitiria predizer as guerras e revoluções.
A ciência hoje sabe que o sol e a lua não são planetas; que a terra não ocupa o centro do sistema planetário; que
existem outros planetas, como Urano, Netuno, Plutão... Dessa maneira, qualquer sentença do horóscopo sempre
supõe uma cosmologia e uma cosmovisão pré-modernas, já superadas, que nem sequer merecem a atenção de um
estudioso sincero e objetivamente dedicado à procura da verdade.

Também nem precisamos dizer o quanto isso invalida toda a fé cristã. Jesus é o único e verdadeiro Senhor de nossas
vidas. É o único que pode reger toda nossa história. Toda tentativa de regimento da vida humana fora de Jesus Cristo
é mera suposição ou tentativa de cegar os filhos de Deus, afastando-os da verdadeira doutrina e da verdadeira Igreja
criada por Jesus Cristo.

Referências bibliográficas:

Bettencourt, Estêvão Tavares-O.S.B. Crenças, religiões, igrejas & seitas: quemsão?.

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A SUPERSTIÇÃO:

É muito comum ouvirmos dizer que “viajar numa sexta-feira 13 dá azar”, mais “colocar uma ferradura atrás da porta
da casa traz sorte”. Há pessoas que se recusam a sentar numa mesa com mais 13 pessoas e procuram um trevo de
quatro folhas quando têm que tomar algum tipo de decisão.

Superstição vem do latim superstitio, que significa “o excesso”, ou também “o que resta e sobrevive de épocas
passadas”. Em qualquer acepção, designa “o que é alheio à atualidade, o que é velho”. Transposto para a linguagem
religiosa dos romanos, o vocábulo “superstitio” veio a designar a observância de cultos arcaicos, populares, não mais
condizentes com as normas da religião oficial.

É importante ressaltar que o homem é um ser dotado de inteligência e capacidade de raciocinar e não foi feito para
aceitar às cegas tudo que lhe é dito; nem mesmo a mais fervorosa fé religiosa se abstêm da racionalidade. A
autêntica religião implica sempre no desenvolvimento da personalidade humana; para isso deve ser levada em
conta, necessariamente, a capacidade de percepção do homem piedoso. Notamos, no entando, que as crendices
supersticiosas estão longe de se fundamentarem em argumentos lógicos, como passamos a considerar através do
relato de algumas situações típicas.

Não há explicação lógica para as superstições. A razão pela qual certos elementos são associados a presságios de boa
ou má sorte é geralmente uma semelhança meramente extrínseca entre o símbolo e o efeito que se lhe atribui,
vindo a mesma a ser explorada de forma arbitrária e infantil. Vejamos alguns exemplos:

“O trevo de quatro folhas é portador de felicidade”. Por quê? Pelo fato de raramente ser encontrado, assim como a
felicidade... A analogia que é feita não implica, no entanto, em um nexo mais profundo.

“É sinal de bom agouro a ferradura do cavalo”. Isso porque outrora, em Roma, as ferraduras dos animais eram de
outro e prata – por conseguinte, encontrar uma ferradura equivalia, realmente, a encontrar um pequeno tesouro.

Resta observar que muito embora supestições sejam algo errôneo aos olhos da razão e da fé, elas ao menos atestam
o senso religioso inato em todo homem.

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