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COMÉRCIO JUSTO:
NOVA TENDÊNCIA NO COMÉRCIO INTERNACIONAL
João Pessoa
2008
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COMÉRCIO JUSTO:
NOVA TENDÊNCIA NO COMÉRCIO INTERNACIONAL
2008
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO...................................................................................................04
2. ORIGEM DO COMÉRCIO INTERNACIONAL E O COMÉRCIO MARÍTIMO....05
2.1. CONCEITOS............................................................................................06
2.2. CARACTERIZAÇÃO DO COMÉRCIO INTERNACIONAL.......................07
2.3. COMÉRCIO INTERNACIONAL E O COMÉRCIO JUSTO.......................07
2.4. COMÉRCIO JUSTO COMO NOVA TENDÊNCIA DE MERCADO...........09
2.5. CONCEITUAÇÃO.....................................................................................09
2.6. CARACTERÍSTICAS DO COMÉRCIO JUSTO........................................10
2.7. CONDIÇÕES BÁSICAS PARA PARTICIPAR DO COMÉRCIO JUSTO..11
2.8. COMÉRCIO JUSTO NO BRASIL.............................................................11
3. CONCLUSÃO....................................................................................................13
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1. INTRODUÇÃO
2.1. CONCEITOS.
dos produtos em alguns países, caso os produtos não estejam adequados aos
padrões de qualidade internacional exigido por alguns países.
Além disso, os empresários têm que levar em conta que no voraz mercado
global, ganha a batalha quem oferece o menor preço, imprescindível para assegurar
o nível das exportações. Design e qualidade são atributos que serão levados em
conta em um segundo nível. Todavia, nem sempre o preço baixo é conseqüência do
grande volume de produção. Na maioria dos casos, para assegurar os preços baixos
de seus produtos, as empresas exploram seus trabalhadores, utilizam trabalho
infantil na produção, as condições de trabalho são precárias, as remunerações são
não são justas, enfim, os trabalhadores são oprimidos pelo injusto equilíbrio de
poder do comércio mundial. Países como Índia, África e o Haiti oferecem condições
precárias de trabalho.
Segundo estimativa do EFTA (Fair Trade in Europe 2001), o comércio justo,
atualmente, gera uma receita anual de mais de US$ 230 bilhões na Europa, que
inclui tanto produtos artesanais vendidos nas lojas, quanto gêneros alimentícios com
o selo "Fair Trade". Aproximadamente 80% desse montante arrecadado corresponde
às vendas de produtos certificados pela FLO (Fair Trade Labelling Organization). Os
maiores compradores dos produtos da FLO são a Alemanha, a Suíça, o Reino Unido
e a Holanda. Os produtos certificados chegam a representar cerca de: 3% do
mercado de café na Suíça e na Holanda; aproximadamente 15% da banana do
mercado Suíço; e 2% do chá comercializado na Alemanha.
Nos Estados Unidos e no Canadá, o mercado gera em torno de US$ 100
bilhões segundo os cálculos da FTP (2002 Report on Fair Trade Trends in the U.S. &
Canadá). Deste total aproximadamente US$ 64,5 bilhões corresponde ao café
certificado pela FLO, o restante corresponde às vendas de produtos diversos da
FTF, sem o selo da FLO. Este café vem principalmente da Colômbia, da Costa Rica,
da Guatemala e do México.
O maior importador de produtos "fair trade" na Europa é a Alemanha, com
vendas de mais de US$ 20 bilhões; seguido pela Fair Trade Organisatie (Holanda) e
pela Traidcraft (Reino Unido), com vendas de mais de US$ 10 bilhões; e pelas
Oxfam fair Trade (Reino Unido), o CTM Altromercato (Itália), a Claro Fair Trade AG
(Suíça), com vendas superiores a US$ 7 bilhões.
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2.5. CONCEITUAÇÃO.
a) Grupos de produtores;
b) ONGs de apoio e assessoria aos produtores;
c) Organizações de importadores;
d) Organizações de certificação;
e) Organizações de sensibilização do mercado e defesa de direitos dos
pequenos produtores;
f) Organizações de pontos de venda de comércio solidário.
Desde que começou a ser praticado, o comércio justo sempre foi mais intenso
na área de produtos alimentares (café, cacau, mel, chá, frutas etc.) e mantêm
estreita relação com o consumo consciente.
Todos os esforços que os participantes do comércio justo empregam em suas
ações são para garantir a subsistência que está ameaçada pela baixa dos preços e
a concorrência desleal dos países ricos. Essas práticas garantem aos pequenos
produtores a possibilidade de pensar no futuro.
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maio de 2005 (data em que foi instituído o Dia Mundial do Comércio Justo e é
comemorado internacionalmente desde 2002 no segundo sábado de maio), a ONG
inaugurou, em um shopping de Curitiba, a Boutique Solidária, que oferece produtos
artesanais e manufaturados de cooperativas de várias regiões do país, repassando
a elas toda a arrecadação da loja.
Em uma pesquisa realizada pelo SEBRAE, foi apurado que o Comércio Justo
tem crescido a taxas anuais acima de 20%, no período de 1997 a 2003. Nos últimos
dez anos o Brasil se desenvolveu muito em relação ao comércio justo, chegando a
ocupar, atualmente, um lugar de destaque internacional, não só no campo da
comercialização, como também no campo das discussões e construções políticas.
Entretanto ainda falta muito para o Brasil alcançar um nível de consciência
satisfatório para toda a sociedade. Falta um maior envolvimento do setor privado e a
necessidade de políticas públicas que orientem os investimentos e as iniciativas
governamentais para o desenvolvimento deste importante setor econômico.
Por ter um mercado interno muito grande e com grande potencial de
crescimento, o Brasil já atrai o investimento de grandes organizações internacionais
de comércio justo que enxergam potencialidades no país para desenvolver essa
forma de negócio. Porém, o ideal seria o aumento de investimento de empresas
nacionais para legitimizar esse processo, garantindo as normas reguladoras fossem
mais condizentes com as necessidades internas de seus pequenos produtores e
com as características que agradem os consumidores brasileiros.
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3. CONCLUSÃO.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA.
Sites:
http://www.maketradefair.com/en/index.php?file=25032002111113.htm&cat=4
&subcat=1&select=1 acessado em 26 de maio de 08, às 22h08.
http://www.ahk.org.br/extranet/revista/upload_comentario/comen_politico_ago
st03_port.pdf acessado no dia 29 de maio de 2008, às 17h44min.
http://www.akatu.org.br/central/especiais/2005/05/990/?searchterm=com%C3
%A9rcio%20justo* acessado no dia 31 de maio de 2008, às 18h15min.