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CURSO ON-LINE – ECONOMIA P/ AFRFB 2009 152

PROFESSOR: FRANCISCO MARIOTTI

Aula 5 de Economia

AFRFB

Prezados (as) futuros (as) servidores (as),

Iniciamos nossa quinta aula querendo saber de vocês como estão os


estudos? Muita dificuldade no entendimento? Ou será que está dando para tirar de
letra? Espero que sim!

Nossa aula de hoje abordará o modelo chamado IS/LM, que procura


representar a interação entre a oferta e a demanda agregada, partindo agora do
pressuposto de que o mercado de bens e serviços, que definimos como mercado
real, é diretamente associado ao que chamamos de mercado monetário, que
representa a circulação de dinheiro utilizado para a realização de compras de bens e
serviços.

Trata-se de um modelo teórico mais afinado com a realidade da economia. É


a partir dos conceitos que aprenderemos na aula, que os governantes tomam suas
decisões em termos de intervenção na economia, seja pelo lado real, seja pelo lado
monetário.

Quero ressaltar que é grande a probabilidade da cobrança de uma questão na


prova sobre este tema. Estudem com afinco!

Um abraço

Francisco

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CURSO ON-LINE – ECONOMIA P/ AFRFB 2009 153
PROFESSOR: FRANCISCO MARIOTTI

Política Fiscal e Monetária – As Curvas IS e LM

Uma forma útil de deduzir o padrão da demanda agregada e de verificar os


efeitos das políticas macroeconômicas é através do modelo chamado IS-LM.

O modelo IS-LM estuda o equilíbrio do produto, incorporando, além do


mercado de bens e serviços por nós já visto, o mercado monetário, mercado este
que possui como orientação as taxas de juros aplicadas na economia.

No mercado de bens e serviços (curva IS), o equilíbrio, conforme verificamos,


se dá no ponto onde o total de poupança da economia é igual ao total de
investimento da mesma economia. Veremos que no mercado monetário (curva LM)
o equilíbrio se dá quando a demanda por moeda é igual à oferta por moeda.

Ressalta-se que no modelo keynesiano básico visto anteriormente, a


determinação da renda de equilíbrio foi calculada pelo encontro entre a oferta
agregada e a demanda agregada (ou alternativamente pela igualdade entre
vazamentos e injeções). Na oportunidade partimos do pressuposto básico de que os
investimentos eram autônomos ou independentes da renda nacional.

No modelo IS-LM vamos considerar que o investimento agregado depende da


taxa de juros de mercado (isto é, aumentos da taxa de juros devem inibir
investimentos, seja pelo aumento do custo dos empréstimos, seja porque é
relativamente mais atrativo aplicar recursos no mercado financeiro). Veremos
também que não é mais possível determinar a renda da economia apenas no
mercado de bens e serviços, pois o modelo passa a incluir uma nova variável (a taxa
de juros), que é determinada no mercado monetário.

A partir da interação entre os mercados de bens e o monetário, torna-se


possível a determinação da renda de equilíbrio da economia (Y) a um determinado
nível de taxa de juros.

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CURSO ON-LINE – ECONOMIA P/ AFRFB 2009 154
PROFESSOR: FRANCISCO MARIOTTI

O Equilíbrio no lado real - A Curva IS

A curva IS (Investment-Saving) representa as infinitas combinações de renda


e taxas de juros operantes no mercado de bens e serviços.

Em termos de equação, a sua expressão é dada pela fórmula que já


conhecemos muito bem.

IS (Y) = C + I + G + (X - M)

IS

Y (Produção = Q)

Se considerarmos que o investimento agregado depende da taxa de juros de


mercado (isto é, aumentos da taxa de juros devem inibir investimentos, seja pelo
aumento do custo dos empréstimos utilizados na produção, seja porque
relativamente é mais atrativo aplicar recursos no mercado financeiro), o mercado de
bens deve sofrer impactos diretos diante de variações nos juros. Conforme
depreendemos, os aumentos nas taxas de juros acabam por inibir o aumento da
produção de bens e serviços.

Algumas observações:

A maior ou menor inclinação da curva IS está associada à sensibilidade do


investimento em relação aos juros. Assim, mercados de bens e serviços diretamente
dependentes dos juros são mais sensíveis a variações na taxa, de forma que
pequenos aumentos podem representar grande diminuição do produto agregado.

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CURSO ON-LINE – ECONOMIA P/ AFRFB 2009 155
PROFESSOR: FRANCISCO MARIOTTI

i
10

8
IS

1000 2000
Y (Produção = Q)

Uma vez que já sabemos que os juros interferem diretamente no resultado da


economia, podemos calcular o impacto que este provoca sobre o nível de renda.
Para isso voltamos a lembrar da igualdade definida na Contabilidade Nacional onde I
= S.

Exemplo:
Veja pela fórmula que quanto maior os
juros, menor o nível de investimento.
Função Investimento I = 55 – 200i

Função Poupança S = -40+0,20Y

Situação I: Taxa de Juros = 9% ou 0,09

Equilíbrio S = I 55 - 200(0,09) = - 40 +0,20Y 77 = 0,2Y Y = 385

Uma diminuição dos juros levará a um aumento dos bens e serviços


produzidos na economia.

Para aos juros de 7% ou 0,07

Equilíbrio S = I 55 - 200(0,07) = - 40 +0,20Y = 0,2Y Y = 405

De acordo com o gráfico da pagina anterior, uma pequena variação nos juros
provocou um aumento da renda da economia. Corroborando esse entendimento,
verificamos que as alterações nos juros fizeram a renda da economia aumentar de
385 para 405.

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PROFESSOR: FRANCISCO MARIOTTI

Obs.: Destacamos no inicio de nossa aula que, de acordo com o modelo


keynesiano simplificado, os investimentos não são sensíveis a variações nas taxas
de juros. Seria o caso em que os investimentos na economia fossem autônomos.
Para esta situação, a curva IS seria vertical, em que aumentos nas taxas de juros
não geram impactos sobre a renda da economia.

IS Quando o investimento é autônomo,


i
ou seja, não depende das taxas de
juros, o impacto da política fiscal e
máximo.

Y (Produção = Q)

O aumento dos gastos do governo e a curva IS

Considerando que a renda da economia é formada por diversos


componentes, consumo (C), investimentos (I), gastos do governo (G), é possível
saber, por exemplo, qual seria o impacto sobre a curva IS caso o governo resolvesse
aumentar os seus gastos.

Y=C + I + G
A chamada política fiscal do governo é baseada no multiplicador keynesiano
aprendido por nós na aula 2. Sua efetivação se dá pelo aumento nos gastos
governamentais.

O resultado do aumento dos gastos é a geração do efeito multiplicador sobre


a renda da economia e o conseqüente deslocamento da curva IS.

IS

Y (Produção = Q)
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Veremos maiores detalhes sobre variações nos gastos do governo ao


ilustrarmos o equilíbrio existente entre o mercado de bens e serviços (IS) e o
mercado monetário (LM).

A priori, destacamos que a curva IS mostra a relação inversa entre renda e


taxa de juros, representando o lado real da economia.

O equilíbrio no lado monetário – A Curva LM

No mercado monetário o equilíbrio se dá quando a oferta de moeda é igual à


demanda por moeda.

O aumento da oferta de moeda é representado pela colocação de mais


dinheiro na economia para circulação, sendo o próprio ato de colocação realizado
pela autoridade monetária, que no nosso país é o Banco Central.

O aumento da oferta monetária é exógeno, ou seja, não depende de nenhuma


outra variável.

Vejamos o gráfico abaixo:

i M
A oferta de moeda é
independente (exógena).

Diferentemente, a demanda por moeda é dependente de 2 fatores, a taxa de


juros e da renda dos consumidores.

Esta peculiaridade se explica porquê se considerarmos que sempre podemos


obter um rendimento (juros) ao aplicarmos os nossos recursos financeiros, passa a
existir um custo (custo de oportunidade) de retenção dessa moeda em mãos. Este

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CURSO ON-LINE – ECONOMIA P/ AFRFB 2009 158
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custo é maior a cada vez que a taxa de juros aumenta. O mesmo raciocínio é válido
para a queda nos juros, que acaba por estimular a retenção de moeda nas mãos das
famílias.

Conforme o gráfico abaixo, a demanda por moeda possui uma relação


inversa com a taxa de juros e direta com o nível de renda da economia.

i
A demanda por moeda é dependente dos
Y2
juros (i) e da renda (Y).
Y1

Algumas características da demanda por moeda:

A demanda por moeda pode ser devida a fatores específicos, tais como:

9 Motivo transação: Para a compra de bens e serviços;


9 Motivo precaução: Para o caso de imprevistos;
9 Motivo especulação: Para a realização de aplicações financeiras

Uma vez que tenhamos definido os determinantes da oferta e da demanda


por moeda, podemos caracterizar o equilíbrio no mercado monetário, onde a oferta
de moeda será igual à demanda por moeda a um determinado nível de equilíbrio de
taxas de juros.

i M No equilíbrio, a oferta de moeda é


I1 igual à demanda por moeda a um
determinado nível de taxa de juros.

L, M
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PROFESSOR: FRANCISCO MARIOTTI

As alterações na oferta de moeda

Importa-nos saber como a autoridade monetária pode alterar o equilíbrio entre


a oferta e a demanda por moeda.

Um dos instrumentos utilizados pelo Banco Central na condução da política


monetária são os chamados títulos públicos, instrumento que funciona da seguinte
forma:

9 Imaginemos que existam muitas pessoas querendo comprar um grande


numero de bens e serviços limitados. Como a oferta de bens é inferior à
demanda, acaba por ocorrer um aumento nos preços destes bens;

9 A colocação do título público é a retirada de dinheiro em circulação na


economia;

9 A operacionalização de colocação dos títulos se dá mediante o


pagamento de juros para o poupador dos recursos, de forma que este
aceite entregar o dinheiro hoje, recebendo em troca o valor do dinheiro
emprestado mais os juros.

Obs.: É importante considerarmos que a operacionalização da política de venda de


títulos públicos não ocorre entre a autoridade monetária e o cidadão. Existe o Banco
(investidor) responsável pela guarda dos recursos dos poupadores, que aceita
participar da transação.

De forma inversa à venda, a recompra de títulos pertencentes aos investidores


caracteriza a injeção de moeda na economia.

Quando o Banco Central coloca mais dinheiro na economia (recompra de


títulos) isto provoca um excesso dos chamados “fundos emprestáveis”, trazendo
como conseqüência a queda dos juros. Da outra parte, quando ocorre um
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CURSO ON-LINE – ECONOMIA P/ AFRFB 2009 160
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enxugamento dos fundos emprestáveis (venda títulos e retenção de dinheiro nas


mãos da autoridade monetária), ocorre uma subida dos juros, em decorrência da
escassez de “fundos emprestáveis”.

As variações da taxa de juros ocorrem, nesse caso, simplesmente pelo


processo de oferta e demanda de fundos (empréstimos) na economia.

M1 M2
A recompra de títulos pelo
Banco Central leva a um
i
aumento da oferta de moeda
I1
disponível na economia e a
uma conseqüente queda na
taxa de juros.
L, M

A formação da curva LM

Dentro do mercado monetário ainda encontramos outra forma de variação na


relação demanda X oferta por moeda.

As variações positivas na renda provocam a busca (maior demanda) por


moeda, elevando as taxas de juros do mercado, uma vez que a oferta de moeda é
mantida constante pelo Banco Central.

Dessa constatação, podemos concluir que a renda e os juros variam na


mesma direção, possuindo assim uma relação direta.

Quando a renda sobe, a taxa de juros também sobe. Quando a renda cai, a
taxa de juros também cai.

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Esta dinâmica caracteriza a chamada curva LM, que demonstra todos os


pontos existentes entre as diversas combinações de níveis de renda e de taxas de
juros.

LM

Y (Produção = Q)

Podemos derivar a curva LM a partir das equações de Demanda por moeda e


de Oferta por Moeda.

Ms = 200 (oferta de moeda)

Mt = 0,25 Y (demanda de moeda para precaução e transação)

Me = 50 - 200 i (demanda de moeda por especulação)

O equilíbrio do lado Monetário é dado por:

Ms = Md

Sendo Md = Mt + Me 200 = 0,25 Y+ 50-200i 0,25 Y = 150 + 200i

Y = 600+800i

O lado real e o lado monetário da economia sem o setor externo: Curvas


IS e LM

Podemos representar graficamente o equilíbrio geral da Economia, situação


onde o mercado de bens e serviços e o mercado monetário estão em equilíbrio.
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CURSO ON-LINE – ECONOMIA P/ AFRFB 2009 162
PROFESSOR: FRANCISCO MARIOTTI

Equilíbrio
i
LM
i1
IS

Y1 Y (Produção = Q)

A taxa de juros (i1) demonstra o equilíbrio no mercado monetário e no


mercado real ao nível de renda Y1.

Podemos demonstrar este resultado em números, conforme o exercício


abaixo:

C = 90 + 0,625 Y (função consumo)

I = 150 - 100 i (função demanda de investimentos)

G=0

Ms = 180 (oferta de moeda)

Mt = 0,25 Y (demanda de moeda por transações e por precaução)

Me = 50 - 200 i (demanda especulativa de moeda)

a) Equilíbrio Monetário: Ms = Mt + Me

180 = 0,25 Y + 50 - 200 i 200 i = 0,25 Y - 130 (/2)

100i = 0,125Y - 65

b) Equilíbrio no mercado de bens e serviços

Y=C+I+G
Y = 90 + 0,625 Y + 150 - 100 i + 0
Y - 0,625 Y = 90 + 150 - 100i + 0 0,375 Y = 240 - 100 i
100 i = 240 – 0,375 Y

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c) Resolvendo as duas equações simultaneamente:

100 i = 240 - 0,375 Y 100i= 0,125Y - 65 240 – 0,375Y = 0,125Y - 65


Y = 610

Substituindo-se a renda Y = 610 nas equações IS ou LM, teremos:

Taxa de Juros de Equilíbrio:

100 i = 0,125 Y - 65 100 i = 0,125*(610) - 65

100 i = 11,25 = i = 11,25%

Nível de Investimento de Equilíbrio:

I = 150 - 100 i

I = 150 - 100(0,1125) I = 138,75 (Com uma taxa alta de juros, não vale a
pena investir)

Nível de Consumo de Equilíbrio:

C = 90 + 0,625 Y

C = 90 + 0,625 (610) C = 471,25

Demanda de Moeda de Equilíbrio:

Md = Mt + Me

Mt = 0,25 Y Mt = 152,50

Me = 50 - 200 i
Me = 50 - 200(0,1125) Me = 27,5

Md = 152,50 + 27,5 Md = 180

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CURSO ON-LINE – ECONOMIA P/ AFRFB 2009 164
PROFESSOR: FRANCISCO MARIOTTI

Políticas monetária, fiscal e seus instrumentos

Política Monetária

No intuito de estimular a economia o Banco Central utiliza diversos


instrumentos de política monetária, tais como a compra e venda de títulos públicos,
chamados de operações de mercado aberto (open market), o compulsório sobre os
depósitos de valores realizados nos bancos e o redesconto.

As operações de Mercado Aberto (Open Market)

A recompra de títulos públicos consiste em aumentar a oferta de moeda


na economia, o que, conforme vimos, resulta na diminuição das taxas de juros.

A diminuição dos juros estimula o aumento dos investimentos das empresas,


gerando maiores gastos com a compra de bens de capital, o que promove o
aumento na oferta de bens e serviços.

O aumento de bens ofertados estimula o consumo, tanto pela maior


disponibilidade destes, como também porque uma vez que os juros estejam mais
baixos, maior será o interesse do poupador em gastar os seus recursos ao invés de
poupar.

Todo o aumento é baseado no multiplicador keynesiano, calculado pela


sensibilidade do investimento as variações nas taxas de juros.

O resultado de uma política monetária expansionista pode ser vista a partir


do gráfico abaixo.

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Equilíbrio inicial Um aumento da disponibilidade de


LM1
i moeda estimula os investimentos e o
LM2
i1 consumo, trazendo como resultado
Equilíbrio final
I2 final o aumento da demanda agregada
IS
em um nível de taxa de juros mais
Y1 Y2 baixo.
Y (Produção = Q)

Ressalta-se que existe, no entanto, uma argumentação contrária à eficácia da


política monetária para a expansão na renda da economia. Trata-se da explicação
keynesiana denominada armadilha da liquidez. Para Keynes, uma vez que a
economia esteja em depressão e o nível de taxa de juros esteja muito baixo, e, por
conseqüência, as pessoas já estejam retendo moeda em suas mãos, o resultado
seria o não aumento do investimento e do consumo em conseqüência do
estímulo gerado pela política monetária.

O aumento da oferta de
LM1 LM2
moeda nada causa ao
i produto, uma vez que os juros
LM2
i1 estão muito baixos, o que por

I2
si só desestimula o
IS investimento das empresas e
Y
Y (Produção = Q)
o consumo.

Política Fiscal

O aumento das despesas via gastos públicos (G) ou diminuição dos impostos
(T) são políticas defendidas pelos keynesianos como a melhor forma de gerar
resultados positivos sobre o aumento da renda da economia.

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PROFESSOR: FRANCISCO MARIOTTI

De acordo com o modelo IS-LM, uma política fiscal expansionista tem os


efeitos de aumentar a renda e a taxa de juros, enquanto que a política contracionista
tem o objetivo de diminuir a renda e os juros.

A política fiscal expansionista desloca a curva IS para a direita, conforme o


gráfico abaixo:

i LM1 Um aumento dos gastos do governo


I2
IS2 (G) estimula a demanda agregada,
i1 aumentando também as taxas de
IS1
juros.

Y (Produção = Q)
Y1 Y2

O motivo do aumento dos juros é fácil de ser entendido. Como o Banco Central
não alterou a oferta de moeda na economia, a demanda por moeda acaba por
aumentar as taxas de juros, uma vez que as despesas do governo aumentam as
trocas, diminuindo os saldos de aplicações financeiras. Este conceito é a própria
definição do equilíbrio do lado monetário da economia.

O efeito contrário da política de aumento dos gastos governamentais é o de


que o aumento dos juros provocará uma diminuição do nível de investimento,
acarretando a diminuição dos impactos positivos do multiplicador dos gastos. Esse
efeito é conhecido como crowding-out, ou seja, é a expulsão do setor privado
diante de política de aumento dos gastos governamentais.

A eficácia da política fiscal pode se dar principalmente em períodos de grande


recessão econômica. Para os keynesianos, o aumento dos gastos do governo é
extremamente eficaz, pois, diante de uma recessão, quando as taxas de juros são
muito baixas, aumentos nos gastos (G) provocarão o aumento da renda e do
emprego, não prejudicando os investimentos. Neste caso o efeito do multiplicador
por nós estudado (1/1-c), onde “c” é a propensão marginal a consumir será total!

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CURSO ON-LINE – ECONOMIA P/ AFRFB 2009 167
PROFESSOR: FRANCISCO MARIOTTI

O aumento nos gastos do


LM
i governo gera resultado direto

i1 IS1 IS2 na renda da economia, uma


vez que existe alta liquidez, o
I2
que faz com que os juros não

Y1 Y2 Y (Produção = Q) subam.

Diferentemente da visão keynesiana, para os clássicos, o efeito do aumento


dos gastos do governo não é eficaz para estimular o crescimento da renda, gerando
resultados apenas sobre o aumento dos juros. Essa argumentação parte do princípio
de que os juros já se encontram em um patamar alto, tornando o mercado de
demanda por moeda ilíquido. Esse entendimento é conhecido como “caso
clássico”.

Uma vez que exista pouca oferta de moeda no mercado, os aumentos nos
gastos serão contrabalançados pelo aumento ainda maior dos juros, resultando na
queda do investimento (dependente dos juros) e tornando nulo o efeito multiplicador
dos gastos do governo.

LM
i
i1

I2

IS1

Y Y (Produção = Q)

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CURSO ON-LINE – ECONOMIA P/ AFRFB 2009 168
PROFESSOR: FRANCISCO MARIOTTI

A interação entre as políticas Monetária e Fiscal

As políticas monetária e fiscal são realizadas de forma integrada pelo governo,


principalmente nos países onde o Banco Central, responsável pela condução da
política monetária, não é independente.

Dentre os casos apresentados por nós, podemos ilustrar a interação das


políticas de seguinte forma:

Imaginemos que o governo resolva expandir seus gastos para aumentar o nível
de emprego. Como resultado verificamos que a política fiscal gerará o aumento das
taxas de juros, uma vez que a demanda por moeda aumentará. Diante disso o
Banco Central pode intervir através de uma política monetária que expanda a oferta
de moeda, evitando o aumento dos juros.

Este exemplo levará a economia a seguinte situação.

IS1 IS2
LM1

i
LM2

i1

Y1 Y2 Y (Produção = Q)

O governo aumentará seus gastos (G) gerando o aumento da demanda


agregada (Y) via multiplicador (1/1-c). Esta política leva ao aumento dos juros que,
no entanto, será compensada pelo aumento da oferta de moeda pelo Banco Central
(Ms). Uma vez que ocorra o aumento da oferta de moeda, os juros não sofreram
pressão ascendente, de forma que o efeito do multiplicador via gastos(G) não seja
minimizado pela queda dos investimentos.

Lembre-se que para uma economia fechada o produto é representado pela


seguinte equação:
DA = (Y) = C + I + G
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CURSO ON-LINE – ECONOMIA P/ AFRFB 2009 169
PROFESSOR: FRANCISCO MARIOTTI

Resumo das eficácias das políticas keynesiana e clássica

Verificamos que as taxas de juros exercem resultados diretos sobre a


eficácia das políticas monetária a fiscal.

De acordo com a interpretação “clássica”, a curva LM não é sensível à


variação nas taxas de juros, o que importa dizer que a demanda por moeda para fins
de especulação é nula. Deste entendimento podemos afirmar que a elasticidade de
demanda por moeda é igual a zero, também chamada de inelasticidade.

De forma contrária à visão clássica, temos a chamada “armadilha da


liquidez”, situação caracterizada por Keynes quando a economia se encontra em
um profundo processo de recessão.

A definição desse resultado é o de que como a economia não vai bem, a


execução de atividades pela iniciativa privada é nula. Quando o governo resolver
realizar uma política monetária colocando mais moeda na economia, com o objetivo
de aumentar as trocas e retirar o país da depressão, toda a moeda adicional será
retida por especuladores, tornando inócua os efeitos da política monetária.

Como o aumento da oferta de moeda leva, em tese, a diminuição da taxas de


juros estimulando o consumo e o investimento, na armadilha da liquidez isso não
acontece, devido ao fato de que toda moeda seria retida pelos especuladores. Nesta
situação poderíamos dizer que a demanda por moeda é totalmente elástica, ou
mesmo infinita.

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CURSO ON-LINE – ECONOMIA P/ AFRFB 2009 170
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Vejamos o resumo do gráfico dos casos “clássico” e da “armadilha da


liquidez”.

LM1
LM2
i IS3

Trecho clássico (caso clássico),


onde somente a política monetária é
IS1 IS2 eficiente.

Y = PRODUÇÃO
Y1 Y2

Trecho keynesiano (caso da


armadilha da liquidez), onde
somente a política fiscal é eficiente.

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CURSO ON-LINE – ECONOMIA P/ AFRFB 2009 171
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Exercícios:

40 – (AFRF/SRF – ESAF/2005) Não é verdadeiro no modelo IS/LM sem os “casos


extremos”:

a) mantidas as condições de equilíbrio do modelo, um aumento no nível geral de


preços tem que ser compensado por uma queda na demanda agregada ou, em
outras palavras, podemos determinar a curva de demanda agregada a partir do
modelo IS/LM.
b) a demanda por moeda aumenta com o aumento da renda, o que explica os
impactos de uma política fiscal expansionista sobre as taxas de juros.
c) um aumento do nível de investimento autônomo eleva a taxa de juros.
d) um aumento dos gastos do governo eleva a taxa de juros.
e) a demanda por moeda aumenta com a taxa de juros.

41 – (AFRF/SRF – ESAF/2002) Com relação ao modelo IS/LM, é incorreto afirmar


que:

a) no chamado caso da "armadilha da liquidez", em que a LM é horizontal, uma


elevação dos gastos públicos eleva a renda sem afetar a taxa de juros.
b) excluídos os casos "clássico" e da "armadilha da liquidez", numa economia
fechada a elevação dos gastos públicos eleva a renda. Esta elevação, entretanto, é
menor comparada com o resultado decorrente do modelo keynesiano simplificado,
em que os investimentos não dependem da taxa de juros.
c) no chamado caso "clássico", em que a LM é vertical, uma elevação dos gastos
públicos só afeta as taxas de juros.
d) se a IS é vertical, a política fiscal não pode ser utilizada para elevação da renda.
e) na curva LM, a demanda por moeda depende da taxa de juros e da renda.

42 – (EPPGG/MPOG – ESAF/2000) De acordo com o modelo IS/LM, e em uma


economia fechada, uma política monetária exercida através da compra de títulos
pelo governo e venda (equivalente) de moeda, coeteris paribus, promove um

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deslocamento da curva LM e alterações na taxa de juros (i) e na renda (Y). Indique a


opção que apresenta essas alterações em função da referida política monetária.

a) LM para esquerda, i redução e Y redução.


b) LM para direita, i aumento e Y redução.
c) LM para direita, i aumento e Y aumento.
d) LM para direita, i redução e Y aumento.
e) LM para direita, i aumento e Y redução.

43 – (Gestor Governamental do Estado de MT/ESAF - 2001) Uma política fiscal


expansionista pode ser acionada por meio da

a) expansão dos tributos, combinada, ou não, com a expansão dos gastos públicos.
b) redução da taxa de juros, combinada, ou não, com a expansão dos tributos.
c) expansão da taxa de juros, combinada, ou não, com a redução dos tributos.
d) expansão do credito, combinada, ou não, com a redução da taxa de juros.
e) expansão dos gastos públicos, combinada, ou não, com a redução dos tributos.

44 – (AFC/STN – ESAF/2002) Com base no modelo IS/LM sem os casos “clássico” e


o da “armadilha da liquidez”, é incorreto afirmar que

a) um aumento na oferta de moeda eleva o produto.


b) uma política de crédito expansionista reduz as taxas de juros.
c) um aumento nos recolhimentos compulsórios dos bancos não altera o produto.
d) uma elevação dos investimentos privados eleva as taxas de juros.
e) uma redução nos impostos eleva as taxas de juros.

45 - (EPPGG/MPOG – ESAF/2002) A demanda real de moeda e expressa por (M/P)


= 0,3Y – 40r, onde Y representa a renda real e r a taxa de juros. A curva IS é dada
por Y = 600 – 800r, a renda real de pleno emprego é de 400, enquanto o nível de
preços se mantém igual a 1. Indique o valor da oferta de moeda necessário para o
pleno emprego.

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CURSO ON-LINE – ECONOMIA P/ AFRFB 2009 173
PROFESSOR: FRANCISCO MARIOTTI

a) 80
b) 90
c) 100
d) 110
e) 120

46 – (Analista/BACEN – Esaf/2002) Considere o modelo IS/LM com as seguintes


hipóteses: ausência dos casos "clássico" e da "armadilha da liquidez"; a curva IS é
dada pelo "modelo keynesiano simplificado" supondo que os investimentos não
dependam da taxa de juros. Com base nestas informações, é incorreto afirmar que:

a) aumento nos investimentos autônomos eleva o produto.


b) uma política monetária contracionista reduz o produto.
c) um aumento no consumo autônomo eleva o produto.
d) uma elevação nas exportações eleva as taxas de juros.
e) uma política fiscal expansionista eleva as taxas de juros.

47 – (APO/MPOG – ESAF/2008) A política fiscal pode ser dividida em duas grandes


partes: a política tributária e a política de gastos públicos. No que se refere à política
fiscal, assinale a única opção incorreta.

a) Quando o governo aumenta os gastos públicos, diz-se que a política fiscal é


expansionista.
b) Os gastos do governo podem ser divididos em dois grandes grupos: despesas
correntes e as de capital.
c) A política fiscal será expansionista ou contracionista dependendo do que o
governo está pretendendo atingir com a política de gastos.
d) O governo também pode atuar sobre o sistema tributário de forma a alterar as
despesas do setor privado (entre bens, entre consumo e investimento, por exemplo)
e a incentivar determinados segmentos produtivos.
e) As despesas correntes do governo referem-se às despesas que o governo efetua
para manter e aumentar a capacidade de produção de bens e serviços no país
(construção de escolas e de hospitais, por exemplo).

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PROFESSOR: FRANCISCO MARIOTTI

48 – (APO/MPOG – ESAF/2008) Com relação à política monetária, identifique a


única opção incorreta.

a) A política monetária apresenta maior eficácia do que a política fiscal quando o


objetivo é uma melhoria na distribuição de renda.
b) Se o objetivo é o controle da inflação, a medida apropriada de política monetária
seria diminuir o estoque monetário da economia, como, por exemplo, o aumento da
taxa de reservas compulsórias (percentual sobre os depósitos que os bancos
comerciais devem colocar à disposição do Banco Central).
c) A política econômica deve ser executada por meio de uma combinação adequada
de instrumentos fiscais e monetários.
d) Uma vantagem, freqüentemente apontada, da política monetária sobre a fiscal é
que a primeira pode ser implementada logo após a sua aprovação, dado que
depende apenas de decisões diretas das autoridades monetárias, enquanto que a
implementação de políticas fiscais depende de votação do Congresso.
e) A política monetária refere-se à atuação do governo sobre a quantidade de
moeda e títulos públicos.

49 – (Fiscal de Rendas/Séc. Fazenda – FGV/2007) Suponha que as seguintes


equações descrevam o comportamento da economia no curto prazo:

C = 0,8(1 – t)Y
t = 0,25
I = 900-50i
G = 800
L = 0,25Y – 62,5i
M/P = 500

Notação: C é o consumo agregado, t é a taxa de imposto sobre a renda, Y é a


renda, I é o investimento privado, i é a taxa de juros, G é o gasto do governo, L
representa a demanda por moeda e M/P é a oferta de moeda. Dessa forma, pode-se
afirmar que a renda de equilíbrio nessa economia será:
a) 1.500.
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CURSO ON-LINE – ECONOMIA P/ AFRFB 2009 175
PROFESSOR: FRANCISCO MARIOTTI

b) 2.000.
c) 2.500.
d) 3.000.
e) 3.500.

50 – (AFC/STN – ESAF/2008) Considerando o modelo IS/LM sem os denominados


casos clássicos e da armadilha da liquidez, é incorreto afirmar que:
a) um aumento das aquisições de bens de capital, por parte dos empresários, eleva
a taxa de juros.
b) uma política monetária expansionista reduz a taxa de juros de equilíbrio.
c) o equilíbrio de curto prazo do modelo IS/LM não precisa ser o de pleno emprego.
d) considerando uma função consumo linear do tipo C = C0 + α.Y, com 0 < α < 1, um
aumento de C0 reduz a taxa de juros.
e) uma política fiscal contracionista reduz a taxa de juros.

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CURSO ON-LINE – ECONOMIA P/ AFRFB 2009 176
PROFESSOR: FRANCISCO MARIOTTI

Gabarito Comentado:

Questão 40: letra “e”

Na verdade a demanda por moeda diminui diante do aumento das taxas de juros
uma vez que o custo do dinheiro se torna mais alto, estimulando o aumento da
poupança.

Questão 41: letra “d”

Se a IS é vertical, representado pelo caso keynesiano básico, a política monetária


não pode ser utilizada no sentido de estimulo ao crescimento da renda. Justamente
a política fiscal é que estimula o crescimento da mesma renda.

Questão 42: letra “d”

Trata-se pois de uma política monetária expansionista que, conforme vimos, gera um
deslocamento da LM para direita, reduzindo os juros e estimulando o aumento da
renda.

Questão 43: letra “e”

Referem-se as duas formas básicas (instrumentos) utilizadas pelo governo para


fazer política fiscal. A Redução do IPI associada ao aumento dos gastos em setores
de infra-estrutura, representam adequadamente estes instrumentos.

Questão 44: letra “c”

O aumento dos recolhimentos compulsórios representam uma política monetária


contracionista, o que leva a um deslocamento da LM para a esquerda, provocando
um aumento da taxa de juros e uma redução do PIB.

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CURSO ON-LINE – ECONOMIA P/ AFRFB 2009 177
PROFESSOR: FRANCISCO MARIOTTI

Questão 45: letra “d”

O primeiro objetivo desta questão é obter a taxa de juros de equilíbrio. A forma ideal
de fazer isso é igualar a renda de pleno emprego à curva IS. Sendo assim, temos:

400 = 600 – 800r


r = 200/800 = 0,25 ou 25%

A partir deste dado deve-se lembrar que em equilíbrio a oferta de moeda é igual à
demanda por moeda. Como temos disponível na questão a fórmula da demanda por
moeda, fica fácil encontrarmos também o valor da oferta de moeda. Senão vejamos:

(M/P) = 0,3Y – 40r

(M/P) = 0,3(400) – 40(0,25)

(M/P) = 110

Questão 46: letra “b”

No modelo keynesiano simplificado a curva IS é vertical, de tal modo que uma


política monetária contracionista não altera o produto da economia.

Questão 47: letra “e”

Essa questão não é diretamente associada ao conhecimento desta matéria mas sim
das Finanças Públicas. De toda maneira cabe ressaltar que as despesas correntes
estão associadas a manutenção da máquina pública, tal como o pagamento do
funcionalismo e o custeio da mesma máquina.

As despesas destinadas ao aumento da capacidade de produção estão associadas


às despesas de capital, tais como a construção de rodovias, portos, aeroportos,
escolas e hospitais.
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CURSO ON-LINE – ECONOMIA P/ AFRFB 2009 178
PROFESSOR: FRANCISCO MARIOTTI

Questão 48: letra “a”

Trata-se pois de mais uma pergunta melhor relacionada às finanças públicas do que
à economia. De todo modo, considerando a possível vertente a que a assertiva
possa fazer referência, cabe a aplicação desta questão.

A política monetária não consegue diferenciar que parte da população será mais ou
menos atingida com a sua adoção. O aumento da oferta de moeda se dissemina
sobre o sistema financeiro, sendo alocado para a população tomadora de crédito,
sem relação direta com a distribuição da renda gerada em função do aumento do
consumo derivado da maior oferta de moeda.

No caso da política fiscal, o governo pode direcionar a sua aplicação de forma a


estimular as classes de menor poder aquisitivo, gerando como contrapartida a
melhoria da distribuição da renda. É o caso por exemplo da própria tabela de
imposto de renda, que visa tributar menos aqueles que ganham menos.

Questão 49: letra “e”

Essa questão faz referência as equações da IS e da curva LM. No caso desta última,
sua formação se dá em função da relação entre a oferta e a demanda por moeda.

Com isso, deve-se encontrar a renda de equilíbrio, obtida por meio da igualdade
entre a oferta e a demanda por moeda.

L = 0,25Y – 62,5i
M/P = 500

500 = 0,25Y - 62,5i

Y = 2000 + 250i

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CURSO ON-LINE – ECONOMIA P/ AFRFB 2009 179
PROFESSOR: FRANCISCO MARIOTTI

Posteriormente, deve-se obter a renda de equilíbrio por meio da formação da curva


IS:

Y = 0,8(1 – 0,25)Y + 900 – 50i + 800


Y = 0,6Y + 900 – 50i + 800
0,4Y = 1700 – 50i
y = 4250 – 125i

Igualando-se as equações da LM e da IS, temos a seguinte taxa de juros de


equilíbrio:

4250 – 125i = 2000 + 250i


i = 6%

Substituindo a taxa de juros em qualquer uma das duas equações, temos a seguinte
renda de equilíbrio:

IS = 4250 – 125 (6) = 3500

Questão 50: letra “d”

O aumento da variável C0, referente ao consumo autônomo, estimula a variável


consumo, que é parte da curva IS. Dessa maneira ocorre um estímulo fiscal,
deslocando a IS para cima, o que traz por conseqüência um aumento do produto e
da taxa de juros.

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