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BOLETIM

INFORMATIVO

Nesta edição:
Editorial Balanço Atividades 2

Novos Rostos - Algubio 3


São muitos os desafios a enfrentar nos tempos mais próxi-
mos com a aceleração do fenómeno das alterações Assembleia MPI 3
climáticas… pois é, torna-se impossível não dar destaque Água Planta-se! 4
outra vez a este tema. Neste boletim continuamos
a refletir sobre algumas soluções, pois o importante é não Resíduos 6
ficarmos paralisados perante o esforço gigantesco que é Breves 7
necessário fazer, mas quanto mais conscientes
das melhores opções, por pouco que nos pareça, também Eco-Receita 7
melhores serão os resultados a alcançar! Espaço Jovem Atento 8

A presidente da direção Ano 14, N.º 40


Alexandra Azevedo Setembro de 2018

www.mpica.info
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PASSEIO DA TERRA
TORRES VEDRAS CIDADE COMESTÍVEL, 25 DE MARÇO DE 2018
Para assinalar a Semana Sem Pesticidas desenhou-se
esta atividade inovadora, aproveitando as sinergias de
vários parceiros que a co-organizaram: a Quercus, a As-
sociação de Marchas e Passeios e a Câmara Municipal
de Torres Vedras, com o apoio do MPI e CREIAS Oes-
te. Mais de 100 pessoas inscreveram-se nesta atividade
que tinha como objetivo refletir sobre a abordagem com
e sem herbicidas em diversos espaços como taludes,
canteiros, relvados, ervados, zonas ribeirinhas, parques
urbanos, calçada à portuguesa …, e ainda a identifica-
ção de muitas ervas espontâneas comestíveis e algumas
venenosas. Lentamente as mentalidades começam a
mudar no sentido de se aceitar mais as ervas espontâ-
neas.
COZINHA AO VIVO – FEIRA DA SAÚDE 2018 TORRES VEDRAS
Vários municípios organizam eventos para
promoção da saúde e bem-estar, é o caso
de Torres Vedras e na edição deste ano,
que decorreu de 13 a 15 de abril, partici-
pei no espaço da cozinha saudável. Com a
ajuda do público presente assim se procu-
ram apresentar alternativas de ementas
num ambiente de confraternização.

OFICINA DE PÃO DE BOLOTA


19ª ANIVERSÁRIO DA PAISAGEM PROTEGIDA DA SERRA DE MONTEJUNTO

Nesta edição do evento organizado pelos municí-


pios do Cadaval e de Alenquer, participei no dia 22
de julho com esta atividade que pretendeu desper-
tar o interesse por um alimento mais emblemático
do nosso território, a bolota. A avaliar pela atenção
do público que se concentrou para ver, ouvir e sabo-
rear esse objetivo foi alcançado!

OFICINA DE ALGAS MARINHAS

A convite do Centro de Educação Ambiental de Torres Vedras dinamizei esta oficina que realizou
no dia 12 de agosto nas praias de Porto Novo e Santa Rica com o apoio do Hotel Promar. Um grupo
muito entusiasta aderiu à descoberta deste recurso que é ainda uma novidade na nossa alimentação.
Foram várias as espécies encontradas e no final a degustação foi também do agrado de todos!
n.º 40 - Setembro 2018 BOLETIM INFORMATIVO MPI Página 3

NOVOS ROSTOS NA AGRICULTURA Ricardo Pratas


ALGUBIO EM ALGUBER

A vontade de fazer algo em agricultura já


existia há algum tempo, despoletado pelo con-
tacto com a permacultura através de vídeos e
documentários que me deixaram muito empol-
gado com uma perspetiva da agricultura que
não conhecia até ali. A agricultura com a qual
eu tinha contacto anteriormente não me inte-
ressava minimamente, intensiva e apoiada em
químicos e completamente em guerra com a
natureza, daí todo o meu percurso académico
ter sido numa área diferente.
Depois de tirar o curso de Engenharia de
Energia e Ambiente em 2012 fui trabalhar para
Águeda onde estive 4 anos. Após esse período
percebi que não me sentia realizado com o que fazia e em 2016 decidi arriscar numa mudança radical.
Regressei às minhas origens e com o apoio da minha família tentei criar um negócio agrícola. Nascia
assim a Algubio. Apostei nos cogumelos shiitake em tronco que na altura me pareceu um produto com
muito potencial e qualidade e com um investimento inicial baixo para começar a produzir qualquer
coisa. Aproveitei um pavilhão desativado que fora outrora um aviário com cerca de 300 m2 e iniciei a
comercialização dos cogumelos em 2017.
Apesar de atualmente os cogumelos serem a parte mais visível do projeto, é apenas o ponto de parti-
da, e em 2017 iniciei outro projeto com a plantação de medronheiros nos terrenos de família que estão
em pousio ou têm eucaliptos, com um objetivo de chegar aos 12 hectares nos próximos 5 anos. Estou a
apostar em pomares em sequeiro com compassos pouco intensivos que vão deixar espaço para a intro-
dução de outras espécies que possam complementar a cultura e aumentar a biodiversidade.
Para o futuro, mais importante que fazer crescer o negócio é manter a identidade do projeto e dos
vetores definidos inicialmente como a qualidade e frescura dos produtos, a sua sustentabilidade ambi-
ental e a procura incessante por técnicas e práticas que minimizem o impacto das nossas atividades no
meio-ambiente.

O DIA DA ASSEMBLEIA GERAL … COM A ALGUBIO Alexandra Azevedo

Como é da tradição há sempre um pequeno pro-


grama de convívio e alguma aprendizagem no dia da
assembleia geral do MPI e este ano estivemos com
o Ricardo Pratas que nos apresentou a sua explora-
ção de cogumelos shiitake, a que se seguiu o almoço
partilhado e a assembleia geral na casa dos seus pais
em Alguber. A direção do MPI agradece toda a ama-
bilidade e hospitalidade e deseja os maiores suces-
sos para a nova atividade do Ricardo.
Se ainda não participou neste convívios do que é
que está á espera? Junte-se a nós e venha divertir-se
e partilhar conhecimentos connosco!
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A ÁGUA PLANTA-SE!!! Alexandra Azevedo

Enquanto o eucaliptal seca nascentes o nosso bosque pode recuperá-las, pois aumenta
a chuva e consequentemente teremos menos fogos e/ou menos severos. Por isso uma
das ações mais importantes que indicámos na edição anterior para reduzir o problema
das alterações climáticas foi: Plante/semeie muitas árvores e arbustos autóctones!
Por enquanto a mobilização do país dirigiu-se para as limpezas e mais meios
de combate, e embora fosse necessário fazer algo nestas áreas fez-se (e ainda se está a
fazer) muita coisa errada que pode piorar a situação no futuro! Conheça a opinião
de especialistas.
FOGOS: Lições apreendidas?
Depois da tragédia dos fogos em 2017 os peritos Joaquim Sande Silva, perito da Escola Superior
Agrária de Coimbra e Paulo Fernandes, investigador de engenharia florestal na Universidade
de Trás-os-Montes e Alto de Douro (UTAD) peritos contactados pelo SOL referem que é cedo para
tirar conclusões sobre as lições aprendidas.
Para Paulo Fernandes um dos passos mais importantes foi a instalação da Agência para a Gestão
Integrada de Fogos Rurais, mas os seus efeitos dificilmente se verão este ano, sublinha. Em falta
continua a estar no imediato uma melhor organização e planeamento, incluindo a prontidão de respos-
ta à meteorologia. «A maior parte das medidas tem sido mais do mesmo, ou seja reforço dos meios de
combate, o que por si só não exercerá qualquer efeito.» Joaquim Sande Silva sublinha que «Os meios
nunca resolveram coisa nenhuma em parte nenhuma. Aumentar os meios é a forma mais fácil de atacar
o problema, atirando dinheiro para cima dele, fazendo crer às pessoas que se está a resolver alguma
coisa, sem resolver nada».
Terminado o período para limpeza dos terrenos com maior risco de fogo, os peritos continuam
também a mostrar-se céticos das regras que ditaram maiores distâncias entre árvores. O facto de o aba-
te contribuir para a abertura de clareiras e favorecer o crescimento de mato, que a meio do verão ficará
seco, é um dos receios. Poderá porventura ajudar na defesa das habitações, mas na floresta continua
ainda tudo na mesma, por isso estas “limpezas” não terão qualquer efeito na propagação dos incên-
dios», além de que os fogos nos eucaliptais originam projeções a muitos quilómetros de distância!
E haverá dinheiro para continuar as limpezas? Sande Silva deixa outro alerta. «Muitos proprietários
fizeram as intervenções à custa do material lenhoso cortado, mas no futuro não vai haver árvores para
pagar o trabalho e provavelmente não irão voltar a intervir. Como a vegetação irá voltar a crescer, prova-
velmente com maior vigor, o problema vai agravar-se no médio-longo prazo». O problema é o mesmo
de sempre. «O país só consegue pensar a curto prazo e quando se trata de vegetação lenhosa temos que
prever o que vai acontecer a cinco, dez ou mais anos.»
Fonte: Fogos mais tarde, trovoadas e menos ondas de calor. O que esperar do verão, https://sol.sapo.pt/artigo/614402

Imagens: Limpezas excessivas, destruição do nosso património e paisagem


n.º 40 - Setembro 2018 BOLETIM INFORMATIVO MPI Página 5

Plante/semeie muitas árvores e arbustos autóctones


Muitos são os locais adequados, mas precisamos de mudar… práticas agrícolas, práticas florestais…
a nossa paisagem… mas em primeiro lugar a nossa mentalidade!!

Margens de linhas de água, taludes de estradas


Uma observação atenta destes locais permitem perceber que precisam de reabilitação em muitos
troços e há técnicas naturais para o fazer que até deu o nome a uma engenharia, a engenharia natural,
verde ou biofísica, que infelizmente em Portugal é pouco aplicada, mas em vários países europeus está
mais implantada. São exemplos dessas técnicas a grade viva, a paliçada e o muro de suporte vivo, em
que o princípio básico é estabilizar o solo com madeira, que uma vez apodrecida, será substituída pelo
desenvolvimento das raízes das plantas.

Imagem: técnicas de engenharia natural


Mais informações em www.engenhariaverde.blogspot.com

Floresta
A floresta autóctone pode ser rentável, e até tem potencial a vários níveis para o ser ainda mais do
que o eucaliptal. Na floresta autóctone as fontes de rendimento podem ser várias, como, lenha, madei-
ras nobres (para móveis, por exemplo), produção de mel, cogumelos, criação de gado, frutos silvestres
comestíveis (em especial a bolota), turismo, prevenção de incêndios ..., mas isso só poderá acontecer
num horizonte de várias décadas, no mínimo 2 a 3 décadas, ora é precisamente por causa disso que os
apoios à floresta autóctone são tão necessários!
Mesmo sem apoios públicos depende também da consciência de cada um pelo menos a preservação
das linhas de água, manter a distância às estradas e, claro, a distância às habitações sem eucaliptos e as-
sim a pouco e pouco outro paradigma para a nossa floresta poderá começar a surgir.

Perímetro de habitações e aldeias


No perímetro definido pela lei das limpezas (o Decreto-lei n.º 10/2018, de 14 de fevereiro) devem
ser plantadas densamente árvores de espécies autóctones consoante as regiões de folhosas, como carva-
lhos, sobreiros, castanheiros, loureiros, medronheiros, etc e desse modo manter a humidade no solo e
impedir o desenvolvimento da vegetação arbustiva de rápido crescimento que pode de facto ser um
problema em caso de incêndio. O ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, aquando da vi-
sita em março à da aldeia de Ferraria de São João (de que falámos a edição anterior), noticiado pelo
DN, considerou que “o projeto de autoproteção é um excelente exemplo”.
Embora difícil de replicar este projeto noutras aldeias não é totalmente impossível e apoios públicos
seriam fundamentais.

Agricultura
Nas explorações agrícolas também há muita margem para integrarmos as plantas autóctones. E não
apenas nas sebes, mas ao próprio modelo de produção, como é o caso da agricultura sintrópica, um mo-
delo inspirado nos ecossistemas naturais idealizada e difundida por Ernst Götsch, agricultor e pesquisa-
dor suíço, nascido em 1948. Portanto, em vez de monoculturas melhoram-se as condições de vida das
plantas e assim é possível fazer vários tipos de culturas no mesmo terreno em consociação, e com árvo-
res também. O sucesso deste modelo é tal que Ernst Götsch conseguiu converter uma fazenda
no Brasil que estava completamente desertificada numa terra fértil, hoje conhecida como Fazenda
Olhos D’água, devido à quantidade de nascentes que foram recuperadas graças ao seu trabalho!
Pesquisando na net “Ernst Götsch” aparecem inúmeras referências, pois o seu trabalho tem tido
bastante eco, agora só falta replicar mais o seu exemplo.
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RESÍDUOS

Nova Diretiva aposta na reciclagem e tenta travar a deposição em aterro


A aprovação desta Diretiva pelo Parlamento Europeu introduz regras para aumentar a reciclagem de
resíduos urbanos, dos atuais 44% para 65% até 2035, e reduzir a deposição em aterro para um máximo
de 10% até 2035, Em Portugal, a deposição de resíduos urbanos ainda atinge os 29%. A nova Diretiva
define também metas para a reciclagem de embalagens de 65% até 2025 e 70% até 2030, mas faltam
metas para reduzir a poluição marinha devido aos plásticos descartáveis.
Foi aprovada a meta para a redução dos resíduos alimentares ao nível da União, de 30% até 2025 e
de 50% até 2030, que poderá ser concretizada com a replicação dos modelos de recolha de produtos
alimentares não vendidos em todas as fases da cadeia de abastecimento alimentar e a sua redistribui-
ção através de organizações de beneficência, bem como a informação aos consumidores sobre o que
significa as datas indicadas em "consumir até" e "consumir de preferência antes de".
Foi estabelecido que cada Estado-Membro terá que instituir a recolha seletiva de novas fileiras de
resíduos, entre os quais os têxteis e as pequenas quantidades de resíduos perigosos domésticos até 1
de janeiro de 2025. A Quercus estima que em Portugal as pequenas quantidades de resíduos perigosos
domésticos possam chegar a uma produção anual de 2kg/habitante, não havendo atualmente nenhum
local onde possa ser entregue para tratamento.
Os resíduos biodegradáveis devem ter recolha seletiva, ou reciclados na fonte (por exemplo através
de compostagem doméstica), até ao final de 2023.
Adaptado do Comunicado da Quercus de 19 de abril de 2018

Portugueses estão mais sensíveis, mas falta por em prática!


O REA (Relatório do Estado do Ambiente) revela que os portugueses estão mais conscientes dos
problemas ambientais, mas ainda não têm os hábitos necessários.
Continua a haver ainda muitas descargas ilegais. O lixo recolhido continua a ser de origem indiferen-
ciada - 83,5%, o que indica que estamos a separar pouco. Devíamos reduzir a produção de lixo, 10% até
2020, mas em vez disso produzimos cada vez mais (a média atual é 1,29 kg por habitante/dia). São de-
positados em aterro 43% de biodegradável, mas a meta europeia é de depositar apenas 10% em 2025.
Ainda reciclamos pouco – 38% apesar dos 50% preconizados para 2020.
É por isso URGENTE ajudar os portugueses a dar o passo em frente, educar, informar
e adotar novas medidas. A educação ambiental deve ser prioridade para se conseguir atingir as metas
de 2020.
(adaptado do comunicado da Quercus de 5/6/2018)

Ficha técnica
Directora: Alexandra Azevedo / Paginação: Nuno Carvalho
Colaboraram nesta edição: Alexandra Azevedo, Ricardo Pratas
Impressão com o apoio da Junta de Freguesia de Vilar
Propriedade: MPI - Movimento Pró-Informação para a Cidadania e Ambiente
Largo 16 de Dezembro, 2 / Vilar / 2550-069 VILAR CDV
tel:/fax: +351 262 771 060 email: mpicambiente@gmail.com
Web site: www.mpica.info
n.º 40 - Setembro 2018 BOLETIM INFORMATIVO MPI Página 7

BREVES
Portugal em Chamas - Como Resgatar as Florestas – o livro
Foi lançado em junho e é da autoria de João Camargo, investigador em alterações climáticas, e Paulo
Pimenta de Castro, engenheiro silvicultor e presidente da Acréscimo - Associação de Promoção ao In-
vestimento Florestal, onde traçam as ligações entre política, indústria das celuloses e academia. Mais
uma ação que esperemos contribua para a mudança do paradigma da nossa floresta!

Criado Movimento Peniche Livre de Petróleo para contestar exploração de petróleo na região
www.ambientemagazine.com/peniche-quer-aproveitar-mare-da-contestacao-a-prospeccao-de-petroleo

Cultivo de transgénicos na União Europeia continua a diminuir


Já só houve 2 países na UE a cultivar OGM em 2017: Portugal e Espanha. E tanto nós como nues-
tros hermanos baixámos o cultivo em relação a 2016. A Eslováquia e a República Checa abandonaram o
cultivo e em todo o território europeu a área cultivada decresceu 4,3%, de 136 para 130 hectares. Em
Portugal esse declínio foi de 10.3% (de 7,1 ha em 2016 para 6,3ha em 2017). Isto são muito boas notí-
cias para os consumidores e agricultores convencionais e biológicos, ou muito más para a indústria!

Glifosato foi reautorizado por mais 5 anos


Este foi o resultado da última votação a 27 de novembro de 2017 em que participaram
todos os ministros da agricultura dos 28 estados-membros da União Europeia.
Chegou assim ao fim um longo processo que se iniciou em 2010. Se tivermos em conta
que a proposta inicial da Comissão Europeia era a reautorização por 15 anos, percebemos que o proces-
so não correu tão bem quanto a indústria química pretendia, por outro lado este assunto não ficou en-
cerrado com esta votação, uma vez que os estados membros têm o poder para legislar restrições no uso
deste herbicida, e 2 grandes países já disseram que o vão fazer, a França e a Alemanha. Para além de
legislação a restringir pesticidas em geral, no caso de Portugal temos o Decreto-lei n.º 35/2017 de 24 de
março, que proíbe a aplicação de pesticidas em algumas áreas urbanas, como jardins e parques urbanos
de proximidade, escolas, lares de idosos ou hospitais.

Alexandra Azevedo
ECO-RECEITA
E que tal começar uma nova tradição e introduzirmos o consumo de algas marinhas? A nossa saúde
irá agradecer, e muito! Ricas em sais minerais, proteínas de alta digestibilidade, ácidos gordos insatura-
dos (como o ómega 3), fibra e muitos compostos medicinais. Com a redução dos stocks de peixe,
deveríamos reduzir substancialmente o seu consumo e as algas são uma boa oportunidade para benefi-
ciarmos do valor nutricional dos produtos do mar, mas preservando o ambiente!

SALADA DE CUSCUZ COM ALGAS


INGREDIENTES
150g de cuscuz; 1,5 dl de água do mar (ou água da
torneira e sal q.b.); 1 cebola pequena, meio pimento
vermelho; algas q.b. (Codium tomentosum,
e/ou outras como wakame, esparguete-do-mar,
dulse) e azeite q.b..
MODO DE PREPARAÇÃO
Aquecer a água até levantar fervura. Apagar o lu-
me e hidratar o cuscuz na água, adicionar azeite, me-
xer e deixar repousar 5 minutos. Picar finamente a
cebola, o pimento e as algas e adicionar ao cuscuz.
Retificar temperos se necessário (azeite, sal).
espaço Alexandra Azevedo

Jovem Atento

Vamos explorar o mar!

Mas … assim, sem fatos especiais de mergulho e tantas outras tecnologias que vemos nos docu-
mentários na televisão!? Isso é impossível, pensarão vocês, mas reparem que quando a maré baixa fi-
cam poças entre as rochas e são autênticas amostras do que é o fundo do mar, … bem pelo menos da
parte menos funda.
É aí, nas poças da maré, que podemos então encontrar muitas algas, pequenos peixes, estrelas-do
-mar, búzios, caranguejos … um sem fim de seres vivos!
Mas cuidado! Primeiro para não escorregares. Leva umas sandálias de borracha e anda com muito
cuidado, porque as algas verdes, que mais parece “relva do mar”, são muito escorregadias e todo o
cuidado é pouco. Depois protege-te do sol e por fim, observa as poças sem estragar nada.
Observa sem assustar demais os animais que lá vivem, nem os apanhes só porque sim ou para fa-
zer coleção ou … nada disso, mas podes tirar fotos, isso sim, e também não arranques as algas, mas
podes prova-las … sim, sem problema, nenhuma é venenosa, ao contrário do que acontece com alguns
cogumelos, ervas ou bagas, vais ver que algumas sabem mesmo a … mar, umas têm um sabor mais sua-
ve outras mais forte, algumas sabem a iodo … não é lá muito agradável, mas só se sabe depois de se
provar! umas são muito macias e outras são mais rijas … enfim, é um autêntico “banquete”.
Podes apanhar algumas algas para comer em casa, numa salada por exemplo, com aquelas que gos-
tares mais. Sabias que as algas são um excelente alimento com muitos sais minerais, vitaminas, que
nos protegem do cancro e outras doenças? Ah pois é, por isso é que é tão importante nós as comer-
mos … e só precisamos de uma pequena quantidade … elas são muito concentradas … são um autêntico
super-alimento!
Mas apanha-as com cuidado, para não as arrancares o melhor é cortares com uma pequena tesou-
ra e assim a alga que ficar presa à rocha pode continuar a crescer, a servir de abrigo aos pequenos
peixes e outros animais que ficam presos nas poças até que o mar volte a subir … e quando o mar vol-
tar a baixar, vão ficar presos outros bichos diferentes … só as algas vão ficando, pois tal como as
plantas na terra, não têm pernas para andar, he, he!
Ficaste curioso? Aproveita bem as tuas idas à praia e … surpreende-te!

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