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Capítulo 7
A psicoterapia considerada como um processo
Capítulo 8
“Ser o que realmente se é” - os objetivos pessoais vistos por um terapeuta
Aqui, Rogers inicia com a pergunta que cada indivíduo faz a si mesmo —
qual é o objetivo, qual é a meta da minha vida?
No discorrer do capítulo, ele procura mostrar o que aprendeu da relação
terapêutica com seus clientes, que, uma vez, libertos de toda a ameaça e com
possibilidade de escolha, revelam nas suas vidas uma similitude de direção e de
finalidade.
Conta que observou que esses clientes, tendem a afastar-se da idéia já
feita sobre si, daquilo que os outros esperavam deles, neste processo permitem
ser ele mesmo livremente, fluido que ele é.
Nesta condição, encaminha-se igualmente para uma abertura
amigável ao que nele se passa aprendendo a ouvir-se com sensibilidade. Isso
significa que ele é cada vez mais uma harmonia de sensações e de reações
complexas, em vez da clareza e da simplicidade da rigidez. ou seja, que caminha
para a aceitação da sua “essência”, aceitando os outros de um modo mais atento
e compreensivo.
Esse processo permite o autoconhecimento. Ele é “criadoramente realista
e realisticamente criador”, nas palavras do autor. Segundo ele, elevar ao máximo
a capacidade de transformação e de crescimento, é encontrar-se a si
Ele cita Kierkegaard, para explicar o processo: Encontrar-se a si significa
“ser o que realmente se é”.
Procurando explorar os limites de um tal conceito, sugeri que essa direção
é uma via necessariamente exclusiva dos indivíduos submetidos à terapia, nem
tampouco aos indivíduos que buscam um objetivo para a sua vida.
Explica que em sua opinião, essa possibilidade traria indivíduos com
liberdade maior do que a habitual para escolherem, e porque essa forma de vida
parece trazer um gozo maior.
Capítulos 9, 10 e 11