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Rogers, Carl. “Tornar-se Pessoa”.

Tradução: Manuel José do Carmo Ferreira e


Avamar Lamfarellj. Revisão técnica Cláudia Berliner. 5ª ed. São Paulo: Martins
Fontes, 1997. 243p.
“Tornar-se Pessoa” - Fichamento dos Capítulos 7 a 11 do Livro

Autor da resenha: Christianne Silva Pereira Thomes Viana – 10º Período


Psicologia

Capítulo 7
A psicoterapia considerada como um processo

Neste capitulo, Rogers procura esboçar de forma provisória, o desenrolar


de um processo de processo de modificação da personalidade que ocorre
quando um cliente sente que é aceito, bem-vindo e compreendido tal qual é.
Alega que esse processo engloba várias linhas de força, a princípio separadas,
mas que se tomam cada vez mais uma unidade à medida que o processo se
desenrola.
Explica que o processo implica uma maleabilidade crescente de
sentimentos. No extremo inferior do contínuo eles são descritos como
longínquos, impessoais e não-presentes. Posteriormente são descritos como
objetos presentes e em certa medida reivindicados pelo indivíduo.
Em seguida explica que, alguns sentimentos pessoais são expressos de
acordo com grau e nível de experiência imediata em um indivíduo. Quando este
se encontra num grau ainda mais elevado da escala são experimentados e
expressos como imediatamente presentes, com um receio decrescente desse
processo. Os mais antigos, e outrora rejeitados pela consciência começam a
surgir, são experimentados e cada vez mais reconhecidos pelo indivíduo como
seus próprios sentimentos. E num lugar de continuum este processo implica uma
transformação das formas de vivenciar.
Começa com uma fixidez na qual o indivíduo está muito afastado da sua
vivência e é incapaz de extrair ou de simbolizar a sua significação implícita. Logo,
a vivência é relegada para o passado, antes de poder ser compreendida, e o
presente é interpretado em termos das significações passadas. O indivíduo
passa desse afastamento em relação à sua vivência para o reconhecimento
desta mesma vivência como de um processo perturbador que se desenrola
dentro dele.
Á partir disto, a experiência toma-se gradualmente um ponto de referência
interior mais aceito, ao qual se pode voltar para obter significações cada vez
mais adequadas.
Por último, a possibilidade do indivíduo torna-se capaz de viver livremente
e de se aceitar num processo fluido de experiências, é compreendida, e passa a
utilizar as experiencias com mais segurança e referência para o seu
comportamento. Passa do estágio da incongruência à congruência, sendo que
contínuo se desenrola a partir de um máximo de incongruência que é
absolutamente desconhecido para o indivíduo. Esse processo se dá por
diferentes fases onde ocorre um crescente reconhecimento das contradições e
das discrepâncias existentes, e, para terminar numa experiência da
incongruência imediatamente no presente, este parece ser dissolvido na
realidade, evitando aspectos ameaçadores de sua existência.
Como o indivíduo vivencia uma alteração na maneira como o indivíduo é capaz
comunicar-se num clima receptivo, o contínuo vai de uma repugnância rica e
mutável da experiência interior que se comunica facilmente quando o indivíduo
deseja. Com essas mudanças, é perceptível a alteração no relacionamento do
indivíduo com seus problemas, principalmente quando os problemas não são
reconhecidos e não há desejo de mudança. Quando ele se permite, é possivel
reconhecer gradualmente que existem problemas, mais isto num estágio mais
adiantado. Isso ocorre de forma subjetiva, quando o sujeito passa a sentir-se
responsável pela contribuição nos processos relacionais. As relações passam a
se firmar de forma diferente do que era. No início evita as relações íntimas que
lhe parecem ameaçadoras, no outro extremo da relação, ele vive aberta e
livremente na relação com o terapeuta e com os outros, orientando seu
comportamento na relação a partir da sua experiência imediata.
Concluindo, percebe-se, que de um modo geral, o processo parte de um ponto
de fixidez onde todos os elementos e linhas de força acima descritos são
facilmente discerníveis e compreensíveis isoladamente, até o ponto culminante
da terapia em que todas essas linhas de força convergem de modo a formar um
todo homogêneo. Isso permite que nas experiencias de novas vivências os
sentimentos e os conhecimentos interpenetram-se, e o “eu” está subjetivamente
presente na experiência, a vontade é simplesmente a sequência de um equilíbrio
harmonioso na direção organísmica.
Assim, à medida que o processo se aproxima desse ponto, a pessoa toma-se
uma unidade em movimento, O indivíduo modificou-se, mas o que parece ser
mais significativo é o fato de ele ter se tomado um processo integrado de
transformação.

Capítulo 8
“Ser o que realmente se é” - os objetivos pessoais vistos por um terapeuta

Aqui, Rogers inicia com a pergunta que cada indivíduo faz a si mesmo —
qual é o objetivo, qual é a meta da minha vida?
No discorrer do capítulo, ele procura mostrar o que aprendeu da relação
terapêutica com seus clientes, que, uma vez, libertos de toda a ameaça e com
possibilidade de escolha, revelam nas suas vidas uma similitude de direção e de
finalidade.
Conta que observou que esses clientes, tendem a afastar-se da idéia já
feita sobre si, daquilo que os outros esperavam deles, neste processo permitem
ser ele mesmo livremente, fluido que ele é.
Nesta condição, encaminha-se igualmente para uma abertura
amigável ao que nele se passa aprendendo a ouvir-se com sensibilidade. Isso
significa que ele é cada vez mais uma harmonia de sensações e de reações
complexas, em vez da clareza e da simplicidade da rigidez. ou seja, que caminha
para a aceitação da sua “essência”, aceitando os outros de um modo mais atento
e compreensivo.
Esse processo permite o autoconhecimento. Ele é “criadoramente realista
e realisticamente criador”, nas palavras do autor. Segundo ele, elevar ao máximo
a capacidade de transformação e de crescimento, é encontrar-se a si
Ele cita Kierkegaard, para explicar o processo: Encontrar-se a si significa
“ser o que realmente se é”.
Procurando explorar os limites de um tal conceito, sugeri que essa direção
é uma via necessariamente exclusiva dos indivíduos submetidos à terapia, nem
tampouco aos indivíduos que buscam um objetivo para a sua vida.
Explica que em sua opinião, essa possibilidade traria indivíduos com
liberdade maior do que a habitual para escolherem, e porque essa forma de vida
parece trazer um gozo maior.

Capítulos 9, 10 e 11

A visão de um terapeuta sobre a vida boa: a pessoa em pleno


funcionamento
Pessoa ou ciência? Um problema filosófico
A modificação da personalidade em psicoterapia

Nestes capítulos, Rogers, procura indicar os as grandes linhas do vasto


plano de investigação da psicoterapia, a modo do que era realizada na
Universidade de Chicago. Aqui ele menciona alguns pontos importantes.
- O primeiro é a rejeição de um critério global no estudo da terapia e a
adoção de critérios de modificação da personalidade específicos definidos
operacionalmente, baseados em hipóteses pormenorizadas radicadas numa
teoria da dinâmica da terapia.
- Um segundo aspecto importante é a nova maneira de abordar o
problema, até agora por resolver, do controle nos estudos de psicoterapia. O
plano de investigações incluiu dois processos de controle:
a) um grupo de controle equivalente responde pela influência do tempo,
pelas sessões repetidas de testes e pelas variáveis randômicas;
b) um grupo de controle interno no qual a observação dos fatos: o papel
da investigação em psicoterapia para cada cliente é comparado consigo mesmo
durante um período de não-terapia, com o objetivo de responder pelas variáveis
da personalidade e da motivação.
Rogers percebeu que com este duplo plano de controle foi possível chegar
à conclusão de que as alterações que se registram durante a terapia, e que não
se explicam pelas variáveis controladas, se devem ao próprio tratamento.
Um outro resultado importante que ele selecionou para apresentar foi uma
amostra do progresso que se realizou ao se empreender uma investigação
rigorosamente objetiva dos elementos sutis do mundo subjetivo do cliente. Para
isso demonstrou: a alteração do autoconceito do cliente; o grau em que o eu que
o cliente percebe se torna semelhante ao eu valorizado; o aumento de segurança
e de adaptação do eu percebido; o grau em que a auto- percepção do cliente se
toma mais congruente com o diagnóstico feito. Esses resultados tendem a
confirmar as formulações teóricas levou o autor junto ao lugar do autoconceito
no processo dinâmico da psicoterapia.
Ele conclui alegando que o programa de investigação que descreveu
mostra claramente que uma prova objetiva, pode pôr em prática os critérios
habituais da investigação científica rigorosa, não só conseguida no domínio da
personalidade e das alterações do comportamento provocadas pela
psicoterapia, como foram obtidas para uma determinada orientação
psicoterapêutica. Ousa, dizer que, no futuro, se poderia obter uma prova objetiva
semelhante nos casos em que se verificar uma alteração da personalidade como
resultado de outras psicoterapias.
A segunda conclusão foi considerada ainda mais significativa. Explica que
o progresso metodológico operado nos últimos anos faz com que um grande
número das sutilezas do processo terapêutico esteja agora amplamente aberto
à investigação. Procurou ilustrar este aspecto, fundamentando na investigação
das alterações no autoconceito. Explicou que estas são igualmente possíveis
junto a outros métodos semelhantes para estudar objetivamente a modificação
das relações entre o cliente e o terapeuta, as atitudes de “transferência” e de
“contratransferência”, a alteração da fonte do sistema de valores do cliente e
outros aspectos semelhantes.
Pontuou que este método permite que quase todo o edifício teórico que
se pensa estar em relação com a modificação da personalidade ou com o
processo da psicoterapia está agora aberto à investigação científica, segundo
novas perspectivas e permitindo ainda uma modificação da personalidade numa
relação interpessoal.

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