Documente Academic
Documente Profesional
Documente Cultură
ot/'L - ? id- lo
TEORIA DE
LA HISTORIA.
ELABORADO POR:
PAG.
INTRODUCCION. — - 1
CAPITULO
1 LA HISTORIA — 3
II CONCEPCIONES SOBRE LA HISTORIA A TRAVES DE -
LOS GRANDES PEPJODOS--- —- — 23
III EL HOMBRE Y LA SOCIEDAD 33
IV LA ESTRUCTURA Y LA EVOLUCION DE LA SOCIEDAD- 43
V LAS LEYES DEL DESARROLLO SOCIAL 51
VI EL DESARROLLO SOCIAL A TRAVES DE LA HISTORIA
LOS MODOS DE PRODUCCION — 65
VII EL DESARROLLO SOCIAL A TRAVES DE LA HISTO-
RIA. CAPITALISMO Y SOCIALISMO 79
VIII INTRODUCCION AL METODO HISTORICO 87
IX METODOS DE INVESTIGACION HISTORICA I 99
X METODOS DE INVESTIGACION HISTORICA I I 109
XI LA INVESTIGACION CIENTIFICA DE LA HISTORIA-- 119
BIBLIOGRAFIA 127
INDICE DE UNIDADES
PAG.
UNIDAD I I
UNIDAD I I - V
UNIDAD I I I —- IX
UNIDAD IV XIII
UNIDAD V XVII
UNIDAD VI XXI
UNIDAD V I I XXVII
UNIDAD V I I I XXXIII
INTRODUCCION
í s
r I ™ v - W - í ü ? 4.TO
e indirectamente nos ayudaron a la r e a l i z a c i ó n de este l i b r o . INTRODUCCION.
OBJETIVOS.
Al término de esta unidad el alumno será capaz de:
1.- D e f i n i r el concepto de H i s t o r i a .
3.- D e f i n i r el concepto de t e o r í a de l a h i s t o r i a .
c. Racionalista. b) Teologíca.
d. Materialista. c) Racionalista.
d) M a t e r i a l i s t a .
PROCEDIMIENTO.
(i)
En este apartado solamente señalaremos qué es ciencia, ya
que más adelante aclararemos nuestra afilinación,N. del A
prosegui r .
Marc Bloch señala que el o b j e t i v o p r i m o r d i a l de la h i s -
Así pues, es prácticamente imposible t r a t a r de l a Revolu- t o r i a consiste en comprender e! presente por el pasado y éste
ción Mexicana s i n hablar de sus autores; o d e c i r de Ta Indepen por aquel. Bloch enuncia: "La incomprensión del presente na-
dencia de México, que Don Miguel Hidalgo y C o s t i l l a l a dirigid, ce fatalmente por la ignorancia del pasado; pero quizá es más
sólo porque quiso h a c e r l o , s i n a n a l i z a r las COOÓOÓ que lo l l e - i n ú t i l todavía esforzarnos para comprender el pasado s i n un
varon a encabezar el movimiento, eso s e r í a estar en e l error. conocimiento c o r r e c t o del presente". ( 3 )
2. DEFINICIÓN. Muchas de las d e f i n i c i o n e s que se han v e r t i - 3. LA HISTORIA COMO HECHO Y COMO CIENCIA. La h i s t o r i a COI1IO
do sobre l a h i s t o r i a , mencionaremos algunas de las más impor- hecho sólo enuncia o describe los acontecimientos en forma na
tantes y precisando al f i n a l l a que consideremos más adecuada. rrativa. La h i s t o r i a como ciencia i n t e n t a pasar de una mera
descripción a un a n á l i s i s , i n t e r p r e t a c i ó n , - e v a l u a c i ó n del acón
Para P a r i s , E. y Bayet, J. "La h i s t o r i a no es una cien- t e c i m i e n t o , es d e c i r a una comprensión h i s t ó r i c a .
c i a simple: ni mera narración ni m e r a x r í t i c a de t e x t o s , sino
un amplio conjunto de ciencias para un t r a b a j o común. Objetiva Consideremos este término de c i e n c i a : por ciencia se en
por su serenidad i m p a r c i a l ; s u b j e t i v a por estar condicionada tiende el conjunto sistemático de conocimientos, métodos y
por cánones exegéticos, depende de la capacidad de reconstruc-
ción completamente personal de quien a e l l a se d e d i c a " ( 2 ) ( 3 ) Marc Bloch- Apologie pour L 4Historie-1949 (Traducci©*^
al Español. Int. a la Historia).
2 ^
( ) París, E y Bayet, J.-Historia romanie Vol. 1-París 1940 Lucien Febvre Combats pour 1' historie-1953
Pág. 429.
conceptos con que el hombre dessribe y e x p l i c a los fenómenos Ahora b i e n , a estas a l t u r a s no es posible afirmar que los
que observa. actos humanos, son automáticos o r e p e t i t i v o s , como si estuvie-
ran en l a b o r a t o r i o s y dentro de una probeta.
. Algunos autores afirman que no puede ser ciencia l a h i s -
t o r i a porque aquella siempre habla de generalidades y ésta La esencia misma del hombre no lo permite, ¿pero qué aca-
sólo estudia hechos humanos únicos, que no pueden r e p e t i r s e . so el cúmulo de estudios h i s t ó r i c o s obtenidos hasta l a fecha
La c i e n c i a no es tan sólo un cúmulo de conocimientos, sino no marca una r e l a c i ó n o b j e t i v a de los acontecimientos de l a
una e x p l i c a c i ó n o b j e t i v a y racional del, universo, a través de humanidad? ¿Qué acaso esos sucesos h i s t ó r i c o s no fueron rea-
hechos comprobados y de relaciones permanentes entre l a causa les? ¿ Acaso no existen procedimientos y técnicas metodológi-
y el e f e c t o a las cuales llamamos por medio de las cua- cas en el estudio de l a h i s t o r i a ? La-verdad es~que estudia cam-
les se pueden predecir los resultados de determinada acción. pos d i f e r e n t e s a todas las ciencias (como cada una de e l l a s ) y
Es d e c i r , l a c i e n c i a jsxiste cuando los métodos a p l i c a d o s , sus por l o mismo sus efectos no son los mismos ni en la misma
técnicas e instrumentos obedecen a leyes o formas de ejecución forma que las demás; auá luya^-bon ¿>ocÁatej>.
permanentes.
El estudio de los recursos humanos demuestra que el i n d i -
La aseveración de que " l a energía no se crea ni se destruí viduo en p a r t i c u l a r se motiva p o s i t i v a o negativamente en su
ye, solamente se t r a n s f o r m a " , es evidentemente una ley que acción, según sea el i n c e n t i v o o i n h i b i d o r , que reciba o desee
siempre se cumple. ¿Pero cuáles son las leyes de l a h i s t o r i a ? recibir. La r e l a c i ó n premio o castigo a una acción, hace que
Sendtaré ai i g u a l que Juan Brom "evidentemente ésta se r e f i e - la persona se condicione d i r e c t a o indirectamente en su activj_
re ( l a h i s t o r i a ) a un conjunto de fenómenos que t r a t a de lo dad y esta r e l a c i ó n t i e n e efecto sobre la h i s t o r i a de l a huma-
que sucede con las sociedades humanas a través del t i e m p o " . ( 5 ) nidad, cuando una sociedad o grupo de personas en p a r t i c u l a r ,
Agrega " s o l o el estudio del hombre a través del tiempo puede actúan bajo circunstancias de premio o c a s t i g o ; t a l e s como ob-
dar respuesta e esta pregunta, como en otras ramas del ser hu- tener valores económicos, morales, r e l i g i o s o s , f a m i l i a r e s ,
mano, se necesita acumular una gran cantidad de datos concre- i d e a l e s , personales, e t c .
t o s , i n t e r p r e t a r l o s , v e r i f i c a r l a i n t e r p r e t a c i ó n hecha, depu-
r a r lo ya encontrado, v o l v e r a buscar más datos, es una labor La Independencia de México, se r e a l i z ó , porque sus precu£
paciente y ardua. Solamente cumplida esta tarea es posible sores y contemporáneos mantenían un i n c e n t i v o de obtener su
a f i r m a r legítimamente que l a h i s t o r i a es una a c t i v i d a d c i e n t í - l i b e r t a d e independencia s o c i a l y p o l í t i c a , luchando hasta con
fica. Los casi tres milenios de h i s t o r i a e s c r i t a , desde Hero- v e r t i r su o b j e t i v o en r e a l i d a d ; por parte c o n t r a r i a su i n c e n - '
doto hasta nuestros d í a s , permiten a f i r m a r decididamente, que t i v o era c a s t i g a r a aquellos que osaban s o l i v i a n t a r s e buscando
se t r a t a de una c i e n c i a , en toda la extensión de l a palabra". a través de e l l o mantenerse en el poder.
(6)
Queda l a a n t e r i o r exposición como una r e l a c i ó n t e ó r i c a de
La abrumadora cantidad de resultados obtenidos, permiten l o que a f i n de cuentas pudiera ser un i n t e n t o de a u x i l i a r al
a f i r m a r que l a h i s t o r i a es una c i e n c i a , con un campo p e r f e c t a - conocimiento de l a ejecución de las leyes sociales en el estu-
mente d e l i m i t a d o y que aunque sus hechos examinados sean únicés* d i o de l a h i s t o r i a . Aquí como al i n i c i o no pretendemos la
su estudio y proceso de ejecución reúnen una s e r i e de caracte- verdad u n i v e r s a l , sino manifestar un c r i t e r i o .
r í s t i c a s o b j e t i v a s , ya que de no ser así entonces, ¿qué es l o
que hasta hoy, ha estudiado y t r a n s m i t i d o l a h i s t o r i a ? y algo
más importante ¿Cómo lo ha hecho?
4. TEORÍA DE LA HISTORIA. Es % p o r t a n t e establecer lo que
(5) Juan Brom- Para comprender la Historia-Edit. Nuestro Tiem- es 12.0tita d<¿ la kit>tohsia. y no ^U^to^Ua propiamente dicha; l a
po-197 4- Pág. 18. d i f e r e n c i a base se encuentra en que la_segunda, estudia y des-
(6) Juan Brom-Op Cit. Pag. 18
c r i b e todo un cúmulo de conocimientos sobre el pasado de la El estudio de las caoóoó que provocan un suceso h i s t ó r i -
humanidad, precisando nombres, fechas y lugares; d i f e r e n t e a co, <¿JL hzcko en &Z y Ioj> con¿e.cue.ncíai de.1 m¿ómo son parte
l a t e o r í a de la h i s t o r i a que estudia el proceso h i s t ó r i c o como esencial del estudio que también r e a l i z a la t e o r í a de la his
t a l y busca una comprensión estructurada de los acontecimien- t o r i a , a través de l a cual aprendemos, la r e l a c i ó n de los
tos en su r e l a c i ó n de causa-efecto. En otras palabras, es el acontecimientos, su frecuencia y su proyección. En f i n la
estudio de la H i s t o r i a como c i e n c i a . h i s t o r i a no es sólo narración.
En l a i n t e r p r e t a c i ó n h i s t ó r i c a no e x i s t e el j u i c i o de
las acciones, es el l e c t o r quien debe formular bajo su c r i t e -
5. UTILIDAD DE LA HISTORIA. La c l á s i c a pregunta del estudian r i o un razonamiento c r í t i c o sobre l a exposición de los hechos
t e ante esta materia es: ¿Y para qué me s i r v e l a h i s t o r i a ? que formule el h i s t o r i a d o r .
El empeño que han r e a l i z a d o los investigadores durante tanto
tiempo en adecuar l a h i s t o r i a a la vida humana como r e a l i d a d , J.B. Duroselle señala al respecto " e l autor ha de e s f o r -
demuestra una continuidad y un i n t e r é s en esta c i e n c i a . Aún zarse en descubrir los o b j e t i v o s , las i n t e n c i o n e s , las motiva-
y cuando una gran población e s t u d i a n t i l no encuentra un obje- ciones, las convicciones, incluso los mitos de cada una de lab
t i v o d e f i n i d o al e s t u d i a r l a h i s t o r i a , no s i g n i f i c a que ésta partes interesadas, s i n acomodarlas a sus propios j u i c i o s de
carezca de importancia o que las demás ciencias sean más im- v a l o r ; ni declarar excátedra que fulano ha defendido la causa
portantes. j u s t a mientras que l a del autor era i n j u s t a " ( 7 ) . La posi-
» ción es c l a r a , ya que de o t r a forma puede pensarse que sólo
Tradicionalmente el hombre siempre ha sido a f e c t o a t r a - el h i s t o r i a d o r t i e n e un c r i t e r i o o b j e t i v o de lo j u s t o . De l a
t a r de conocer el f u t u r o como una forma de seguridad incon- imparcialidad del i n v e s t i g a d o r hablaremos más ampliamente en
s c i e n t e , de l o que l e va a acontecer, y de cómo r e a l i z a r l o o t r o punto.
que l e conviene de acuerdo a ese f u t u r o . Pues bien, conocer
el pasado con todas sus manifestaciones comprendiendo sus cau^ Para los dramaturgos, quizás el aspecto p o s i t i v o de l a -
sas y procesos de d e s a r r o l l o , hasta l l e g a r a sus posibles h i s t o r i a , es que constituye un amplio margen de i n s p i r a c i ó n
consecuencias, ayudará s i n duda en l a e x p e c t a t i v a , que como para sus obras. Pero no podemos negar que e x i s t e una gran ex-
consecuencia o b j e t i v a de una s e r i e de acontecimientos a n t e r i o periencia en los aspectos p a r t i c u l a r e s y c o l e c t i v a s de la huma
r e s , permiten, no sólo a d i v i n a r sino razonar el suceso a rea- nidad.
lizar.
11- OBTENCION Y ANALISIS DE LOS DATOS HISTORICOS.- La o b t e n - De esta manera el conocimiento h i s t ó r i c o siempre está en
c i ó n de los datos h i s t ó r i c o s , ya sean en forma d i r e c t a o con continua e v o l u c i ó n , tratándose de encontrar cada vez mayor
a u x i l i o de las c i e n c i a s , es fundamentalmente e> primer paso grado de certeza y v a l i d e z . Su perfeccionamiento e x i g e , por
del i n v e s t i g a d o r en su obra. El a n á l i s i s , destinado a compro- otro l a d o , el examen cuidadoso de todo nuevo dato y su debida
bar l a a u t e n t i c i d a d y comprensión de los d a t o s , será s i n lugar comprobación.
a dudas su segundo paso.
los acontecimientos que deben e s t u d i a r s e , p r e f i r i e n d o unos y
desechando o t r o s , es función s u b j e t i v a de la persona ( h i s t o r i a
dor) y del medio s o c i a l en que se desenvuelve. Un h i s t o r i a d o r
l u la útieApfi&tacrLón. Hemos señalado hasta aquí que el - s e r i o deberá primeramente ser i m p a r c i a l , evitando los p r e j u i -
h i s t o r i a d o r deberá primeramente encontrar los datos y seguida- c i o s , l a mordacidad y l a invención de circunstancias ajenas al
mente comprobar su a u t e n t i c i d a d , pero esto no lo es todo ya hecho h i s t ó r i c o .
que un buen i n v e s t i g a d o r , buscará la forma de e x p l i c a r l o s , de
i n t e r p r e t a r l o s , y de establecer su r e l a c i ó n de causa-efecto. Concretando, l a <ijnpaJicÁa£ídad del h i s t o r i a d o r radica en
Para e l l o t i e n e que a n a l i z a r los hechos, ver cuales son sus que no s a c r i f i c a l a j u s t i c i a a consideraciones personales.
componentes fundamentales y v o l v e r l o s a s i n t e t i z a r ; de esta Es d e c i r , debe ser j u s t o y o b j e t i v o en sus apreciaciones, s i n
fonna a través de una a c t i v i d a d d i a l é c t i c a , logrará encontrar tener predi lección en favor o en contra de una persona o cosa.
las relaciones causales y podrá suponer leyes de la evolución
h i s t ó r i c a , leyes cuya formulación'deberá confrontar con l a Cuando los acontecimientos narrados sean realizados en
p r á c t i c a , con los acontecimientos r e a l e s , para c o n f i r m a r l a , tiempo más o menos presente o contemporáneo es algo natural
desecharla o m o d i f i c a r l a . que quién los d e s c r i b a , tenga una p a r t i c i p a c i ó n o i n t e r é s ,
dándole determinado enfoque, que por la pasión de su posición
Uno de los primeros problemas que se presentarán será s i n no l e permite objetivamente ver desde fuera y de una manera
duda el saber si todos los elementos o datos de i n v e s t i g a c i ó n imparcial todos los elementos de j u i c i o que p a r t i c i p a n en el
con que cuenta son todos de i g u a l v a l o r o no. Es bien conoci- suceso h i s t ó r i c o .
do ya, que no todos los h i s t o r i a d o r e s piensan igual de d e t e r -
minados personajes o hechos, por l o cual para algunos l a impor Así por ejemplo, si un m i l i t a r o ciudadano contemporánea-
tancia es d i f e r e n t e a l a de los otros investigadores según sea mente ha p a r t i c i p a d o en lo personal o en lo f a m i l i a r en l a ob-
su forma de pensar, pero, l a evaluación de los datos t i e n e que servación de un hecho h i s t ó r i c o como una b a t a l l a , l a d e s c r i p -
corresponder a una v i s i ó n de c o n j u n t o , como resultado de cono- ción de e l l a haga, e l t i n t e o "sabor" que l e ponga será indu-
cimientos p r e v i o s , correctamente evaluados e i n t e r p r e t a d o s . dablemente f r u t o de su pasión. Es lógico que s i la b a t a l l a
fue ganada por su e j é r c i t o , la manera de enfocarla será una y
si la pierde será o t r a , y no tanto por d e s c r i b i r la v i c t o r i a o
l a d e r r o t a , sino su punto de v i s t a sobre lo j u s t o de haber ga-
12. IMPARCIALIDAD DEL HISTORIADOR. Se ha señalado, con algu nado o en su caso l o i n j u s t o de haber perdido.
na f r e c u e n c i a , que la h i s t o r i a l a escriben los grupos que se
encuentran en el poder (en c u a l q u i e r época y cualquier l u g a r ) , En el caso a n t e r i o r , si el h i s t o r i a d o r fuera un m i l i t a r
s i esto es c i e r t o , también lo es, que no c o n s t i t u y e una defen- de grado menor que q u i s i e r a asegurar sus ascensos o su posi-
sa o acusación de persona alguna. El h i s t o r i a d o r no debe ni ción probablemente ensalsaría en t a l forma la imagen del coman
nrotonrio r o n a r H r plogins o rpnroches. simplemente busca com- dante, que buscaría consciente o inconscientemente agradarle
prender al hombre en su época y l u g a r , lo cual permite recupe- para buscar sus favores o apoyo.
r a r valores c u l t u r a l e s del pasado.
Sin duda alguna, este h i s t o r i a d o r sería p a r c i a l en su j u i
La obra h i s t ó r i c a no j u s t i f i c a a nada ni a nadie, el hi - c i ó , por agregar aspectos personales s u b j e t i v o s , que no e x i s -
t o r i a d o r no debe evaluar o i n s i s t i r sobre si de t a l o cual t i e r a n o nada tenían que ver con el acontecimiento.
hecho se deduce c u l p a b i l i d a d o inocencia. Es importante que
l a persona que se dedique a la i n v e s t i g a c i ó n h i s t ó r i c a sea ¿Por qué es importante que el h i s t o r i a d o r sera imparcial.''
impa/uUaí, cualidad necesaria al e m i t i r j u i c i o s sobre todo en Es una pregunta obligada.
cuanto a h i s t o r i a se r e f i e r e , ya que el hecho de seleccionar
h i s t o r i a d o r . Sólo e l l a permite el t r a b a j o de reconstrucción
La exigencia de i m p a r c i a l i d a d al seleccionar los datos y del devenir humano, s o c i a l y e s p i r i t u a l al mismo tiempo, que
fuentes de información, tanto como cuando debe e s c r i b i r s e l a incumbe al h i s t o r i a d o r .
h i s t o r i a , es un elemento esencial e i n s u s t i t u i b l e en todo h i s -
toriador. Esto s i g n i f i c a que debe ser j u s t o y honrado i n t e l e c En conc.-wiun e l h i s t o r i a d o r es un ser como cualquier -
tualmente. Pero supongamos que no fuera a s í , imaginen uste- o t r o , que p a r t i c i p a de l a h i s t o r i a , a l a vez que l a observa.
des, s i los investigadores en vez de señalar hechos verdade-
r o s , formularan circunstancias y relaciones que nada t u v i e r a n E& un elemento más de ese d e s f i l e de hechos y aconteceres
que ver con el suceso h i s t ó r i c o . De ser a s í , qué sabríamos de I» h i s t o r i a , y su punto de v i s t a depende del lugar donde
ahora, "un gran montón de mentiras" (por l l a m a r l e de alguna se encuentra al momento de observar. Cuenta con diversas fuer
manera) hundiendo a l a humanidad en un una inmensa confusión. tes de información las cuales deberá en todo momento de preci-
Piensen ustedes si el descubridor de l a p e n i c i l i n a , al momento s a r , es d e c i r , v e r i f i c a r s i su información es d i r e c t a o de se-
de d e s c r i b i r la h i s t o r i a de su hallazgo, exagerando señala com gunda mano. Ahora, siempre que i n i c i e su t r a b a j o , deberá como
ponentes d i f e r e n t e s , a f i n de sólo él conocer los elementos primer paso hacer l a recopi1 ación i de datos y enseguida v e r i -
i n t e g r a n t e s y nadie más la pueda r e a l i z a r . ¿No s e r í a esto una f i c a r su a u t e n t i c i d a d ; aún y cuando el hecho de un documento
f a l t a de honradez ante l a humanidad? Claro que s í . sea a u t é n t i c o no s i g n i f i c a que su contenido l o sea. Lo ante-
r i o r porque podrá encontrar durante sus investigaciones que
Ser imparcial en la h i s t o r i a es tan importante como el algurtos autores desearon alguna vez i n f l u i r subjetivamente en
contenido de todas las c i e n c i a s . la narración de un hecho, falseando su contenido por algún es-
p e c í f i c o . Precisar a través de un a n á l i s i s de los documentos
"Sea cual sea su buena v o l u n t a d , es tan sólo un i n d i v i d u o su importancia y v a l o r es una a c t i v i d a d un tanto d i f í c i l pero
(el h i s t o r i a d o r ) entre la masa de los demás, y su opinión necesaria en esta a c t i v i d a d , por l o que además deberá en lo
personal carece realmente de importancia. El autor no debe personal ser o b j e t i v o y u t i l i z a r su ¿ang/te íkZcl al i n t e r p r e t a r
adoptar una a c t i t u d dogmática. I n d i g n a r í a a todos con su sufi_ los hechos. Y finalmente al narrar o descubrir su h i s t o r i a
c i e n c i a y de este modo s a c r i f i c a r í a i n ú t i l m e n t e su tarea esen- deberá c u i d a r , p i n t a r y comprender de t a l forma su exposición,
c i a l que es e x p l i c a r " . que el resultado sea toda una obra de a r t e l i t e r a r i a , aún y
cuando aquí debemos señalar que más importante que e l l o es la
La obra del i n v e s t i g a d o r , sólo debe pretender comprender veracidad de l o expuesto.
al hombre en su época, medio y c i r c u n s t a n c i a s .
EL HOMBRE Y LA SOCIEDAD.
INTRODUCCION:
OBJETIVOS.
• • , ¡ :± • '.j,,- V.;
CAPITULO 3 ,
m^k ** m KM
•MÁn
t
• 1
. " • OfcSa $
2í>r ¿ t ^ j & t a f e fe abnsqsb aup sOi - i. EL HOMBRE, SER SOCIAL. El hombre es un ser s o c i a l , por-
?f»5 b . v b o i q que t i e n e proyección y trascendencia hacia l a esfera del es - -
pfritu.
El hombre h i s t ó r i c o , o sea el hombre como ser de c u l t u r a 5. IMPORTANCIA DE LA ACTIVIDAD PRODUCTIVA. La primera mani-
y no solo de n a t u r a l e z a , s a t i s f a c e sus necesidades elementa - festación de toda c u l t u r a consiste en la colaboración o produc
les a través de l a m u l t i t u d de procesos de elaboración de l a ción de bienes de consrno; es d e c i r , necesita a l i m e n t a r s e ,
r e a l i d a d natural en los que la c u l t u r a c o n s i s t e ; y el primer h a b i t a r , v e s t i r s e y s a t i s f a c e r otras necesidades.
grado de la t é c n i c a , su manifestación más simple, su función
i n i c i a l , consiste en proporcionarle al hombre los i n s t r u m e n - Ahora b i e n , ¿En qué consiste l a a c t i v i d a d productiva?
tos adecuados para una más f á c i l y más eficaz s a t i s f a c c i ó n de Se t r a t a , en el sentido mas amplio de la i n t e r v e n c i ó n que rea-
sus necesidades elementales; es d e c i r , de aquellas necesidades l i z a el hombre en la naturaleza, para obtener de e l l a los bie-
que el t i e n e como ente b i o l ó g i c o , como ser de l a naturaleza; nes que n e c e s i t a , ya sea en forma d i r e c t a o i n d i r e c t a . Esto
se r e f i e r e tanto a la apropiación de lo que e x i s t e s i n i n t e r -
en f i n , como animal v i v i e n t e .
vención humana como l a m o d i f i c i a c i ó n del ambiente, a la trans-
Por eso, aún en el más bajo estadio de organización de la formación del mineral en metal, al aprovechamiento de la caída
sociedad humana, l a economía está ya presente como una c r e a - del agua para generar energía e l é c t r i c a , a la c r í a y modifica-
ción de animales, al c u l t i v o de plantas desarrollando en e l l a s
ción a r t i f i c i a l , como parte de l a c u l t u r a .
determinadas c a r a c t e r í s t i c a s y suprimiendo o d e b i l i t a n d o otras,
etc. También i n t e r v i e n e en l a producción el propio conocimien
Efectivamente, desde el punto de v i s t a de l a técnica de -
la producción, l a organización s o c i a l ofrece c a r a c t e r í s t i c a s to humano, que es uno de los elementos indispensables.
•
importantes entre e l l a s se encuentra la forma de enfrentarse
a l a naturaleza: en unos casos el hombre se basa en su pura ASPECTOS DE T,A ACTIVIDAD PRODUCTIVA. Se pueden d i s t i n -
fuerza f í s i c a , muscular, aplicada y aumentada por los u t e n s i - g u i r claramente dos aspectos de la a c t i v i d a d productiva: el
l i o s simples; en o t r o s , i n t e r v i e n e activamente en l a natura- primero es la acción del hombre sobre la naturaleza, d i r e c t a
leza mediante la c r í a de animales y el c u l t i v o de p l a n t a s ; más o i n d i r e c t a , y el segundo la constituye la r e l a c i ó n que se
adelante aprovecha c i e r t a s f u e r z a s , como l a de los animales, establece entre los hombres para producir.
l a del v i e n t o , l a del agua; o t r o t i p o se c a r a c t e r i z a por el
uso de formas de energía especialmente preparadas, como l a - - Estos dos aspectos constituyen el fundamento de cualquier
del vapor, l a e l é c t r i c a , l a nuclear. modo o sistema socioeconómico de producción, y se traducen con
cretamente en: Cas fuerzas productiva* y to relaciones de pro
Estrechamente relacionado con el c r i t e r i o a n t e r i o r , está ducción. En consencuencia, el a n á l i s i s h i s t ó r i c o de cualquier
modo de producción inventado por el hombre, se reduce, a e x p l i
el de la r e l a c i ó n técnica entre los hombres. En determinadas
car qué son las fuerzas productivas y las relaciones de pro - -
sociedades "todos hacen t o d o " , con muy escasa d i f e r e n c i a c i ó n
ducción y cuál es su i n t e r r e l a c i ó n .
entre s í . Esto puede expresarse de dos maneras fundamentales
que coinciden en d i s t i n t a s proporciones, cada quien, con las
pocas d i f e r e n c i a s impuestas por el sexo y l a edad, hace fun - i .AS FUERZAS PRODUCTIVAS. Se denomina a s í a las fruí ¿a* di-
damentalmente todo; todos operan, haciendo lo mismo, o casi lo que se vale la sociedad ( t r a b a j o y c a p i t a l ) para influir en
mismo, en una tarea común. La o t r a forma fundamental de socie ta naturaleza y transformarla. Esto incluye desde el trabajo
dad, desde este punto de v i s t a , es l a de l a d i v i s i ó n s o c i a l realizado con las herramientas y u t e n s i l i o s más simples, hasta
compleja del t r a b a j o , en que d i s t i n t o s miembros de l a s o c i e - las computadoras más refinadas y los motores de energía nu
dad se dedican permanentemente a actividades específicas entre clear. Incluye también el t r a b a j o i n t e l e c u t a l , es d e c i r los
conocimientos, las habilidades y las costumbres de ios hombtes.
®
Estos dos elementos que constituyen las fuerzas p r o d u c t i - Nexo entre las fuerzas productivas y las relaciones de
v a s , instrumentos y los hombres que los inve:;tun y u t i l i z a n , producción. Las d i s t i n t a s técnicas de producción exigen d i f e -
se a p l i c a n sobre determinadas condiciones n a t u r a l e s , en su es- rentes formas de colaboración. La recolección p r i m i t i v a puede
tado o r i g i n a l o modificados ya por l a acción humana. ser llevada a cabo por individuos a i s l a d o s ; r e q u i e r e , s i n em-
bargo, la colaboración de varias personas, para p e r m i t i r que
Aunque los recursos de l a naturaleza no pueden conside — sobrevivan las que obtienen un resultado ocasional demasiado -
rarse lógicamente fuerzas productivas en el sentido de ser par- reducido. El c u l t i v o de l a t i e r r a en sus primeras etapas es
t e de la a c t i v i d a d humana, son un r e q u i s i t o indispensable - - una a c t i v i d a d basada en el t r a b a j o i n d i v i d u a l , pero la i r r i g a -
para ésta. No es posible hacer caso omiso de e l l o s al exami- ción que frecuentemente l a acompaña suele r e q u e r i r la c o o r d i -
nar e l conjunto de l a s fuerzas productivas de una sociedad, de nación de conjuntos mayores, desde el que abarca una alde - -
terminada. ~ hasta el de todo un país. La observación de l a sociedad moder
i na i n d u s t r i a l revela que en ésta hay una estrecha colaboración
Estas fuerzas no son inmutables. Tomando cada uno de sus entre todos .los miembros de una nación, e i n c l u s i v e se puede
elementos en forma aislada podría opinarse que solo las herra- notar que l a i n f l u e n c i a mutua se extiende a m u l t i t u d de países.
mientas y los conocimientos cambian a p r i s a , mientras que las - La d i v i s i ó n del t r a b a j o en l a era actual no solo s i g n i f i c a que
condiciones naturales evolucionan al paso l e n t o de toda t r a n s - los d i s t i n t o s integrantes de una aldea o de una región se r e -
formación b i o l ó g i c a . Sin embargo como la naturaleza esta sujeta, parten l a s tareas por r e a l i z a r e intercambian en alguna forma -
a su v e z , a i n f l u e n c i a s e j e r c i d a s por l a sociedad humana, tam- los productos elaborados, sino que esta organización, conscien
bién aquí l a evolución es mucho más rápida que la n a t u r a l . te o no, t i e n e lugar en forma mucho más extensa, a través de
una muy desarrollada e s p e c i a l i z a c i ó n del t r a b a j o .
Evolución de tos fuerzas productivas. Todo productor, al
r e a l i z a r su obra, t i e n e que escoger l a r e p e t i c i ó n de métodos
En d e f i n i t i v a , cada técnica de producción exige determi-
con l a a p l i c a c i ó n de instrumentos ya conocidos y l a búsqueda y
nada d i v i s i ó n del t r a b a j o y con e l l o hace necesaria la colabo-
e i p l e o de nuevas formas de t r a b a j o . Ahora b i e n , l a repetición
ración de conjuntos humanos de una magnitud apropiada.
de los mismos sistemas permite acumular la experiencia que fa-
c i l i t a , a su vez, la elaboración de nuevas formas en su opor-
tunidad. Las innovaciones pueden deberse a m ú l t i p l e s causas Tratando de c o n c l u i r , diremos que las fuerzas productivas
c o n c r e t a s , como la observación, l a i n v e s t i g a c i ó n y l a e x p e r i - ( t r a b a j o ) son los medios de producción creados por l a sociedad
üientación cuidadosa. También es importante el papel de l a ca- y, ante todo, los instrumentos de t r a b a j o , así como los hom - -
sualidad en muchos descubrimientos; pero es más importante el bres que los ponen en acción y producen bienes m a t e r i a l e s .
aprovechamiento que de e l l o hace el hombre.
7. LAS RELACIONES DE PRODUCCIÓN. Al producir bienes materiji
Las innovaciones en los sistemas de t r a b a j o obedecen siem l e s , los hénbres entran en relaciones de i n t e r a c c i ó n no sólo
pre a una f i n a l i d a d : obtener mayor rendimiento con el mismo - - con la naturaleza, sino entre e l l o s mismos también. Las r e l a -
esfuerzo o , l o que viene siendo lo mismo, d i s m i n u i r el esfuer ciones que se entablan por necesidad entre las personas, son
20 necesario para obtener rendimiento s i n v a r i a c i ó n . denominadas relaciones de producción. Estas relaciones son
una parte inseparable de toda a c t i v i d a d productiva y económica.
Esta m o d i f i c a c i ó n constante de los sistemas de producción, La producción incluye las fuerzas productivas y las relaciones
esta evolución de las fuerzas productivas t i e n e lugar en todas de producción, es la unidad de las unas y las o t r a s .
las sociedades humanas.
Las relaciones de producción son básicamente relaciones
económicas. El carácter de las relaciones sociales de produc-
ción depende de que los medios fundamentales de producción de
Esto cambia c u a l i t a t i v a m e n t e el carácter y la n a t u r a l e -
za de las fuerzas productivas. El producto obtenido deja de
l a sociedad de que se t r a t e estén en unas o en otras manos;
ser resultado del t r a b a j o de un productor aislado para conver-
es d e c i r , de como se resuelva en e l l a el problema de l a pnop-te
t i r s e en resultado del t r a b a j o conjunto de muchas personas.
dad de los medios de producción ya que la propiedad además de
ser un derecho j u r í d i c o comprende también un conjunto de diver-
sas relaciones económicas.
1. INTRODUCCIÓN.
INTRODUCCION.
OBJETIVOS.
9.- D e f i n i r el concepto "masas popularas". 3.- ¿En qué se fundamentan los términos racistas?
10.- Explicar el papel del i n d i v i d u o en l a historia. 4.- ¿Cómo i n f l u y e el aumento pobladonal en la sociedad?
Esta Unidad está c o n s t i t u i d a por t r e s aspectos importan- 7.- ¿Cuál es el origen de la d i v i s i ó n de clases?
tes del d e s a r r o l l o s o c i a l : los factores n a t u r a l e s , l a lucha
de clases y el papel de las masas y del i n d i v i d u o en l a socie 8.- ¿Cómo se produjo la d i v i s i ó n de las clases?
dad. Esto es básico para l a mejor comprensión de l a misma.
9.- ¿Qué son las clases sociales?
Realiza un cuadro esquemático que i n t e g r e los elementos
más importantes, para l o cual debes l e e r primeramente todo el 10.- ¿Cómo se o r i g i n a l a lucha de clases?
c a p í t u l o . Después d e s a r r o l l a todos los o b j e t i v o s en forma am
11.- ¿Quién es el s u j e t o real de l a h i s t o r i a ?
plia.
Pregunta y resuelve tus dudas en el salón de c l a s e s , el 12.- ¿A qué se llama masas populares?
maestro t e ayudará.
13.- ¿Por qué se afirma, que son los hombres quienes en úl t i
No o l v i d e s c o n s u l t a r el D i c c i o n a r i o , en caso de que en- i n s t a n c i a hacen l a h i s t o r i a ?
cuentres términos que desconozcas.
ACTIVIDADES.
CAPITULO 5 .
El paso de Benito Juárez de zapoteca monolinglfe a j e f e — 2. LOS FACTORES SOCIALES DE LA E V O L U C I Ó N . Desde que e l --
de Estado de México, c é l e b r e , entre otras cosas, por su per - hcmbre se c a r a c t e r i z a no sólo por su convivencia organizada, -
pecto dominio del español, demuestra l a a l t a i n t e l i g e n c i a y sino también por el hecho de m o d i f i c a r concientemente l a natu-
la gran fuerza de voluntad del d i r i g e n t e de l a Reforma y de raleza, de elaborar u t e n s i l i o s que f a c i l i t e n su enfrentamiento
l a r e s t a u r a c i ó n de l a República en México, más no incluye nin- con ésta. Obtiene así lo que se llama "órganos artificiales",
gún elemento de \"transformación racial", si se toma ésta en el de evolución y m o d i f i c a c i ó n mucho más rápidas que las natura-
s e n t i d o f í s i c o en que l o hacen sus p a r t i d a r i o s . les (la técnica en su primera fase).
Sin embargo, ¿no habrá "algo de vendad" en las ideas de Estos "órganos artificiales", en el sentido de que son -
s u p e r i o r i d a d r a c i a l ? Muchas personas consideran que, descar- creados por el hombre y no aparecen espontáneamente en l a na-
tadas l a s "exageraciones" del nazismo, debe reconocerse que t u r a l e z a , son en o t r o aspecto, órganos s o c i a l e s ; su carácter
determinadas razas tienen c a r a c t e r í s t i c a s que las hacen supe- social consiste en que su i n v e n c i ó n , su elaboración y su apro-
r i o r e s o , en su caso, i n f e r i o r e s a o t r a s . Así se sostiene - - vechamiento no pueden hacerse en forma i n d i v i d u a l , sino que
que los negros son s u c i o s , huelen mal o son sexualmente más requieren l a colaboración organizada y estable de un conjunto
potentes que los blancos; que los i n d i o s son indolentes y t a i - humano de una sociedad. Al mismo tiempo que f a c i l i t a n un m a -
mados; que los judíos son avaros y usureros; que los alemanes yor d e s a r r o l l o de l a mente del hombre, exigen una adecuada pre
son m i l i t a r i s t a s ; que los blancos son opresores e i m p e r i a l i s - paración. Pero esta preparación no requiere un cambio f í s i c o ,
tas, etc. ya que se t r a t a de un aprendizaje es d e c i r , de un proceso que
se r e a l i z a en l a sociedad, en un plazo muy i n f e r i o r al de la
Muchas de estas afirmaciones no rebasan, evidentemente, evolución b i o l ó g i c a .
el marco de burdos p r e j u i c i o s más o menos generalizados. To-
das las c a r a c t e r í s t i c a s que se han señalado se dan, con mayor Lo que causa la d i f e r e n c i a entre el ritmo de la modifica-
o menor f r e c u e n c i a , en d i s t i n t o s grupos r a c i a l e s a través del ción animal y el de la humana es, pues, ese conjunto de f a c t o -
tiempo, y no e x i s t e absolutamente ninguna evidencia de que t a l res sociales que consisten en l a invención, elaboración y apro
"raza" sea superior o i n f e r i o r a t a l o t r a . Al c o n t r a r i o , mu- vechamiento de instrumentos, y en los conocimientos y hábil i -
chas investigaciones han demostrado que las d i f e r e n c i a s entre dades necesarios para e l l o . Ambos elementos c o n s t i t u y e n , en
los humanos son i n d i v i d u a l e s y no de condición b i o l ó g i c a - r a - - conjunto, las fuerzas productivas de la sociedad.
cial.
Malthus fomtuló una "ley", según la cual los medios de 4. DETERMINISHO ECONÓMICO. La producciÓn m a t e r i a l es el
e x i s t e n c i a aumentan en progresión a r i t m é t i c a , en tanto que 1 a dominio" d é ' l a vida s o c i a l en que se crea el producto m a t e r i a l ,
población se incrementa en progresión geométrica. La destinado después al consumo s o c i a l , productivo o i n d i v i d u a l .
c i ó n crece con mayor rapidez que los medios de consumo, y es
ése, según Malthus, el o r i g e n del hambre, del desempíeo y de "Las relaciones s o c i a l e s están últimamente vinculadas a
l a m i s e r i a de los trabajadores. las fuerzas productivas. Con l a adquisición de nuevas f u e r -
zas productivas, los hombres cambian su modo de producción, y
En r e a l i d a d , la c o r r e l a c i ó n .entre ritmo de crecimiento - con el cambio de modo de producción, de la manera de ganarse
de l a población y l a producción de medios de e x i s t e n c i a no es la v i d a , cambian todas las relaciones s o c i a l e s . . . " (Miseria
dada de una vez para siempre. Con una base t é c n i c a r e l a t i v a - de la F i l o s o f í a , Marx, 1847). "Las condiciones de producción
mente conservadora y un l e n t o d e s a r r o l l o de l a producción, corresponden a un estadio determinado del d e s a r r o l l o de sus —
en las formaciones socioeconómicas p r e c a p i t a l i s t a s se observó fuerzas productivas m a t e r i a l e s . La t o t a l i d a d de esas condicio
una presión del exceso de población sobre las fuerzas produc- nes de producción c o n s t i t u y e l a e s t r u c t u r a económica de l a —
t i v a s , que condujo con frecuencia a grandes migraciones. En sociedad, l a base real sobre la que se levanta una superestruc
cambio, con un progreso técnico más r á p i d o , el incremento de tura j u r í d i c a y p o l í t i c a y a l a que corresponden unas determi-
l a producción de medios de e x i s t e n c i a adelanta considerablemen^ nadas formas s o c i a l e s de conciencia. El modo de producción de
t e e l ritmo de crecimiento demográfico, como l o prueba, por la vida m a t e r i a l condiciona l a vida s o c i a l , p o l í t i c a e i n t e -
ejemplo, el aumento de l a producción per c á p i t a . lectual en general" (Marx, Introducción a l a c r í t i c a de la e—
conomía p o l í t i c a 1859).
Q- £, Es i n d i s c u t i b l e que el número de h a b i t a n t e s , el crecimien
t o demográfico, la densidad de población y su d i s t r i b u c i ó n -- En otras palabras, Marx resuelve el problema del desarro-
t e r r i t o r i a l i n f l u y e n en el d e s a r r o l l o de la sociedad. l l o s o c i a l remitiendo el pensamiento, los conocimientos y la
ciencia a l a i n f r a e s t r u c t u r a económica. Es d e c i r , se conside-
El crecimiento demográfico depende de la c o r r e l a c i ó n en- ra a las fuerzas p r o d u c t i v a s , no ya como factores a i s l a d o s ,
t r e l a natalidad y l a m o r t a l i d a d . En ambos procesos i n f l u y e n sino como l a causa s o c i a l t o t a l .
m u l t i t u d de factores de c a r á c t e r s o c i a l : las relaciones econó
micas, e l n i v e l de bienestar de l a población, las condiciones Al hacer o t r a i n t e r p r e t a c i ó n del pensamiento de Marx, - - -
de v i v i e n d a , e l progreso de l a medicina, de la sanidad, e t c . caemos en l a cuenta de que su obra debe leerse ante todo como
De las condiciones socioeconómicas dependen asimismo los una c r í t i c a del capitalismo moderno, resultado extremo del --
t i p o s de reproducción de l a población. régimen de la propiedad privada y forma ú l t i m a de l a aliena - -
ción i n d i v i d u a l y c o l e c t i v a . La sociedad c a p i t a l i s t a , en efec
Ahora b i e n , el crecimiento de l a población es en su base t o , l l e v a hasta l í m i t e s inusitados l a sujeción del hombre por
un proceso espontáneo. Pero en él ejercen una i n f l u e n c i a — el hombre y por la materia. Así entendido, el deterninismo —
mayor a menor la p o l í t i c a del Estado, las medidas j u r í d i c a s y ecónomico es pues un elemento singularmente dominante en él -
de o t r o carácter orientadas a e s t i m u l a r o , po.r el c o n t r a r i o , capitalismo moderno.
l i m i t a r la natalidad.
Esta importante conclusión pone de r e l i e v e el cardctcr -
h i s t ó r i c o de l a t e s i s marxista sobre la i n f l u e n c i a del f a c t o r
divisiones muy marcadas.
económico en l a h i s t o r i a . E-< e f e c t o , el peso del f a c t o r eco-
nómico no aparece ya como el resultado de algún m i s t e r i o s o de
"La h i s t o r i a de l a sociedad hasta nuestros días - d i c e el
terminismo h i s t ó r i c o , absoluto y operante. La i n f l u e n c i a del
Manifiesto— es la h i s t o r i a de una lucha de clases. Libres y
f a c t o r económico es más bien c a r a c t e r í s t i c a de una época h i s -
esclavos, p a t r i c i o s y plebeyos, barones y s i e r v o s , capataces
t ó r i c a y de un t i p o concreto de sociedad: l a sociedad c a p i t a -
y aprendices, en una palabra opresores y oprimidos siempre
l i s t a moderna; en l a que l a i n f r a e s t r u c t u r a ejerce sobre l a -
estuvieron en contraste y continuaron, o c u l t a o manifiestamen-
c o l e c t i v i d a d humana una función a l i e n a n t e más f u e r t e y acen-
t e , una lucha que terminó simpre con la transformación revolu*
tuada que en otros períodos de l a h i s t o r i a . La e x p l i c a c i ó n
clonaría de toda la sociedad o con la ruina común de las c l a -
de este fenómeno hay que buscarla en una p a r t i c u l a r cowiela-
ses en contienda".
cÁón de condiciones y de f a c t o r e s , que se han conjugado en l a
h i s t o r i a de l a sociedad occidental moderna.
"Toda la sociedad v i v i ó hasta ahora en el contraste entre
opresores y o p r i m i d o s . . . La h i s t o r i a de l a sociedad r e g i s t r a
hasta el presente luchas de clases que toman aspectos d i f e r e n -
tes según las épocas... La moderna propiedad privada burguesa
5. EL CONJUNTO DE LOS F A C T O R E S . Es e v i d e n t e que e l - es l a última y más completa expresión de esa producción y apro
ambiente en que se d e s a r r o l l a l a sociedad humana abarca los - pi ación de productos, que t i e n e n como base el antagonismo de
factores naturales y los s o c i a l e s . Tan absurdo s e r í a o l v i - las clases y la explotación del hombre".
darse de unos como de o t r o s . Sin embargo, se plantea l a i n t e
rrogante acerca de su importancia r e l a t i v a .
La sociedad humana nunca d e j a r á , ciertamente, de verse i. ORIGEN DE LAS CLASES. Las el ases son grandes grupos de
i n f l u i d a por el medio natural en que se d e s a r r o l l a , pero su - hombres en que está d i v i d i d a l a sociedad. Pero en e l l a e x i s -
capacidad de i n f l u i r en éste aumenta constantemente, y con - ten otros muchos grandes grupos humanos, delimitados en un
e l l o disminuye su dependencia. En s í n t e s i s , puede,decirse - - plano d i f e r e n t e a la d i v i s i ó n de clases. Entre los seres huma
que los l í m i t e s de l a acción del hombre, su l i b e r t a d de ac - - nos existen d i f e r e n c i a s de edad, de sexo, de raza, naciona-
t u a r se ensanchan continuamente a través del tiempo. l e s , p r o f e s i o n a l e s , e t c . Unas son debidas a causas naturales;-
o t r a s , a causas s o c i a l e s . Las d i f e r e n c i a s naturales entre los
hombres no engendran por s í solas d i f e r e n c i a s de carácter so-
c i a l y sólo en determinadas condiciones sociales pueden estar
II. LAS CLASES Y LA LUlHA DE CLASES. relacionadas con la desigualdad en la sociedad. El verdadero
origen de las clases es la d i v i s i ó n del t r a b a j o en el seno de
El d e s a r r o l l o h i s t ó r i c o es resultado de la acción de nu- la sociedad.
merosas fuerzas, y para comprender la h i s t o r i a concreta hay
que tener en cuenta todos los factores esenciales que p a r t i c i - Así es, la d i v i s i ó n del t r a b a j o , presupone el aislamiento
pan en esta i n t e r a c c i ó n . Ya en un c a p í t u l o a n t e r i o r habí aba- de los productores ocupados en d i s t i n t o s t i p o s de producción y
mos de las clases y la lucha de c l a s e s , como parte i n t e g r a n t e el intercambio entre e l l o s de los f r u t o s de su t r a b a j o . Al
de l a e s t r u c t u r a s o c i a l ; enfatizaremos aquí en algunos aspec- p r i n c i p i o pasan a ser ramas especiales del t r a b a j o la ganade-
t o s , ya que el tema se considera asi mismo, f a c t o r importante ría y la a g r i c u l t u r a ; después, el t r a b a j o artesano se separa
en e l d e s a r r o l l o h i s t ó r i c o s o c i a l . del a g r í c o l a y , por ú l t i m o , el t r a b a j o i n t e l e c t u a l se separa
del manual. A la par con la d i v i s i ó n social del t r a b a j o y con
El género humano comenzó su avance a p a r t i r del régimen el intercambio, se d e s a r r o l l a la propiedad privada de los me-
de l a comunidad p r i m i t i v a , que no conoció l a d i v i s i ó n en c l a - dios de producción, que s u s t i t u y e a l a propiedad comunal.
s e s , hasta las formaciones socioeconómicas a c t u a l e s , con
por la c o n t r a d i c c i ó n de sus intereses. Se considera l a fuer-
Como resultado de e l l o , en l a sociedad surgen grupos so- za motriz del d e s a r r o l l o de las sociedades d i v i d i d a s en c l a -
c i a l e s que ocupan un lugar d i f e r e n t e en la producción s o c i a l : ses.
la6 clases. Aparece l a desigualdad s o c i a l : la sociedad se
d i v i d e en r i c o s y pobres, en explotadores y explotados. La lucha de clases t i e n e carácter y las formas más d i v e r -
sas. Se l i b e r a en las d i s t i n t a s esferas de l a vida y de la
¿Qué, son las clases sociales? Las clases son grupos de sociedad y puede alcanzar un grado d i f e r e n t e de enconamiento:
hombres que se d i f e r e n c i a n entre s í , por el lugar que ocupan desde l a r e s i s t e n c i a pasiva a la clase opuesta, hasta la ofen-
en un sistema de producción histéricamente determinado. siva a c t i v a contra sus posiciones y los más v i o l e n t o s choques
Según el marxismo, cada clase debe ser estudiada en conexión (revoluciones) de clase. Esta lucha se traduce en formas de-
con un determinado modo de producción, que l e ha dado v i d a ; terminadas ( s i n d i c a t o s , p a r t i d o s , e t c . ) de organización de
además, cada modo de producción crea su propia d i v i s i ó n , espe clases, que generan cambios y d e s a r r o l l o s o c i a l .
c f f i c a , de la sociedad en clases ( l a e s c l a v i t u d , en e s c l a v i s -
tas y esclavos; el feudalismo, en señores feudales y campesi-
nos; el c a p i t a l i s m o , en c a p i t a l i s t a s y p r o l e t a r i o s .
III. EL PAPEL DE LAS MASAS Y DEL INDIVIDUO EN LA HISTORIA.
Los aspectos que p r o p i c i a n l a d i v i s i ó n de la sociedad en
c l a s e s , son los s i g u i e n t e s : Las masas populares y el i n d i v i d u o son dos polos del pro-
ceso h i s t ó r i c o , indisolublemente unidos entre s í . La h i s t o r i a
Primero. En cada sistema de producción, las clases ocu- es f r u t o de las acciones de grandes masas humanas, que en su
pan un lugar d i f e r e n t e , condicionado por l a r e l a c i ó n en que se conjunto forman l a sociedad. Es el resultado de l a labor de
encuentran con respecto a los medios de producción (como ya generaciones sucesivas, en la que p a r t i c i p a n millones y m i l l a
decíamos, los c a p i t a l i s t a s y los p r o l e t a r i o s ) . nes de i n d i v i d u o s , con sus anhelos, esperanzas y afanes.
Pero la h i s t o r i a no es un proceso impersonal: la hacen no
Segundo. De esta r e l a c i ó n a n t e r i o r depende el papel que sólo las masas, sino también los i n d i v i d u o s , espeialmente los
desempeñan en la organización social del trabajo (unos d i r i g e n grandes hombres, que dejan el s e l l o de su i n d i v i d u a l i d a d en
la producción, otros r e a l i z a n el t r a b a j o manual: empresarios los acontecimientos h i s t ó r i c o s .
y obreros).
3) Incluye a todos los sectores sociales que contribuyen En s í n t e s i s , podemos a f i r m a r que se confirma o t r a ley
al progreso s o c i a l . general del d e s a r r o l l o s o c i a l : los grande* hombres son expo -
nentes de las necesidades y tareas ae su ¿poca.
La h i s t o r i a universal testimonia que cuanto mayores fue-
ron las masas populares que se lanzaron a l a acción, tanto más
profundas fueron las transformaciones sociales y p o l í t i c a s en
la sociedad. Y v i c e v e r s a , a la par con la profundidad y mag-
nitud de l a acción h i s t ó r i c a aumentaron también los e f e c t i v o s
de las masas populares que actuaron en l a h i s t o r i a . Según
el marxismo, ésta es una de las leyes más importantes de l a
historia universal.
INTRODUCCION.
OBJETIVOS.
XV
11.- ¿Cuáles son las causas que dan origen al feudalismo?
CAPITULO 6,
La comprensión de la h i s t o r i a como a c t i v i d a d i n t e l e c t u a l ,
como e s t u d i o , y también de la h i s t o r i a en su sentido de desa-
r r o l l o de la humanidad, exige un conocimiento mínimo, general,
de los principales hechos y movimientos de la humanidad a - -
través del tiempo. Veremos en este Capítulo desde los oríge-
nes del hombre, hasta el Régimen Feudal. Dejando el Capita -
lismo y el Socialismo, para un capítulo p o s t e r i o r .
Loó primeras divisiones sociales del trabajo. La carac- Las consecuencias del paso de l a recolección a l a produc-
t e r í s t i c a de l a primera sociedad humana que se conoce es la ción no se reducen a enumerarlas. Si en aquella no había nin-
r e c o l e c c i ó n ; el hombre sólo toma de l a naturaleza lo que ésta gún excedente económico, ahora si se produce éste. Ya no es
posible alimentar permanentemente a más personas de las que
espontáneamente ha producido. Pero más adelante el hombre se
integran el grupo productor propiamente dicho: ya puede e x i s -
c o n v i e r t e de r e c o l e c t o r en productor, aprende a m o d i f i c a r -
t i r la explotación de unos hombres por o t r o s . Durante varios
seres vivos en su b e n e f i c i o . Sin embargo, l a transformación
siglos subsiste la comunidad p r i m i t i v a ya productora, pero en
d e c i s i v a , la que ha de moficar toda la vida del hombre, es el
su seno se forman cada vez más elementos que l a van descompo-
invento y descubrimiento de l a agricultura y de l a ganadería. niendo, qué van destruyendo l a antigua igualdad.
Sus i n d i c i o s datan probablemente de unos quince mil años, o de
mucho mas tiempo, según algunos investigadores pero sólo en el
cuarto m i l e n i o antes de nuestra era l l e g a n a ser l a base de la Las - ciudades. Durante varios miles de años l a sociedad
vida de los pueblos más adelantados de la época. humana, en sus grupos más avanzados, pasa de ser recolectora
a productora. El c u l t i v o de las plantas y la c r í a de animales,
El surgimiento y el d e s a r r o l l o de estas actividades no es que al p r i n c i p i o solo desempeñan un., papel secundario, llegan
t á l o c a l i z a d o en una región; aparecen y se perfeccionan en for a ser determinantes. Resultado de esta transformación son las
ma independiente en d i s t i n t a s partes del mundo (por lo menos ciudades, que aparecen en el t e r c e r m i l e n i o antes de nuestra
en el Continente Americano por un lado, y en el "Viejo Mundo" era.
por el otro).
La ciudad es un centro de actividades especializadas, que
Según parece, l a a g r i c u l t u r a es una aportación de las - - ya no son desempeñadas por los a g r i c u l t o r e s y los pastores fue
mujeres a l a sociedad, ya que es, s i n duda, un derivado de la ra de sus ocupaciones básicas; en e l l o se expresa una nueva,
recolección. La ganadería, en cambio, proveniente de l a c a - segunda d i v i s i ó n s o c i a l del t r a b a j o ; su población se i n t e g r a
c e r í a , es seguramente debida a los hombres. Ambas e s p e c i a l i - en lo fundamental, por personas dedicadas a las a r t e s a n í a s ,
dades se combinan en muchos casos, ya que el ganado proporcio- al c u l t o , al comercio y al gobierno. Las ciudades pronto l l e -
na f e r t i l i z a n t e y energía para c u l t i v a r el campo y é s t e , - - gan a ser los p r i n c i p a l e s núcleos de la c u l t u r a y el progreso.
además de dar alimento al hombre, lo proporciona también a los Su d e s a r r o l l o es por e l l o , mucho más rápido que en las regio-
animales domésticos. Al mismo tiempo se d e s a r r o l l a n otras nes r u r a l e s .
e s p e c i a l i z a d o n e s , como l a a l f a r e r í a más avanzada y ya a car-
go de p r o f e s i o n a l e s , la metalurgia del cobre, y después del Sin embargo, esto t r a e por consecuencia, que se produzca
bronce y de otros metales, el t e j i d o que rebasa al p r i m i t i v o en e l l a s , más pronto que en el campo, grandes d i f e r e n c i a c i o - -
a n t e r i o r , y otras más. Todo esto da lugar a la a p a r i c i ó n de nes s o c i a l e s , con núcleos poseedores y dominantes y otros que
no t i e n e n propiedad y que no i n t e r v i e n e n en el gobierno de - la alcanzable por la aldea a i s l a d a . El resultado sería Id
sus comunidades. Pero no sólo en esta forma se m a n i f i e s t a - unión de varios poblados, para c o n t r o l a r las aguas del r í o .
la c o n t r a d i c c i ó n propia de un largo período h i s t ó r i c o , en el Esta exige la labor de un cuerpo de técnicos especializados,
que el progreso de unos se r e a l i z a a costa de o t r o s . Lo mis- y también de administradores que r e g i s t r e n los l í m i t e s d i v i -
mo se nota en l a r e l a c i ó n entre la ciudad y el campo. Gene- sorios entre los campos. Otra fuente de l a necesidad de cons
ralmente domina a q u e l l a , p r i v a a éste de muchos de los produc t i t u i r un organismo que abarque a varias aldeas puede ser la
tos que elabora, y también de una importante proporción de - urgencia de defender las t i e r r a s f é r t i l e s , bien i r r i g a d a s y
sus recursos humanos más v a l i o s o s . Desde hace cinco m i l año? organizadas, de las asechanzas de los pueblos de las zonas - -
la c o n t r a d i c c i ó n entre l a ciudad y el campo es un f a c t o r im • desérticas cercanas. En ambos casos notamos que una forma -
portante de l a h i s t o r i a . que originalmente es una d i v i s i ó n del t r a b a j o beneficiosa pa-
ra todos los p a r t i c i p a n t e s , pronto da lugar a la c o n s t i t u c i ó n
de un grupo p r i v i l e g i a d o . Este, que no está directamente l i -
gado a las comunidades de aldeas, t i e n e mucha f a c i l i d á o para
3. EL "MODO ASIATICO" DE PRODUCCIÓN. La p o s i b i l i d a d de ex- perpetuarse y transformarse en una verdadera casta que no - -
p l o t a c i ó n que se abre con l a a g r i c u l t u r a y l a ganadería se - - sólo desempeña una función de i n t e r é s general sino que tiene
r e a l i z a en d i s t i n t a s formas, de acuerdo con las condiciones - ya fuertes elementos de explotación y hasta de parasitismo.
concretas de cada caso. Una de las estructuras más g e n e r a l i - También l a guema es uno de los elementos creadores de la s i -
zadas, de una enorme gama de formas e s p e c í f i c a s , es l a que - tuación que se analiza. Existe un grupo dominante que explo-
Marx l l a m ó , "Modo A s i á t i c o de Producción", que se ha podido ta colectivamente a un grupo dominado.
i d e n t i f i c a r también en muchas otras regiones del mundo.
El modo de producción a s i á t i c o generalmente no se da en
QaJiactcnXstícas. El sistema en cuestión se c a r a c t e r i z a forma pura. Coexisten la propiedad c o l e c t i v a , de dominado -
por l a e x i s t e n c i a de aldeas a u t o s u f i c i e n t e s cuyos integrantes res o de dominados, con la i n d i v i d u a l . En muchos casos esta
son dueños, cotcctivamento,, de sus instrumentos, y sobre — forma s o c i a l es extraordinariámente estable. La aldea auto-
todo de sus t i e r r a s de l a b o r . Los campos son cultivados a - s u f i c i e n t e , que produce prácticamente todo lo que va a consu
veces en forma c o l e c t i v a , otras ocasiones en forma i n d i v i d u a l . mir y que entrega un t r i b u t o , en alguna forma, a un organismo
Se dan también, como entre los aztecas, situaciones m i x t a s , s u p e r i o r , se conserva por mucho tiempo en varias partes. Así
en que cada campesino t i e n e derecho a l a b o r a r su t i e r r a y a sucede en la India hasta el s i g l o pasado. La razón de este
d i s f r u t a r su producto; es d e c i r , no e x i s t e n campesinos p r i v a - escaso dinamismo radica quizá en el e q u i l i b r i o i n t e r n o que al
dos de t i e r r a que c u l t i v a r o de instrumentos para h a c e r l o , canza la pequeña comunidad, que l a hace poco necesitada de
que serían entonces una especie de s i e r v o s , peones o a s a l a r i a cambios.
dos.
Sin embargo, este fenómeno no impide que en muchos casos
Estas comunidades entregan, colectivamente, determinada se dé paso a una e s t r u c t u r a s o c i a l más dinámica, o que ambos
cantidad de bienes o también de t r a b a j o a o t r o sector s o c i a l , convivan. En la India por ejemplo, donde Marx señaló primero
con l o que se c o n s t i t u y e una verdadera explotación que no - la e x i s t e n c i a del modo a s i á t i c o de producción, j u n t o con éste
está basada en l a propiedad de unos y la f a l t a de t a l propie- se había desarrollado antes de la dominación inglesa un amplia
dad en o t r o s . sistema manufacturero, que fue destruido por l a intervención
de los colonizadores.
Origen y consecuencia. En c i e r t o s casos, como en los va
l i e s de v a r i o s grandes r í o s , puede haber sido el resultado
de la necesidad de aprovechar éstas en una escala superior a
En muchos casos el p r i s i o n e r o de guerra se transforma en
4. LA ANTIGÜEDAD ESCLAVISTA. El régimen e s c l a v i s t a f l o r e - esclavo, en propiedad plena de su captor.
ce del S i g l o V antes al V después de C r i s t o . Este período
abarca l a llamada antigüedad c l á s i c a con las a l t a s c u l t u r a s En esta s i t u a c i ó n nace también el estado, en su sentido
griega y romana. actual. Es d e c i r , como un Órgano " s u p e r i o r " , que pueda e v i t a r
aue el pueblo mismo se destruya en l a lucha de sus componentes,
Los antecedentes son muy remotos. Ya el p a l e o l í t i c o
s u p e r i o r había podido d i s p o n e r , en c i e r t a s épocas, del e x c e - aue ya poseen formas de-vida e intereses d i f e r e n t e s , v a veces
dente s u f i c i e n t e para alimentar a algunos grupos que no par- opuestos entre s í . El Estado es e l órgano que puede hacer pre
t i c i p a b a n directamente en l a producción. Pero pronto desapa- valecer los intereses c o l e c t i v o s sobre los de algún sector en
recen al d i s m i n u i r l a cantidad de bienes disponsibles para el particular.
sostenimiento de los núcleos humanos. La p o s i b i l i d a d de l a Junto con esta evolución se efectúa y afianza l a t r a n s f o r
formación, en f i r m e , de grupos explotadores, de una sociedad mación de l a f a m i l i a : se vuelve patAilineal, predomina el hom-
:
d i v i d i d a en quienes producen y quienes d i s f r u t a n s i n producir, W e sobre l a mujer, se asegura la herencia de padre e h i j o .
aparece con l a a g r i c u l t u r a y l a gahadería.
Durante mucho tiempo, por m i l e n i o s , rigen estructuras pro
Varios elementos confluyen para destAuÁJi l a comunidad
pias del modo a s i á t i c o de producción, o m i x t a s , en las que con
p r i m i t i v a , ya sea en forma d i r e c t a , o a través de l a organiza- viven formas comunales con esclavistas y con otras que recuer-
c i ó n que hemos mencionado anteriormente, e l modo a s i á t i c o de dan más bien al p o s t e r i o r feudalismo. En algunas sociedades
producción. de Oriente suelen encontrarse esclavos, pero estos no c o n s t i -
tuyen la base de l a economía. El sistema e s c l a v i s t a surge más
Uno de estos elementos es l a gueAAci. El resultado de — formalmente en Grecia y en Roma, como l o veremos enseguida.
una v i c t o r i a no es solamente l a s u j e c i ó n de un grupo por o t r o ,
sino también l a creación y l a acentuación de d i f e r e n c i a s en el La sociedad esclavista. La evolución culmina en los esta
grupo vencedor. Muchas veces las t i e r r a s conquistadas no son dos esclavistas griegos y romanos. Ahí se encuentra ya una
puestas a d i s p o s i c i ó n del pueblo vencedor s i n o , de hecho y a sociedad claramente estructurada en clases sociales que des-
veces también de derecho, se transforman en propiedad privada cansa en la e s c l a v i t u d . Si no l a mayor p a r t e , si el sector
de determinados m i l i t a r e s vencedores d i s t i n g u i d o s . En algunos decisivo de la producción es atendido por esclavos,sobre cuyo
casos este proceso no l l e g a a la d e s t r u c c i ó n de una forma co- trabajo se levanta toda l a gran superestructura d e j a Antigüe-
l e c t i v a , pero si predomina sobre e l l a . En o t r o s , como el caso dad c l á s i c a . En este mismo hecho se encuentra también la con-
de Grecia y de Roma, se l l e g a al predominio decidido de las t r a d i c c i ó n d i a l é c t i c a de l a época: el gran f l o r e c i m i e n t o de
formas privadas de propiedad sobre las c o l e c t i v a s . la Antigüedad sólo fué posible gracias a l a degradación a la
explotación más despiadada y a la deshumanización más> atroz
Otro f a c t o r d e s t r u c t i v o de l a comunidad p r i m i t i v a es el del sector productivo de esta comunidad, de los esclavos y de
comercio. La profesión de los comerciantes los a l e j a forzosa- otros trabajadores.
mente de l a t r i b u a l a que pertenecen, y favorece l a c o n s t i t u -
c i ó n de riquezas ajenas a ésta. Sin embargo, es importante hace notar que se sientan las
bases de l a organización s o c i a l para un largo período h i s t ó r i -
La consecuencia de todo este proceso es l a d i s o l u c i ó n co, y se expresan en el derecho romano en las normas de l a -
de l a antigua comunidad i g u a l i t a r i a ; ya hay quienes poseen r i - f i l o s o f í a y de la é t i c a g r i e g a s , en muchos elementos del pen
quezas que s i r v e n para generar más r i q u e z a s , y quienes están
Sarniento c i e n t í f i c o incipiente.
desprovistos hasta de los elementos necesarios para t r a b a j a r .
ralmente son propiedad f a m i l i a r plenamente h e r e d i t a r i a ) , que
ejerce una soberanía más o menos amplia sobre e l l a .
Pero el t r a b a j o esclavo no es muy productivo. Mientras
En l a servidumbre que es l a base de todo el sistema, se
hay una constante a f l u e n c i a de nueva fuerza de t r a b a j o , poco
encuentran muchos rasgos que ya habían caracterizado el colo-
importa su escaso rendimiento; más al f i n del período de las
grandes guerras de conquista romanas hace escasear l a o f e r t a nato, l o que demuestra que es el resultado l ó g i c o de las nece
de esclavos; su t r a b a j o r e s u l t a poco conveniente, dada su redu sidades s o c i a l e s .
cida p r o d u c t i v i d a d , f r e n t e a la labor de quien cuenta con i n -
centivos propios para usar en la mejor forma el arado de hierro El ¿ i e r v o , igual que el colono, no es un hombre l i b r e ,
y los sistemas de r i e g o . Poco a poco, a p a r t i r del S i g l o I I I pero tampoco es un esclavo. Tiene normalmente derecho a cul
D.C., el esclavo se ve s u s t i t u i d o por el colono, quien dispone t i v a r c i e r t a t i e r r a , pero no puede abandonarla a su a r b i t r i o
de una parte de su producto y , por e l l o , está interesado en Una parte de su producto l e pertenece, pero t i e n e o b l i g a c i ó n
iue éste sea l o más grande p o s i b l e . de entregar determinado porcentaje a su amo.
OBJETIVOS.
9.- Analizar el proceso de formación del socialismo en Rusia 4.- ¿Qué es l a plusvalía?
(1917).
5.- ¿Cómo se r e a l i z a la monopolización?
10.- Describir la s i t u a c i ó n actual de los países s o c i a l i s t a s . 6.- ¿Qué r e s u l t a como consecuencia de la inversión de c a p i t a l
en otros países?
11.- Realizar un a n á l i s i s comparativo entre capitalismo y so-
cialismo. ., ..,/ ". . 1 7.- ¿Qué es l a Revolución Cibernética?
ACTIVIDADES.
I. EL CAPITALISMO.
3. EL MONOPOLIO Y EL IMPERIALISMO. A p a r t i r de 1870, apro- S1n embargo, los países sujetos al Imperialismo han empe-
ximadamente, el c a p i t a l i s m o toma una nueva forma, que no afec- zado a tener una economía moderna y en muchos de e l l o s se pre-
t a a sus c a r a c t e r í s t i c a s fundamentales pero s í a muchas de sus paran a los jóvenes para que se incorporen a l a nueva e s t r u c -
manifestaciones concretas. Se t r a t a de l a s u s t i t u c i ó n de l a tura. Los países hoy subdes arrollados están en vías de apro-
vechar rápidamente los beneficios de las formas nuevas, para
l i b r e competencia por el predominio del monopolio, y de l a
lo cual cuentan, además, con l a ayuda délos programas de desa-
formación del sistema i m p e r i a l i s t a mundial. Ambos elementos
r r o l l o y con l a ventaja de poder usar l o que han logrado con
están estrechamente ligados e n t r e s í .
mucho esfuerzo las naciones hoy avanzadas.
La monopolización. La competencia entre las empresas -
t i e n d e a la e l i m i n a c i ó n de las más débiles de e l l a s y al pre- El modo de producción c a p i t a l i s t a , al i g u a l que las ante-
dominio de unas cuantas de gran potencia económica. El proce- r i o r e s , también han tenido c r i s i s ( l a riqueza engendra pobre -
so se i n i c i a en las ramas de la economía que tienden al mono- za, l a sobreproducción, la c r i s i s de 1929); pero s i n embargo,
p o l i o por razones técnicas (como las comunicaciones t e l e g r á f i - a d i f e r e n c i a de los a n t e r i o r e s , todavía s u b s i s t e .
cas, t e l e f ó n i c a s y f e r r o v i a r i a s y lageneración y d i s t r i b u c i ó n
de energía e l é c t r i c a ) , y en las que exigen f u e r t e s c a p i t a l e s La revolución cibernética. Hay o t r o elemento más , qué
y admiten, por e l l o , pocas empresas (como las minas y las fun- aparece en l a década de los sesenta y que esta cobrando una im
diciones). El mismo proceso de concentración que en l a indus- portancia cada vez mayor: l a revolución c i b e r n é t i c a . Si la
t r i a se opera en los bancos, que ocupan un lugar clave en la revolución i n d u s t r i a l de los s i g l o s XVIII y XIX sólo exigía
economía a c t u a l . Se produce l a f u s i ó n entre los c a p i t a l e s una i n s t r u c c i ó n p a r c i a l del t r a b a j a d o r , el uso de los "cere -
i n d u s t r i a l e s y los bancarios (el " c a p i t a l f i n a n c i e r o " ) . bros e l e c t r ó n i c o s " (computadoras), además de tener también el
Además, es f á c i l ver l a tremenda i n f l u e n c i a , el dominio funda- c l á s i c o efecto de provocar el despido de los t r a b a j a d o r e s ,
mental que e j e r c e el c a p i t a l f i n a n c i e r o sobre los gobiernos de exige para su buen aprovechamiento a un técnico bien preparado,
sus países. Las vías para a p l i c a r l o son m ú l t i p l e s : abarcan la de amplia c u l t u r a general.
presión d i r e c t a , por medio de maniobras económicas de todo t i -
po; l a corrupción de f u n c i o n a r i o s ; l a i n f l u e n c i a en la opinión Según los c r í t i c o s del c a p i t a l i s m o , las contradicciones
pública y en las elecciones por medio de l a prensa, l a r a d i o , del sistema, en sus aspectos i n t e r n o s , se ven incrementadas
la t e l e v i s i ó n ; l a o r i e n t a c i ó n de l a educación y de l a i n v e s t i - por las que existen entre los países dominantes y los domina-
gación a través de i n s t i t u c i o n e s de " i n t e r é s s o c i a l " , y otras dos. Aún y cuando después de l a Segunda Guerra Mundial se ha
formas. producido un gran movimiento de l i b e r a c i ó n en las c o l o n i a s ,
muchas han pasado a una nueva forma de dependencia, y constan-
temente t i e n e n que luchar contra los intereses i m p e r i a l i s t a s .
Ll imperialismo. La propia concentración de ganancias y
Se afirma i n c l u s i v e , que los más recientes d e s a r r o l l o s del sijs
de fuerza económica y p o l í t i c a f a c i l i t a la extensión del capi-
tema no han abolido sus c o n t r a d i c c i o n e s , sinp que exigen, con
t a l i s m o en escala mundial, lo que r e s u l t a en l a creación del
mayor premura que antes, que l a sociedad organice racionalmen-
sistema c a p i t a l i s t a . Su c a r a c t e r í s t i c a ya no e s , como antes
te y bajo su c o n t r o l democrático su e s t r u c t u r a económica y
la expansión del comercio s i n o , s i n que ésta desaparezca,
política. El socialismo c i e n t í f i c o parte de que el hombre puede con^
t r o l a r directamente sus relaciones sociales y el proceso de
asociación; sus p r i n c i p i o s básicos son entre o t r o s , la I n t e r -
pretación económica de la h i s t o r i a ; l a t e o r í a del v a l o r , la
II. EL SOCIALISMO. lucha de el ases la revolución económica y l a dictadura dvJL
proletariado.
El modo de producción s o c i a l i s t a busca la c o l e c t i v i z a c i ó n
de los medios de producción, como medida destinada a l a supre- Materialismo histórico. Es d o c t r i n a de Marx, y consiste
s i ó n de las d i f e r e n c i a s e n t r e las clases sociales y necesarias en reconocer a los factores económicos (técnicas de t r a b a j o y
para una organización r a c i o n a l de la sociedad. de producción, relaciones de t r a b a j o y producción) un peso
preponderante en l a determinación de los acontecimientos h i s t ó
ricos. Marx reconoce en todo momento h i s t ó r i c o l a presencia de
dos grandes clases dentro de l a sociedad que se contraponen:
I. ANTECEDENTES. Las primeras t e o r í a s claramente s o c i a l i s - la clase de los que detentan los medios de producción y l a de
tas aparecieron a principos del Siglo XIX, como respuesta l ó - los que no poseen sino sus fuerzas de t r a b a j o , y , por t a n t o ,
gica a las primeras contradicciones y c r i s i s de l a expansión están sometidas a l a explotación de o t r o grupo. Sin embargo,
del c a p i t a l i s m o . esta última acaba siempre por rebelarse contra las condiciones
de vida que se l e ponen.
Una h o s t i l i d a d r a c i o n a l hacia el i n d i v i d u a l i s m o del s i s -
tema económico de l a competencia ( e l c a p i t a l i s m o ) era l a carac. La dinámica h i s t ó r i c a , según la describe Marx, consiste
t e r í s t i c a i n i c i a l de los representantes del socialimo utópico: en un proceso a través del cual el grupo de los p r o l e t a r i a d o s ,
Saint-Simon, F o u r i e r , Cabet, CV/en, principalmente. Los f u r i e - la burguesía, se i r í a reduciendo cada vez más, desde el punto
r i s t a s y owenianos anhelaban la creación de una sociedad de ba de v i s t a numérico y aumentando cada vez más, desde el punto de
se c o o p e r a t i v i s t a , fundada en el c u l t i v o i n t e n s i v o de l a t i e - v i s t a de l a c a l i d a d y que, cuando ya estuviera concentrado en
r r a , que i n v a l i d a r a las e s t r u c t u r a s e x i s t e n t e s , s i n v i o l e n c i a , poquísimos dueños todo el c a p i t a l , una revolución despojaría
por e l mero efecto de su s u p e r i o r i d a d para promover el bienes- a los c a p i t a l i s t a s y e s t a b l e c e r í a un régimen s o c i a l i s t a , ré-
t a r de los hombres. Los Saint-simonianos propugnaban la trans gimen que i m p l i c a en el pensamiento de Marx, l a cesación de la
formación de los Estados nacionales en grandes corporaciones lucha de clases por l a supresión de é s t a s , al f i n a l todas se
productoras, d i r i g i d a s por hombres de c i e n c i a capacitados. administran dentro de una c o l e c t i v i d a d l i b r e .
8 . - Mencionar las fases que comprende l a c r í t i c a externa 1-- ¿Para que sirve un documento histórico?
y aspectos Importantes. 2.- ¿Qué tipo de información nos
diferentes documentos? pueden proporcionar los
9 . - t K p l i c a r los errores qué se pueden presentar en l a co 3.- ¿Cuál es la diferencia entre
pía de un documento. _ - documentos inconscientes? documentos conscientes y
10 13 c H t 1 c a con
'" d o r " ^ ^ J ' e t u r a l y el método por ordena OBJETIVO 4 Preguntas.
OBJETIVO 5 Preguntas.
c n ñ a í * ^ R e ? ü e l v e p 0 r e s c r i t 0 y en equipo todos l o s o bJj e t i v oo ss >
señal ando los aspectos importantes.
1-- ¿Cuáles son los pasos que el historiador ha de seguir
en su investigación?
i, r^",COnSUltaJ?s.dudas que
tengas con t u asesor o acude a 2.- ¿En qué consiste la reunión de documentos?
la Coordinacion del Area.
3.- ¿Como o dónde se localizan los documentos?
3 . - En los casos necesarios, aporta ejemplos. 4.- ¿Como se realiza el inventario de documentos?
5.- ¿Qué tipo de documentos puede encontrar el historia-
ACTIVIDAD: dor?
6.- ¿Como se lleva a cabo la evaluación de datos?
Resuelve los siguientes c u e s t i o n a r i o s que t e ayudarán a la 7.- ¿En qué consiste?
mejor comprensión del tema. Deben hacerse por e s c H t o ya q e 8 - - ¿Como debe realizar el historiador la evaluación de
serán revisados posteriormente. W M J . ya que los datos?
OBJETIVO 6 Preguntas.
OBJETIVO 1 Preguntas.
1-- ¿Que es una fuente histórica?
1 — ¿cuáles son las fases que comprende el método histori- 2.- ¿Cuales son las fuentes directas?
co?
3.- ¿Como se identifican las fuentes indirectas?
4.- ¿Qué son las fuentes JMBUIÍUQIILIÍUÜJ? PR\M<VR
5.- ¿Cuales son las fuentes secundarias?
OBJETIVO 7 Preguntas.
6.- ¿Qué tipos de errores voluntarios se pueden presentar?
1.- ¿Cuál'es la utilidad de las ciencias auxiliares?
2.- ¿Qué estudia la epigrafía?
3.- ¿Qué estudia la paleografía? OBJETIVO 10 Preguntas.
4.- -¿Qué estudia la geografía?
5.- ¿Qué estudia la economía política? 1.- ¿Para qué sirve el método conjetural?
6.- ¿Qué estudia la demografía? 2.- ¿En qué consiste el método por ordenador?
7.- ¿Qué estudia la sociología?
8.- ¿Cuál es la relación de cada una de estas ciencias
con la historia? REQUISITO PARA EVALUACION.
OBJETIVO 9 Preguntas.
I. EL METODO HISTORICO.
El Hecho Históricoy por ser un hecho del pasado, no pue 3. DOCUMENTO HISTORICO.
de ser conocido directamente; sólo se l e puede conocer por
l a s h u e l l a s que ha dejado, es d e c i r , por los d i s t i n t o s docu- Por l o general el documento h i s t ó r i c o , consigna los da-
mentos que nos atestiguan l a r e a l i d a d y c i r c u n s t a n c i a s de tos necesarios para su i n v e s t i g a c i ó n y v a l i d e z . Es el elemen-
ese suceso. Es necesaria así mismo, l a c r í t i c a de i n t e r p r e - to que proporciona la Información (cuando es verdadero) so-
t a c i ó n de esos documentos, a f i n de determinar su sentido y bre algún hecho histórico, en l a e s t r u c t u r a de l a h i s t o r i a .
valor.
Se dividen en :
El método h i s t ó r i c o comprende, genéricamente pues, tres Escrito
fases d i s t i n t a s , a saber:
Grabado o audiovisual
Documento
a) Búsqueda de documentos. Histórico \ Tradición oral
b) C r í t i c a de l o s mismos, y Figurado
c) Construcción histórica.
Escrito: Son los que brindan información impresa o a
En este orden estudiaremos cada uno más adelante. mano. Como los papiros, manuscritos, c a r t a s , d i a r i o s , e t c .
De ninguna manera el h i s t o r i a d o r que estudia l a s conse- Otras c i r c u n s t a n c i a s que también ocasionan l a pérdida de
documentos h i s t ó r i c o s , son los accidentes; como los incendios,
cuencias de l a evolución h i s t ó r i c a , jamás podrá ver los he-
bombardeos en l a guerra, e t c .
chos h i s t ó r i c o s de l a misma manera que un p a r t i c i p a n t e del
mismo. En s í , e l h i s t o r i a d o r ' s u s t i t u y e una representación vj_
vida de los sucesos por una representación c r í t i c a . Además l a negligencia es causa de pérdida, así como l a
destrucción ordenada por las autoridades, durante l a guerra
en l a ocupación de los países sometidos, las autoridades c i -
Pero los p r i ) K i p i o s de l a c r í t i c a h i s t ó r i c a , que forman
v i l es o m i l i t a r e s p r e f e r í a n d e s t r u i r sus archivos antes de
l a base de todo conocimiento, se transforman y mejoran s i n ce
brindar información al enemigo.
s a r , al Igual que ocurre con l a verdad h i s t ó r i c a , ya que ésta
es en c i e r t o modo, una verdad dinámica y no e s t á t i c a , una ver
dad que se va estableciendo progresivamente ( a medida que l a Reunión de documentos.
i n v e s t i g a c i ó n avanza y se p u r i f i c a ) s i n poder alcanzar un n i
vel de certeza absoluta, que por o t r a parte no es propia de Uno de los problemas más grandes por el que pasa el i n -
su esencia. vestigador es l a r e c o p i l a c i ó n de los documentos, que por lo
general se encuentran muy dispersos. Por o t r a parte los docu-
mentos constituyen l a parte fundamental de toda h i s t o r i a y
5. PRELIMINARES DE LA INVESTIGACION.
la r e c o p i l a c i ó n de e l l o s en archivos es labor de toda organi-
zación p ü b l i p a , religiosa o privada.
Los primeros pasos que el h i s t o r i a d o r ha de seguir en
su i n v e s t i g a c i ó n son:
El concepto de fondo a r c h i v í s t i c o se opone por comple cheros, e t c . , a f i f * de l o c a l i z a r l o s documentos. Por ejemplo,
t o al de c o l e c c i ó n . Una colección se forma a p o s t e r i o r ! sequn los f i c h e r o s pueden c l a s i f i c a r s e por nombre-del autor o por
c r i t e r i o s de su 'coleccionador' y en cambio el fondo a r c h i - el t í t u l o de l a obra; además e x i s t e n o t r o s que se c l a s i f i c a n
v i s t a reúne los documentos, progresiva e ininterrumpidamente'.' de acuerdo a l a materia de e s t u d i o , f a c i l i t a n d o el manejo de
la información requerida.
n ^ . A ^ " n a s veces los documentos conservados desde l a a n t i -
güedad han servido de precedente en asuntos t r a t a d o s . De l o Documentos grabados.
que en Grecia se e s c r i b i ó en papiro c a s i no ha quedado nada,
menos aún de l a Edad Medía cuando el procedimiento de t r a n s -
misión era o r a l . Las t e n i d l o t e c a s o almacén de c i n t a s magnetofónicas,
las discotecas y las fonotecas, son lugares donde el i n v e s t i -
gador podrá proveerse de m a t e r i a l sonoro para su averiguación;
F e l i p e I I en 1567 crea e l primer archivo de p r i v i l e q l o s
asi por ejemplo e x i s t e n grabaciones r a d i a l e s sobre sucesos de
y documentos a d m i n i s t r a t i v o s , quedando con e l l o inventado el
la Segunda Guerra Mundial, y grabaciones magnetofónicas de
sistema de fondo arcfUvtstico. Una de las intenciones de f o r -
t e s t i g o s de los hechos h i s t ó r i c o s ; aunque es correcto adver-
mar archivos es e l de f a c i l i t a r l a a d m i n i s t r a c i ó n p ü b l i c a .
t i r que s i las grabaciones no son aceptadas legalmente como
t n todos los países se han formado archivos sonoros, f o t o g r á -
prueba plena, se debe a que pueden f a l s i f i c a r s e o a r r e g l a r s e
f i c o s , de p e l í c u l a s y de m i c r o f i l m s , e l cual ha revolucionado
cambiando<el sentido o r i g i n a l .
la i n v e s t i g a c i ó n por ahorrar espado y d i n e r o .
Evaluación des los datos obtenidos. ¡"
I nventario de. documentos.
Son todos los testimonios elaborados con la firme iyvten 7. LAS CIENCIAS AUXILIARES DE LA HISTORIA.
ción de dar una información a l a posteridad sobre determina"
dos hechos. Ejemplo memorias, i n s c r i p c i o n e s , c r ó n i c a s , e t c . La h i s t o r i a cuenta con e l a u x i l i o de o t r a s c i e n c i a s ,
las cuales l e proporcionan d i f e r e n t e s métodos para su i n v e s t i -
6.2. FUENTES INDIRECTAS. gación.
Son, por el c o n t r a r i o a las a n t e r i o r e s , aquellas cuya Estas ciencias son un conocimiento t é c n i c o , que aislada
i n t e n c i ó n no es proporcionar una información a l a posteridad. mente manifiestan su apoyo al h i s t o r i a d o r en l a obtención de
Su gama es amplísima ya que i n f l u y e cualquier " h u e l l a " deja- ia verdad h i s t ó r i c a .
da por el hombre. Ejemplo: construcciones, v a s i j a s , p i n t u r a s ,
monedas, e t c . Este t i p o de fuentes pueden ser muy ú t i l e s si Todo depende de l a parte de l a h i s t o r i a Ique querramos
se l e s ubica en lugar y tiempo c o r r e c t o . a n a l i z a r ; para e s t u d i a r la h i s t o r i a antlgUa de un país es ne-
cesario conocer las e s c r i t u r a s , lenguas o idiomas de ese
tiempo, a f i n de no caer en el e r r o r sistemático de suplantar La Economía Estudio de los fenómenos referentes a l a
l a verdad por incomprensión e ignorancia del medio. Asi por Política: producción, reparto y consumo de las r i -
ejemplo, el conocimiento del l a t í n y el griego son de gran quezas en l a sociedad.
u t i l i d a d en el a n á l i s i s de l a H i s t o r i a Clásica.
La Heráldica: Estudio de l o s blasones o emblemas simbó-
Existen una gran v i a r i e d a d de materias entre l a s que l i c o s h e r e d i t a r i o s de cada f a m i l i a .
se encuentran:
La Estadística: Estudio a n a l í t i c o de un conjunto de datos
La E p i g r a f í a : Estudio de l a s i n s c r i p c i o n e s , sobre mate numéricos en una evaluacién de hechos.
r í a ! duradero.
La Demografía: Estudio cuantitativo de las j » M a c i o n e s .
La Paleografía: Desciframiento de las escrituras antiguas.
La Sociología: Ciencia de los fenómenos sociales y p o l í -
La Papirologia: Estudio del desciframiento de los papiros. t i c o s . Enfoque mlcrosoclológico r e f e r e n t e
En ésta hay que d i s t i n g u i r entre papiros a relaciones sociales a n i v e l i n d i v i d u a l
l i t e r a r i o s o fragmentos c l á s i c o s y papi- y pequeños grupos. Enfoque macrosociológi
ros documentales: l e y e s , reglamentos, có- co: estudio global de l a sociedad.
digos, etc.
La Arqueología: Estudio de l o s v e s t i g i o s de l a a c t i v i d a d
La Cronología: Estudio de l a d i s t r i b u c i ó n de l o s hechos humana.
h i s t ó r i c o s en el tiempo.
La Numismática: Estudio de l a s medallas y monedas.
La Geograría: Estudio de l o s fenómenos f í s i c o s , feiológi.
eos y humanos sobre l a s u p e r f i c i e de l a La S i g i l o g r a f í a : Estudio de los s e l l o s .
tierra.
Las Investigaciones
La F i l o l o g í a : Estudio de l a s lenguas, formas, usos y Submarinas. Estudio de l o s fondos marítimos.
procedimientos que ha producido e l desa-
r r o l l o del lenguaje. La Fotografía
aérea. Estudio aéreo de l a t o p o g r a f í a de un lu-
Estudio de l o s nombres propios. En ésta gar.
La Onomástica:
hay que agregar l a : a) Toponimia, estu-
dio de l o s nombres del l u g a r ; b) La h i - La r e l a c i ó n señalada es sólo una parte de l a gran cantil
dronimía, estudio de los nombres de l o s dad de ciencias que a u x i l i a n a l a h i s t o r i a en su e s t u d i o , s i n
r í o s ; y c) La Antroponimía, estudio de las cuales más que d i f í c i l sería imposible el elaborar una
l o s nombres de l a s personas. investigación. El no conocer estas técnicas y métodos d i f i -
c u l t a r í a e l progreso de un a n á l i s i s , pero se debe tener- c u i -
Estudio de los diplomas, e s c r i t u r a s y do- dado de no p o l a r i z a r s e y caer en el exceso de la minuciosidad
La Diplomática:
cumentos o f i c i a l e s . de los datos, l o que también desviaría el sentido e s t r i c t o de
la i n v e s t i g a c i ó n .
La Genealogía: Estudio de l o s ascendientes de cada i n d i -
viduo.
CAPÍTULO 9.
METODOS DE I N V E S T I G A C I O N HISTORICA I.
I. INTRODUCCION. -
INTRODUCCION:
La c r í t i c a i n t e r n a somete a un severo j u i c i o de a n á l i s i s
toda clase de documentos, tratando de averiguar qué es l o que
ha querido d e c i r su a u t o r ; en qué condiciones conoció el he-
cho que n a r r a ; s i l a información del documento se encuentra
deformada intencionalmente, o s i existen errores i n v o l u n t a -
rios.
Por u l t i m o , l a c r í t i c a i n t e r n a a través de l a v e r i f i c a - .
ción de los t e s t i m o n i o s , compara el contenido del documento
con o t r o s t e s t i m o n i o s .
OBJETIVOS.
2 . - VzXamlvwji el o b j e t i v o de l a c r í t i c a de i n t e r p r e t a -
ción.
XXVII
OBJETIVO 2 Preguntas.
6 . - Indicasi los casos en que un reí.ico es modificado.
1.- ¿Qué pretende la crítica de interpretación?
7 . - VeXcnmúian l o s p r i n c i p a l e s motivos de errores i n v o l u t i 2.- ¿Cuál es el objetivo final de esta crítica?
tarios. 3.- ¿Cuál es la diferencia entre sentido literal y senti-
do real?
8 . - txpíÁcaA el procedimiento que sigue el h i s t o r i a d o r en 4.- ¿Cuándo encuentra el historiador el sentido real del
l a v e r i f i c a c i ó n de t e s t i m o n i o s .
documento?
9 . - Vzócub/uA los t i p o s de razonamiento que permiten I n t e r OBJETIVO 3 Preguntas.
p r e t a r los documentos.
1.- ¿En qué consiste la crítica de competencia?
1 0 . - Indicar l a importancia de las causas y el azar en l a 2.- ¿Cuándo es mayormente aceptado un testimonio?
e x p l i c a c i ó n de los hechos., 3.- ¿A quién se considera el verdadero autor se un docu-
mento? "
1 1 . - Señalar cuáles son los t i p o s de construcción h i s t ó r i - - 4.- ¿Qué proceso sigue la crítica de competencia con la
ca.
tradición oral?
1 2 . - Mencionar l a forma en que se l l e v a a cabo l a exposi-
c i ó n de los hechos.
OBJETIVO 4 Preguntas.
OBJETIVO 8 Preguntas.
OBJETIVO 12 Preguntas.
1.- ¿Qué se hace cuando un testimonio es único?
1.- ¿Cuáles son las formas mas frecuentes en que se hace
2.- ¿Qué sucede cuando hay varios documentos de un mis®Q
la exposición de los hechos?
hecho?
3.- ¿Qué tipo de hechos son más fáciles de demostrar? 2.- ¿En qué consiste cada una de ellas?
4.- ¿Debe aceptarse todo testimonio voluntario?
REQUISITO PARA EVALUACION.
OBJETIVO 9 Preguntas. Resolución de los c u e s t i o n a r i o s a n t e r i o r e s , en forma per
1.- ¿En qué consiste la interpretación documental? sonal.
2.- ¿Qué método se usa para la interpretación'documental? El asesor los revisarán en el salón y los anotará en l a
3.- ¿Como se llama el razonamiento positivo? Bictácora.
4.- ¿Como se llama el razonamiento negativo?
5.- ¿Qué. obtenemos con el razonamiento por analogía? Quien no cumpla con el r e q u i s i t o , no tendrá derecho a eva
6.- ¿En qué consiste el razonamiento positivo? luarse.
7.- ¿En que consiste el razonamiento negativo?
8.- ¿Cuándo no es recomendable al razonamiento "a silen-
tio"?
9.- ¿En qué casos no es recomendable?
OBJETIVO 11 Preguntas.
1 ¿ Q u é es la biografía?
2.- Qué es la monografía?
3.- ¿En que consiste la historia general?
CAPITULO 10.
Todas las fuentes lnte>unecUas solo valen cuando la ori- Las tradiciones orales.
ginal tenga validez.
Pueden establecerse en cinco categorías:
La c r í t i c a debe p r e c i s a r si las subsecuentes copias de
l a o r i g i n a l han mantenido la misma c a l i d a d de información y
sobre todo si l a misma proviene de e s c r i t o s o tradición oral. 1) Fórmula - t í t u l o s , lemas.
2) Poesía - o f i c i a l y privada.
La e s c r i t u r a contribuye a que l a información sea f i e l , 3) Las l i s t a s - lugares y perso-
Tradiciones nas.
además de que f i j a el contenido de l a misma. .Por el c o n t r a -
r i o , l a transmisión oral es una información que incluye canti_
Orales. < 4) Los comentarios - e x p l i c a t i v o s
dad de apreciaciones personales, por l o que deforma y d i s i p a y ocasionales.)
el contexto de l a información. 5) Los r e l a t o s - h i s t ó r i c o s y d i -
dácticos.
De los documentos sometidos a esta técnica debernos de
aceptar que no son una unidad, un todo; sino que están f o r -
La e s t r u c t u r a de cada sociedad condiciona l a forma de mados de diversas partes o elementos y que si bien algunos
•.ada t r a d i c i ó n o r a l . Las técnicas de p r o b a b i l i d a d ofrecen son f a l s o s (coi¡¡o afirmaciones) no todos necesariamente de-
•irf acercamiento de l a r e a l i d a d o r a l . ben s e r l o . Por l o a n t e r i o r se deberá e v i t a r el e m i t i r un j u i -
cio global sobre el documento, analizando cada parte por se-
Una vez obtenidas l a s muí t i citadas t r a d i c i o n e s o r a l es, parado aunque en y con r e f e r e n c i a al resto de l a información.
el h i s t o r i a d o r deberá f i j a r l a s por e s c r i t o , planos y modelos
de herramientas o artesanías de l a época a que se r e f i e r e n . La verdad no t i e n e apariencia o se es, o no se es, no
Deberá actuar con r i g o r y no ser d é b i l en l a f i j a c i ó n de los deberá aceptarse parecidos a l a verdad solo por l a forma del
hechos. Encontraremos ocasionalmente que una fuente d i r e c t a documento; l a apariencia en l a verdad h i s t ó r i c a no es más
solamente r e p i t e l o de o t r o documento más antiguo. que eso, una a p a r i e n c i a .
cu v.. »Licei üe competencia - recordemos - pretende p r e - Un r e l a t o puede ser modificado por su autor influencia
.isas hasta que punto el autor estaba en condiciones de cono- do por d i f e r e n t e s c i r c u n s t a n c i a s .
ve» o comprender los hechos.
1) Por i n t e r é s .
Un t e s t i g o puede ver l o que ocurre s i n comprenderlo o
bien i n t e r p r e t a r l o mal. El h i s t o r i a d o r deberá i n t e n t a r determinar que i n t e r é s
mueve al autor de un documento. Por ejemplo, las memo
CRITICA DE SINCERIDAD. r i a s de un e s t a d i s t a o de un general, son una apología
personal, a f i n de darse realce. Si a un subalterno de
Fsta es una forma de comprobar s i el autor transformó éste se l e preguntara su opinión de.T j e f e , es probable
io intencionalmente los hechos h i s t ó r i c o s en su r e l a t o . que hasta l e agregue, ya que t i e n e i n t e r é s en conservar
o mejorar su puesto.
El investigador podría cambiar el argumento de un docu-
mento pensando pasar por verdad algo que no es; la cAXtlca 2) Por las circunstancias del momento.
de sinceridad es necesaria y de gKan ayuda para eliminar los
datos o afirmaciones falsas de. an documento. Es cuando se encuentra en condiciones d i f e r e n t e s a las
normales, por l o que se obliga a m e n t i r . Por ejemplo,
La base fundamental de esta técnica, es la duda metódica un amigo l e s o l i c i t a cambiar de fecha o ponerla atrasa
Consiste en dudar todo l o que provisionalmente no se ha de- da a un documento, que por esa causa l e s i r v e .
mostrado» es d e c i r , cuando afirmamos algo es porque tenemos
razones para hacerlo. 3) Por simpatía o aversión.
La duda o desconfianza metódica, señala que debemos des Cuando el autor al hacer el documento cambia l a verdad
c o n f i a r a p r i o r i de cualquier afirmación del autor y no c r e - por simpatía con un grupo o por aversión al mismo. Por
e r l e a ningún t e s t i g o bajo palabra. amistad, sentimiento nacional, por casta, por r e l i g i ó n .
Cuando los testimonios proporcionados no sean s u f i c i e n - 4) Por vanidad.
tes para demostrar c i e n t í f i c a m e n t e un suceso, l a posición
más correcta es el agnosticismo, es d e c i r , reconocer nuestra El autor por vanidad personal o de grupo cambia el sen-
ignorancia.
t i d o de su descripción i n f o r m a t i v a ; puede adjudicarse
hechos que no ha r e a l i z a d o . 5. COMBROBACION TESTIMONIAL.
Adoptar formas l i t e r a r i a s que saben son del agrado de Estos textos únicos s i n embargo', deben ser sometidos a
l o s l e c t o r e s o público en general. la c r í t i c a i n t e r n a y c r í t i c a externa, si prospera su f i d e l i -
dad en las pruebas, podrá u t i l i z a r c i t á n d o l o como t e x t o ú n i -
Algunos documentos son de varias transmisiones evitando co, y s i no pasa el examen c r í t i c o deberá desecharse.
desgraciadamente saber algo sobre el autor o de sus fuentes;
ésto e v i t a p r e c i s a r s i no se encuentra p r e j u i c i a d o por alguno El planteamiento es que cuando existen varios documen-
de l o s i n c i s o s a n t e r i o r e s . tos de un mismo hecho, éstos podrán c o n t r a d e c i r s e , concordar
o completarse; pero en el caso de un t e x t o único, ¿cómo?
CRITICA DE EXACTITUD.
Cuando dos afirmaciones son c o n t r a r i a s en su fondo, n<2
El o b j e t i v o p r i n c i p a l de l a c r í t i c a de e x a c t i t u d es el cesariamente una de e l l a s es f a l s a y no podrá concluirse d i -
de descubeLÍA eAAoies ¿nvoluntaAlos en el e s c r i b i r y l a única ciendo que e x i s t e una verdad media.
forma para e l l o es la observación c o r r e c t a . Los p r i n c i p a l e s
motivos de errores i n v o l u n t a r i o s son: Si es d i f í c i l la decisión entre dos afirmaciones del
mismo v a l o r , lo pruedente es señalar que e x i s t e t a l contra-
a); Cuando el h i s t o r i a d o r encontrándose en el lugar adecua- d i c c i ó n y c i t a r las dos fuentes.
do para efectuar su observación, se ve afectado incon-
scientemente por una i l u s i ó n , a l u c i n a c i ó n o p r e j u i c i o . En caso de contradi^ci-ón, e-V testimonio prevalece sobre
las demás afirmaciones.
b)) Cuando el autor no r e l a t a correctamente lo que observó,
se encuentra donde l a percepción de ver y o í r es defec- Cuando varios testimonios concuerdan lo normal es que
tuosa. d i f i e r e n en d e t a l l e s ; de no ser así se deberá comprobar si l o
que hacen es narrar de d i s t i n t a forma una misma observación.
c5) Cuando el autor asegura hechos que no ha observado.
Dos o más observaciones d i s t i n t a s del mismo hecho, debe
di) Cuando el autor r e l a t a algo que por su razón de ser no rán ser independientes, es d e c i r , no d e r i v a r una de o t r a ,
podía haber observado como un secreto de Estado, por porque eso sería copia y en este caso l a validez disminuye.
ejemplo. Las únicas observaciones d i f e r e n t e s son las de autores d i f e -
rentes, en situaciones y condiciones d i f e r e n t e s .
El e l i m i n a r sistemáticamente los errores más frecuentes
y que por experiencia se pueden i d e n t i f i c a r , es un procedi- El hecho de que existan varios documentos independien-
miento que puede a u x i l i a r según sea cada caso. tes sobre un mismo suceso h i s t ó r i c o no s i g n f i c a que necesaria
mente quede demostrado.
Los hechos aenerales por su alcance y duración, se de-
iruascran con más ^ f a c i l i d a d que los p a r t i c u l a r e s , en ¡os cua
les el problema es más complejo.
I. INTERPRETACION DOCUMENTAL.
I. INTERPRETACION DOCUMENTAL.
Duduce la inexistencia de un hecho cuando éste no está Para señalar que uno o varios acontecimientos son "cau-
r e f e r i d o en ningún documento coetáneo. sas " , debemos tener l a p o s i b i l i d a d de establecer no solamen
te que son determinantes, sino también que bastan por sí mis-
Es recomendable que este razonamiento no sea u t i l i z a d o mos para e x p l i c a r el curso de l a h i s t o r i a de l a época a que
cuando l a época de estudio sea l e j a n a , ya que no es posible se r e f i e r e n .
l l e g a r a conclusiones cuando la mayoría de los textos han de-
jado de e x i s t i r . Las causas remotas son condiciones de t i p o general que
crean l a probabilidad de c i e r t o c l i m a , y las causas próximas
Por el c o n t r a r i o , el razonamiento "a s i l e n t i o " se reco- son efectos decisivos determinados en un momento dado por he-
mienda en dos casos: chos de t i p o p a r t i c u l a r . El caso de la Primera Guerra Mundial
nos s e r v i r á para señalar cuáles fueron las causas remotas, y
a) Cuando el autor del documento señala sistemáticamente cuales las próximas que l e dieron origen.
todos los hechos, teniendo un conocimiento amplio de
cada uno. Por tanto los datos o nombres de o t r o s doci¿
mentos que en éste no aparezca , se presupone no exis
ten.
Por ú l t i m o , podríamos señalar que algunos "azares" son
a) CauAaá i M c t c u a La hegemonía m i l i t a r de Alemania, la n a t u r a l e s , inundaciones, terremotos, e t c . , y o t r o s que actúan
r i v a l i d a d económica y naval entre Alemania e I n g l a t e por intermedio del ser humano
r r a ; l a s pretensiones rusas sobre los estrechos, e t c .
3. LA CONTRUCCION HISTORICA
b) La agresividad p o l í t i c a de A u s t r i a -
Ca.UAA& PTIÓXAML¿>:
Hungría en los Balcanes; la alarma de l a paz armada; Esta es la última fase del método h i s t ó r i c o y por medio
el asesinato del archiduque heredero de l a monarquía de e l l a el h i s t o r i a d o r e l i g i r á sus fuentes de información y
austro-húngar.a, Francisco Fernando. sus materiales según sea el o b j e t i v o al cual a s p i r a , tomando
en cuenta l a p o s i b i l i d a d de su obtención.
Es evidente que en la r e a l i z a c i ó n de un suceso i n t e r v i e -
nen gran cantidad de f a c t o r e s , de l o s que solamente recibimos Tipo6 dq conjtAucci6n (tibió*uca.
una parte a través de las fuentes de que se dispone.
La B i o g r a f í a : Es l a h i s t o r i a de un hombre.
Si establecemos que l a trama'de l a h i s t o r i a está funda-
mentalmente formada por actos humanos, podremos también esta La Monografía: H i s t o r i a de un suceso en p a r t i c u l a r . Ejem.
blecer que l o s hechos h i s t ó r i c o s son hechos psicológicos con Revolución Mexicana.
antecedentes en otros igualmente formados.
La H i s t o r i a General: Que puede abarcar uno o varios as-
Es observable durante el transcurso del tiempo y de las pectos: s o c i a l , p o l í t i c o , económico, c u l t u r a l , e t c .
i n v e s t i g a c i o n e s , que los acontecimientos h i s t ó r i c o s mantie-
nen un c a r á c t e r c o l e c t i v o , por l o que se presupone que las La H i s t o r i a Nacional: Que abarca el estudio de un país.
fuerzas s o c i a l e s r i g e n l a h i s t o r i a i n s t i t u c i o n a l , económica
cultural y religiosa. La H i s t o r i a U n i v e r s a l : Que cubre todos los aspectos de
las sociedades en todo tiempo.
Repitiendo l o que anteriormente señalamos; si bien se
ha dicho que l o s grandes hombres hacen l a h i s t o r i a , también El investigador al r e a l i z a r cualquier t i p o de construc-
hay que d e c i r que l a h i s t o r i a hace los grandes hombres. Aún y ción h i s t ó r i c a , y a n a l i z a r los documentos, como sistema, ha-
cuando ésta hechura está determinada por el medio s o c i a l en brá de e l i m i n a r l a f r a s e o l o g í a y los datos i n s i g n i f i c a n t e s ,
que se d e s a r r o l l a . cuidando de no cambiar el sentido del documento, tomando só-
lo en cuenta los hechos importantes en el o b j e t i v o de l a i n -
Una personalidad desempeña el papel de causa próxima en v e s t i g a c i ó n . Copiará integramente y entre comillas los pasa-
l a h i s t o r i a , dentro de l a sociedad, en l a que puede provocar j e s esenciales.
una transformación que engendre acontecimientos.
Las notas deberán mantener una e s t r u c t u r a que f a c i l i t e
Además de l o expresado, es de tomarse en consideración su manejo y c l a s i f i c a c i ó n ; señalando en un índice numérico
l o que l o s t r a t a d i s t a s llaman como Aza/t H i s t ó r i c o , el cual de p r e f e r e n c i a , las referencias y l a s fuentes del m a t e r i a l
es un hecho f o r t u i t o y que viene a desordenar lo que pudiera utilizado.
señalarse como acontecimientos p r e v i s i b l e s .
Las c i t a s b i b l i o g r á f i c a s de l i b r o s , a r t í c u l o s , t e s t i m o -
Pero aclaremos, la indeterminación pura c i e n t í f i c a m e n t e n i o s , en razón de. cada f u e n t e , deberán formularse c o r r e c t a -
no e x i s t e , no hay efecto s i n causa. El hecho de no poder ex- mente de acuerdo a su e s t i l o .
p l i c a r el o r i g e n de un efecto no s i g n i f i c a que no e x i s t a una
causa.
Una vez sometido cada elemento de i n v e s t i g a c i ó n a l a c r í Las ktstosu.as universales.
t i c a necesaria ( i n t e r n a o de c r e d i b i l i d a d y externa o de au-
t e n t i c i d a d ) , deberá formular un bosquejo de l a planeación de Son una exposición concreta de monografías h i s t ó r i c a s ,
su t r a b a j o , estableciendo los i n c i s o s s u f i c i e n t e s que cubran estudiando l a evolución de l a humanidad en sus d i f e r e n t e s
e l t o t a l de l a información. épocas y sociedades.
Para e l estudio del pasado, deberá p a r t i r del presente. Estas h i s t o r i a s son los estudios s i n t e t i z a d o s , en que
Lo que Toynbee señala como "Campo H i s t ó r i c o I n t e l e g i b l e " . s i ¿ los investigadores manifiestan sus conocimientos encontrados
n l f i c a ; p a r t i r del tiempo y lugar presente hacia a t r á s , como en su larga l a b o r . Son, en f i n , formas de exposición de los
una s e r i e de hechos entrelazados que forman una cadena hasta hechos h i s t ó r i c o s .
e l pasado.
El ideal del h i s t o r i a d o r es que sea imparcial y no se
Esta t é c n i c a ayudará al h i s t o r i a d o r a ver claramente los deje l l e v a r por sus afectos y sentimientos al narrar un su-
problemas que deberá s o r t e a r . ceso.
REPASO GENERAL
INTRODUCCION.
i Adelante !
OBJETIVOS.
5.- D i s t i n g u i r entre "Fuerzas productivas" y "modo de produc 19.- Señalar los preliminares de la investigación H i s t ó r i c a .
ción" así como sus nexos con las "relaciones de produc-
ción" 20.- Describir las fases que comprende la c r í t i c a externa.
6.- Señalar qué es estructura econtfrrica de la sociedad y en 21.- D e f i n i r c r í t i c a interna y sus fases.
que'consiste lucha de clases.
22.- Señalar qué es c r í t i c a de competencia y cuál es la de si\n
7.- Describir qué es estructura y superestructura, su r e l a - ceridad.
ción y sus componentes.
23.- Explicar el proceso de v e r i f i c a c i ó n de testimonio y los
8.- Señalar la importancia de los factores naturales, y los razonamientos de i n t e r p r e t a c i ó n de documentos.
sociales y la i n f l u e n c i a de la demografía en el desarro-
l l o social.
1. IDEA DE LA HISTORIA.
R.G. Collingwood
F.C.E. México, 1979
2. FUNDAMENTOS DE FILOSOFÍA.
Marxista - Leninista, I y II
Editorial Progreso, Moscú, 1977
4. ECONOMÍA POLÍTICA.
Felipe López Rosado
Ed. Porrúa, S.A.
México, 1979