Sunteți pe pagina 1din 90

r '

ot/'L - ? id- lo

TEORIA DE

LA HISTORIA.

ELABORADO POR:

L i c . Guadalupe Chávez de Arias.


Lic. Juan Javier Belmares de León.
L i c . Fernando José Ruiz Arredondo.
L i c . José Gerardo García Ibarra.
Í N D I C E

PAG.

INTRODUCCION. — - 1

CAPITULO
1 LA HISTORIA — 3
II CONCEPCIONES SOBRE LA HISTORIA A TRAVES DE -
LOS GRANDES PEPJODOS--- —- — 23
III EL HOMBRE Y LA SOCIEDAD 33
IV LA ESTRUCTURA Y LA EVOLUCION DE LA SOCIEDAD- 43
V LAS LEYES DEL DESARROLLO SOCIAL 51
VI EL DESARROLLO SOCIAL A TRAVES DE LA HISTORIA
LOS MODOS DE PRODUCCION — 65
VII EL DESARROLLO SOCIAL A TRAVES DE LA HISTO-
RIA. CAPITALISMO Y SOCIALISMO 79
VIII INTRODUCCION AL METODO HISTORICO 87
IX METODOS DE INVESTIGACION HISTORICA I 99
X METODOS DE INVESTIGACION HISTORICA I I 109
XI LA INVESTIGACION CIENTIFICA DE LA HISTORIA-- 119

BIBLIOGRAFIA 127
INDICE DE UNIDADES

PAG.

UNIDAD I I

UNIDAD I I - V

UNIDAD I I I —- IX

UNIDAD IV XIII

UNIDAD V XVII

UNIDAD VI XXI

UNIDAD V I I XXVII

UNIDAD V I I I XXXIII
INTRODUCCION

Es necesario aceptar, a f i n de o r i e n t a r el contenido del


t e x t o , que una gran población e s t u d i a n t i l , no reconoce i n t e -
rés alguno en l a H i s t o r i a como asignatura de estudio. Esta
premisa nos l l e v a a esforzarnos un tanto más para que el lec-
t o r encuentre sentido a su "aprender" de l a h i s t o r i a .

La intención de r e a l i z a r este l i b r o , (en realidad son


varias) es e l despertar un interés concreto en e l estudio de
las leyes del proceso h i s t ó r i c o , que e l l e c t o r encuentre de
¿na forma d i f e r e n t e s e n c i l l a y accesible, el aprendizaje de
l a causa-efecto de los hechos h i s t ó r i c o s , asf como de su i n -
vestigación.

El devenir d i a r i o en l a cátedra nos ha demostrado y tam-


bién por qué no, nos ha enseñado, que un alumno es capaz de
r e c i b i r casi cualquier conocimiento (por aburrido que antes
l e haya parecido) si quien l o guía, sabe presentárselo con
veracidad y e f e c t i v i d a d . El alumno percibe si e l maestro t i -
tubea en l a exposición de sus conocimientos y por tanto t i e n -
de a no aceptarlos con i n t e r é s , descuidando obviamente la ma-
teria. El o t r o punto negativo es cuando un maestro de gran
capacidad, no brinda con lenguaje y ejemplos accesibles su
conocimiento, quedando el alumno evidentemente s i n compren-
sión y retención de la materia. Pues bien, en este texto t r a -
t a r l o s de e v i t a r los extremos innecesarios.

Evidentemente habrá autores, cuyo encuadramiento del


aroblema h i s t ó r i c o sea d i f e r e n t e . No pretendo tener la ver-
dad absoluta sobre el planteamiento del conocimiento de la
humanidad (de su h i s t o r i a ) más bien este ensayo está encauzado
L n i l l l , H í á t e d r a d e t e o r f - a d e 1 a h i s t o r i a , como una de
pectS Por l o0 tantn 6 1 1 5 3 - que debe e i s t l
* > res
^ " t o , e x i s t i r á n algunos datos que aisladamen-
ífn^r? Innecesarios, pero que forman parte del contexto l e r . SEMESTRE. TEORIA DE LA HISTORIA UNIDAD 1.
C Ur 0
T i l u L t * . ! - A d e m á s q u e r e m o s expresar, que I j s l n
n r l n n ^ f i n f e s t a d a s P ° r nuestros a l a n o s a través de sus
c o n S 9 c 1 P n L y n d f d U C C Í O ? e s e n l a c ®tedra, han servido de guía
¿QUE ES LA HISTORIA? •

í s
r I ™ v - W - í ü ? 4.TO
e indirectamente nos ayudaron a la r e a l i z a c i ó n de este l i b r o . INTRODUCCION.

Aquí iniciaremos e l curso de Teoría de l a H i s t o r i a que


t i e n e por o b j e t i v o p r i n c i p a l proveer al alumno de elementos
s u f i c i e n t e s que l e permitan adoptar una a c t i t u d c r í t i c a ante
los acontecimientos h i s t ó r i c o s , y no aceptarlos simplemente
como una r e l a c i ó n de datos y fechas.

Efectivamente, veremos cuál es l a importancia de l a His-


t o r i a como c i e n c i a , l a a c t i t u d del h i s t o r i a d o r , los puntos de
v i s t a que sobre l a h i s t o r i a se han adoptado a través del tiem
po.

Como se podrá notar más adelante, hemos dejado a un lado


l a r e l a c i ó n de hechos p a r t i c u l a r e s y de fechas, no porque ca-
rezcan de importancia, sino porque no es o b j e t i v o de este cur-
so.

OBJETIVOS.
Al término de esta unidad el alumno será capaz de:

1.- D e f i n i r el concepto de H i s t o r i a .

2.- D i s t i n g u i r l a h i s t o r i a como hecho y como c i e n c i a .

3.- D e f i n i r el concepto de t e o r í a de l a h i s t o r i a .

Comprende los Capítulos I y II del textol


4.- Señalar l a u t i l i d a d del estudio de l a h i s t o r i a . I I I . P a r t i c i p a r en clase y preguntar a t u maestro tus
interrogantes.
5.- Señalar l a importancia de la Teoría de la H i s t o r i a en la
investigación c i e n t í f i c a .

6.- E x p l i c a r l a problemática de l a o b j e t i v i d a d de l a s o c i e - ACTIVIDAD..


dad y l a h i s t o r i a .
Contestar e l c u e s t i o n a r i o adjunto y e n t r e g a r l o . Esta
7.- Ubicar el papel de l a h i s t o r i a en el contexto de las a c t i v i d a d es considerada como r e q u i s i t o para la evualuación.
ciencias sociales.
1. ¿Qué es H i s t o r i a ?
8.- E x p l i c a r e l sentido de Teoría de la H i s t o r i a como funda- 2. ¿Qué es l a h i s t o r i a como hecho?
mento metodológico de las c i e n c i a s .
3. ¿Que es l a h i s t o r i a como ciencia?
9.- Señalar en qué c o n s i s t e l a función del historiador. 4. ¿Defina t e o r í a de l a H i s t o r i a ?
10.- Explicar los pasos del h i s t o r i a d o r con respecto a los 5. ¿Cuál es la u t i l i d a d del Estudio de la H i s t o r i a ?
datos h i s t ó r i c o s y su i n t e r p r e t a c i ó n . 6. ¿Explique l a posición de la Teoría de la H i s t o r i a en la
investigación Científica?
11.- E x p l i c a r por qué es importante l a imparcialidad en e l
hi s t o r i ador. 7. ¿Cuál es el papel de la H i s t o r i a en el contexto de las
Ciencias Sociales?
12.- Mencionar los aspectos más importantes y algún represen- 8. ¿Cuáles son los pasos del H i s t o r i a d o r con respecto a los
t a n t e de las siguientes concepciones h i s t ó r i c a s : datos y su i n t e r p r e t a c i ó n ?

a. Mitológica. 9. Mencione los aspectos más importantes de la concepción:


b. Teológica. a) M i t o l ó g i c a .

c. Racionalista. b) Teologíca.

d. Materialista. c) Racionalista.
d) M a t e r i a l i s t a .

PROCEDIMIENTO.

I. Para l a presente unidad deberás leer primeramente


los c a p í t u l o s I y I I del l i b r o .

I I . Formular un c u e s t i o n a r i o de t r e s preguntas por cada


objetivo.
CAPITULO I .
LA HISTORIA.

i. ¿QUE ES LA HISTORIA?. La h i s t o r i a es una c i e n c i a , i


El i n i c i a d o r de e l l a fue Herodoto, un h i s t o r i a d o r griego 1 l a -
nado por Cicerón como el "pad/iz de, la k¿6tolla", e s c r i b i ó en
nueve tomos su h i s t o r i a en d i a l e c t o j ó n i c o , los cuales han s1
do considerados como unos de los e s c r i t o s más preciados de l a
antigüedad.

Huta/Lia eó una teZacÁón en£*e. ío¿¡ acontexúmlzntoA pa&a-


doá y e£ psi£¿wte., como una pioy<¿ccJ,<5n hcuua, t i iu&uio, es de-
c i r , los acontecimientos a n t e r i o r e s son causa de los que ocu-
r r e n en e l presente y aquellos con éstos serán el o r i g e n de
las consecuencias del mañana. En los acontecimientos h i s t ó -
r i c o s e x i s t e una i n t e r a c c i ó n de " c a u s a - e f e c t o " , que como cade-
na se eslabonan unos con o t r o s , de forma t a l , que cuando s e .
encuentre una de sus partes " r o t a " o incompleta, s i g n i f i c a r á
que se ha I n v e s t i g a d o a fondo, es d e c i r se ha analizado l a
c o n t i n u i d a d de ios hechos, hasta un punto que ya no es posible

(i)
En este apartado solamente señalaremos qué es ciencia, ya
que más adelante aclararemos nuestra afilinación,N. del A
prosegui r .
Marc Bloch señala que el o b j e t i v o p r i m o r d i a l de la h i s -
Así pues, es prácticamente imposible t r a t a r de l a Revolu- t o r i a consiste en comprender e! presente por el pasado y éste
ción Mexicana s i n hablar de sus autores; o d e c i r de Ta Indepen por aquel. Bloch enuncia: "La incomprensión del presente na-
dencia de México, que Don Miguel Hidalgo y C o s t i l l a l a dirigid, ce fatalmente por la ignorancia del pasado; pero quizá es más
sólo porque quiso h a c e r l o , s i n a n a l i z a r las COOÓOÓ que lo l l e - i n ú t i l todavía esforzarnos para comprender el pasado s i n un
varon a encabezar el movimiento, eso s e r í a estar en e l error. conocimiento c o r r e c t o del presente". ( 3 )

La labor r e a l i z a d a en l a i n v e s t i g a c i ó n h i s t ó r i c a s i n duda Lucien Febvre "en el d e s a r r o l l o de l a h i s t o r i a problema,


es extensa, pero necesaria para l l e g a r a encontrar l a verdad, el h i s t o r i a d o r ya no estudiará el pasado s i n antes plantear
ya que, una vez que el hecho h i s t ó r i c o se ha r e a l i z a d o , no pue toda una s e r l e de cuestiones. Por el c o n t r a r i o como hombre
de r e p e t i r s e , ni sus causas ni sus consecuencias; no es como i d e n t i f i c a d o y comprometido con su presente, estudiará l a tris
las matemáticas por ejemplo, donde si se quivocan al efectuar t o r i a con un c u e s t i o n a r i o elaborado, en función de sus preocu
l a s o p e r a c i o n e s de una fórmula, éstas pueden1 v o l v e r ' a i n - paciones y problemas a c t u a l e s " . )
t e n t a r s e ; o como en el caso de l a química en la cual un e x p e r i
mentó puede r e p e t i r s e cuantas veces se quiera bajo las mismas Las anteriores son d e f i n i c i o n e s o conceptos de d i f e r e n -
circunstancias obteniendo siempre el mismo resultado. En la tes autores y t r a t a d i s t a s , la que aquí proporcionamos proba -
h i s t o r i a , una vez que se ha efectuado una b a t a l l a , (como l a blemente sea l a más p r á c t i c a y accesible. "La hittonia e¿ U
del 5 de Mayo en Puebla, por ejemplo), ya no puede r e p e t i r s e , ciencia que. estudia ¿o¿ ke.ch.o-i> y acoyi£ecimiento¿ que. ¿e de,i>a
ya que s i se efectuara nuevamente, s e r í a o t r a , y completamen- Molían a üiavfo del tiempo, cnjynol6gic.cwie.yvte coordinado*".
t e d i f e r e n t e , por no e s t a r , ni las mismas personas, ni las mijs
mas armas o e x p l o s i v o s , ni s e r í a a f i r . de cuentas, el mismo La palabra h i s t o r i a deriva del griego ki¿.to^ie, que en
tiempo, hora, día o año. Cuantas veces se r e p i t a será d i f e r e n d i a l e c t o Jónico ki&toi s i g n i f i c a "el que sabe", de donde k¿6tu
te. Por e s t o , es importante la labor del i n v e s t i g a d o r , encon- h.e.o es: i n t e n t a r saber, informarse, entonces klt>£on.eo t i e n e "
t r a r datos únicos y o r i g i n a l e s sobre t a l o cual hecho h i s t ó r i - el sentido de i n v e s t i g a c i ó n o indagación; por t a n t o , h i s t o r i a
c o , sometiéndolos a un j u i c i o c r í t i c o que nos permita saber etimológicamente s i g n i f i c a " indagación". En s í e T ' T M ^ a ^ -
que hemos llegado a l a verdad. to de los acontecimientos y hechos dignos de ser recordados.

2. DEFINICIÓN. Muchas de las d e f i n i c i o n e s que se han v e r t i - 3. LA HISTORIA COMO HECHO Y COMO CIENCIA. La h i s t o r i a COI1IO
do sobre l a h i s t o r i a , mencionaremos algunas de las más impor- hecho sólo enuncia o describe los acontecimientos en forma na
tantes y precisando al f i n a l l a que consideremos más adecuada. rrativa. La h i s t o r i a como ciencia i n t e n t a pasar de una mera
descripción a un a n á l i s i s , i n t e r p r e t a c i ó n , - e v a l u a c i ó n del acón
Para P a r i s , E. y Bayet, J. "La h i s t o r i a no es una cien- t e c i m i e n t o , es d e c i r a una comprensión h i s t ó r i c a .
c i a simple: ni mera narración ni m e r a x r í t i c a de t e x t o s , sino
un amplio conjunto de ciencias para un t r a b a j o común. Objetiva Consideremos este término de c i e n c i a : por ciencia se en
por su serenidad i m p a r c i a l ; s u b j e t i v a por estar condicionada tiende el conjunto sistemático de conocimientos, métodos y
por cánones exegéticos, depende de la capacidad de reconstruc-
ción completamente personal de quien a e l l a se d e d i c a " ( 2 ) ( 3 ) Marc Bloch- Apologie pour L 4Historie-1949 (Traducci©*^
al Español. Int. a la Historia).
2 ^
( ) París, E y Bayet, J.-Historia romanie Vol. 1-París 1940 Lucien Febvre Combats pour 1' historie-1953
Pág. 429.
conceptos con que el hombre dessribe y e x p l i c a los fenómenos Ahora b i e n , a estas a l t u r a s no es posible afirmar que los
que observa. actos humanos, son automáticos o r e p e t i t i v o s , como si estuvie-
ran en l a b o r a t o r i o s y dentro de una probeta.
. Algunos autores afirman que no puede ser ciencia l a h i s -
t o r i a porque aquella siempre habla de generalidades y ésta La esencia misma del hombre no lo permite, ¿pero qué aca-
sólo estudia hechos humanos únicos, que no pueden r e p e t i r s e . so el cúmulo de estudios h i s t ó r i c o s obtenidos hasta l a fecha
La c i e n c i a no es tan sólo un cúmulo de conocimientos, sino no marca una r e l a c i ó n o b j e t i v a de los acontecimientos de l a
una e x p l i c a c i ó n o b j e t i v a y racional del, universo, a través de humanidad? ¿Qué acaso esos sucesos h i s t ó r i c o s no fueron rea-
hechos comprobados y de relaciones permanentes entre l a causa les? ¿ Acaso no existen procedimientos y técnicas metodológi-
y el e f e c t o a las cuales llamamos por medio de las cua- cas en el estudio de l a h i s t o r i a ? La-verdad es~que estudia cam-
les se pueden predecir los resultados de determinada acción. pos d i f e r e n t e s a todas las ciencias (como cada una de e l l a s ) y
Es d e c i r , l a c i e n c i a jsxiste cuando los métodos a p l i c a d o s , sus por l o mismo sus efectos no son los mismos ni en la misma
técnicas e instrumentos obedecen a leyes o formas de ejecución forma que las demás; auá luya^-bon ¿>ocÁatej>.
permanentes.
El estudio de los recursos humanos demuestra que el i n d i -
La aseveración de que " l a energía no se crea ni se destruí viduo en p a r t i c u l a r se motiva p o s i t i v a o negativamente en su
ye, solamente se t r a n s f o r m a " , es evidentemente una ley que acción, según sea el i n c e n t i v o o i n h i b i d o r , que reciba o desee
siempre se cumple. ¿Pero cuáles son las leyes de l a h i s t o r i a ? recibir. La r e l a c i ó n premio o castigo a una acción, hace que
Sendtaré ai i g u a l que Juan Brom "evidentemente ésta se r e f i e - la persona se condicione d i r e c t a o indirectamente en su activj_
re ( l a h i s t o r i a ) a un conjunto de fenómenos que t r a t a de lo dad y esta r e l a c i ó n t i e n e efecto sobre la h i s t o r i a de l a huma-
que sucede con las sociedades humanas a través del t i e m p o " . ( 5 ) nidad, cuando una sociedad o grupo de personas en p a r t i c u l a r ,
Agrega " s o l o el estudio del hombre a través del tiempo puede actúan bajo circunstancias de premio o c a s t i g o ; t a l e s como ob-
dar respuesta e esta pregunta, como en otras ramas del ser hu- tener valores económicos, morales, r e l i g i o s o s , f a m i l i a r e s ,
mano, se necesita acumular una gran cantidad de datos concre- i d e a l e s , personales, e t c .
t o s , i n t e r p r e t a r l o s , v e r i f i c a r l a i n t e r p r e t a c i ó n hecha, depu-
r a r lo ya encontrado, v o l v e r a buscar más datos, es una labor La Independencia de México, se r e a l i z ó , porque sus precu£
paciente y ardua. Solamente cumplida esta tarea es posible sores y contemporáneos mantenían un i n c e n t i v o de obtener su
a f i r m a r legítimamente que l a h i s t o r i a es una a c t i v i d a d c i e n t í - l i b e r t a d e independencia s o c i a l y p o l í t i c a , luchando hasta con
fica. Los casi tres milenios de h i s t o r i a e s c r i t a , desde Hero- v e r t i r su o b j e t i v o en r e a l i d a d ; por parte c o n t r a r i a su i n c e n - '
doto hasta nuestros d í a s , permiten a f i r m a r decididamente, que t i v o era c a s t i g a r a aquellos que osaban s o l i v i a n t a r s e buscando
se t r a t a de una c i e n c i a , en toda la extensión de l a palabra". a través de e l l o mantenerse en el poder.
(6)
Queda l a a n t e r i o r exposición como una r e l a c i ó n t e ó r i c a de
La abrumadora cantidad de resultados obtenidos, permiten l o que a f i n de cuentas pudiera ser un i n t e n t o de a u x i l i a r al
a f i r m a r que l a h i s t o r i a es una c i e n c i a , con un campo p e r f e c t a - conocimiento de l a ejecución de las leyes sociales en el estu-
mente d e l i m i t a d o y que aunque sus hechos examinados sean únicés* d i o de l a h i s t o r i a . Aquí como al i n i c i o no pretendemos la
su estudio y proceso de ejecución reúnen una s e r i e de caracte- verdad u n i v e r s a l , sino manifestar un c r i t e r i o .
r í s t i c a s o b j e t i v a s , ya que de no ser así entonces, ¿qué es l o
que hasta hoy, ha estudiado y t r a n s m i t i d o l a h i s t o r i a ? y algo
más importante ¿Cómo lo ha hecho?
4. TEORÍA DE LA HISTORIA. Es % p o r t a n t e establecer lo que
(5) Juan Brom- Para comprender la Historia-Edit. Nuestro Tiem- es 12.0tita d<¿ la kit>tohsia. y no ^U^to^Ua propiamente dicha; l a
po-197 4- Pág. 18. d i f e r e n c i a base se encuentra en que la_segunda, estudia y des-
(6) Juan Brom-Op Cit. Pag. 18
c r i b e todo un cúmulo de conocimientos sobre el pasado de la El estudio de las caoóoó que provocan un suceso h i s t ó r i -
humanidad, precisando nombres, fechas y lugares; d i f e r e n t e a co, <¿JL hzcko en &Z y Ioj> con¿e.cue.ncíai de.1 m¿ómo son parte
l a t e o r í a de la h i s t o r i a que estudia el proceso h i s t ó r i c o como esencial del estudio que también r e a l i z a la t e o r í a de la his
t a l y busca una comprensión estructurada de los acontecimien- t o r i a , a través de l a cual aprendemos, la r e l a c i ó n de los
tos en su r e l a c i ó n de causa-efecto. En otras palabras, es el acontecimientos, su frecuencia y su proyección. En f i n la
estudio de la H i s t o r i a como c i e n c i a . h i s t o r i a no es sólo narración.

En l a i n t e r p r e t a c i ó n h i s t ó r i c a no e x i s t e el j u i c i o de
las acciones, es el l e c t o r quien debe formular bajo su c r i t e -
5. UTILIDAD DE LA HISTORIA. La c l á s i c a pregunta del estudian r i o un razonamiento c r í t i c o sobre l a exposición de los hechos
t e ante esta materia es: ¿Y para qué me s i r v e l a h i s t o r i a ? que formule el h i s t o r i a d o r .
El empeño que han r e a l i z a d o los investigadores durante tanto
tiempo en adecuar l a h i s t o r i a a la vida humana como r e a l i d a d , J.B. Duroselle señala al respecto " e l autor ha de e s f o r -
demuestra una continuidad y un i n t e r é s en esta c i e n c i a . Aún zarse en descubrir los o b j e t i v o s , las i n t e n c i o n e s , las motiva-
y cuando una gran población e s t u d i a n t i l no encuentra un obje- ciones, las convicciones, incluso los mitos de cada una de lab
t i v o d e f i n i d o al e s t u d i a r l a h i s t o r i a , no s i g n i f i c a que ésta partes interesadas, s i n acomodarlas a sus propios j u i c i o s de
carezca de importancia o que las demás ciencias sean más im- v a l o r ; ni declarar excátedra que fulano ha defendido la causa
portantes. j u s t a mientras que l a del autor era i n j u s t a " ( 7 ) . La posi-
» ción es c l a r a , ya que de o t r a forma puede pensarse que sólo
Tradicionalmente el hombre siempre ha sido a f e c t o a t r a - el h i s t o r i a d o r t i e n e un c r i t e r i o o b j e t i v o de lo j u s t o . De l a
t a r de conocer el f u t u r o como una forma de seguridad incon- imparcialidad del i n v e s t i g a d o r hablaremos más ampliamente en
s c i e n t e , de l o que l e va a acontecer, y de cómo r e a l i z a r l o o t r o punto.
que l e conviene de acuerdo a ese f u t u r o . Pues bien, conocer
el pasado con todas sus manifestaciones comprendiendo sus cau^ Para los dramaturgos, quizás el aspecto p o s i t i v o de l a -
sas y procesos de d e s a r r o l l o , hasta l l e g a r a sus posibles h i s t o r i a , es que constituye un amplio margen de i n s p i r a c i ó n
consecuencias, ayudará s i n duda en l a e x p e c t a t i v a , que como para sus obras. Pero no podemos negar que e x i s t e una gran ex-
consecuencia o b j e t i v a de una s e r i e de acontecimientos a n t e r i o periencia en los aspectos p a r t i c u l a r e s y c o l e c t i v a s de la huma
r e s , permiten, no sólo a d i v i n a r sino razonar el suceso a rea- nidad.
lizar.

Por esto se dice que l a importancia de la h i s t o r i a se


basa en la atutofUdad c¿e.n£¿ú¿ca, que se da a través de l a 5.1. La e.xpe./Ue.nc¿a dz ta hí&tonla. La experiencia que pro-
comprensión de las leyes del d e s a r r o l l o s o c i a l , las cuales porciona el conocer l a h i s t o r i a , indudablemente enriquece los
nos permiten i n t e r v e n i r con conciencia de nuestros f i n e s . valores c u l t u r a l e s de l a sociedad, su t r a d i c i ó n , su f o l k l o r e ,
su esencia misma. Por ejemplo en l a h i s t o r i a del a r t e , para
La importancia no radica como los estudiantes suelen * establecer las épocas de sus obras, es necesario hacer una
creer en s ó l o conocer como narraciones o novelas los hechos i n v e s t i g a c i ó n h i s t ó r i c a y r e c u r r i r a documentos contemporáneos
importantes del pasado. Ante esto e l l o s se preguntan ¿y qué . que demuestran al a r t i s t a la o r i g i n a l i d a d de sus hechos. En ,
obtengo con saber h i s t o r i a ? ¿prácticamente con e l l o , no resto todos los casos de i n v e s t i g a c i ó n c i e n t í f i c a en r e l a c i ó n con
o m u l t i p l i c o , ni efectúo reacciones químicas o f í s i c a s ? y eso sus i n v e n t o s , es necesario estudiar toda l a secuencia de los
es lo que quiero e s t u d i a r , probablemente en el momento en mismos, a f i n de demostrar su a u t e n t i c i d a d y avance. Aquí la
que se haga esa pregunta, tfnga razón, pero l a u t i l i d a d r a d i -
( 7 ) J.B. Duroselle-Le conflit de Trieste-Centro Europeo de la
ca en o t r a parte.
dotación Carneige por la paz internacional-195 4
H i s t o r i a es un a u x i l i a r de las demás c i e n c i a s , proporcionando Sin embargo, una vez, que el suceso h i s t ó r i c o realmente
abundante materiaía l a imaginación. ha o c u r r i d o , ya no es, ni nunca será, por lo cual es inaccesi
ble. Lo real sólo se l e m a n i f i e s t a al hombre por medio de la
La experiencia pemiite que el hombre enriquezca su pensa- conciencia que de e l l o t i e n e . La información l e proporciona
miento y ésta l a dá l a h i s t o r i a ; a través de e l l a , pretende la mayor parte de su conocimiento del mundo e x t e r i o r . Por
c o n s t r u i r su f u t u r o . Pero, al respecto, es necesario compre^ o t r a parte se podría d e c i r que l a poAczpciÓn de los hechos j a -
der que si bien el pasado explica el presente, y éste a aquel F más es p e r f e c t a , y que l a tkan¿m¿&¿tfn de los hechos a menudo
entre los dos no adivinan el f u t u r o , pero señalan una tenden- es i n f i e l y que l a selección de los hechos (por s í misma) oca-
c i a como un sentido l ó g i c o . siona una deformación sistemática de la verdad. De donde se
i n f i e r e que nuestro conocimiento es inexacto e incompleto.
La cantidad de circunstancias que actúan en un hecho his-}
t ó r i c o , son t a n t a s , que su complejidad e v i t a que se reproduz- De manera alguna el h i s t o r i a d o r que estudia las conse-
can exactamente; las relaciones causales son inseguras y las cuencias de l a evolución h i s t ó r i c a , jamás podrá ver los hechos
semejanzas con el presente son p a r c i a l e s . h i s t ó r i c o s de l a misma manera que un p a r t i c i p a n t e del mismo.
En s í , el h i s t o r i a d o r s u s t i t u y e una representación v i v i d a de
Aun cuando a c o r t o plazo las tendencias sean percibidas , los sucesos por una representación c r í t i c a .
esto no a u t o r i z a a ningún h i s t o r i a d o r a señalar que esos pasosj
seguirán indefinidamente como s i fuese algo mecánico, sino que» Pero los p r i n c i p o s de la c r í t i c a h i s t ó r i c a , que forman
cada•circunstancia causa c a r a c t e r í s t i c a s especiales a medida la base de todo conocimiento, se transforman y mejoran s i n
que se avanza en el devenir h i s t ó r i c o . cesar, al i g u a l que ocurre con la verdad h i s t ó r i c a , ya que és-
ta es en c i e r t o modo, una verdad dinámica y no e s t á t i c a , una
La sociedad en g e n e r a l , en todas sus estructuras y n i v e - verdad que se va estableciendo progresivamente (a medida que
les s i e n t e l a necesidad de conocer l a h i s t o r i a de su pasado ya la i n v e s t i g a c i ó n avanza y se p u r i f i c a ) s i n poder alcanzar un
sea por c u r i o s i d a d , el deseo de emoción o bien como c u l t u r a . n i v e l de certeza absoluta, que por o t r a parte no es propia de
su esencia.
La h i s t o r i a como decimos no se e n c i e r r a en fórmulas mate-
máticas, ni e n c i e r r a en s í una p r o f é t i c a v i s i ó n sobre el f u t u -
ro. Más b i e n : ubica su enfoque en el tiempo proporcinando una
s e r i e de antecedentes y datos sobre un gran número de proble- 7- OBJETIVIDAD DE LA SOCIEDAD Y LA HISTORIA. El papel del
mas a c t u a l e s , colocándolos en su c o n t e x t o ; da un sentido de h i s t o r i a d o r es de gran importancia dentro de l a h i s t o r i a , ya
c o n t i n u i d a d ; d e s a r r o l l a el e s p í r i t u c r í t i c o y l a r e f l e x i ó n ; que a través de él conoceremos l a mayoría de los acontecimien-
permite conocer mejor al hombre; y algo importante, enseña l a tos hi stó r i c o s .
r e l a t i v i d a d de las cosas.
El enfoque adoptado por los historiadores l i b e r a l e s del
s i g l o XIX, hoy nos parece excesivamente s i m p l i f i c a d o e ¡ i n s u -
ficiente, el saber del h i s t o r i a d o r no es propiedad suya ex-
6. IMPORTANCIA DE LA TEORÍA DE LA HISTORIA EN LA INVESTIGA- clusivamente, ya que con toda seguridad hombres de varias gene
CIÓN CIENTIFICA. El h i s t o r i a d o r no puede como los demás cien raciones han c o n t r i b u i d o a e l l o (a su acumulación). Los hom- '
t í f i c o s de otras ramas, (la f f s i c a , l a química) reproducir en un la bres cuyos actos estudia el h i s t o r i a d o r no fueron individuos
b o r a t o r i o , las condici ones de un suceso pasado. El t r a b a j o h i s t ó r i - aislados que obraban en el vacío; actuaron en el c o n t e x t o , y
co l l e v a al descubrimiento de l a viAdad hí¿£óA¿ca. Un r e l a t o bajo el impulso de una sociedad p r e t é r i t a .
en r e a l i d a d no se considera históricamente verdadero hasta que
no ha pasado por entre l a coladera de l a c r í t i c a h i s t ó r i c a .
de sus ú t i l e s ; en consecuencia, al hacer en e l l a una e l e c c i ó n ,
Objetividad. ¿Hasta qué punto son los h i s t o r i a d o r e s i n d i - evidentemente no será l a misma que, por ejemplo, la del bió-
viduos y hasta qué punto son producto de su sociedad y de su logo ya que será propiamente una elección del h i s t o r i a d o r .
Este es un a u t é n t i c o problema de acción.
época? ¿Hasta qué punto son los hechos de la h i s t o r i a hechos
de I n d i v i d u o s aislados y hasta qué punto hechos sociales?

El h i s t o r i a d o r » es, indudablemente, un ser humano i n d i v i -


d u a l ; pero también es un fenómeno s o c i a l producto, a la vez •8. EL LUGAR DE LA HISTORIA EN RELACION A LAS DEMÍS CIENCIAS
que p o r t a d o r , consciente o i n c o n s c i e n t e , - d e l a sociedad a la SOCIALES.- Existe una a c t i t u d muy p e c u l i a r entre los es-
.que pertenece; y que en t a l concepto, se enfrenta con los he- p e c i a l i s t a s de las Ciencias Sociales d i f e r e n t e s a l a h i s t o r i a ,
chos del pasado h i s t ó r i c o . ésta a c t i t u d es l a de d i s t a n c i a r s e de e l l a . Los economistas,
los sociologos, los antropologos e t c . se especializan tanto
La gran h i s t o r i a se escribe precisamente cuando la v i s i ó n que consideran a l a h i s t o r i a como una c i e n c i a aparte y extraña
o b j e t i v a del pasado por parte del h i s t o r i a d o r se ilumina con a la de e l l o s , pero si bien es c i e r t o que son materias con pro
sus conocimientos de los problemas del presente. cedimientos d i f e r e n t e s , también es c i e r t o que la h i s t o r i a en
s í , (no l a t r a d i c i o n a l ) es una c i e n c i a que apoya fundamental-
Marc Bloch en su l i b r o IwOwducclón a la Hi&tonia e s c r i - mente a las otras c i e n c i a s .
be: "No t e n d r í a i n t e r é s alguno que encabezáramos este l i b r o ,
centrado en torno a los problemas reales de l a i n v e s t i g a c i ó n , Todas las ciencias s o c i a l e s , requieren de una e s t r u c t u r a
exponiendo una larga y r í g i d a d e f i n i c i ó n . Su cuidadosa p r e c i - y procedimiento h i s t ó r i c o para continuar con sus i n v e s t i g a c i o -
s i c i ó n no deja solamente escapar lo mejor de todo impulso i n - nes y para l o g r a r sus f i n e s .
telectual; Su p e l i g r o más grave, consiste en no d e f i n i r tan
cuidadosamente sino con e l único f i n de d e l i m i t a r mejor: lo La economía, la s o c i o l o g í a , l a a n t r o p o l o g í a , e t c , requie-
que s i n duda puede reducir es este tema o esta manera de t r a - ren de una " c i e r t a h i s t o r i a " que les permita formular compara-
tarlo, Pero c u i d a d o . . . eso no es h i s t o r i a " . Bloch continua ciones e s t a d í s t i c a s , y de procedimiento que solo con una es-
"¿Somos, pues, (los h i s t o r i a d o r e s ) veedores de los tiempos t r u c t u r a h i s t ó r i c a se puede l o g r a r . De este modo nos atreve-
antiguos para c o d i f i c a r las tareas permitidas a las gentes del mos a a f i r m a r que el lugar de l a h i s t o r i a en r e l a c i ó n a las
o f i c i o , y , para reservar el e j e r c i c i o de esas tareas a nues- demás ciencias sociales es fundamental o l o que es más dentro
t r o s maestros patentados como los f í s i c o s y los químicos que de las Ciencias Humanas, debe de e x i s t i r o e x i s t e t a l concate-
son más d i s c r e t o s : que yo sepa jamás se les ha v i s t o q u e r e l l a r nación entre sus estudios que s i son indispensables unas a
se sobre los derechos respectivos de l a F í s i c a , de la Química, otras de manera t a l que no es posible a f i r m a r que pueda e x i s t i r
de l a Química- Física o de l a Física-Química". ( 8 ) una sola de e l l a s individualmente, s i n tener contacto o r e l a -
ción con o t r a s .
Y para c o n c l u i r l a aportación de Bloch señalaremos este
o t r o párrafo de su mismo l i b r o "No es menos c i e r t o que f r e n t e La H i s t o r i a estrictamente considerada no solo es narración
a l a inmensa y confusa r e a l i d a d , el h i s t o r i a d o r se ve necésa-, de hechos humanos con r e l a c i ó n a una nación,sino también des-
riamente obligado a señalar el punto p a r t i c u l a r de a p l i c a c i ó n c r i p c i ó n de c u a l q u i e r procedimiento de i n v e s t i g a c i ó n s o c i a l ,
económica, matemática, e t c .

¿Como se hubiera logrado el avance de las ciencias s i n -


contar con sus antecedentes, que son a f i n de cuentas H i s t o r i a
(8) Marc Bloch. Op. Cit. de cada una de el las?
do o b j e t i v o en su i n v e s t i g a c i ó n .

Aquí r e s u l t a r í a d i f í c i l señalar cual ciencia fue primero


9. TEORIA DE LA HISTORIA COMO FUNDAMENTO METODOLÓGICO DE LAS s i l a h i s t o r i a o c u a l q u i e r o t r a de las s o c i a l e s , lo que s i po
CIENCIAS SOCIALES. Como ya señalamos Teoría de l a H i s t o - demos a f i r m a r es que metodológicamente en su i n v e s t i g a c i ó n la
r i a , es e l estudio del proceso h i s t ó r i c o como t a l , a través de H i s t o r i a y las Ciencias Sociales, pueden ser auxiliadas por
una comprensión estructurada de los acontecimientos. Es d e c i r el mismo Método de I n v e s t i g a c i ó n C i e n t í f i c a .
no e s t u d i a los hechos h i s t ó r i c o s como una narración del pasa-
do, sino como una verdadera r e l a c i ó n de causa e f e c t o . Teoría
de l a H i s t o r i a es el verdadero proceso c i e n t í f i c o de l a h i s t o -
r i a. lo. FUNCIÓN DEL HISTORIADOR. La función p r i n c i p a l del h i s t o -
r i a d o r habrá de c o n s i s t i r , básicamente, en obtener los datos
La condición y l a calidad de-las hipótesis que se replan- h i s t ó r i c o s que l e p e r m i t i r á n e s t u d i a r un acontecimiento deter
tean como l e y e s , por el h i s t o r i a d o r en el proceso de su inves- minado y después procecer al a n á l i s i s y evaluación de estos
t i g a c i ó n , son s i m i l a r e s a las h i p ó t e s i s de cualquier c i e n t í f i - datos, con la f i n a l i d a d de proporcionar a la humanidad un cono
co en sus i n v e s t i g a c i o n e s . Los resultados en Teoría de l a His- cimiento c e r t e r o y fidedigno sobre los acontecimientos estudia
t o r i a , son d i f e r e n t e s a las demás ciencias s o c i a l e s , en cuanto dos.
que en aquella cambian necesariamente, los lugares, las perso
ñas, e l tiempo y probablemente algunos hechos; pero los r e s u l - Para c u a l q u i e r lado que veamos, encontraremos que la mayo
tados o b j e t i v o s socialmente son s i m i l a r e s en cuanto a proceso r í a de las ciencias t r a b a j a n observando directamente el objeto
y fin. Las h i p ó t e s i s plantean las causas (causalismo) por l o de su e s t u d i o , o a veces, hasta reproduciéndolo, en condicio-
que se presupone, determinado d e s a r r o l l o y r e s u l t a d o ; ES d e c i r nes controladas, por medio del experimento. La h i s t o r i a no
en l a misma c a l i d a d y condición de los hechos sociales deben cuenta con esas f a c i l i d a d e s ¿Cómo reproducir en un l a b o r a t o r i o
obtener e l mismo resultado f i n a l . los acontecimientos del pasado?

Ahora bien metodológicamente l a H i s t o r i a t i e n e siempre su Solo el h i s t o r i a d o r dedicado a .los acontecimientos de su


proceso, es d e c i r para l l e g a r a conocer el pasado es necesario propio tiempo podría basarse en la observación d i r e c t a o de
i n v e s t i g a r y para i n v e s t i g a r e x i s t e una s e r i e de pasos muy de- primera mano; pero aquí nos encontramos con que el espacio de
f i n i d o s ( l o s estudiaremos con detenimiento más adelante) los tiempo observado es muy reducido; y por otro lado todo depen-
cuales no importa como los llame cada a u t o r , el proceso en s i derá en gran parte de l a información que reciba de otras per-
siempre será el mismo. sonas, quedándose totalmente vedado el experimento, porque
después de todo ¿Cómo hacerlo? El h i s t o r i a d o r cuando mucho
podrá observar otros acontecimientos, muy semejantes, pareci-
Metodológicamente l a Teoría de l a H i s t o r i a fundamenta e l
dos, pero nunca iguales a los que quiere observar para compren
proceso de las o t r a s ciencias s o c i a l e s , simple y sencillamente
d e r l o s , a lo más podrá hacer una simulación t e ó r i c a .
porque en cada una de e l l a s para l l e g a r a obtener un resultado
c l a r o de sus h i p ó t e s i s deberán emplear un proceso de i n v e s t i g a -
c i ó n en el que necesariamente se hara una d i s t i n c i ó n de hechos Ahora b i e n , ¿cómo obtiene el h i s t o r i a d o r su conocimiento.
" h i s t ó r i c o s y no h i s t ó r i c o s " dentro de cada c i e n c i a y además A excepción de contadas ocasiones el conocimiento h i s t ó r i c o
r e a l i z a r á cada c i e r i t f f i c o una "CAJXÍCCL úitoAna y otAa ¿xteAna" l l e g a al h i s t o r i a d o r de manera IndÁJLtcXa, a través de sus
de cada- s i t u a c i ó n , a s í como una i n t e r p r e t a c i ó n documental de ¿aefrá&ó, las cuales correctamente estudiadas, proporcionan da
cada hecho, a s í .como una secuenciación de su a u t e n t i c i d a d , para tos acerca del d e s a r r o l l o de l a sociedad humana a través del
a l f i n a l terminar con una "Construcción H i s t ó r i c a " d e s c r i p t i v a tiempo. Las fuentes mismas son de muy diversos tipos puede
de cada experimento c i e n t í f i c o que l a haya brindado un r e s u l t a - t r a t a r s e de elementos que fueron realizados simultáneamente
al hecho o directamente con el mismo; como por ejemplo en una
querrá l o s e r í a n las armas que en e l l a se u t i l i z a r o n . Existen De primera i n s t a n c i a parecerá que los datos de mayor ere
o t r a s como l o s documentos, los t e s t i m o n i o s , e t c . d i b i l i d a d son aquellos que provienen de iuenteA Intencionada*,
sobre todo cuando se basan en observaciones personales de los
Las fuentes son myy variadas y todas e l l a s podrán propor- r e l a t o r e s . Sin embargo, debe c o n f i a r s e , ya que es bien sabi -
c i o n a r al h i s t o r i a d o r importantes d a t o s , ya que todo producto do que'varios t e s t i g o s de un mismo suceso, aunque no tengan
de l a a c t i v i d a d humana, correctamente i n t e r p r e t a d o , nos dice ningún i n t e r é s d e f i n i d o en é s t e , suelen dar versiones contra-
algo acerca de l a e x i s t e n c i a y de las p a r t i c u l a r i d a d e s de ésta d i c t o r i a s de é l ; por lo cual no hay por que suponer mayor ca-
y de sus autores. Por ejemplo el encontrar restos de un esque pacidad de observadores de sucesos h i s t ó r i c o s . Puede suceder
l e t o hunano, no sólo i n d i c a que en ese lugar e x i s t i e r o n hom- también por ejemplo en las cAónlca* y demás formas de informa-
bres en e l pasado, sino que haciendo estudios sobre e l l o s , nos ción que l a verdad sea distorsionada por el deseo del autor de
puede señalar l a época de su e x i s t e n c i a y la posible r e l a c i ó n r e n d i r un homenaje a algún d i r i g e n t e o ensalzar alguna acción
con algún grupo o raza humana. en concreto.
i
Una parte muy importante de l a labor del h i s t o r i a d o r es Por o t r o l a d o , los datos de origen ¿neonaciente, s o n cier-
l a tocatizacÁ-ón, que algunas veces no será nada f á c i l , de las tamente, más d i f í c i l e s de i n t e r p r e t a r , pero suelen estar me-
fuentes h i s t ó r i c a s . Para e s t o , como para l a evaluación de las nos deformados. Los utensilio* o keAJiamienta* no tienden a
fuentes y los d a t e s , el i n v e s t i g a d o r no deberá o l v i d a r nunca, informar en p a r t i c u l a r nada a nadie, pero mucho revelan al
que l a h i s t o r i a es una de las c i e n c i a s sociales y que se en- observador i n t e l i g e n t e y preparado acerca de l a forma de vida
cuentra estrechamente ligada a todas e l l a s , además de también de quienes construyeron y u t i l i z a r o n esos a r t e f a c t o s . Hay
4 ' e s t a r l o con muchas de las n a t u r a l e s . m ú l t i p l e s métodos que u t i l i z a l a i n v e s t i g a c i ó n moderna para
determinar el grado de confianza que se puede t e n e r , uno sería
Las c i e n c i a s , se apoyan mutuamente unas y o t r a s , f a c i l i - el e l i m i n a r las apreciaciones subjetivas del autor de l a inves
tando e l hallazgo y comprensión de sus datos y problemas. La t i g a c i ó n evaluando correctamente a sangre {nZa por métodos
t é c n i c a será también indudablemente una de sus herramientas. científicos.
El examen de l o s instrumentos que el hombre u t i l i z a para actuar
sobre l a n a t u r a l e z a , o también para relacionarse con sus seme- En cuanto a los documento6 el h i s t o r i a d o r deberá antes
j a n t e s forma parte medular de l a t é c n i c a . La enorme importan- que nada comprobar su autenticidad, valiéndose para e l l o de
c i a de estos elementos, es e v i d e n t e , ya que e l l o s determinan, métodos y técnicas c i e n t í f i c a s . Otro aspecto a considerar
en gran p a r t e , l a forma de vida de los hombres y su capacidad sería que algunos de los términos o acepciones cambian con el
por i n t e r v e n i r en el medio ambiente. tiempo y lugar (en la d i f e r e n c i a de c u l t u r a s ) debiendo tam-
bién cuidarse su e s t u d i o .
Sobre algunos recursos en p a r t i c u l a r ( f u e n t e s , ciencias
a u x i l i a r e s y demás) que e l h i s t o r i a d o r u t i l i z a en su l a b o r , El i n v e s t i g a d o r debe tomar en cuenta, por una parte los
hablaremos más adelante. elementos exactos y f i j a r s e en el contexto del período. En
todo caso deberá preguntarse s i es real el conocimiento estu-
diado, o si habrá de desecharlo, t o t a l o parcialmente.

11- OBTENCION Y ANALISIS DE LOS DATOS HISTORICOS.- La o b t e n - De esta manera el conocimiento h i s t ó r i c o siempre está en
c i ó n de los datos h i s t ó r i c o s , ya sean en forma d i r e c t a o con continua e v o l u c i ó n , tratándose de encontrar cada vez mayor
a u x i l i o de las c i e n c i a s , es fundamentalmente e> primer paso grado de certeza y v a l i d e z . Su perfeccionamiento e x i g e , por
del i n v e s t i g a d o r en su obra. El a n á l i s i s , destinado a compro- otro l a d o , el examen cuidadoso de todo nuevo dato y su debida
bar l a a u t e n t i c i d a d y comprensión de los d a t o s , será s i n lugar comprobación.
a dudas su segundo paso.
los acontecimientos que deben e s t u d i a r s e , p r e f i r i e n d o unos y
desechando o t r o s , es función s u b j e t i v a de la persona ( h i s t o r i a
dor) y del medio s o c i a l en que se desenvuelve. Un h i s t o r i a d o r
l u la útieApfi&tacrLón. Hemos señalado hasta aquí que el - s e r i o deberá primeramente ser i m p a r c i a l , evitando los p r e j u i -
h i s t o r i a d o r deberá primeramente encontrar los datos y seguida- c i o s , l a mordacidad y l a invención de circunstancias ajenas al
mente comprobar su a u t e n t i c i d a d , pero esto no lo es todo ya hecho h i s t ó r i c o .
que un buen i n v e s t i g a d o r , buscará la forma de e x p l i c a r l o s , de
i n t e r p r e t a r l o s , y de establecer su r e l a c i ó n de causa-efecto. Concretando, l a <ijnpaJicÁa£ídad del h i s t o r i a d o r radica en
Para e l l o t i e n e que a n a l i z a r los hechos, ver cuales son sus que no s a c r i f i c a l a j u s t i c i a a consideraciones personales.
componentes fundamentales y v o l v e r l o s a s i n t e t i z a r ; de esta Es d e c i r , debe ser j u s t o y o b j e t i v o en sus apreciaciones, s i n
fonna a través de una a c t i v i d a d d i a l é c t i c a , logrará encontrar tener predi lección en favor o en contra de una persona o cosa.
las relaciones causales y podrá suponer leyes de la evolución
h i s t ó r i c a , leyes cuya formulación'deberá confrontar con l a Cuando los acontecimientos narrados sean realizados en
p r á c t i c a , con los acontecimientos r e a l e s , para c o n f i r m a r l a , tiempo más o menos presente o contemporáneo es algo natural
desecharla o m o d i f i c a r l a . que quién los d e s c r i b a , tenga una p a r t i c i p a c i ó n o i n t e r é s ,
dándole determinado enfoque, que por la pasión de su posición
Uno de los primeros problemas que se presentarán será s i n no l e permite objetivamente ver desde fuera y de una manera
duda el saber si todos los elementos o datos de i n v e s t i g a c i ó n imparcial todos los elementos de j u i c i o que p a r t i c i p a n en el
con que cuenta son todos de i g u a l v a l o r o no. Es bien conoci- suceso h i s t ó r i c o .
do ya, que no todos los h i s t o r i a d o r e s piensan igual de d e t e r -
minados personajes o hechos, por l o cual para algunos l a impor Así por ejemplo, si un m i l i t a r o ciudadano contemporánea-
tancia es d i f e r e n t e a l a de los otros investigadores según sea mente ha p a r t i c i p a d o en lo personal o en lo f a m i l i a r en l a ob-
su forma de pensar, pero, l a evaluación de los datos t i e n e que servación de un hecho h i s t ó r i c o como una b a t a l l a , l a d e s c r i p -
corresponder a una v i s i ó n de c o n j u n t o , como resultado de cono- ción de e l l a haga, e l t i n t e o "sabor" que l e ponga será indu-
cimientos p r e v i o s , correctamente evaluados e i n t e r p r e t a d o s . dablemente f r u t o de su pasión. Es lógico que s i la b a t a l l a
fue ganada por su e j é r c i t o , la manera de enfocarla será una y
si la pierde será o t r a , y no tanto por d e s c r i b i r la v i c t o r i a o
l a d e r r o t a , sino su punto de v i s t a sobre lo j u s t o de haber ga-
12. IMPARCIALIDAD DEL HISTORIADOR. Se ha señalado, con algu nado o en su caso l o i n j u s t o de haber perdido.
na f r e c u e n c i a , que la h i s t o r i a l a escriben los grupos que se
encuentran en el poder (en c u a l q u i e r época y cualquier l u g a r ) , En el caso a n t e r i o r , si el h i s t o r i a d o r fuera un m i l i t a r
s i esto es c i e r t o , también lo es, que no c o n s t i t u y e una defen- de grado menor que q u i s i e r a asegurar sus ascensos o su posi-
sa o acusación de persona alguna. El h i s t o r i a d o r no debe ni ción probablemente ensalsaría en t a l forma la imagen del coman
nrotonrio r o n a r H r plogins o rpnroches. simplemente busca com- dante, que buscaría consciente o inconscientemente agradarle
prender al hombre en su época y l u g a r , lo cual permite recupe- para buscar sus favores o apoyo.
r a r valores c u l t u r a l e s del pasado.
Sin duda alguna, este h i s t o r i a d o r sería p a r c i a l en su j u i
La obra h i s t ó r i c a no j u s t i f i c a a nada ni a nadie, el hi - c i ó , por agregar aspectos personales s u b j e t i v o s , que no e x i s -
t o r i a d o r no debe evaluar o i n s i s t i r sobre si de t a l o cual t i e r a n o nada tenían que ver con el acontecimiento.
hecho se deduce c u l p a b i l i d a d o inocencia. Es importante que
l a persona que se dedique a la i n v e s t i g a c i ó n h i s t ó r i c a sea ¿Por qué es importante que el h i s t o r i a d o r sera imparcial.''
impa/uUaí, cualidad necesaria al e m i t i r j u i c i o s sobre todo en Es una pregunta obligada.
cuanto a h i s t o r i a se r e f i e r e , ya que el hecho de seleccionar
h i s t o r i a d o r . Sólo e l l a permite el t r a b a j o de reconstrucción
La exigencia de i m p a r c i a l i d a d al seleccionar los datos y del devenir humano, s o c i a l y e s p i r i t u a l al mismo tiempo, que
fuentes de información, tanto como cuando debe e s c r i b i r s e l a incumbe al h i s t o r i a d o r .
h i s t o r i a , es un elemento esencial e i n s u s t i t u i b l e en todo h i s -
toriador. Esto s i g n i f i c a que debe ser j u s t o y honrado i n t e l e c En conc.-wiun e l h i s t o r i a d o r es un ser como cualquier -
tualmente. Pero supongamos que no fuera a s í , imaginen uste- o t r o , que p a r t i c i p a de l a h i s t o r i a , a l a vez que l a observa.
des, s i los investigadores en vez de señalar hechos verdade-
r o s , formularan circunstancias y relaciones que nada t u v i e r a n E& un elemento más de ese d e s f i l e de hechos y aconteceres
que ver con el suceso h i s t ó r i c o . De ser a s í , qué sabríamos de I» h i s t o r i a , y su punto de v i s t a depende del lugar donde
ahora, "un gran montón de mentiras" (por l l a m a r l e de alguna se encuentra al momento de observar. Cuenta con diversas fuer
manera) hundiendo a l a humanidad en un una inmensa confusión. tes de información las cuales deberá en todo momento de preci-
Piensen ustedes si el descubridor de l a p e n i c i l i n a , al momento s a r , es d e c i r , v e r i f i c a r s i su información es d i r e c t a o de se-
de d e s c r i b i r la h i s t o r i a de su hallazgo, exagerando señala com gunda mano. Ahora, siempre que i n i c i e su t r a b a j o , deberá como
ponentes d i f e r e n t e s , a f i n de sólo él conocer los elementos primer paso hacer l a recopi1 ación i de datos y enseguida v e r i -
i n t e g r a n t e s y nadie más la pueda r e a l i z a r . ¿No s e r í a esto una f i c a r su a u t e n t i c i d a d ; aún y cuando el hecho de un documento
f a l t a de honradez ante l a humanidad? Claro que s í . sea a u t é n t i c o no s i g n i f i c a que su contenido l o sea. Lo ante-
r i o r porque podrá encontrar durante sus investigaciones que
Ser imparcial en la h i s t o r i a es tan importante como el algurtos autores desearon alguna vez i n f l u i r subjetivamente en
contenido de todas las c i e n c i a s . la narración de un hecho, falseando su contenido por algún es-
p e c í f i c o . Precisar a través de un a n á l i s i s de los documentos
"Sea cual sea su buena v o l u n t a d , es tan sólo un i n d i v i d u o su importancia y v a l o r es una a c t i v i d a d un tanto d i f í c i l pero
(el h i s t o r i a d o r ) entre la masa de los demás, y su opinión necesaria en esta a c t i v i d a d , por l o que además deberá en lo
personal carece realmente de importancia. El autor no debe personal ser o b j e t i v o y u t i l i z a r su ¿ang/te íkZcl al i n t e r p r e t a r
adoptar una a c t i t u d dogmática. I n d i g n a r í a a todos con su sufi_ los hechos. Y finalmente al narrar o descubrir su h i s t o r i a
c i e n c i a y de este modo s a c r i f i c a r í a i n ú t i l m e n t e su tarea esen- deberá c u i d a r , p i n t a r y comprender de t a l forma su exposición,
c i a l que es e x p l i c a r " . que el resultado sea toda una obra de a r t e l i t e r a r i a , aún y
cuando aquí debemos señalar que más importante que e l l o es la
La obra del i n v e s t i g a d o r , sólo debe pretender comprender veracidad de l o expuesto.
al hombre en su época, medio y c i r c u n s t a n c i a s .

El h i s t o r i a d o r debe procurar t r a n s m i t i r su saber a l a hu-


manidad, escribiendo de una forma c l a r a el conocimiento del
pasado en l a c u l t u r a de l a sociedad.

13- CUALIDADES LITERARIAS DEL HISTORIADOR. Desde e l p u n t o de


v i s t a l i t e r a r i o , l a h i s t o r i a propiamente dicha, también debe
ser una obra de a r t e . Tratándose en efecto de hacer r e v i v i r
el pasado, esto supone en el h i s t o r i a d o r los dones combinados
del e s c r i t o r , del p i n t o r , del psicólogo y del poeta. La imagi^
nación p o é t i c a , sobre todo l a que da vida a los hechos y perso
najes del pasado,es un precioso e indispensable a u x i l i a r del
CAPITULO 2 .

CONCEPCIONES SOBRE LA HISTORIA A TRAVES DE LOS


GRANDES PERIODOS.

INTRODUCCIÓN. En una acepción amplia, h i s t o r i a impli


ca la idea de " p r o g r e s o " , como l a que queda c i r c u n s c r i t a al
estudio de los entes estrictamente " c u l t u r a l e s " en su doble
v e r t i e n t e o b j e t i v a y s u b j e t i v a . J. Huizinga la d e f i n e en los
siguientes términos: " H i s t o r i a es l a forma e s p i r i t u a l en que
una c u l t u r a r i n d e cuentas de su pasado".

i. CONCEPCIÓN MITOLÓGICA. Desde las épocas más remotas el


hombre ha sentido necesidad de d e j a r constancia de algunos
hechos m í t i c o s , legendarios, que s i r v i e r o n como e x p l i c a c i ó n
de su presente. Incluso antes del descubrimiento de la e s c r i
t u r a , la mayor parte de las sociedades p r i m i t i v a s conservaron
relatos fabulosos que explicaban los orígenes de l a c o l e c t i v i
dad y j u s t i f i c a b a n la s i t u a c i ó n de las clases d i r i g e n t e s me-
diante l a e x a l t a c i ó n de sus v i r t u d e s . Sin embargo, con f r e -
cuencia se acostumbra a s i t u a r los orígenes de la kutotÁo-
g r a c i a en el mundo griego y romano. E l l o se debe a que, en superar, el azar y l a f o r t u n a , c a r a c t e r í s t i c o s de l a h i s t o -
l a producción h i s t o r i o g r á f i c a de l a antigüedad c l á s i c a , apa- r i o g r a f í a c l á s i c a , y favoreció l a aparición de l a h i s t o r i a
r e c i ó por primera vez un esfuerzo de v e r o s i m i l i t u d . entendida como progreso.

Herodoto, Tucídides, P o l i b i o , T i t o L i v i o y Tácito forra-


ron problemas concretos de l a sociedad griega y romana, y aun
que en su obra incluyeron elementos mitológicos y fabulosos, 3. CONCEPCIÓN RACIONALISTA. Al término d@ l a Edad Media se
generalmente los presentaron como procedentes de otras perso- i n i c i ó un proceso de secularización que tanbién tuvo sus maní
nas y los impugnaron abiertamente. En consecuencia, l a i n - festaciones a n i v e l h i s t o r i o g r á f i c o . La concepción teológica
tervención d i v i n a había desaparecido y se buscaba a nivel - quedó relegada a un segundo plano y los acontecimientos huma-
humano una comprensión de estos acontecimientos. Al mismo nos pasaron al primero.
tiempo rechazaban l a h i s t o r i a concebida como poesía o novela
e i n t r o d u j e r o n el rigor científico mediante l a comparación de Con el Renacimiento los elementos mitológicos y sobrena-
las f u e n t e s , el encuadramiento geográfico y el establecimien- turales fueron descartados d e f i n i t i v a m e n t e , y con el descubrí
to de l a c r o n o l o g í a , con lo que sentaron las bases de l a eru- miento de los autores clásicos se recuperaron las exigencias
d i c i ó n moderna. críticas. Esto f a v o r e c i ó l a a p a r i c i ó n , todavía muy p r i m i t i v a ,
de l a e r u d i c i ó n ; l a arqueología, l a numismática y l a c r í t i c a
Otro f a c t o r c a r a c t e r í s t i c o de l a h i s t o r i o g r a f í a antigua de textos dieron sus primeros pasos durante el s i g l o XVI.
fué su pragmatismo; la h i s t o r i a tenía como f i n a l i d a d princi- Las historias universales, que tanto se habían d i f u n d i d o en
pal educar y e j e m p l a r i z a r , dado que se p a r t í a de l a concep- l a Edad Media, fueron s u s t i t u i d a s por l a h i s t o r i a p a r t i c u l a r
ción cíclica de l a h i s t o r i a , es d e c i r , del constante retorno de un país o por l a h i s t o r i a concreta de un aspecto del espí-
de las v i c i s i t u d e s humanas. r i t u humano.

2. CONCEPCIÓN TEOLÓGICA. En l a h i S t o r i o g r a f í a medieval de- El humanismo r e n a c e n t i s t a , con su i n t e n t o de r e t o r n a r a


sapareció el e s p í r i t u c r í t i c o , pues se admitieron s i n ningún la antigüedad c l á s i c a , s u s t i t u y ó a Dios como causa última de
reparo como verdaderos hechos f a n t á s t i c o s y m i t o l ó g i c o s ; se los acontecimientos por la voluntad y los intereses de los i n
abandonó el encuadramiento de los acontecimientos narrados en d i v i d u o s , analizados aisladamente.
un espacio y un tiempo bien d e f i n i d o s y se d e b i l i t ó l a i n d i v i
d u a l i z a c i ó n de los personajes. Las producciones mas caracte- La v i r t u d , el ingenio de los i n d i v i d u o s , era l a clave -
r í s t i c a s fueron l a crónica, simple acumulación de datos ano- p r i n c i p a l que e x p l i c a b a , según Maquiavelo y G u i c c i a r d i n i , ex-
tados cronológicamente s i n ningún nexo i d e o l ó g i c o , l a hagio- ponentes máximos de la h i s t o r i o g r a f í a r e n a c e n t i s t a , los p r i n -
grafía y las historias universales, que abarcaban desde l a cipales acontecimientos de la humanidad. Con l a h i s t o r i a
a p a r i c i ó n del hombre hasta el advenimiento del c r i s t i a n i s m o ; pragmática, defendida por estos autores, r e s u c i t ó asimismo Ta
Su aportación más importante fue l a concepción providenciales i n t e r v e n c i ó n del azar y la fortuna y l a concepción cíclica.
ta de l a h i s t o r i a expuesta en forma sistemática por San Agus- La h i s t o r i a , según l a concepción r e n a c e n t i s t a , debía s e r v i r
tín. para dar a conocer los fenómenos p a r t i c u l a r e s que i l u s t r a r a n -
la actuación del hombre y l e permitieran alcanzar l a f e l i c i -
Según San Agustín, l a causa última de l a h i s t o r i a es l a dad. •
Providencia, que guía y dispone el curso de los acontecimien-
t o s , t a n t o los favorables como los desfavorables, con l a f i n a Desde mediados del s i g l o XVII la oposición a algunas f o r
l i d a d de que s i r v a n de experiencia y preparen e l advenimiento mulaciones del humanismo renacentista s i r v i ó como punto de
de l a verdad, es d e c i r , del reino de Dios. Esta concepción p a r t i d a a la concepción h i s t ó r i c a de los promotores de l a IIus
aportó un elemento de r a c i o n a l i d a d importante, pues p e r m i t i ó tración. La antigüedad c l á s i c a perdió-progresivamente el ca-
r á c t e r sagrado que había t e n i d o , y l a c r í t i c a h i s t ó r i c a recha
zó t a n t o las fábulas y f a l s i f i c a c i o n e s medievales como las de
los h i s t o r i a d o r e s antiguos. Con los progresos de la erudición una concepción científica de l a h i s t o r i a . Por primera vez se
y e l auiaento de documentos y n o t i c i a s se d e s a r r o l l ó una aguda produjo una f u s i ó n entre e r u d i c i ó n y pensamiento h i s t ó r i c o .
c r í t i c a sobre su v a l o r y se crearon Tas bases c i e n t í f i c a s de
l a s c i e n c i a s auxíttaAes. Sin embargo su preocupación p r i n c i - Mommsen, T h i e r r y y Fustel de Coulanges supieron aprove-
pal g i r ó en t o r n o a Tos problemas de Ta causalidad h i s t ó r i c a . char las importantes producciones eruditas de los s i g l o s XVII
y XVIII y basándose en estas fuentes trazaron a n á l i s i s h i s t ó -
Bousset, aunque s i g u i ó aceptando l a t e o r í a providencia- ricos mucho más profundos. En consecuencia, las ciencias au-
l i s t a , concedió un importante papel a l a actuación humana. x i l i a r e s mejoraron sus métodos de t r a b a j o , se i n i c i ó la p u b l i
Vico formuló en Scíenza Hueva (1725) los p r i n c i p i o s del desa- cación de nuevas colecciones documentales y se perfeccionaron
r r o l l o de l a humanidad debido a sus propias necesidades. las exigencias del t r a b a j o e r u d i t o . La d i v i s i ó n por especia-
V o l t a i r e , Condorcet y Montesquieu rechazaron el p r i n c i p i o re- l i d a d e s , una mayor i n d i v i d u a l i z a c i ó n de los personajes h i s t ó -
n a c e n t i s t a de que l a causa ultima de la h i s t o r i a se encontra- r i c o s , estudiados en íntima r e l a c i ó n con su medio h i s t ó r i c o ,
ba en la actuación i n d i v i d u a l y se esforzaron en l a búsqueda los primeros esfuerzos para v i n c u l a r orgánicamente las d i v e r -
de leyes y causas generales que pudieran e x p l i c a r l a . La sas realizaciones humanas, datan también de este período.
función del h i s t o r i a d o r , no podía s e r , en consecuencia, la
simple acumulación de datos, sino que debía i n c l u i r también, Asimismo durante l a ¿poca Momdntica a d q u i r i ó un e x t r a o r -
y p r i n c i p a l m e n t e , un esfuerzo para a n a l i z a r internamente los d i n a r i o d e s a r r o l l o l a {filosofía de la historia, en pugna con
acontecimientos y para d e s c u b r i r la naturaleza del pasado me- los eruditos y los h i s t o r i a d o r e s . La gran problemática que
d i a n t e e l e s t u d i o de aquellos fenómenos más generales y u n i f o r inaugura l a f i l o s o f í a de l a h i s t o r i a en l a Edad Moderna es la
raes. — de l a r e l a c i ó n hombre-naturaleza.

La f i n a l i d a d p r i n c i p a l de la h i s t o r i a debía ser l a de Hegel señala el cambio profundo de perspectiva y abre


educar y e j e m p l a r i z a r , primero a los soberanos y después al res cauce a las líneas de o r i e n t a c i ó n f u t u r a s : una nueva concep-
t o de l a sociedad. Junto con el pragmatismo reapareció de nue" ción de l a r e l a c i ó n hombre-naturaleza se abre camino, a la par
vo e l concepto de progreso. Con el t r i u n f o de los p r i n c i p i o s " que una nueva consideración del hombre en cuanto ser h i s t ó r i -
de l a Revolución francesa y l a consolidación de los Estados co.
n a c i o n a l e s , las t e o r í a s h i s t ó r i c a s de Ta I l u s t r a c i ó n fueron
s u s t i t u i d a s progresivamente. Hegel (En las Vori esungen über die Philosophie der
Geschichte) combate la d i s t i n c i ó n de Rousseau entre 'es-
Frente a los postulados r a c i o n a l i s t a s del s i g l o X V I I I , i n tado natural' y ' e s t a d o s o c i a l ' del hombre, define al hombre
teresados exclusivamente por los hechos más generales y u n i f o r como h i s t ó r i c o , ( é l es lo que es por un proceso de a d q u i s i c i o -
mes, l a h i s t o r i o g r a f í a de l a primera mitad del s i g l o XIX se ~~ nes; sólo su devenir es su esencia); h i s t o r i a equivale a desja
esforzó en r e i n v i n d i c a r aquellos fenómenos mas completos y par r r o l l o racional de l a humanidad. Pero Hegel sigue aferrado
t i c u l a r e s que habían i n t e r v e n i d o en la formación de los Esta- a la contraposición hombre-naturaleza, que l e conduce a l a dis^
dos nacionales. Entre sus formulaciones más fecundas está l a t i n c i ó n entre "ciencias del hombre" y "ciencias de l a natura-
del doAíVCialZo há tónico, lo que i m p l i c ó concebir l a h i s t o r i a l e z a " . Esta d i s t i n c i ó n será recogida por Wilhelm D i l t h e y ,
como una evolución necesaria. El h i s t o r i a d o r se i n t e r e s a tan- quién d i l u c i d a r á sus causas: h i s t o r i a implica evolución,
t o por l a antigüedad como por l a Edad Media o.el Renacimiento. libertad, mientras qUe naturaleza i m p l i c a ordenación mecánica,
Al mismo tiempo que rechazó d e f i n i t i v a m e n t e la h i s t o r i a prag- necesidad. La h i s t o r i a equivale siempre a " s i g n i f i c a c i ó n hu-
mática como maestra de l a vida y se pusieron los cimientos de mana".
Las relaciones del hombre con el producto de su t r a b a j o
o con su medio son el fundamento de l a a l i e n a c i ó n , y de l a
d i v i s i ó n de l a sociedad en c l a s e s , una de las cuales domina
4. CONCEPCIÓN MATERIALISTA. La concepción hegeliana de l a en un momento determinado; e l motor de l a h i s t o r i a es la
h i s t o r i a i n f l u y e decisivamente en Karl Marx, quien no obstan- lucha de clases.
t e , l a formula con mayor c l a r i d a d e i n t e n t a , a través del;mate
rlalismo dlalícllco, u n i f i c a r naturaleza y hombre. Marx se La concepción marxista de l a h i s t o r i a descansa sobre un
opone al idealismo hegeliano: l a conciencia autónoma no es el optimismo humanista, que t i e n e sus orígenes en las f i l o s o f í a s
o r i g e n , el motor de l a h i s t o r i a ; sólo lo real es fundamento, de los s i g l o s XVIII y XIX; l a h i s t o r i a es un progreso h a c i a 1
c o n d i c i ó n de p o s i b i l i d a d de l a h i s t o r i a . En l a r e l a c i ó n d i a - t o t a l r e a l i z a c i ó n de l o humano.
l é c t i c a e inmediata de lo real descansa el materialismo h i s t ó
r i c o ( l a h i s t o r i a como s í n t e s i s de las relaciones b á s i c a s ) , La h i s t o r i o g r a f í a europea de l a segunda mitad del s i g l o
que, a su v e z , es condición necesaria del materialismo d i a l é c XIX se v i ó dominada por las teorías positivistas, según las
tico. cuales el h i s t o r i a d o r debía preocuparse de r e p r o d u c i r l a rea-
l i d a d , de mostrar "cómo sucedieron exactamente las cosas",
Sobre l a base del hecho h i s t ó r i c o primario son e x p l i c a - según formuló Rar.ke, su representante más c a r a c t e r í s t i c o .
bles las relaciones que l o constituyen: Debía e v i t a r s e l a i n t e r v e n c i ó n del pensamiento, de l a i n t e r -
p r e t a c i ó n , pues en caso c o n t r a r i o se m i s t i f i c a r í a l a realidad
1) La necesidad ( s u j e t o ) y su ó cutió ¿acción (objeto o na que se quería e s t u d i a r . La verdad solo podía conseguirse me-
turaleza). diante un a n á l i s i s de las fuentes y l a c r í t i c a de los t e x t o s .
2) El trabajo (mediación con la que, una vez lograda l a
s a t i s f a c c i ó n de l a necesidad primera, nacen nuevas necesida- Al f a l t a r l e una t e o r í a capaz de i n t e g r a r los aconteci-
des), mientos a i s l a d o s , l a concepción p o s i t i v i s t a de la h i s t o r i a ,
aunque perfeccionó los medios de i n v e s t i g a c i ó n , transformó
3) La familia (primera r e l a c i ó n s o c i a l ) . lo que era un medio- el t r a b a j o e r u d i t o - en un f i n , y , en
4) Las relaciones sociales ("manera social en que se rea d e f i n i t i v a , negó l a racionalidad de la evolución h i s t ó r i c a .
l i z a l a mediación del trabajo").
5) La Interacción entre las fuerzas de producción (traba
j o ) y las.relaciones sociales.
5. CRITICA Y CONCEPCIONES CONTEMPORÁNEAS. Desde comienzos
6) La conciencia como producto social (no separada de l a del s i g l o XX empezaron a verse las d e f i c i e n c i a s del p o s i t i v i s
naturaleza). mo como método h i s o r i o g r á f i c o y se produjo una reacción de
Inspiración cristiana. Así, B e r d i a e f f sostiene l a t e s i s deque
7) El lenguaje (material e instrumental).
es imposible un humanismo que afirma el s a c r i f i c i o de genera-
ciones enteras a l a promesa de un f u t u r o de perfección "del
Las relaciones de producción constituyen l a base que ge- que sólo se beneficiarla la humanidad futura". Tal idea de -
nera y s o s t i e n e l a superestructura. La misma conciencia v i e - progreso se h a l l a en franca contradicción con l a idea de una
ne determinada por su ser s o c i a l , es una superestructura. salvación (fuera de tiempo) que afectará a toda l a humanidad.
Entre base y superestructura se establece una r e l a c i ó n Las f i l o s o f í a s del progreso son atacadas también desde
d i a l é c t i c a : l o s . productos de l a conciencia (ideologías o ins posturas f a t a l i s t a s y pesimistas, desde concepciones cíclicas
t i t u c i o n e s ) actúan, a su vez sobre las i n f r a e s t r u c t u r a s . de l a h i s t o r i a ; Oswald Spengler t i p i f i c a esta postura y en su
famosa obra Untergang des Abendlandes, i n f l u i d o por una
'"morfología h i s t ó r i c a " , analiza las c u l t u r a s como seres vivos También desde otros sectores de la h i s t o r i o g r a f í a se -
(pe nace maduran y se mueren; Europa que formuló el mito del produjo una reacción contra el positivismo y un esfuerzo para
progreso h i s t ó r i c o , ha llegado a l a decadencia; una cultuAa hacer i n t e l i g i b l e l a h i s t o r i a . Con l a aceptación del Marxis-
nuciere cuando se transforma en civilización, y ese paso es inje mo, o en algunos casos oponiéndose a é l , se luchó por d e r r i -
wftable. bar las barreras que separaban las diversas d i s c i p l i n a s y bus
car l a unidad de l a materia h i s t ó r i c a mediante las relaciones
A m o l d Toynbee, aunque concibe las c i v i l i z a c i o n e s como orgánicas con l a economía, la geografía, la s o c i o l o g í a y la
C¿C£¿COÓ, i n t e n t a p a l i a r , desde una postura c r i s t i a n a , este etnología.
f a t a l i s m o ; considerando l a voluntad humana como un elemento
a c t i v o en l a h i s t o r i a , introduce en ésta l a r e l a t i v i d a d y Frente a l a i n v e s t i g a c i ó n aislada de los hechos se seña
acepta l a decadencia de Occidente en t a n t o que es c i v i l i z a - ló l a necesidad de formular hipótesis parciales y v e r i f i c a r -
c i ó n r e c t o r a ; l a c i v i l i z a c i ó n c r i s t i a n a se ha convertido en las con los hechos y , una vez comprobadas, pasar a otras ma's
urna "componente" de l a "gran sociedad"; Toynbee desoccidenta- amplias. Esta concepción h i s t ó r i c a se d e s a r r o l l ó fundamental
l l z a l a h i s t o r i a , pero, en contra de Spengler, afirma l a par- mente en Francia, a p a r t i r de l a labor de Marc Bloch y Lucien
t i c i p a c i ó n de l a voluntad en el proceso h i s t ó r i c o ; las c i v i V i Febvre, c r i s t a l i z a d a en l a r e v i s t a "Annales" que r e f l e j a la
zaeiones son "una respuesta humana a l a i n c i t a c i ó n " de l a na- evolución del pensamiento h i s t ó r i c o francés desde 1529, al
t u r a l e z a f í s i c a . Toynbee se pregunta si hay que optar por que han aportado una notable c o n t r i b u c i ó n E. Labrousse y
una v i s i ó n c í c l i c a o por una visión p/iogicsiva de l a h i s t o r i a Fernand Braudel.
e i n t e n t a una suerte de s í n t e s i s : es posible que "un plan d i -
v i n o " se d e s a r r o l l e en el i n t e r i o r de esta mecánica c í c l i c a
die l a h i s t o r i a y "sea el soberano medio del progreso".
CONCLUSIÓN. En l a actualidad la tendencia más g e n e r a l i -
Todas estas concepciones que arrancan del s i g l o X V I I I , zada se basa en la construcción de una " h i s t o r i a t o t a l " ,
s©n construcciones sistemáticas que u t i l i z a n el método compa- orientada a la colaboración i n t e r d i s c i p l i n a r i a con las otras
rativo. Contra e l l a s se levanta una c o r r i e n t e que postula ciencias humanas y sociales para i n t e g r a r armónicamente los
lia i r r e d u c t i b i l i d a d de los hechos h i s t ó r i c o s , "su carácter datos económicos, p o l í t i c o s y c u l t u r a l e s , así como sus mutuas
(particular". Benedetto Croce, desde su kistorviclsmo, intenta i n t e r r e l a c i ones.
M i a r el sentido de l a h i s t o r i a eludiendo una s i s t e m a t i z a -
c i ó n . Combate el "racionalismo abstracto" o "iluminismo" Por o t r a p a r t e , esta tendencia, que ha integrado p a r c i a l
diel s i g l o X V I I I y proclama l a "inmanencia absoluta" de l a his^ mente los postulados de l a h i s t o r i a c u a n t i t a t i v a ( »3. Marc-
tari a; v i d a y r e a l i d a d son h i s t o r i a y no algo d i s t i n t o . yewski) tiene que a s i m i l a r también la problematización c r í t i
ca del e s t r u c t u r a l i sino, formulada principalmente por Levi-
Hay que e v i t a r que e l h i s t o r i c i s m o se transforme en " f i - Strauss y Foucault, que l l e g a a poner en cuestión l a validez
l o s o f í a de l a h i s t o r i a " ; l a h i s t o r i a es mucho más r i c a y com- misma de l a h i s t o r i o g r a f í a t a l y como se ha desarrollado
p l e j a que toda s i s t e m a t i z a c i ó n que — y esta es l a herencia hasta la actualidad.
die l a f i l o s o f í a alemana— o l v i d a la i n t u i c i ó n y deduce l a hij>
t o r i a a pnioni, analíticamente. Incluso el marxismo a pesar
sil© su m a t e r i a l i s m o , no traspasa el marco de un "teologismo".
El s e n t i d o de l a h i s t o r i a se h a l l a según Croce, en el d e s p l i e
gpe i n f i n i t o de l a l i b e r t a d .
l e r . SEMESTRE. TEORIA DE LA HISTORIA. .UNIDAD 2.

EL HOMBRE Y LA SOCIEDAD.

INTRODUCCION:

La h i s t o r i a no es, como se le ha descrito equivocadamen-


te tantas veces, una narración de acontecimientos sucesivos o
una relación de cambios. A d i f e r e n c i a del hombre de c i e n c i a ,
el h i s t o r i a d o r no se ocupa de los acontecimientos en cuanto
t a l e s . Sólo l e interesan aquellos que son l a expresión exte-
r i o r de pensamientos, y éstos l e interesan solamente en cuan
to expresan pensamientos-que persigue.

El conocimiento h i s t ó r i c o es el conocimiento de l o que


la mente ha-hecho en el pasado y , al mismo tiempo, es volver
a hacerlo, es la perpetuación de actos pasados en el presente.

La investigación h i s t ó r i c a revela al h i s t o r i a d o r las po-


tencias de su propia mente, y como todo l o que puede conocer
históricamente son pensamientos que puede repensar, por sf
mismo, el hecho de l l e g a r a conocerlos le demuestra que su
mente es capaz de pensar de esa manera.

La h i s t o r i a es producto del hombre, como ser social que


es; el hombre es el único ser h i s t ó r i c o por excelencia.

OBJETIVOS.

1.- Explicará el carácter social y productivo del hombre.

2.- Comprenderá l a importancia de la actividad productiva.


1
3.- D e f i n i r á los conceptos "fuerzas productivas", y "modo de
mía, Sociedad, t é c n i c a , producción, t r a b a j o , c a p i t a l ,
producción. e s t r u c t u r a , superestructura, ideología, c u l t u r a , Estado.
4.- Describirá la evolución de las fuerzas productivas y su 3.- Realiza un resumen de los capítulos que corresponden a
nexo con las relaciones de producción. l a Unidad.
5.- D e f i n i r á "relaciones de producción"

6.- Enunciará la ley de la correspondencia de las relaciones AUTOEVALUACION.


de producción.
1.- ¿Quién afirmó que el hombre es un animal p o l í t i c o ?
7.- Explicará en que consiste l a estructura económica de l a
sociedad. 2.- ¿Cómo i n f l u y e el hombre en l a sociedad?
8.- E x p l i c a r á , en que consiste l a lucha de clases. 3.- ¿Por qué se afirma que el hombre es un ser productivo?
9.- Enunciará los componentes de l a superestructura. 4.- ¿Qué importancia t i e n e l a d i v i s i ó n del trabajo en l a ac-
t i v i d a d productiva?
1 0 . - Describirá la relación entre estructura y superestructu
ra. 5.- ¿CJué son las fuerzas productivas?
11.- Analizará el proceso e v o l u t i v o de el Estado. 6.- ¿A qué obedecen las innovaciones en los sistemas de t r a -
bajo?

7.- ¿De qué depende el carácter de las relaciones sociales de


PROCEDIMIENTO GENERAL. producción?
Leer completamente el material objeto de esta unidad, con 8.- ¿Qué condiciona l a producción de bienes?
l a f i n a l i d a d de obtener primero una v i s i ó n completa de lo que
comprende. 9.- ¿Cómo surge la lucha de clases?
Subrayar lo importante y e s c r i b i r l o . Toma notas en la 10.- ¿En qué aspectos se manifiestan las diferencias de c l a -
c l a s e , y aclara tus dudas con el maestro. ses?
Investiga por tu cuenta cuestiones adicionales que te 11.- ¿Qué es la base o estructura económica?
ayuden a comprender mejor lo que estudias.
12.- ¿Cuáles son los elementos que conforman l a superestructu
ra?
ACTIVIDADES. 13.- ¿Qué papel juega el Estado en las relaciones de produc-
ci ón?
1. Elabora una b i o g r a f í a de A r i s t ó t e l e s .
14.- ¿En qué forma se interaccionan base y superestructura?
2.- Consulta en el Diccionario los siguientes términos: Econo
VI
i

• • , ¡ :± • '.j,,- V.;

CAPITULO 3 ,

m é m t í Í9 yup tom t t & t a p -.1


gfc.$¿ 1;¿¿ : >tr»:í - K'infcr áfi EL HOMBRE Y LA SOCIEDAD.
as> ^(teíorl fs s t u f í r r * oá¿3¿ - . 3

m^k ** m KM

•MÁn

t
• 1
. " • OfcSa $

2í>r ¿ t ^ j & t a f e fe abnsqsb aup sOi - i. EL HOMBRE, SER SOCIAL. El hombre es un ser s o c i a l , por-
?f»5 b . v b o i q que t i e n e proyección y trascendencia hacia l a esfera del es - -
pfritu.

A r i s t ó t e l e s , en su Política, trae un pasaje que constan-


temente se c i t a y suele s e r v i r de punto de arranque para todo
orden de consideraciones atinentes a la determinación de la
1 1l i s É K ^ ^ ^ ^ ^ h í naturaleza s o c i a l del hombre: aquel pasaje en el cual se es-
tablece que el hombre es un ser s o c i a l y el más s o c i a l de t o -
dos los seres.
• •

Enseña A r i s t ó t e l e s que no puede considerarse un miembro


s i n referencias al t o d o , y que un miembro separado del todo
no es t a l miembro. La comunidad pues, hace hombre al hombre.
Y esto aclara su dicho p r o v e r b i a l , que c a r a c t e r i z a al hombre
como animal político, como animal s o c i a l , con l a afirmación
c o r r e l a t i v a de que fuera del estado, es d e c i r , de la sociedad
p e r f e c t a , solamente puede v i v i r un animal o un d i o s ; pero no
| JU i ,1
un ser humano propiamente dicho. Las primeras c a r a c t e r í s t i c a s Esta acción de l a sociedad sobre sus integrantes no - -
que d i s t i n g u e n al hombre de los demás seres v i v o s , los u t e n s i - es el único aspecto de l a r e l a c i ó n entre ambos elementos: tam
l i o s , acusan ya un decidido c a r á c t e r s o c i a l . La transmisión bién el i n d i v i d u o , al actuar en una y o t r a forma, al desarro-
de l a h á b i l i dad de f a b r i c a r y usar herranientas no se hace me- l l a r y expresar determinadas ideas, mediante toda su v i d a , i n
d i a n t e l a v í a b i o l ó g i c a , la herencia, sino a través de l a s o -
f l u y e y modifica a la sociedad. Esta i n t e r r e l a c i ó n es decisi^
ciedad, por medio de l a enseñanza. El carácter s o c i a l de nues^
va para el desenvolvimiento humano, y su estudio concreto es-
t r a especie se hace más evidente cuando se habla de grupos
muchas veces sumamente d i f í c i l y presenta siempre grandes com-
ya franca y decididamente humanos, como los del p a l e o l í t i c o su
plejidades.
perior. La cacería de animales grandes, exige forzosamente l a
colaboración organizada, de grupos humanos considerables. El
lenguaje es también demostración de una convivencia estable. 3. FORMAS DE ORGANIZACIÓN SOCIAL. Para habí a r de las i n f 1 uen -
cias que e j e r c e , y también de las que recibe l a sociedad,
hay que tomar en cuenta que a través del tiempo se han presen-
¿Sería posible a f i r m a r que el hombre a c t u a l , mucho más
tado muchas formas d i s t i n t a s de organización s o c i a l . El t é r -
d e s a r r o l l a d o que el p r i m i t i v o , podría e x i s t i r s i n la sociedad?
mino mismo "sociedad" se emplea para muchos t i p o s d i f e r e n t e s
De ninguna manera. Ciertamente, un cazador moderno puede e n -
de agupación humana: se habla de sociedades m e r c a n t i l e s , o de
f r e n t a r s e s o l o , con su r i f l e , al animal más potente que e x i s -
f i l a n t r o p í a ; los partidos p o l í t i c o s son sociedades en el sen-
t a sobre l a t i e r r a . Pero su arma misma es una expresión so - -
t i d o de c o n s t i t u i r agrupaciones organizadas con f i n e s especí-
c i a l : no ha nacido con el cazador: ha sido fabricada por gru-
f i c o s , e t c . Aquí se toma por sociedad su forma más amplia y
pos humanos, es el resultado del conocimiento acumulado a l o
general, el conjunto de personas, organizadas establemente,
largo de generaciones de o p e r a r i o s , t é c n i c o s , c i e n t í f i c o s , --
que poseen sus propias i n s t i t u c i o n e s y que interaccionan regu-
usuarios. Esta consideración puede ampliarse en forma importan
larmente con el f i n de procurarse los bienes que consumen.
t e : en l a sociedad moderna, la mayor parte de l o que consume - -
un i n d i v i d u o no ha sido producido por é s t e , y l o que produce,
en su t o t a l i d a d , es consumido por o t r o s . La misma evolución de las sociedades a través del tiempo,
es un i n d i c i o v a l i o s o para señalar d i s t i n t o s t i p o s de e l l a s .
Las hay muy reducidas, de forma t a l que todos sus integrantes
2. RELACIONES ENTRE EL HOMBRE Y LA SOCIEDAD. Evidentemente
se conocen; las hay también de un número mayor de personas,
que l a sociedad no es una simple suma de i n t e g r a n t e s , sino que
en las cuales queda excluida l a p o s i b i l i d a d de contacto p e r -
se encuentran agrupados de acuerdo con determinadas normas, es-
sonal entre todos sus i n t e g r a n t e s , pero donde sí e x i s t e éste
p e c í f i c a s para cada s i t u a c i ó n concreta, pero de c i e r t a s c a r a c -
entre muchos de los individuos de la misma ocupación; f i n a l -
t e r í s t i c a s generales más o menos estables.
mente las grandes sociedades modernas excluyen, de hecho, - -
hasta esta p o s i b i l i d a d .
Es f á c i l ver la gran i n f l u e n c i a que e j e r c e la sociedad en
sus i n t e g r a n t e s . El niño y también el a d u l t o , reciben conoci- 4. EL HOMBRE UN SER SOCIAL Y PRODUCTIVO. El campo económi-
mientos, normas de conducta, en una palabra, el ambiente huma- co es aquel que dentro del conjunto del acontecer h i s t ó r i c o ,
no que los envuelve. Esto se efectúa en forma consciente, a sigue en grado de proximidad al de la r e l a c i ó n del hombre con
través de l a escuela y de otros elementos de i n t e n c i ó n e d u c a t i - l a naturaleza, organizada e incorporada en la t é c n i c a . Si - -
va y también de manera muy importante, espontáneamente, por me- esta agrupa los instrumentos de que el hombre se vale para,
d i o de l a vida misma de l a sociedad. La organización de l a pro operar sobre l a n a t u r a l e z a , l a economía se r e f i e r e al conjun-
ducción y de l a d i s t r i b u c i ó n de l a r i q u e z a , de las creencias, to de las actividades d i r i g i d a s hacia el f i n de su mantenencia
de las formas c u l t u r a l e s , de l a m o r a l , de las e s t r u c t u r a s p o - física. El hombre, como todos los seres v i v i e n t e s es un i n d i -
l í t i c a s : todo esto son elementos sociales que determinan l a - viduo b i o l ó q i c o que necesita alimentarse y s a t i s f a c e r una se-
a c t u a c i ó n , las a s p i r a c i o n e s , el comportamiento de cada persona. r i e de otras necesidades elementales, exigidas por su condi - -
ción animal. En cuanto t a l i n d i v i d u o b i o l ó g i c o , el hombre - -
s a t i s f a r í a esas necesidades en una r e l a c i ó n d i r e c t a con el - -
medio ambiente,como lo hacen los demás animales. Pero esto -
solo podría hacerlo así el hombre natural y no el hombre h i s - las cuales debe e x i s t i r y e x i s t e una colaboración permanente
t ó r i c o que nosotros conocemos y que nosotros somos. organizada.

El hombre h i s t ó r i c o , o sea el hombre como ser de c u l t u r a 5. IMPORTANCIA DE LA ACTIVIDAD PRODUCTIVA. La primera mani-
y no solo de n a t u r a l e z a , s a t i s f a c e sus necesidades elementa - festación de toda c u l t u r a consiste en la colaboración o produc
les a través de l a m u l t i t u d de procesos de elaboración de l a ción de bienes de consrno; es d e c i r , necesita a l i m e n t a r s e ,
r e a l i d a d natural en los que la c u l t u r a c o n s i s t e ; y el primer h a b i t a r , v e s t i r s e y s a t i s f a c e r otras necesidades.
grado de la t é c n i c a , su manifestación más simple, su función
i n i c i a l , consiste en proporcionarle al hombre los i n s t r u m e n - Ahora b i e n , ¿En qué consiste l a a c t i v i d a d productiva?
tos adecuados para una más f á c i l y más eficaz s a t i s f a c c i ó n de Se t r a t a , en el sentido mas amplio de la i n t e r v e n c i ó n que rea-
sus necesidades elementales; es d e c i r , de aquellas necesidades l i z a el hombre en la naturaleza, para obtener de e l l a los bie-
que el t i e n e como ente b i o l ó g i c o , como ser de l a naturaleza; nes que n e c e s i t a , ya sea en forma d i r e c t a o i n d i r e c t a . Esto
se r e f i e r e tanto a la apropiación de lo que e x i s t e s i n i n t e r -
en f i n , como animal v i v i e n t e .
vención humana como l a m o d i f i c i a c i ó n del ambiente, a la trans-
Por eso, aún en el más bajo estadio de organización de la formación del mineral en metal, al aprovechamiento de la caída
sociedad humana, l a economía está ya presente como una c r e a - del agua para generar energía e l é c t r i c a , a la c r í a y modifica-
ción de animales, al c u l t i v o de plantas desarrollando en e l l a s
ción a r t i f i c i a l , como parte de l a c u l t u r a .
determinadas c a r a c t e r í s t i c a s y suprimiendo o d e b i l i t a n d o otras,
etc. También i n t e r v i e n e en l a producción el propio conocimien
Efectivamente, desde el punto de v i s t a de l a técnica de -
la producción, l a organización s o c i a l ofrece c a r a c t e r í s t i c a s to humano, que es uno de los elementos indispensables.

importantes entre e l l a s se encuentra la forma de enfrentarse
a l a naturaleza: en unos casos el hombre se basa en su pura ASPECTOS DE T,A ACTIVIDAD PRODUCTIVA. Se pueden d i s t i n -
fuerza f í s i c a , muscular, aplicada y aumentada por los u t e n s i - g u i r claramente dos aspectos de la a c t i v i d a d productiva: el
l i o s simples; en o t r o s , i n t e r v i e n e activamente en l a natura- primero es la acción del hombre sobre la naturaleza, d i r e c t a
leza mediante la c r í a de animales y el c u l t i v o de p l a n t a s ; más o i n d i r e c t a , y el segundo la constituye la r e l a c i ó n que se
adelante aprovecha c i e r t a s f u e r z a s , como l a de los animales, establece entre los hombres para producir.
l a del v i e n t o , l a del agua; o t r o t i p o se c a r a c t e r i z a por el
uso de formas de energía especialmente preparadas, como l a - - Estos dos aspectos constituyen el fundamento de cualquier
del vapor, l a e l é c t r i c a , l a nuclear. modo o sistema socioeconómico de producción, y se traducen con
cretamente en: Cas fuerzas productiva* y to relaciones de pro
Estrechamente relacionado con el c r i t e r i o a n t e r i o r , está ducción. En consencuencia, el a n á l i s i s h i s t ó r i c o de cualquier
modo de producción inventado por el hombre, se reduce, a e x p l i
el de la r e l a c i ó n técnica entre los hombres. En determinadas
car qué son las fuerzas productivas y las relaciones de pro - -
sociedades "todos hacen t o d o " , con muy escasa d i f e r e n c i a c i ó n
ducción y cuál es su i n t e r r e l a c i ó n .
entre s í . Esto puede expresarse de dos maneras fundamentales
que coinciden en d i s t i n t a s proporciones, cada quien, con las
pocas d i f e r e n c i a s impuestas por el sexo y l a edad, hace fun - i .AS FUERZAS PRODUCTIVAS. Se denomina a s í a las fruí ¿a* di-
damentalmente todo; todos operan, haciendo lo mismo, o casi lo que se vale la sociedad ( t r a b a j o y c a p i t a l ) para influir en
mismo, en una tarea común. La o t r a forma fundamental de socie ta naturaleza y transformarla. Esto incluye desde el trabajo
dad, desde este punto de v i s t a , es l a de l a d i v i s i ó n s o c i a l realizado con las herramientas y u t e n s i l i o s más simples, hasta
compleja del t r a b a j o , en que d i s t i n t o s miembros de l a s o c i e - las computadoras más refinadas y los motores de energía nu
dad se dedican permanentemente a actividades específicas entre clear. Incluye también el t r a b a j o i n t e l e c u t a l , es d e c i r los
conocimientos, las habilidades y las costumbres de ios hombtes.

®
Estos dos elementos que constituyen las fuerzas p r o d u c t i - Nexo entre las fuerzas productivas y las relaciones de
v a s , instrumentos y los hombres que los inve:;tun y u t i l i z a n , producción. Las d i s t i n t a s técnicas de producción exigen d i f e -
se a p l i c a n sobre determinadas condiciones n a t u r a l e s , en su es- rentes formas de colaboración. La recolección p r i m i t i v a puede
tado o r i g i n a l o modificados ya por l a acción humana. ser llevada a cabo por individuos a i s l a d o s ; r e q u i e r e , s i n em-
bargo, la colaboración de varias personas, para p e r m i t i r que
Aunque los recursos de l a naturaleza no pueden conside — sobrevivan las que obtienen un resultado ocasional demasiado -
rarse lógicamente fuerzas productivas en el sentido de ser par- reducido. El c u l t i v o de l a t i e r r a en sus primeras etapas es
t e de la a c t i v i d a d humana, son un r e q u i s i t o indispensable - - una a c t i v i d a d basada en el t r a b a j o i n d i v i d u a l , pero la i r r i g a -
para ésta. No es posible hacer caso omiso de e l l o s al exami- ción que frecuentemente l a acompaña suele r e q u e r i r la c o o r d i -
nar e l conjunto de l a s fuerzas productivas de una sociedad, de nación de conjuntos mayores, desde el que abarca una alde - -
terminada. ~ hasta el de todo un país. La observación de l a sociedad moder
i na i n d u s t r i a l revela que en ésta hay una estrecha colaboración
Estas fuerzas no son inmutables. Tomando cada uno de sus entre todos .los miembros de una nación, e i n c l u s i v e se puede
elementos en forma aislada podría opinarse que solo las herra- notar que l a i n f l u e n c i a mutua se extiende a m u l t i t u d de países.
mientas y los conocimientos cambian a p r i s a , mientras que las - La d i v i s i ó n del t r a b a j o en l a era actual no solo s i g n i f i c a que
condiciones naturales evolucionan al paso l e n t o de toda t r a n s - los d i s t i n t o s integrantes de una aldea o de una región se r e -
formación b i o l ó g i c a . Sin embargo como la naturaleza esta sujeta, parten l a s tareas por r e a l i z a r e intercambian en alguna forma -
a su v e z , a i n f l u e n c i a s e j e r c i d a s por l a sociedad humana, tam- los productos elaborados, sino que esta organización, conscien
bién aquí l a evolución es mucho más rápida que la n a t u r a l . te o no, t i e n e lugar en forma mucho más extensa, a través de
una muy desarrollada e s p e c i a l i z a c i ó n del t r a b a j o .
Evolución de tos fuerzas productivas. Todo productor, al
r e a l i z a r su obra, t i e n e que escoger l a r e p e t i c i ó n de métodos
En d e f i n i t i v a , cada técnica de producción exige determi-
con l a a p l i c a c i ó n de instrumentos ya conocidos y l a búsqueda y
nada d i v i s i ó n del t r a b a j o y con e l l o hace necesaria la colabo-
e i p l e o de nuevas formas de t r a b a j o . Ahora b i e n , l a repetición
ración de conjuntos humanos de una magnitud apropiada.
de los mismos sistemas permite acumular la experiencia que fa-
c i l i t a , a su vez, la elaboración de nuevas formas en su opor-
tunidad. Las innovaciones pueden deberse a m ú l t i p l e s causas Tratando de c o n c l u i r , diremos que las fuerzas productivas
c o n c r e t a s , como la observación, l a i n v e s t i g a c i ó n y l a e x p e r i - ( t r a b a j o ) son los medios de producción creados por l a sociedad
üientación cuidadosa. También es importante el papel de l a ca- y, ante todo, los instrumentos de t r a b a j o , así como los hom - -
sualidad en muchos descubrimientos; pero es más importante el bres que los ponen en acción y producen bienes m a t e r i a l e s .
aprovechamiento que de e l l o hace el hombre.
7. LAS RELACIONES DE PRODUCCIÓN. Al producir bienes materiji
Las innovaciones en los sistemas de t r a b a j o obedecen siem l e s , los hénbres entran en relaciones de i n t e r a c c i ó n no sólo
pre a una f i n a l i d a d : obtener mayor rendimiento con el mismo - - con la naturaleza, sino entre e l l o s mismos también. Las r e l a -
esfuerzo o , l o que viene siendo lo mismo, d i s m i n u i r el esfuer ciones que se entablan por necesidad entre las personas, son
20 necesario para obtener rendimiento s i n v a r i a c i ó n . denominadas relaciones de producción. Estas relaciones son
una parte inseparable de toda a c t i v i d a d productiva y económica.
Esta m o d i f i c a c i ó n constante de los sistemas de producción, La producción incluye las fuerzas productivas y las relaciones
esta evolución de las fuerzas productivas t i e n e lugar en todas de producción, es la unidad de las unas y las o t r a s .
las sociedades humanas.
Las relaciones de producción son básicamente relaciones
económicas. El carácter de las relaciones sociales de produc-
ción depende de que los medios fundamentales de producción de
Esto cambia c u a l i t a t i v a m e n t e el carácter y la n a t u r a l e -
za de las fuerzas productivas. El producto obtenido deja de
l a sociedad de que se t r a t e estén en unas o en otras manos;
ser resultado del t r a b a j o de un productor aislado para conver-
es d e c i r , de como se resuelva en e l l a el problema de l a pnop-te
t i r s e en resultado del t r a b a j o conjunto de muchas personas.
dad de los medios de producción ya que la propiedad además de
ser un derecho j u r í d i c o comprende también un conjunto de diver-
sas relaciones económicas.

La propiedad de los medios de producción puede ser s o c i a l


\(j privada. Por tanto el grado de d e s a r r o l l o como las formas -
concretas de una y o t r a propiedad son muy variadas en la h i s t o
r i a , s i n hablar ya de la e x i s t e n c i a de formas t r a n s i t o r i a s .

La c a r a c t e r i z a c i ó n s o c i a l de las relaciones de producción


depende de las formas de propiedad.

Las fuerzas productivas y las relaciones de producción - -


son dos aspectos de la producción s o c i a l , que no existen desu-
n i d a s , por ser las que determinan l a naturaleza s o c i a l de c a -
da modo de producción.

8. INTERACCION ENTRE LAS FUERZAS PRODUCTIVAS Y I AS RELACIO-


NES DE PRODUCCIÓN. Los nexos de las fuerzas productivas y de
las relaciones de producción están subordinados a una ley so-
c i o l ó g i c a general, que r i g e a lo largo de toda l a h i s t o r i a : - -
la ley de la cotifiespond&t> ta de las relaciones de producción
al c a r á c t e r y al n i v e l de d e s a r r o l l o de las fuerzas p r o d u c t i -
vas.

En los primeros tiempos déla humanidad, los hombres se - -


v i e r o n en l a necesidad de t r a b a j a r en común ante las poderosas
fuerzas de l a naturaleza. Por eso, la p r i n c i p a l fuerza produc
t i v a era entonces, sobre todo l a fuerza de la propia c o l e c t i v i
dad. Sobre esta base se formaron las relaciones c o l e c t i v i s t a s
de l a comunidad p r i m i t i v a . Después surge la d i v i s i ó n del - -
t r a b a j o , la tendencia al i si amiento de los diversos producto-
res en el marco de la comunidad y , como secuela, l a propiedad
privada. Mas adelante, con el capitalismo se d e s a r r o l l ó gra-
dualmente la i n d u s t r i a mecánica, dando un carácter social al
proceso productivo. El uso de máquinas hace objetivamente - -
necesaria l a unión de los hombres en grandes c o l e c t i v i d a d e s y
l a amplia d i v i s i ó n del t r a b a j o en la sociedad.
CAPITULO 4.

LA ESTRUCTURA Y LA EVOLUCION DE LA SOCIEDAD.

1. INTRODUCCIÓN.

Según Marx y Engels, las condiciones en que se opera ln


producción determinan l a organización de las necesidades y
condicionan su h i s t o r i a . Ahora b i e n , la producción de bienes
está primordialmente condicionada por, lo que se ha dado en
llamar, según la t e o r í a n i a r x i s t a , "fuerza& proáictivas",
que comprenden las riquezas n a t u r a l e s , el conjunto de conoci-
mientos de las técnicas u t i l i z a d a s en la producción y los mo-
dos de organización del t r a b a j o . La h i s t o r i a nos demuestra -
que, a un determinado estadu Je J o u i ^ ' l l u l a , fuerzas
productivas, corresponde un t i p o de concreto de "relaciones
de producción, que son el conjunto de las relaciones estable-
cidas entre los hombres con miras a la producción, o ron ma
yor e x a c t i t u d , las relaciones de producción son esencialmente,
a j u i c i o de Marx y Engels, " relacionéis de propiedad", es de -
c i r , relaciones de t r a b a j o entre p r o p i e t a r i o s de las fuerzas
productivas y no p r o p i e t a r i o s , entre expt'« imVvC.s •< <
dos" f entre clase dominante y clase dominada.
2. LA LUCHA DE CLASES. Las relaciones de producción, cuyo -
sea el r e f l e j o de su e s t r u c t u r a económica.
conjunto c o n s t i t u y e l a estructura'ecónomica de una sociedad,
son por su misma naturaleza relaciones c o n t r a d i c t o r i a s o con-
Pero el progreso de las fuerzas productivas hace que és-
f l i c t l v a s entre grupos de i n t e r é s opuestos (propietarios y no
t a s , "enfrien en colisión" o en c o n t r a d i c c i ó n con las r e l a c i o -
propietarios). Esas relaciones c o n f l i c t i v a s se c r i s t a l i z a n
nes de producción, que acaban por c o n v e r t i r s e en "obstácalos"¿
y traducen en las relaciones y en los c o n f l i c t o s de c l a s e , en
al d e s a r r o l l o de l a producción. Se abre entonces una era de
"la lucha de clases", consecuencia i n e l u d i b l e de las r e l a c i o -
cambio s o c i a l más o menos r á p i d o , que desemboca en l a t r a n s -
nes de propiedad.
formación de l a antigua sociedad en o t r a nueva, más adecuada
al estado actual de las fuerzas productivas. Dicha t r a n s f o r -
Aquí henos de reconocer que l a lucha de clases no es un mación se opera sobre todo por l a lucha organizada que la cía
invento del marxismo: es el resultado l ó g i c o , i n e v i t a b l e de l a se oprimida, alienada de los medios de producción, del poder
c o n t r a d i c c i ó n de i n t e r e s e s . Puede, en, determinadas circunstan p o l í t i c o e i n c l u s o de l a c u l t u r a , emprende contra la clase do
c i a s , presentarse una c o i n c i d e n c i a , real o f i c t i c i a , e n t r e cla~ minante. Cobrando progresiva conciencia de las c o n t r a d i c c i o -
ses opuestas, y también hay situaciones de t r a n q u i l i d a d más o nes existentes entre las fuerzas productivas y las relaciones
menos prolongadas, en las cuales no es v i s i b l e l a lucha entre de producción, contradicciones que contribuyen a su aliena - -
los grupos en pugna;- pero siempre subsiste l a d i f e r e n c i a funda c i ó n , l a clase oprimida se entrega a l a acción r e v o l u c i o n a r i a ,
mental de l a que ya habí abamos. con miras a derrocar el orden establecido y mantenido por la
clase dominante.
Las d i f e r e n c i a s e n t r e las clases no solo se m a n i f i e s t a n -
en los puros intereses económicos: se expresan en m ú l t i p l e s - -
formas, que se modifican a través de los cambios de las s i t u a -
ciones concretas, (económicas , políticas, culturales, psicoló-
gicas, etc.). 2. BASE Y SUPERESTRUCTURA. La base es la estAuctufux econó-
mica de la sociedad, el conjunto de relaciones de producción
de una sociedad concreta. El concepto de base expresa la fun
Algunas c l a s e s , de acuerdo con su forma de v i v i r , t i e n — ción s o c i a l de las relaciones de producción como fundamento
den a d e s a r r o l l a r una forma de vida c o l e c t i v i s t a . Este es el económico de los fenómenos sociales que se encuentran fuera
caso del p r o l e t a r i a d o i n d u s t r i a l moderno: el hecho de l a d i v i - del ámbito de l a producción m a t e r i a l .
s i ó n del t r a b a j o dentro^de l a f á b r i c a , de que el t r a b a j a d o r -
a i s l a d o no produzca, sino que sea el conjunto organizado de -
los trabajadores el que r e a l i z a l a producción, t i e n e una re- La superestructura comprende tres grupos de fenómenos:
percusión que rebasa en mucho l a fórmula simple de l a unión - 1. Las ideas s o c i a l e s , los sentimientos, la ideología,
f r e n t e a l patrón. Toda su experiencia de t r a b a j o empuja al - la psicología s o c i a l .
p r o l e t a r i a d o moderno, a l a c o o r d i n a c i ó n , a la o r g a n i z a c i ó n , al
e s p í r i t u de d i s c i p l i n a e , i n c l u s i v e , a l a p r e v i s i ó n y a l a pía 2. Las organizaciones e i n s t i t u c i o n e s : El Estado, el - -
nificación. — derecho, la i g l e s i a , e t c .
3. Las relaciones de supet e s t r u c t u r a (ideológica!»}.
La clase dominante organiza y sostiene el "edificio jusU-
dcca y polctcco" que responde a su i n t e r é s y que, en líneas — Por consiguiente l a superestructura es el conjunto de
más generales, corresponde a su "conciencia social", es d e c i r , ideas, instituciones y relunuies sociales que tienen cerne
a su modo de p e r c i b i r y concebir l a sociedad de acuerdo con - funáünento una base económica dada.
el l u g a r que ocupa en e l l a . Así se explica que l a organiza —
c i ó n s o c i a l y p o l í t i c a (sapenestnuctuAa) de una sociedad dada La superestructura está determinada por l a base y de
hecho poseen un carácter h i s t ó r i c o concreto. Según son I d
base económica (estructura) de una sociedad dada, su natura-
leza y sus c l a s e s , así son también los sistemas de concepcio- Al mismo tiempo, la superestructura t i e n e una indepen-
nes p o l í t i c a s , j u r í d i c a s , r e l i g i o s a s y f i l o s ó f i c a s que dominan dencia relati.va con respecto a su base.
en e l l a y sus correspondientes relaciones e i n s t i t u c i o n e s .
Un sistema s o c i a l jamás puede ser tan r í g i d o y determina-
do unívocamente como los sistemas de dependencias mecánicas.
Ya dijimos cómo l a base i n f l u y e en la superestructura. Ahora
bien, ¿cómo i n f l u y e l a superestructura en su base? La super-
3. RELACION ENTRE ESTRUCTURA Y SUPERESTRUCTURA. Evi dentemen
e s t r u c t u r a es siempre una fuerza a c t i v a , que i n f l u y e en todos
t e , l a base o e s t r u c t u r a d e t v m i n a l a forma superior de l a or-
los aspectos de l a vida s o c i a l , i n c l u i d a su base. La función
ganización s o c i a l . Sin embarcó .ésta t i e n e c i e r t a autonomía,
social de l a superestructura consiste en defender, proteger,
puede adoptar diversas formas, dentro de determinados l í m i t e s .
f o r t a l e c e r y d e s a r r o l l a r su base.
Es d e c i r , que aunque l a base f i j a los términos de l a superes-
t r u c t u r a , ésta no se d e r i v a mecánicántente, s i n variaciones po-
s i b l e s de a q u e l l a ; entre las sociedades hay d i f e r e n c i a s sustan En nuestra época aumenta en grado e x t r a o r d i n a r i o el p a -
c i a l e s , ante todo, por l a e s p e c i f i c i d a d de su base, o sea por pel de l a superestructura (sobre de el Estado) como f a c t o r -
las formas dominantes de propiedad y por las relaciones de - - activo de la h i s t o r i a .
trabajo. Por ejemplo, la base de l a sociedad ^ c i d e n t a l capi-
t a l i s t a es l a propiedad privada de los medios de producción.
Esta base determina l a d i v i s i ó n de l a sociedad en dos clases
fundamentales: burguesía y p r o l e t a r i a d o ; este ú l t i m o , l i b r e - 4. EL ESTADO. Un elemento importantísimo de la superes truc
de l a propiedad y de l a dependencia personal, se ve obligado tura es el Estado. Un breve examen h i s t ó r i c o es s u f i c i e n t e
a p r e s t a r su t r a b a j o por un s a l a r i o . para hacer ver que se t r a t a de la p r i n c i p a l organización de
la sociedad, destinada a asegurar su supervivencia. Veamos
cuál ha sido su evolución.
La consecuencia d i r e c t a de este proceso es la dominación
de l a burguesía tanto en la espera de l a economía, como en el
La sociedad comunal p r i m i t i v a no t i e n e Estado en el sen-
campo p o l í t i c o .
t i d o p r o p i o de la palabra, con sus leyes, su grupo gobernan
te e s t a b l e , su aparato de fuerza d i s t i n t o de la población co-
Así es como al r e f j e j a r l a base, la superestructura expre mo t o t a l i d a d . Esto corresponde a una s i t u a c i ó n en la que no
sa asimismo de modo correspondiente las contradicciones de l a hay d i f e r e n c i a s de intereses fundamentales en el pueblo, en
base. que no hay clases.
En cambio, la base s o c i a l i s t a no surge en el seno de l a
Las relaciones de producción basadas en la producción - -
v i e j a sociedad, ya que l a propiedad s o c i a l i s t a (comunal) de -
común, de colaboración entre todos, o r i g i n a r o n una organiza -
los medios de producción excluye l a e x p l o t a c i ó n , se establece
cI6n política fundada directamente en l a masa de los integran
la d i c t a d u r a del p r o l e t a r i a d o y paulatinamente se transforma
tes de l a sociedad. Las fo>mas pueden s e r , por supuesto,
l a superestructura en un Estado s o c i a l i s t a de todo el pueblo.
m ú l t i p l e s . Así tenemos el grupo p r i m i t i v o , que sólo para - -
c i e r t a s ocasiones ( guerra, migración, cacería) designa a un
Los cambios en l a superestructura se producen bajo el - d i r i g e n t e temporal; el gobierno de los ancianos,que no forman
i n f l u j o , como ya l o d i j i m o s , de los cambios en la base. La - un grupo permanente, desligado del resto de la t r i b u , sino - -
supresión de la base v i e j a y el surgimiento de o t r a nueva o r i - que se complementa constantemente con nuevos i n t e g r a n t e s , re-
ginan la transformación de toda la inmensa superestructura. conocidos como experimentados y sabios por el conjunto social;
hacia fines del período suele presentarsp la demorpoci i mi -
l i t a r , en l a que todos los hombres aunados deciden las cues--
tiones de mayor importancia. Parecería que las m ú l t i p l e s formas que el Estado pueda
adoptar, son siempre l a expresión de las c a r a c t e r í s t i c a s y ne
En una etapa p o s t e r i o r aparece ya el Estado con todas sus cesidades de l a clase dominante. Pero l a h i s t o r i a nos dice
c a r a c t e r í s t i c a s esenciales, formadas a través, de un prolonga- que esta organización busca y procura también l a protección
do período de t r a n s i c i ó n . (Este corresponde con frecuencia, de las clases no poseedoras, emitiendo leyes que conllevan a
al llamado modo asiático de producción). Frente a un grupo esa f i n a l i d a d : buscan mejorar su s i t u a c i ó n y responden a sus
numeroso de campesinos, pastores y artesanos sujetos se encuen aspi raciones.
t r a una clase r i c a , dueña de t i e r r a s , de elementos y animales"
de l a b o r y , muchas veces de esclavos. Todo l o expuesto nos hace ver l a estrecha r e l a c i ó n que
existe entre l a e s t r u c t u r a [base) económica, clases s o c i a l e s ,
Este grupo de p r o p i e t a r i o s c o n s t i t u y e un sector dominan- ideologías y Estado.
te e s t a b l e , que dispone de un aparato propio de f u e r z a , de un
e j é r c i t o que no se i d e n t i f i c a con l a población misma. El Esta, En d e f i n i t i v a puede decirse que una superestructura
do asume las más variadas formas, tomo l a monarquía o r i e n t a l , i¿tdme¿z Estado) adecuada a las condiciones de l a base p e r m i -
de f u e r t e i n f l u e n c i a t e o c r á t i c a , l a democracia g r i e g a , con una te el d e s a r r o l l o de toda la sociedad.
mayoría de esclavos que no forman parte del demos, del pueblo,
l a república y el imperio romanos, y otras expresiones más.
Sin embargo, todas se unen en una c a r a c t e r í s t i c a : su misión
consiste en mantener lo fundamental de l a sociedad e x i s t e n t e ,
de l a sociedad e s c l a v i s t a .

La Edad Media europea, el período del feudalismo, se ca-


r a c t e r i z a por una tremenda d i s p e r s i ó n del poder p o l í t i c o ; cada
señor feudal es casi totalmente soberano en su feudo. Esta
s i t u a c i ó n corresponde a l a e s t r u c t u r a económica: las r e l a c i o -
nes de producción abarcan núcleos relativamente poco numerosos
de hombres, localizados en t e r r i t o r i o s reducidos: se t r a t a -
precisamente del feudo, que corresponde como entidad p o l í t i -
ca a su papel en el modo de producción.

La sociedad mercantil y su forma más elevada, el c a p i t a -


l i s m o , exigen, en cambio, un Estado amplio que responda a las
necesidades de un intercambio de mercancias entre grandes sec-
tores de población. Requieren también un gobierno dinámico,
no atado a las normas y personas impuestas por herencia, pro-
pias del feudalismo; y que puede tomar en cuenta las necesida-
des cambiantes de los d i s t i n t o s sectores de la burguesía en
el poder. A esta necesidad responde el Estado nacional , go - -
bernado por un sistema parlamentario. Cuando en vez de un
enorme número de pequeños productores, comerciantes y banque-
ros dominan l a escena económica unos cuantos monopolios gigan
téseos, desaparecen los parlamentos o pierden gran parte de su
fuerza a manos del poder e j e c u t i v o .
1er SEMESTRE. TEORIA DE LA HISTORIA UNIDAD 3.

LAS LEYES DEL DESARROLLO SOCIAL

INTRODUCCION.

Todo pensamiento c i e n t í f i c o - s o c i a l se h a l l a determinado


decisivamente por l a realidad social de la que surge. El pen-
samiento c i e n t í f i c o - s o c i a l es, en e f e c t o , el saber en el que
la realidad social se sabe a s í misma, la conciencia que., esta
tiene de su propio s e r , de su sentido y de sus tendencias de
desarrollo.

El hecho decisivo de que las transformaciones y conmocio-


nes sociales reales producen siempre una nueva fase del pensa-
miento c i e n t í f i c o - s o c i a l , tiene gran validez en la teoría de
la h i s t o r i a . Esto da como resultado el d e s a r r o l l o s o c i a l , que
se encuentra sujeto a defcertninadas leyes que actúan constante-
mente sobre é l , tales como el t i p o de producción, las clases
sociales, etc.

OBJETIVOS.

1.- Explicar la importancia de los factores naturales y socia


les en l a sociedad.

-2.- Analizar l a i n f l u e n c i a del aspecto demográfico en el desa


r r o l l o soci a l . f U

-3.- Explicar en qué consiste el determinismo económico.

wA.- Explicar l a forma en qué todos los factores i n f l u y e n en la


sociedad.
5.- I n d i c a r cuál es el origen de las clases.

6.- D e f i n i r e l concepto "clases s o c i a l e s "


AUTOEVALUACION.
7.- Enunciar los aspectos que p r o p i c i a n la d i v i s i ó n de l a so-
1.- ¿Qué son las leyes sociales?
ciedad.

8.- Explicar el papel de las masas en l a h i s t o r i a . 2.- ¿Cómo i n f l u y e el clima en la sociedad?

9.- D e f i n i r el concepto "masas popularas". 3.- ¿En qué se fundamentan los términos racistas?

10.- Explicar el papel del i n d i v i d u o en l a historia. 4.- ¿Cómo i n f l u y e el aumento pobladonal en la sociedad?

5.- ¿En qué consiste el deterninismo económico?

PROCEDIMIENTO GENERAL. 6.- ¿Qué f a c t o r es más importante en el d e s a r r o l l o s o c i a l ?

Esta Unidad está c o n s t i t u i d a por t r e s aspectos importan- 7.- ¿Cuál es el origen de la d i v i s i ó n de clases?
tes del d e s a r r o l l o s o c i a l : los factores n a t u r a l e s , l a lucha
de clases y el papel de las masas y del i n d i v i d u o en l a socie 8.- ¿Cómo se produjo la d i v i s i ó n de las clases?
dad. Esto es básico para l a mejor comprensión de l a misma.
9.- ¿Qué son las clases sociales?
Realiza un cuadro esquemático que i n t e g r e los elementos
más importantes, para l o cual debes l e e r primeramente todo el 10.- ¿Cómo se o r i g i n a l a lucha de clases?
c a p í t u l o . Después d e s a r r o l l a todos los o b j e t i v o s en forma am
11.- ¿Quién es el s u j e t o real de l a h i s t o r i a ?
plia.

Pregunta y resuelve tus dudas en el salón de c l a s e s , el 12.- ¿A qué se llama masas populares?
maestro t e ayudará.
13.- ¿Por qué se afirma, que son los hombres quienes en úl t i
No o l v i d e s c o n s u l t a r el D i c c i o n a r i o , en caso de que en- i n s t a n c i a hacen l a h i s t o r i a ?
cuentres términos que desconozcas.

ACTIVIDADES.

1.- Realizar dos b i o g r a f í a s : l a de Carlos Marx y Federico


Engels.
. i d 13AU JAV3Q7UÌ

CAPITULO 5 .

LAS LEVES DEL DESARROLLO SOCIAL.

I. FACTORES DEL DESARROLLO.

¿Cuáles son las causas que determinan los hechos? ¿Es el


movimiento h i s t ó r i c o un d e s a r r o l l o o una repetición? ¿Existen
leyes en esta rama del acontecer mundial? ¿La h i s t o r i a está
regida por el d e s t i n o , por el azar, por l a voluntad humana,
individual o colectiva?

Para poder dar una respuesta a todas estas interrogantes,


ya sea válida desde luego, no puede darse en forma a r b i t r a r i a ,
sino que deberá estar basada en l a cuidadosa y correcta obser-
vación de los hechos. Lo que si es c i e r t o es que el progreso
o desarrollo social es resultado de muchos elementos en i n t e -
racción, es d e c i r , de causas y leyes- que determinan l a con - -
ciencia del hombre.

El d e s a r r o l l o social es un proceso h i s t ó r i c o - n a t u r a l que


responde a ciertas leyes y elementos determinantes.

¿Qué se entiende por ley social? Toda ley expresa un - -


nexo o b j e t i v o , necesario y estable, relaciones entre fenómenos
1020115361
Hay muchas c u l t u r a s antiguas que hacen ver l o mismo res-
y procesos. Las leyes formuladas por la H i s t o r i a y demás - - pecto de las zonas c á l i d a s . Es s u f i c i e n t e con recordar a
ciencias sociales expresan asimismo un ne-.o necesario, esta - Sumeria, a Egipto y a l a zona maya, a este respecto. Se d i s -
b l e y r e p e t i d o , entre los fenómenos y procesos sociales. cute aun sobre l a e x i s t e n c i a de c u l t u r a s importantes en otras
zonas t r o p i c a l e s , pero las ya mencionadas, reconocidas y fue-
Hay leyes sociales que actúan en todas las etapas del - ra de toda duda, bastan para r e f u t a r las conclusiones p r e c i -
d e s a r r o l l o de l a sociedad. Entre e l l a s pueden mencionarse las pitadas y excluyentes que atribuyen al clima una importancia
s i g u i e n t e s : papel determinante del ser s o c i a l con respecto a ^ decisiva.
l a conciencia s o c i a l ; papel determinante del modo de producción
con respecto a una u o t r a e s t r u c t u r a de l a sociedad; papel de- Otro elemento, estrechamente relacionado con el a n t e r i o r ,
terminante de las fuerzas productivas con respecto a l a s r e l a - es el de l a f e r t i l i d a d del suelo y l a e x i s t e n c i a de otros re-
ciones económicas; papel detenninante de l a base económica con cursos n a t u r a l e s . De ninguna manera pueden ser iguales socie
respecto a l a s u p e r e s t r u c t u r a ; dependencia de la naturaleza - dades que disponen de amplias extensiones de t i e r r a c u l t i v a -
s o c i a l del i n d i v i d u o respecto del .conjunto de relaciones so - - b l e , dotadas con s u f i c i e n t e cantidad de agua, y otras cuyo -
c i a l es, e t c . Estas leyes son denominadas leyes sociológicas t e r r i t o r i o es pedregoso, arenoso, seco o de pantano. También
generales y rigen en todas las formaciones. es n o t o r i a l a importancia de los recursos minerales de todo
t i p o . Además, hay muchas materias primas ligadas a determina-
das regiones, que ejercen una gran i n f l u e n c i a en las socieda-
Elementos que influyen en la sociedad. Para l l e g a r a una des correspondientes.
L
verdadera comprensión del d e s a r r o l l o h i s t ó r i c o , del d e s a r r o l l o
Entre los factores geográficos hay que mencionar las f a -
de l a sociedad humana a través del tiempo, hay que p a r t i r del
cilidades de comunicación de que dispone cada región. El a i s -
examen de esta y de su funcionamiento.
lamiento de una sociedad, que nunca es t o t a l sino que c o n s t i -
i. FACTORES NATURALES. Toda sociedad vive en ^determina- tuye más bien una r e l a c i ó n escasa con otros grupos, l e i m p r i -
do ambiente natural que i n f l u y e en e l l a de manera mas o menos mirá ritmos y formas d i s t i n t a s de d e s a r r o l l o del que muestran
importante. Es necesario, pues, el estudio de su s i t u a c i ó n - aquellas sociedades que disponen de f á c i l e s c o n t a c t o s , como
c o n c r e t a , para comprender l a forma y evolución del grupo huma- son los r í o s , lagos o mares navegables o las l l a n u r a s f á c i l e s
no de que se t r a t a . A pr"ñera v i s t a se aprecian una s e n e de de r e c o r r e r .
elementos g e o g r á f i c o s , cc„io el c l i m a , los recursos n a t u r a l e s ,
las f a c i l i d a d e s de comunicación, que constituyen en su conjun- La raza. Los elementos raciales forman parte de los ele -
t o el marco en que se d e s a r r o l l a l a vida de l a sociedad. mentos n a t u r a l e s . No hace demasiado tiempo que una gran p o -
tencia que aspiraba al dominio del mundo, l a Alemania n a z i s t a ,
pretendía j u s t i f i c a r su ambición con su " s u p e r i o r i d a d racial".
Se considera generalmente que los climas templados son - El f i n de l a Segunda Guerra Mundial acabó también, o f i c i a l m e n
ventajosas para el d e s a r r o l l o humano, y que los extremadamente t e , con esta p r e t e n s i ó n , y hoy en día casi no hay quien se -
c á l i d o s o los muy f r í o s lo d i f i c u l t a n s i n embargo, hay muchos atreva a sostener seriamente y en público l a superioridad de
datos que indican que los albores de l a Humanidad t u v i e r o n una raza sobre o t r a . Sin embargo, l a humanidad sigue l l e n a
l u g a r en épocas d i s t i n t a s , en regiones t r o p i c a l e s [Ujantro --
de discriminaciones de base confusa, compuestas de p r e j u i c i o s
pus en el Kfrlca central, hombre de Java) y en zonas f r í a s ,
c u l t u r a l e s , r e l i g i o s o s y también en importante medida, r a c i a -
en los períodos de las glaciaciones (hombre de Neandertal, -
les.
varias culturales del paleo Utico). Pero no solo los lugares
de o r i g e n del hombre r e f u t a n , por lo menos en parte l a t e s i s
de que los climas extremos i m p o s i b i l i t a n el d e s a r r o l l o humano.
Las t e o r í a s racistas de a p l i c a c i ó n p o l í t i c a , hacen una - mientras que los cambios en l a sociedad humana muestran un -
mezcla de c r i t e r i o s f í s i c o s con o t r o s , de t i p o más bien é t n i - ritmo mucho más acelerado. La razón de esta d i f e r e n c i a no - -
co. A s í , los "arios" que entusiasmaban al gobierno h i t l e r i a - puede encontrarse, lógicamente, en factores n a t u r a l e s : hay
no i c o i n c i d i a n con los "¿ndoeuropeós", conjunto de pueblos de que buscarla en elementos bspecCf ¿comente humanos que son pre-
idiomas aparentados entre s í . Esta r e l a c i ó n l i n g ü í s t i c a evi- cisamente los sociales
d e n c i a , por c i e r t o , un contacto h i s t ó r i c o , pero no demues —
t r a d e , ninguna manera un o r i g e n f í s i c o comdn.

El paso de Benito Juárez de zapoteca monolinglfe a j e f e — 2. LOS FACTORES SOCIALES DE LA E V O L U C I Ó N . Desde que e l --
de Estado de México, c é l e b r e , entre otras cosas, por su per - hcmbre se c a r a c t e r i z a no sólo por su convivencia organizada, -
pecto dominio del español, demuestra l a a l t a i n t e l i g e n c i a y sino también por el hecho de m o d i f i c a r concientemente l a natu-
la gran fuerza de voluntad del d i r i g e n t e de l a Reforma y de raleza, de elaborar u t e n s i l i o s que f a c i l i t e n su enfrentamiento
l a r e s t a u r a c i ó n de l a República en México, más no incluye nin- con ésta. Obtiene así lo que se llama "órganos artificiales",
gún elemento de \"transformación racial", si se toma ésta en el de evolución y m o d i f i c a c i ó n mucho más rápidas que las natura-
s e n t i d o f í s i c o en que l o hacen sus p a r t i d a r i o s . les (la técnica en su primera fase).

Sin embargo, ¿no habrá "algo de vendad" en las ideas de Estos "órganos artificiales", en el sentido de que son -
s u p e r i o r i d a d r a c i a l ? Muchas personas consideran que, descar- creados por el hombre y no aparecen espontáneamente en l a na-
tadas l a s "exageraciones" del nazismo, debe reconocerse que t u r a l e z a , son en o t r o aspecto, órganos s o c i a l e s ; su carácter
determinadas razas tienen c a r a c t e r í s t i c a s que las hacen supe- social consiste en que su i n v e n c i ó n , su elaboración y su apro-
r i o r e s o , en su caso, i n f e r i o r e s a o t r a s . Así se sostiene - - vechamiento no pueden hacerse en forma i n d i v i d u a l , sino que
que los negros son s u c i o s , huelen mal o son sexualmente más requieren l a colaboración organizada y estable de un conjunto
potentes que los blancos; que los i n d i o s son indolentes y t a i - humano de una sociedad. Al mismo tiempo que f a c i l i t a n un m a -
mados; que los judíos son avaros y usureros; que los alemanes yor d e s a r r o l l o de l a mente del hombre, exigen una adecuada pre
son m i l i t a r i s t a s ; que los blancos son opresores e i m p e r i a l i s - paración. Pero esta preparación no requiere un cambio f í s i c o ,
tas, etc. ya que se t r a t a de un aprendizaje es d e c i r , de un proceso que
se r e a l i z a en l a sociedad, en un plazo muy i n f e r i o r al de la
Muchas de estas afirmaciones no rebasan, evidentemente, evolución b i o l ó g i c a .
el marco de burdos p r e j u i c i o s más o menos generalizados. To-
das las c a r a c t e r í s t i c a s que se han señalado se dan, con mayor Lo que causa la d i f e r e n c i a entre el ritmo de la modifica-
o menor f r e c u e n c i a , en d i s t i n t o s grupos r a c i a l e s a través del ción animal y el de la humana es, pues, ese conjunto de f a c t o -
tiempo, y no e x i s t e absolutamente ninguna evidencia de que t a l res sociales que consisten en l a invención, elaboración y apro
"raza" sea superior o i n f e r i o r a t a l o t r a . Al c o n t r a r i o , mu- vechamiento de instrumentos, y en los conocimientos y hábil i -
chas investigaciones han demostrado que las d i f e r e n c i a s entre dades necesarios para e l l o . Ambos elementos c o n s t i t u y e n , en
los humanos son i n d i v i d u a l e s y no de condición b i o l ó g i c a - r a - - conjunto, las fuerzas productivas de la sociedad.
cial.

Al v e r en conjunto los factores naturales que actúan s o -


bre l a sociedad humana se puede apreciar que son los mismos - 3. EL ASPECTO DEMOGRÁFICO. La concepción n a t u r a l i s t a con
que ejercen i n f l u e n c i a sobre todas los seres vivos y provocan sidera el crecimiento demográfico como un f a c t o r independien--
en e l l o s una evolución b i o l ó g i c a de adaptación al ambiente. te de las leyes a que se atiene el d e s a r r o l l o de l a sociedad
Sin embargo, en e l l o s esta transformación es sumamente l e n t a , y que incluso l o determina. Unos sociólogos atribuyen a este
f a c t o r un papel p o s i t i v o y ven el aumento de l a población l a
causa que obliga a los hombres a buscar nuevas fuentes de - Para los malthusianos, el culpable del hambre y de l a mi-
s u b s i s t e n c i a y , de esta forma impulsa la producción, otros seria es el crecimiento excesivo de la población; para los --
ven el rápido crecimiento de l a población el origen de las - marxistas, el culpable es el régimen s o c i a l caduco, e l i n s u f i -
calamidades s o c i a l e s . ciente d e s a r r o l l o de la producción.

Malthus fomtuló una "ley", según la cual los medios de 4. DETERMINISHO ECONÓMICO. La producciÓn m a t e r i a l es el
e x i s t e n c i a aumentan en progresión a r i t m é t i c a , en tanto que 1 a dominio" d é ' l a vida s o c i a l en que se crea el producto m a t e r i a l ,
población se incrementa en progresión geométrica. La destinado después al consumo s o c i a l , productivo o i n d i v i d u a l .
c i ó n crece con mayor rapidez que los medios de consumo, y es
ése, según Malthus, el o r i g e n del hambre, del desempíeo y de "Las relaciones s o c i a l e s están últimamente vinculadas a
l a m i s e r i a de los trabajadores. las fuerzas productivas. Con l a adquisición de nuevas f u e r -
zas productivas, los hombres cambian su modo de producción, y
En r e a l i d a d , la c o r r e l a c i ó n .entre ritmo de crecimiento - con el cambio de modo de producción, de la manera de ganarse
de l a población y l a producción de medios de e x i s t e n c i a no es la v i d a , cambian todas las relaciones s o c i a l e s . . . " (Miseria
dada de una vez para siempre. Con una base t é c n i c a r e l a t i v a - de la F i l o s o f í a , Marx, 1847). "Las condiciones de producción
mente conservadora y un l e n t o d e s a r r o l l o de l a producción, corresponden a un estadio determinado del d e s a r r o l l o de sus —
en las formaciones socioeconómicas p r e c a p i t a l i s t a s se observó fuerzas productivas m a t e r i a l e s . La t o t a l i d a d de esas condicio
una presión del exceso de población sobre las fuerzas produc- nes de producción c o n s t i t u y e l a e s t r u c t u r a económica de l a —
t i v a s , que condujo con frecuencia a grandes migraciones. En sociedad, l a base real sobre la que se levanta una superestruc
cambio, con un progreso técnico más r á p i d o , el incremento de tura j u r í d i c a y p o l í t i c a y a l a que corresponden unas determi-
l a producción de medios de e x i s t e n c i a adelanta considerablemen^ nadas formas s o c i a l e s de conciencia. El modo de producción de
t e e l ritmo de crecimiento demográfico, como l o prueba, por la vida m a t e r i a l condiciona l a vida s o c i a l , p o l í t i c a e i n t e -
ejemplo, el aumento de l a producción per c á p i t a . lectual en general" (Marx, Introducción a l a c r í t i c a de la e—
conomía p o l í t i c a 1859).
Q- £, Es i n d i s c u t i b l e que el número de h a b i t a n t e s , el crecimien
t o demográfico, la densidad de población y su d i s t r i b u c i ó n -- En otras palabras, Marx resuelve el problema del desarro-
t e r r i t o r i a l i n f l u y e n en el d e s a r r o l l o de la sociedad. l l o s o c i a l remitiendo el pensamiento, los conocimientos y la
ciencia a l a i n f r a e s t r u c t u r a económica. Es d e c i r , se conside-
El crecimiento demográfico depende de la c o r r e l a c i ó n en- ra a las fuerzas p r o d u c t i v a s , no ya como factores a i s l a d o s ,
t r e l a natalidad y l a m o r t a l i d a d . En ambos procesos i n f l u y e n sino como l a causa s o c i a l t o t a l .
m u l t i t u d de factores de c a r á c t e r s o c i a l : las relaciones econó
micas, e l n i v e l de bienestar de l a población, las condiciones Al hacer o t r a i n t e r p r e t a c i ó n del pensamiento de Marx, - - -
de v i v i e n d a , e l progreso de l a medicina, de la sanidad, e t c . caemos en l a cuenta de que su obra debe leerse ante todo como
De las condiciones socioeconómicas dependen asimismo los una c r í t i c a del capitalismo moderno, resultado extremo del --
t i p o s de reproducción de l a población. régimen de la propiedad privada y forma ú l t i m a de l a aliena - -
ción i n d i v i d u a l y c o l e c t i v a . La sociedad c a p i t a l i s t a , en efec
Ahora b i e n , el crecimiento de l a población es en su base t o , l l e v a hasta l í m i t e s inusitados l a sujeción del hombre por
un proceso espontáneo. Pero en él ejercen una i n f l u e n c i a — el hombre y por la materia. Así entendido, el deterninismo —
mayor a menor la p o l í t i c a del Estado, las medidas j u r í d i c a s y ecónomico es pues un elemento singularmente dominante en él -
de o t r o carácter orientadas a e s t i m u l a r o , po.r el c o n t r a r i o , capitalismo moderno.
l i m i t a r la natalidad.
Esta importante conclusión pone de r e l i e v e el cardctcr -
h i s t ó r i c o de l a t e s i s marxista sobre la i n f l u e n c i a del f a c t o r
divisiones muy marcadas.
económico en l a h i s t o r i a . E-< e f e c t o , el peso del f a c t o r eco-
nómico no aparece ya como el resultado de algún m i s t e r i o s o de
"La h i s t o r i a de l a sociedad hasta nuestros días - d i c e el
terminismo h i s t ó r i c o , absoluto y operante. La i n f l u e n c i a del
Manifiesto— es la h i s t o r i a de una lucha de clases. Libres y
f a c t o r económico es más bien c a r a c t e r í s t i c a de una época h i s -
esclavos, p a t r i c i o s y plebeyos, barones y s i e r v o s , capataces
t ó r i c a y de un t i p o concreto de sociedad: l a sociedad c a p i t a -
y aprendices, en una palabra opresores y oprimidos siempre
l i s t a moderna; en l a que l a i n f r a e s t r u c t u r a ejerce sobre l a -
estuvieron en contraste y continuaron, o c u l t a o manifiestamen-
c o l e c t i v i d a d humana una función a l i e n a n t e más f u e r t e y acen-
t e , una lucha que terminó simpre con la transformación revolu*
tuada que en otros períodos de l a h i s t o r i a . La e x p l i c a c i ó n
clonaría de toda la sociedad o con la ruina común de las c l a -
de este fenómeno hay que buscarla en una p a r t i c u l a r cowiela-
ses en contienda".
cÁón de condiciones y de f a c t o r e s , que se han conjugado en l a
h i s t o r i a de l a sociedad occidental moderna.
"Toda la sociedad v i v i ó hasta ahora en el contraste entre
opresores y o p r i m i d o s . . . La h i s t o r i a de l a sociedad r e g i s t r a
hasta el presente luchas de clases que toman aspectos d i f e r e n -
tes según las épocas... La moderna propiedad privada burguesa
5. EL CONJUNTO DE LOS F A C T O R E S . Es e v i d e n t e que e l - es l a última y más completa expresión de esa producción y apro
ambiente en que se d e s a r r o l l a l a sociedad humana abarca los - pi ación de productos, que t i e n e n como base el antagonismo de
factores naturales y los s o c i a l e s . Tan absurdo s e r í a o l v i - las clases y la explotación del hombre".
darse de unos como de o t r o s . Sin embargo, se plantea l a i n t e
rrogante acerca de su importancia r e l a t i v a .

La sociedad humana nunca d e j a r á , ciertamente, de verse i. ORIGEN DE LAS CLASES. Las el ases son grandes grupos de
i n f l u i d a por el medio natural en que se d e s a r r o l l a , pero su - hombres en que está d i v i d i d a l a sociedad. Pero en e l l a e x i s -
capacidad de i n f l u i r en éste aumenta constantemente, y con - ten otros muchos grandes grupos humanos, delimitados en un
e l l o disminuye su dependencia. En s í n t e s i s , puede,decirse - - plano d i f e r e n t e a la d i v i s i ó n de clases. Entre los seres huma
que los l í m i t e s de l a acción del hombre, su l i b e r t a d de ac - - nos existen d i f e r e n c i a s de edad, de sexo, de raza, naciona-
t u a r se ensanchan continuamente a través del tiempo. l e s , p r o f e s i o n a l e s , e t c . Unas son debidas a causas naturales;-
o t r a s , a causas s o c i a l e s . Las d i f e r e n c i a s naturales entre los
hombres no engendran por s í solas d i f e r e n c i a s de carácter so-
c i a l y sólo en determinadas condiciones sociales pueden estar
II. LAS CLASES Y LA LUlHA DE CLASES. relacionadas con la desigualdad en la sociedad. El verdadero
origen de las clases es la d i v i s i ó n del t r a b a j o en el seno de
El d e s a r r o l l o h i s t ó r i c o es resultado de la acción de nu- la sociedad.
merosas fuerzas, y para comprender la h i s t o r i a concreta hay
que tener en cuenta todos los factores esenciales que p a r t i c i - Así es, la d i v i s i ó n del t r a b a j o , presupone el aislamiento
pan en esta i n t e r a c c i ó n . Ya en un c a p í t u l o a n t e r i o r habí aba- de los productores ocupados en d i s t i n t o s t i p o s de producción y
mos de las clases y la lucha de c l a s e s , como parte i n t e g r a n t e el intercambio entre e l l o s de los f r u t o s de su t r a b a j o . Al
de l a e s t r u c t u r a s o c i a l ; enfatizaremos aquí en algunos aspec- p r i n c i p i o pasan a ser ramas especiales del t r a b a j o la ganade-
t o s , ya que el tema se considera asi mismo, f a c t o r importante ría y la a g r i c u l t u r a ; después, el t r a b a j o artesano se separa
en e l d e s a r r o l l o h i s t ó r i c o s o c i a l . del a g r í c o l a y , por ú l t i m o , el t r a b a j o i n t e l e c t u a l se separa
del manual. A la par con la d i v i s i ó n social del t r a b a j o y con
El género humano comenzó su avance a p a r t i r del régimen el intercambio, se d e s a r r o l l a la propiedad privada de los me-
de l a comunidad p r i m i t i v a , que no conoció l a d i v i s i ó n en c l a - dios de producción, que s u s t i t u y e a l a propiedad comunal.
s e s , hasta las formaciones socioeconómicas a c t u a l e s , con
por la c o n t r a d i c c i ó n de sus intereses. Se considera l a fuer-
Como resultado de e l l o , en l a sociedad surgen grupos so- za motriz del d e s a r r o l l o de las sociedades d i v i d i d a s en c l a -
c i a l e s que ocupan un lugar d i f e r e n t e en la producción s o c i a l : ses.
la6 clases. Aparece l a desigualdad s o c i a l : la sociedad se
d i v i d e en r i c o s y pobres, en explotadores y explotados. La lucha de clases t i e n e carácter y las formas más d i v e r -
sas. Se l i b e r a en las d i s t i n t a s esferas de l a vida y de la
¿Qué, son las clases sociales? Las clases son grupos de sociedad y puede alcanzar un grado d i f e r e n t e de enconamiento:
hombres que se d i f e r e n c i a n entre s í , por el lugar que ocupan desde l a r e s i s t e n c i a pasiva a la clase opuesta, hasta la ofen-
en un sistema de producción histéricamente determinado. siva a c t i v a contra sus posiciones y los más v i o l e n t o s choques
Según el marxismo, cada clase debe ser estudiada en conexión (revoluciones) de clase. Esta lucha se traduce en formas de-
con un determinado modo de producción, que l e ha dado v i d a ; terminadas ( s i n d i c a t o s , p a r t i d o s , e t c . ) de organización de
además, cada modo de producción crea su propia d i v i s i ó n , espe clases, que generan cambios y d e s a r r o l l o s o c i a l .
c f f i c a , de la sociedad en clases ( l a e s c l a v i t u d , en e s c l a v i s -
tas y esclavos; el feudalismo, en señores feudales y campesi-
nos; el c a p i t a l i s m o , en c a p i t a l i s t a s y p r o l e t a r i o s .
III. EL PAPEL DE LAS MASAS Y DEL INDIVIDUO EN LA HISTORIA.
Los aspectos que p r o p i c i a n l a d i v i s i ó n de la sociedad en
c l a s e s , son los s i g u i e n t e s : Las masas populares y el i n d i v i d u o son dos polos del pro-
ceso h i s t ó r i c o , indisolublemente unidos entre s í . La h i s t o r i a
Primero. En cada sistema de producción, las clases ocu- es f r u t o de las acciones de grandes masas humanas, que en su
pan un lugar d i f e r e n t e , condicionado por l a r e l a c i ó n en que se conjunto forman l a sociedad. Es el resultado de l a labor de
encuentran con respecto a los medios de producción (como ya generaciones sucesivas, en la que p a r t i c i p a n millones y m i l l a
decíamos, los c a p i t a l i s t a s y los p r o l e t a r i o s ) . nes de i n d i v i d u o s , con sus anhelos, esperanzas y afanes.
Pero la h i s t o r i a no es un proceso impersonal: la hacen no
Segundo. De esta r e l a c i ó n a n t e r i o r depende el papel que sólo las masas, sino también los i n d i v i d u o s , espeialmente los
desempeñan en la organización social del trabajo (unos d i r i g e n grandes hombres, que dejan el s e l l o de su i n d i v i d u a l i d a d en
la producción, otros r e a l i z a n el t r a b a j o manual: empresarios los acontecimientos h i s t ó r i c o s .
y obreros).

Tercero. Las clases también se d i f e r e n c i a n entre sf por


el modo y la proporción en que perciben su parte de renta so- i. LAS MASAS POPULARES. Según el materialismo h i s t ó r i c o ,
c i a l {salario o ingreso). el pueblo es el creador p r i n c i p a l , el s u j e t o real de l a h i s t o -
ria. El concepto de "pueblo" se emplea en un sentido amplio,
que coincide con los de población y nación, y en el sentido
estrecho de esta palabra, que designa a las "masas, creadoras
2. CONSECUENCIAS. La d i v i s i ó n en c l a s e s , cuya ba£e es el de la h i s t o r i a " .
régimen económico de la sociedad, se r e f l e j a en su ílgimen
p o l í t i c o y en su vida e s p i r i t u a l . La d i v i s i ó n en cjáses im- El concepto de "masas populares" es una categoría que se
pregna toda la vida pública de la sociedad, de abajo a a r r i b a , modifica y d e s a r r o l l a a lo largo de l a h i s t o r i a . Debe ser con
y afecta todo el sistema de relaciones s o c i a l e s . si derada en conexión con las formaciones socioeconómicas con-
c r e t a s , con su e s t r u c t u r a s o c i a l e s p e c í f i c a y con el curso
La lucha de clases. Este fenómeno es engendrado por l a concreto del d e s a r r o l l o h i s t ó r i c o de una sociedad determinada
s i t u a c i ó n opuesta de las d i s t i n t a s clases en la sociedad y y de un país determinado. En la sociedad d i v i d i d a en c l a s e s ,
las masas populares pueden estar integradas por diversas Cla-
ses s o c i a l e s . Ahora b i e n , cualquiera que sea la v a r i a b i l i d a d cas cruciales de la h i s t o r i a universal o de l a h i s t o r i a de los
h i s t ó r i c a de la composición de las masas populares, este con- pueblos. No son los grandes hombres qui enes-crean y dan vida
cepto t i e n e siempre un contenido e s p e c í f i c o . a las grandes épocas; por el c o n t r a r i o , estas últimas son el
terreno obonado, la condición que permite madurar, manifestar-
1) Su núcleo son las mcuas trabajadoras, que producen los se y r e a l i z a r s e al t a l e n t o , el genio y las dotes de t a l o cual
bienes m a t e r i a l e s ; individuo.. Sin embargo, no se puede negar que un hombre
insigne deja c i e r t a huella propia en los acontecimientos que
encabeza.
2) Abarca a la máquina abrumadora de la población;

3) Incluye a todos los sectores sociales que contribuyen En s í n t e s i s , podemos a f i r m a r que se confirma o t r a ley
al progreso s o c i a l . general del d e s a r r o l l o s o c i a l : los grande* hombres son expo -
nentes de las necesidades y tareas ae su ¿poca.
La h i s t o r i a universal testimonia que cuanto mayores fue-
ron las masas populares que se lanzaron a l a acción, tanto más
profundas fueron las transformaciones sociales y p o l í t i c a s en
la sociedad. Y v i c e v e r s a , a la par con la profundidad y mag-
nitud de l a acción h i s t ó r i c a aumentaron también los e f e c t i v o s
de las masas populares que actuaron en l a h i s t o r i a . Según
el marxismo, ésta es una de las leyes más importantes de l a
historia universal.

2. EL INDIVIDUO EN LA HISTORIA. Al a n a l i z a r las causas qe-


nera es del d e s a r r o l l o h i s t ó r i c o se pude hacer abstracción tem
poralmente del papel del i n d i v i d u o . Pero no es posible o l v i - ~
darse del papel del i n d i v i d u o al e x p l i c a r acontecimientos h i s -
t o n c o s concretos que dependen no sólo de causas generales y
p a r t i c u l a r e s , sino también de causas s i n g u l a r e s .

La h i s t o r i a la hacen los hombres y sólo los hombres El


papel de los personajes h i s t ó r i c o s es d e c i s i v o . La cuestión
c o n s i s t e en saber en qué condiciones t i e n e asegurado el é x i t o
t a l o cual i n d i v i d u o en el logro de los o b j e t i v o s propuestos
y en que condiciones son derrotados inevitablemente i n c l u s o
los grandes hombres. Las condiciones h i s t ó r i c a s determinan!
a f i n de cuentas los l í m i t e s de la a c t i v i d a d del i n d i v i d u o
Ninguna persona, ni s i q u i e r a los más grandes hombres, pueden
rebasar esos l í m i t e s .

Los grandes hombres, como las grandes ideas sociales de


que son creadores y portavoces, surgen por lo general en épo-
ler. SEMESTRE- TEORIA DE LA HISTORIA INI DAD 4

LAS MASAS DE PRODUCCION

INTRODUCCION.

De una o de otra forma la actividad económica a determina


do la evolución de la sociedad, desde que el hombre es hombre.
En esta Unidad estudiaremos esa actividad desde los i n i c i o s de
la Humanidad, hasta la Epoca Feudal.
•'>'$.*!."; f rm? O'ife.'3 t 1 í '! t 5r|
Los modos de producción, es d e c i r , las formas que el hom-
bre usa para allegarse los medios s u f i c i e n t e s para su subsis-
tencia, han condicionado según el materialismo h i s t ó r i c o , el
desarrollo s o c i a l ; desde la simple recolección, pasando por la
agricultura y la ganadería, hasta las formas más s o f i s t i c a d a s ,
como el comercio y las actividades financieras.

OBJETIVOS.

1.- Explicar las teorías sobre el origen del hombre.

2.- Explicar la importancia de la vida social para la homini-


zación del hombre.

3.- Enumerar los modos de producción que han surgido en el


proceso h i s t ó r i c o .

4.- Explicar las c a r a c t e r í s t i c a s que definen al régimen de la


comunidad p r i m i t i v a :
a. Economía (recolección).
b. Gobierno.
c. Familia.
d. Religión. V e r i f i c a tus conocimientos contestando las preguntas que
se incluyen como autoevalución.
e. El trabajo.
f. Las ciudades.

5. - I d e n t i f i c a r con sus c a r a c t e r í s t i c a s e l "modo a s i á t i c o de ACTIVIDADES.


producción".
1.- Realizar una breve investigación sobre los grandes perío
6.- D e s c r i b i r los aspectos fundamentales del régimen esclavi: dos de la H i s t o r i a según las clasificaciones más conoci-
ta. das (Antigüedad, Edad media, Renacimiento, Edad moderna,
etc.), con sus c a r a c t e r í s t i c a s y avances mas notables.
7. Explicar el origen del régimen feudal.
2.- Consulta los siguientes términos en el Diccionario:
8.- Enunciar las c a r a c t e r í s t i c a s del régimen feudal. HominizaciÓn, matriarcado, magia, feudo, t r i b u t o .

9.- D e f i n i r feudo y servidumbre.

10.- Explicar el papel de la I g l e s i a en el feudalismo. AUTOEVALUACION.


11.- Explicar las causas que rompen con el sistema feudal. 1.- ¿Cuáles son las ventajas de la posición bípeda del hombre
con respecto a los otros animales?

2.- ¿Qué son los órganos a r t i f i c i a l e s ?


PROCEDIMIENTO GENERAL.
3.- ¿En qué consiste la recolección?
Por razones metodológicas, veremos en esta Unidad desde
la aparición del hombre, hasta el Feudalismo, dejando para 4.- ¿Existe el estado en la comunidad primitiva?
otra Unidad los modos de producción c a p i t a l i s t a y s o c i a l i s t a ,
considerados, hoy por hoy los más determinantes en la evolu- 5.- ¿Cómo era la organización f a m i l i a r en la comunidad primi-
ción de la sociedad. tiva?
Es importante que tengas presente la misma recomendación 6.- ¿Cuándo aparecen las primeras divisiones del trabajo?
hecha en Unidades anteriores: l e e r , comprender y e s c r i b i r , es
la base para un buen aprendizaje. Estructura tus ideas y co- 7.- ¿Cuál es l a importancia de las ciudades?
méntalas en clase.
8.- ¿A qué se llama modo a s i á t i c o de producción?
Debes poner especial atención a los detalles que circuns-
criben la aparición de cada modo de producción: comunidad pri- 9.- ¿Cuáles son los elementos destructivos de la comunidad
m i t i v a , modo a s i á t i c o , esclav:smo y sistema f e u d a l , porque és-
tos no se dan aislados, sino que uno es el resultado de la evt primi t i va?
l u c i ó n y los cambios del a n t e r i o r .
10.- ¿Cómo y cuándo surge el esclavismo?

XV
11.- ¿Cuáles son las causas que dan origen al feudalismo?

12.- ¿Cuáles son los elementos que configuran el feudalismo?

13.- ¿Quién es el guardián de la estructura feudal?

CAPITULO 6,

EL DESARROLLO SOCIAL A TRAVES DE LA HISTORIA.


LOS MODOS DE PRODUCCION.

La comprensión de la h i s t o r i a como a c t i v i d a d i n t e l e c t u a l ,
como e s t u d i o , y también de la h i s t o r i a en su sentido de desa-
r r o l l o de la humanidad, exige un conocimiento mínimo, general,
de los principales hechos y movimientos de la humanidad a - -
través del tiempo. Veremos en este Capítulo desde los oríge-
nes del hombre, hasta el Régimen Feudal. Dejando el Capita -
lismo y el Socialismo, para un capítulo p o s t e r i o r .

i. LA APARICION DEL HOMBRE. El hombre no ha c a í d o d e l cie-


lo. Prácticamente todos los c i e n t í f i c o s están de acuerdo en
que somos el resultado de una larga evolución que abarca des-
de la formación de la T i e r r a , pasando por l a aparición de -
los primeros seres v i v o s , hasta nuestros días. Se t r a t a de -
un inmenso proceso de adaptación al medio ambiente, de forma-
ción de nuevas c a r a c t e r í s t i c a s , convenientes para e l l o , o bien
de l a desaparición o del estancamiento de los seres que no lo Esta comunicación la logra el hombre a través de l a formación
logran. y el uso de un lenguaje superior al de los animales.

La evolución del hombre se i n i c i a probablemente en un t i - Una s e r i e de hallazgos hace aparecer probablemente la - -


po de mono s u p e r i o r , parecido a los antropoides a c t u a l e s , con hipótesis expuesta acerca de l a hominización, de l a tansforma-
c i e r t a d i f e r e n c i a c i ó n entre pies y manos y de vida predominan- ción del prehumano en hombre. Se considera que desde hace bas^
temente arbórea. Según las m ú l t i p l e s i n v e s t i g a c i o n e s , debido tante más de cien m i l años, existen seres que indudablemente
a algún accidente c l i m á t i c o , de los que se han producido mu- son humanos \korno fiaber, hombre que f a b r i c a instrumentos), y
chos eri l a vida de la T i e r r a , los grandes bosques se espacia- el homo sapiens, nuestra especie, ya v i v e en el p a l e o l í t i c o
ron y el animal en cuestión tuvo que abandonar las cosas de — s u p e r i o r , en la época de Cro-Magnon y de G r i m a l d i , hace por l o
los árboles para v i v i r , en gran p a r t e , sobre un suelo más bien menos unos t r e i n t a m i l años.
estepario. Esto l o o b l i g ó a m o d i f i c a r muchos de sus hábitos.
Veamos por qué. El elemento c e n t r a l de esta evolución es el trabajo.
Trabajo es l a elaboración de herramientas, el mantenimiento
Por una p a r t e , el mono, acostumbrado a t r e p a r y a s a l t a r , del fuego, l a caza y l a pesca, la p i n t u r a rupestre. Esta evo-
es l e n t o al desplazarse en t i e r r a . Como es un animal grande l u c i ó n , se t r a t a más bien de un d e s a r r o l l o d i a l é c t i c o , de i n -
y de pocas defensas, se encuentra muy expuesto a los ataques fluencias mutuas que se van acentuando constantemente. De las
de las f i e r a s . En estas condiciones, le ofrece muchas venta- primeras formas todavía i n c i p i e n t e s de t r a b a j o , que tienen - -
j a s la posición bípeda, erguida. La p a r c i a l e s p e c i a l i z a r o n también algunos animales s u p e r i o r e s , se desprende l a evolución
entre extremidades superiores e i n f e r i o r e s se acentúa y permi- de c i e r t a s c a r a c t e r í s t i c a s que distinguen a los futuros hom - -
te un desplazamiento más rápido; los ojos están a mayor a l t u - bres de otros seres y que van tomando un c a r á c t e r de t r a b a j o
ra y pueden abarcar una zona más amplia. Así como se desarro- humano cada vez más e s p e c í f i c o .
l l a n las habilidades m o t r i c e s , se d e s a r r o l l a n también los - -
centros cerebrales correspondientes, en una i n t e r a c c i ó n dialéc El resultado del t r a b a j o de los hombres no es sólo la mo-
t i c a en l a que cada paso adelante, por pequeño que sea, f a c i - d i f i c a c i ó n de l a naturaleza en un sentido directamente conve -
l i t e e impulse los demás. niente a éstos; es también la elaboración de utensilios. Es
más, ésta es precisamente l a c a r a c t e r í s t i c a humana exclusiva
Mucho después de i n i c i a d a la evolución hacia la posición del t r a b a j o . Estos "órganos aAtiiiciales", los u t e n s i l i o s ,
d e f i n i t i v a m e n t e bípeda se logran otras conquistas que s i g n i f i - pueden modificarse y s u s t i t u i r s e con gran rapidez, mientras
can un dominio cada vez mayor del medio ambiente y , con é l , - que los naturales están sujetes a la lenta evolución b i o l ó g i -
una c r e c i e n t e p o s i b i l i d a d de mayor y más rápido d e s a r r o l l o . ca.
Así es como el hombre inventa l a l a n z a , modifica las piedras -
encontradas en l a naturaleza; descubre el uso y , posteriormen- El progreso que puede l o g r a r así el hombre no esto suje-
t e l a fonna de mantener y encender e l fuego; inventa también to al ritmo de la naturaleza sino al suyo p r o p i o , al humano.
el arco y l a f l e c h a , que constituyen una primera máquina por- En resumen puede d e c i r s e , que a través de un proceso de m i l l o -
que transforman l a manera y la velocidad de la a p l i c a c i ó n de nes de años, se d e s a r r o l l a una especie que de d i s t i n g u e de los
la energía humana. demás seres vivos por i n t e r v e n i r concientemente en l a natura-
leza, es d e c i r , por t r a b a j a r , por usar herramientas y poseer
La vida social. Estos adelantos, no hubieran sido posi- un lenguaje a r t i c u l a d o capaz de expresar ideas abstractas.
bles s i n un r e q u i s i t o de gran importancia; la constante comu- Tiene la capacidad de l l e v a r a cabo un d e s a r r o l l o s o c i a l y - -
n i c a c i ó n entre los seres humanos, es d e c i r , la vida s o c i a l que técnico y no sólo b i o l ó g i c o .
les permite t r a n s m i t i r experiencias más a l l á de l a herencia - -
b i o l ó g i c a , de los i n s t i n t o s y también de la simple i m i t a c i ó n .
Otro aspecto importante que se destaca en esta época,
es que no existen p r o p i e t a r i o s ni desposeídos, en el sentido
en que aparecen estos grupos posteriormente. En muchos casos
el individuo es dueño de sus armas y de otros elementos, pero
2. LA COMUNIDAD PRIMITIVA. Como ya l o d i j i m o s en c a p í t u l o s no hay quien los elabore y posea; su posesión no i m p l i c a ven-
a n t e r i o r e s , l a a c t i v i d a d p r i n c i p a l para toda sociedad es la — tajas de unos hombres sobre o t r o s . El hecho de la ausencia -
producción de bienes necesarios para su s u b s i s t e n c i a ; pues fundamental de un excedente económico impide l a apropiación -
b i e n , para los primeros hombres, ésta no solo era l a a c t i v i d a d por unos de l o producido por o t r o s , l a e x p l o t a c i ó n , y esta -
p r i n c i p a l , sino casi l a única, y en su sentido más elemental: imposibilidad subsiste también en los casos de una abundancia
l a obtención de los medios físicamente indispensables para l a ocasional mayor, debido a l a organización del grupo y a la -
vida. ¡igualdad en l a posesión de los medios de producción. Con la
ausencia de l a propiedad personal hay con frecuencia una clara
La recolección. La c a r a c t e r í s t i c a e s e n c i a l , en ese tiem- d e f i n i c i ó n del t e r r i t o r i o perteneciente a un grupo s o c i a l , sea
po, es l a de r e c o l e c c i ó n ; el hombre todavía no produce propia- clan, t r i b u u o t r a formación semejante.
mente d i c h o , sino que sólo recoge de l a naturaleza lo que en
ésta se da espontáneamente, en cua*nto a alimentos se r e f i e r e . El gobierno. En cuanto a la organización de gobiern
Tal consideración es a p l i c a b l e a cazadores, pescadores y reco- este período l a mayoría de los h i s t o r i a d o r e s coinciden en seña-
l e c t o r e s : ninguno c r í a animales, ni c u l t i v a plantas. La d i f e - lar que debió t r a t a r s e de una forma c o l e c t i v a . No existen gru
rencia e n t r e el hombre y los animales consiste simplemente en pos opuestos entre s í en el seno de cada núcleo; sólo puede
que é s t o s , para cazar o r e c o l e c t a r , sólo pueden valerse de sus haber oposición entre unas t r i b u s o clanes y o t r o s , y entre i n
órganos n a t u r a l e s , mientras que el hombre dispone y a , desde - dividuos; pero los intereses de l a comunidad son únicos. A - -
que es t a l , de u n t e n s i l i o s elaborados expresa y concientemente. esto corresponde una i n e x i s t e n c i a de Estado en el sentido
Además, se destaca el hecho importantísimo de que para l l e v a r actual de la palabra, de una organización en que un sector - -
a cabo estas a c t i v i d a d e s , e l hombre requiere en forma absoluta ejerce el mando permanente y estable sobre o t r o y o t r o s . Los
de l a organización s o c i a l . problemas por resolver son s e n c i l l o s , conocidos por todos: no
se requiere una e s p e c i a l i z a c i ó n en tareas gubernamentales. La
Se sabe que durante este período e x i s t i ó sólo una di v i — organización que se establece de acuerdo con e l l o puede asumir
sión del t r a b a j o muy elemental. En p r i n c i p i o , todos los hom- d i s t i n t a s formas, según las necesidades concretas del grupo
bres hacen de todo, y l a única especial i z a c i ó n es la impuesta [Consejo de ancianos, etc. )
por l a l e y y e l sexo. Los hombres son, generalmente, los ca-
zadores, mientras las mujeres se dedican preferentemente a l a La organización de la familia. Diferentes autores acep-
recolección. Otra consecuencia fundamental de la r e c o l e c c i ó n , tan l a idea de que e x i s t i e r o n matrimonios por grupo, en que -
en su sentido amplio de recolección de v e g e t a l e s , cacería y - varios hombres son, de derecho aunque no siempre de hecho, ma-
pesca, es que su producto es muy escaso y apenas alcanza, en ridos de varias mujeres; las formas son m ú l t i p l e s y muy comple
g e n e r a l , para l a subsistencia del grupo mismo. Se produce a s í , j a s , desde l a posible horda promiscua, s i n ningunareglamenta-
por necesidad a b s o l u t a , una igualdad en l a m i s e r i a , un reparto ción sexual, hasta d i s t i n t a s formas de relaciones monogámicas
de todo el producto para asegurar la supervivencia de los i n t e - temporales.
grantes del grupo. Desde luego, el reparto i g u a l i t a r i o , es -
d e c i r , de acuerdo con las necesidades elementales de cada
q u i é n , no excluye los c o n f l i c t o s i n d i v i d u a l e s , sobre todo en En estas formaciones aparecen frecuentemente las descen-
los momentos en que aumenta o disminuye en forma considerable dencias m a t r i l i n e a l e s , en que los h i j o s pertenecen al clan de
lo d i s p o n i b l e para r e p a r t i r s e . A pesar de e l l o , el i n t e r é s y la madre; esto da l u g a r , en muchos casos, a un predominio fe-
l a fuerza de la c o l e c t i v i d a d deben haber sido siempre muy su- menil que se ha caracterizado como matriarcado.
periores a los de algún i n d i v i d u o d i s i d e n t e .
La retcg^ón. El pensamiento r e l i g i o s o de l a época se' - - una d i v i s i ó n s o c i a l del t r a b a j o , basada en la e s p e c l a l i z a c i ó n
c a r a c t e r i z a por el temor a lo desconocido, por el uso de l a permanente de actividades y ya no ligada al sexo y a la edad.
magia para dominar a l a naturaleza; a pesar de sus m ú l t i p l e s -
elementos objetivamente f a l s o s , no deja de j u g a r también un pa¡ Las nuevas a c t i v i d a d e s , y sobre todo l a a g r i c u l t u r a , --
peí de impulso al progreso: f a c i l i t a el pensamiento a b s t r a c t o ; traen consigo un abandono del nomadismo, aunque no en un sen-
y con e l l o s i e n t a las bases para generalizaciones que, muchas tido t o t a l . Sin embargo, es indudable l a tendencia general a
veces hasta tiempo después, p e r m i t i r á n una profundizad'ón en permanecer por períodos prolongados en una misma p a r t e , a l e -
la r e a l i d a d del mundo, al combinarse con observaciones de ma- vantar construcciones de t i p o duradero y , lo que t i e n e una -
yor o b j e t i v i d a d . gran importancia para las f u t u r a s modificaciones de la socie-
dad, a f i j a r con mucho mayor p r e c i s i ó n los l í m i t e s t e r r i t o r i a -
les.

Loó primeras divisiones sociales del trabajo. La carac- Las consecuencias del paso de l a recolección a l a produc-
t e r í s t i c a de l a primera sociedad humana que se conoce es la ción no se reducen a enumerarlas. Si en aquella no había nin-
r e c o l e c c i ó n ; el hombre sólo toma de l a naturaleza lo que ésta gún excedente económico, ahora si se produce éste. Ya no es
posible alimentar permanentemente a más personas de las que
espontáneamente ha producido. Pero más adelante el hombre se
integran el grupo productor propiamente dicho: ya puede e x i s -
c o n v i e r t e de r e c o l e c t o r en productor, aprende a m o d i f i c a r -
t i r la explotación de unos hombres por o t r o s . Durante varios
seres vivos en su b e n e f i c i o . Sin embargo, l a transformación
siglos subsiste la comunidad p r i m i t i v a ya productora, pero en
d e c i s i v a , la que ha de moficar toda la vida del hombre, es el
su seno se forman cada vez más elementos que l a van descompo-
invento y descubrimiento de l a agricultura y de l a ganadería. niendo, qué van destruyendo l a antigua igualdad.
Sus i n d i c i o s datan probablemente de unos quince mil años, o de
mucho mas tiempo, según algunos investigadores pero sólo en el
cuarto m i l e n i o antes de nuestra era l l e g a n a ser l a base de la Las - ciudades. Durante varios miles de años l a sociedad
vida de los pueblos más adelantados de la época. humana, en sus grupos más avanzados, pasa de ser recolectora
a productora. El c u l t i v o de las plantas y la c r í a de animales,
El surgimiento y el d e s a r r o l l o de estas actividades no es que al p r i n c i p i o solo desempeñan un., papel secundario, llegan
t á l o c a l i z a d o en una región; aparecen y se perfeccionan en for a ser determinantes. Resultado de esta transformación son las
ma independiente en d i s t i n t a s partes del mundo (por lo menos ciudades, que aparecen en el t e r c e r m i l e n i o antes de nuestra
en el Continente Americano por un lado, y en el "Viejo Mundo" era.
por el otro).
La ciudad es un centro de actividades especializadas, que
Según parece, l a a g r i c u l t u r a es una aportación de las - - ya no son desempeñadas por los a g r i c u l t o r e s y los pastores fue
mujeres a l a sociedad, ya que es, s i n duda, un derivado de la ra de sus ocupaciones básicas; en e l l o se expresa una nueva,
recolección. La ganadería, en cambio, proveniente de l a c a - segunda d i v i s i ó n s o c i a l del t r a b a j o ; su población se i n t e g r a
c e r í a , es seguramente debida a los hombres. Ambas e s p e c i a l i - en lo fundamental, por personas dedicadas a las a r t e s a n í a s ,
dades se combinan en muchos casos, ya que el ganado proporcio- al c u l t o , al comercio y al gobierno. Las ciudades pronto l l e -
na f e r t i l i z a n t e y energía para c u l t i v a r el campo y é s t e , - - gan a ser los p r i n c i p a l e s núcleos de la c u l t u r a y el progreso.
además de dar alimento al hombre, lo proporciona también a los Su d e s a r r o l l o es por e l l o , mucho más rápido que en las regio-
animales domésticos. Al mismo tiempo se d e s a r r o l l a n otras nes r u r a l e s .
e s p e c i a l i z a d o n e s , como l a a l f a r e r í a más avanzada y ya a car-
go de p r o f e s i o n a l e s , la metalurgia del cobre, y después del Sin embargo, esto t r a e por consecuencia, que se produzca
bronce y de otros metales, el t e j i d o que rebasa al p r i m i t i v o en e l l a s , más pronto que en el campo, grandes d i f e r e n c i a c i o - -
a n t e r i o r , y otras más. Todo esto da lugar a la a p a r i c i ó n de nes s o c i a l e s , con núcleos poseedores y dominantes y otros que
no t i e n e n propiedad y que no i n t e r v i e n e n en el gobierno de - la alcanzable por la aldea a i s l a d a . El resultado sería Id
sus comunidades. Pero no sólo en esta forma se m a n i f i e s t a - unión de varios poblados, para c o n t r o l a r las aguas del r í o .
la c o n t r a d i c c i ó n propia de un largo período h i s t ó r i c o , en el Esta exige la labor de un cuerpo de técnicos especializados,
que el progreso de unos se r e a l i z a a costa de o t r o s . Lo mis- y también de administradores que r e g i s t r e n los l í m i t e s d i v i -
mo se nota en l a r e l a c i ó n entre la ciudad y el campo. Gene- sorios entre los campos. Otra fuente de l a necesidad de cons
ralmente domina a q u e l l a , p r i v a a éste de muchos de los produc t i t u i r un organismo que abarque a varias aldeas puede ser la
tos que elabora, y también de una importante proporción de - urgencia de defender las t i e r r a s f é r t i l e s , bien i r r i g a d a s y
sus recursos humanos más v a l i o s o s . Desde hace cinco m i l año? organizadas, de las asechanzas de los pueblos de las zonas - -
la c o n t r a d i c c i ó n entre l a ciudad y el campo es un f a c t o r im • desérticas cercanas. En ambos casos notamos que una forma -
portante de l a h i s t o r i a . que originalmente es una d i v i s i ó n del t r a b a j o beneficiosa pa-
ra todos los p a r t i c i p a n t e s , pronto da lugar a la c o n s t i t u c i ó n
de un grupo p r i v i l e g i a d o . Este, que no está directamente l i -
gado a las comunidades de aldeas, t i e n e mucha f a c i l i d á o para
3. EL "MODO ASIATICO" DE PRODUCCIÓN. La p o s i b i l i d a d de ex- perpetuarse y transformarse en una verdadera casta que no - -
p l o t a c i ó n que se abre con l a a g r i c u l t u r a y l a ganadería se - - sólo desempeña una función de i n t e r é s general sino que tiene
r e a l i z a en d i s t i n t a s formas, de acuerdo con las condiciones - ya fuertes elementos de explotación y hasta de parasitismo.
concretas de cada caso. Una de las estructuras más g e n e r a l i - También l a guema es uno de los elementos creadores de la s i -
zadas, de una enorme gama de formas e s p e c í f i c a s , es l a que - tuación que se analiza. Existe un grupo dominante que explo-
Marx l l a m ó , "Modo A s i á t i c o de Producción", que se ha podido ta colectivamente a un grupo dominado.
i d e n t i f i c a r también en muchas otras regiones del mundo.
El modo de producción a s i á t i c o generalmente no se da en
QaJiactcnXstícas. El sistema en cuestión se c a r a c t e r i z a forma pura. Coexisten la propiedad c o l e c t i v a , de dominado -
por l a e x i s t e n c i a de aldeas a u t o s u f i c i e n t e s cuyos integrantes res o de dominados, con la i n d i v i d u a l . En muchos casos esta
son dueños, cotcctivamento,, de sus instrumentos, y sobre — forma s o c i a l es extraordinariámente estable. La aldea auto-
todo de sus t i e r r a s de l a b o r . Los campos son cultivados a - s u f i c i e n t e , que produce prácticamente todo lo que va a consu
veces en forma c o l e c t i v a , otras ocasiones en forma i n d i v i d u a l . mir y que entrega un t r i b u t o , en alguna forma, a un organismo
Se dan también, como entre los aztecas, situaciones m i x t a s , s u p e r i o r , se conserva por mucho tiempo en varias partes. Así
en que cada campesino t i e n e derecho a l a b o r a r su t i e r r a y a sucede en la India hasta el s i g l o pasado. La razón de este
d i s f r u t a r su producto; es d e c i r , no e x i s t e n campesinos p r i v a - escaso dinamismo radica quizá en el e q u i l i b r i o i n t e r n o que al
dos de t i e r r a que c u l t i v a r o de instrumentos para h a c e r l o , canza la pequeña comunidad, que l a hace poco necesitada de
que serían entonces una especie de s i e r v o s , peones o a s a l a r i a cambios.
dos.
Sin embargo, este fenómeno no impide que en muchos casos
Estas comunidades entregan, colectivamente, determinada se dé paso a una e s t r u c t u r a s o c i a l más dinámica, o que ambos
cantidad de bienes o también de t r a b a j o a o t r o sector s o c i a l , convivan. En la India por ejemplo, donde Marx señaló primero
con l o que se c o n s t i t u y e una verdadera explotación que no - la e x i s t e n c i a del modo a s i á t i c o de producción, j u n t o con éste
está basada en l a propiedad de unos y la f a l t a de t a l propie- se había desarrollado antes de la dominación inglesa un amplia
dad en o t r o s . sistema manufacturero, que fue destruido por l a intervención
de los colonizadores.
Origen y consecuencia. En c i e r t o s casos, como en los va
l i e s de v a r i o s grandes r í o s , puede haber sido el resultado
de la necesidad de aprovechar éstas en una escala superior a
En muchos casos el p r i s i o n e r o de guerra se transforma en
4. LA ANTIGÜEDAD ESCLAVISTA. El régimen e s c l a v i s t a f l o r e - esclavo, en propiedad plena de su captor.
ce del S i g l o V antes al V después de C r i s t o . Este período
abarca l a llamada antigüedad c l á s i c a con las a l t a s c u l t u r a s En esta s i t u a c i ó n nace también el estado, en su sentido
griega y romana. actual. Es d e c i r , como un Órgano " s u p e r i o r " , que pueda e v i t a r
aue el pueblo mismo se destruya en l a lucha de sus componentes,
Los antecedentes son muy remotos. Ya el p a l e o l í t i c o
s u p e r i o r había podido d i s p o n e r , en c i e r t a s épocas, del e x c e - aue ya poseen formas de-vida e intereses d i f e r e n t e s , v a veces
dente s u f i c i e n t e para alimentar a algunos grupos que no par- opuestos entre s í . El Estado es e l órgano que puede hacer pre
t i c i p a b a n directamente en l a producción. Pero pronto desapa- valecer los intereses c o l e c t i v o s sobre los de algún sector en
recen al d i s m i n u i r l a cantidad de bienes disponsibles para el particular.
sostenimiento de los núcleos humanos. La p o s i b i l i d a d de l a Junto con esta evolución se efectúa y afianza l a t r a n s f o r
formación, en f i r m e , de grupos explotadores, de una sociedad mación de l a f a m i l i a : se vuelve patAilineal, predomina el hom-
:
d i v i d i d a en quienes producen y quienes d i s f r u t a n s i n producir, W e sobre l a mujer, se asegura la herencia de padre e h i j o .
aparece con l a a g r i c u l t u r a y l a gahadería.
Durante mucho tiempo, por m i l e n i o s , rigen estructuras pro
Varios elementos confluyen para destAuÁJi l a comunidad
pias del modo a s i á t i c o de producción, o m i x t a s , en las que con
p r i m i t i v a , ya sea en forma d i r e c t a , o a través de l a organiza- viven formas comunales con esclavistas y con otras que recuer-
c i ó n que hemos mencionado anteriormente, e l modo a s i á t i c o de dan más bien al p o s t e r i o r feudalismo. En algunas sociedades
producción. de Oriente suelen encontrarse esclavos, pero estos no c o n s t i -
tuyen la base de l a economía. El sistema e s c l a v i s t a surge más
Uno de estos elementos es l a gueAAci. El resultado de — formalmente en Grecia y en Roma, como l o veremos enseguida.
una v i c t o r i a no es solamente l a s u j e c i ó n de un grupo por o t r o ,
sino también l a creación y l a acentuación de d i f e r e n c i a s en el La sociedad esclavista. La evolución culmina en los esta
grupo vencedor. Muchas veces las t i e r r a s conquistadas no son dos esclavistas griegos y romanos. Ahí se encuentra ya una
puestas a d i s p o s i c i ó n del pueblo vencedor s i n o , de hecho y a sociedad claramente estructurada en clases sociales que des-
veces también de derecho, se transforman en propiedad privada cansa en la e s c l a v i t u d . Si no l a mayor p a r t e , si el sector
de determinados m i l i t a r e s vencedores d i s t i n g u i d o s . En algunos decisivo de la producción es atendido por esclavos,sobre cuyo
casos este proceso no l l e g a a la d e s t r u c c i ó n de una forma co- trabajo se levanta toda l a gran superestructura d e j a Antigüe-
l e c t i v a , pero si predomina sobre e l l a . En o t r o s , como el caso dad c l á s i c a . En este mismo hecho se encuentra también la con-
de Grecia y de Roma, se l l e g a al predominio decidido de las t r a d i c c i ó n d i a l é c t i c a de l a época: el gran f l o r e c i m i e n t o de
formas privadas de propiedad sobre las c o l e c t i v a s . la Antigüedad sólo fué posible gracias a l a degradación a la
explotación más despiadada y a la deshumanización más> atroz
Otro f a c t o r d e s t r u c t i v o de l a comunidad p r i m i t i v a es el del sector productivo de esta comunidad, de los esclavos y de
comercio. La profesión de los comerciantes los a l e j a forzosa- otros trabajadores.
mente de l a t r i b u a l a que pertenecen, y favorece l a c o n s t i t u -
c i ó n de riquezas ajenas a ésta. Sin embargo, es importante hace notar que se sientan las
bases de l a organización s o c i a l para un largo período h i s t ó r i -
La consecuencia de todo este proceso es l a d i s o l u c i ó n co, y se expresan en el derecho romano en las normas de l a -
de l a antigua comunidad i g u a l i t a r i a ; ya hay quienes poseen r i - f i l o s o f í a y de la é t i c a g r i e g a s , en muchos elementos del pen
quezas que s i r v e n para generar más r i q u e z a s , y quienes están
Sarniento c i e n t í f i c o incipiente.
desprovistos hasta de los elementos necesarios para t r a b a j a r .
ralmente son propiedad f a m i l i a r plenamente h e r e d i t a r i a ) , que
ejerce una soberanía más o menos amplia sobre e l l a .
Pero el t r a b a j o esclavo no es muy productivo. Mientras
En l a servidumbre que es l a base de todo el sistema, se
hay una constante a f l u e n c i a de nueva fuerza de t r a b a j o , poco
encuentran muchos rasgos que ya habían caracterizado el colo-
importa su escaso rendimiento; más al f i n del período de las
grandes guerras de conquista romanas hace escasear l a o f e r t a nato, l o que demuestra que es el resultado l ó g i c o de las nece
de esclavos; su t r a b a j o r e s u l t a poco conveniente, dada su redu sidades s o c i a l e s .
cida p r o d u c t i v i d a d , f r e n t e a la labor de quien cuenta con i n -
centivos propios para usar en la mejor forma el arado de hierro El ¿ i e r v o , igual que el colono, no es un hombre l i b r e ,
y los sistemas de r i e g o . Poco a poco, a p a r t i r del S i g l o I I I pero tampoco es un esclavo. Tiene normalmente derecho a cul
D.C., el esclavo se ve s u s t i t u i d o por el colono, quien dispone t i v a r c i e r t a t i e r r a , pero no puede abandonarla a su a r b i t r i o
de una parte de su producto y , por e l l o , está interesado en Una parte de su producto l e pertenece, pero t i e n e o b l i g a c i ó n
iue éste sea l o más grande p o s i b l e . de entregar determinado porcentaje a su amo.

El tributo se presenta en tres formas d i f e r e n t e s : en t r a -


Las rebeliones de los esclavos disminuyen las ganancias
que se obtiene de e l l o s ; el c r i s t i a n i s m o f o r t a l e c e las formas bajo, en especie y en e f e c t i v o . El t r i b u t o en t r a b a j o consis-
más i n d i v i d u a l i s t a s de responsabilidad y de t r a b a j o : el proce- te en las labores que el s i e r v o t i e n e que r e a l i z a r en provecho
so de decadencia se d e s a r r o l l a . El sistema e s c l a v i s t a ha dado del señor feudal en los campos.
todo lo que podía, y debe verse s u s t i t u i d o por o t r o , más capaz
de enfrentarse a l a nueva s i t u a c i ó n . ^ Además el campesino también es obligado a entregar d e t e r -
minados bienes al señor, que pueden c o n s i s t i r en un porcentaje
de l a cosecha o en cantidades f i j a s , en ocasiones e s p e c í f i c a s .
Por ú l t i m o , y sobre todo cuando ya se ha v u e l t o a f o r t a l e c e r
el intercambio m e r c a n t i l , muchas veces el campesino debe entre
5. EL REGIMEN FEUDAL. El feudal ismo es el régimen caracte- gar c i e r t a s cantidades en m e t á l i c o , lo que lo o b l i g a a vender
r í s t i c o de l a Edad Media europea. Su importancia ahí radica algunos productos y d e b i l i t a el aislamiento f e u d a l . En todos
en que c o n s t i t u y e la forma de l a que nacerá el sistema predomi- los casos el s i e r v o v i v e de lo que puede producir en su parce-
nante hoy en l a mayor parte del mundo, el c a p i t a l i s t a ; en otras l a , por encima de lo que debe entregar y en el tiempo que l e
regiones, el feudalismo, con c a r a c t e r í s t i c a s muy semejantes a dejan l i b r e sus obligaciones s e r v i l e s .
las del europeo, t i e n e una e s t a b i l i d a d mucho mayor.
También entre los señores feudales hay muchas categorías
Conquistas, inseguridad y c i e r r e de las rutas comercia-
d i s t i n t a s , más acentuadas que entre los s i e r v o s . Cada señor
les producen en Europa un resultado común, por dos v í a s : desdi,
debe obediencia a o t r o s u p e r i o r . El sistema, como es l ó g i c o
" a r r i b a " se reparte el mundo en parcelas, como feudos encarga-
dada l a escasa movilidad de su base, es extraordinariamente
dos por los reyes conquistadores a sus leales capitanes;
desde " a b a j o " , al agruparse los campesinos alrededor de un se- e s t á t i c o ; las pequeñas modificaciones no l l e g a n a a l t e r a r su
ñor que los puede proteger. El escaso comercio permite l a organi z ación.
consolidación de un poder sumamente d i s p e r s o , con una ausencia
casi t o t a l de gobierno c e n t r a l . El guardián de toda l a e s t r u c t u r a es la I g l e s i a . Esta
presta a l a sociedad la sanción d i v i n a , al pretender que todo
se debe a l a voluntad de Dios. El sistema se expresa en l a
El fciHo y la. servidumbre. Estos son dos aspectos de l a
educación, en donde Dios es el maestro. La organización misma
organización feudal que lógicamente, están estrechamente l i g a -
de la I g l e s i a , que t i e n e a su cargo l a mayor parte de l a edu-
dos e n t r e s í . El feudo es una porción de t i e r r a entregada o f i -
cación, es j e r á r q u i c a , paralela a l a j e r a r q u í a f e u d a l .
cialmente en préstamos a un señor (de hecho, los feudos gene-
Rompimiento del 6 ^ tema. A pesar de l a economía natural
ue los feudos, y de su amplia autonomía p o l í t i c a , no dejan de l e r . SEMESTRE. TEORIA DE LA HISTORIA
e x i s t i r e n t r e e l l o s ; los comerciantes y los gobernantes de más OlNIDADJp
a l t o n i v e l en parte están perfectamente Integrados al sistema,
pero también, sobre todo los primeros, entran en c o n t r a d i c c i ó n
con éste. Va en e l Siglo X. y sobre todp en los XI y X I I . las
CAPITALISMO Y SOCIALISMO
ciudades, antes pequeños centros de mercaderes o , a veces, re-
sidencia de gobiernos l o c a l e s , se han transformado en núcleos
de gran f u e r z a , con una organización I n t e r n a profundamente aje
na a l a f e u d a l . A p a r t i r del S i g l o X I I I aproximadamente, co-
e x i s t e n un a c t i v o m e r c a n t i l i s m o , cuyo centro está en las eluda INTRODUCCION.
des, con una e s t r u c t u r a feudal en el campo.
ET c a p i t a l i s m o es un sistema económico s o c i a l en e í que
i la producción, predominantemente i n d u s t r i a l y t e c n o l ó g i c o , se
Junto con una supervivencia más o menos amplia de las re- r e a l i z a con medios de propiedad p r i v a d a , a l i b r e i n i c i a t i v a de
laciones feudales en el campo, y también de c i e r t o s elementos los p r o p i e t a r i o s de estos medios y a su b e n e f i c i o p a r t i c u l a r
p o l í t i c o s del mismo t i p o , de d e s a r r o l l a un sistema de produc -
c i ó n y de d i s t r i b u c i ó n ya c a p i t a l i s t a , basado en el mercado, er
El sistema c a p i t a l i s t a ha s i g n i f i c a d o históricamente un
jla c i r c u l a c i ó n de mercancías y en una i n c i p i e n t e clase asalarie
enorme progreso respecto a los sistemas socioeconómicos que 1 ?
da; l a forma predominante es todavía la manufactura, que viene
precedieron. Sin embargo, ha sido c r i t i c a d o por dos aspectos
Siendo, en l a p r á c t i c a , el t a l l e r artesanal de l a Edad Media,
negativos fundamentales: por un lado la contradicción entre
ampliado y con c i e r t a d i v i s i ó n del t r a b a j o . Pronto las exigen
una producción s o c i a l y una apropiación i n d i v i d u a l o privada
cias del nuevo sistema han de provocar modificaciones profunda*
de l a misma; por o t r o lado, la conversión del t r a b a j o humano
en toda l a e s t r u c t u r a s o c i a l , en medio de tremendas sacudidas
en una mercancía, y l a explotación a b e n e f i c i o privado de d i -
cho t r a b a j o .

El Socialismo s u r g i ó a comienzos del Siglo AÍX como res


puesta al cambio que produjo la Revolución I n d u s t r i a l , y como
denuncia de las consecuencias del c a p i t a l i s m o sobre las c o n d i
ciones de vida de l a población, e intentando buscar una sol.,
ción a l a desigualdad.

El Socialismo como, formación histórica-social implica


la desaparición del capitalismo como sistema de producción
dominante a escala mundial

OBJETIVOS.

1.- Explicar e l origen de' sistema c a p i t a l i s t a


2.- Describir e l proceso de acumulación o r i g i n a r i a del capi- 2.- E s c r i b i r una breve h i s t o r i a de la Revolución I n d u s t r i a l
tal, que indique los adelantos y consecuencias.
3.- Enunciar los antecedentes económicos y p o l í t i c o s del ca-
pitalismo.
3.- I n v e s t i g a r sobre e l origen de la Revolución Rusa en 1917
4.- Enumerar las c a r a c t e r í s t i c a s del .capitalismo como modo de
producción.
AUTOEVALUACION.
5.- Explicar en qué consisten el monopolio y el imperialismo,

6.- Explicar qué es la Revolución c i b e r n é t i c a . 1.- ¿Cómo se efectuó' l a acumulación o r i g i n a r i a del c a p i t a l ?

7 . - - Explicar e l origen del socialismo. — 2.- ¿Qué s i g n i f i c a l a Revolución I n d u s t r i a l ?

8.- D e f i n i r materialismo h i s t ó r i c o . ' — ¿Ctr$T~es s on Tas caT^TJtniirTs^ilirai^

9.- Analizar el proceso de formación del socialismo en Rusia 4.- ¿Qué es l a plusvalía?
(1917).
5.- ¿Cómo se r e a l i z a la monopolización?
10.- Describir la s i t u a c i ó n actual de los países s o c i a l i s t a s . 6.- ¿Qué r e s u l t a como consecuencia de la inversión de c a p i t a l
en otros países?
11.- Realizar un a n á l i s i s comparativo entre capitalismo y so-
cialismo. ., ..,/ ". . 1 7.- ¿Qué es l a Revolución Cibernética?

8.- ¿En qué consiste el socialismo utópico?

9.- ¿Qué es e l socialismo c i e n t í f i c o ?


PROCEDIMIENTO GENERAL. -
10.- ¿Cuál es l a dinámica h i s t ó r i c a según Marx?
Leer, subrayar y resolver los objetivos por e s c r i t o es
un buen procedimiento de aprendizaje. Realiza además un es-
quema comparativo de estos dos grandes sistemas económico-so-
c i a l e s , anotando elementos que los caracterizan y diferencian
a l a vez. , , -

Contesta las preguntas.

ACTIVIDADES.

1.- Realizar una l i s t a de países c a p i t a l i s t a s y países socia


l i stas.
CAPITULO 7 .

f L DESARROLLO SOCIAL A TRAVES DE LA HISTORIA.


CAPITALISMO Y SOCIALISMO

I. EL CAPITALISMO.

El surgimiento del sistema c a p i t a l i s t a , se ve marcado


por varias grandes revoluciones, p o l í t i c a s y sangrientas l a ma
y o r í a , i n d u s t r i a l y con un t i p o especial de v i o l e n c i a una de
e l l a s . Lo precede el período mercantil o p r e c a p i t a l i s t a , en
el que tiene cada vez más importancia el intercambio de mercar,
cías y los estados p r a c t i c a n una p o l í t i c a de acumulación de
metales preciosos y de fomento i n d u s t r i a l , importante para de-
b i l i t a r y , f i n a l m e n t e , d e s t r u i r el feudalismo. Se efectúa en
este tiempo la concentración de riquezas dinámicas y s u f i c i e n -
tes para que sus dueños d e s a r r o l l e n i n d u s t r i a s de t i p o franca-
mente c a p i t a l i s t a . Este fenómeno, llamado acumulación origina
lia del capital, se basa en gran parte en l a explotación de
las c o l o n i a s , en el comercio, y en el despojo de t i e r r a s s u f r j
do por los campesinos. Simultáneamente se efectúa l a separa-
ción entre el trabajador y los instrumentos que necesita para
elaborar, con l o cual se ve obligado a transformarse en asala-
t f. riado.
que también se emplea en los transportes. Más t a r d e , desde
Inglaterra se expanden los nuevos sistemas de producción a
Francia, B é l g i c a , Alemania, y a todo el mundo, en los s l q l o s
i. ANTECEDENTES. En primer l u g a r , la Revolución Inglesa que XIX y XX.
pugna por a b o l i r v i e j o s p r i v i l e g i o s feudales y que se consoli-
da con un régimen en el c u a l , el gobierno e f e c t i v o se encuen- El sector dominante en el capitalismo ya no es el comer-
t r a en manos del Parlamento, integrado fundamentalmente por c i a l , sino el industrial. Miles de f á b r i c a s pequeñas y media-
representantes de una a r i s t o c r a c i a t e r r a t e n i e n t e ; l a monarquía nas, compiten en el mercado. En el curso del S i g l o XIX se rea
s u b s i s t e , pero desempeña un papel cada vez menos importante. liza una verdadera marcha t r i u n f a l del sistema c a p i t a l i s t a por
La nobleza i n g l e s a que l l e g a a gobernar, t i e n e un f u e r t e carác el mundo. La producción general de riquezas en el mundo, i n -
t e r comercial. crementa las comunicaciones y f a c i l i t a l a c i r c u l a c i ó n de bienes
y de personas.
Ligado a esto, el fomento de l a navegación, f a c i l i t a el
auge de la burguesía comercial y manufacturera i n g l e s a .

La independencia de los Estados Unidos de Norteamérica, 2. CARACTERÍSTICAS. El sistema c a p i t a l i s t a está basado en


que se conquista cien años después de l a Revolución I n g l e s a , la organización m e r c a n t i l : la gran mayoría de los bienes que
reafirma también los p r i n c i p i o s convenientes al nuevo sistema: se producen son destinados al mercado y no al consumo por el •
f a c i l i t a l a l i b e r t a d de comercio y proclama las l i b e r t a d e s in- productor o sus al l e g a d o s o dicho de o t r a manera, los bienes
d i v i d u a l e s c a r a c t e r í s t i c a s y necesarias para el régimen de la que consume cada persona, en su mayor parte no han s i d o produ-
l i b r e empresa, el c a p i t a l i s m o . cidos por é s t a , sino obtenidos por compra. También el t r a b a j o
humano se r e a l i z a no para que el trabajador aproveche el pro -
Posteriormente e s t a l l a l a Revolución Francesa (1789-1799) ducto de su l a b o r , sino en forma enajenada, al s e r v i c i o de
que es considerada, con razón, el momento clave del ascenso de quien ha comprado la capacidad de r e a l i z a r l o .
l a burguesía al puesto predominante en l a sociedad y e l estado.
Con e l l a desaparece l a propiedad feudal de l a t i e r r a y la ser- Efectivamente, para que funciones el sistema c a p i t a l i s t a
vidumbre. Con el reparto de las t i e r r a s comunales se i n t e g r a se necesita una amplia masa de trabajadores l i b r e s que puedan
una verdadera propiedad de t i p o c a p i t a l i s t a . Se proclama la desplazarse a donde les conviene, s i n estar sujetos a reglamen
igualdad de los ciudadanos ante l a l e y . taciones feudales, pero que al mismo tiempo están l i b r e de
toda propiedad, no t i e n e n nada y se ven obligados a t r a b a j a r
La Revolución Industrial. Además de las grandes revolucio bajo 1 as órdenes de quien dispone de los medios de producción
nes p o l í t i c a s hay o t r a , l a de las técnicas de producción. Se (máquinas y materia prima) y puede comprarle su fuerza de t r a -
t r a t a de la r e v o l u c i ó n i n d u s t r i a l que se efectúa primero en bajo: el c a p i t a l i s t a . Este paga al obrero l o necesario para
I n g l a t e r r a , aproximadamente entre 1760 y 1840. Que c o n s i s t e mantenerse; pero como el trabajador produce más que e s t o , la
en términos generales, en l a s u s t i t u c i ó n de l a a c t i v i d a d ma- d i f e r e n c i a , que es un v a l o r a d i c i o n a l , una plusvalía, constitu
nual (del hombre) por l a acción de una máquina, de mayor efica ye l a ganancia que en diversas formas reparten los c a p i t a l i s -
c i a y rendimiento. tas entre s í . El sistema se amplía s o l o : a mayor ganancia,
mayor p o s i b i l i d a d t i e n e el empresario de i n v e r t i r para ampliar
Efectivamente, debido a su posición i n s u l a r y a l a estruc
sus a c t i v i d a d e s ; a s í , hay más compra de fuerza de t r a b a j o y
t u r a favorable implantada por l a revolución del S i g l o X V I I , es
más obtención de p l u s v a l í a .
en I n g l a t e r r a donde primero se r e a l i z a la revolución indus - -
t r i a l , principalmente por medio de l a i n d u s t r i a l i z a c i ó n de la 1
producción textil. Hacia 1790 aparece l a máquina de vapor, Durante el s i g l o XIX y p r i n c i p i o s del XX el capitalismo
va conquistando el globo terráqueo, tanto en el aspecto econó-
mico, como en el p o l í t i c o . Su expresión ideológica es el la inversión de capital en los países sujetos. A p a r t i r de
Llberalismo, la t e o r í a del " d e j a r hacer", que deja a cada i n - 1860-1880 todo el mundo es r e p a r t i d o entre un grupo de grandes
d i v i d u o en l i b e r t a d de actuar según sus conveniencias y posi- potencias. En primer lugar I n g l a t e r r a , Francia, Alemania, los
b i l i d a d e s y que considera que el conjunto de éstas será idén- Estados Unidos, Rusia y algo después el Japón; son sus socios
t i c a s al i n t e r é s de l a sociedad. menores los Países Bajos, Bélgica, I t a l i a , España, Portugal.
Muchas regiones son colonias propiamente dichas, y otras cons-
t i t u y e n las llamadas "zonas de i n f l u e n c i a " .

3. EL MONOPOLIO Y EL IMPERIALISMO. A p a r t i r de 1870, apro- S1n embargo, los países sujetos al Imperialismo han empe-
ximadamente, el c a p i t a l i s m o toma una nueva forma, que no afec- zado a tener una economía moderna y en muchos de e l l o s se pre-
t a a sus c a r a c t e r í s t i c a s fundamentales pero s í a muchas de sus paran a los jóvenes para que se incorporen a l a nueva e s t r u c -
manifestaciones concretas. Se t r a t a de l a s u s t i t u c i ó n de l a tura. Los países hoy subdes arrollados están en vías de apro-
vechar rápidamente los beneficios de las formas nuevas, para
l i b r e competencia por el predominio del monopolio, y de l a
lo cual cuentan, además, con l a ayuda délos programas de desa-
formación del sistema i m p e r i a l i s t a mundial. Ambos elementos
r r o l l o y con l a ventaja de poder usar l o que han logrado con
están estrechamente ligados e n t r e s í .
mucho esfuerzo las naciones hoy avanzadas.
La monopolización. La competencia entre las empresas -
t i e n d e a la e l i m i n a c i ó n de las más débiles de e l l a s y al pre- El modo de producción c a p i t a l i s t a , al i g u a l que las ante-
dominio de unas cuantas de gran potencia económica. El proce- r i o r e s , también han tenido c r i s i s ( l a riqueza engendra pobre -
so se i n i c i a en las ramas de la economía que tienden al mono- za, l a sobreproducción, la c r i s i s de 1929); pero s i n embargo,
p o l i o por razones técnicas (como las comunicaciones t e l e g r á f i - a d i f e r e n c i a de los a n t e r i o r e s , todavía s u b s i s t e .
cas, t e l e f ó n i c a s y f e r r o v i a r i a s y lageneración y d i s t r i b u c i ó n
de energía e l é c t r i c a ) , y en las que exigen f u e r t e s c a p i t a l e s La revolución cibernética. Hay o t r o elemento más , qué
y admiten, por e l l o , pocas empresas (como las minas y las fun- aparece en l a década de los sesenta y que esta cobrando una im
diciones). El mismo proceso de concentración que en l a indus- portancia cada vez mayor: l a revolución c i b e r n é t i c a . Si la
t r i a se opera en los bancos, que ocupan un lugar clave en la revolución i n d u s t r i a l de los s i g l o s XVIII y XIX sólo exigía
economía a c t u a l . Se produce l a f u s i ó n entre los c a p i t a l e s una i n s t r u c c i ó n p a r c i a l del t r a b a j a d o r , el uso de los "cere -
i n d u s t r i a l e s y los bancarios (el " c a p i t a l f i n a n c i e r o " ) . bros e l e c t r ó n i c o s " (computadoras), además de tener también el
Además, es f á c i l ver l a tremenda i n f l u e n c i a , el dominio funda- c l á s i c o efecto de provocar el despido de los t r a b a j a d o r e s ,
mental que e j e r c e el c a p i t a l f i n a n c i e r o sobre los gobiernos de exige para su buen aprovechamiento a un técnico bien preparado,
sus países. Las vías para a p l i c a r l o son m ú l t i p l e s : abarcan la de amplia c u l t u r a general.
presión d i r e c t a , por medio de maniobras económicas de todo t i -
po; l a corrupción de f u n c i o n a r i o s ; l a i n f l u e n c i a en la opinión Según los c r í t i c o s del c a p i t a l i s m o , las contradicciones
pública y en las elecciones por medio de l a prensa, l a r a d i o , del sistema, en sus aspectos i n t e r n o s , se ven incrementadas
la t e l e v i s i ó n ; l a o r i e n t a c i ó n de l a educación y de l a i n v e s t i - por las que existen entre los países dominantes y los domina-
gación a través de i n s t i t u c i o n e s de " i n t e r é s s o c i a l " , y otras dos. Aún y cuando después de l a Segunda Guerra Mundial se ha
formas. producido un gran movimiento de l i b e r a c i ó n en las c o l o n i a s ,
muchas han pasado a una nueva forma de dependencia, y constan-
temente t i e n e n que luchar contra los intereses i m p e r i a l i s t a s .
Ll imperialismo. La propia concentración de ganancias y
Se afirma i n c l u s i v e , que los más recientes d e s a r r o l l o s del sijs
de fuerza económica y p o l í t i c a f a c i l i t a la extensión del capi-
tema no han abolido sus c o n t r a d i c c i o n e s , sinp que exigen, con
t a l i s m o en escala mundial, lo que r e s u l t a en l a creación del
mayor premura que antes, que l a sociedad organice racionalmen-
sistema c a p i t a l i s t a . Su c a r a c t e r í s t i c a ya no e s , como antes
te y bajo su c o n t r o l democrático su e s t r u c t u r a económica y
la expansión del comercio s i n o , s i n que ésta desaparezca,
política. El socialismo c i e n t í f i c o parte de que el hombre puede con^
t r o l a r directamente sus relaciones sociales y el proceso de
asociación; sus p r i n c i p i o s básicos son entre o t r o s , la I n t e r -
pretación económica de la h i s t o r i a ; l a t e o r í a del v a l o r , la
II. EL SOCIALISMO. lucha de el ases la revolución económica y l a dictadura dvJL
proletariado.
El modo de producción s o c i a l i s t a busca la c o l e c t i v i z a c i ó n
de los medios de producción, como medida destinada a l a supre- Materialismo histórico. Es d o c t r i n a de Marx, y consiste
s i ó n de las d i f e r e n c i a s e n t r e las clases sociales y necesarias en reconocer a los factores económicos (técnicas de t r a b a j o y
para una organización r a c i o n a l de la sociedad. de producción, relaciones de t r a b a j o y producción) un peso
preponderante en l a determinación de los acontecimientos h i s t ó
ricos. Marx reconoce en todo momento h i s t ó r i c o l a presencia de
dos grandes clases dentro de l a sociedad que se contraponen:
I. ANTECEDENTES. Las primeras t e o r í a s claramente s o c i a l i s - la clase de los que detentan los medios de producción y l a de
tas aparecieron a principos del Siglo XIX, como respuesta l ó - los que no poseen sino sus fuerzas de t r a b a j o , y , por t a n t o ,
gica a las primeras contradicciones y c r i s i s de l a expansión están sometidas a l a explotación de o t r o grupo. Sin embargo,
del c a p i t a l i s m o . esta última acaba siempre por rebelarse contra las condiciones
de vida que se l e ponen.
Una h o s t i l i d a d r a c i o n a l hacia el i n d i v i d u a l i s m o del s i s -
tema económico de l a competencia ( e l c a p i t a l i s m o ) era l a carac. La dinámica h i s t ó r i c a , según la describe Marx, consiste
t e r í s t i c a i n i c i a l de los representantes del socialimo utópico: en un proceso a través del cual el grupo de los p r o l e t a r i a d o s ,
Saint-Simon, F o u r i e r , Cabet, CV/en, principalmente. Los f u r i e - la burguesía, se i r í a reduciendo cada vez más, desde el punto
r i s t a s y owenianos anhelaban la creación de una sociedad de ba de v i s t a numérico y aumentando cada vez más, desde el punto de
se c o o p e r a t i v i s t a , fundada en el c u l t i v o i n t e n s i v o de l a t i e - v i s t a de l a c a l i d a d y que, cuando ya estuviera concentrado en
r r a , que i n v a l i d a r a las e s t r u c t u r a s e x i s t e n t e s , s i n v i o l e n c i a , poquísimos dueños todo el c a p i t a l , una revolución despojaría
por e l mero efecto de su s u p e r i o r i d a d para promover el bienes- a los c a p i t a l i s t a s y e s t a b l e c e r í a un régimen s o c i a l i s t a , ré-
t a r de los hombres. Los Saint-simonianos propugnaban la trans gimen que i m p l i c a en el pensamiento de Marx, l a cesación de la
formación de los Estados nacionales en grandes corporaciones lucha de clases por l a supresión de é s t a s , al f i n a l todas se
productoras, d i r i g i d a s por hombres de c i e n c i a capacitados. administran dentro de una c o l e c t i v i d a d l i b r e .

Después de l a r e p r e s i ó n de las sociedades obreras de


1848, las tendencias u t o p i s t a s solo progresaron en los Estados
Unidos. El d e s a r r o l l o del c a p i t a l i s m o e x i g í a formulaciones so 2. EL SOCIALISMO EN RUSIA. En 1917 e s t a l l a en Rusia l a re-
c i a l i s t a s de mayor envergadura c i e n t í f i c a . volución que ha de conducir al establecimiento del primer Esta
do sociatista en el mundo. Su planteamiento técnico es senci-
Con l a p u b l i c a c i ó n del Manifiesto del partido comunista l l o : el p r o l e t a r i a d o , al f r e n t e de otras clases oprimidas y
(1848) de Karl Marx y F r i e d r i c h Engels, y l a fundación de l a explotadas, toma el poder para poner en armonía las formas con
primera I n t e r n a c i o n a l , se reunieron los c r i t e r i o s d o c t r i n a l e s las relaciones de producción: en el socialismo habrá armonía
y p o l í t i c o s que h i c i e r o n p o s i b l e el socialismo científico. entre el c a r á c t e r s o c i a l de l a economía y l a propiedad i g u a l -
La lucha de c l a s e s , el i n t e r n a c i o n a l i s m o y l a c r í t i c a del capi mente s o c i a l de los medios de producción. Esta concordancia
t a l i s m o a d q u i r i e r o n una fundamentación económica, h i s t ó r i c a y p e r m i t i r á , en un plazo más o menos l a r g o , l l e g a r al comunismo,
filosófica. El marxismo se c o n s t i t u y ó en d o c t r i n a o f i c i a l del basado en l a plena abundancia de bienes, en 1a educación de
movimiento s o c i a l i s t a . todos los miembros de l a sociedad para el cumplimiento de sus
deberes hacia la comunidad. TE0RIA
l e r . SEMESTRE. LA HISTORIA UNIDAD! 6.
La construcción del socialismo en l a Unión S o v i é t i c a no
podía basarse en ningún antecedente ni conocimiento p r e v i o .
EL METODO HISTORICO*
En el esclavismo se forman elementos de t i p o f e u d a l , y en el
feudalismo se d e s a r r o l l a una sociedad c a p i t a l i s t a . No sucede
lo mismo con el socialismo que debe crearse desde el p r i n c i p i o , INTRODUCCIÓN:
una vez que han tomado el poder los que pretenden t a l e s t r u c -
t u r a . Además, l a Unión S o v i é t i c a nació en medio de un mundo La H i s t o r i a , como todas las ciencias, tiene un método de
extremadamente h o s t i l y era un país pobre, destrozado además Investigación, a través del cual logra sus objetivos de estu-
por una prolongada guerra i n t e r n a c i o n a l y una cruel lucha dio.
c i v i l y de i n t e r v e n c i ó n . En esta s i t u a c i ó n , y so pena de su-
cumbir, tuvo que e s t r u c t u r a r l a nueva sociedad y e d i f i c a r una Este método h i s t ó r i c o consiste principalmente en el a n í l i
potente i n d u s t r i a en un plazo históricamente muy breve. sis y c r í t i c a de l o s documentos que p e r m i t i r á n al h i s t o r i a d o r
El resultado fué que r e c u r r i ó a una tremenda concentración del establecer cómo, dónde, cuando y por qué sucedieron los acon-
poder, t a n t o en los aspectos económicos como en los p o l í t i c o s , tecimientos, que darán luz a l a humanidad sobre l a h i s t o r i a de
que ciertamente l e p e r m i t i ó alcanzar los f i n e s propuestos pero las sociedades.
que, a su v e z , produjo consecuencias nada f á c i l e s de superar
hoy. No es o b j e t i v o de esta Unidad ( n1 de este curso, por su-
puesto) hacer del alumno un experto conocedor de los sectores
de l a I n v e s t i g a c i ó n h i s t ó r i c a . Sólo queremos que conozca l a
Otros países socialistas. La d i s t r i b u c i ó n del ingreso en
labor del h i s t o r i a d o r , para que aprenda a comprender mejor l a
los países s o c i a l i s t a s (Unión S o v i é t i c a , Rumania, Checoslova-
h i s t o r i a , y apreciar su v a l o r r e a l .
q u i a , Yugoslavia, l a República Democrática Alemana) es mucho
menos desigual que la que hay en los de l i b r e empresa, pero
La H i s t o r i a ha desarrollado dentro de su i n v e s t i g a c i ó n ,
sigue habiendo un f u e r t e desnivel en l a productividad t o t a l ,
dos formas de obtener l a verdad sobre los hechos pasados: la
e n t r e éstos y aquellos. En l o p o l í t i c o ha desaparecido l a uní
cnitica extenna y la cXCtica Mema; además usa también el
dad m o n o l í t i c a a n t e r i o r , pero siguen e x i s t i e n d o toda una se-
r i e de otros c o n f l i c t o s ( l a pugna entre China y l a Unión Sovié método c o n j e t u r a l y l a l ó g i c a .
t i c a ; l a ocupación de Checoslovaquia) de no f á c i l s o l u c i ó n .
OBJETIVOS.
Sin embargo, los t e ó r i c o s del socialismo siguen conside-
rando que l a superación de los problemas a que se enfrentan 1 . - Indicar las fases que comprende el método h i s t ó r i c o .
hoy los países s o c i a l i s t a s c l á s i c o s podrá dar un amplio impul-
so no s ó l o al d e s a r r o l l o de e l l o s mismos, sino también a la 2 . - Ve.finir hecho h i s t ó r i c o , mencionando ejemplos.
evolución en el mismo sentido de o t r o s países s o c i a l i s t a s . En
esta forma es f á c i l que sobrevenga, en un plazo históricamente 3 . - Vefinir documento h i s t ó r i c o , mencionando sus formas.
breve, una gran l i b e r a c i ó n de las fuerzas creadoras del hombre,
de l a i n i c i a t i v a de los pueblos, y con e l l a un nuevo trascen- 4 . - Señalar cómo se obtiene l a verdad h i s t ó r i c a ?
dental j a l ó n en el progreso de l a humanidad.

* Comprende los Capítulos VIII y IX del Te^t-


5 . - Mencionar los p r e l i m i n a r e s de l a i n v e s t i g a c i ó n indi- OBJETIVO 2 Preguntas.
cando los d e t a l l e s importantes de cada paso
1-- ¿Qué es un hecho histSrico?
6 . - definir fuentes h i s t ó r i c a s , mencionando su d i v i s i óü n
n 2.- ¿Cuántos tipos de hechos históricos estudiamos?
p a r t i c u l a r de cada una.
3.- ¿Cuál es un hecho elemental?
4.- ¿Cuál es un hecho complejo?
7 . - ExpUcar l a forma en que las siguientes ciencias auxl
n a n a l a h i s t o r i a : e p i g r a f í a , p a l e o g r a f í a , aeoarafí»
9eografTa OBJETIVO 3 Preguntas.
economía p o l í t i c a , demografía! sociología '

8 . - Mencionar las fases que comprende l a c r í t i c a externa 1-- ¿Para que sirve un documento histórico?
y aspectos Importantes. 2.- ¿Qué tipo de información nos
diferentes documentos? pueden proporcionar los
9 . - t K p l i c a r los errores qué se pueden presentar en l a co 3.- ¿Cuál es la diferencia entre
pía de un documento. _ - documentos inconscientes? documentos conscientes y

10 13 c H t 1 c a con
'" d o r " ^ ^ J ' e t u r a l y el método por ordena OBJETIVO 4 Preguntas.

1-- ¿Hacia donde conduce el trabajo histórico?


2.- ¿Como es en definitiva el conocimiento histórico?
PROCEDIMIENTO:

OBJETIVO 5 Preguntas.
c n ñ a í * ^ R e ? ü e l v e p 0 r e s c r i t 0 y en equipo todos l o s o bJj e t i v oo ss >
señal ando los aspectos importantes.
1-- ¿Cuáles son los pasos que el historiador ha de seguir
en su investigación?
i, r^",COnSUltaJ?s.dudas que
tengas con t u asesor o acude a 2.- ¿En qué consiste la reunión de documentos?
la Coordinacion del Area.
3.- ¿Como o dónde se localizan los documentos?
3 . - En los casos necesarios, aporta ejemplos. 4.- ¿Como se realiza el inventario de documentos?
5.- ¿Qué tipo de documentos puede encontrar el historia-
ACTIVIDAD: dor?
6.- ¿Como se lleva a cabo la evaluación de datos?
Resuelve los siguientes c u e s t i o n a r i o s que t e ayudarán a la 7.- ¿En qué consiste?
mejor comprensión del tema. Deben hacerse por e s c H t o ya q e 8 - - ¿Como debe realizar el historiador la evaluación de
serán revisados posteriormente. W M J . ya que los datos?

OBJETIVO 6 Preguntas.
OBJETIVO 1 Preguntas.
1-- ¿Que es una fuente histórica?
1 — ¿cuáles son las fases que comprende el método histori- 2.- ¿Cuales son las fuentes directas?
co?
3.- ¿Como se identifican las fuentes indirectas?
4.- ¿Qué son las fuentes JMBUIÍUQIILIÍUÜJ? PR\M<VR
5.- ¿Cuales son las fuentes secundarias?
OBJETIVO 7 Preguntas.
6.- ¿Qué tipos de errores voluntarios se pueden presentar?
1.- ¿Cuál'es la utilidad de las ciencias auxiliares?
2.- ¿Qué estudia la epigrafía?
3.- ¿Qué estudia la paleografía? OBJETIVO 10 Preguntas.
4.- -¿Qué estudia la geografía?
5.- ¿Qué estudia la economía política? 1.- ¿Para qué sirve el método conjetural?
6.- ¿Qué estudia la demografía? 2.- ¿En qué consiste el método por ordenador?
7.- ¿Qué estudia la sociología?
8.- ¿Cuál es la relación de cada una de estas ciencias
con la historia? REQUISITO PARA EVALUACION.

Serán r e q u i s i t o para esta evaluación la contestación de


OBJETIVO 8 Preguntas. los c u e s t i o n a r i o s . Quien no l o h i c i e r e a s i , no tendrá dere-
cho a examen.
1.- ¿En qué consiste la crítica externa?
2.- ¿Qué otro nombre recibe la crítica externa?
3.- ¿Qué fases comprende?
4.- ¿Cuáles son las interrogantes que se contestan con
la crítica de procedencia?
5.- Cuando se trata de precisar el autor de un documento
¿de qué supuesto se parte?
6.- ¿Qué es un anagrama?
7.- ¿Qué es un seudónimo?
8.- ¿Que indicio nos da la fecha de un documento?
9.- ¿En qué consiste el método del Carbono 14?
10.- ¿Para qué sirve la termoluminiscencia?
11.- ¿Cuál de los dos métodos precisa mejor la fecha?
12.- ¿Por qué es importante precisar el lugar de origen
de un documento?
13.- ¿Cuándo se puede señalar que un documento es auténti-
co?
14.- ¿Por qué es importante descubrir si un documento es
falsificado?

OBJETIVO 9 Preguntas.

1.- ¿En qué consiste la crítica de restitución?


2.- ¿A qué tipo de documentos se puede aplicar esta técrd
ca?
3.- ¿En qué consisten los errores accidentales?
4.- ¿Cuándo se dan los errores de juicio?
5.- ¿En qué consisten los errores voluntarios?
CAPITULO 8 .

INTRODUCCION AL METODO HISTORICO.

I. EL METODO HISTORICO.

El método h i s t ó r i c o se ha ido formando poco a poco. Su


progreso va marcado por el avance del r i g o r c i e n t í f i c o en el
estudio y en la c r í t i c a de los documentos.

Desde este punto de v i s t a según lo veremos más adelante,


las ciencias a u x i l i a r t e de la h i s t o r i a han aprovechado gran-
demente el estudio del pasado y han contribuido de manera de-
c i s i v a a transformar l a h i s t o r i a , de la estructura l i t e r a r i a
que tradicionalmente se le ha considerado, en una d i c i p l i n a
científica.

La h i s t o r i a frecuentemente fue concebida en l a Antigüe-


dad como una enseñanza básicamente l i t e r a r i a * moral y como un
procedimiento para consagrar la g l o r i a de un pueblo, de una
familia. Sin embargo, caeríamos en un grave e r r o r al consi-
derar que todos los l i b r o s de h i s t o r i a de l a antigüedad eran
imaginación romántica; en la Antigüedad también existen tex-
tos h i s t ó r i c o s tan c i e n t í f i c o s como algunos contemporáneos.
Lo que ha progresado mucho son los medios de información y Debemos entender entonces que l a complejidad o d i f i c u l -
de c r í t i c a , los cuales no son sino instrumentos, que no t i e - tad del hecho h i s t ó r i c o , hará más importante l a labor del his^
nen v a l o r sino es por el uso que de e l l o s se hace, toriador.

El Hecho Históricoy por ser un hecho del pasado, no pue 3. DOCUMENTO HISTORICO.
de ser conocido directamente; sólo se l e puede conocer por
l a s h u e l l a s que ha dejado, es d e c i r , por los d i s t i n t o s docu- Por l o general el documento h i s t ó r i c o , consigna los da-
mentos que nos atestiguan l a r e a l i d a d y c i r c u n s t a n c i a s de tos necesarios para su i n v e s t i g a c i ó n y v a l i d e z . Es el elemen-
ese suceso. Es necesaria así mismo, l a c r í t i c a de i n t e r p r e - to que proporciona la Información (cuando es verdadero) so-
t a c i ó n de esos documentos, a f i n de determinar su sentido y bre algún hecho histórico, en l a e s t r u c t u r a de l a h i s t o r i a .
valor.
Se dividen en :
El método h i s t ó r i c o comprende, genéricamente pues, tres Escrito
fases d i s t i n t a s , a saber:
Grabado o audiovisual
Documento
a) Búsqueda de documentos. Histórico \ Tradición oral

b) C r í t i c a de l o s mismos, y Figurado

c) Construcción histórica.
Escrito: Son los que brindan información impresa o a
En este orden estudiaremos cada uno más adelante. mano. Como los papiros, manuscritos, c a r t a s , d i a r i o s , e t c .

2. HECHO HISTORICO. Grabado o audiovisual: Es el que transmite su informa-


ción por sonido o por l a imagen. Por ejemplo, c i n t a magneto-
Entendemos como t a l , el suceso que verdaderamente ha fónica, películas, microfilms, etc.
ocurrido, y que se considera digno de ser recordado. Es el he
cho p a r t i c u l a r , a i s l a d o a r t i f i c i a l m e n t e , que ha podido ser re Tradición oral: Que s i n una base material ha sido reco
c o n s t r u i d o e investigado a p a r t i r de datos o b j e t i v o s de las gida por generaciones a f i n de d e j a r l a f i j a ; y por último
fuentes h i s t ó r i c a s .
Figurado: Todo v e s t i g i o material elaborado por el hom -
Los hechos h i s t ó r i c o s pueden s e r : a) Elemental e instan bre como los documentos arqueológicos, estatuas, monumentos,
tdneo, por ejemplo: el asesinato del presidente de los E.U.A. o documentos numismáticos.
John F. Kennedy, y b) Complejo y de larga duración como l a
Segunda Guerra Mundial. El documento h i s t ó r i c o es el enlace entre el h i s t o r i a -
dor y el hecho h i s t ó r i c o ; aún y cuando los documentos no es-
Mientras más complejo sea el hecho h i s t ó r i c o , más nece- tán exentos de e r r o r o de mentira por l o que debemos e s t a b l e -
s a r i a e importante será l a a c t i v i d a d del h i s t o r i a d o r . Detrás cer entre Documentos Conscientes y documentos Inconscientes;
de cada hecho h i s t ó r i c o es indudable que se encuentra una El primero es el redactado por el t e s t i g o que ha a s i s t i d o o
gran cantidad de sucesos que a f i n de cuentas l o o r i g i n a r o n . p a r t i c i p a d o en los hechos señalados, y el segundo, son los
Un hecho siempre se encuentra correlacionado con otros y ca- que proporcionan información, independientemente de l a volun-
da uno de e l l o s deja una h u e l l a o documento, ya que s i n és- tad de los t e s t i g o s que i n t e r v i e n e n . El h i s t ó r i a d o r deberá
t o s no habría h i s t o r i a . a p l i c a r la c r i t i c a externa en la i n v e s t i g a c i ó n a los dos do-
cumentos. Pero sólo l a c r í t i c a i n t e r n a a los documentos con-
scientes. Primero: Reunión de documentos, es d e c i r r e c o p i l a c i ó n
de todo el material necesario.
4. LA VERDAD HISTORICA,
Segundo: I n v e n t a r i o de documentos, o sea c l a s i f i c a c i ó n
Recordemos aquí, que, el h i s t o r i a d o r no puede como los del m a t e r i a l según su importancia.
demás c i e n t í f i c o s de o t r a s ramas, ( l a f í s i c a , l a química)
r e p r o d u c i r en un l a b o r a t o r i o , l a s condiciones de un suceso Tercero: Evaluación de datos obtenidos, por medio de
pasado. El t r a b a j o h i s t ó r i c o l l e v a al descubrimiento de l a l a cual se precisa el grado de confianza de
una información, determinada.
veAdad histórica. Un r e l a t o en r e a l i d a d no se considera h i s -
tóricamente verdadero hasta que no ha pasado por entre l a co-
Al i n i c i a r s e el h i s t o r i a d o r , deberá r e u n i r toda eviden-
ladera de l a c r í t i c a histórica.
cia sobre el suceso que desea a c l a r a r buscando dar una i n t e r -
C o Y \ o c m \evN-Vo írve*c\c+o e i r u o m r \ e + o pretación Lato-sensu de cada uno de los elementos que cons-
Sin embargo, una vez, que e-1 suceso h i s t ó r i c o realmente t i t u y a n l a evidencia.
ha o c u r r i d o , ya no es, ni nunca más será, por l o cual es inac
c e s i b l e . Lo r e a l sólo se l e m a n i f i e s t a al hombre por medio de
l a conciencia que de e l l o t i e n e . La información l e porporcio- Generalmente e l m a t e r i a l mantiene gran heterogeneidad,
na l a mayor parte de su conocimiento del mundo e x t e r i o r . Por y sus fuentes también son diversas.
o t r a p a r t e se podría d e c i r que l a percepción de los hechos j a
más es p e r f e c t a , y que l a t r a n s m i s i ó n de l o s hechos a menu- Durante el transcurso del tiempo han desaparecido o des^
do es i n f i e l y que l a selección de los hechos ( por sí misma) t r u í d o gran cantidad de documentos. Los efectos naturales
ocasiona una deformación sistemática de l a verdad. De donde del tiempo han acabado paulatinamente las evidencias de la
se i n f i e r e que nuestro conocimiento es inexacto e incompleto. h i s t o r i a , s i no todas, sí gran p a r t e .

De ninguna manera el h i s t o r i a d o r que estudia l a s conse- Otras c i r c u n s t a n c i a s que también ocasionan l a pérdida de
documentos h i s t ó r i c o s , son los accidentes; como los incendios,
cuencias de l a evolución h i s t ó r i c a , jamás podrá ver los he-
bombardeos en l a guerra, e t c .
chos h i s t ó r i c o s de l a misma manera que un p a r t i c i p a n t e del
mismo. En s í , e l h i s t o r i a d o r ' s u s t i t u y e una representación vj_
vida de los sucesos por una representación c r í t i c a . Además l a negligencia es causa de pérdida, así como l a
destrucción ordenada por las autoridades, durante l a guerra
en l a ocupación de los países sometidos, las autoridades c i -
Pero los p r i ) K i p i o s de l a c r í t i c a h i s t ó r i c a , que forman
v i l es o m i l i t a r e s p r e f e r í a n d e s t r u i r sus archivos antes de
l a base de todo conocimiento, se transforman y mejoran s i n ce
brindar información al enemigo.
s a r , al Igual que ocurre con l a verdad h i s t ó r i c a , ya que ésta
es en c i e r t o modo, una verdad dinámica y no e s t á t i c a , una ver
dad que se va estableciendo progresivamente ( a medida que l a Reunión de documentos.
i n v e s t i g a c i ó n avanza y se p u r i f i c a ) s i n poder alcanzar un n i
vel de certeza absoluta, que por o t r a parte no es propia de Uno de los problemas más grandes por el que pasa el i n -
su esencia. vestigador es l a r e c o p i l a c i ó n de los documentos, que por lo
general se encuentran muy dispersos. Por o t r a parte los docu-
mentos constituyen l a parte fundamental de toda h i s t o r i a y
5. PRELIMINARES DE LA INVESTIGACION.
la r e c o p i l a c i ó n de e l l o s en archivos es labor de toda organi-
zación p ü b l i p a , religiosa o privada.
Los primeros pasos que el h i s t o r i a d o r ha de seguir en
su i n v e s t i g a c i ó n son:
El concepto de fondo a r c h i v í s t i c o se opone por comple cheros, e t c . , a f i f * de l o c a l i z a r l o s documentos. Por ejemplo,
t o al de c o l e c c i ó n . Una colección se forma a p o s t e r i o r ! sequn los f i c h e r o s pueden c l a s i f i c a r s e por nombre-del autor o por
c r i t e r i o s de su 'coleccionador' y en cambio el fondo a r c h i - el t í t u l o de l a obra; además e x i s t e n o t r o s que se c l a s i f i c a n
v i s t a reúne los documentos, progresiva e ininterrumpidamente'.' de acuerdo a l a materia de e s t u d i o , f a c i l i t a n d o el manejo de
la información requerida.
n ^ . A ^ " n a s veces los documentos conservados desde l a a n t i -
güedad han servido de precedente en asuntos t r a t a d o s . De l o Documentos grabados.
que en Grecia se e s c r i b i ó en papiro c a s i no ha quedado nada,
menos aún de l a Edad Medía cuando el procedimiento de t r a n s -
misión era o r a l . Las t e n i d l o t e c a s o almacén de c i n t a s magnetofónicas,
las discotecas y las fonotecas, son lugares donde el i n v e s t i -
gador podrá proveerse de m a t e r i a l sonoro para su averiguación;
F e l i p e I I en 1567 crea e l primer archivo de p r i v i l e q l o s
asi por ejemplo e x i s t e n grabaciones r a d i a l e s sobre sucesos de
y documentos a d m i n i s t r a t i v o s , quedando con e l l o inventado el
la Segunda Guerra Mundial, y grabaciones magnetofónicas de
sistema de fondo arcfUvtstico. Una de las intenciones de f o r -
t e s t i g o s de los hechos h i s t ó r i c o s ; aunque es correcto adver-
mar archivos es e l de f a c i l i t a r l a a d m i n i s t r a c i ó n p ü b l i c a .
t i r que s i las grabaciones no son aceptadas legalmente como
t n todos los países se han formado archivos sonoros, f o t o g r á -
prueba plena, se debe a que pueden f a l s i f i c a r s e o a r r e g l a r s e
f i c o s , de p e l í c u l a s y de m i c r o f i l m s , e l cual ha revolucionado
cambiando<el sentido o r i g i n a l .
la i n v e s t i g a c i ó n por ahorrar espado y d i n e r o .
Evaluación des los datos obtenidos. ¡"
I nventario de. documentos.

En l o s archivos se c l a s i f i c a n o i n v e n t a r í a n cada docu- La c i e n c i a moderna permite d i f e r e n t e s métodos para pre-


mentó, a f i n de que puedan ser Ü t i l e s a l a Administración pü~ c i s a r el grado de confianza de una información fétermlnada.
t>nca, a los h i s t o r i a d o r e s , a l o s estudiantes y al pueblo en ! ¡S^jí
genera] Por ejemplo, l o s archivos de documentos de H i s t o r i a El primero dé los métodos es el de l a c r l i n c a externa o
Nacional, en c o n c l u s i ó n , "máxima concentración del potencial c r í t i c a de autenticidad, y en segundo lugar el pe l a c r í t i c a
documental de l a nación en b e n e f i c i o del público y de los interna o de cJtedlMUdad. (De éstos dos método* hablaremos
estudios h i s t ó r i c o s " . j c . u a despues ampliamente)!.

Voc.ume.ntos impresos. Sin necesariamente asegurar que lo mencionado por un es


cri£o sea verdadero*; su a u t e n t i c i d a d puede determinarse a u x i -
liándose de métodos químicos, r a d i o a c t i v o s , gráfológicos,
El i n v e s t i g a d o r deberá acudir a diversas fuentes de i n - etc. j" rj ::•
Tormacion a f i n de proveerse de l o s documentos que l e sean ne
cesarlos en su indagación. ~
La evaluaci0ttj.de l o s datos recae en el "¿uen sentido"
personal del i n v e s t i g a d o r , tomando en cuenta l o s ekmentos
Las b i b l i o t e c a s proporcionan documentos e instrumentos
señalados, así como l a antigüedad y autenticidad¿del documen
de i n v e s t i g a c i ó n , una vez l o c a l i z a d a l a b i b l i o g r a f í a , la u t i -
t o , concordándolo cpn el contexto contemporáneo al suceso I n -
lidad brindada será de gran ayuda en l a consecución de su f i n vestigado. La evaluación no es un simple capricKQ, sino todo
ios documentos blbUognd{icos pueden s e r : manuscritos, graba- un proceso de i n v e s t i g a c i ó n en l a veracidad de urf hecho h i s -
dos, mapas y planos, monedas y medallas e impresos. tórico.
El h i s t o r i a d o r podrá a u x i l i a r s e de los métodos emplea-
dos en cada i n s t i t u c i ó n , como l o s i n v e n t a r i o s , catálogos, f i -
6. FUENTES HISTORICAS.
6.3. FUENTES PRIMARIAS.
Se ha llamado fuente h i s t ó r i c a a toda huella dejada por
la a c t i v i d a d del hombre, que permita establecer un estudio o Son los elementos elaborados simultáneamente o en con-
conocimiento de l a verdad h i s t ó r i c a . tacto directo con el acontecimiento que se narra. Ejemplo:
relatos contemporáneos, instrumentos de trabajo, armas, etc
El h i s t o r i a d o r por l o general se encuentra l i m i t a d o por Las fuente^primarias pueden darnos información Intencionada
sus fuentes. El conocimiento del pasado a excepción del pasa- o no intencionada.
do inmediato, es necesariamente " i n d i r e c t o " .
6.4. FUENTES SECUNDARIAS.
Si tomamos en cuenta l a d i f e r e n c i a de personalidad de
cada h i s t o r i a d o r , caeremos en l a consecuencia de que, l a Son l o s estudios o consecuencias r e f e r e n t e s al hecho
percepción y transmisión de un hecho h i s t ó r i c o no es siem- que se examina, l a s cuales están basadas de forma d i r e c t a o
pre constante o i g u a l , por l o que-al seleccionar los elemen- i n d i r e c t a en las fuentes p r i m a r l a s . Ejemplo: estudios ante-
tos que habrá de comunicar, se puede p a r t i c i p a r en una de- r i o r e s , copias de documentos, e t c .
formación sistemática de l a verdad. fu

El i n v e s t i g a d o r en su labor logra una reconstrucción


Existen dos d i v i s i o n e s c l á s i c a s de l a s fuentes históri- parcial e imperfecta del pasado, dado que l a selección de los
cas: hechos ocasiona una deformación de l a verdad.
a) Directas
la. El h i s t o r i a d o r que conoce las consecuencias de l o s he
b) Indirectas. chos h i s t ó r i c o s , mantiene un punto de v i s t a d i f e r e n t e al de~
Fuentes los coetáneos del suceso. El pasado reconstruido e I n v e s t i g a -
do es más real que el pasado v i v i d o por los contemporáneos de
Históricas. la acción h i s t ó r i c a , es más r e a l porque el h i s t o r i a d o r t i e n e
a) Primarias
2a. acceso a l a información brindada por todas l a s personas en-
b) Secundarias teradas; pero a su vez es, un pasado pobre, carente de todas
las vivencias del momento h i s t ó r i c o , solamente contará con ac-
Í S o . ^ e s o s l i m i t a d o s , pero no con l a experiencia
6.1, FUENTES DIRECTAS. misma del hecho h i s t ó r i c o .

Son todos los testimonios elaborados con la firme iyvten 7. LAS CIENCIAS AUXILIARES DE LA HISTORIA.
ción de dar una información a l a posteridad sobre determina"
dos hechos. Ejemplo memorias, i n s c r i p c i o n e s , c r ó n i c a s , e t c . La h i s t o r i a cuenta con e l a u x i l i o de o t r a s c i e n c i a s ,
las cuales l e proporcionan d i f e r e n t e s métodos para su i n v e s t i -
6.2. FUENTES INDIRECTAS. gación.

Son, por el c o n t r a r i o a las a n t e r i o r e s , aquellas cuya Estas ciencias son un conocimiento t é c n i c o , que aislada
i n t e n c i ó n no es proporcionar una información a l a posteridad. mente manifiestan su apoyo al h i s t o r i a d o r en l a obtención de
Su gama es amplísima ya que i n f l u y e cualquier " h u e l l a " deja- ia verdad h i s t ó r i c a .
da por el hombre. Ejemplo: construcciones, v a s i j a s , p i n t u r a s ,
monedas, e t c . Este t i p o de fuentes pueden ser muy ú t i l e s si Todo depende de l a parte de l a h i s t o r i a Ique querramos
se l e s ubica en lugar y tiempo c o r r e c t o . a n a l i z a r ; para e s t u d i a r la h i s t o r i a antlgUa de un país es ne-
cesario conocer las e s c r i t u r a s , lenguas o idiomas de ese
tiempo, a f i n de no caer en el e r r o r sistemático de suplantar La Economía Estudio de los fenómenos referentes a l a
l a verdad por incomprensión e ignorancia del medio. Asi por Política: producción, reparto y consumo de las r i -
ejemplo, el conocimiento del l a t í n y el griego son de gran quezas en l a sociedad.
u t i l i d a d en el a n á l i s i s de l a H i s t o r i a Clásica.
La Heráldica: Estudio de l o s blasones o emblemas simbó-
Existen una gran v i a r i e d a d de materias entre l a s que l i c o s h e r e d i t a r i o s de cada f a m i l i a .
se encuentran:
La Estadística: Estudio a n a l í t i c o de un conjunto de datos
La E p i g r a f í a : Estudio de l a s i n s c r i p c i o n e s , sobre mate numéricos en una evaluacién de hechos.
r í a ! duradero.
La Demografía: Estudio cuantitativo de las j » M a c i o n e s .
La Paleografía: Desciframiento de las escrituras antiguas.
La Sociología: Ciencia de los fenómenos sociales y p o l í -
La Papirologia: Estudio del desciframiento de los papiros. t i c o s . Enfoque mlcrosoclológico r e f e r e n t e
En ésta hay que d i s t i n g u i r entre papiros a relaciones sociales a n i v e l i n d i v i d u a l
l i t e r a r i o s o fragmentos c l á s i c o s y papi- y pequeños grupos. Enfoque macrosociológi
ros documentales: l e y e s , reglamentos, có- co: estudio global de l a sociedad.
digos, etc.
La Arqueología: Estudio de l o s v e s t i g i o s de l a a c t i v i d a d
La Cronología: Estudio de l a d i s t r i b u c i ó n de l o s hechos humana.
h i s t ó r i c o s en el tiempo.
La Numismática: Estudio de l a s medallas y monedas.
La Geograría: Estudio de l o s fenómenos f í s i c o s , feiológi.
eos y humanos sobre l a s u p e r f i c i e de l a La S i g i l o g r a f í a : Estudio de los s e l l o s .
tierra.
Las Investigaciones
La F i l o l o g í a : Estudio de l a s lenguas, formas, usos y Submarinas. Estudio de l o s fondos marítimos.
procedimientos que ha producido e l desa-
r r o l l o del lenguaje. La Fotografía
aérea. Estudio aéreo de l a t o p o g r a f í a de un lu-
Estudio de l o s nombres propios. En ésta gar.
La Onomástica:
hay que agregar l a : a) Toponimia, estu-
dio de l o s nombres del l u g a r ; b) La h i - La r e l a c i ó n señalada es sólo una parte de l a gran cantil
dronimía, estudio de los nombres de l o s dad de ciencias que a u x i l i a n a l a h i s t o r i a en su e s t u d i o , s i n
r í o s ; y c) La Antroponimía, estudio de las cuales más que d i f í c i l sería imposible el elaborar una
l o s nombres de l a s personas. investigación. El no conocer estas técnicas y métodos d i f i -
c u l t a r í a e l progreso de un a n á l i s i s , pero se debe tener- c u i -
Estudio de los diplomas, e s c r i t u r a s y do- dado de no p o l a r i z a r s e y caer en el exceso de la minuciosidad
La Diplomática:
cumentos o f i c i a l e s . de los datos, l o que también desviaría el sentido e s t r i c t o de
la i n v e s t i g a c i ó n .
La Genealogía: Estudio de l o s ascendientes de cada i n d i -
viduo.
CAPÍTULO 9.

METODOS DE I N V E S T I G A C I O N HISTORICA I.

I. INTRODUCCION. -

La h i s t o r i a ha permitido d e s a r r o l l a r dos métodos e f i c i e j i


tes de i n v e s t i g a c i ó n : a) La c r í t i c a externa o c r í t i c a de au-
t e n t i c i d a d y b) La c r í t i c a interna o c r í t i c a de c r e d i b i l i d a d ,
a éstas en SU conjunto se les llama, el método crítico de in-
vestigación.

Las operaciones que r e a l i z a el investigador i n i c i a l m e n -


te son, como ya lo señalamos, el establecer primeramente las
fuentes de que habrá de r e c u r r i r y precisar una metodología
en l a obtención de los documentos y testimonios h i s t ó r i c o s .
Posteriormente formará un bosquejo de la ruta a seguir en
cuarto a la agrupación, s e l e c c i ó n , i n t e r p r e t a c i ó n , e x p l i c a -
ción y exposición de los sucesos h i s t ó r i c o s .

Hada f á c i l es l a tarea del h i s t o r i a d o r , ya que podrá en-


contrarse con f u e n t e s , documentos y testimonios f a l s o s , los
¡lf! I 1 cuales deberá en un p r i n c i p i o i n v e s t i g a r como s i fuesen f i d e -
dignos hasta encontrar su e r r o r t o t a l o p a r c i a l .
Una de l a s técnicas o medios de que indudablemente de- Precisar la firma.
berá ayudarse es l a c r í t i c a externa o c r i t i c a de a u t e n t i c i -
dad, cuyo estudio se basa en r e f e r e n c i a s extrínsecas de los P o s t e r i o r a esto se deberá precisar si l a firma que apa
documentos. , rece es realmente l a del autor que consigna. La certidtftílbr«
de que esto pueda suceder en documentos de procedencia antl£Ua
2. CRITICA EXTERNA 0 DE AUTENTICIDAD.
es d é b i l , no así con documentos modernos.
La h i s t o r i a no se construye exclusivamente por t e x t o s ,
El caso de las e s c r i t u r a s que en su portada aparecía el
pero éstos no deberán ser desechados hasta comprobar su auten
nombre del autor y fueron perdidas, hacen aparecer el t e x t o
t i c l d a d . Aquí nos ocuparemos principalmente de los documen-
como anónimo.
tos y su v a l i d e z .
Este es un caso frecuente r e l a t i v a m e n t e , ya que el
La primer i n t e r r o g a n t e del h i s t o r i a d o r es, ¿el documen
transcurso del tiempo daña las hojas o portadas de los documen
t o que se t i e n e es t a l y cómo l o redactó su autor? es o r i g i -
tos.
nal? ¿es copia?, para establecer l a respuesta a cada pregunta
se deberá e s t u d i a r l a procedencia del documento. Algunas veces el autor u t i l i z a b a como firma un anag
es d e c i r , un nombre obtenido mediante transposición de las l e -
La c r i t i c a externa o de a u t e n t i c i d a d , consiste en el mé
tras de su verdadero nombre. Otros firmaban con un seudónimo,
todo de i n v e s t i g a c i ó n de l o s documentos h i s t ó r i c o s , basándose
sin r e l a c i ó n alguna con su nombre, por l o cual es posible que
en referencias (LxtnX.nsac.as. Comprende dos fases p r i n c i p a l e s :
no sea i d e n t i f i c a d o jamás; éste es el caso de los países don-
l a c r í t i c a de procedencia y l a c r í t i c a de restitución. Ambas
de l a censura del Estado es muy e s t r i c t a .
pretenden d e j a r asentado o i n d i c a r al h i s t o r i a d o r los elemen-
tos externos que configuran un documento. Cuando no se logre determinar el nombre del autor de un
t e x t o , deberá buscarse en el t e x t o mismo, elementos que permi-
2.1. CRITICA DE PROCEDENCIA.
tan su i d e n t i f i c a c i ó n , por ejemplo su e s t i l o y contemporanei-
dad.
Este método p e r m i t i r á contestar l a s i n t e r r o g a n t e s que
el i n v e s t i g a d o r se hace sobre cada documento, que son las s i - Precisan la fecha.
guientes:
La fecha es un cimento de juicio que aparece indica
a ) Precisar el auton. en el t e x t o de una forma completa o incompleta, e incluso p>
Precisar al autor de un t e x t o , es una l a r g a l a b o r . de f a l t a r .
Existen documentos firmados y o t r o s autógrafos; pero se da la
La forma de fechar un documento puede, dar el i n d i c i o
p o s i b i l i d a d de que quien redactó el documento no sea l a per-
de su a u t e n t i c i d a d o falsedad, ya que cada época ha señalado
sona que l o f i r m ó , como el caso de las autoridades, quienes
en forma y lugar algo d i f e r e n t e sus documentos. La Cronologí
encargan a un subalterno l a elaboración de su correspondencia será un a u x i l i a r indispensable en el reconocimiento de este
y t e s t i m o n i o . Regularmente se parte del supuesto de que, quien to. Los e s t i l o s de cada l u g a r , ejloca y persona tienden a se
redactó ha de ser alguien de l a época y relacionado con el d i f e r e n t e s en l a forma de precisar sus fechas. Por ejemp1
hecho. comienzo del año no siempre ha sido el I o . de Ejnero, durant-
la Edad Media se u t i l i z a b a el e s t i l o de Navidad que i n i c i a
año el 25 de diciembre, o el e s t i l o de l a Encarnación, que
pieza el año el 25 de marzo, e t c .
Señalar el origen de un documento es importante a fin de
El h i s t o r i a d o r deberá anal i z a r los elementos c r o n o l ó g i - precisar al alcance del tes tirio nio que contiene.
cos que aparezcan en el documento, concordarlos con l a fecha
o bien compararlos con otros documentos. Por lugar no deberá entenderse solamente una posición
g e o g r á f i c a , sino una d i s p o s i c i ó n en sentido s o c i a l y es impor
"Cuando se t r a t e de un documento O r i g i n a l , podrá propor- tante porque l a i d e n t i f i c a c i ó n del lugar de origen para los
cionar j u i c i o s v a l i o s o s , como: la e s c r i t u r a , l a composición textos n a r r a t i v o s , se i n s e r t a en derredor de l a vida p o l í t i c a
de la t i n t a , los colores usados, l a cantidad del pergamino, y s o c i a l . La amplitud de cualquier información en este s e n t í
l a procedencia del papel, las dimensiones del documento, el do es p o s i t i v a .
número de l i n e a s al espaciado, l a amplitud de columna y mar-
genes, l a r e a l i z a c i ó n y decoración de las encuademaciones, Podremos obtener también indicaciones de procedencia del
la e s t r a t i g r a f í a de la excavación para las i n s c r i p c i o n e s , con lugar del h a l l a z g o , aun y cuando se t r a t e de b i b l i o g r a f í a . A
un margen de e r r o r de medio s i g l o aproximadamente". veces l a lengua del t e x t o de un documento permite l o c a l i z a r l o
con c i e r t a e x a c t i t u d , cuando se t r a t e de idiomas l o c a l e s , pe-
Un método técnico denominado carbono 14, puede determi- ro cabe l a p o s i b i l i d a d de que el t r a d u c t o r no sea del lugar
n a r , aunque con un amplio margen de e r r o r de 150 a 300 años donde encontró esos documentos.
l a edad de cuerpos orgánicos. Este método se basa en el he-
cho de que, después de muerto el cuerpo orgánico, la radio- <3)Precisar ta forma externa.
actividad del carbono de las materias vivas animales o vege-
t a l e s disminuye con eZ correr de los 6 i g l o s . Siguiendo adelante el h i s t o r i a d o r deberá ocuparse de l a
forma externa del documento que e s t u d i a , al que a p l i c a r á r e -
También se-pueden encontrar l a fecha de objetos m e t á l i - glas formales que se aplican a los documentos e s c r i t o s .
cos o minerales por medio de l a termoluminiscencia o luz
que emiten por efecto del c a l o r , su margen de e r r o r es de un Precisar &t forma de adquisición.
10%.
Por ú l t i m o , el investigador deberá preguntarse porqué ca
Cuando se t r a t a de una c o p i a , se puede seguir el método mino ha llegado a nosotros el documento que e s t u d i a . Cual-
de caracteres externos, para determinar un terminus ante quem quier camino deberá seguirse hasta la época en que se r e d a c t ó ^
o l i m i t e después del c u a l , que permita ubicar al h i s t o r i a d o r .
Solamente podremos a d m i t i r l a veracidad del documento y
En l a h i s t o r i a actual puede saberse fácilmente l a fecha señalar que es a u t é n t i c o , cuando ha r e s i s t i d o todas las prue-
del documento, l o que no sucede con los hechos de la c u l t u r a bas de l a c r í t i c a de procedencia.'Tero s i por el c o n t r a r i o ,
a n t i g u a , es d e c i r , son imprecisas. el documento no ha r e s i s t i d o todas las pruebas, nos encontra-
mos ante una f a l s i f i c a c i ó n o ante una copia.
/ Precisar el lugar.
^ ^ La falsificación documental.
El i n v e s t i g a d o r deberá casi siempre l o c a l i z a r los hechos
e i d e n t i f i c a r el nombre del lugar señalados por los t e x t o s . Es obvio que una f a l s i f i c a c i ó n carezca de v a l o r , pero se
Deberá p r e c i s a r qué lugar actual corresponden antiguas l o c a l i - debe i n t e n t a r averiguar el por qué fué f a l s i f i c a d o .
dades g e o g r á f i c a s , ya que hay localidades que cambian de deno-
mi naci ón. Existen casos aislados en que un documento que e x t r í n s e -
camente es f a l s o , intrínsecamente es c á l i d o .
Los móviles de una f a l s i f i c a c i ó n pueden ser el i n t e r é s , que también puedan e x i s t i r copias.
el o d i o , la vanidad y el afan de m i x t i f i c a c i ó n . El caso del
documento intrínsecamente v á l i d o puede ser el del p r o p i e t a - Es de considerarse que l a s copias tengan e r r o r e s , ya que
r i o que pierde su t í t u l o de propiedad y decide r e a l i z a r otro el c o p i s t a , probablemente no haya comprendido el contexto del
él mismo: l a información que proporcione será de contenido documento o bien que l o haya traducido mal.
exacto al del t í t u l o de propiedad, pero extrínsecamente será
falso. Antes de u t i l i z a r un t e x t o , el h i s t o r i a d o r ha de saber
s i el t e x t o coincide con el o r i g i n a l y en caso de que eso no
Algunas f a l i s l f i c a c i o n e s han podido engañar a l a opinión suceda, por l a restitución deberá de m e j o r a r l o .
p u b l i c a durante c i e r t o tiempo.
La e d i c i ó n de un t e x t o debe ser c r í t i c a y aun cuando dis^
Un t e x t o puede ser copia del o r i g i n a l o copia de la co- ponga de una e d i c i ó n c r í t i c a , el h i s t o r i a d o r deberá v e r i f i c a r
pia de un o r i g i n a l . En este caso "es necesario averiguar si personalmente l o s textos en que se basa su t e s i s , muy frecuen
el t e x t o que tenemos reproduce exactamente el t e x t o de un temente eso dará ocasión dé descubrir cosas nuevas. Sin embar
documento o r i g i n a l . go, antes de c o r r e g i r un t e x t o i n t e n t a r á ver si puede asimi-
l a r l o o no.
El h i s t o r i a d o r debe i n t e n t a r r e s t i t u i r el t e x t o p r i m i t i -
vo del o r i g i n a l , siendo ésta l a f i n a l i d a d de l a c r í t i c a de 3. PROCEDIMIENTO PARA ESTABLECER EL TEXTO DE UN DOCUMENTO.
r e s t i t u c i ó n , que estudiaremos enseguida.
Se pueden presentar dos casos:
2.2* CRITICA DE RESTITUCION.
a) Cuando el o r i g i n a l se ha perdido y sólo se conserva
Esta c r í t i c a pretende volver a su primitiva Integridad u n a copia.
de los documentos escritos que han sido alterados por i n e v i -
tables errores de transmisión: b) Cuando el o r i g i n a l se ha p e r d i d i o y se conservan va-
r i a s copias.
Esta técnica también puede a p l i c a r s e a documentos o ves-
t i g i o s arqueológicos, ya que es p o s i b l e r e c o n s t r u i r l a forma 3.1. TODA COPIA TIENE ERRORES. "
y decoración de una y a s i j a , por ejemplo, de l a que solo que-
dan r e s t o s . Según Paul Harsin, e x i s t e n t r e s t i p o s de "modificaciones"
que un copista puedo hace»- a un t e x t e * •
En la a c t u a l i d a d , el autor de un l i b r o después de haber-
lo enviado a l a casa e d i t o r i a l , de haberlo corregido en las 1. Errores a c c i d e n t a l e s .
g a l e r a s , descubre que al terminar la impresión aún existen 2. Errores de j u i c i o .
e r r a t a s , l a s cuales son más numerosas cuando se copia de un^ 3. Errores v o l u n t a r i o s .
manuscrito. Por ejemplo, cambio de palabras, como i n s t i t u c i ó n
por c o n s t i t u c i ó n ; v a l o r por c a l o r , autor por t u t o r , e t c . v e n
Errores accidentales.
f i c a r estas palabras y su construcción ya forma parte de l a
C r í t i c a de R e s t i t u c i ó n .
Como el s a l t o u. omisión de palabras; l a confusión de l e -
t r a s o de palabras en Tos manuscritos, las erV-atas en Tos im-
Los documentos antiguos de obras l i t e r a r i a s , con frecuen presos, la d i t o g r a f í a - r e p e t i c i ó n defectuosa de l e t r a s o s í l a -
c i a solo se han conservado copias de copias y es más probable bas; l a errónea separación d^ las palabras; la puntuación de-
que„encontremos o r i g i n a l e s de documentos no l i t e r a r i o s , aun- fectuosa. ^
La r e s t i t u c i ó n de las lagunas nunca debe f i g u r a r s e en el Es preciso que se determinen las relaciones entre los
t e x t o sino en nota, en el a p a r t a d o c r f t i c o . manuscritos con el afan de r e c o n s t r u i r l a evolución del tex
to de copia en copia. ~
Errarte de jaldía
Los errores variantes que aparecen en diversas copias en
Es cuando el copista no ha entendido el t e x t o que copia un mismo pasaje del t e x t o s i g n i f i c a que derivan de una misma
y s i n mala fé l o c o r r i g e según su entender para que fuera i n copia. Fuente común de e l l a s . G
t e l i g i b l e . Se cambia en parte el contenido, o el sentido
o r i g i n a l del t e x t o . Así se eliminan los ejemplares que derivan de una copia
que poseemos, quedando por consecuencia copias independientes
Errarte voluntarlos. y copias derivadas que se c l a s i f i c a n por f a m i l i a s . •
Es cuando e l c o p i s t a , tratando de adoptar el papel del En seguida se comparan las transmisiones independientes
autor del t e x t o modifica voluntariamente el sentido de las y en caso de que concuerden no hay problema, y s1 el t e x t o es
secciones que no l e agradan y l o acopla a sus propias ideas. defectuoso se i n t e n t a r á c o r r e g i r mediante l a c r í t i c a c o n j e t u -
Entre estos errores están: l a s úvterpolaclante o agregados r a l . En caso de discrepancia se escoge el t e x t o mejor.
ajenos al t e x t o ; las supresiones, generalmente hechas por
los parientes del autor con f i n e s morales; las continuacio-
La colación de los textos y la búsqueda de manuscritos
nes, cuando se l e agregan sucesos p o s t e r i o r e s y que el autor
o r i g i n a l e s por f i l i a c i ó n de errores es un t r a b a j o l a r g o y
no e s c r i b i ó . Aquí, gracias a l a c r í t i c a de las fuentes se cansado, pero puede a u x i l i a r s e de l a c r í t i c a c o n j e t u r a l o por
puede determinar l o que es del autor y l o que no. el método por ordenador.
3.2. CUANDO SE CONSERVAN VARIAS COPIAS. 4. LA CRÍTICA CONJETURAL. '
Se reúnen todas y se procede a compararlas con una de
La c r í t i c a c o n j e t u r a l se basa en probabilidades o hipó- -
e l l a s , l a cual se toma como r e f e r e n c i a , con el f i n de esta-
tesis suministradas por e s t a d í s t i c a s ; Por ejemplo una calcu-
blecer el mejor t e x t o p o s i b l e .
ladora que maneje grandes cantidades de i n f o r m a c i ó n , ^ e r l a v-
una buena herramienta, El manejo se haría por Fichas.
Es de suponerse»que las copias cuando proceden de d i f e -
rentes copistas no pueden haber cometido el mismo e r r o r , por
l o que t i e n e n variantes que al compararlos descubren los
errores. En el caso a n t e r i o r y en el de c o l a r l a información a ma
no se puede a u x i l i a r una de l a s computadoras, es l o que s e "
El h i s t o r i a d o r no deberá valerse necesariamente de l a le denomina método por ordenador.
primera copia que tenga bien de l a copia más a n t i g u a , como
tampoco deberá d e c i d i r s e por mayoría de copias, porque el he- 5. EL METODO POR ORDENADOR.
cho de que diez copias sean iguales y una d i f e r e n t e no quiere
d e c i r que ésta última sea f a l s a . El ordenador c o d i f i c a en f i c h a s las variantes de l o s %
textos o sus copias, así l a máquina reúne por t i p o s l a i n f o r -
Entre varias copias se debe escoger l a más d i f í c i l , por- mación, busca l a i n t e r s e c c i ó n de cada uno con todos los demás
que es menos probable que se haya a l t e r a d o . c l a s i f i c a n i v e l e s y establece un orden de superior a i n f e r i o r
numeración. Estos elementos f a c i l i t a n l a i d e n t i f i c a c i ó n de
ios t e x t o s , por l o que es de gran ayuda al h i s t o r i a d o r .
l e r . SEMESTRE. TEORIA DE LA HISTORIA (UNI DAD i 7 ? )
En f i n , mediante l a c r í t i c a de r e s t i t u c i ó n , por compara-
d o r o c o n j e t u r a , se obtiene el mejor t e x t o posible de un do-
cumento cuyo o r i g i n a l ya no e x i s t e , aún y cuando no equivale EL METODO DE INVESTIGACION
a éste. HISTORICA I I . *

INTRODUCCION:

En esta Unidad continuaremos con la segunda fase del méto


do h i s t ó r i c o , que es l a QA¿LÍC.CL InteAna, cuyo o b j e t i v o es de-
terminar qué parte es verdadera de un t e s t i m o n i o .

La c r í t i c a i n t e r n a somete a un severo j u i c i o de a n á l i s i s
toda clase de documentos, tratando de averiguar qué es l o que
ha querido d e c i r su a u t o r ; en qué condiciones conoció el he-
cho que n a r r a ; s i l a información del documento se encuentra
deformada intencionalmente, o s i existen errores i n v o l u n t a -
rios.

Por u l t i m o , l a c r í t i c a i n t e r n a a través de l a v e r i f i c a - .
ción de los t e s t i m o n i o s , compara el contenido del documento
con o t r o s t e s t i m o n i o s .

OBJETIVOS.

1 . - V e f i m A c r í t i c a i n t e r n a y las cinco fases que l a i n t e


gran.

2 . - VzXamlvwji el o b j e t i v o de l a c r í t i c a de i n t e r p r e t a -
ción.

3 . - Ex.ptlc.aA el procedimiento que sigue el h i s t o r i a d o r pa^


ra averiguar cómo obtuvo el autor su conocimiento
( c r i t i c a de competencia).

4 . - SeñalaA l a importancia de las t r a d i c i o n e s o r a l e s .

5 . - MmclonaA en qué consiste l a c r í t i c a de s i n c e r i d a d .

* Capítulos X y XI de tu libro de Texto

XXVII
OBJETIVO 2 Preguntas.
6 . - Indicasi los casos en que un reí.ico es modificado.
1.- ¿Qué pretende la crítica de interpretación?
7 . - VeXcnmúian l o s p r i n c i p a l e s motivos de errores i n v o l u t i 2.- ¿Cuál es el objetivo final de esta crítica?
tarios. 3.- ¿Cuál es la diferencia entre sentido literal y senti-
do real?
8 . - txpíÁcaA el procedimiento que sigue el h i s t o r i a d o r en 4.- ¿Cuándo encuentra el historiador el sentido real del
l a v e r i f i c a c i ó n de t e s t i m o n i o s .
documento?
9 . - Vzócub/uA los t i p o s de razonamiento que permiten I n t e r OBJETIVO 3 Preguntas.
p r e t a r los documentos.
1.- ¿En qué consiste la crítica de competencia?
1 0 . - Indicar l a importancia de las causas y el azar en l a 2.- ¿Cuándo es mayormente aceptado un testimonio?
e x p l i c a c i ó n de los hechos., 3.- ¿A quién se considera el verdadero autor se un docu-
mento? "
1 1 . - Señalar cuáles son los t i p o s de construcción h i s t ó r i - - 4.- ¿Qué proceso sigue la crítica de competencia con la
ca.
tradición oral?
1 2 . - Mencionar l a forma en que se l l e v a a cabo l a exposi-
c i ó n de los hechos.
OBJETIVO 4 Preguntas.

PROCEDIMIENTO. 1.- ¿En qué tipo de investigación las tradiciones orales


son importantes?
2.- ¿Cuántos tipos hay?
1 . - Realiza un cuadro s i n ó p t i c o o v a r i o s , para que logres
una mejor comprensión de l a Unidad.
OBJETIVO 5 Preguntas.
2 . - Resuelve los o b j e t i v o s en el salón y consulta las di¿
das que tengas con t u asesor. 1.- ¿Qué es lo que busca la crítica de sinceridad?
2.- ¿Cuál es la base fundamental de esta técnica?
3 . - Resuelve, los c u e s t i o n a r i o s que aparecen a continua- 3.- ¿En qué consiste la duda metódica?
ción.
OBJETIVO 6 Preguntas.
ACTIVIDAD.
1.- ¿Por qué puede ser modificado un relato?
Las s i g u i e n t e s preguntas p a r t i c u l a r i z a n los datos de cada 2.- ¿Qué obliga a un autor a modificar su relato?
o b j e t i v o , con l a f i n a l i d a d de que t u estudio sea más completo. 3.- ¿Qué tipos de circunstancias hace que se mienta so-
bre un hecho?
OBJETIVO 1 Preguntas. 4.- ¿En que forma influyen la vanidad y la moda en un re-
lato.
1.- ¿Como se llama la crítica interna? 5.- ¿Por qué adopta el autor formas literarias?
2.- ¿Cuál es el fin de la crítica interna?
3.- ¿Cuántas son las fases de la crítica interna?
OBJETIVO 7 Preguntes. 4.- ¿Qué tipo de construcción histórica es la que abarca
el estudio de un país?
1.- ¿Que pretende la crítica de exactitúd? 5.- ¿En qué consiste la Historia Universal?
2.- ¿En qué casos se cometen los errores involuntarios? - 6 . - ¿Cómo se lleva a cabo la construcción histórica?

OBJETIVO 8 Preguntas.
OBJETIVO 12 Preguntas.
1.- ¿Qué se hace cuando un testimonio es único?
1.- ¿Cuáles son las formas mas frecuentes en que se hace
2.- ¿Qué sucede cuando hay varios documentos de un mis®Q
la exposición de los hechos?
hecho?
3.- ¿Qué tipo de hechos son más fáciles de demostrar? 2.- ¿En qué consiste cada una de ellas?
4.- ¿Debe aceptarse todo testimonio voluntario?
REQUISITO PARA EVALUACION.
OBJETIVO 9 Preguntas. Resolución de los c u e s t i o n a r i o s a n t e r i o r e s , en forma per
1.- ¿En qué consiste la interpretación documental? sonal.
2.- ¿Qué método se usa para la interpretación'documental? El asesor los revisarán en el salón y los anotará en l a
3.- ¿Como se llama el razonamiento positivo? Bictácora.
4.- ¿Como se llama el razonamiento negativo?
5.- ¿Qué. obtenemos con el razonamiento por analogía? Quien no cumpla con el r e q u i s i t o , no tendrá derecho a eva
6.- ¿En qué consiste el razonamiento positivo? luarse.
7.- ¿En que consiste el razonamiento negativo?
8.- ¿Cuándo no es recomendable al razonamiento "a silen-
tio"?
9.- ¿En qué casos no es recomendable?

1.- ¿En qué se basa la explicación de los hechos?


2.- ¿Cuál es la diferencia entre causa o pretexto?
3.- ¿Cuáles son las causas remotas?
4.- ¿Cuáles son las causas próximas?
5.- ¿Qué es el azar histórico?
6.- ¿Existe efecto sin causa? ¿Por qué?

OBJETIVO 11 Preguntas.

1 ¿ Q u é es la biografía?
2.- Qué es la monografía?
3.- ¿En que consiste la historia general?
CAPITULO 10.

METODOS DE INVESTIGACION HISTORICA II.

I. CRITICA INTERNA O CRITICA DE CREDIBILIDAD.

Después de que un documento ha r e s i s t i d o el método de la


c r í t i c a e x t e r n a , debe ser sometido a l a c r í t i c a interna o
c r í t i c a de credibilidad a &¿n de. detemUnar qué parte es ver-
dadera de un testimonio, ya que analiza el contenido del t r a
bajado del a u t o r . El documento en s í , no es más que un con-"
j u n t o de datos que su a u t o r quiso dar a conocer.

A n a l i z a r concienzudamente esos datos, observarlos, reu-


n i r l o s , pensar las frases de todo el contenido del documento,
es labor que indudablemente debe r e a l i z a r todo h i s t o r i a d o r .
Es necesario pues, a n a l i z a r e l resultado del t r a b a j o del au-
t o r oara determinar qué operaciones han sido i n c o r r e c t a s , a
f i n de e l i m i n a r l a s .
Debemos t r a t a r de e v i t a r el a d i v i n a r l o que quiso d e c i r
2. FASES DE LA CRITICA INTERNA. el a u t o r , y e v i t a r el contrasentido o i n t e r p r e t a c i ó n e r r ó -
a)(La c r í t i c a de i n t e r p r e t a c i ó n : ] Que analiza el c o n t e n i - neas. Obtener del t e x t o lo que contiene exclusivamente y no
do de un documento para determinar qué ha dicho y qué agregarle más, si el t e x t o es ambiguo no debe el historiador
ha querido d e c i r el autor.j i n c l i n a r s e por l a i n t e r p r e t a c i ó n mas favorable a su trabajo,
sino por 1 el sentido verdadero del documento.
b) ¡La c r í t i c a de competencia:^ Que .averigua en qué condi-
ciones conoció el autor el documento, y si l o compren- Debemos de e v i t a r i n t e r p r e t a r los monumentos figurados
: d1Ó.) Este programa va unido al de las fuentes. : y el tomar l i t e r a l m e n t e toda representación.

"? c ) ( L a c r í t i c a de s i n c e r i d a d : ) La cual (comprueba s1 e l au- Por ejemplo en los documentos diplomáticos c i f r a d o s , al


H o r deformó o no intencionalmente los hechos de su r e - gunos signos convencionales se sustituyen por otros llamados
lato.) códigos, al igual que algunas palabras; en éste caso sería
erróneo t r a t a r de i n t e r p r e t a r el t e x t o l i t e r a l m e n t e , ya que
d) (La c r í t i c a de exactitud:) Que ( t r a t a de d e s c u b r i r los
no se obtendría nada o al menos no l a i n t e n c i ó n del a u t o r .
errores que involuntariamente efectúa un autor al re-
l a t a r un hecho/
Este problema en los documentos antiguos se presenta in^
e) (La v e r i f i c a c i ó n de los testimonios:) El cual [compara salvable si no se encuentra su clave o código para i n t e r p r e ^
el contenido del documento con otros testimonios.] tarlo.

2.1. CRITICA DE INTERPRETACIÓN. Por el c o n t r a r i o , cuando el investigador encuentra t o -


dos los elementos de j u i c i o , puede descubrir verdaderamente
Debemos d i s t i n g u i r de una buena i n t e r p r e t a c i ó n , lo que las ideas del autor y su manera de pensar; por l o tanto el
dice el autor (sentido l i t e r a l ) y lo que quiso decir (sentido sentido fidedigno de l a información.
r e a l ) , ahora b i e n , l e e r un t e x t o no siempre s i g n i f i c a compren
d e r l o o entenderlo: formarse a p r i o r i una idea sobre los he- La c r í t i c a i n t e r n a o de a u t e n t i c i d a d , en su fase de i n -
chos es algo común pero no recomendable. t e r p r e t a c i ó n , permiten asentar en conjunto algunas ciencias
h i s t ó r i c a s , para las cuales basta con comprender un t e x t o ,
Es importante que al a n a l i z a r un documento no se tengan conocer su a u t e n t i c i d a d y saber qué d i j o o qué quiso d e c i r el
presentes j u i c i o s , y se a n a l i c e y establezca l a verdadera o p i - autor.
nión del a u t o r .
2,2, CRITICA DE COMPETENCIA.
Para comprender l a i n t e n c i ó n de los conceptos del autor
es necesario conocer su lengua; es común que estas evolucio- Este método t r a t a de averiguar cómo obtuvo el autor el
nes y v a r í e n según sus regiones. Es por eso que l a lengua de- conocimiento que r e l a t a en el documento.
be conocerse con sus v a r i a n t e s , como: lengua de l a época, len-
gua del p a í s , lengua del medio, l a del autor y por último l a El autor bien pudo ser t e s t i g o ocular ( p r e s e n c i a l ) del
forma genérica del c o n t e x t o , ya que una palabra puede cambiar hecho h i s t ó r i c o o t e s t i g o inmediato. Aún y cuando i n t e r v i e -
de sentido según sea el pasaje a que se r e f i e r a . ne el i n d i v i d u o en l a redacción, percepción y formulación,
es mayormente aceptado un testimonio cuando él es t e s t i q o
r
Otra forma de expresión que deberá a n a l i z a r s e , es l a d i - del acto.
f e r e n t e a l a l i t e r a l , o sea, encontrar e l sentido real que
el autor imprime a sus obras.
Es preciso examinar l a calidad del testimonio d i r e c t o , 9
el cual debe además ser completo y depurado. Esto se señala moH^ • ¡?"e 1 a í r a n s m i ' s i ó n o r a l t r a n s c u r r e por i n t e r -
S cambla la
ya que pueden e x i s t i r d i f e r e n t e s t e s t i g o s y cada cual narrar^ d i ™ - k personalidad de cada uno; s i l a
deformación ha sido inmediata t a l vez pueda c o r r e g i r s e pero
l o según su e s t i l o ; algunos t a l vez dejándolos incompletos,
Pr
es d e c i r , omitiendo r e f e r e n c i a s o aspectos del hecho historia sión o r i g i n a l . °b3ble 65 qU6 n
° 56
centre l a Ser-
co.
ma
En r e a l i d a d , cuando una información es inmediata al su- yorí? las c u l t u r a s
antiguas han tenido una t r a -
ceso, ésta revela l a percepción d i r e c t a o próxima del mismo, c o K r a 1 ' i a l 9 n e j e m p l ° d e e l l ° s o n l a s l e ^ n d a s sobre he
es d e c i r sus vivencias actuantes en el acto mismo. En cam- chos sobresalientes en esa época. El campo de l a t r a d i c i ó n
o r a l cubre hechos no registrados y solamente se basa en r e -
b i o , s i el t e s t i g o se encontraba d i s t r a í d o , es probable que cuerdos. Antiguamente se consideraban las anécdotas y las l e
su percepción y r e l a t o sean imperfectos. yendas como parte del f o l k l o r e . *
Cuando el i n v e s t i g a d o r t i e n e gran i n t e r é s en el hecho, En la actualidad no e x i s t e un escepticismo sobre t r a d i -
es indudable que su captación mantenga parte de su persona-
l i d a d ; por lo que puede o f r e c e r una v i s i ó n reformada o adapt^ • S l l ? ° P° r e l c o n t r a r i o , son l a p r i n c i p a l fuente de
los pueblos s i n e s c r i t u r a .
da a su p a r t i c u l a r c r i t e r i o .
S t
Algunas veces los datos e s t a d í s t i c o s suelen estar aumen- co. ai? ¡ ; a d i c 1 o n e s P u e Por azar se han t r a n s m i t i d o suelen
tados en sus c i f r a s g l o b a l e s , i n f l u e n c i a d o por las c i f r a s H c t f ÍGk S , 6
/ Í ° C V a n d 0 é s t a e s generalizada por especia -
redondas o números cerrados. l i s t a debemos d a r l e c i e r t o grado de certidumbre.
t e s t i m o n i o se considera por algunos autores como el
El verdadero autor de un documento es quien en primera
i n s t a n c i a t e s t i f i c ó el hecho. Cuando el autor no es quien 1« ! ! i 6 1 3 Í T a 1 l ? a d ' l o s A c t o r e s que i n t e r v i e n e n como,
escribe de primera mano, deberán buscarse lógicamente las las s o c i a l e s , c u l t u r a l e s e i n d i v i d u a l e s cambian de una mane-
ra consciente o inconsciente el contenido del mismo.
fuentes a n t e r i o r e s .
El v a l o r de un testimonio puede establecerse Dor l a c a l i
Toda afirmación no d i r e c t a sólo t i e n e v a l o r cuando c i t a
su f u e n t e , y sus agregados deben ser eliminados. transmisión!™ 3 0 1 ^'' t6Stl9
° y la
dVs^

Todas las fuentes lnte>unecUas solo valen cuando la ori- Las tradiciones orales.
ginal tenga validez.
Pueden establecerse en cinco categorías:
La c r í t i c a debe p r e c i s a r si las subsecuentes copias de
l a o r i g i n a l han mantenido la misma c a l i d a d de información y
sobre todo si l a misma proviene de e s c r i t o s o tradición oral. 1) Fórmula - t í t u l o s , lemas.
2) Poesía - o f i c i a l y privada.
La e s c r i t u r a contribuye a que l a información sea f i e l , 3) Las l i s t a s - lugares y perso-
Tradiciones nas.
además de que f i j a el contenido de l a misma. .Por el c o n t r a -
r i o , l a transmisión oral es una información que incluye canti_
Orales. < 4) Los comentarios - e x p l i c a t i v o s
dad de apreciaciones personales, por l o que deforma y d i s i p a y ocasionales.)
el contexto de l a información. 5) Los r e l a t o s - h i s t ó r i c o s y d i -
dácticos.
De los documentos sometidos a esta técnica debernos de
aceptar que no son una unidad, un todo; sino que están f o r -
La e s t r u c t u r a de cada sociedad condiciona l a forma de mados de diversas partes o elementos y que si bien algunos
•.ada t r a d i c i ó n o r a l . Las técnicas de p r o b a b i l i d a d ofrecen son f a l s o s (coi¡¡o afirmaciones) no todos necesariamente de-
•irf acercamiento de l a r e a l i d a d o r a l . ben s e r l o . Por l o a n t e r i o r se deberá e v i t a r el e m i t i r un j u i -
cio global sobre el documento, analizando cada parte por se-
Una vez obtenidas l a s muí t i citadas t r a d i c i o n e s o r a l es, parado aunque en y con r e f e r e n c i a al resto de l a información.
el h i s t o r i a d o r deberá f i j a r l a s por e s c r i t o , planos y modelos
de herramientas o artesanías de l a época a que se r e f i e r e n . La verdad no t i e n e apariencia o se es, o no se es, no
Deberá actuar con r i g o r y no ser d é b i l en l a f i j a c i ó n de los deberá aceptarse parecidos a l a verdad solo por l a forma del
hechos. Encontraremos ocasionalmente que una fuente d i r e c t a documento; l a apariencia en l a verdad h i s t ó r i c a no es más
solamente r e p i t e l o de o t r o documento más antiguo. que eso, una a p a r i e n c i a .

cu v.. »Licei üe competencia - recordemos - pretende p r e - Un r e l a t o puede ser modificado por su autor influencia
.isas hasta que punto el autor estaba en condiciones de cono- do por d i f e r e n t e s c i r c u n s t a n c i a s .
ve» o comprender los hechos.
1) Por i n t e r é s .
Un t e s t i g o puede ver l o que ocurre s i n comprenderlo o
bien i n t e r p r e t a r l o mal. El h i s t o r i a d o r deberá i n t e n t a r determinar que i n t e r é s
mueve al autor de un documento. Por ejemplo, las memo
CRITICA DE SINCERIDAD. r i a s de un e s t a d i s t a o de un general, son una apología
personal, a f i n de darse realce. Si a un subalterno de
Fsta es una forma de comprobar s i el autor transformó éste se l e preguntara su opinión de.T j e f e , es probable
io intencionalmente los hechos h i s t ó r i c o s en su r e l a t o . que hasta l e agregue, ya que t i e n e i n t e r é s en conservar
o mejorar su puesto.
El investigador podría cambiar el argumento de un docu-
mento pensando pasar por verdad algo que no es; la cAXtlca 2) Por las circunstancias del momento.
de sinceridad es necesaria y de gKan ayuda para eliminar los
datos o afirmaciones falsas de. an documento. Es cuando se encuentra en condiciones d i f e r e n t e s a las
normales, por l o que se obliga a m e n t i r . Por ejemplo,
La base fundamental de esta técnica, es la duda metódica un amigo l e s o l i c i t a cambiar de fecha o ponerla atrasa
Consiste en dudar todo l o que provisionalmente no se ha de- da a un documento, que por esa causa l e s i r v e .
mostrado» es d e c i r , cuando afirmamos algo es porque tenemos
razones para hacerlo. 3) Por simpatía o aversión.
La duda o desconfianza metódica, señala que debemos des Cuando el autor al hacer el documento cambia l a verdad
c o n f i a r a p r i o r i de cualquier afirmación del autor y no c r e - por simpatía con un grupo o por aversión al mismo. Por
e r l e a ningún t e s t i g o bajo palabra. amistad, sentimiento nacional, por casta, por r e l i g i ó n .
Cuando los testimonios proporcionados no sean s u f i c i e n - 4) Por vanidad.
tes para demostrar c i e n t í f i c a m e n t e un suceso, l a posición
más correcta es el agnosticismo, es d e c i r , reconocer nuestra El autor por vanidad personal o de grupo cambia el sen-
ignorancia.
t i d o de su descripción i n f o r m a t i v a ; puede adjudicarse
hechos que no ha r e a l i z a d o . 5. COMBROBACION TESTIMONIAL.

5) Por moda o por moralidad. Esta es l a última operación de la metodología u t i l i z a -


da, y consiste en v e r i f i c a r el testimonio de un autor median-
Por aceptar el autor adornar l a información con datos t e l a comparación de o t r o s .
que se supone están de moda; o bien por moralidad o cor
t e s í a con l a persona a la que se l e d i r i j a el documen- Esta etapa es relativamente accesible en la actualidad
to. con hechos modernos o contemporáneos, pero en la Antigüedad
o Edad Media no e x i s t í a n muchas fuentes, menos documentos
6) Por agrado al lector. comparativos por l o que el testimonio es único.

Adoptar formas l i t e r a r i a s que saben son del agrado de Estos textos únicos s i n embargo', deben ser sometidos a
l o s l e c t o r e s o público en general. la c r í t i c a i n t e r n a y c r í t i c a externa, si prospera su f i d e l i -
dad en las pruebas, podrá u t i l i z a r c i t á n d o l o como t e x t o ú n i -
Algunos documentos son de varias transmisiones evitando co, y s i no pasa el examen c r í t i c o deberá desecharse.
desgraciadamente saber algo sobre el autor o de sus fuentes;
ésto e v i t a p r e c i s a r s i no se encuentra p r e j u i c i a d o por alguno El planteamiento es que cuando existen varios documen-
de l o s i n c i s o s a n t e r i o r e s . tos de un mismo hecho, éstos podrán c o n t r a d e c i r s e , concordar
o completarse; pero en el caso de un t e x t o único, ¿cómo?
CRITICA DE EXACTITUD.
Cuando dos afirmaciones son c o n t r a r i a s en su fondo, n<2
El o b j e t i v o p r i n c i p a l de l a c r í t i c a de e x a c t i t u d es el cesariamente una de e l l a s es f a l s a y no podrá concluirse d i -
de descubeLÍA eAAoies ¿nvoluntaAlos en el e s c r i b i r y l a única ciendo que e x i s t e una verdad media.
forma para e l l o es la observación c o r r e c t a . Los p r i n c i p a l e s
motivos de errores i n v o l u n t a r i o s son: Si es d i f í c i l la decisión entre dos afirmaciones del
mismo v a l o r , lo pruedente es señalar que e x i s t e t a l contra-
a); Cuando el h i s t o r i a d o r encontrándose en el lugar adecua- d i c c i ó n y c i t a r las dos fuentes.
do para efectuar su observación, se ve afectado incon-
scientemente por una i l u s i ó n , a l u c i n a c i ó n o p r e j u i c i o . En caso de contradi^ci-ón, e-V testimonio prevalece sobre
las demás afirmaciones.
b)) Cuando el autor no r e l a t a correctamente lo que observó,
se encuentra donde l a percepción de ver y o í r es defec- Cuando varios testimonios concuerdan lo normal es que
tuosa. d i f i e r e n en d e t a l l e s ; de no ser así se deberá comprobar si l o
que hacen es narrar de d i s t i n t a forma una misma observación.
c5) Cuando el autor asegura hechos que no ha observado.
Dos o más observaciones d i s t i n t a s del mismo hecho, debe
di) Cuando el autor r e l a t a algo que por su razón de ser no rán ser independientes, es d e c i r , no d e r i v a r una de o t r a ,
podía haber observado como un secreto de Estado, por porque eso sería copia y en este caso l a validez disminuye.
ejemplo. Las únicas observaciones d i f e r e n t e s son las de autores d i f e -
rentes, en situaciones y condiciones d i f e r e n t e s .
El e l i m i n a r sistemáticamente los errores más frecuentes
y que por experiencia se pueden i d e n t i f i c a r , es un procedi- El hecho de que existan varios documentos independien-
miento que puede a u x i l i a r según sea cada caso. tes sobre un mismo suceso h i s t ó r i c o no s i g n f i c a que necesaria
mente quede demostrado.
Los hechos aenerales por su alcance y duración, se de-
iruascran con más ^ f a c i l i d a d que los p a r t i c u l a r e s , en ¡os cua
les el problema es más complejo.

La escasez de documentos reduce el conocimiento de l a


h i s t o r i a antigua y media a hechos generales. Pero en l a h i s t o -
r i a contemporánea se p r o l i f e r a n cada vez más los hechos par- CAPITULO 1 1 .
ticulares.

Debemos señalar que l a concordancia de l o s testimonios LA INVESTIGACION CIENTIFICA DE LA HISTORIA.


no siempre permite l l e g a r a conclusiones d e f i n i t i v a s , sin
embargo, muchos hechos que por separado son incompletos, al
u n i r l o s pueden confirmarse unos a o t r o s y dar una mayor c e r -
tidumbre.

En cuanto a l a s f u e n t e s , debemos d i s t i n g u i r entre t e s -


timonios conscientes o v o l u n t a r i o s (fuente d i r e c t a ) cuyo
autor t i e n e l a i n t e n c i ó n de informar a la posteridad, y
testimonios inconscientes o i n v o l u n t a r i o s (fuente i n d i r e c t a )
o sea, que no pretendía informar.

Todo cuanto e x i s t e de v o l u n t a r i o en un t e s t i m o n i o , de-


be someterse a examen c r í t i c o , pero podremos aceptar como
c i e r t o todo l o que sea i n v o l u n t a r i o , importando solamente el La metodología del proceso de i n v e s t i g a c i ó n h i s t ó r i c a ,
comprenderlo. mantiene una s e r i e de fases que habremos de a n a l i z a r .

La labor del i n v e s t i g a d o r h i s t ó r i c o consiste en recons-


t r u i r los hechos pasados verdaderamente, mediante las técnicas
y fuentes necesarias, a f i n de brindar una exposición lo más
real posible sobre los sucesos ocurridos en el pasado.

I. INTERPRETACION DOCUMENTAL.

Una vez que se ha establecido el o b j e t i v o f i n a l de la i n -


dagación y de haber formulado l a e s t r u c t u r a metodológica del
e s t u d i o , se dará i n i c i o a la intoAp/ietacíón sistemática de los
documentos.
mente quede demostrado.
Los hechos aenerales por su alcance y duración, se de-
muestran con más ^ f a c i l i d a d que los p a r t i c u l a r e s , en ¡os cua
les el problema es más complejo.

La escasez de documentos reduce el conocimiento de l a


h i s t o r i a antigua y media a hechos generales. Pero en l a h i s t o -
r i a contemporánea se p r o l i f e r a n cada vez más los hechos par- CAPITULO 11.
ticulares.

Debemos señalar que l a concordancia de l o s testimonios LA INVESTIGACION CIENTIFICA DE LA HISTORIA.


no siempre permite l l e g a r a conclusiones d e f i n i t i v a s , sin
embargo, muchos hechos que por separado son incompletos, al
u n i r l o s pueden confirmarse unos a o t r o s y dar una mayor c e r -
tidumbre.

En cuanto a l a s f u e n t e s , debemos d i s t i n g u i r entre t e s -


timonios conscientes o v o l u n t a r i o s (fuente d i r e c t a ) cuyo
autor t i e n e l a i n t e n c i ó n de informar a la posteridad, y
testimonios inconscientes o i n v o l u n t a r i o s (fuente i n d i r e c t a )
o sea, que no pretendía informar.

Todo cuanto e x i s t e de v o l u n t a r i o en un t e s t i m o n i o , de-


be someterse a examen c r í t i c o , pero podremos aceptar como
c i e r t o todo l o que sea i n v o l u n t a r i o , importando solamente el La metodología del proceso de i n v e s t i g a c i ó n h i s t ó r i c a ,
comprenderlo. mantiene una s e r i e de fases que habremos de a n a l i z a r .

La labor del i n v e s t i g a d o r h i s t ó r i c o consiste en recons-


t r u i r los hechos pasados verdaderamente, mediante las técnicas
y fuentes necesarias, a f i n de brindar una exposición lo más
real posible sobre los sucesos ocurridos en el pasado.

I. INTERPRETACION DOCUMENTAL.

Una vez que se ha establecido el o b j e t i v o f i n a l de la i n -


dagación y de haber formulado l a e s t r u c t u r a metodológica del
e s t u d i o , se dará i n i c i o a la intoAp/ietacíón sistemática de los
documentos.
b) Cuando de haber e x i s t i d o t a l suceso o documento, hu-
Se i n i c i a r á a p a r t i r de hechos conocidos, brindados por biera llamado l a atención del autor de t a l forma que
o t r o s documentos para deducir nuevos datos mediante un razo necesariamente l o señalaría en sus notas.
namiento c o n s t r u c t i v o .
Toda construcción h i s t ó r i c a presupone un importante ele
Existen en la i n v e s t i g a c i ó n dos formas de razonamien- mentó s u b j e t i v o , por l o cual deberán e v i t a r s e en l a investiga^
to constructivo: el p o s i t i v o , llamado también razonamiento ción crear excesivas generalizaciones.
por a n a l o g í a ; y el negativo o " a s i l e n t i o " .
Por o t r o lado, l a t o t a l i d a d de los conocimientos que ma-
Razonamiento positivo o por analogía neja el investigador no pueden tener cabida en su exposición,
por l o que habrá de s a c r i f i c a r algunos hechos accesorios y
Es aquel que por parte de la e x i s t e n c i a de un hecho co^ solamente u t i l i z a r los datos importantes a f i n de e v i t a r una
nocido por l a documentación, para deducir o t r o que no ha podi^ obra incomprensible.
do demostrarse por documentos. Parte pues, de un planteamien
t o general derivado de l a evolución de l a humanidad y de una 2. LA EXPLICACION DE LOS HECHOS (Documental).
proposición p a r t i c u l a r basada en documentos. Para qüe l a con-
c l u s i ó n o s í n t e s i s sea segura es necesario que l a proposi- Es norma fundamental que l a i n t e r p r e t a c i ó n y e x p l i c a c i ó n
ción general sea exacta y que l a proposición p a r t i c u l a r sea de los hechos y documentos sea basada en sus causas y conse-
conocida. cuencias; y no simplemente en la observación y descripción de
los hechos.
Generalmente el procedimiento del razonamiento por analo^
gía no brinda una certidumbre, sino simplemente una conjetu- Al buscar las causas el h i s t o r i a d o r deberá ante todo pre
t a ; pero nunca varias conjeturas se confirman entre s í , permi^ c i s a r l a d i f e r e n c i a que debe e x i s t i r entre causa y pretexto,
ten l l e g a r s i no a una certidumbre sí a una gran proximidad. como también es importante d i s t i n g u i r entre causas remotas y
causas próximas, debiendo tomarlas todas en cuenta o b j e t i v a -
Razonamiento negativo o "A Silentio" mente.

Duduce la inexistencia de un hecho cuando éste no está Para señalar que uno o varios acontecimientos son "cau-
r e f e r i d o en ningún documento coetáneo. sas " , debemos tener l a p o s i b i l i d a d de establecer no solamen
te que son determinantes, sino también que bastan por sí mis-
Es recomendable que este razonamiento no sea u t i l i z a d o mos para e x p l i c a r el curso de l a h i s t o r i a de l a época a que
cuando l a época de estudio sea l e j a n a , ya que no es posible se r e f i e r e n .
l l e g a r a conclusiones cuando la mayoría de los textos han de-
jado de e x i s t i r . Las causas remotas son condiciones de t i p o general que
crean l a probabilidad de c i e r t o c l i m a , y las causas próximas
Por el c o n t r a r i o , el razonamiento "a s i l e n t i o " se reco- son efectos decisivos determinados en un momento dado por he-
mienda en dos casos: chos de t i p o p a r t i c u l a r . El caso de la Primera Guerra Mundial
nos s e r v i r á para señalar cuáles fueron las causas remotas, y
a) Cuando el autor del documento señala sistemáticamente cuales las próximas que l e dieron origen.
todos los hechos, teniendo un conocimiento amplio de
cada uno. Por tanto los datos o nombres de o t r o s doci¿
mentos que en éste no aparezca , se presupone no exis
ten.
Por ú l t i m o , podríamos señalar que algunos "azares" son
a) CauAaá i M c t c u a La hegemonía m i l i t a r de Alemania, la n a t u r a l e s , inundaciones, terremotos, e t c . , y o t r o s que actúan
r i v a l i d a d económica y naval entre Alemania e I n g l a t e por intermedio del ser humano
r r a ; l a s pretensiones rusas sobre los estrechos, e t c .
3. LA CONTRUCCION HISTORICA
b) La agresividad p o l í t i c a de A u s t r i a -
Ca.UAA& PTIÓXAML¿>:
Hungría en los Balcanes; la alarma de l a paz armada; Esta es la última fase del método h i s t ó r i c o y por medio
el asesinato del archiduque heredero de l a monarquía de e l l a el h i s t o r i a d o r e l i g i r á sus fuentes de información y
austro-húngar.a, Francisco Fernando. sus materiales según sea el o b j e t i v o al cual a s p i r a , tomando
en cuenta l a p o s i b i l i d a d de su obtención.
Es evidente que en la r e a l i z a c i ó n de un suceso i n t e r v i e -
nen gran cantidad de f a c t o r e s , de l o s que solamente recibimos Tipo6 dq conjtAucci6n (tibió*uca.
una parte a través de las fuentes de que se dispone.
La B i o g r a f í a : Es l a h i s t o r i a de un hombre.
Si establecemos que l a trama'de l a h i s t o r i a está funda-
mentalmente formada por actos humanos, podremos también esta La Monografía: H i s t o r i a de un suceso en p a r t i c u l a r . Ejem.
blecer que l o s hechos h i s t ó r i c o s son hechos psicológicos con Revolución Mexicana.
antecedentes en otros igualmente formados.
La H i s t o r i a General: Que puede abarcar uno o varios as-
Es observable durante el transcurso del tiempo y de las pectos: s o c i a l , p o l í t i c o , económico, c u l t u r a l , e t c .
i n v e s t i g a c i o n e s , que los acontecimientos h i s t ó r i c o s mantie-
nen un c a r á c t e r c o l e c t i v o , por l o que se presupone que las La H i s t o r i a Nacional: Que abarca el estudio de un país.
fuerzas s o c i a l e s r i g e n l a h i s t o r i a i n s t i t u c i o n a l , económica
cultural y religiosa. La H i s t o r i a U n i v e r s a l : Que cubre todos los aspectos de
las sociedades en todo tiempo.
Repitiendo l o que anteriormente señalamos; si bien se
ha dicho que l o s grandes hombres hacen l a h i s t o r i a , también El investigador al r e a l i z a r cualquier t i p o de construc-
hay que d e c i r que l a h i s t o r i a hace los grandes hombres. Aún y ción h i s t ó r i c a , y a n a l i z a r los documentos, como sistema, ha-
cuando ésta hechura está determinada por el medio s o c i a l en brá de e l i m i n a r l a f r a s e o l o g í a y los datos i n s i g n i f i c a n t e s ,
que se d e s a r r o l l a . cuidando de no cambiar el sentido del documento, tomando só-
lo en cuenta los hechos importantes en el o b j e t i v o de l a i n -
Una personalidad desempeña el papel de causa próxima en v e s t i g a c i ó n . Copiará integramente y entre comillas los pasa-
l a h i s t o r i a , dentro de l a sociedad, en l a que puede provocar j e s esenciales.
una transformación que engendre acontecimientos.
Las notas deberán mantener una e s t r u c t u r a que f a c i l i t e
Además de l o expresado, es de tomarse en consideración su manejo y c l a s i f i c a c i ó n ; señalando en un índice numérico
l o que l o s t r a t a d i s t a s llaman como Aza/t H i s t ó r i c o , el cual de p r e f e r e n c i a , las referencias y l a s fuentes del m a t e r i a l
es un hecho f o r t u i t o y que viene a desordenar lo que pudiera utilizado.
señalarse como acontecimientos p r e v i s i b l e s .
Las c i t a s b i b l i o g r á f i c a s de l i b r o s , a r t í c u l o s , t e s t i m o -
Pero aclaremos, la indeterminación pura c i e n t í f i c a m e n t e n i o s , en razón de. cada f u e n t e , deberán formularse c o r r e c t a -
no e x i s t e , no hay efecto s i n causa. El hecho de no poder ex- mente de acuerdo a su e s t i l o .
p l i c a r el o r i g e n de un efecto no s i g n i f i c a que no e x i s t a una
causa.
Una vez sometido cada elemento de i n v e s t i g a c i ó n a l a c r í Las ktstosu.as universales.
t i c a necesaria ( i n t e r n a o de c r e d i b i l i d a d y externa o de au-
t e n t i c i d a d ) , deberá formular un bosquejo de l a planeación de Son una exposición concreta de monografías h i s t ó r i c a s ,
su t r a b a j o , estableciendo los i n c i s o s s u f i c i e n t e s que cubran estudiando l a evolución de l a humanidad en sus d i f e r e n t e s
e l t o t a l de l a información. épocas y sociedades.

Para e l estudio del pasado, deberá p a r t i r del presente. Estas h i s t o r i a s son los estudios s i n t e t i z a d o s , en que
Lo que Toynbee señala como "Campo H i s t ó r i c o I n t e l e g i b l e " . s i ¿ los investigadores manifiestan sus conocimientos encontrados
n l f i c a ; p a r t i r del tiempo y lugar presente hacia a t r á s , como en su larga l a b o r . Son, en f i n , formas de exposición de los
una s e r i e de hechos entrelazados que forman una cadena hasta hechos h i s t ó r i c o s .
e l pasado.
El ideal del h i s t o r i a d o r es que sea imparcial y no se
Esta t é c n i c a ayudará al h i s t o r i a d o r a ver claramente los deje l l e v a r por sus afectos y sentimientos al narrar un su-
problemas que deberá s o r t e a r . ceso.

Es importante que se estudie l a i n f l u e n c i a del i n d i v i - CONCLUSION.


duo en el medio c o l e c t i v o y la i n f l u e n c i a de éste en aquél.
De ninguna manera deberá suponerse que l a a c t i t u d de uno o A través de todo este procedimiento a n t e r i o r , l a h i s t o -
v a r i o s i n d i v i d u o s , es la a c t i t u d de la sociedad en cuestión. r i a pretende descubrir o dar a conocer la verdad, aún y cuan
Pero por o t r o lado no deberá a i s l a r s e al i n d i v i d u o del con- do no es el conocer l a verdad por conocerla.
texto social.
La h i s t o r i a pretende a través de su metodología hacer
Exposición de los hechos kts tónicos. accesible las leyes del d e s a r r o l l o s o c i a l , y función básica
del h i s t o r i a d o r será el i n v e s t i g a r y d i f u n d i r esa información.
Los t r a b a j o s realizados se pueden dar a conocer por me-
d i o de s í n t e s i s que incluyan un resumen del t o t a l del conoci La o b j e t i v i d a d del investigador será l a que haga que
mientós analizados e i n v e s t i g a d o s ; a s í , por ejemplo una mono aparezca como un h i s t o r i a d o r i m p a r c i a l , ya que todo autor
g r a f í a es el r e l a t o a fondo de un suceso o s e r i e de sucesos tiende a i d e n t i f i c a r s e con cada i n v e s t i g a c i ó n que r e a l i z a , pe-
r e f e r e n t e s a una fecha o hecho h i s t ó r i c o . ro las metas de l a verdad h i s t ó r i c a están por encima de todo
interés particular.
Las he s to n eos locales.
Indudablemente que todo i n d i v i d u o que p a r t i c i p a conscien
Contienen información proporcionada por documentación te o inconscientemente de su l a b o r , i d e n t i f i c a sus ideas y
o r i g i n a l de una l o c a l i d a d determinada. Señalan monográfica- personalidad, con el contenido mismo de cada i n v e s t i g a c i ó n ,
mente su evolución y d e s a r r o l l o h i s t ó r i c o . por lo que es comprensible aunque no aceptable que algún h i s -
t o r i a d o r no sea i m p a r c i a l .
Las historias nacionales.
Con esto damos por concluido nuestro t e x t o , esperando ha
Exponen la s e r i e de hechos referentes a la h i s t o r i a de ber logrado el o b j e t i v o planteado en un p r i n c i p i o .
un p a í s , con el o b j e t i v o de mantener permanentemente el es-
p í r i t u c í v i c o y p a t r i ó t i c o de cada sociedad. El estudio del
pasado de un país por sus coetáneos mantiene su unidad en t o r
no a un sentimiento nacional.
l e r . SEMESTRE. TEORIA DE LA HISTORIA UNIDAD 8.

REPASO GENERAL

INTRODUCCION.

En esta unidad f i n a l , daremos un repaso general del con-


tenido de la materia, a f i n de reafirmar los objetivos más im
portantes de cada unidad y l o más sobresaliente de la materia
en conjunto.
Es el último esfuerzo que debes r e a l i z a r y debe ser de
igual o mejor calidad que el hecho durante el semestre.

i Adelante !

OBJETIVOS.

1.- D i s t i n g u i r entre H i s t o r i a y Teoría de la H i s t o r i a y la


u t i l i d a d de la primera .

2.- Señalar la relación de la Teoría de la H i s t o r i a en la i n -


vestigación c i e n t í f i c a y su fundamento metodológico en
las ciencias.

3.- Señalar lo relevante de las cuatro concepciones H i s t ó r i -


cas :
a) Mitológica.
b) Teológica.
c) Racionalista.
d) Material i sta.
4.- Explicar el carácter socio-productivo del hombre, asf 18.- Señalar las fases del método Histórico y d i f e r e n c i a r en-
como la importancia de ésta actividad. t r e hecho y documento h i s t ó r i c o . /

5.- D i s t i n g u i r entre "Fuerzas productivas" y "modo de produc 19.- Señalar los preliminares de la investigación H i s t ó r i c a .
ción" así como sus nexos con las "relaciones de produc-
ción" 20.- Describir las fases que comprende la c r í t i c a externa.

6.- Señalar qué es estructura econtfrrica de la sociedad y en 21.- D e f i n i r c r í t i c a interna y sus fases.
que'consiste lucha de clases.
22.- Señalar qué es c r í t i c a de competencia y cuál es la de si\n
7.- Describir qué es estructura y superestructura, su r e l a - ceridad.
ción y sus componentes.
23.- Explicar el proceso de v e r i f i c a c i ó n de testimonio y los
8.- Señalar la importancia de los factores naturales, y los razonamientos de i n t e r p r e t a c i ó n de documentos.
sociales y la i n f l u e n c i a de la demografía en el desarro-
l l o social.

9.- Explicar que es deterninismo económico y la forma en que PROCEDIMIENTO:


i n f l u y e n los factores en la sociedad.
1.- Lee el l i b r o de t e x t o y revisa tus apuntes de cada unidad
10.- D e f i n i r el origen y concepto de clases c o d a l e s y cuales a f i n de que concretices los objetivos que se t e piden.
aspectos dan esa d i v i s i ó n s o c i a l .
2.- Formula un nuevo resumen ya que e s c r i b i r de nuevo l o ya
11.- Explicar el concepto de "masas populares" su papel en la estudiado te ayuda a afianzar el conocimiento.
H i s t o r i a y el del individuo.
3.- No decaigas en tu empeño, recuerda es el último esfuerzo
12.- Explicar las teorías sobre el origen del hombre. en esta materia.

13.- Señalar los modos de producción durante el proceso histó-


r i c o , así como las c a r a c t e r í s t i c a s de cada uno.

14.- Explicar el o r i g e n , antecedentes económicos y p o l í t i c o s


del capitalismo.

15.- Explicar las c a r a c t e r í s t i c a s del Capitalismo.

16.- Explicar el origen del Socialismo y que es Materialismo


Histórico.

17.- Señalar la s i t u a c i ó n actual de los países s o c i a l i s t a s .


B I B L I O G R A F Í A

1. IDEA DE LA HISTORIA.
R.G. Collingwood
F.C.E. México, 1979

2. FUNDAMENTOS DE FILOSOFÍA.
Marxista - Leninista, I y II
Editorial Progreso, Moscú, 1977

3. INTRODUCCIÓN A LA SOCIOLOGÍA GENERAL.


Guy Rocher
Ed. Herder, Barcelona 1976'-/

4. ECONOMÍA POLÍTICA.
Felipe López Rosado
Ed. Porrúa, S.A.
México, 1979

5. EL MODO DE PRODUCCIÓN ASIATICO.


Roger Bartra
EL hombre y su tiempo
Ediciones Era, S.A.
México 1981

6. MODOS DE PRODUCCIÓN Y FORMACIONES SOCIOECONÓMICAS.


Angel Palerm
Editorial Edicol, México 1977

7. PARA COMPRENDER LA HISTORIA


Juan Brom
Ed. Nuestro Tiempo, S.A.
México, 197 4

8. ANTOLOGÍA DE LA ECONOMÍA POLÍTICA.


Marx, Engels, Lenin
Ed. de Cultura Popular, S. A.
México, 1979
9. TEORIA ECONÓMICA DEL SISTEMA FEUDAL.'
Witald Kula
Siqlo Veintiuno Editores
México, 1976

10. ¿QUÉ ES LA HISTORIA?


E.H. Carr. - Ciencias Humanas
Seix Barral - Barcelona -1961

11. INTRODUCCIÓN A LA HISTORIA - Breviarios.


Marc Bloch
Fondo de cultura Económica - México- 1975 '--^

12. ESTUDIO DE LA HISTORIA (Compendio 3 tomos)


Arnold J. Toynbee
Alianza Editorial - Madrid - 1975

13. INTRODUCCIÓN A LA HISTORIA.


J. Regla.
Editorial Teide - Barcelona -1970

14. HISTORIA Y CRITICA, INTRODUCCIÓN A LA METODOLOGÍA HISTÓ-


RICA.
P. Salomon
Edit. Teide - Barcelona - 1972

15. LA HISTORIA Y LAS CiENCIAS SOCIALES.


Fernand Braudel
Alianza Editorial - Madrid - 1968

16. LAS CIENCIAS SOCIALES Y IA FILOSOFÍA


Lucien Febvre.

S-ar putea să vă placă și