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01) Fato jurídico natural ou fato jurídico stricto sensu: é aquele que advém de um

fenômeno natural, isso é, sem a participação humana, como, p.ex., um relâmpago


que danifica um carro protegido por seguro.

02) Fato jurídico humano ou ato jurídico lato sensu: são aquelas ações humanas
que causam alguma mudança no mundo jurídico, p. ex., danificar um carro de
outrem. Dividem-se em: 02.1) atos jurídicos voluntários: quando produzem os
efeitos queridos pelo agente. Subdividem-se em: 02.1.1) atos jurídicos stricto
sensu ou meramente lícitos: É toda ação lícita que produz os efeitos descritos pela
lei e não pela vontade do agente, p. Ex., registro de um filho. 02.1.2) Negócio
jurídico: É a comunhão de vontades que acarreta alguma conseqüência jurídica, p.
Ex., um contrato de compra e venda. Diferencia-se do ato jurídico voluntário
porque os efeitos não são definidos pela norma e sim pelas partes e no ato
jurídico é prescindível a aquiescência da outra parte. 02.2) Ato jurídico involuntário
ou ilícitos: não produz os efeitos objetivados pelo agente, porque este está vedado
pelo ordenamento, p. Ex, alguém que querendo se tornar proprietário de um bem
o furta não se tornará o dono do mesmo.

logo vê-se que o genero 'fato jurdico lato sensu' é bastante amplo para abranger
uma enormidade de situações.

Fato é qualquer acontecimento. Fato é sair na rua e se molhar, pular numa


piscina, etc. Isso aconteceu de fato. Esses fatos que não tem qualquer relevância
para o Direito, chamam-se FATOS MATERIAIS OU AJURÍDICOS.

FATO JURÍDICO é aquele que se caracteriza pela produtividade de efeitos


jurídicos, ou seja, tem relevância no Direito, no ordenamento. Ex: registrar um filho
é fato! E é fato jurídico, produz consequências jurídicas. Comprar uma televisão é
fato que também produz consequências jurídicas. O ordenamento jurídico prevê a
compra e venda. Esse fato - comprar alguma coisa - é regulado pelo Direito. O
nascimento de uma criança é fato jurídico. A norma (art. 2º, CC) prevê a aquisição
da personalidade como consequência jurídica do nascimento.

Fato jurídico é, então, o acontecimento capaz de criar, modificar, substituir ou


extinguir situações jurídicas concretas.

FATOS ILÍCITOS: São aqueles que são feitos em contrariedade à norma jurídica.

LEIA-SE: Ato jurídico e negócio jurídico estão dentro de FATOS JURÍDICOS. São
eles uma subdivisão.
Sendo assim, os fatos jurídicos podem se originar da vontade humana, decorrente
da INTENÇÃO DO AGENTE, ou da FORÇA DA NATUREZA, independendo do
elemento volitivo (vontade). Percebe-se, então, dois diferentes sentidos para o fato
jurídico. E é daí que surge, dentro do fato jurídico o ato jurídico lato sensu e o fato
jurídico stricto sensu.

O ATO JURÍDICO LATO SENSU (fato jurídico humano) são aqueles que tem em
seu suporte fático a presença do elemento volitivo (vontade). Essa vontade
humana poderá se dar meramente para aderir efeitos preestabelecidos pelo
ordenamento jurídico (atos jurídicos stricto sensu) ou poderá ser uma vontade
criadora, estabelecendo novas categorias jurídicas que devem decorrer dos fatos
(negócios jurídicos).

Leia-se: O ato jurídico se encontra dentro do fato jurídico. Enquanto o fato jurídico
é TODO acontecimento que tem relevância jurídica, o ato jurídico tem suas
limitações. Dentro dos atos jurídicos (lato sensu, fatos humanos), encontramos o
ato jurídico stricto sensu (adesão a efeitos previstos na norma jurídica) e os
negócios jurídicos (amplo poder de criar efeitos jurídicos)

Então atos jurídicos estão dentro de fatos jurídicos e negócio jurídico e ato jurídico
stricto sensu estão dentro de ato jurídico lato sensu.

Não entendeu bem a diferença entre ato jurídico stricto sensu e negócio jurídico?

ATO JURÍDICO STRICTO SENSU é aquele que não se origina de nenhum acordo
de vontades. Ele é apenas o que ocorre de acordo com a norma jurídica e não em
contrariedade a ela. Ex: reconhecimento de paternidade é um ato jurídico em que
a pessoa apenas age de acordo com o que está previsto e permitido pela norma
jurídica. Os efeitos são prefixados pela norma jurídica e invariáveis. Ou seja, não
se pode reconhecer um filho impedindo-lhe de cobrar pensão alimentícia. O efeito
é invariável: se alguém reconhece um filho, a partir daí surge o direito dele (do
filho) de cobrar alimentos ao genitor.

A diferença fundamental entre ato jurídico stricto sensu e negócio jurídico é essa:
no primeiro você só age de acordo com a norma, no segundo você escolhe os
efeitos, você tem projeta os efeitos desejados.

Veja: os dois decorrem da vontade uma humana, só que no ato juridico strito
sensu você não escolhe os efeitos, porque estes serão aqueles já regulados pela
norma. No negócio jurídico, você regula os efeitos.

Exemplo: no negócio jurídico você faz um acordo de vontades. Exemplo clássico


de negócio jurídico. Contrato. Ex: você pode comprar um carro à vista ou
parcelado. Sendo assim, você e o alienante escolhem como será a forma de
pagamento. Vocês escolhem os efeitos.

Recapitulando. Todos esses institutos estão dentro de fato jurídico que é qualquer
acontecimento relevante no Direito. Dentro do fato jurídico está o ato jurídico lato
sensu, que deriva da vontade humana e dentro do ato jurídico lato sensu está o
ato jurídico stricto sensu, que é a pura e simples consonância do ato com a norma
jurídica e está também o negócio jurídico, que é o acordo de vontades, com
efeitos desejados (mas que também não podem ser contrários ao Direito).

Agora uma coisa. Eu disse que tudo isso aí está dentro de fato jurídico. Que fato
jurídico é o tronco da árvore de onde se ramificam os outros institutos. Porém,
estão dentro de fato jurídico sim, mas em sentido amplo. Fato jurídico em sentido
estrito, são os Fatos Naturais. Esses são os acontecimentos oriundos da natureza
(evento), que repercute na órbita jurídica. Ou seja, é o acontecimento em cujo
suporte fático estão presentes apenas fatos da natureza, independentes de
atividade humana como dado essencial à sua formalização. É o caso do decurso
do tempo e do nascimento. Pode acontecer que algumas vezes o EVENTO
suporte fático do fato jurídico stricto sensu esteja ligado a um ato humano que tem
sua origem na concepção. Outras vezes, até, o fato pode resultar de ato humano
intencional, como morte por assassínio ou por suicídio. Isto, entretanto, não altera
a natureza de fato jurídico, uma vez que a circunstância de haver um ato humano
em sua origem não muda o caráter do evento que constitui seu suporte fático.

No assassinato, a conduta praticada pelo agente ativo é ilícita e a morte um


acontecimento natural. No suicídio, apesar da intenção e da vontade do suicida,
sua morte é um acontecimento natural. No nascimento, apesar de no passado os
pais já planejarem ter um filho, o nascimento é natural e produz efeitos no
ordenamento jurídico (aquisição da personalidade).

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