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Recurso Educacional Aberto do projeto REALPTL

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Questão 1: Segundo a BNCC, e os documentos que a fundamentam, entre as


competências e diretrizes e os currículos, o que é básico-comum e o que é diverso?

Resposta 1: A Constituição e a LDB estabelecem a relação entre o que é básico-comum


e o que é diverso em matéria curricular: as competências e diretrizes são comuns, os
currículos são diversos (p. 9).

Questão 2: De acordo com a orientação fundadora da BNCC, qual a relação entre os


conteúdos curriculares e o desenvolvimento de competências?

Resposta 2: Ao dizer que ​os conteúdos curriculares estão a serviço do


desenvolvimento de competências​​, a LDB orienta para a definição das aprendizagens
essenciais, e não apenas dos conteúdos mínimos a ser ensinados. (p. 9)
“os currículos da Educação Infantil, do Ensino Fundamental e do Ensino Médio devem ter
base nacional comum​​, a ser complementada, em cada sistema de ensino e em cada
estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas características
regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e dos educandos” (BRASIL,
1996; ênfase adicionada).
Não só no Brasil: “[…] tendência de elaboração de currículos referenciados em
competências é verificada em grande parte das reformas curriculares que vêm ocorrendo
em diferentes países desde as décadas finais do século XX e ao longo deste início do
século XXI” (p. 16).
“[…] ser competente significa ser capaz de, ao se defrontar com um problema, ativar e
utilizar o conhecimento construído.” (p. 16).
“Aprender a aprender, saber lidar com a informação cada vez mais disponível, atuar com
discernimento e responsabilidade nos contextos das culturas digitais, aplicar
conhecimentos para resolver problemas, ter autonomia para tomar decisões, ser proativo
para identificar os dados de uma situação e buscar soluções, são competências que se
contrapõem à concepção de conhecimento desinteressado e erudito entendido como fim
em si mesmo.” (p. 17)

Questão 3​​: A BNCC já estabelece em sua composição proposta de implementação dos


currículos em níveis estaduais, distrital e municipais? Por quê?

Resposta 3​​: “Concluída essa etapa [de apresentação e aprovação da BNCC], o País terá
diante de si a tarefa de implementação, ou seja, de construir currículos subnacionais
(estaduais, distrital e municipais), com base nas aprendizagens essenciais estabelecidas
na BNCC, passando, assim, ​do ​plano normativo propositivo para o plano da ação e
da gestão curricular que envolve todo o conjunto de decisões e ações definidoras do
currículo e de sua dinâmica” (p. 14).
“cabe ​aos sistemas e redes de ensino​​, assim como às escolas, em suas respectivas
esferas de ​autonomia e competência, incorporar aos currículos e às propostas
pedagógicas a abordagem de temas contemporâneos que afetam a vida humana em
escala local, regional e global, preferencialmente de forma transversal e integradora” (p.
13).
“Embora a implementação seja prerrogativa dos sistemas e das redes de ensino, ​a
dimensão e complexidade da tarefa vai exigir que União, Estados, Distrito Federal e
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Municípios somem esforços, em um teste histórico para a prática do regime de


colaboração​​.” (p. 14).

Questão 4: A numeração sequencial que identifica as habilidades de cada ano ou bloco


de anos na BNCC representa uma ordem esperada das aprendizagens no âmbito de um
ano ou bloco de anos?

Resposta 4​​: “[…] o uso de numeração sequencial para identificar as habilidades de cada
ano ou bloco de anos não representa uma ordem esperada das aprendizagens no âmbito
daquele ano ou bloco de anos. A progressão das aprendizagens, que se explicita na
comparação entre os quadros relativos a cada ano (ou bloco de anos), pode tanto estar
relacionada aos processos cognitivos em jogo – sendo expressa por verbos que indicam
processos cada vez mais ativos ou exigentes – quanto aos objetos de conhecimento –
que podem apresentar crescente sofisticação ou complexidade –, ou, ainda, aos
modificadores – que, por exemplo, podem fazer referência a contextos mais familiares aos
alunos e, aos poucos, expandir-se para contextos mais amplos.” (p. 29).
“Também é preciso enfatizar que os critérios de organização das habilidades descritos na
BNCC (com a explicitação dos objetos de conhecimento aos quais se relacionam e do
agrupamento desses objetos em unidades temáticas) expressam ​um arranjo possível
(dentre outros). Portanto, os agrupamentos propostos não devem ser tomados como
modelo obrigatório para o desenho dos currículos. A forma de apresentação adotada na
BNCC tem por objetivo assegurar a clareza, a precisão e a explicitação do que se espera
que todos os alunos aprendam na Educação Básica, fornecendo orientações para a
elaboração de currículos em todo o País, adequados aos diferentes contextos.” (p. 29)

Questão 5​​: Para qual período de tempo do Ensino Fundamental a BNCC sugere
dedicação da ação pedagógica à alfabetização dos alunos?

Resposta 5​​: “Nos dois primeiros anos do Ensino Fundamental, a ação pedagógica deve
ter como foco a alfabetização, a fim de garantir amplas oportunidades para que os alunos
se apropriem do sistema de escrita alfabética de modo articulado ao seu envolvimento em
práticas diversificadas de letramento.” (p. 55).

Questão 6​​: Qual o posicionamento da BNCC quanto aos gêneros digitais? Qual deve ser
o papel da escola com relação à presença das tecnologias de informação e comunicação
no cotidiano dos alunos?

Resposta 6​​: “Todo esse quadro impõe à escola desafios ao cumprimento do seu papel
em relação à formação das novas gerações. É importante que a instituição escolar
preserve seu compromisso de estimular a reflexão e a análise aprofundada e contribua
para o desenvolvimento, no estudante, de uma atitude crítica em relação ao conteúdo e à
multiplicidade de ofertas midiáticas e digitais. Contudo, também é imprescindível que a
escola compreenda e incorpore mais as novas linguagens e seus modos de
funcionamento, desvendando possibilidades de comunicação (e também de
manipulação), e que eduque para usos mais democráticos das tecnologias e para uma
participação mais consciente na cultura digital. Ao aproveitar o potencial de comunicação
do universo digital, a escola pode instituir novos modos de promover a aprendizagem, a
interação e o compartilhamento de significados entre professores e estudantes.” (p. 57).
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Questão 7​​: Como a BNCC justifica a articulação entre manifestações artísticas, corporais
e linguísticas (Componentes Língua Portuguesa, Língua Inglesa, Educação Física e
Artes) na área de Linguagens?

Resposta 7​​: A BNCC compreende compreensão as manifestações artísticas, corporais e


linguísticas como ​práticas de linguagem​​, produtos culturais que organizam e estruturam
as relações humanas. Ao longo do Ensino Fundamental, os componentes da área de
Linguagens organizam as aprendizagens relativas à expansão das possibilidades das
práticas de linguagem. (p. 60). Leva a perceber como as práticas artísticas, corporais e
linguísticas se constituem e constituem a vida social. (p. 61).

Questão 8​​: Como a BNCC concebe a relação específica entre as dimensões “oral” e
“escrito” da língua?

Resposta 8​​: “A língua tem duas dimensões: é oral e escrita. Assim, sua aprendizagem
considera o contínuo entre oralidade e escrita: na alfabetização, em que o oral é
representado por notações (letras e outros signos), nos usos sociais da língua oral e nos
usos sociais da leitura e da escrita – nas práticas de letramento. A meta do trabalho com
a Língua Portuguesa, ao longo do Ensino Fundamental, é a de que crianças,
adolescentes, jovens e adultos aprendam a ler e desenvolvam a escuta, construindo
sentidos coerentes para textos orais e escritos; a escrever e a falar, produzindo textos
adequados a situações de interação diversas; a apropriar-se de conhecimentos e
recursos linguísticos – textuais, discursivos, expressivos e estéticos – que contribuam
para o uso adequado da língua oral e da língua escrita na diversidade das situações
comunicativas de que participam.” (p. 63).

Questão 9​​: Qual é o centro das práticas de linguagem e, portanto, o centro da BNCC
para Língua Portuguesa?

Resposta 9​​: “O ​texto é o centro das ​práticas de linguagem e, portanto, o centro da


BNCC para Língua Portuguesa, mas não apenas o texto em sua modalidade verbal. Nas
sociedades contemporâneas, textos não são apenas verbais: há uma variedade de
composição de textos que articulam o verbal, o visual, o gestual, o sonoro – o que se
denomina ​multimodalidade de linguagens​​. Assim, a BNCC para a Língua Portuguesa
considera o texto em suas muitas modalidades: as variedades de textos que se
apresentam na imprensa, na TV, nos meios digitais, na publicidade, em livros didáticos e,
consequentemente, considera também os vários suportes em que esses textos se
apresentam.” (p. 63).

Questão 10​​: No eixo Oralidade (um dos cinco eixos organizadores da Língua Portuguesa
no EF), o que a BNCC estabelece como objetivos quanto às variedades linguísticas?

Resposta 10​​: “o eixo Oralidade inclui conhecimentos sobre as diferenças entre língua oral
e língua escrita e os usos adequados da oralidade em interações formais e
convencionais. Além disso, considerando que a língua oral não é uniforme, pois varia em
função de diferenças de registros – formais ou informais –, de diferenças regionais
(relativamente numerosas na vastidão do território nacional), de diferenças sociais
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(determinadas pelo pertencimento a esta ou àquela camada social) –, ​esse eixo inclui
também conhecer as variedades linguísticas da língua oral e assumir atitude de
respeito a essas variedades, o que é fundamental para que se evitem preconceitos
linguísticos​​.” (p. 64).

Questão 11​​: Nos eixos Leitura e Escrita (dois dos eixos organizadores da Língua
Portuguesa no EF), a BNCC fala em “gêneros textuais”. Leia os trechos e proponha uma
reflexão sobre a concepção de gênero que ela apresenta:
“O eixo Leitura compreende a aprendizagem da decodificação de palavras e textos (o
domínio do sistema alfabético de escrita), o desenvolvimento de habilidades de
compreensão e interpretação de textos verbais e multimodais e, ainda, a identificação de
gêneros textuais, que esclarecem a contextualização dos textos na situação comunicativa,
o que é essencial para compreendê-los.” (p. 64)
“O eixo Escrita, por sua vez, compreende as práticas de produção de textos verbais,
verbo-visuais e multimodais, de diferentes gêneros textuais, considerando a situação
comunicativa, os objetivos visados e os destinatários do texto. (p. 64)

Resposta 11​​: Não há foco, nesses trechos, para uma abordagem formal dos gêneros,
mas eles são entendidos como uma entidade que serve à comunicação, que só existe em
situação comunicativa. É o texto, em suas várias formas, no contexto de
produção/recepção. Observa-se, ainda, a opção pela expressão “gêneros textuais”.
Segundo Bezerra (2017, p. 29)*: “os usuários da terminologia “gênero textual”
aparentemente se mostram mais flexíveis quanto à designação a ser utilizada, podendo
inclusive mesclá-la com “gêneros discursivos”, até porque não negam a importância da
perspectiva bakhtiniana para a teorização sobre gêneros, como verificamos, por exemplo,
no trabalho de Marcuschi (2002a, 2002b)”.
*BEZERRA, Benedito Gomes. Gêneros discursivos ou textuais? In: ______. ​Gêneros no
contexto brasileiro​​. São Paulo: Parábola, 2017, p. 18-32.

Questão 12​​: No eixo Conhecimentos linguísticos e gramaticais (um dos eixos


organizadores da Língua Portuguesa no EF), como a BNCC propõe relação desses
conhecimentos com os eixos Leitura e Escrita?

Resposta 12​​: “pelas práticas de análise linguística e gramatical, ​estreitamente


relacionadas com o desenvolvimento produtivo das práticas de oralidade, leitura e
escrita […] A reflexão sobre as estruturas linguísticas e as regras de concordância e de
regência e a apropriação de recursos semânticos, sintáticos e morfológicos são
fundamentais para a expansão da capacidade de produzir e de interpretar textos.
Insere-se nesse eixo a aprendizagem das normas ortográficas e da pontuação,
contextualizadas no desenvolvimento da leitura e da escrita​​.” (p. 65).

Questão 13​​: No eixo Educação literária, a BNCC propõe o ensino de literatura? Como
esse ensino é apresentado?

Resposta 13​​: “no eixo Educação literária predomina a formação para conhecer e apreciar
textos literários orais e escritos, de autores de língua portuguesa e de traduções de
autores de clássicos da literatura internacional. ​Não se trata, pois, no eixo Educação
literária, de ensinar literatura​​, mas de ​promover o contato com a literatura para a
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formação do leitor literário​​, capaz de apreender e apreciar o que há de singular em um


texto cuja intencionalidade não é imediatamente prática, mas artística. O leitor descobre,
assim, a literatura como possibilidade de fruição estética, alternativa de leitura prazerosa.
Além disso, se a leitura literária possibilita a vivência de mundos ficcionais, possibilita
também ampliação da visão de mundo, pela experiência vicária com outras épocas,
outros espaços, outras culturas, outros modos de vida, outros seres humanos.” (p. 65)

Questão 14​​: Qual afirmação da seguinte lista não está adequada como competência
específica de língua portuguesa para o ensino fundamental segundo a BNCC?
1) Empregar, nas interações sociais, a variedade e o estilo de linguagem adequado à
situação comunicativa, ao interlocutor e ao gênero textual.
2) Reconhecer o texto como lugar de manifestação de valores e ideologias.
3) Selecionar textos e livros para leitura de fragmentos, de acordo com objetivos e
interesses pessoais (estudo, formação pessoal, entretenimento, pesquisa, trabalho etc.).
4) Ler textos que circulam no contexto escolar e no meio social com compreensão,
autonomia, fluência e criticidade.

Resposta 14​​: 3) Selecionar textos e livros para leitura ​de fragmentos​​, de acordo com
objetivos e interesses pessoais (estudo, formação pessoal, entretenimento, pesquisa,
trabalho etc.).
O adequado é: “Selecionar textos e livros para leitura ​integral​​, de acordo com objetivos e
interesses pessoais (estudo, formação pessoal, entretenimento, pesquisa, trabalho etc.).”
(p. 66)

Questão 15​​: Na passagem da Educação Infantil para os anos iniciais do Ensino


Fundamental, e ao longo desse segmento, qual a perspectiva que a BNCC adota para o
trabalho nos eixos de leitura e escrita de textos em termos de progressão?

Resposta 15​​: Perspectiva de crescente complexidade e diversidade, como se observa no


trecho: “no eixo ​Leitura​​, amplia-se o letramento, por meio da progressiva incorporação de
estratégias de leitura em textos de nível de complexidade crescente, assim como no eixo
Escrita​​, pela progressiva incorporação de estratégias de produção de textos de diferentes
gêneros textuais” (p. 67).

Questão 16​​: Leia a lista de “estratégias durante a produção do texto”, conforme definida
pela BNCC. Qual recorrência podemos identificar nela quanto a orientações para trabalho
com a produção escrita e o que destoa em alguns anos?
1ºEF - Textos de gêneros textuais diversos. Texto injuntivo: instrucional e procedimental.
(p. 72)
2ºEF - Lista. Mensagem pessoal. Mensagem instantânea. Relato informativo. Texto
argumentativo e/ou persuasivo (p. 78).
3ºEF - Texto argumentativo. Texto expositivo-informativo. Texto injuntivo: instrucional e
procedimental. (p. 88)
4ºEF - Texto expositivo-informativo. Texto argumentativo. (p. 98)
5ºEF – Formulário. Texto argumentativo. Texto expositivo-informativo. (p. 108)
6ºEF - Carta, e-mail e post. Relato pessoal. Notícia. (p. 120)
7ºEF - Texto argumentativo ou de reivindicação. Texto publicitário. Quadro, tabela e
gráfico. (p. 130)
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8ºEF - Texto argumentativo. Texto expositivo-informativo. (p. 138)


9ºEF - Texto injuntivo: instrucional e procedimental. Texto expositivo-informativo. Texto
argumentativo. (p. 146).

Resposta 16​​: em geral a BNCC indica tipos de textos, mas em alguns casos, apresenta
diretamente alguns gêneros a serem trabalhos. Uma das consequências possíveis é que
essa orientação ao mesmo tempo em que exemplifica, pode criar a ideia de que os
gêneros citados são mais importantes ou necessários, por serem explicitados. Se não se
quer indicar conteúdos, o mais coerente seria indicar os tipos textuais ou gêneros por
esferas de atividade humana, ou ainda deixar claro os gêneros citados apenas como
exemplos.

Questão 17​​: A seguinte habilidade é proposta pela BNCC:


“(EF02LP22) Escrever e responder, em meio digital, mensagens instantâneas para
amigos, colegas ou familiares, mantendo as características do gênero textual”. (p. 79)
Como professor e pesquisador, como você analisa essa habilidade para alunos do 2º ano
do EF.

Resposta 17​​: livre.

Questão 18​​: Como podemos entender a ênfase dada à seguinte habilidade na BNCC,
repetida em três páginas, em diferentes anos do EF?
“Planejar, com a ajuda do professor, o texto que será produzido, considerando a situação
comunicativa, os interlocutores (quem escreve/para quem escreve); a finalidade ou o
propósito (escrever para quê); a circulação (onde o texto vai circular); o suporte (qual é o
portador do texto); a linguagem, organização, estrutura; o tema e assunto do texto.” (1º
ano: p. 73, 2º ano: p. 79, 3º ano: p. 89).

Resposta 18​​: Essa posição marca uma ruptura com o trabalho artificial com textos em
sala de aula. Desde os PCNs, podemos já notar o foco nas situações de produção de
textos: “levando-se em conta os parâmetros da situação comunicativa (o espaço, o tempo,
os interlocutores e seu lugar social, os objetivos, o gênero) e, simultaneamente,
levando-se em conta as reações do interlocutor, ajustando a fala no próprio momento de
produção.” (BRASIL, 1998, p. 74). Apresentar aos alunos todos os elementos da situação
de comunicação em que circula o gênero passa a ser importante para que nele, no
gênero, se concretizem todos os elementos necessários para sua constituição.

Questão 19​​: Como o professor pode fazer a mediação entre o que a BNCC propõe como
habilidade em cada ano e as necessidades dos alunos em uma sua sala de aula “real”?

Resposta 19​​: Possenti (2012, p. 37)* propõe uma questão: “Como se montaria um
programa de português para um ano qualquer, digamos do sexto ano? Analisando os
alunos do quinto, verificando o que eles ainda não sabem, ou ainda erram, em relação ao
padrão. Selecionam-se alguns tópicos importantes, trabalha-se com eles mais do que
com outros”.
A BNCC é uma proposta ideal e o que propõe para um determinado ano pode não ser
totalmente viável para o professor desenvolver na turma que encontra. Para que ela seja
viável, é preciso um período de transição e depende muito de uma ação progressiva
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desde os primeiros anos, para ir ajustando o ensino ao que é previsto em termos de


habilidades e competências.
*POSSENTI, Sírio. Sobre o ensino de português na escola. In: GERALDI, João Vanderley
(Org.). ​O texto na sala de aula​​. São Paulo: Anglo, 2012, p. 32-38.

Questão 20​​: Na BNCC as habilidades estão agrupadas por eixos organizadores e por
ano no EF. Essa afirmação está de acordo com a proposta da BNCC? Explique.

Resposta 20​​: “Embora apresentadas ano a ano, as habilidades se sucedem segundo a


necessária continuidade das aprendizagens ao longo dos anos, crescendo
progressivamente em complexidade. Acrescente-se que, embora as habilidades estejam
agrupadas por eixos organizadores, as fronteiras entre eles são tênues, pois, no ensino, e
também na vida social, eles estão intimamente interligados.
Assim, as habilidades devem ser consideradas sob as perspectivas da continuidade das
aprendizagens e da integração dos eixos organizadores e suas unidades temáticas e
objetos de conhecimento ao longo dos anos de escolarização.” (p. 65).

Este Recurso Educacional Aberto, de autoria de Daniervelin Pereira, membro do projeto


REALPTL, está licenciado com uma Licença ​Creative Commons Atribuição 4.0
Internacional​. ​https://creativecommons.org/licenses/by/4.0

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