Documente Academic
Documente Profesional
Documente Cultură
Conceito e Diagnóstico
SPR- Reciclagem 2010
Guadalupe Pippa
Serviço de Reumatologia Hospital Heliopolis
Escola de Medicina da Universidade Anhembi Morumbi
Definição de Osteoporose
Osteoporose é definida como uma desordem esquelética
caracterizada por força óssea comprometida predispondo a um
aumento do risco de fratura. Força óssea primariamente reflete
integração entre densidade óssea e qualidade óssea.
Normal Osteoporose
Arquitetura
Remodelação
Acúmulo de dano
Mineralização
Propriedades do Colágeno/ Matriz Mineral
Adapted from NIH Consensus Development Panel on Osteoporosis. JAMA 285:785-95; 2001
Osteoporose é comum também no
Brasil
Normal (>-1.0SD)
Osteopenia(<1.0 SD and >-
2.5SD)
Osteoporosis (<-2.5 SD)
• ISCD/SBDens, 2007
5
Osteoporose Afeta Todo
o Esqueleto
• Osteoporose é responsável >1.5 milhão Fx Vx e nVx anualmente
• Coluna, quadril, punho são as Fx mais comuns
15 % 19 %
Outras
19 % Vertebral
Quadril
Punho
46 %
6
Osteoporose é uma Condição
Grave
Risco de Morte após Fratura Clínica
Não vertebral
6,7
Quadril
8,6
Vertebral
Antebraço
Outras
0
1,0 2,0 RR ajustado para a idade (I.C.= 95%)
7
Cauley JA, et al. Osteoporos Int. 2000;11:556-561.
Apresentação Clínica
Freqüentemente assintomática
Dor
Perda de estatura
Cifose
Diminuição da performance motora
Procedimentos Diagnósticos em
Osteoporose
• Rotina
– Historia e exame físico
– Hemograma, VHS, calcemia, albumina, fósforo, fosfatase alcalina,
transaminases, eletroforeses das proteínas, urina
– Radiografia de coluna lombar e torácica
– Medida da massa óssea (DXA)
– Testosterona e gonadotrofina (em homens)
• Opcional
– Marcadores ósseos no soro e na urina
– PTH, 25-OHD, TSH, marcadores oncologicos
– Gonadotrofina
– Cortisol livre na urina
– Exame de medula óssea
– Biopsia de crista ilíaca após marcação com tetraciclina para
histomorfometria
Métodos de Avaliação da Massa Óssea
• Radiografia convencional
• Histomorfometria óssea
• Tomografia computadorizada $$
massa magra
Sítios Centrais
massa gorda
massa óssea
Sítios Periféricos
Diagnóstico de osteoporose
Predizer o risco de fraturas
11
Monitoração de terapêutica
Indicações para Densitometria Óssea
• Pessoas para as quais sejam consideradas intervenções
farmacológicas para osteoporose;
• Indivíduos em tratamento para osteoporose, para monitorar
a eficácia do tratamento;
• Pessoas que não estejam realizando tratamento, nas quais
a identificação de perda de massa óssea possa determinar
a indicação do tratamento.
12
Visualizando o T-Score do
Paciente…
2
1
0 Pico de
–1
massa
DP
–2
–3 óssea
–4
T-score = –3.0
–5
–6
20 30 40 50 60 70 80
90 Age (years)
14
Osteoporose em Mulheres de
Acordo com os Critérios da OMS
T- score
Normal -1 e acima
Baixa massa
-1 to -2.5
ossea
Osteoporose < -2.5
Osteoporosee < -2.5 e uma ou mais
estabelecida fraturas
Kanis JA et al, J Bone Miner Res, 1994;9:1137-1141
Na prática quanto à escolha do
sítio...
Todos os pacientes Alguns pacientes
• Corpo Total
– Crianças e adolescentes
– Avaliação de composição
corporal
Use o menor T-score destes sitios (Coluna AP, Quadril [Colo, Total), Antebraço [33%])
16
Segundo a ISCD/SBDens
• Para Diagnóstico:
– L1-L4 em Coluna Lombar AP
– Fêmur Proximal: o sítio que apresentar o menor T-score
= Colo Femoral ou Fêmur Total
– Antebraço – Região 33%
17
Conceitos importantes
Alta Exatidão Baixa Exatidão
20
Os Valores de DMO de Diferentes
Fabricantes de DXA não são Comparáveis
21
RECONHECENDO UM BOM
EXAME
22
LIMITES E CONTORNOS ÓSSEOS
23
Posicionamento #1
24
Posicionamento #2
25
Fratura Vertebral
26
Artefatos de Vestuário
27
Artefatos e Problemas da Técnica
RECONHECENDO UM BOM EXAME
29
Colo
Diáfise
30
Análise de Fêmur - Evolução
36
Artefatos de Movimento
37
Implantes de Silicone
38
Artefatos e Problemas da Técnica
Quando Repetir a Densitometria
40
Monitoramento - Parâmetros Básicos
CV %
42
Coeficiente de Variação/LSC
44
Para Onde Encaminhar seus Pacientes
Para Fazer Densitometria?
45
Caso Clínico
• Mulher branca
• 81 anos
• Dislipidemia, Fratura de costela em 2002
• Sem passado de TH
• Primeira DXA em Maio/2007, controle em
Julho/2008
• Iniciou suplementação com cálcio 500 mg e
vitamina D 800 UI / Dia
46
Caso Clínico - 2007
47
Caso Clínico - 2007
48
Caso Clínico - 2008
49
Caso Clínico - 2008
50
Perguntas:
51
Cálculo e Uso do Risco de
Fraturas
SBDens, 2008
52
Estudo NORA
60 450
> -1.0 -1.0 a -2.5 ≤ -2.5
Taxa de Fraturas 400
50
Número de fraturas 350
Fraturas por 1000 Pessoas/Anos
• Distribuição da DMO
Número de fraturas
40 300
250
30
200
20 150
100
10
50
0 0
> 1.0 1.0 a 0.5 0.5 a 0.0 0.0 a -0.5 -0.5 a -1.0 -1.0 a -1.5 -1.5 a -2.0 -2.0 a -2.5 -2.5 a -3.0 -3.0 a -3.5 < -3.5
DMO T-Scores 53
Siris. Arch Intern Med. 2004;164(10):1108.
DMO e Risco de Fraturas
Lombar
4.1
• Risco Sítio-Específico (para vértebra) é 2.3 =
30,4
4.1
• Risco Global é 1.5 = 5,3 para qualquer fratura
osteoporótica
55
Marshall D, et al. BMJ 1996;312:1254
56
O Uso do Algoritmo da OMS
• (FRAX®) foi desenvolvido para calcular a
probabilidade de fratura de quadril e de qualquer
outro sítio relevante (vertebral, antebraço e
úmero), num período futuro de 10 anos, levando-
se em conta a DMO do colo femoral e fatores de
risco clínico
57
Fatores de Risco – FRAX®
WHO Technical Report, 2007
1. Idade
2. Uso de glicocorticóide
3. Etnia
4. Osteoporose secundária (ex: artrite reumatoide)
5. História pregressa de fratura
6. História familiar de fratura de quadril
7. DMO do colo femoral
8. Tabagismo atual
9. Baixo IMC (kg/m2)
10. Consumo de álcool 3 ou mais doses/dia
58
Site - USA
59
Indicações de Tratamento
National Osteoporosis Foundation, 2008©
– Baixa massa óssea (T -score entre -1.0 e -2.5 no colo femoral, fêmur
total ou coluna) e causas secundárias associadas com alto risco de
fraturas;
– Baixa massa óssea (T -score entre -1.0 e -2.5 no colo femoral, fêmur
total ou coluna) e probabilidade de fratura de colo femoral em 10 anos
≥3% ou probalidade de qualquer fratura osteoporótica em 10 anos ≥20%
baseado no algoritmo FRAX® adaptado para os EUA.
60
A Osteoporose tem tratamento
Prevenção Tratamento
Interrompe a perda óssea Reduz fraturas vertebrais