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ESCOLA DE ENGENHARIA
PROJETO DE
ESTRUTURAS DE
FUNDAÇÃO
ÍNDICE
ÍNDICE ............................................................................................................. 2
1 TUBULÕES ................................................................................................ 3
1.1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................................... 3
2 ANEXO ....................................................................................................... 30
1 TUBULÕES
1.1 Introdução
Tubulões são fundações profundas, normalmente verticais,
empregadas para transmitir ao solo cargas de médio a grande valor.
Geralmente tem suas seções transversais circulares, mas isso não é
obrigatório, podendo ser ovaladas por exemplo.
Essas fundações podem ser de concreto simples ou armado, em
função dos esforços solicitantes a que estão submetidas.
As bases dos tubulões podem ser alargadas para distribuírem a carga
com pressões compatíveis com as tensões admissíveis dos solos na cota de
assentamento.
.
P = Carga aplicada
Pc = Peso do concreto
fadm = Tensão admissível média de atrito lateral (= f u /(2 ou 3)
s = Tensão no solo
SB = Área da base
P Pc d h1 f adm
s
SB
Pu = Ps + 0,9 Pc
Pu 1,5
P
geralmente é 60o
P = Carga de arrancamento
(1) Outro processo bastante difundido é o método desenvolvido pela Universidade de Grenoble.
Formulário
hB = 0,5 (DB – d) x tg
V’c = 0,25 x x d2 x h
Dc = DB + 2H tg
Vs = H x (Db2 + Db . Dc + Dc2)/12 - Vc
Pc = ( Vc + V’c) x c
Ps = Vs x s
Pu = Ps + 0,9 Pc
Pu / P 1,5
FIGURA 5
= Cr . y
Onde:
Cr = Coeficiente de recalque do solo
4EI
l1 = 4
bCr
Onde
T = 1,3 pi r ou
f = 1,4
s = 1,15
c = 1,5
f = 1,0
c =1,3
(1) Deseja-se ressaltar aqui mais uma vantagem do processo proposto pelo Prof. Tepedino: poder analisar,
também, esses tubulões. A parte fora do terreno é estudada como parte da viga em meio elástico, onde se
considera o coeficiente de recalque nulo.
tg s + 1
t
s – Tensão no solo
4P
DB =
s
1.4.3 Fustes
Os fustes são normalmente solicitados pelos seguintes esforços:
- Compressão simples
- Flexo-compressão
- Flexo-tração
- Esforço cortante
- Esforços de manuseio e/ou transporte (fustes encamisados)
- Esforços de fendilhamento no topo
Onde:
P – Carga de compressão aplicada no fuste
fck – Resistência característica do concreto
f – Coeficiente de majoração das forças (geralmente tomado igual a 1,4)
c – Coeficiente de minoração do concreto (c = 1,8)
Ac – Seção geométrica do fuste
Nesta expressão despreza-se a parcela (0,85 fck. As/c) por ser pequena, e
fora esta simplificação é escrita a expressão seguinte:
VALORES DE f’yd
FIGURA 11
be = 0,9D
de = 0,13D + 0,64d
Essas seções podem ser substituídas por seções caixões como na figura.
be = 2t
de = 0,785 Dm + 0,5t
bw = be
d = de
Vd = 1,4 V
wd = Vd .
be . d e
Universidade Federal de Minas Gerais – Escola de Engenharia 16
wd ≤ wd2
Asw = w . be
Asw,mín = w,mín . be
FIGURA 17
Observação: É praxe adotar uma armadura de ligação nesta junta, embora a norma
dispense tal cuidado quando só há compressão. Essa armadura é da ordem de
1 cm2 de aço para cada 400 cm2 de área de concreto.
FIGURA 19
16
19 ARGILA
19
20
1a Parte – Compressão
Será adotado um fuste mínimo de 60 cm (d = 60cm) (Ver observação abaixo)
Seja a taxa no terreno igual a
_
qadm = N + 0,1 D (D = embutimento)
4
Observação: O MTE 644, alterou a NR18, indicando que o diâmetro mínimo dos tubulões
seja 0,80m. E que, no caso de justificativa técnica do Engenheiro responsável pela
fundação, o diâmetro poderá ser executado com 0,70m.
Universidade Federal de Minas Gerais – Escola de Engenharia 21
P SB . s
DB =128 130 cm
h B + 20 = (130 - 60) . tg 60
2
hB
h B = 41 40 cm
60
20
130
_
qadm = N/4 + 0,10 D
_
N = (24 x 1,0 + 28 x 0,3)/1,30 25
P SB x qadm
Ecs = i x Eci = (0,8 + 0,2 x fck / 80) x Eci = 0,8 + 0,2 x 20 / 80) x 25.044
Ecs = 21.287 MPa = 2,1287 x 106 tf/m2
SEGM. E I b Cr DL q Me F
1 2,1287x106 0,011786 0,70 175 0,50 0,0 0,0 0,0
2 2,1287x106 0,011786 0,70 525 0,50 0,0 0,0 0,0
3 2,1287x106 0,011786 0,70 875 0,50 0,0 0,0 0,0
4 2,1287x106 0,011786 0,70 1.225 0,50 0,0 0,0 0,0
5 2,1287x106 0,011786 0,70 1.577 0,50 0,0 0,0 0,0
6 2,1287x106 0,011786 0,70 1.925 0,50 0,0 0,0 0,0
7 2,1287x106 0,011786 0,70 2.100 0,50 0,0 0,0 0,0
8 2,1287x106 0,011786 0,70 2.100 0,50 0,0 0,0 0,0
9 2,1287x106 0,011786 0,70 2.700 0,50 0,0 0,0 0,0
10 2,1287x106 0,011786 0,70 2.700 0,50 0,0 0,0 0,0
11 2,1287x106 0,011786 0,70 4.500 0,50 0,0 0,0 0,0
12 2,1287x106 0,011786 0,70 4.500 0,50 0,0 0,0 0,0
13 2,1287x106 0,011786 0,70 6.000 0,50 0,0 0,0 0,0
14 2,1287x106 0,101800 1,20 6.000 0,50 0,0 0,0 0,0
CONDIÇÕES DE EXTREMIDADES
M0 = 15,75
V0 = 8
Mn = 0
Vn = 0
= Nd = 126000 = 0,290
Ac x fcd 3848 x 111
As min = 0,5% Ac
k = 0,20 mm
. fyd 1,25.4.350
aw
12,5. f .1 . Es .k 12,5.1,4 . 2,25. 2,1.10 6 . 0,020
aw = 0,00329
Da figura 12 tem-se:
be = 0,9D = 0,9 x 70 = 63 cm
de = 0,13D + 0,64d = 0,13 x 70 + 0,64 x 64,6 = 50 cm
Logo
bw = be = 63
d = de = 50
wd2 = [0,27 x (1- 20/250) x (20 / 1,4)] / 10 = 0,3549 kN/cm2 >> wd
As = 0 x 63 = 0 cm2/m
2 x 0,501 = 5,57 s = 18 cm
s 100
Como se tem barras comprimidas deve-se verificar este espaçamento como para barras
comprimidas.
2 ANEXO