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CASOS
PRÁTICOS
DE
DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO
a) Métodos de regulação
Caso n.º 1
Resposta:
Esta defende que o órgão aplicador do direito deve sempre aplicar o direito material da
ordem jurídica a que pertence - isto é a lex fori.
Desvantagens:
I. Aplicação da lei do foro a situações que não dizem respeito àquela ordem jurídica;
II. Frustração das expectativas jurídicas das partes (tutela da confiança);
III. Nem todos os ordenamentos jurídicos consagram as mesmas soluções, o que
permite colocar a ação na ordem jurídica que for mais favorável (forum shopping).
2018/2019
1.º semestre (dia)
Qual é o critério para escolher a lei mais adequada? Existem vários critérios que
procuram encontrar o elemento chave. Regra geral, são elementos espaciais (p.e.,
nacionalidade do nubente). Savigny chamava-lhe "procurar a sede da relação jurídica
internacional".
Vantagens:
1. A aplicação à situação privada internacional da lei que tem a conexão mais estreita
leva, por via de regra, à aplicação da lei com que as partes contavam, pelo que a
tutela da confiança está acautelada;
2. Assegura a coordenação entre os direitos nacionais, sem suprimir a sua
diversidade, ou seja, sem exigir a sua unificação.
Caso n.º 2
Caso n.º 3
Caso n.º 4
(Ver Ac. do TJ de 7 de julho de 1992, Mario Vicente Micheletti, proc. n.º C-
369/90)
Sub-hipótese
1() Ver arts. 27.º e 28.º da Lei n.º 37/81, de 3 de outubro.
Art. 27.º («[c]onflitos de nacionalidade portuguesa e estrangeira»): «[s]e
alguém tiver duas ou mais nacionalidades e uma delas for portuguesa, só esta
releva face à lei portuguesa».
Art. 28.º («[c]onflitos de nacionalidades estrangeiras»): «[n]os conflitos
positivos de duas ou mais nacionalidades estrangeiras releva apenas a
nacionalidade do Estado em cujo território o plurinacional tenha a sua residência
habitual ou, na falta desta, a do Estado com o qual mantenha uma vinculação mais
estreita».
2018/2019
1.º semestre (dia)
Caso n.º 5
(Ver Ac. do TJ de 14 de outubro de 2008, Stefan Grunkin e Dorothee Regina
Paul, proc. n.º C-353/06)