Documente Academic
Documente Profesional
Documente Cultură
Curitiba
2015
Lista de ABREVIATURAS, SIGLAS E SÍMBOLOS
A – Ampère
k – quilo
M – mega
m – mili
– micro
n – nano
p – pico
V – Volt ( tensão)
W – Watt
– Ohm
Ms – milisegundo
mA- miliampere
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................................5
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ..................................................................................................6
2.1 SEMICONDUTOR INTRÍNSECO E EXTRÍNSECO ..................................................................................7
2.1.1 Materiais Tipo N.........................................................................................................................7
2.1.2 Materiais Tipo P .........................................................................................................................8
2.1.3 Portadores de carga ...................................................................................................................8
2.1.4 Junção P-N ..................................................................................................................................9
2.1.5 Polarização direta da junção PN...............................................................................................9
2.1.6 Polarização indireta da junção PN .........................................................................................10
2.2 DIODOS ..........................................................................................................................................11
2.2.1 O princípio de funcionamento do diodo .................................................................................11
2.2.2 Curva característica .................................................................................................................12
2.2.3 Tensão de ruptura (Break-down) ...........................................................................................14
2.2.4 Ponto de Operação ...................................................................................................................14
2.3 TIPOS DE DIODOS ..........................................................................................................................14
2.3.1 Diodo Retificador .....................................................................................................................14
2.3.2 Diodo Zener ..............................................................................................................................15
2.3.3 Efeito Zener ..............................................................................................................................16
2.3.4 Efeito de Avalanche..................................................................................................................16
2.3.5 Diodo Emissor de Luz ( LED) .................................................................................................16
2.3.6 Diodo Varicap ...........................................................................................................................17
2.3.7 Fotodiodo ..................................................................................................................................18
2.3.8 Diodo Schottky .........................................................................................................................19
2.3.9 Diodo Túnel...............................................................................................................................20
2.3.10 Diodo Gunn .............................................................................................................................20
2.4 CAPACITORES ................................................................................................................................21
2.4.1 Capacitância .............................................................................................................................22
2.4.2 Tipos de Capacitores ................................................................................................................22
2.4.2.1 Capacitores planos...................................................................................................................22
2.4.2.2 Capacitores de Papel e óleo .....................................................................................................23
2.4.2.3 Capacitores de Poliéster ..........................................................................................................23
2.4.2.4 Capacitor Cerâmico .................................................................................................................24
2.4.2.5 Capacitores de Mica ................................................................................................................24
2.4.2.6 Capacitores Eletrolíticos .........................................................................................................25
2.5 TRANSFORMADOR MONOFÁSICO ..................................................................................................26
2.5.1 Características e tipos de Transformadores ..........................................................................27
2.5.1.1 Enrolamentos...........................................................................................................................27
2.5.1.2 Transformador Elevador .........................................................................................................27
2.5.1.3 Transformador Rebaixador .....................................................................................................28
2.5.1.4 Transformador Isolador ...........................................................................................................28
2.6 RETIFICADOR DE MEIA ONDA .......................................................................................................28
2.7 RETIFICADOR DE ONDA COMPLETA COM DERIVAÇÃO CENTRAL ..................................................29
2.8 RETIFICADOR DE ONDA COMPLETA EM PONTE .............................................................................30
2.9 FILTRO CAPACITIVO PARA O RETIFICADOR ..................................................................................30
3 RESISTOR......................................................................................................................................31
3.1 TIPOS DE RESISTORES....................................................................................................................32
3.1.1 Resistores de Carvão ................................................................................................................32
3.1.2 Resistores de Filme Metálico ...................................................................................................32
3.1.3 Resistores de Fio .......................................................................................................................33
3.1.4 Potenciômetro ...........................................................................................................................34
4 DESENVOLVIMENTO ................................................................................................................35
4.1 PRÁTICA 01 – TESTE DE DIODO ...................................................................................................35
4.1.1 Objetivo .....................................................................................................................................35
4.1.2 Materiais e componentes utilizados ........................................................................................35
4.1.3 Experimentos e Resultados Obtidos .......................................................................................36
4.2 PRÁTICA 02 – CURVA CARACTERÍSTICA DO DIODO ......................................................................36
4.2.1 Objetivo .....................................................................................................................................36
4.2.2 Materiais e componentes utilizados ........................................................................................37
4.2.3 Experimentos e Resultados Obtidos .......................................................................................37
4.3 PRÁTICA 03 – CIRCUITOS RETIFICADORES ........................................................................39
4.3.1 Objetivo .....................................................................................................................................39
4.3.2 Materiais e componentes utilizados ........................................................................................39
4.3.3 Experimentos e Resultados Obtidos .......................................................................................39
4.4 PRÁTICA 04 – REGULADORES DE TENSÃO .....................................................................................44
4.4.1 Objetivo .....................................................................................................................................44
4.4.2 Materiais e componentes utilizados ........................................................................................44
4.4.3 Experimentos e Resultados obtidos ........................................................................................45
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................................................46
6 REFERÊNCIAS .............................................................................................................................47
5
1 INTRODUÇÃO
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A matéria é formada por moléculas que podem ainda ser visualizadas, de forma
microscópica, como a combinação entre átomos de um mesmo elemento químico ou entre
átomos de elementos químicos diferentes e podem ser encontrados nos estados líquido, sólido
e gasoso. Os átomos por sua vez, são constituídos por três partículas elementares: prótons,
com carga positiva e nêutrons, eletricamente neutro, no núcleo de cada átomo, e com os
elétrons, com carga negativa, circundando ao redor do núcleo através de sete orbitas ou
camadas eletrônicas. Os átomos possuem carga neutra, pois o número de prótons e elétrons
em sua estrutura são os mesmos, assim, um anula a carga do outro por possuírem carga com
mesmo valor em módulo, porém com sinais contrários. Um átomo pode conter no máximo
oito elétrons na camada de valência, sendo este, considerado estável. Porém, os átomos
podem também se transformar em íon negativo ou positivo, ganhando ou perdendo elétrons
da camada de valência, respectivamente. Os elétrons livres de um átomo são responsáveis
pelo surgimento da corrente elétrica num determinado material. Logo se pode classificar os
materiais em condutores, isolantes e semicondutores, conforme a estrutura do átomo que o
compõe. Nos materiais condutores, a camada de valência é composta, por no máximo três
elétrons, pois estes necessitam de pouca energia para deixarem sua órbita. Já os materiais
isolantes possuem entre 5 e 8 elétrons, sendo estes mais difíceis de se movimentarem ou
deixarem sua órbita na estrutura atômica. Na intermediária, os materiais semicondutores
possuem 4 elétrons na camada de valência, ficando a resistência desses elétrons entre a
resistência dos elétrons dos materiais condutores e isolantes, por isso são denominados
semicondutores. Como os átomos dos materiais tendem a se estabilizar com oito elétrons na
camada de valência, e os semicondutores possuem apenas quatro, os átomos dos materiais
semicondutores são organizados de forma simétrica, caracterizando uma estrutura cristalina
através de ligações covalentes.
7
Quando introduzimos um átomo de uma impureza trivalente este possui somente três
elétrons para completar as ligações covalentes, logo uma das ligações covalentes do silício
ficará incompleta.
Figura 1- Diagrama representando um conjunto de átomos de silício, apresentando um átomo central trivalente,
gerando uma lacuna na rede.
8
Para que um diodo esteja polarizado diretamente, temos que conectar o polo positivo
da bateria ao anodo (zona P) do diodo e o polo negativo ao catodo (zona N). Neste caso, a
bateria diminui a barreira de potencial da zona de carga espacial (cedendo elétrons livres à
zona N e atraindo elétrons de valência da zona P), permitindo a passagem da corrente de
elétrons através da junção; isto é, o diodo polarizado diretamente conduz a eletricidade.
Neste caso o polo negativo da bateria é conectado à zona P e o polo positivo à zona N,
o que faz aumentar a zona de carga espacial, e a tensão nesta zona até que se alcança o valor
da tensão da bateria. Nesta situação, o díodo não deveria conduzir a corrente; não obstante,
devido ao efeito da temperatura formam-se os pares elétron-lacuna em ambos os lados da
junção produzindo-se uma pequena corrente (da ordem de 1μA) denominada corrente inversa
de saturação. Além disso, existe também uma corrente denominada corrente superficial de
fugas a qual, como o próprio nome indica, conduz uma pequena corrente pela superfície do
díodo; já que na superfície, os átomos de silício não estão rodeados de suficientes átomos para
realizar as quatro ligações covalentes necessárias para obter estabilidade. Este faz com que os
átomos da superfície do díodo, tanto da zona N como da P, tenham lacunas em seus orbitais
de valência e por isto os elétrons circulam sem dificuldade através deles. Não obstante, assim
como a corrente inversa de saturação, a corrente superficial de fugas é desprezível.
2.2 DIODOS
Figura 5 - O gráfico mostra a tensão de entrada do diodo oscilando entre o positivo e o negativo.
12
Figura 6 - O gráfico mostra a tensão de saída do diodo. Agora ela tem apenas polaridade positiva.
A condução de corrente elétrica dependerá da forma como o diodo está polarizado, podendo
ser de duas formas:
Polarização direta: Nesse tipo de polarização o polo positivo da fonte de tensão está
conectado ao lado P do diodo. Isso faz com que o lado positivo se torne ainda mais
positivo, e o lado N, ainda mais negativo. As cargas elétricas conseguem atravessar a
barreira de potencial existente entre o lado P e o lado N do diodo, portanto, há
condução de corrente;
ponto a corrente aumenta muito para pequenos acréscimos de tensão aplicada. Pode-se dizer
que a tensão entre seus terminais permanece praticamente constante quando o diodo conduz.
Em polarização reversa, a corrente é praticamente nula até que se atinja certo valor de
tensão, diferente para diferentes tipos de diodos, conhecida como (tensão de Break Down). A
partir desse valor, inicia-se um processo de condução no sentido inverso. Diz-se que nesta
condição o diodo está no estado de ruptura, pois foi vencida a barreira de potencial interna.
Há diodos fabricados para trabalhar na condição de polarização inversa e suportar a
dissipação de potência que ocorre nessa situação. São os diodos conhecidos como ZENER e
diodos de efeito avalanche.
O diodo retificador é um dispositivo que permite que uma tensão ou corrente (CA)
(normalmente senoidal) seja retificada, sendo transformada em contínua. Existem vários
processos de retificação e vários tipos de retificação. Considerando o mais comum das
retificações, a transformação de uma corrente alternada senoidal em corrente contínua.
15
Ao polarizar um diodo Zener com uma tensão reversa igual a Vz há o rompimento das
ligações covalentes no semicondutor, esse efeito se chama ruptura Zener e depende do grau de
dopagem do material semicondutor.
2.3.7 Fotodiodo
Figura 12 – Fotodiodo.
19
Nos diodos schottky utiliza-se em vez de material semicondutor tipo P um metal, não
haverá lacunas que possam prender elétrons vindos dos outros materiais durante a corrente
direta. Diodos de junção metálica e semicondutor não são recentes. Os primitivos rádios de
galena, do início do século XX, usavam um fio metálico e um cristal de galena (sulfeto de
chumbo) para formar um diodo detector de radiofrequência.
2.4 CAPACITORES
2.4.1 Capacitância
C = Capacitância.
Q = Quantidade de carga.
V = D.d.p (Tensão elétrica).
São capacitores em que as armaduras são planas assim como os dielétricos, como
ocorre com capacitores de mica e cerâmicos.
23
São construídos colocando-se entre duas folhas de alumínio papel comum ou papel
embebido em óleo. São tubulares e suas características os tornam apropriados apenas para
aplicações em circuitos de baixas frequências. Já não são utilizados mais nas aplicações
modernas.
Trata-se de um tipo bastante comum de capacitor que utiliza uma espécie de plástico,
sendo obtido colocando-se folhas de alumínio como armaduras e folhas de poliéster entre elas
para formar o dielétrico. Sua construção pode levar tanto a capacitores planos como tubulares.
Estes são os mais comuns atualmente. Um tipo comum é tubular, se bem que suas
características não sejam indutivas. É obtido a partir de um tubo oco de cerâmica sendo,
depositadas por meios eletrolíticos uma armadura internamente e outras externamente, outro
tipo é o construído com pedaços planos de cerâmicas onde as armaduras são depositadas nas
faces, para se obter maior capacitância podem ser empilhados diversos conjuntos. Pelas suas
características, estes capacitores podem ser usados numa ampla gama de aplicações que vão
dos circuitos de corrente contínua aos circuitos de frequências muito altas.
Estes tipos duas placas metálicas são colocadas de modo a haver uma ou mais folhas
de mica entre elas, formando o dielétrico. Como a mica não é flexível, estes capacitores só
admitem a construção plana. Pelo fato de a mica ser um material muito estável e com
propriedades ideais para aplicações em altas frequências, estes capacitores são empregados
em instrumentação, transmissão e outras aplicações semelhantes.
25
2.5.1.1 Enrolamentos
O diodo tem a característica de conduzir corrente somente num sentido e devido a esta
característica unidirecional, o mesmo é utilizado para retificar. O diodo ideal com polarização
29
direta comporta como uma chave fechada e com polarização reversa comporta como uma
chave aberta. O diodo real tem resistência direta muito baixa e resistência reversa muito alta.
Este é com certeza o mais usado entre os retificadores conhecidos, pois apresenta um
melhor desempenho em relação aos outros.
Em cada pico de tensão dois diodos conduzem em sequência, efetuando assim a
retificação do sinal, e outra característica importante é a menor perca de tensão do sinal
alternado para o contínuo em relação aos outros retificadores citados anteriormente.
deve ser estável. Para Obter esse tipo de tensão retificada na carga, torna-se necessário o uso
de um filtro.
O tipo mais comum de filtro para circuitos retificadores é o filtro com capacitor, onde
o capacitor é colocado em paralelo ao resistor de carga.
3 RESISTOR
Um resistor pode ser definido como sendo um dispositivo eletrônico que tem duas
funções básicas: ora transforma energia elétrica em energia térmica (efeito joule), ora limita a
quantidade de corrente elétrica em um circuito, ou seja, oferece resistência à passagem de
elétrons. Os resistores são fabricados basicamente de carbono, podendo apresentar resistência
fixa ou variável. Quando os resistores apresentam resistência variável passam a ser chamados
de potenciômetros ou reostatos. Encontramos resistores mais comumente nos chuveiros
elétricos, nos filamentos das lâmpadas incandescentes, em aparelhos eletrônicos, etc.
32
São os mais antigos e geralmente mais baratos. Neles, os grãos de carvão são
misturados com um material de preenchimento e inseridos em um envoltório tubular. Nos
primeiros resistores, o carvão era misturado com borracha vulcanizada, contudo, hoje utiliza-
se um preenchimento cerâmico. O valor da resistência é determinado pela quantidade de
carvão adicionada à mistura. Possuem uma faixa de tolerância maior (10% a 20%), ou seja,
seu valor não pode ser determinado com muita precisão. São mais apropriados para aplicações
que envolvem grandes picos de tensão, em relação a outros tipos de resistores.
São feitos de pequenos bastões de cerâmica revestidos por uma liga metálica ou de
óxido metálico. O valor da resistência é controlado primeiramente pela espessura do
33
revestimento (quanto mais espesso menor a resistência). Além disso, uma fina espiral pode ser
cortada ao longo do bastão, por meio de um laser, criando uma longa tira, a qual formará
efetivamente o resistor. Devido a este processo de fabricação, podem ser obtidos resistores
com valores bem mais precisos (cerca de 1% de tolerância). Também existem os resistores de
filme de carvão, similares aos de filme metálico, porém, mais baratos e menos precisos (5%
de tolerância). Estes últimos são, sem dúvida, os mais utilizados em circuitos eletrônicos.
3.1.4 Potenciômetro
Figura 29 - Potenciômetro
35
4 DESENVOLVIMENTO
Neste roteiro de aula prática serão estudadas várias aplicações para o diodo em
circuitos retificadores e multiplicadores de tensão.
4.1.1 Objetivo
Resistência Valor ( Ω)
Polarização Direta 420Ω
Polarização Reversa ∞Ω
4.2.1 Objetivo
Tensão no Diodo (VD) [V] 0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8
Corrente no Diodo (Id)
[mA] 4,76 4,76 4,76 4,76 4,77 4,77 4,78 4,89 8,42
R = Concluímos que até o diodo atingir o seu valor de atuação que é de 0,7V, o valor
da corrente permanece inalterado.
R = Ela sofre uma alteração mínima, mas ainda não ocorre o pico de corrente.
R = VD = 0,5V R = 0,104Ω
VD = 0,7V R = 0,125Ω
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9
39
4.3.1 Objetivo
Osciloscópio
Gerador de Funções
Fonte de Alimentação CC
Protoboard
Multímetro
Diodo 1N4007
Resistor de 1kΩ
Transformador 127/12V
Capacitor 100µF
Capacitor 1000µF
Vbr - 14,51V
Tvd T = 1 / 60 = 16,70ms
4.4.1 Objetivo
O objetivo desta experiência é estudar a aplicação do diodo Zener como regulador de tensão.
Osciloscópio
Gerador de Funções
Fonte de Alimentação CC
Protoboard
Multímetro
Diodo 1N4007
Diodo Zener 1N4733
45
Potenciômetro 1kΩ
Transformador 127/12V
Capacitor 1000µF
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
6 REFERÊNCIAS
DA SILVA FILHO, Matheus Teodoro. Eletrônica Analógica Básica. 3.ed. Curitiba: 2007