Sunteți pe pagina 1din 18

DANIELE MOURA

O PAPEL DO SUPERVISOR NA ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO E


DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM

Divinópolis/MG
2015
DANIELE MOURA

O PAPEL DO SUPERVISOR NA ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO E


DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM

PROJETO DE PESQUISA
apresentado como requisito parcial da
disciplina Metodologia Cientifica sob
a orientação da Profª Kátia Cruz
Pome

Divinópolis/MG
2015
Sumário
1 Resumo:.......................................................................................................................................1

2 Introdução:..................................................................................................................................1

3 Tema:............................................................................................................................................5

4 Delimitação do tema:................................................................................................................6

5 Problematização:.......................................................................................................................7

6 Objetivos:....................................................................................................................................7

1.1 Objetivo Geral:...................................................................................................................7

1.2 Objetivos Específicos:.....................................................................................................8

7 Justificativa:...............................................................................................................................8

8 Hipótese:......................................................................................................................................9

9 Fundamentação teórica:..........................................................................................................9

10 Metodologia:.........................................................................................................................10

11 Técnicas para coleta de dados:.......................................................................................11

13 Considerações Finais:........................................................................................................12

14 Referências Bibliográficas:...............................................................................................15
1

O PAPEL DO SUPERVISOR NA ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO E


DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM

Daniele Moura

1 Resumo:

Observa-se que muitos professores reclamam da pouca participação dos pais


no acompanhamento e desenvolvimento dos seus filhos/alunos, atribuindo ao fato,
uma das causas do fracasso na aprendizagem, com isso, percebem-se muitas
reprovações, evasões e disparidade entre a idade e o ano de estudo do aluno. Este
item trata do papel do supervisor diante da participação das famílias na educação
escolar dos seus filhos. O supervisor através de suas ações pode aproximar as
famílias do ambiente escolar. Como gestor dos processos de aprendizagem, deve
investigar as causas e procurar buscar soluções para os problemas de
distanciamento, diminuindo assim as chances de fracasso escolar. As dificuldades
relacionadas ao ensino e a aprendizagem devem ser tratadas com relevância pela
supervisão escolar ao desempenhar o papel de gestor do ensino. Através do tema
“supervisão escolar e as relações entre a escola e a família”, pesquisaremos ações
da supervisão que possibilitem amenizar o distanciamento que existe entre a escola
e a família, estreitando relações de convivência, melhorando dessa forma, muitos
aspectos relacionados ao ensino e aprendizagem, aumentando as chances de
sucesso escolar.

Palavras chaves: Supervisão escolar. Educação. Família. Aprendizagem

2 Introdução:

Nas entrevistas, observamos que os familiares, na sua totalidade, conhecem


a equipe diretiva da escola (diretor, vice-diretor, supervisão e orientação). Tendo em
vista esta observação, consideramos que muito antes dos pais conhecerem o
2

professor, conhecem o supervisor, confiando nele, muitas angustias, medos, alegrias


e tristezas. Com isso, o supervisor não deve assumir somente o papel burocrático,
de organizador do ensino, deve ter contanto pessoal com os agentes do ensino, ou
seja, com os que fazem o ensino acontecer: professores, alunos e famílias.
Acreditamos no supervisor escolar agindo juntamente com o professor e o
aluno para que a prática em sala de aula funcione de forma adequada garantindo o
sucesso da aprendizagem. Para que exista uma prática em sala de aula de
excelência é preciso conhecer as vivências dos alunos. O supervisor deve oferecer
suporte aos professores contribuindo para um desempenho mais qualificado.
A construção das relações de colaboração com a família se dá em um
processo. Portanto, não se pode esperar que isto ocorresse da noite para o dia. O
processo requer um planejamento cuidadoso, que envolve construir passo a passo
uma relação de confiança com a escola, professore (a)s e outros profissionais. Uma
vez que a confiança mútua está estabelecida, a família tem como se situar com
clareza e se sentir segura para trabalhar em colaboração, de igual para igual, com
os professore (a)s, como parceiros. Esta relação de confiança, gradualmente,
produz para os membros da família um sentimento de conscientização e apropriação
de seu papel como parceiro da escola, o qual é fundamental para consolidar seu
papel como colaborador. (MEC, 2005, p 157)
O supervisor escolar como gestor do ensino, juntamente com os professores,
deve elaborar estratégias para aproximar as famílias da escola. A aproximação das
famílias no ambiente escolar apresenta duas grandes vantagens: a primeira
vantagem é a apropriação de informação sobre as vivências familiares para
melhorar a construção do conhecimento. A segunda vantagem é a participação ativa
da família no ambiente escolar, fortalecendo os vínculos de aprendizagem.
Certamente, uma criança que observa sua família na escola, conversando com os
professores, participando das reuniões, entregas de avaliações e outras atividades,
terá um conceito melhor elaborado sobre a escola, a aprendizagem e a educação.
Além de sentir-se segura, pois sabe que ambos, escola e família estão trabalhando
para o seu desenvolvimento e seu bem estar.
Em alguns países, antes que os alunos (a)s entre na escola, os professore
(a)s visitam seus lares para conversar com os pais acerca de suas habilidades,
interesses, comportamento etc. Nestas escolas também se tem uma preocupação
de assegurar que as famílias saibam o que esperar da escola e quais oportunidades
de participação na vida escolar encontrarão. Embora muitos outros exemplos
3

pudessem ser citados, o importante é que se observa crescente oferta de programas


formais, que permitem à família e à comunidade participar e contribuir ativamente no
processo de aprendizagem dos alunos (a). (MEC, 2005, p157)
A escola só tem sentido para o aluno quando este percebe que os princípios
de educação e aprendizagem são únicos. No exemplo a cima, podemos perceber
que alguns países não excluem as famílias culpando-as pelas omissões, mas
buscam ações que aproximam a cultura escolar das famílias, para que possam
compartilhar dos mesmos objetivos na educação. Quando a escola está em sintonia
com a cultura familiar, sem extremidades, é muito mais fácil de envolver os pais nos
trabalhos escolares dos filhos. Isso se justifica pelo fato de a escola estar abrindo
espaço para as vivências culturais, sociais e intelectuais da comunidade escolar,
dessa forma, a comunidade escolar se sente parte da escola.
O trabalho do professor em sala de aula é a referencia das ações da
supervisão escolar. Quando o supervisor acompanha a prática do professor em sala,
sabe das dificuldades e das facilidades nos processos didáticos, logo, tem mais
garantias ao propor mudanças na busca pela qualidade do ensino. Nesse sentido,
também saberá se as práticas do professor estão de acordo com a realidade escolar
vigente e poderá buscar alternativas para elevar a eficiência e até sugerir mudanças
que possam trazer benefícios para a sala de aula. Vamos exemplificar uma situação
relacionada com o tema de nossas reflexões. Quando o supervisor observa que a
prática do professor está de acordo com a realidade escolar, mas a avalição dos
resultados não está satisfatória, há uma incoerência entre o que aplica em sala de
aula e os resultados esperados.
O supervisor deve buscar as origens dessa inconstância, que muitas vezes
está na família, na ausência ou omissão das famílias no acompanhamento
educacional dos seus filhos. Por isso, a importância do supervisor em conhecer
tanto a realidade social das famílias, como a prática do professor em sala de aula.
Fazer o meio de campo entre as famílias e a escola, entre os professores e a
prática, são tarefas essencial ao sucesso da educação.
A supervisão escolar deve fazer a ponte entre as famílias e os professores
buscando sempre a qualidade no ensino. Porém os critérios de avaliação da
qualidade não devem ser impostos de cima para baixo, devem ser construídos na
comunidade escolar. Os conhecimentos construídos juntos, em grupo, tem mais
valor, são superiores, confirmamos lendo Rangel (2001, p 40) “A aprendizagem em
grupo, ou capacidade de pensar em conjunto, de rendibilizar as situações de diálogo
4

e de pensamento coletivo de modo que a inteligência e a competência


desenvolvidas no grupo sejam superiores à soma dos talentos individuais (…)”. Isso
implica na capacidade de ver mais longe, provocando mudanças necessárias para
agir de forma proativa sobre a realidade. Entretanto, é necessário que a supervisão
escolar possua habilidades para provocar as discussões, reflexões e negociações e
possa fazer a leitura das informações, traduzindo-as em ações. Sendo assim, o
supervisor será um líder comunitário e gestor de um ensino democrático e de
qualidade.
O processo de alfabetização da criança, além de procurar argumentos que
expliquem as dificuldades de alfabetização e o papel do Supervisor Pedagógico no
contexto da alfabetização que visa a preparação do aluno para a cidadania. A coleta
de dados foi feita com auxílio da pesquisa bibliográfica.
Questões como alfabetização e letramento, aprendizagem da leitura e escrita
pela criança e as principais dificuldades encontradas no processo de alfabetização
são assuntos abordados neste estudo, que se justifica pela necessidade de discutir
e refletir sobre o papel da escola e do professor quanto à prática pedagógica e o
desenvolvimento integral da criança.
O papel do Supervisor Pedagógico no contexto da alfabetização que visa a
preparação do aluno para a cidadania. A coleta de dados foi feita com auxílio da
pesquisa bibliográfica. Questões como alfabetização e letramento, aprendizagem da
leitura e escrita pela criança e as principais dificuldades encontradas no processo de
alfabetização são assuntos abordados neste estudo, que se justifica pela
necessidade de discutir e refletir sobre o papel da escola e do professor quanto à
prática pedagógica e o desenvolvimento integral da criança.
A temática deste desenvolvimento consiste em demonstrar a importância de
um bom planejamento para que se tenha êxito na alfabetização e no processo de
construção do conhecimento. Sabe-se, que a escolarização pode ser caracterizada
como um elemento eficaz para a construção de uma sociedade democrática, pois
não se trata apenas de transmitir conhecimentos, mas, sobretudo, de articular uma
educação mais eficiente, oferecendo novos projetos pedagógicos, nos quais a
educação teria a função de democratizar e igualar as oportunidades perante a
sociedade. A análise deste tema teve embasamento no estudo de caso realizado
numa instituição que tem como prioridade a Educação de qualidade para todos. A
escolha do tema de estudo justifica-se pela preocupação com o número cada vez
5

maior de crianças com dificuldades no processo de alfabetização. Pretende-se


analisar como a Instituição escolhida trabalha a questão.
O objetivo é trabalhar em parceria onde a missão que a comunidade escolar
deve ter com uma equipe de educadores que se comprometem com ela e com sua
filosofia. Todos são importantes dentro do contexto escolar, e cada um em seu papel
tem sua finalidade e sua parcela de responsabilidade. Para tanto esta pesquisa teve
como objetivo analisar a alfabetização e letramento na conjuntura da supervisão
escolar.
Constata-se que delinear a ação do supervisor escolar, sua responsabilidade
com vista de melhoria para o ensino, aprendizagem e atuando conjuntamente com o
professor é de suma importância. Atuar em parceria com o professor perante a
metodologia da alfabetização e letramento conduz refletir sobre o cotidiano escolar
em reconhecer a importância da alfabetização e letramento, institutos que não agem
separadamente, Assim não se trata de escolher entre alfabetizar ou letrar; trata-se
de alfabetizar letrando.

3 Tema:

Este inciso é resultado de um estudo com a perspectiva de pesquisar a


relação supervisor/docente no espaço escolar e para tal, procurarmos confrontar a
teoria e a prática por meio dos aportes teóricos de alguns estudiosos da educação.
O tema justifica-se pela sua relevância social, pois percebemos a contribuição
que o supervisor e o docente, ambos com sua formação, trazem para o espaço
escolar e que apesar da importância destes profissionais para a educação. A relação
entre eles apresenta conflitos que não podem ser ignorados, existe certo
antagonismo nesta relação que precisa ter fim, afinal, o resultado desses conflitos
pode influenciar diretamente no processo educativo e atingir irremediavelmente de
forma negativa o alvo principal do processo educativo: O aluno.
O supervisor, por influência de sua trajetória histórica no Brasil, por longo
tempo exerceu a tarefa de fiscalizador e controlador da tarefa educativa, e a ele,
cabia a função de controlar, julgar e inspecionar a fim de garantir o trabalho didático
na escola planejado pelo sistema. No contexto atual, o supervisor perde este caráter
controlador e exerce uma função social de grande relevância para o trabalho
6

educativo: o fazer coletivo. É esta a real função do supervisor: articular e ordenar a


reflexão coletiva.
Justificando os motivos para a elaboração deste artigo, passemos a
considerar os objetivos de nossa prática: Verificar se a ação supervisor/docente
articula e promove os conhecimentos da coletividade no contexto escolar; Observar
se a prática educativa supervisora contribui para a prática dos docentes; Avaliar até
que ponto a relação supervisor/docente contribui para o bom desempenho escolar
dos discentes.

4 Delimitação do tema:

O supervisor escolar tem muito a contribuir com a educação brasileira, uma


vez que não se pensa mais a sua função, com o peso do controle e fiscalização que
lhe foi atribuído pela história, atualmente o supervisor escolar é entendido como um
profissional que perpassa por todas as questões relativas à educação como
aprendizagem, conhecimento, planejamento, organização, avaliação, valores éticos,
coletividade, democracia e comunicação. Enfim, o papel do supervisor escolar frente
à demanda da formação docente em serviço, em especial a formação de
professores alfabetizadores, dessa forma apresenta conceitos referentes à
alfabetização, letramento, e formação continuada, bem como traz um histórico que
mostra a construção da supervisão escolar enquanto profissão no Brasil e como
esse profissional é entendido na atualidade.
Constata-se que entre outras atribuições o supervisor escolar pode
caracterizar seu trabalho como de assistência ao professor, em forma de
planejamento, acompanhamento, coordenação, controle, avaliação e atualização do
desenvolvimento do processo ensino aprendizagem.
A criança é alfabetizada bem antes de fazer parte de um grupo escolar, onde
deve participar e envolver-se no mecanismo formal de leitura e de escrita. Alfabetizar
é estar atenta a prática da escrita e sua descoberta, já o letramento da função social
ao indivíduo em ler e escrever. Ambos podem ocorrer ao mesmo tempo?
A escola é a grande mediadora da aplicação das habilidades de ler e
escrever, entre professores e alunos. O maior objetivo está em introduzir os alunos
7

na prática da leitura e da escrita. Desejamos rever se na formação do aluno o ato de


codificação e decodificação a escrita deixou de ter valor.

5 Problematização:

As dificuldades que enfrentamos hoje na alfabetização são agravadas tanto


pelo passado (a herança do analfabetismo e das desigualdades), quanto pelo
presente (a ampliação do conceito de alfabetização e das expectativas da sociedade
em relação a seus resultados).
Tem-se também alegado que o problema da alfabetização escolar tem como
base principal a implantação de metodologias de ensino baseadas no construtivismo
e no conceito de letramento. Por esta razão, defende-se a utilização de métodos de
base fônica.

6 Objetivos:

Investigar as semelhanças e diferenças encontradas, entre escola pública e


escola particular, quanto ao diagnóstico, e posterior encaminhamento, dos alunos
que apresentam dificuldades de aprendizagem no processo inicial de aquisição da
língua escrita.

1.1 Objetivo Geral:

Compreender e aprofundar a alfabetização enquanto processo de apropriação


de diferentes linguagens, a partir do entendimento da trajetória histórico-cultural
desta, subsidiando o movimento teoria-prática no exercício profissional.

1.2 Objetivos Específicos:

 Conceituar alfabetização e letramento.


8

 Compreender a importância da apropriação da linguagem pelo indivíduo.

 Possibilitar a formação do professor alfabetizador.

 Compreender as dificuldades de leitura e escrita no processo de


alfabetização.

7 Justificativa:

Diante do mundo globalizado, das novas perspectivas de vida da expansão


do sentido de qualidade educacional, a escola precisa fazer novas adaptações para
acompanhar o ritmo da evolução global. E para garantir tal qualidade, o supervisor
aparece como um dos profissionais acarretado de grande responsabilidade na
mudança educacional.
Discute-se aqui, a função do supervisor como intermédio do processo
ensino/aprendizagem, da relação comunidade escolar e família/ escola, entre
qualidade e conhecimentos; fatores essenciais para a melhoria da alfabetização
infantil. Reconhecendo-a como ação humanizadora, como trabalho conjunto que se
completa através da coletividade e formação de consciência dos professores
alfabetizadores em ver a alfabetização como principio, não apenas uma etapa da
vida escolar dos educandos. Segundo FREIRE ,(1987,p.20).”

‘Os homens humanizam-se trabalhando f=juntos para fazer do


mundo, sempre mais, a mediação de consciências que se coexistência em
liberdade. aos que constroem juntos o mundo humano, compete assumirem
a responsabilidade de dar-lhe direção

A supervisão escolar deve garantir aos professores alfabetizadores apoio e


assistência a fim de garantir melhoria na alfabetização e qualidade com base nisso,
o supervisor deixa de ser uma autoridade, o que comanda o corpo docente, mas o
mediador da prática pedagógica e do processo ensino/aprendizagem. O trabalho do
supervisor ganha grande relevância na alfabetização infantil, é ele quem vai articular
esse processo tão complexo para os professores. Daí a importância da colaboração,
da coletividade, onde os educadores precisam se auto ajudarem.
9

É com essa visão que se propõe uma escola de todos. Onde cada indivíduo
se sinta importante e se orgulhe de sua história, da sua cultura e da sua
responsabilidade, enfim da sua existência. Tornando a alfabetização uma ação
humanizadora, voltada para o bem estar social da criança, fazendo da escola um
ambiente agradável e o processo ensino/aprendizagem um ato prazeroso.

8 Hipótese:

O momento crucial de toda a sequência da vida escolar é o momento da


ALFABETIZAÇÃO, que requer de todos nós um olhar especial na busca de
estratégias de ensino que promovam os alunos, garantindo o seu desenvolvimento e
participação na construção do conhecimento.

9 Fundamentação teórica:

A alfabetização se dá pela aquisição da compreensão do símbolo. A criança


que não tem esta compreensão encontrará dificuldades para aprender a ler e a
escrever. Contudo, é necessário um amadurecimento para iniciar o processo de
alfabetização, pois os aspectos físicos, emocionais, neurológicos, intelectuais e
sociais influenciam muito no sucesso da aprendizagem do aluno.
Quando pensamos em dificuldade de aprendizagem vem a nossa mente a
incapacidade que o aluno apresenta para realizar uma determinada atividade, algum
distúrbio no processo psicológico para entender a linguagem escrita, que pode se
manifestar em uma aptidão imperfeita para ouvir, pensar, falar, ler, escrever, soletrar
ou realizar cálculos matemáticos.
Para identificar uma possível deficiência é necessário que o aluno apresente
alguns problemas dos seguintes Itens: Problemas graves de comunicação, Mutismo
seletivo, Dislalias (Distúrbio da pronúncia), Disgrafia (Deficiência da escrita), Atraso
da fala, Disfemias ( popularmente conhecido como gagueira), Afasia (perda parcial
ou total da linguagem), Disfasia (dificuldade no uso das palavras), Dislexia
(incapacidade de compreensão do que se lê), Hiperatividade ( atividade excessiva).
10

A identificação dessas dificuldades deve ser feita o mais cedo possível e cabe
aos pais e aos educadores identifica-las observando o comportamento apresentado
pelas crianças.
Como trabalhar as dificuldades de aprendizagem em sala de aula? Para
alunos com dificuldades de aprendizagem, há que se considerar um conjunto de
fatores que podem facilitar a sua aprendizagem. Reestruturar o ambiente educativo,
dar um tempo a mais ou menos atividades, atendimento individual, rever a proposta
de avaliação, diversificar as atividades propostas e se necessário encaminhar a
serviços especializados como psicólogo, neurologista, psicopedagogo,
fonoaudiólogo, etc

10 Metodologia:

Constituímos de uma pesquisa bibliográfica, pois recolhe e seleciona


informações e conhecimentos acerca do problema que objetiva compreender como
o supervisor escolar pode contribuir na formação continuada de professores
alfabetizadores.
Baseou-se desta forma em estudos que trazem contribuições acerca da
alfabetização e letramento, da formação docente, sobretudo da formação em
serviço, a que foi chamada de formação continuada e ainda da Supervisão Escolar
no Brasil.
Foi possível constatar que o Supervisor Escolar desde sua origem passou por
muitas mudanças de paradigmas sobre sua identidade e que atualmente pode ser
compreendido, não apenas, mas também, como parceiro do corpo docente na
resolução dos problemas no cotidiano escolar.

Consciente de seu papel no processo de alfabetizar, o educador pode realizar


um trabalho de ação pedagógica com enfoque no desenvolvimento e construção da
linguagem. Ao deixar de lado uma metodologia imposta por uma cartilha e partindo
da leitura de mundo das crianças, o educador passa a medir e participar no
processo espontâneo de conceituação da língua escrita.
O processo de ensino/aprendizagem da alfabetização deve ser organizado de
modo que a leitura e a escrita sejam desenvolvido numa linguagem real, natural,
11

significativa e vivenciado. A assimilação do código linguístico não será uma atividade


de mãos e dedos, mas sim uma atividade de pensamento, uma forma complexa de
construção de relações.
A questão metodológica não é a essência da educação, apenas uma
ferramenta. Por isso, é preciso ter idéias claras a respeito do que significa assumir
um ou outro comportamento metodológico no processo escolar. É fundamental saber
tirar todas as vantagens dos métodos, bem como conhecer as limitações de cada
um.
Às vezes é preciso voltar às origens, aos princípios básicos, às coisas mais
simples e claras para rever alguns pontos a respeito de ensino, aprendizagens e
métodos. Existe uma confusão entre ensino e aprendizagem, visando somente o
ensino, supondo que a aprendizagem ocorre automaticamente como fruto inevitável
do ensino, o que é um pensamento errado, pois um bom trabalho de alfabetização
precisa levar em conta o processo de ensino e de aprendizagem de maneira
equilibrada e adequada.
Para a realização do estudo, a abordagem metodológica utilizada foi a
Revisão Bibliográfica, consultando-se fontes de dados online, artigos científicos,
revistas, livros e bibliotecas para o devido enriquecimento do trabalho. As
discussões dos resultados foram feitas a partir da pesquisa em vários bancos de
dados.

11 Técnicas para coleta de dados:

 Atividades de leitura de histórias criadas pelas crianças e registradas pela


professora;
 Levantamento das propostas diárias com a participação dos alunos;
 A cultura letrada sobressai com títulos de filmes que são discutidos e
selecionados para assistirem;
 A prática de bilhetes; Problematizações a cerca de decisões que precisam ser
tomadas pelo grupo nas assembleias inicial (manhã) e final (tarde);
 Construção das normas disciplinares;
 Jogos pedagógicos;
 Brincadeiras ao ar livre;
 A construção do número de forma lúdica com situações problemas do dia a
dia;
12

12 Análise e interpretação dos dados:

 A criança cria uma leitura particular de mundo e deve ser


respeitada em sua especificidade;
 As relações que a criança estabelece no contexto devem ser
articuladas com a escola visando um aprendizado e bases qualitativas e
dialógicas. Cada um, a sua maneira vai se construindo;
 A prática pedagógica se efetiva oportunizando níveis
qualitativos de aprendizagem;
 O professor precisa ter fundamentação teórica para nortear
sua prática em sala de aula com bom domínio numa dimensão
inovadora e possibilitadora de articulação com o contexto da criança;

13 Considerações Finais:

Portanto, para repensar a educação é preciso voltar na história e entender a


trajetória da supervisão escolar no Brasil. No início o papel do supervisor era
controlar, fiscalizar, supervisionar o trabalho do professor. Recentemente é que se
tem refletido sobre as questões da supervisão escolar, visto que, os rumos da
educação no Brasil estão sendo direcionados para a formação de uma nova
sociedade. Esse novo olhar sobre as responsabilidades do supervisor escolar
ampliou-se, abrangendo todos os processos da educação. Nessa nova idealização
profissional, o supervisor deve ter a visão geral da escola para mapear os pontos
que permitem o crescimento intelectual e os pontos que impedem a realização de
uma educação de qualidade. Os pontos positivos devem ser promovidos para
continuarem disseminando o conhecimento. Já, os pontos negativos devem ser
repensados junto com a equipe de professores e comunidade escolar.
Voltando as questões das nossas reflexões sobre a importância da
participação das famílias no ambiente escolar, para o desenvolvimento e
13

aprendizagem adequados ao sucesso escolar. Acreditamos que o novo ideal


profissional do supervisor escolar deve estar sintonizado com os problemas em
questão, podendo, interferir nessas dificuldades que impendem o sucesso escolar.
Conforme observamos em nossas pesquisas, é impossível definir um único
ponto que possa ser o motivo principal pela ausência das famílias na vida escolar
dos filhos. Porém, é importante ressaltar que muitos são os fatores que distanciam
os pais da realidade escolar. Em nossa opinião, fundamentada na observação das
entrevistas e os estudos realizadas, podemos enumerar alguns dos fatores:
diferenças culturais entre a escola e a realidade familiar, vergonha de expor a
situação socioeconômica, falta de conhecimento para ajudar nas tarefas escolares,
não valorização dos seus conhecimentos culturais e intelectuais, comodismo diante
das situações de dificuldades.
Essas situações impedem a participação de muitos familiares no ambiente
escolar, distanciando-os ainda mais da realidade que deveria ser introduzida no
cotidiano, mudando alguns conceitos destrutivos. A escola sozinha, não consegue
mudar esses fatos, pode fazer algumas pequenas diferenças na realidade cultural
dessas famílias, porém são necessárias políticas públicas adequadas, para que aos
poucos essas realidades possam moldar-se a outros conceitos de educação e
cultura.
O supervisor escolar é responsável pela educação de qualidade, tanto quanto
o professor em sala de aula, assim sendo, deve promover formas para o acesso ao
ensino, com igualdade de condições. Sabemos que é muito difícil de conseguir
mudar algumas situações escolares que impedem o sucesso da aprendizagem,
ainda mais quando esses fatores têm origem nas omissões familiares. No entanto, é
preciso que sejam elaboradas estratégias de melhoramento na qualidade do ensino
a partir do conhecimento do supervisor sobre a realidade escolar, sobre sua equipe
profissional e também da sua visão sobre o seu papel e o papel da educação na
transformação da sociedade. O supervisor escolar deve ser um líder de
transformação social dentro da escola, suas ações devem expandir para além dos
muros da instituição.
É imprescindível lembrar que a ausência familiar no acompanhamento da
educação dos filhos/alunos apresenta relações com o fracasso escolar à medida que
a família deixa de valorizar o ensino. O ensino não deve ser visto apenas como uma
atividade de ocupação. Deve sim, ser visto com muita seriedade e responsabilidade,
significando a verdadeira importância do conhecimento. Muitos destes significados
14

estão ausentes nas famílias. Nesses casos, a escola não é a única responsável pelo
fracasso. É preciso grandes mudanças, começando pelas estruturações familiares,
econômicas, culturais e por fim educacionais.
Concluindo, as famílias estão ausentes da escola, sim. Os motivos desta
omissão, algumas vezes são mascarados pela precariedade na educação, pela falta
de preparo dos profissionais da área, pela falta de condição socioeconômica e
cultural das famílias. A escola não está livre da culpa do fracasso na aprendizagem e
da ausência familiar. Precisa reinventar os conceitos de aprender, reciclar conceitos
ranços, quebrar o gesso que antepara a aquisição de novos saberes e impedir que a
burocracia paralise a beleza de aprender. O supervisor escolar deve promover ações
que possam introduzir novos paradigmas da educação. Sabemos que a escola,
sozinha, não é idealizadora de mudanças utópicas da sociedade, mas pode indicar
pequenos horizontes, abrir estreitos caminhos.

Refletimos assim, acerca da relação supervisor/docente no espaço escolar,


nos permitindo compreender as dificuldades de entendimento entre estes
profissionais do trabalho pedagógico. A contribuição desses profissionais para o
processo educativo é incontestável, no entanto, a dificuldade de articulação e de
trabalho em conjunto, de respeitar o espaço do outro, torna-se um entrave nesse
relacionamento. É preciso que o supervisor e o docente repensem a sua prática
educativa e centralizem o seu trabalho de forma que alcance o principal objetivo da
educação: O aluno.
Deve se esquecer das idéias ultrapassadas de controle, de relação de poder,
afim de que o resultado desse trabalho entre supervisor e docente seja o melhor
possível, é imprescindível que se tenha um novo olhar para a supervisão e a
docência, que se entenda que o papel (ou a função) de cada um desses
profissionais é de extrema importância para a educação e que suas ações dever ser
direcionadas para o fazer coletivo, nesse cenário não existe espaço para
individualismo e sim para a construção de uma educação capaz de transformar e de
construir verdadeiras ações de cidadania.

14 Referências Bibliográficas:
15

ARROYO, Miguel González. Ofício de mestre: imagens e auto-imagens. 13. ed.


Petrópolis, RJ: Vozes,2011.

COOL, C.; PALACIOS, J.; MARCHESI, A. Desenvolvimento psicológico e


educação: Psicologia Evolutiva. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995. Vol. 3.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática


educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

GREIVE (Org.). 500 anos de educação no Brasil.2. ed. Belo Horizonte: Autêntica,
2000.

HOFFMANN, Jussara. Avaliação Mediadora: uma prática em construção da pré-


escola à universidade. POA: Educação e Realidade, 1993.

LOPES, Eliane Marta Santos Teixeira; FARIA FILHO, Luciano Mendes de; VEIGA,
Cynthia

LUCKESI, Cipriano. Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez, 2010.

LÜCK, Heloísa. Ação integrada: administração, supervisão e orientação


educacional. 12.ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1996.

PATTO, Maria Helena Souza. A produção do fracasso escolar: histórias de


submissão e rebeldia. São Paulo: T. A. Queiroz, 1990.

RANGEL, Mary (Org.). Supervisão pedagógica: princípios e práticas. 11.ed.


Campinas, SP: Papirus, 2011.

SILVA JR., Celestino Alves da; RANGEL, Mary (Org.). Nove olhares sobre a
supervisão. 16.ed. Campinas, SP: Papirus, 2011.

SOMACAL, Cláudio (Ed.). Relações de poder na escola e na sociedade,


interpessoais, de trabalho, família-escola, escola-comunidade, escola e
diferentes organizações da sociedade. Porto Alegre: Secretaria da Educação,
2000.

S-ar putea să vă placă și