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Resumo
Abstract
Definição
Diagnóstico
O diagnóstico é essencialmente clínico, orientado pela anamnese e exame físico
cuidadoso. As crises de broncoespasmo são desencadeadas por alguns alérgenos inalatórios
(também ingeríveis, injetáveis), por infecção respiratória (principalmente virótica),
estímulos físicos (esforço) e por fatores emocionais [5].
É importante estabelecer o diagnóstico através de alguns fatores:
Uma história de sintomas recorrentes (aqueles sintomas que vão e voltam);
Uma obstrução reversível dos brônquios (vias aéreas) e
Exclusão de outras causas de obstrução dos brônquios [6].
Diagnostico funcional: devem ser realizados quando os achados clínicos não são típicos, em
casos de sintomas compatíveis isolados ou quando a doença é de início tardio[7].
TESTE DE FUNÇAO PULMONAR:
Para avaliar a presença de obstrução ao fluxo aéreo. Esta prova é realizada para melhorar
avaliação da resposta a medicamentos [7].
AVALIAÇAO DA HIPERREATIVIDADE BRÔNQUICA
Deve ser realizado sempre que exigir forte suspeita clínica de asma e o teste de função
pulmonar for normal [7].
Incidência
Etiopatologia
Fisiopatologia
Como evidenciado no estudo patológico da asma, a inflamação da mucosa
brônquica ocasiona limitação ao fluxo aéreo devido ao aumento do fluxo sangüíneo
brônquico, com vasodilatação, congestão e hipermeabilidade microvascular com edema e
líquido intralumial, tampões de muco e contração da musculatura lisa peribrônquica. Este
conjunto determina redução do calibre das vias aéreas determinando aumento da resistência
das vias aéreas (Rva) e conseqüente hiperinsuflação pulmonar com alterações na relação
ventilação-perfusão [10].
A asma é o exemplo de doença das vias aéreas onde o parênquima pulmonar se apresenta
normal. Sua marca fisiológica é a obstrução das vias aéreas com os sintomas características
do impedimento à movimentação de ar para dentro e para fora dos pulmões. Outra
característica é a rápida flutuação no grau de obstrução das vias aéreas. Na asma são
diversos os locais e mecanismos envolvidos na obstrução e é caracterizada por uma grande
variabilidade entre diferentes pessoas, como na mesma pessoa em diferentes ocasiões. O
desenvolvimento da asma na infância geralmente apresenta uma considerada variação. Se
por um lado há indivíduos em que os fatores que a provocam são identificáveis, em outros
está associada a características de atopia como rinite e eczema [9].
É uma reação imunológica mediada pelo anticorpo IgE que está ligado ao mastócito. É um
mediador primário, existem mediadores secundários na patogênese da asma. Alguns
aspectos são muito importantes nesse mecanismo:
- Nos asmáticos a IgE está aumentada [9].
- 80% dos mastócitos do tecido pulmonar estão concentrados nas vias aéreas [9];
- Os mastócitos tem alta afinidade pela IgE [9];
- Pequenas quantidades de antígeno são suficientes para causar a reação [9].
Portanto, são inúmeras as ligações anticorpos x mastócitos, que estão concentrados
nas vias aéreas. Em conseqüência, quando ocorre o contato com os alérgenos, a reação
antígeno x anticorpo é exagerada e libera substâncias ativas. São essas as substâncias
provocadoras de broncoespasmos [9].
Mecânica Pulmonar
Classificação da Asma
.
Intermitente Persistente Leve Persistente Persistente
Moderada Grave
Sintomas noturnos < 2 vezes/mês > 2 vezes/mês e > 1 vez/semana > 2 vezes/semana
< 1 vez/semana
< 2 vezes/dia
PFE ou VEF1 nas Pré-BD > 80% do Pré-BD > 80% Pré-BD entre 60 Pré-BD < 60% do
consultas previsto do previsto e 80% do previsto
previsto
Cerca de 60% dos casos de asma são intermitentes ou persistente leves, 25% a 30% moderados e
5% a 10% graves. O quadro abaixo demonstra a classificação utilizada pelo III Consenso Brasileiro
de Manejo da Asma.
O III Consenso de Manejo da Asma propôs a seguinte classificação para a crise de asma[3]:
Alergia atópica
A alergia atópica detectada pelos testes cutâneos, pelos níveis elevados de IgE sérica e
pela eosinofilia sangüínea, tende a agravar o prognóstico da asma [14].
Infecções respiratórias
Os asmáticos são mais suscetíveis a infecções respiratórias, tanto virais como
bacterianas (nestas, destacam-se as sinusites) [14].
Tabagismo
Tanto o tabagismo ativo como passivo têm sido incriminados na piora do prognóstico
da asma [14].
Condições climáticas
As condições climáticas parecem agravar o prognóstico da asma, principalmente as
associadas aos fatores que aumentam a poluição atmosférica [14].
Idade de início
O prognóstico da asma é pior quando o seu início é precoce [14].
Iatrogenia
A iatrogenia está relacionada, principalmente, com os paraefeitos dos fármacos
utilizados para tratamento e a inadequada percepção pelo paciente e/ou pelo médico dos
sinais de agravamento da crise [14].
Exercícios físicos – O exercício faz com que a pessoa passe a respirar pela boca
inspirando ar menos aquecido e mais seco. Fazer exercício físico é fundamental ao
crescimento e desenvolvimento das crianças, e assim sendo devem ser estimulados.
Um bom controle da doença, além do uso de medicações antes de iniciar-se os
exercícios são fundamentais a uma vida normal, principalmente para as crianças [8].
As manifestações da asma
Hereditariedade [16]
Mãe fumante durante a gravidez [16]
Fumante passivo na infância [16]
Alérgenos (principalmente o ácaro) [16]
Resfriados ou infecções virais [11]
Exposição ocupacional [16]
Sintomas
Tratamento clínico
Conclusão
Referências bibliográficas
3 – www.geocities.com/hotsprings/4702/asma.htm
4 – www.bionline.net/bio
6– www.respirando.com.br
7- www.users.vialink.com.br/franco/asma1.htm
8 – www.saúdeemmovimento.com.br
9- www.impire.com.br/artigo06.htm
10 – www.asmabronquica.com.br
11 – GUYTON, Arthur C., HALL, John E. Tratado de fisiologia médica. 9ª ed. Rio
de Janeiro : Guanabara Koogan, 1996.
13- www.pneumoatual.com.br
15 – www.portugal-linha.pt/arteviver/causasasma.htm
16 – www.lincx.com.br/lincx/orientaçao/prevençao.html
12 – www.acessomedico.cjb.net/
18 – CUELLO, Alfredo F., ARCODACI, Cristina S., Bronco obstrução. São Paulo:
Brasil, 1987.
19- www.viamedico.com.br/materiais3/asma/asma.htm
22-http://www.glogernet.pro.br/glogernet/saude/fisioterapia/fisioterapia-
agosto2001.htm