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NOVOS RUMOS NA PRODUÇÃO DA CIDADE:

SHOPPING CENTER E PRÁTICAS ESPACIAIS EM GUADALUPE


(RIO DE JANEIRO-RJ)

Antonio Carlos C. Alves Junior¹


Bruno Pereira do Nascimento²
William Ribeiro da Silva³

RESUMO

Nas últimas duas décadas, presenciou-se, na metrópole do Rio de Janeiro, o aumento


significativo no número de shopping centers, em face do processo de descentralização das
atividades comerciais e de serviços. Os núcleos secundários, formas espaciais resultantes desse
processo (CORRÊA, 1989), abrigam em si, via de regra, novas formas de consumo para as
áreas em que se estabelece, sobretudo áreas periféricas, tendo capacidade para remodelar as
práticas espaciais cotidianas e, por conseguinte, redirecionar os rumos da produção contínua da
cidade. Nessa perspectiva, este trabalho direciona atenção aos efeitos da construção de um
shopping center sobre as práticas espaciais de consumo realizadas pelos moradores do bairro
de Guadalupe, enquanto consumidores finais de mercadorias e serviços, buscando responder as
seguintes questões: quais possibilidades de consumo existiam antes da construção do shopping
center? Como essas possibilidades se comportaram após a inauguração do empreendimento?
De que forma o consumo de mercadorias e serviços pelos moradores do bairro mudou a partir
da construção do Jardim Guadalupe Shopping? Quais relações são possíveis encontrar entre as
mudanças nas possibilidades de consumo e o consumo efetivo pelos moradores no tempo? Para
tal, partiu-se do par-dialético ‘produção e apropriação do espaço’, onde a produção é entendida
como resultado da ação de diferentes agentes que atuam baseados na satisfação dos seus
interesses (CORRÊA, 1989) e a apropriação como o ato de tomar posse de um lugar, de uma
determinada configuração do espaço-tempo (VELLOSO, 2011; LEFEBVRE, 1991; DEBORD,
1997), onde a estrutura apropriada pode ser um monumento ou edifício (...) um sítio ou uma
praça ou rua (LEFEBVRE, 1991) submetida à ação de determinado grupo. Também foi
necessária a adoção de determinados procedimentos empíricos (teórico-metodológicos) para a
resposta às questões levantadas: usou-se o inventário de informações contidas no Google Earth
para mapeamento dos equipamentos de consumo presentes no bairro antes e depois da
construção do shopping center; e para compreender as mudanças nas práticas espaciais de
consumo, foram usadas entrevistas semiestruturadas e o procedimento da evocação livre
(autor), onde os indivíduos relataram o papel do consumo no seu cotidiano. A partir disso, foi
possível encontrar diferentes padrões do que se considerou trilhas-cotidianas (autor), onde a
presença do shopping center atuou como marco de transformação do sistema objetos-ações do
espaço, alterando as formas de apropriação e a capacidade de consumo dos moradores do bairro.

Antônio seu texto está muito bem escrito, fundamentado e bem estruturado. Coloquei em
amarelo o que acho que vc deveria trocar, e em azul, o que vc deveria pensar melhor. Eu tiraria
aquela frase que selecionei em azul, está fora de contexto....

Outra coisa, sobre esse par dialético ‘produção e apropriação do espaço’, me parece pelo seu
resumo, que vc não focou questões de produção do espaço. Pelas perguntas, metodologia e
pequenas considerações, vc tocou apenas no quesito “apropriação e práticas espaciais”, pois
está falando apenas dos consumidores do espaço. E os outros agentes?

Sobre os resultados, não sei se tens mais informações e considerações, mas seria interessante
colocar algum fato sobre essas transformações, pois o que vc escreveu está vago, apenas diz
que mudou, mas não sabemos o que mudou. Se o problema for o número de linhas, se preocupe
em diminuir a introdução e compactar as perguntas. É mais importante que apareça sua
pesquisa, do que teorias anteriores.

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