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Introdução

O presente trabalho com o tema “taxas de câmbio, taxas de juros e preços”, pretende-se fazer
uma abordagem sobre as taxas de câmbio, taxas de juros e preços. Em particular dos subtemas
que compõem a taxa de câmbio, mercados cambiais, moeda, taxas de juros, níveis de preços e
taxa de câmbio a longo prazo.

No entanto, a taxa de câmbio e os preços internacionais explicam em grande fracção da inflação


de Moçambique, um por cento de aumento nos preços mundiais dos alimentos eventualmente,
aumenta os preços domésticos de alimentos em um por cento, a menos existem mudanças na
taxa de câmbio.

Portanto, o trabalho está apresentado de forma sequencial a facultar a leitura e compreensão do


seu conteúdo.

Objectivo Geral: abordar de forma clara e objectiva e analisar as variações das taxas nos preços.

Objectivo Específico: analisar as questões da moeda e as variações dos preços de acordo com
as forças da oferta e a demanda.

Metodologia: Neste estudo, utilizamos inicialmente a pesquisa em fontes bibliográficas,


através da busca por documentos que tratassem da temática de forma explicativa. Tratando-se
de trabalhos no âmbito da reflexão teórica, tais documentos são basicamente textos: livros,
artigos, etc.
Taxa de câmbio

O comércio internacional envolve o uso de diferentes moedas nacionais. A taxa de câmbio é o


preço de uma moeda em termos de outra moeda. A taxa de câmbio é determinada no mercado
cambial que é o mercado em que se transaccionam as diferentes moedas.

A taxa de câmbio permite que preços expressos em moedas nacionais diferentes possam ser
expressos numa mesma unidade de conta.

Taxa de câmbio à vista: é aquela cujo o valor é expresso para a troca de moedas no acto.

Taxa de câmbio à termo: é aquele cujo preço é fixado para entrega futura. Os participantes
deste mercado o procuram para evitar riscos de variação na taxa de câmbio. É nesse mercado
que agem os especuladores, cujo principal objectivo é obter lucro com a operação cambial
mediante risco.

Tipos de Taxa de Câmbio

Taxa de Câmbio Nominal: O próprio conceito de taxa de câmbio define taxa de câmbio
nominal. Assim taxa de câmbio nominal é a relação que expressa o preço de uma unidade de
moeda nacional em relação à moeda estrangeira ou vice-versa.

Taxa de Câmbio Real: A taxa de câmbio real é definida como a relação de preços entre o
EP∗
produto nacional e o produto estrangeiro. É expressa por: ∅ =
P

Onde: ∅ - é a taxa de câmbio real; EP* - é o preço do bem estrangeiro em moeda nacional; P
- é o preço do produto nacional.

Taxa de Câmbio Real Efectiva: A taxa de câmbio real efectiva é utilizada para um melhor
entendimento da competitividade externa, utilizando-se um índice de preços. Esse índice é
composto pela média ponderada dos preços dos principais países que compõe a pauta de
comércio exterior da nação. A equação do cálculo da taxa de câmbio é a mesma utilizada para
no cálculo da taxa de câmbio real, porém o preço dos bens estrangeiros em moeda nacional
leva em conta essa média de preços. A principal função da taxa de câmbio real e da taxa real
efectiva é verificar o grau de competitividade externa de uma economia, comparando-se a
variação no preço interno e externo e a variação da taxa de câmbio.
Mercado Cambial

Tal como os outros preços, as taxas de câmbio variam de semana para semana e de mês para
mês, de acordo com as forças da oferta e da procura. O mercado cambial é o mercado em que
as moedas dos diferentes países transaccionam e em que se determinam as taxas de câmbio. Os
câmbios de moeda são concretizados ao nível de retalho, em muitos bancos e empresas
especializadas nesse negócio.

A sua existência encontra-se necessariamente ligada à existência de transacções internacionais,


na medida em que para que se realize uma transacção internacional poderá haver a necessidade
da conversão de uma moeda noutra. O mercado cambial não pode ser, portanto, considerado
como sendo um espaço singular, uma vez que funciona em vários locais permanentemente.

Portanto, iremos acrescentar que o mercado cambial é caracterizado por diversos espaços
imateriais, constituídos por redes telefónicas, de computadores, telegráficas, onde os agentes
económicos realizam as suas operações de compra e venda de moeda a preços livremente
estabelecidos pela concorrência entre os agentes.

Além disso, o mercado cambial trata-se de um mercado em contínuo, funcionando 24 sobre 24


horas por dia. O mercado cambial tem como função a troca de moedas e traduz o resultado da
actividade dos agentes económicos que compram e vendem moedas ao pretenderem satisfazer
as suas necessidades expressas em moeda externa.

Para o efeito, confrontam a oferta e a procura de cada uma das moedas e durante a respectiva
transacção especificam igualmente as condições inerentes, incluindo os preços ou as cotações
e as datas de entrega ou realização das operações estabelecidas.

Moeda

É qualquer coisa que serve como meio de troca genericamente aceite como tal, ou seja, é tudo
que serve como meio de troca com aceitação generalizada.

Tipos de moeda

Moedas metálicas: As necessidades e a criatividade humanas fizeram com que surgisse uma
solução que resolvesse a questão da coincidência de desejos, verificada nas trocas diretas, além
do problema da perecibilidade e da divisibilidade. É introduzida, então, a moeda metálica como
intermediária das trocas.
Papel-Moeda: é dinheiro ou moeda escritural oficial de um país, dessa forma sendo emitida
pela autoridade oficial competente de uma Nação, em valor impresso na forma de papel
impresso emitido por um banco denominado como central autorizado pelo governo e
distribuído pelos demais bancos da rede oficial de crédito nacional. O papel-moeda tem as
mesmas finalidades que as próprias moedas metálicas.

Moeda escritural: é o nome que se dá ao uso dos depósitos bancários usados como meio de
pagamento.

Taxas de juros
A taxa de juros é uma relação entre dinheiro e o tempo dado que podem beneficiar a um
poupador que decide investir seu dinheiro em um fundo bancário, ou seja, que se soma ao custo
final de uma pessoa ou entidade que decide obter um empréstimo ou crédito. A taxa de juros é
calculada em percentagem ecom frequencia aplica-se de forma mensal ou anual.

Taxas proporcionais: são taxas de juros fornecidas em unidades de tempo diferentes que, ao
serem aplicadas a um mesmo principal durante um mesmo prazo, produzem um mesmo
montante acumulado no final daquele prazo, no regime de juros simples.

12% ao ano é proporcional a 6% ao semestre;

1% ao mês é proporcional a 12% ao ano.

Taxas equivalentes: são taxas de juros fornecidas em unidades de tempo diferentes que ao
serem aplicadas a um mesmo principal durante um mesmo prazo produzem um mesmo
montante acumulado no final daquele prazo, no regime de juros compostos. O conceito de taxas
equivalentes está, portanto, diretamente ligado ao regime de juros compostos. Assim, a
diferença entre taxas equivalentes e taxas proporcionais se prende exclusivamente ao regime
de juros considerado. As taxas proporcionais se baseiam em juros simples, e as taxas
equivalentes se baseiam em juros compostos.

Taxa nominal: é a taxa de juros em que a unidade referencial de seu tempo não
coincide com a unidade de tempo dos períodos de capitalização. A taxa nominal é sempre
fornecida em termos anuais, e os períodos de capitalização podem ser semestrais, trimestrais,
mensais ou diários. São exemplos de taxas nominais:

12% ao ano, capitalizados mensalmente;

24% ao ano, capitalizados semestralmente;


10% ao ano, capitalizados trimestralmente;

18% ao ano, capitalizados diariamente.

A taxa nominal, apesar de bastante utilizada no mercado, não representa uma taxa efectiva e,
por isso, não deve ser usada nos cálculos financeiros, no regime de juros compostos. Toda taxa
nominal traz em seu enunciado uma taxa efectiva implícita, que é a taxa de juros a ser aplicada
em cada período de capitalização. Essa taxa efectiva implícita é sempre calculada de forma
proporcional, no regime de juros simples.

Taxa efectiva: é a taxa de juros em que a unidade referencial de sue tempo coincide com a
unidade de tempo dos períodos de capitalização. São exemplos de taxas efectivas:

2% ao mês, capitalizados mensalmente;

3% ao trimestre, capitalizados trimestralmente;

6% ao semestre, capitalizados semestralmente;

10% ao ano, capitalizados anualmente.

Nesse caso, tendo em vista a coincidência nas unidades de medida dos tempos de taxa de juros
e dos períodos de capitalização, costuma-se simplesmente dizer: 2% ao mês, 3% ao trimestre,
6% ao semestre e 10% ao ano.

A taxa efectiva é utilizada nas calculadoras financeiras e nas funções financeiras das planilhas
eletrônicas.

Taxa acumulada: A taxa acumulada de juros com taxas variáveis é normalmente utilizada em
situações de correções de contractos como, por exemplo, actualização de aluguéis, saldo
devedor da casa própria e contratos em geral. A composição das taxas pode ocorrer de duas
formas, com taxas positivas ou com taxas negativas.

Taxa real: A taxa real de juros nada mais é do que a apuração de ganho ou perda em relação
a uma taxa de inflação ou de um custo de oportunidade. Na verdade, significa dizer que taxa
real de juros é o verdadeiro ganho financeiro. Se considerarmos que uma determinada aplicação
financeira rendeu 10% em um determinado período de tempo, e que no mesmo período ocorreu
uma inflação de 8%, é correcto afirmar que o ganho real desta aplicação não foram os 10%,
tendo em vista que o rendimento correspondente sofreu uma desvalorização de 8% no mesmo
período de tempo; desta forma temos de encontrar qual o verdadeiro ganho em relação à
inflação, ou seja, temos de encontrar a taxa real de juros.

Níveis de preços

O nível de preços da economia é o preço de uma cesta de referência ampla de bens e serviços
em moeda. Se o nível preço aumenta, as famílias e as empresas individuais devem gastar mais
dinheiro do que antes para comprar suas cestas semanais normais de bens e serviços. Para
manter o mesmo nível de liquidez de antes de elevação do nível de preço, elas terão, portanto,
de reter mais moedas.

Se o nível de preços aumenta 10 por cento, as pessoas mantem 10 por centos mais moeda
nominal do que antes, com todos os outros factores mantidos constantes. Se mantiver 200mt
para comprar filmes e refrigerantes semanais, aumentará a quantidade de moeda que mantem
para 220mt (se o salário aumentar 10 por cento).

Taxa de câmbio a longo prazo

O preço em moeda doméstica da moeda estrangeira é um dos muitos preços na economia que
aumentam no longo prazo após um aumento permanente na oferta da moeda. Se refletir sobre
os efeitos de uma reforma monetária, iremos ver como a taxa de câmbio varia no longo prazo.

Suponhamos que o governo moçambicano substitua cada par de metical velhos por um metical
novo. Então, se a taxa de cambio metical/dólar era 30mt velho por dólar antes da reforma, ela
passará para 60mt novo por dólar imediatamente após a reforma. Da mesma maneira, um
aumento pela metade da oferta da moeda em Moçambique acabaria levando o metical a se
apreciar, passando de uma taxa de cambio de 30mt/dólar para outra 60mt/dólar.

Assim, concluímos que, permanecendo tudo o mais constante, um aumento permanente na


oferta da moeda de um país causa uma depreciação de longo prazo proporcional de sua moeda
em relação as moedas estrangeiras. De forma semelhante, uma diminuição permanente na
oferta de moeda de um país leva a uma apreciação de longo prazo proporcional de sua moeda
em relação as moedas estrangeiras.
Conclusão

Ao decorrer do trabalho concluiu-se que a taxa de câmbio e níveis de preços são indicadores
que explicam o comportamento dos preços. A determinação do nível de preços na economia
moderna é extremamente complexa, resultando da interação entre taxa de câmbio, oferta de
papel-moeda em circulação e taxa de juros, de forma que alterações nessas variáveis estão, em
geral, associadas com variações no nível de preços.

De igual forma, mesmo as tentativas mais rígidas de controlar a quantidade de papel-moeda


em circulação através do equilíbrio das contas do sector público e da adoção de uma taxa de
juros compatível com o equilíbrio monetário, não resultam necessariamente na estabilidade do
nível de preços, uma vez que alterações na taxa de câmbio podem implicar variações no nível
de preços, além de requererem políticas compensatórias do Banco de Moçambique.
Referências bibliográficas

MENDONÇA, A. (1998). Economia Financeira Internacional. Portugal: McGraw-Hill

ROSSETTI, J. (2007). Introdução à economia. 20ª ed. São Paulo: Atlas

SAMUELSON, P.; NORDHAUS, W. (2005). Economia.18ª ed. Portugal: McGraw-Hill.

KRUGMAN, P.; OBSTFELD, M. (2010). Economia Internacional. 8ª ed. Brasil: Pearson


Education

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