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Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

CAMPUS PANTANAL – CPAN


Curso de Graduação em Ciências Contábeis

JOSIEL CENA DE ARRUDA

Planejamento e Controle: As Duas Faces da Mesma Moeda e

Planejamento Estratégico

CORUMBÁ – MS
Setembro de 2018

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SUMÁRIO

1. PLANEJAMENTO E CONTROLE: AS DUA FACES DA MESMA


MOEDA....................................................................................................................3

2. PLANEJAMENTO
ESTRATÉGICO..............................................................................................................6

3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.....................................................11

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INTRODUÇÃO

Garantir que as decisões tomadas realmente ocorram é uma das funções


fundamentais do controle, além disso, o controle faz parte da gestão das organizações,
classificadas em três elementos que, são o planejamento a execução e o controle. As
três fases devem ser observadas com rigoroso cumprimento para não haver defasagem.

O que se pretende considerar é que cada organização interprete e defina a


ênfase desejada para o planejamento e o controle dos seus negócios e isso podem ser
observados pelo tempo dedicado à discussão, investimentos feitos e mesmo
preocupação qualitativa quanto aos profissionais alocados para uma ou outra atividade.

Para se tomar uma decisão é preciso que se tenha tudo em seus devidos lugares,
ou seja, seguindo a ordem dos três elementos expostos acima, é possível que em
alguma circunstância venha a dar errado no planejamento ou alguma meta não fora
alcançada. Daí a importância do planejamento e controle, pois é possível fazer uma
análise do que causou falhas, seja em não alcançar uma meta seja ultrapassar aquilo
esperado.

Quanto ao Planejamento

Planejar é decidir antecipadamente, o que implica em optar por uma alternativa


de ação em detrimento de outras disponíveis, em função de preferências,
disponibilidades, grau de aceitação e risco, etc. Em outras palavras, controlar o que
esta por vir em seu próprio futuro.

Através do planejamento é possível traçar determinados objetivos de


empreendimento, estabelecendo um conjunto ordenado de ações visando atingi-lás, ou
seja, planejar para controlar situações. Com o planejamento é possível anteceder
ocorrências de eventos reais, escolhendo uma entre várias alternativas de ações
possíveis, que pode ser formulado no contexto de vários cenários, trabalhando com
possibilidades de diferentes resultados, reduzindo a frequência de erros.

Para atender essas exigências, faz-se necessário um planejamento que deve ser
eficaz e eficiente, tanto operacional quanto estratégico. Operacionalmente medidas de
controle de todo o processo de produção precisam ser adotadas. O acesso a
informações detalhadas permite redução de custos que não agregam valor ao produto,
medir sua viabilidade/lucratividade e com isso é obter menores preços permitindo

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maiores de concorrência.

O planejamento estratégico preocupa-se com os efeitos futuros, a nível mais


externo. Imaginar quais as futuras exigências de mercado, quais necessidades deverão
ser atendidas, o que o concorrente pode inventar e ser bem mais ágil que ele, obtendo
assim uma vantagem sustentável. Formas de atacar e defender-se são exemplos que
exigem comportamento estratégico para agir na hora certa sem precipitar-se
minimizando o risco. A melhor forma de utilização de bens (investimentos,
exploração, desinvestimentos), qual será o foco, o que será oferecido de diferente, são
apenas algumas situações que precisam de planejamento e controle e com uma visão
estratégica torna-se mais fácil converter objetivos em realidade.

Nem todo planejamento de longo prazo é estratégico, assim, para que seja, é
preciso não colocar limites no que está sendo feito, então é imprescindível definir o
que se deseja alcançar num prazo estabelecido e usar estratégias para realizar. Deve-se
definir o cenário, ou seja, prever a situação interna e externa da organização para o
futuro formulando um planejamento estratégico, definindo as decisões que serão
tomadas e os rumos a seguir. Portanto, é necessário fazer um bom diagnóstico,
verificando como está o negócio, qual é o negócio, pontos fortes e pontos fracos, e
como deverá ser daqui a algum tempo. Este cenário deve abranger tudo o que está
contido na organização, como o produto, a localização da empresa, relacionamentos
com os clientes, fornecedores entre outros.

Uma das maneiras de elaborar um cenário seria solicitar a cada executivo que
defina sua versão de cenário ideal, assim será possível definir um cenário desejado pela
equipe com a decisão final do executivo ou do conselho de Administração. Aprovado o
cenário, é hora de elaborar o planejamento estratégico com finalidade de atingir o que
foi definido na elaboração de cenário adaptando a empresa às novas condições do
ambiente.

O Planejamento Administrativo é um tipo de decisão que se preocupa com a


estrutura dos recursos da empresa de modo a criar possibilidades de execução com os
melhores resultados. Resumindo, o seu grande problema consiste em estruturar os
recursos da empresa para obter desempenho otimizado.

As decisões operacionais são aquelas decisões que estão ligadas na

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obtenção dos indicadores desejados, e faz parte dessa categoria de decisões: Sobre os
objetivos e metas em nível operacional; Sobre os níveis de preços; Sobre os níveis de
produção; sobre os níveis de operação; sobre as políticas e estratégias de marketing;
sobre as políticas e estratégias de pesquisas e desenvolvimento; sobre controles, etc.

As organizações decidem o que devem fazer dentro de certo ambiente.


Contudo, o que as distingue é a intensidade e a antecipação do processo decisório.
Antes de requerer, as mais adequadas alternativas devem ser selecionadas e
implementadas.

As vantagens de se decidir antecipadamente são muitas, mas destacamos


algumas, como: coordenação das atividades, em que as atividades de uma organização
podem ser coordenadas de maneira apropriada com base no processo de planejamento.
A coordenação entre atividades referentes a buscar e gerenciar recursos para atender a
metas de output (vendas ou prestações de serviços), de maneira eficiente e competitiva,
é vital e pode ser obtida a partir da elaboração de um instrumento formal; decisões
antecipadas podem permitir a identificação de novas perspectivas, identificar novas
abordagens ou mesmo amadurecer posições dos gestores em função do enriquecimento
do processo em decorrência de novas informações; comprometimento a priori, o
benefício do comprometimento é cumulativo em relação aos benefícios apresentados;
possível maior transparência, o sistema de planejamento pode trazer maior
transparência entre as várias áreas da empresa pelo fato de trabalharem e discutirem
juntas as etapas; definições de responsabilidade, exigem que os negócios sejam
definidas por unidades de negócios, por departamento ou mesmo por centro de
resultados; destaque para eficiência, uma vez desenvolvido processo de planejamento,
não apenas a avaliação financeira é implementada, mas a avaliação de todo o negócio.

E destacamos também que não há somente vantagens, mas também limites


importantes no desenvolvimento do processo de planejamento de uma organização,
como: baseia-se em estimativas; deve estar adaptado às circunstancias; a execução não
é automática e o plano não deve tomar o lugar da administração.

Planejar é quase uma necessidade intrínseca, como o é o alimentar-se para o ser


humano. Não se alimentar significa enfraquecimento e o mesmo ocorre com a
organização, caso o planejamento não afete o seu dia a dia dentro do seu horizonte
mais de longo prazo.

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PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
Planejamento estratégico: é de longo prazo, antecipado aos fatores externos
e internos À empresa, sinalizando quase sempre decisões complexas que envolvem
grande volume de recursos.

Planejamento Tático: tem um alcance mais curto em termos de prazo,


envolvendo o resultado particular de alguma área, como a de marketing, por exemplo.

Planejamento Operacional: tem a finalidade de maximizar os recursos


aplicados em operações de determinado período, geralmente de curto e médio prazo.

Levando em consideração que, no planejamento estratégico, a perspectiva


básica referente às informações relevantes surge em decorrência das questões externas
à organização, muitas vezes, essa perspectiva acaba sendo a única que a empresa
considera, sem incluir as informações internas da mesma.

O planejamento estratégico foi quase sempre associado com a obtenção de


lucro superior e, em função desse aspecto, tem sido desde o final da década de 60,
empregado pelas empresas que buscam obter melhor desempenho.
No entanto, diversas pesquisas têm constatado resultados divergentes quando analisam
o relacionamento entre planejamento estratégico e desempenho. Para outros autores, a
divergência desses resultados decorre, dentre outros, da inconsistência na
operacionalização do significado de planejamento, técnicas inválidas de mensuração e
desconsideração de influências contextuais. E para outros autores ainda, tal divergência
decorre da fraqueza dos dados contábeis.

Os componentes do processo de planejamento estratégico que identificam o


perfil das empresas são: visão, missão, objetivos de longo prazo, cenários e planos
operacionais.

Conceito de planejamento estratégico:

 Está relacionado com as consequências futuras das decisões correntes;

 É um processo que inicia com a colocação dos objetivos organizacionais


para, em seguida, definirem-se as estratégias e políticas para alcançá-las

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e, por fim, desenvolver planos detalhados para garantir que as
estratégias sejam implementadas;

 É uma atitude, ou seja, é mais do que um exercício intelectual; e

 Deve gerar a ligação entre planos estratégicos, programas de médio


prazo, orçamentos de curto prazo e planos operacionais.

Por VISÃO entende-se à formalização de uma reflexão com razoável grau de


abstração, em que se expressa o propósito básico da organização. Proporciona um
direcionamento de longo prazo para os gestores.

Por MISSÃO pode-se dizer que explica por que a organização existe e qual a
sua contribuição para o ambiente. Se mais focada em mercados e produtos, tem
características mais pragmáticas12 do que a visão proporciona orientação para os
gestores.

Enquanto que Os Objetivos de Longo Prazo possibilitam o monitoramento da


missão da empresa no longo prazo. As características principais dos objetivos de longo
prazo são as seguintes:

a) devem ser negociada (entre acionistas e gestores), pois se constituem em


elementos que devem ser comprometidos pelos gestores;

b) Conceitualmente, o objetivo pode ser estruturado em:

Atributo: - é o elemento escolhido para medir o desempenho (ex. retorno sobre


o patrimônio líquido, distribuição de lucros, geração de caixa);

Padrão: - é a escala com que se mede o atributo (ex. retorno médio sobre o
patrimônio líquido, distribuição trimestral do lucro, e etc.);

Meta: - é o valor especifico que se deseja medir (ex. retorno médio sobre o
patrimônio líquido de 15% a.a., distribuição trimestral do lucro de 30%, etc.).

A elaboração do orçamento exige que os objetivos definidos pela organização


sejam contemplados e perseguidos. No caso de isso não ocorrer, o orçamento deve ser
revisado e ajustado, isto porque ele é um instrumento gerencial e deve proporcionar a
realização dos objetivos.

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Uma forma mais abrangente de entender tratamento dos objetivos dentro do
processo de planejamento consiste na utilização do BALANCED SCORECARD (BS),
isso porque não é conflitante e pode ser percebido qualitativamente complementar a
abordagem até aqui abordado.

É o modo pelo qual a organização olha o ambiente externo e identifica as


oportunidades e riscos futuros. Ela serve para os administradores / gestores entenderem
coletivamente o que esperar do ambiente futuro e, com isso definir como se devem
importar par atingir suas metas. Para tanto leva em consideração os elementos que
contêm informações (entre outras) sobre ingredientes que afetem os negócios, entre os
quais, por exemplo: cenário político, cenário econômico, tecnologia, cenário social,
cenário legal, cenário fiscal, ecologia. Concorrência, fornecedores e cenário
demográfico.

Análise interna é a maneira pela qual a Organização, depois de analisar o


ambiente externo, se volta para dentro da organização e identificam as necessidades de
recursos requeridas para se atingir os seus objetivos. Devem avaliar tantos os:
Recursos humanos e Investimentos (em ativo Permanente).

As estratégias explicam como os objetivos podem ser atingidos. Especificam as


ações que devem ser tomadas. Uma das metodologias mais empregadas para a
identificação das estratégias a executar é a análise de pontos fortes e fracos, ameaças e
oportunidades.

Quanto aos pontos fortes e fracos, Esta metodologia apresenta o lado interno,
em que ela tem sua força e vulnerabilidade13 a tratar. Com essa metodologia os
gestores / Administradores devem perseguir a eliminação dos pontos fracos e
aprimorar os pontos fortes.

Os projetos correspondem aos investimentos propostos, analisados e decididos


em decorrência das estratégias da organização. A ausência desse elemento inviabiliza a
avaliação da adequação financeira global das estratégias decididas pelos gestores, tanto
no que se refere aos resultados (lucro ou prejuízo), como a própria capacidade de
financiamento e risco desejados, A carteira de projetos deve ser analisada e decidida de
maneira a aperfeiçoar o momento adequado do investimento e deve ser suportado por
métodos de avaliação consistentes com o processo de acompanhamento. Tal carteira

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corresponde ao “berçário dos projetos” de investimento que a entidade queira dispor
por um dado horizonte pelo planejamento.

Vários podem ser os incentivos para a identificação da necessidade de dispor


dos projetos (estratégia de longo prazo, carência percebidas, etc.), mas é importante
que sejam preservadas:

 A análise da aderência estratégica de cada projeto, que consiste na


percepção de que o projeto tenha sinergia, apoie, dê sustentação Às
ações que foram ou serão implementadas a partir das estratégias
decididas.

 A análise financeira dos projetos, pois a visão estratégica não prescinde


da ideia de retorno. Dessa forma, dizer que um projeto é significativo no
sentido estratégico implica dizer que ele traz retorno em algum
momento da vida da empresa.

Quanto aos planos de longo prazo:

O retorno previsto para o longo prazo, ano a ano, o que proporciona resposta
fundamental par ao acionista e gestores.

A análise da distribuição de resultados e sua capitalização, o que proporciona


condições da melhoria da análise de financiamento.

A necessidade de recursos para financiar operações permitindo decisões sobre


diferentes formas de captações.

Aperfeiçoamento do acompanhamento do orçamento, que disporá parâmetro


de relacionamento com o plano estratégico.

3. BALANCED SCORECARD

A difícil tarefa de executar a estratégia exige que se criem instrumentos que a


traduzam em uma linguagem comum a todos da organização, possibilitando a sua
execução e gestão. Nesse contexto, o BSC surge como catalisador, pois o formato no
qual o balanced scorecard traduz a estratégia, ajuda a organização a definir os pontos
mais críticos, os objetivos que estão com desempenho aquém do esperado e dá foco às
reuniões de análise da estratégia, ajudando na tomada de decisões estratégicas e

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completando o ciclo de gestão. O Balanced Scorecard é, atualmente, a ferramenta mais
eficaz para o mapeamento da estratégia. O Balanced Scorecard, quando utilizado como
parte de um modelo de gestão abrangente com foco na execução da estratégia, é um
poderoso instrumento de alinhamento, gestão e comunicação da estratégia.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Frezatti, Fábio. Orçamento empresarial:planejamento e controle gerencial/Fábio


Frezatti, 5. Ed. – São Paulo: Atlas, 2009.

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