Sunteți pe pagina 1din 4

As três principais fontes de obrigações são os contratos, os atos unilaterais e os

atos ilícitos. Contratos já vimos, atos unilaterais vamos conhecer hoje, e os atos ilícitos
foram estudados em Civil 1, e deverão ser aprofundados na importante disciplina
Responsabilidade Civil.
Atos unilaterais: é possível alguém se obrigar sozinho? Sim, mas não através
de um contrato, pois todo contrato é bilateral quanto às partes. Os atos unilaterais são
obrigações assumidas por alguém independente da certeza do credor. Os contratos
podem ser atípicos, mas os atos unilaterais só podem ser criados pela lei.
Segundo nosso Código Civil, são quatro os atos unilaterais: a promessa de
recompensa, a gestão de negócios, o pagamento indevido e o enriquecimento sem causa.
Estes dois últimos já foram abordados na aula 12 de Civil 2 – Obrigações, consultem-
nas. Vejamos os outros dois hoje:
1 – Promessa de recompensa:
Toda pessoa que publicamente se comprometer a gratificar quem desempenhar
certo serviço, contrai obrigação de fazer o prometido (854, ex: recompensa para quem
encontrar um cachorro perdido, para quem denunciar um criminoso, para quem
descobrir a cura do câncer, etc). O promitente tem que tercapacidade (104, I). A
promessa exige publicidade (ex: imprensa, carro de som, panfletos, cartazes). A
promessa é feita a qualquer pessoa, ou a determinando grupo social, pois se feita a
pessoa certa não é ato unilateral, mas contrato de prestação de serviço (ex: pago cem a
João para procurar meu cachorro perdido, neste caso não é ato unilateral mas bilateral).
A lei, tendo em vista uma justa expectativa da sociedade, obriga o autor da promessa a
cumprir o prometido, independente de qualquer aceitação. O fundamento da promessa é
ético: o respeito à palavra dada. A obrigação tanto é unilateral que mesmo que a pessoa
que preste o serviço não tenha conhecimento da recompensa, fará jus à gratificação
(855). Qual o valor da recompensa? Depende do promitente, mas um valor ínfimo pode
ser aumentado pelo Juiz. E se mais de uma pessoa fizer o serviço, quem fica com a
recompensa? A lei responde nos arts. 857 e 858. A promessa pode ser revogada? Sim,
com a mesma publicidade da divulgação, mas só se não havia prazo para executar o
serviço (856). A morte do promitente não revoga a promessa, respondendo os bens do
falecido pela recompensa.
Concurso: é semelhante aos concursos de direito administrativo para ingressar
no serviço público. O concurso civil é uma espécie de promessa de recompensa onde
várias pessoas se dispõem a realizar uma tarefa em busca de uma gratificação que será
oferecida ao melhor (ex: melhor desenho, melhor redação, melhor frase, melhor
fotografia, melhor fantasia de carnaval, melhor livro, melhor música, melhor nome para
animal do zoológico, etc). O concurso não pode ser revogado, pois o prazo é obrigatório
(859). O concurso é aleatório para o concorrente que pode não ganhar nada, a depender
da decisão do árbitro do certame, cuja decisão subjetiva não pode ser questionada (§§ 1º
e 2º do art. 859). As obras/tarefas apresentadas podem passar a pertencer ao organizador
do concurso (860).
2 – Gestão de negócios:
Conceito: é a atuação de uma pessoa que, espontaneamente e sem mandato, administra
negócio alheio, presumindo o interesse do próximo (861, ex: é gestor de negócio alheio
o morador de um edifício que arromba a porta do vizinho para fechar torneira que ficou
aberta enquanto o vizinho saiu em viagem; então o gestor fecha a torneira, enxuga o
apartamento, manda secar os tapetes e troca a fechadura arrombada, devendo o vizinho
indenizá-lo pelas despesas, 869). O gestor não tem autorização e nem obrigação de agir,
mas deve fazê-lo por solidariedade, garantindo a lei o reembolso das despesas feitas. O
gestor age de improviso numa emergência por puro altruísmo (866), sendo equiparado a
um mandatário sem procuração (873). Há também semelhanças da gestão de negócios
com a estipulação em favor de terceiros (vide aula 6). Trata-se de conduta unilateral do
gestor com reflexos no patrimônio do dono do negócio (no exemplo, o vizinho). Digo
unilateral pois o gestor age sem combinar com o dono do negócio, não havendo o
acordo de vontades (consenso) que caracteriza os contratos. A gestão é gratuita (=
altruísmo), mas o gestor pode ser processado caso não exerça bem sua tarefa (862, 863).
Outros exemplos: providenciar um guincho para remover o carro de alguém estacionado
na frente de uma casa em chamas; um advogado paga com seu dinheiro um imposto
devido pelo cliente; pagar alimentos quando o devedor da pensão está ausente (871,
então quem sustenta filhos dos outros pode exigir indenização dos pais); também é
gestão de negócios pagar as despesas do funeral de alguém (872); último exemplo: num
condomínio, o condômino que age em proveito da comunhão é gestor do negócio de
todos, podendo exigir compensação financeira dos demais beneficiários (1.318)
Promessa de Recompensa ARTIGOS 854 A 860
É um ato jurídico unilateral, o qual não se constitui como mera promessa de contrato, de
forma que obriga aquele que, por anúncios públicos, se compromete a recompensar, ou
a gratificar, aquele que preencher certa condição, ou que desempenhar determinado
serviço. Assim, o candidato, preenchido o requisito ou que tenha desempenhado o
serviço, ainda que não tenha interesse na promessa, ou mesmo que desta não saiba,
poderá exigir, desde que saiba ou que venha a saber da promessa, a recompensa
estipulada.
2 DESENVOLVIMENTO
A promessa de recompensa é um ato obrigacional, e seu cumprimento deve se
dar de qualquer maneira, a promessa é vista como ato unilateral, sendo assim não
depende de aceitação do terceiro que satisfez a condição.
A caracterização da promessa acontece apenas quando ocorre sua publicidade, a
qual pode se dar de diversas maneiras, como por anúncios em jornais, rádio, televisão,
internet, faixa, panfletos, enfim, qualquer meio capaz de tornar público o que se busca.
2.1 Requisitos de validade:
São requisitos de validade a publicidade já mencionada antes, o apontamento do
serviço ou da condição a ser preenchida e a indicação expressa de que haverá
recompensa no caso de preenchimento das condições pré estipuladas.
2.2 Anulação da promessa
O promitente poderá anular a promessa que fez, desde que tal anulação seja
realizada com a devida publicidade, nos mesmos moldes da publicação do anúncio que
prometia a recompensa, ficando, ainda, o promitente proibido de retirar a oferta se tiver
determinado prazo para a realização da tarefa.
2.3 Revogabilidade da promessa
Quando na promessa de recompensa não figura clausula de irrevogabilidade,
pode o promitente revogá-la, uma vez que se submeta aos requisitos impostos pela lei:
determina o art. 856 do CC que antes de prestado o serviço, ou preenchida a condição.
pode o promitente revogar a promessa, contato que o faça com a mesma publicidade.
presume o legislador não haver o prejuízo de quem quer que seja por isso entende lícito
o arrependimento.
Entretanto, a proposta será sempre irrevogável quando o promitente assinar o
prazo para a execução da tarefa pois, nessa hipótese, entender-se-á, que renunciou ao
arbítrio de retirar a oferta, enquanto aquele não houver transcorrido. aqui o legislador se
inspira na idéia de que, uma vez anunciado o concurso, os concorrentes terão que fazer
esforços, realizar pesquisas, enfrentar despesas, na justa expectativa de concorrerem ao
prêmio e de eventualmente ganharem.
2.4 A possibilidades de haver mais de um recompensado
O art. 857 do CC contempla a hipótese de o ato reclamado ter sido realizado por
mais de um indivíduo e determina que, em regra, a recompensa cabe ao que primeiro o
executou. No caso de execução simultânea dividir-se-á a recompensa, a qual, entretanto,
será sorteada, na hipótese de ser indivisível, conforme art. 858 CC.
3 CONCLUSÃO
Para acontecer tal modalidade contratual não é necessário a declaração de
vontade de ambas as partes somente de uma delas, não é preciso haver consentimento
do credor e deverá sempre ocorrer a publicidade da recompensa.
Quando tiverem concorrentes para a recompensa, eles dividirão da mesma
maneira o prêmio.
COMPROMISSO ART. 851 A 853 CC
1) CONCEITO: É um ato escrito pelo qual as partes interessadas numa questão, antes ou na
pendência da lide, elegem árbitros para que a julguem de direito e de fato. O compromisso é
de Direito tanto material quanto processual.

2) LEI 9.307/96: Esta lei foi responsável pelo revogamento dos arts 1.037 a 1.048 do código civil
de 1916. Está é hoje responsável pelo art.18, que trata o árbitro como um juiz de fato, no qual
não fica sujeito a recurso ou homologação pelo poder judiciário, logo, essa lei deu efetivo valor
e sentido ao juízo arbitral.
3) DISTINÇÃO ENTRE COMPROMISSO E CLÁUSULA COMPROMISSÓRIA:
a) O compromisso é o contrato em que as partes decidem submeter suas pendências
a árbitros nele nomeados.Este é um contrato definitivo, perfeito e acabado
b) A cláusulas compromissórias é aquela frequentemente encontrada em contratos de
sociedade e outros, em que os contratantes se comprometem a submeter seus litígios
futuros e eventuais a árbitros, que no momento oportuno serão escolhidos.Este
submete-se devido a um litígio de uma ou mais pessoas, podendo ser judicial ou
extrajudicial.

4) CARACTERÍSTICAS
a) Maior celeridade
b) Menor formalismo de procedimentos
c) Sigilo do processos
d) Menor custos
5) DISTINÇÃO ENTRE COMPROMISSO E ARBITRAGEM
a) Compromisso é uma estipulação contratual que se dá através de cláusulas
compromissórias
b) Arbitragem é um processo de solução de conflitos por meio da atuação de
terceiro indicado pelas partes em função de uma cláusula compromissória.

S-ar putea să vă placă și