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TEORIA DA DECISÃO
Fonte: DIDIER JR., Fredie “Teoria da prova (...)” Ed. Jus Podivm, 2010.
Existem pronunciamentos judiciais que são aqueles pelos quais o juiz decide um questão (contém
conteúdo decisório – são as chamadas decisões lato sensu) ou somente impulsiona o procedimento (sem
conteúdo decisório – são os despachos).
sentenças
decisões proferidas
pelo juízo singular
decisões
interlocutórias
Pronunciamentos
decisórios
Acórdãos
decisões proferidas
por um órgão
colegiado (Tribunal)
decisões
monocráticas
A lei 11.232/2005 alterou o art. 162 que dizia que “sentença é o ato pelo qual o juiz põe termo ao
processo, decidindo ou não o mérito da causa”. Agora passou a dispor “sentença é ato do juiz que implica
alguma das situações previstas nos arts. 267 e 269 CPC”. Essa mudança não foi tão satisfatória assim,
pois não se pode identificar a sentença pelo seu conteúdo, pois nem toda sentença que tiver esses
conteúdos terá efeito de extinção do procedimento, ex: decisões interlocutórias. Assim os arts. 267 e
269 não prevêem hipótese em que necessariamente o processo será extinto, nem estabelece matérias
que sejam exclusivamente de sentença.
O conceito de sentença tem relevância para saber qual será o recurso cabível. Da sentença cabe
apelação (art.513 CPC) e decisão interlocutória cabe agravo (art.522).
Objetivo da alteração: ressaltar que a sentença não mais extingue o processo, pois toda sentença de
prestação dá ensejo a execução imediata – sem necessidade de processo autônomo. Dada a sentença,
então, o juiz não mais encerra o processo, pois dará continuidade a atuar, só que, agora, na fase
executiva.
preceito
normativo
abstrato "norma
geral abstrata" É tarefa exclusiva do Estado
definição da
Enunciados norma para o
normativos caso concreto
Não demandam necessariamente
atuação Estatal. Somente quando
não desenvolvidas voluntariamente o
Estado-juiz intervém (salvo tutela e
execução da
norma arbitragem)
individualizada
A sentença é um ato jurídico que contém uma norma jurídica individualizada, norma individual, definida
pelo Judiciário, que se diferencia das demais normas jurídicas (lei, por exemplo) em razão da possibilidade
de tornar-se indiscutível pela coisa julgada material.
Formação: Não basta que o juiz apenas promova a aplicação da norma geral e abstrata para o caso concreto
(subsunção). Com o pós-positivismo cumpre ao juiz postura mais ativa, assim, deve ele compreender as
peculiaridades do caso concreto, encontrar na norma abstrata uma solução conforme os princípios
constitucionais e direitos fundamentais (interpretação conforma a Constituição) e sobre a norma abstrata
exercer o controle de constitucionalidade para uma melhor tutela os direitos fundamentais.
O juiz cria uma norma jurídica que vai servir de fundamento jurídico para a decisão a ser tomada na parte
dispositiva da sentença. É na parte dispositiva que contem a norma jurídica individualizada ou norma
individual (que é a definição da norma para o caso concreto).
A norma jurídica criada na fundamentação da decisão compõe o ratio decidendi (norma criada diante do
caso concreto, mas não é a norma individual – dispositivo). A ratio descendendi pode ser usada como
precedente judicial. Esta não está imune pela coisa julgada material, já a norma individual sim.
A) RELATÓRIO
O juiz precisa relatar os fatos da causa. É o relato do que de relevante aconteceu no processo (histórico).
A jurisprudência tem mitigado a exigência de relatório nas sentenças de procedimento comum
ordinário, dispondo que a sua ausência não dá ensejo a invalidação da decisão acaso não resulte
prejuízo. É valido o juiz também reportar ao relatório de outra decisão de outro processo, desde que não
gere prejuízo para as partes (relatório per relationem).
B) FUNDAMENTAÇÃO
O convencimento do juiz está fundado num juízo de verossimilhança, logo a verdade é um ideal
inatingível, busca-se no processo a verdade mais próxima possível da real.
Conteúdo da fundamentação
É nela que o juiz resolve questão incidental (para que a principal possa ser decidida). E é na
fundamentação que ele aprecia e resolve as questões de fato e de direito que são lhe são postas.
Inicialmente Análise dos Questões de direito
fundamenos de fato (mérito)
•Deve apreciar •Analisar questões de •Por se tratar de
questões fato é analisar as questões de direito é
processuais provas apartadas ao possível que o juiz
suscitadas pelas processo conheça até memso
partes ou •Cumpre ao juiz de ofício.
cognocíveis de apontar qual o •Deverá ser feita na
ofício embasamento fundamentação uma
• Se houver algum normativo que digressão relativa
incide sobre aquela entre os fato e seu
vício formal que situação fática, e enquadramento
impeça a análise quais os efeitos correto no campo
do mérito e não dessa incidência jurídico
poder saná-lo, podem ser extraídos •Cumpre verificar se
decretarar-se-á (questões juridicas dos fatos
inadimissibilidade de mérito) demonstrados nos
do procedimento autos é possível que
(extinguindo o sejam extraídas as
processo sem consequências
exame do mérito). juridicas pretendidas
pela parte
As questões trazidas na fundamentação não ficam acobertadas pela coisa julgada (art.469 CPC),
somente o que e trazido no dispositivo.
Porém a fundamentação é relevante para determinar o alcance da coisa julgada, se a norma jurídica
concreta do dispositivo vai ou não tornar-se indiscutível pela coisa julgada material.
Assim uma decisão só faz coisa julgada material se tiver esgotado os meios de prova, cognição
exauriente.
Coisa julgada ≠ efeito vinculante do precedente judicial (ratio decidendi) ≠ eficácia da intervenção
(quadro de diferenças pág. 298).
O juiz tem que dizer por que entendeu presentes e ausentes os pressupostos, de que modo as provas
confirmam os fatos alegados pelo autor e por as da parte contrária não o convenceu. A motivação
per relationem* é uma exceção a essa regra e uma homenagem a economia processual.
Consequências da falta de fundamentação: a decisão sem motivação é uma não decisão
(inexistência de decisão), já a motivação insuficiente é caso de nulidade.
FREDIE: A decisão sem fundamento é ilegítima, mas é inegável que ela é uma decisão. É
característica dos requisitos de validade exercer a função gramatical, e não existência. A ausência de
fundamentação é um defeito, além de o texto constitucional atribuir sanção de invalidade para a
decisão não-motivada. Trata-se de um vício gravíssimo que pode ser conhecido de ofício e permite a
sua invalidação mediante o ajuizamento da ação rescisória.
C) DISPOSITIVO
É a parte final da decisão que contém a conclusão, uma resposta acerca do pedido formulado pelo
autor. É o elemento nuclear de qualquer pronunciamento que contenham conteúdo decisório. Neste
o órgão jurisdicional estabelece um preceito, uma afirmação imperativa, concluindo a análise acerca
de um pedido que lhe fora dirigido, sendo assim, sem esse comando a decisão é inexistente.
Todo procedimento (seja principal, incidental ou recursal) requer, como ato final, a prolação de uma
decisão, que poderá, ou não, analisar o seu objeto litigioso, a depender, da presença ou ausência
dos seus requisitos de admissibilidade. Assim o conteúdo do dispositivo vai depender da presença
ou ausência dos requisitos de admissibilidade do procedimento.
O dispositivo deverá afirmar a presença dos requisitos de admissibilidade e decidir o pedido que lhe
foi dirigido, acolhendo-o ou rejeitando-o.
A decisão que tem no dispositivo não tenha conclusão do objeto litigioso (questão principal) não tem
aptidão para ficar imune pela coisa julgada.
Obs: leva-se em conta o conteúdo para estabelecer o que compõe o seu dispositivo e não a forma
como ela está redigida, assim se a conclusão sobre o objeto litigioso vier na fundamentação ou em
qualquer outra parte da decisão comporá o dispositivo.
A decisão judicial para se válida precisa ser congruente (arts.128 e 460 CPC). Além de precisar se congruente
em relação à demanda, precisa também ser em relação aos sujeitos a quem atingem e congruente em si
mesma.
A congruência externa da decisão diz respeito à necessidade de que ela seja correlacionada com os sujeitos
envolvidos no processo (congruência subjetiva) e com os elementos objetivos da demanda (congruência
objetiva).
A congruência interna diz respeito aos requisitos para a sua inteligência como ato processual, assim a
decisão precisa revestir-se dos atributos de clareza, certeza e liquidez.
I. Congruência externa
A decisão guarda uma relação intrínseca com a demanda que lhe deu causa (nexo de referibilidade), assim a
decisão deve ter como parâmetro a demanda e seus elementos.
Os dispositivos do CPC aduzem que a decisão não pode ir nem além, nem fora do pedido pleiteado, dando é
substância à regra da congruência. Esta é uma consequência da garantia do contraditório. É uma limitação
ao exercício da jurisdição.
A decisão ultra petita ofende o contraditório e o devido processo legal (leva em conta fatos e
pedidos não discutidos no processo ou estende seus efeitos a sujeitos que não participaram do
contraditório).
A decisão citra petita viola o princípio da inafastabilidade do controle jurisdicional, devido a
ausência de manifestação sobre o pedido ou pela ausência de deliberação quanto a determinado
sujeito da relação processual, além de ofender o contraditório.
A decisão extra petita fere todos esses princípios, pois o juiz deixa de analisar algo, analisando outra
diversa em seu lugar.
Congruência objetiva
• Concede ao demandante mais do que •É aquela que tem natureza diversa ou • É a decisão que deixa de analisar o
ele pediu; analisa além dos fatos concede ao damandante coisa distinta pedido formulado; fundamento de fato
essenciais postos, outros fatos; resolve da que foi pedida; leva em ou de direito trazido pela parte; ou
a demanda em relaçao aos sujeitos que consideraçãofundamentos e fatos não pedido formulado por ou em face de
participaram do processo, mas suscitados pelas partes; atinge sujeito um sujeito do processo.
também em relação a outros sujeitos que não faz parte da relação jurídica •Há uma omissão quanto ao exame de
(não participantes). processual. uma questão
•O juiz analisa o pedido da parte, mas • Sequer analisa o pedido ou o •A decisão é omissão quando nao
vai além deles, concedendo um fundamento invocado pela parte. examina um pedido (questão principal)
provimento nao pleiteado (exagera na •o juiz "inventa"algo diverso do que foii ou não examina algum fundamento/
solução). damandado. Há um error in questão que tem aptidão para
•Quando a decisão ultrapassa os limites procedendo, impondo assim, uma influenciar na decisão do juiz (questão
do pedido ela precisa ser invalidada, invalidaçao de toda a decisão, não há incidente).
houve um vício de procedimento (error aproveitamento. Se a decisão transitou • Na primeira hipótese a decisão é
in procedendo), mas essa invalidação em julgado é cabível ação rescisória, no inexistente, e não viciada, pois não
deve cingir-se à parte que supera os prazo de 2 anos. existe vício naquilo que nao existe.
limites do pedido, permanecendo as Solução: A decisão precisa ser
demais. integrada (e não invalidada), essa
•A decisão que ultrapassa os limites dos integraçao pode ser deduzida em sede
fundamentos dos fatos postos, sua recursal tornando a decisão inteira ,
anulação dependerá de eventual perfeita.
prejuízo (os fundamentos jurídicos não
•Na segunda hipótese o juiz deixa de
se submetem à regra da congruência,
analisar uma questão indispensável
pois compõem questões de direito.
para a solução, nesse caso a decisão
tem um defeito que compromete a sua
validade (ofende o contraditório, o
acesso à justiça e a exigência de
motivação).
•Ambas podem ser sanadas por
embargos de declaração.*
OBSERVAÇÕES:
A decisão deve guardar correlação com os sujeitos parciais da relação processual. A princípio o conteúdo da
decisão somente vinculam os sujeitos parciais do processo, em relação a eles a decisão produzirá seus
efeitos diretos. Será ultra petita se seus efeitos atingirem quem faz parte da relação processual somado
também com quem não faz participa, será extra petita se apenas atingir quem não participa do processo e
citra petita se não regulamentar a situação jurídica de todos os envolvidos no processo.
Solução:
Se for ultra petita basta num eventual recurso manejado contra ela, requerer que seja anulada na
parte em que se mostra incongruente.
Se for extra petita precisará ser totalmente invalidada, se for transitada em julgado é cabível ação
rescisória, por ser vício transrescisório admite-se a nulidade até mesmo após o prazo para rescisória,
podendo ser feito na impugnação à execução de sentença, ou mesmo mediante ação autônoma
(querela nullitatis).
Sendo citra petita a decisão precisará ser integrada em grau de recurso acrescendo o que lhe falta.
Se sobrevier transito em julgado fala-se em ajuizamento de ação rescisória, podendo a parte ajuizar
posteriormente nova demanda.
Há casos em que a decisão pode extravasar os limites subjetivos da demanda, estendendo os seus
efeitos a quem não participou do processo no qual ela se formou. A coisa julgada opera ultra partes ou
erga omnes.
A decisão tem que ser congruente em si mesma, sob pena de invalidade. Com isso à decisão é imprescindível
três requisitos internos: certeza, liquidez e clareza/coerência.
Liquidez
A decisão que impõe uma prestação deve ter pronunciamento contendo: a existência da dívida,
a quem é devido, quem deve e o que é devido, e não casos em que o objeto é suscetível de
quantificação (a quantidade devida).
Porém há casos que é possível ilíquida quando versar sobre pedido genérico em ação universal.
Ilíquida é a decisão que deixa de estabelecer o montante da prestação, nos casos em que o
objeto da prestação seja suscetível de quantificação ou quando deixa de individualizar
completamente o objeto da prestação, qualquer que seja a sua natureza.
Conclusão: toda sentença deve ser líquida, somente excetuando quando o pedido for ilíquido e
não é possível chegar à liquidação do montante da prestação ou do seu objeto durante a etapa
cognitiva do procedimento. Se o autor formula pedido líquido, a decisão precisa ser ilíquida. Mas
o STJ tem feito concessões a esta regra.
Somente o credor tem interesse em suscitar a nulidade da decisão ilíquida, assim mesmo que o
pedido seja liquido, admite-se prolação de sentença ilíquida, salvo quando isso gerar prejuízo ao
credor. Súmula 318 STJ
A liquidez é regra, a iliquidez é exceção.
Clareza e coerência
A linguagem utilizada na decisão deve ser clara e direta. Não é adequado o uso de expressões
rebuscadas nem chulas. A linguagem é um elemento de aproximação entre o emissor (julgador)
e o receptor (partes e sociedade) da mensagem.
Porém não basta que ela seja clara e direta, ela precisa ser também concludente (que haja uma
vinculação lógica entre tudo o que se narrou no relatório, os fundamentos da motivação e a
conclusão com o dispositivo). A coerência é exigida entre cada um desses elementos estruturais
entre si, além de uma coerência dentro de cada um deles. A decisão precisa ser lógica e
coerente com a análise que traçou das alegações de fato.
Solução: a falta de qualquer desses requisitos pode ser corrigida por meio de embargos da
declaração. O não acolhimento dos embargos fundados em obscuridade ou contradição poderá
ensejar a anulação da decisão por ausência de um requisito de validade.
São objetivamente complexas as decisões cujo dispositivo pode ser fracionado em capítulos.
As subjetivamente complexas são as decisões para cuja formação devem concorrer as vontades de mais
de um órgão jurisdicional. São produtos de órgãos jurisdicionais de mesma competência funcional
horizontal.
A doutrina diz que sentenças definitivas são aquelas que por fim ao processo com exame de mérito
(art.269), já as sentenças terminativas põem fim ao processo sem exame de mérito (art.267). As
primeiras têm aptidão para ficarem acobertadas pela coisa julgada material, as terminativas submetem-
se apenas à coisa julgada formal.
OBS: nem toda decisão fundada no art. 269 tem aptidão para extinguir o processo. Atualmente o
conceito de sentença não é mais aquele que encerra o processo, encerra uma fase deste. Além de ser
possível que a decisão judicial tenha por conteúdo alguma das hipóteses do art. 269 e não encerre o
procedimento, como nos casos de decisões interlocutórias e parciais.
O art. 462 admite que o juiz leve em consideração fatos constitutivos, modificativos ou extintivos do
direito, que sejam supervenientes e influam no julgamento da causa.
Isso é admitido, pois é inexorável que com o passar do tempo as circunstâncias que de fato e de direito
que deram origem ao litigio sejam alteradas, devendo ser levadas em consideração pelo juiz no
momento de proferir a decisão (princípio o qual a decisão deve refletir o estado de fato ou direito no
momento do julgamento).
Há uma controvérsia, mas prevalece o entendimento de que os fatos supervenientes admitidos do art.
462 são apenas os fatos simples e constitutivos, que não alterem a causa e pedir, mas apenas a
confirmem.
Para Fredie o art. 462 revela que a vontade do legislador não é admitir somente fatos simples, mas
também os constitutivos (ou seja, fatos supervenientes que sejam relevantes ao acolhimento da
demanda).
Assim ao dizer que ao réu é licito valer-se de fatos extintivos e modificativos supervenientes, mas ao
autor somente é possível valer-se de fatos simples, é admitir uma situação que fere a razoabilidade na
medida em que impõe ao autor o ônus de ajuizar uma nova demanda para discutir o que, sem maiores
prejuízos, poderia ser discutido numa demanda já instaurada.
O art. 462 configura uma mitigação às regras de congruência objetiva da decisão e da estabilização
objetiva da demanda.
Em regra, os fatos que compõe a causa de pedir são imunes à alteração ulterior (art. 264 e 294 –
princípio da estabilização objetiva da demanda). Após a citação valida pode ser alterada com anuência
do réu, e após a fase de saneamento em nenhuma hipótese poderá fazê-lo.
Mas sucede que o próprio dispositivo é uma mitigação a essa estabilização objetiva, concluindo que o
juiz pode se valer de fato constitutivo superveniente (até mesmo alegados ex oficio), ou seja, aqueles
fatos relevantes à apreciação do pedido do autor.
Objetivo: essa flexibilização proporciona resultados justos, efetivos e uteis, além de maior economia
processual, já que torna desnecessária a propositura de outra demanda para discutir questão
superveniente.
O art. 462 também excetua a regra da congruência objetiva que deve existir entre a decisão e os atos
postulatórios.
É necessário que o fato superveniente seja suficiente para deflagrar a mesma relação jurídica.
8. Conteúdo da sentença
O conteúdo dá existência ao ato jurídico. Este tem aptidão para gerar efeitos. O conteúdo da sentença é
a norma jurídica individualizada dada pelo juiz. O efeito é a repercussão que a determinação dessa
norma jurídica individualizada pode gerar.
A coisa julgada material atinge a norma jurídica individualizada (conteúdo) e não os seus efeitos.