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QUESTÕES 7 O porte de drogas ilícitas para uso próprio, segundo


a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, foi
descriminalizado.
1 O Sisnad tem a finalidade de articular, integrar,
organizar e coordenar as atividades relacionadas 8 A natureza da pena do crime de posse de drogas
com a prevenção do uso indevido, a atenção e a para uso pessoal dispensa a realização de laudo de
reinserção social de usuários e dependentes de constatação da substância para aferir a tipicidade da
drogas e a repressão da produção não autorizada e conduta.
do tráfico ilícito de drogas.
9 A chamada “despenalização” da conduta de porte de
2 São princípios do Sisnad a promoção dos valores drogas, de acordo com o entendimento
éticos, culturais e de cidadania do povo brasileiro, jurisprudencial do STF, constitui hipótese de
reconhecendo-os como fatores de proteção para o abolitio criminis.
uso indevido de drogas e outros comportamentos
correlacionados e a integração das estratégias 10 A pena prevista no crime de tráfico de drogas,
nacionais e internacionais de prevenção do uso previsto no art. 33 da Lei n° 11.343/2006 (Lei de
indevido, atenção e reinserção social de usuários e Drogas), é aumentada de um sexto a dois terços, se a
dependentes de drogas e de repressão à sua infração tiver sido cometida nas dependências ou
produção não autorizada e ao seu tráfico ilícito. imediações de estabelecimentos prisionais.
3 A União, os Estados, o Distrito Federal e os 11 Não é hediondo o crime de tráfico de entorpecentes
Municípios deverão conceder benefícios às praticado por agente primário, de bons antecedentes
instituições privadas que desenvolverem programas e que não se dedique a atividades criminosas nem
de reinserção no mercado de trabalho, do usuário e integre organização criminosa.
do dependente de drogas encaminhados por órgão
oficial. 12 Presente a causa de diminuição de pena prevista no
§ 4° do art. 33 da Lei 11.343/2006, por ser o agente
4 O usuário e o traficante de drogas que, em razão da primário, de bons antecedentes, não dedicado a
prática de infração penal, estiverem cumprindo pena atividades criminosas e não integrante de
privativa de liberdade ou submetidos a medida de organização criminosa, ainda assim é hediondo o
segurança, têm garantidos os serviços de atenção à crime de tráfico por ele praticado.
sua saúde, definidos pelo respectivo sistema
penitenciário. 13 A aplicação da causa de diminuição da pena de um
sexto a dois terços, prevista na Lei de Drogas, em
5 Quem adquirir, guardar, tiver em depósito, favor do traficante primário, de bons antecedentes e
transportar ou trouxer consigo, para consumo que não se dedique a atividades criminosas nem
pessoal, drogas sem autorização ou em desacordo integre organização criminosa, afasta a hediondez
com determinação legal ou regulamentar será ou a equiparação à hediondez do crime de tráfico de
submetido às seguintes penas: advertência sobre os entorpecentes.
efeitos das drogas; prestação de serviços à
comunidade; medida educativa de comparecimento
14 Aquele que semeia, cultiva ou faz a colheita, sem
a programa ou curso educativo. Às mesmas medidas
autorização ou em desacordo com determinação
submete-se quem, para seu consumo pessoal,
legal ou regulamentar, de plantas que se constituam
semeia, cultiva ou colhe plantas destinadas à
em matéria-prima para a preparação de drogas
preparação de pequena quantidade de substância ou
responderá por tráfico de drogas, na forma do art. 33
produto capaz de causar dependência física ou
da Lei 11.343/06.
psíquica.
15 Aquele que utiliza local ou bem de qualquer
6 A lei descriminalizou a conduta de quem adquire,
natureza de que tem a propriedade, posse,
guarda, tem em depósito, transporta ou traz consigo,
administração, guarda ou vigilância, ou consente
para consumo pessoal, drogas sem autorização ou
que outrem dele se utilize, ainda que gratuitamente,
em desacordo com determinação legal ou
sem autorização ou em desacordo com determinação
regulamentar. Dessa forma, o usuário de drogas é
legal ou regulamentar, para o tráfico ilícito de
isento de pena, submetendo-se, apenas, a tratamento
drogas responderá na forma do art. 33 da Lei
para recuperação.
11.343/06.

Revisão Lei de Drogas – Módulo I -1-


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16 Oferecer droga, eventualmente e sem objetivo de previstos nos artigos 33 e 35, da Lei n° 11.343. de
lucro, a pessoa de seu relacionamento, para juntos 2006.
consumirem, não é crime previsto no ordenamento
jurídico brasileiro. 25 Segundo o STJ, configura crime consumado de
tráfico de drogas a conduta consistente em negociar,
17 A tipo de tráfico de drogas (art. 33, caput) só se por telefone, a aquisição de entorpecente e
consuma com a efetiva venda da substância disponibilizar veículo para o seu transporte, ainda
entorpecente. que o agente não receba a mercadoria, em
decorrência de apreensão do material pela polícia,
18 De acordo com a jurisprudência do STJ, a com o auxílio de interceptação telefônica.
quantidade e a variedade de entorpecentes _____________________________________________
apreendidos em poder do acusado de traficar drogas
constituem circunstâncias hábeis a denotar a ANOTAÇÕES
dedicação às atividades criminosas, podendo
impedir a aplicação da causa de diminuição de pena
prevista na lei de combate às drogas.

19 Equipara-se ao usuário de drogas, aquele que,


eventualmente e sem objetivo de obter lucro,
oferece droga a pessoa de seu relacionamento, para
juntos a consumirem ou, ainda, quem induz, instiga
ou auxilia alguém ao uso indevido.

20 Aquele que fabricar ainda que gratuitamente,


maquinário, aparelho, instrumento ou qualquer
objeto destinado à produção ou transformação de
drogas responderá na forma do art. 34 da Lei
11.343/06.

21 Sobre o crime de associação para fins de tráfico de


drogas, nas mesmas penas deste crime incorre quem
se associa para a prática reiterada do financiamento
de tráfico de drogas.

22 A condenação por tráfico de drogas e por associação


para o tráfico de drogas prescinde da efetiva
apreensão de entorpecentes na posse de um acusado
específico, cuja responsabilidade pode ser definida
racionalmente, a despeito de apreendida a droga na
posse de terceiro, com base no contexto probatório,
a autorizar o provimento condenatório.

23 O crime de associação para o tráfico se consuma


com a mera união dos envolvidos, ainda que de
forma individual e ocasional.

24 Jeremias integra de forma estável e permanente a


estrutura da facção criminosa instalada em
determinada comunidade, exercendo dupla função: é
responsável por manter droga em depósito para “OPERAÇÃO QUE VAI MUDAR A SUA VIDA:
revenda e, em outras oportunidades, serve como
“fogueteiro”, em razão do que aciona fogos de OPERAÇÃO FEDERAL”
artifício toda vez que percebe a ação de policiais ou
de grupos rivais naquela localidade, a fim de alertar #estudaprarealizar
os demais integrantes de sua facção. Nesse contexto,
é correto afirmar que Jeremias pratica os crimes

Revisão Lei de Drogas – Módulo I -2-


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GABARITO 9 Errado. Comentário: A figura da despenalização


ocorre quando o legislador retira de um tipo penal a
sanção da pena privativa de liberdade, e não se
1 Certo. Comentário: LEI Nº 11.343 Art. 3º - O
Sisnad tem a finalidade de articular, integrar, confunde com a abolitio criminis. Abolitio criminis
organizar e coordenar as atividades relacionadas é uma forma de tornar atípica penalmente uma
com: I - a prevenção do uso indevido, a atenção e a conduta até então proibida pela lei penal, gera como
reinserção social de usuários e dependentes de consequência a cassação imediata da execução e dos
drogas; II - a repressão da produção não autorizada efeitos penais da sentença condenatória.
e do tráfico ilícito de drogas.
10 Certo. Comentário: Art. 40. As penas previstas nos
2 Certo. Comentário: LEI Nº 11.343 Art. 4º - São arts. 33 a 37 desta Lei são aumentadas de um sexto a
princípios do Sisnad: III - a promoção dos valores dois terços, se: III - a infração tiver sido cometida
éticos, culturais e de cidadania do povo brasileiro,
nas dependências ou imediações de
reconhecendo-os como fatores de proteção para o
uso indevido de drogas e outros comportamentos estabelecimentos prisionais, de ensino ou
correlacionados; VII - a integração das estratégias hospitalares, de sedes de entidades estudantis,
nacionais e internacionais de prevenção do uso sociais, culturais, recreativas, esportivas, ou
indevido, atenção e reinserção social de usuários e beneficentes, de locais de trabalho coletivo, de
dependentes de drogas e de repressão à sua recintos onde se realizem espetáculos ou diversões
produção não autorizada e ao seu tráfico ilícito; de qualquer natureza, de serviços de tratamento de
dependentes de drogas ou de reinserção social, de
3 Errado. Comentário: LEI Nº 11.343 Art. 24. A unidades militares ou policiais ou em transportes
União, os Estados, o Distrito Federal e os públicos;
Municípios poderão conceder benefícios às
instituições privadas que desenvolverem programas
de reinserção no mercado de trabalho, do usuário e 11 Certo. Comentário: O chamado “tráfico
do dependente de drogas encaminhados por órgão privilegiado”, previsto no § 4º do art. 33 da Lei nº
oficial. 11.343/2006 (Lei de Drogas), não deve ser
considerado crime equiparado a hediondo. STF.
4 Errado. Comentário: LEI Nº 11.343 Art. 26. O Plenário. HC 118533/MS, Rel. Min. Cármen Lúcia,
usuário e o dependente de drogas que, em razão da julgado em 23/6/2016 (Info 831).
prática de infração penal, estiverem cumprindo pena
privativa de liberdade ou submetidos a medida de 12 Errado. Comentário: O Plenário do Supremo
segurança, têm garantidos os serviços de atenção à Tribunal Federal (STF) entendeu que o chamado
sua saúde, definidos pelo respectivo sistema
tráfico privilegiado, no qual as penas podem ser
penitenciário.
reduzidas, conforme o artigo 33, parágrafo 4º, da
5 Certo. Comentário: LEI Nº 11.343 Art. 28. e § 1º. Lei 11.343/2006 (Lei de Drogas), não deve ser
considerado crime de natureza hedionda.
6 Errado. Comentário: Para o STF não houve
descriminalização. O que houve foi a 13 Certo. Comentário: Vide o gabarito da questão
despenalização. O art. 28 está no rol dos crimes e anterior. O tráfico ilícito de drogas na sua forma
das penas da lei de drogas, só não existe mais a pena privilegiada (art. 33, § 4º, da Lei n. 11.343/2006)
privativa de liberdade. A doutrina majoritária diz não é crime equiparado a hediondo e, por
que houve a descarcerização, no sentido de que conseguinte, deve ser cancelado o Enunciado 512 da
continua a ter a pena, só não existe a pena privativa
Súmula do Superior Tribunal de Justiça. (STJ Pet
de liberdade.
11.796-DF)
7 Errado. Comentário: Vide gabarito da questão
anterior. 14 Certo. Comentário: Art. 33. § 1º - Nas mesmas
penas incorre quem: II - semeia, cultiva ou faz a
8 Errado. Comentário: A natureza da pena do crime colheita, sem autorização ou em desacordo com
de posse de drogas para uso pessoal NÃO dispensa determinação legal ou regulamentar, de plantas que
a realização de laudo de constatação da substância se constituam em matéria-prima para a preparação
para aferir a tipicidade da conduta. de drogas.

Revisão Lei de Drogas – Módulo I -3-


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15 Certo. Comentário: Art. 33. § 1º - Nas mesmas 21 Certo. Comentário: Art. 35. Associarem-se duas
penas incorre quem: III - utiliza local ou bem de ou mais pessoas para o fim de praticar,
qualquer natureza de que tem a propriedade, posse, reiteradamente ou não, qualquer dos crimes
administração, guarda ou vigilância, ou consente previstos nos arts. 33, caput e § 1o, e 34 desta Lei:
que outrem dele se utilize, ainda que gratuitamente,
Pena - reclusão, de 3 (três) a 10 (dez) anos, e
sem autorização ou em desacordo com determinação
legal ou regulamentar, para o tráfico ilícito de pagamento de 700 (setecentos) a 1.200 (mil e
drogas. duzentos) dias-multa. Parágrafo único. Nas mesmas
penas do caput deste artigo incorre quem se associa
16 Errado. Comentário: Art. 33 § 3º - Oferecer droga, para a prática reiterada do crime definido no art. 36
eventualmente e sem objetivo de lucro, a pessoa de desta Lei.
seu relacionamento, para juntos a consumirem: Pena
- detenção, de 6 meses a 1 ano, e pagamento de 700 22 Certo. Comentário: A condenação por tráfico de
a 1.500 dias-multa, sem prejuízo das penas previstas
drogas e por associação para o tráfico de drogas
no art. 28.
prescinde da efetiva apreensão de entorpecentes na
17 Errado. Comentário: “A consumação do crime de posse de um acusado específico, cuja
tráfico de drogas se dá com a mera realização de responsabilidade pode ser definida racionalmente, a
quaisquer dos núcleos do tipo penal, conforme despeito de apreendida a droga na posse de terceiro,
precedente do STF, sendo irrelevante que a droga com base no contexto probatório, a autorizar o
apreendida não tenha chegado ao seu destino, ou provimento condenatório. (RHC 103736 STF)
que tenha sido distribuída a terceiros, porque o
delito se consuma com o simples depósito.” (STJ: 23 Errado. Comentário: Segundo doutrina majoritária
AREsp 634401 MG 2014/0344845-9)
e a jurisprudência do STJ, o crime de associação ao
18 Certo. Comentário: A natureza e a quantidade de tráfico de drogas exige estabilidade e permanência
droga justificam a não aplicação da minorante do na associação criminosa, sendo atípica a conduta se
tráfico privilegiado. (HC 311.660/SP, Rel. Ministro o ânimo associativo for apenas esporádico/eventual
NEFI CORDEIRO, SEXTA TURMA, julgado em (STJ, HC 248.844/GO).
10/03/2015, DJe 17/03/2015). Tais circunstâncias
poderiam, segundo o STJ, evidenciar a participação 24 Certo. Comentário: MACETE: Só FI CO no
em organização criminosa, o que impediria a apartamento: 35,36 e 37
aplicação do §4º do art. 33 da Lei de Drogas.
Sócio 35, Lei 11.343
19 Errado. Comentário: Tais condutas não são Financiador 36, Lei 11.343
equiparadas ao usuário de drogas (art. 28) e se Colaborador 37, Lei 11.343
encontram no art. 33: § 2o Induzir, instigar ou É possível que alguém seja condenado pelo art. 35
auxiliar alguém ao uso indevido de droga: (Vide e, ao mesmo tempo, pelo art. 37, da Lei de Drogas
ADI nº 4.274) Pena - detenção, de 1 (um) a 3 (três) em concurso material, sob o argumento de que o réu
anos, e multa de 100 (cem) a 300 (trezentos) dias- era associado ao grupo criminoso e que, além disso,
multa. § 3o Oferecer droga, eventualmente e sem atuava também como “olheiro”? NÃO. Segundo
objetivo de lucro, a pessoa de seu relacionamento,
decidiu o STJ, nesse caso, ele deverá responder
para juntos a consumirem: Pena - detenção, de 6
(seis) meses a 1 (um) ano, e pagamento de 700 apenas pelo crime do art. 35 (sem concurso material
(setecentos) a 1.500 (mil e quinhentos) dias-multa, com o art. 37). Considerar que o informante possa
sem prejuízo das penas previstas no art. 28. ser punido duplamente (pela associação e pela
colaboração com a própria associação da qual faça
20 Certo. Comentário: Art. 34. Fabricar, adquirir, parte), contraria o princípio da subsidiariedade e
utilizar, transportar, oferecer, vender, distribuir, revela indevido bis in idem, punindo-se, de forma
entregar a qualquer título, possuir, guardar ou extremamente severa, aquele que exerce função que
fornecer, ainda que gratuitamente, maquinário,
não pode ser entendida como a mais relevante na
aparelho, instrumento ou qualquer objeto destinado
à fabricação, preparação, produção ou divisão de tarefas do mundo do tráfico. STJ. 5ª
transformação de drogas, sem autorização ou em Turma. HC 224.849-RJ, Rel. Min. Marco Aurélio
desacordo com determinação legal ou regulamentar. Bellizze, julgado em 11/6/2013 (Info 527). (Fonte:
dizerodireito)

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25 Certo. Comentário: ESSA JÁ CAIU NO


MADRUGADÃO EIN!! MOLEZA! A conduta
consistente em negociar por telefone a aquisição de
droga e também disponibilizar o veículo que seria
utilizado para o transporte do entorpecente
configura o crime de tráfico de drogas em sua forma
consumada - e não tentada -, ainda que a polícia,
com base em indícios obtidos por interceptações
telefônicas, tenha efetivado a apreensão do material
entorpecente antes que o investigado efetivamente o
recebesse. Inicialmente, registre-se que o tipo penal
em análise é de ação múltipla ou conteúdo variado,
pois apresenta várias formas de violação da mesma
proibição, bastando, para a consumação do crime, a
prática de uma das ações ali previstas. Nesse
sentido, a Segunda Turma do STF (HC 71.853-RJ,
DJ 19/5/1995) decidiu que a modalidade de tráfico
“adquirir” completa-se no instante em que ocorre a
avença entre comprador e vendedor. De igual forma,
conforme entendimento do STJ, incide no tipo
penal, na modalidade “adquirir”, o agente que,
embora sem receber a droga, concorda com o
fornecedor quanto à coisa, não havendo
necessidade, para a configuração do delito, de que
se efetue a tradição da droga adquirida, pois que a
compra e venda se realiza pelo consenso sobre a
coisa e o preço (REsp 1.215-RJ, Sexta Turma, DJ
12/3/1990). Conclui-se, pois, que a negociação com
aquisição da droga e colaboração para seu transporte
constitui conduta típica, encontrando-se presente a
materialidade do crime de tráfico de drogas. HC
212.528-SC, Rel. Min. Nefi Cordeiro, julgado em
1º/9/2015, DJe 23/9/2015.

Revisão Lei de Drogas – Módulo I -5-

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