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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ

COORDENAÇÃO DE ENGENHARIA QUÍMICA – CAMPUS APUCARANA

FRANCIELI CAROLINA SOUZA RIBEIRO

EXTRAÇÃO SÓLIDO-LÍQUIDO

APUCARANA
2018
FRANCIELI CAROLINA SOUZA RIBEIRO

EXTRAÇÃO SÓLIDO-LÍQUIDO

Atividade prática supervisionada,


apresentada à disciplina de Operações
unitárias B do curso de Engenharia
Química campus Apucarana – da
Universidade Tecnológica Federal do
Paraná – UTFPR, como requisito
parcial para obtenção de nota para
obtenção da aprovação.
Docente: Profa. Dra. Fernanda Lini.

APUCARANA
2018
Extração Sólido-liquido é um processo que se baseia na dissolução preferencial
de um ou mais componentes de uma matriz sólida pelo contato de um solvente líquido.
É o fenômeno de transferência de massa, do sólido para o solvente (GEANKOPLIS,
2009).

Na lixiviação, uma mistura sólida multicomponente é separada por contato do


sólido com um solvente que dissolve seletivamente algumas das espécies sólidas.
Esta operação assemelha-se à extração líquido-líquido, a lixiviação é uma operação
muito mais complicada na prática, uma vez que a difusão em sólidos é muito lenta
frente à difusão em líquidos, dificultando assim o equilíbrio dos componentes em
questão. Ao compararmos as operações de extração S-L e L-L, obtém-se algumas
características da S-L, frente a L-L, como a impossibilidade de separar completamente
uma fase sólida de uma fase líquida, uma fase líquida livre de sólidos pode ser obtida,
mas os sólidos sempre serão acompanhados por algum líquido, no entanto a
separação completa de duas fases líquidas é bastante fácil de alcançar. Processos
de separação sólido-líquido, como lixiviação e cristalização, quase sempre envolvem
operações de separação de fase, como sedimentação por gravidade, filtração e
centrifugação (SEADER, HENLEY, ROPER, 2011).

Algumas aplicações com o processo de extração Sólido-Líquido, na


Lixiviação:

 Separação do açúcar da beterraba com água quente;


 Separação de óleo de sementes de cereais (amendoim, soja, algodão,
girassol milho, por exemplo) com solventes orgânicos (hexano, acetona, éter,
dentre outros);
 Na indústria farmacêutica, muitos produtos são obtidos por lixiviação de
raízes de plantas, talos e folhas);
 Na produção de café solúvel ou instantâneo, as sementes torradas e
moídas são lixiviadas com água para retirar os sólidos solúveis dos grãos
antes da etapa de liofilização ou de spray-drying.
 Sais de cobre são lixiviados de outro minerais de minerais com solução
de ácido sulfúrico ou solução amoniacal;
 Sais de níquel e cobalto são lixiviados com misturas de ácido sulfúrico
+ amônia + oxigênio;
 Ouro é lixiviado do mineral com solução aquosa de cianeto de sódio;

Etapas preliminares relevantes na operação de lixiviação:

1. Preparação do sólido (moagem, corte em lâminas, por exemplo);


2. Escolha do solvente ou solução extratora (seletividade, toxicidade,
operações;
3. posteriores de recuperação e reciclo do líquido).

O equipamento para realizar lixiviação pode operar em regime semi-contínuo


ou contínuos. Os efluentes de um estágio de lixiviação são essencialmente líquidos
isentos de sólidos, chamados de overflow, e sólidos úmidos, o underflow. Para reduzir
a concentração de soluto na porção líquida do underflow, a lixiviação é
frequentemente acompanhada por estágios de lavagem em fluxo contracorrente. O
processo combinado produz um overflow final, chamado de extrato, que contém parte
do solvente e a maior parte do soluto; e um underflow final, os sólidos extraídos ou
lixiviados, que são molhados com solvente quase puro. Idealmente, os sólidos
solúveis são perfeitamente separados dos sólidos insolúveis, mas o solvente é
distribuído para ambos os produtos. Portanto, o processamento adicional do extrato e
dos sólidos lixiviados é necessário recuperar solvente para reciclar (SEADER, HENLEY,
ROPER, 2011).
Um equipamento muito utilizado é o Extrator de Kennedy para lixiviação de óleo
de soja.
Figura 1. Extrator de Kennedy - lixiviação de óleo de soja.

Fonte: SEADER, HENLEY, ROPER, (2011).

O equipamento industrial para extração sólido-líquido é projetado para


processamento contínuo ou em lotes. O método para promover o contato dos sólidos
com solvente é por percolação do solvente através de um leito de sólidos ou por
imersão do sólido no solvente seguido por agitação da mistura.
Quando a imersão é usada, a operação multiestágio em contracorrente é
comum, a Figura 3 (b) é sistema shanks, assim um extrator deve ser eficiente para
minimizar a necessidade de solvente por conta do alto custo de recuperação de
solvente.
Quando os sólidos a serem lixiviados estão na forma de partículas finas, talvez
menores que 0,1mm de diâmetro, a lixiviação batch é convenientemente conduzida
em um recipiente agitado. Uma configuração simples é o tanque Pachuca,
representado na Figura 2 e usado extensivamente na indústria metalúrgica. O tanque
é um vaso cilíndrico alto. Solvente e sólidos são colocados no tanque e a agitação é
alcançada por uma entrada de ar, onde as bolhas de ar entram no fundo de um tubo
circular, concêntrico ao tanque, causa fluxo ascendente e consequentemente a
circulação da suspensão sólido-líquido, conforme a Figura 3 (a). Durante a agitação,
o ar entra e sai continuamente do vaso. Quando o grau desejado de lixiviação é
alcançado, a agitação é interrompida e os sólidos são depositados em uma lama na
parte inferior, onde é removida com a ajuda do ar. O extrato sobrenadante é removido
por sifão do topo do tanque. A agitação também pode ser alcançada por um agitador
de pás ou pelo uso de uma hélice montada em um tubo de tração para fornecer fluxo
ascendente e circulação da suspensão sólido-líquido, muito parecida com a do tanque
Pachuca.

Figura 2 - Tanque Pachuca (a) lixiviação em batch de pequenas partículas e (b) multibatch
para lixiviação de partículas grandes por percolação.

Fonte: SEADER, HENLEY, ROPER, (2011).

Os tanques Pachuca, usados na indústria de hidrometalurgia para lixiviação de


metais não ferrosos como ouro, urânio, zinco e cobre, são reatores de lama agitados
por ar.
Figura 3 – Tanque de Pachuca

Fonte: Adaptado: Hidrometalurgia (2018).


Figura 4 – Extrator vertical – cestas rotativas

Fonte: SEADER, HENLEY, ROPER, (2011).

Comercialmente o extrator rotativo tem essa aparência, processo continuo.


Figura 4 – Extrator vertical – cestas rotativas

Fonte: Reflex, (2018).

Neste vídeo há uma ilustração de como funciona o processo no cesto rotativo:


https://www.youtube.com/watch?v=NkUJQPd3Whk, se houver interesse em
visualizar.
Figura 5 - Extrator continuo horizontal.

Fonte: Tadini et al, (2010).


REFERENCIAS

911 Metallurgist, 2018.: Disponível


em:<https://www.911metallurgist.com/blog/pachuca-tanks> Acesso em
29/outubro/2018.

Hidrometalurgia, 2018.: Disponível


em:<https://tecnicoemineracao.com.br/hidrometalurgia-na-mineracao/> Acesso em
29/outubro/2018.

Reflex, 2018.: Disponível em: <http://www.desmetballestra.com/oils-


fats/extraction/solvent-extraction/reflex> Acesso em 29/outubro/2018.

Seader, J. D., Henley, Ernest J., Roper, D. Keith. Separation Process Principles.
Wiley, 2011, Binding: Hardcover 3rd Edition.

Geankoplis, C., J. Transport Processes and Separation Process Principles. Wiley,


2009, 3rd Edition.

Tadini, C. et al , Operações Unitárias na Indústria de Alimentos - Vol. 2, LTC, 2010.

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