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IF/UFRJ Introdução às Ciências Físicas 1

1o Semestre de 2015 AP3 de ICF1

Instituto de Física
UFRJ

Terceira Avaliação Presencial de Introdução às Ciências Físicas I


PrimeiroSemestre de 2015

ESTE CADERNO DE PROVAS CONTÉM AS PROVAS AP31 E AP32. SE A SUA MENOR NOTA É A N1
VOCÊ FAZ A AP31 , SE A SUA MENOR NOTA É A N2VOCÊ FAZ A AP32E SE SUAS NOTAS N1 E N2
FOREM IGUAIS, VOCÊ PODE FAZER OU A AP31 OU A AP32. MARQUE A SEGUIR A PROVA QUE VOCÊ
VAI FAZER. SOMENTE AS QUESTÕES DA PROVA CORRETA A SER FEITA SERÃO CONSIDERADAS.

AP31 AP32

Questão Nota Rubrica


Polo:_____________________Data:_________________ a
1
Curso:_________________________________________ 2
a

a
Nome:_________________________________________ 3
a
Assinatura:____________________________________ 4
Total

PROVA AP31 DE ICF1


Essa prova contém quatro questões. As questões devem ser resolvidas a partir dos conceitos
definidos, das leis da Óptica Geométrica e dos conhecimentos da Cinemática da Partícula. As
figuras têm que ser feitas com régua e transferidor. Você pode utilizar a calculadora.
PARA VOCÊ TER DIREITO À VISTA DE PROVA, ELA TERÁ QUE SER FEITA TODA A CANETA
(INCLUSIVE OS DESENHOS).Utilize os desenhos impressos para resolver as questões gráficas
e não os reproduza a mão. Risque o que é rascunho, deixando claro o que deve ser
desconsiderado na correção.

Questão 1 (2,0 pontos)


A figura 1 mostra um objeto luminoso quase pontual colocado próximo ao eixo de um espelho
côncavo cujo centro está representado pela letra C. Considere como escala que cada quadradinho
tem 1,0cm X 1,0cm.

Espelho
Observador
côncavo
A

V
C
B
Objeto

Figura 1

a) Construa com o método dos raios a imagem do objeto formada pelo espelho e vista pelo 1,5
observador representado na figura 1.

b) A imagem formada é real ou virtual? Justifique.


0,5

Coordenadores: André Saraiva e Lúcia Coutinho 1


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1o Semestre de 2015 AP3 de ICF1

A imagem é real, pois ela é formada pelo cruzamento de raios luminosos (e não pelo
prolongamento dos raios).
Questão 2 (3,0 pontos)

Um raio de luz no ar (n=1,00) incide sobre um fluido composto de uma camada fina de óleo (n=1,50)
e uma camada de água (1,33), com um ângulo 𝜃1 =52º com a normal entre o ar e o óleo. A figura 2
mostrada não está em escala.
Δ𝑥
𝜃1

𝜃2 óleo

𝜃3 água

Figura 2

a) Determine o ângulo de refração 𝜃2 na passagem do raio do ar para o óleo.


𝑛𝑎𝑟 𝑠𝑒𝑛 𝜃1 = 𝑛ó𝑙𝑒𝑜 𝑠𝑒𝑛 𝜃2

1,00 × 𝑠𝑒𝑛 52𝑜 = 1,50 × 𝑠𝑒𝑛 𝜃2

1,00 × 0,788
0,7
𝑠𝑒𝑛 𝜃2 =
1,50

𝑠𝑒𝑛 𝜃2 = 0,5253 ∴ 𝜃2 = 31, 7𝑜

b) Determine o ângulo de refração 𝜃3 na passagem do raio do óleo para a água.

Os ângulos de refração na superfície ar/óleo e de incidência na superfície óleo/água são


alternos-internos, logo são iguais. Desse modo, usando o ângulo 2 calculado anteriormente:

𝑛ó𝑙𝑒𝑜 𝑠𝑒𝑛 𝜃2 = 𝑛á𝑔𝑢𝑎 𝑠𝑒𝑛 𝜃3
0,7
1,50 × 𝑠𝑒𝑛 31,7𝑜 = 1,33 × 𝑠𝑒𝑛 𝜃3
1,50 × 0,525
𝑠𝑒𝑛 𝜃3 =
1,33
𝑠𝑒𝑛 𝜃3 = 0,5924 ∴ 𝜃3 = 36, 3𝑜

c) Sabendo que o desvio entre o ponto de entrada e saída da luz no óleo é de Δ𝑥=8mm,
determine a espessura da camada de óleo.

Podemos obter a espessura L a partir da relação tan 𝜃2 = Δ𝑥/𝐿 (veja figura abaixo). Assim,
8
tan 31,7𝑜 =
𝐿
8
0,618 = ∴ 𝐿 = 13𝑚𝑚 0,8
L

𝜃2
L

óleo
Δ𝑥

Coordenadores: André Saraiva e Lúcia Coutinho 2


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1o Semestre de 2015 AP3 de ICF1

d) Caso a espessura da camada de óleo fosse de 30mm, quais seriam os valores de 𝜃3 e Δ𝑥?
Justifique sua resposta.

A relação entre ângulos alternos-internos continua valendo, de modo que o ângulo de


incidência na superfície óleo/água permanece inalterado e vale Pela Lei de Snell, isso quer
dizer que também fica inalterado.

Já Δ𝑥 se altera para um novo valor Δ𝑥 ′ . Voltando ao triângulo mostrado no ítem c, os ângulos


permanecem os mesmos como já discutido, mas L aumenta para L’=30mm, de modo que Δ𝑥′
pode ser determinado pela semelhança de triângulos

Δ𝑥 ′ Δ𝑥
= 0,8
𝐿′ 𝐿

Δ𝑥 ′ 8
=
30 13

Δx ′ = 18,5 mm

Questão 3 (3,0 pontos)


Os vetores 𝑑1 = (6î − 8𝑗)km e 𝑑2 = (−10𝑗)km representam dois deslocamentos sucessivos
realizados no plano XY, representados na figura 4. O vetor unitário iˆ tem a direção do eixo OX e
aponta no sentido positivo desse eixo. O vetor unitário ĵ tem a direção do eixo OY e aponta no
sentido positivo desse eixo.

Y A

𝑟𝐴 d1

ĵ 𝑑3 B
𝜃3
 X
O iˆ 𝑑3𝑥
d2
𝑟𝐶
𝑑3𝑦 C
Figura 3
0,2
a) Desenhe na figura 3 o vetor deslocamento total 𝑑3 = 𝑑1 +𝑑2 .
b) Desenhe na figura 3 os vetores componente 𝑑3𝑥 e 𝑑3𝑦 . 0,4
c) Escreva os valores das componentes d1x , d1y , d2 x e d2 y dos vetores deslocamento e .
𝑑1 = 𝑑1𝑥 𝑖 + 𝑑1𝑦 𝑗 = 6𝑖 − 8𝑗 km
𝑑1𝑥 = 6km; 𝑑1𝑦 = −8km;
0,6
𝑑2 = 𝑑2𝑥 𝑖 + 𝑑2𝑦 𝑗 = 0𝑖 − 10𝑗 km
𝑑2𝑥 = 0; 𝑑2𝑦 = −10 km;

d) Calcule as componentes d3x e d3 y do deslocamento total d3 . Não é para medir no desenho.7
𝑑3 = 𝑑1 + 𝑑2 0,6
𝑑3𝑥 = 𝑑1𝑥 + 𝑑2𝑥 = 6 + 0 = 6 km; 𝑑3𝑦 = 𝑑1𝑦 + 𝑑2𝑦 = −8 − 10 = −18km;

e) Calcule o módulo de d3 e o ângulo que ele faz com o eixo OX.Identifique esse ângulo na figura 3
como𝜃3 . Não é para medir no desenho.
0,8
Coordenadores: André Saraiva e Lúcia Coutinho 3
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1o Semestre de 2015 AP3 de ICF1

2 2
|𝑑3 | = 𝑑3𝑥 + 𝑑3𝑦 ≈ 19 km
𝑑 3𝑦
𝜃3 = arctan = arctan 3 = 71,6𝑜 (respostas usando o ângulo convencional trigonométrico
𝑑 3𝑥
também são aceitas.
f) Desenhe na figura 3, os vetores posição e dos pontos A e C. 0,4
Questão 4 (2,0 pontos)
A figura 4 é uma fotografia estroboscópica de uma esfera de aço que foi arremessada de uma
plataforma com velocidade instantânea horizontal v o . A luz estroboscópica acendia e apagava em
intervalos de 0,1s. Na figura 4, o menor quadrado tem lado igual a 0,1 m.

𝑑𝐴𝐵

𝑟𝐴

𝑟𝐵
𝑟𝐶
𝑑𝐶𝐷

𝑟𝐷

Figura 4

a) Desenhe os vetores posição dos pontos A,B,C e D indicados na figura 3. Meça as coordenadas
deste
ponto. Escreva esses vetores em termos dos vetores unitários î e 𝑗.
𝑟𝐴 = 0,7 𝑖 + 1,1𝑗 m
𝑟𝐵 = 0,8𝑖 + 1,0𝑗 m 1,2
𝑟𝐶 = 1,1𝑖 + 0,6𝑗 m
𝑟𝐷 = 1,2𝑖 + 0,4𝑗 m

b) Desenhe na figura o vetor deslocamento entre os pontos A e B. Escreva esse vetor em termos dos
vetores unitários î e 𝑗.
0,4
𝑑𝐴𝐵 = 𝑟𝐵 − 𝑟𝐴 = 0,1𝑖 − 0,1𝑗 m

c) Repita o item b para os pontos C e D.

𝑑𝐶𝐷 = 𝑟𝐷 − 𝑟𝐶 = 0,1 𝑖 − 0,2𝑗 m 0,4

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1o Semestre de 2015 AP3 de ICF1

Terceira Avaliação Presencial de Introdução às Ciências Físicas I


PrimeiroSemestre de 2015

Instituto de Física
UFRJ

PROVA AP32 DE ICF1


Essa prova contém quatro questões. As questões devem ser resolvidas a partir dos conceitos
definidos, das leis da Mecânica e dos conceitos de Astronomia. Você pode utilizar a
calculadora.
PARA VOCÊ TER DIREITO À VISTA DE PROVA, ELA TERÁ QUE SER FEITA TODA A CANETA
(INCLUSIVE OS DESENHOS).Utilize os desenhos impressos para resolver as questões gráficas
e não os reproduza a mão. Risque o que é rascunho, deixando claro o que deve ser
desconsiderado na correção.

Questão 1 (3,5 pontos)


Um aluno de ICF1 fez um experimento para verificar se o empuxo é igual ao peso do volume de
líquido deslocado. Ele tinha à sua disposição uma proveta, um dinamômetro, linha e um cilindro de
alumínio. Ele pendurou com a linha o cilindro de alumínio no dinamômetro que indicou a leitura L0 e
colocou água na proveta até atingir o nível N0 . A seguir, ele mergulhou o cilindro totalmente na água,
tomando cuidado para que o mesmo não encostasse em nenhuma das paredes da proveta, e mediu
o novo nível da água N e a nova leitura L do dinamômetro. Em uma tabela, obteve a aceleração da
gravidade local g = 9,787  0,001 m/s e a densidade da água 𝜌𝑎𝑔𝑢𝑎 = 1,000 𝑥 103 𝑘𝑔/𝑚3 . Os
2

resultados das medidas diretas estão na Tabela 1.


Tabela 1-Medidas diretas

No [ m 3 ] N [ m3 ] Lo [N] L [N]
-6 -6
(3903)x10 (4303)x 10 1,070,02 0,700,02

Na Tabela 2, já estão colocados alguns cálculos das incertezas das medidas indiretas. Para
responder as questões abaixo, despreze a massa dos fios.

Tabela 2 – Medidas Indiretas

𝑉𝑑𝑒𝑠𝑙𝑜𝑐𝑎𝑑𝑜 [ m 3 ] 𝛿𝑉𝑑𝑒𝑠𝑙𝑜𝑐𝑎𝑑𝑜 [ m 3 ] E[N] E [N] 𝜌𝑎𝑔𝑢𝑎 𝑔𝑉𝑑𝑒𝑠𝑙𝑜𝑐𝑎𝑑𝑜 [ N ] 𝛿 𝜌𝑎𝑔𝑢𝑎 𝑔𝑉𝑑𝑒𝑠𝑙𝑜𝑐𝑎𝑑𝑜 [N]


-6 -6
40 x 10 4 x 10 0,37 0,03 0,39 0,04

a) Na situação em que o cilindro está pendurado no dinamômetro e fora do líquido, desenhe o


cilindro separado do seu exterior e coloque as forças que atuam sobre ele.

0,2

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1o Semestre de 2015 AP3 de ICF1

b) Aplique a Segunda Lei de Newton no item (a) para relacionar o peso do cilindrocom a leitura L0
do dinamômetro. Despreze o empuxo do ar.

𝑻+𝑷 =𝟎
0,3
𝑻 = 𝑳𝟎 𝒋e𝑷 = −𝒎𝒈 𝒋
𝑻 = −𝑷
𝑳𝟎 = 𝑷 = 𝒎𝒈

c) Na situação em que o cilindro está pendurado no dinamômetro e imerso totalmente na


água,desenhe o cilindro separado do seu exterior e coloque as forças que atuam sobre ele.

0,3

d) Aplique a Segunda Lei de Newton no item (c) para relacionar o módulo do empuxo E com as
leituras L0 e L .Calcule o empuxo E utilizando as leituras L0 e L .

𝑻+𝑬+𝑷 = 𝟎
𝑻𝒚 + 𝑬𝒚 + 𝑷𝒚 = 𝟎
𝑳 + 𝑬𝒚 − 𝑳𝟎 = 𝟎
𝑬𝒚 = 𝑳𝟎 − 𝑳
𝑬𝒚 = 𝟎, 𝟑𝟕 𝑵

0,5

e) Calcule a incerteza 𝛿𝐸 para o empuxo associada às leituras L0 e L . Lembre-se que quando


uma medida indireta é dada pela diferença entre duas outras medidas, isso é, 𝑓 = 𝑥 − 𝑦,comas
incertezas de x e y dadas por 𝛿𝑥 e 𝛿𝑦, respectivamente, então a incerteza propagada de f será
dada por𝛿𝑓 = 𝛿𝑥 2 + 𝛿𝑦 2 .

𝜹𝒇 = 𝟎, 𝟎𝟐 𝟐 + 𝟎, 𝟎𝟐 𝟐 = 𝟎, 𝟎𝟑 𝑵

0,5

f) Transfira os resultados dos itens (d) e (e) para a Tabela 2.

0,5

Coordenadores: André Saraiva e Lúcia Coutinho 6


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1o Semestre de 2015 AP3 de ICF1

g) Calcule o peso do volume de líquido deslocado pelo cilindro (𝜌𝑎𝑔𝑢𝑎 𝑔𝑉𝑑𝑒𝑠𝑙𝑜𝑐𝑎𝑑𝑜 ) quando o cilindro
está imerso na água. Transfira o resultado para a Tabela 2.

𝝆𝒂𝒈𝒖𝒂 𝒈𝑽𝒅𝒆𝒔𝒍𝒐𝒄𝒂𝒅𝒐 = 𝟏, 𝟎𝟎𝟎𝒙𝟏𝟎𝟑 × 𝟗, 𝟕𝟖𝟕 × 𝟒𝟎𝒙𝟏𝟎−𝟔 = 𝟎, 𝟑𝟗 𝑵

0,7

h) Os resultados experimentais estão de acordo com o modelo que afirma que o empuxo é o peso
do volume de líquido deslocado? Justifique.
Como o empuxo calculado é de E = (0,37  0,03) N e o peso do volume de líquido deslocado
é 𝝆𝒂𝒈𝒖𝒂 𝒈𝑽𝒅𝒆𝒔𝒍𝒐𝒄𝒂𝒅𝒐 = (0,39  0,04 ) N, os valores são compatíveis dentro de suas faixas de
valores, e podemos afirmar que os valores experimentais estão de acordo com o modelo.
0,5
Questão 2 (3,0 pontos)

Uma criançade massa m m = 20 kg passeia com seu cachorro, que é forte demais para ele e consegue
acelerar os dois para frente impulsionando-se com o atrito 𝐹1 entre suas patinhas e o chão, como
mostrado na figura 1. O menino tenta impedir o cachorro fazendo a força 𝐹𝑎𝑡 para trás com o atrito do
seu pé com o chão. A coleira está tensionada com uma força 𝐹2 a um ângulo 𝜃 = 20° . A força que o
cachorrinho faz é puramente horizontal e tem módulo |𝐹1 | = 15 N. O atrito entre o pé do menino e o
chão também é puramente horizontal. Considere que o cachorro tenha massa mc = 10 kg e que os
coeficientes de atrito entre o cachorro e o chão, e entre o menino e o chão, são iguais. Os dois têm
2
aceleração para frente de 0,1m/s .
Considere a coleira inextensível e com massa desprezível. Despreze a resistência do ar.
Resolva o problema do referencial da Terra, considerado inercial. Considere a aceleração da
gravidade g = 10 m/s . As direções x e y estão representadas na figura 2 por seus unitários iˆ e ĵ ,
2

respectivamente.

Figura 1.

a) Considere como objeto de estudo o cachorrinho. Desenhe o cachorrinho separado do exterior


e coloque todas as forças que atuam sobre ele. Desenhe também as forças de reação onde
elas estão aplicadas.

Coordenadores: André Saraiva e Lúcia Coutinho 7


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1o Semestre de 2015 AP3 de ICF1

0,4
b) Escreva a Segunda Lei de Newton na representação simbólica vetorial e em componentes
para o cachorrinho.
𝑭𝟏 + 𝑭𝟐 + 𝑷𝒄 + 𝑵𝒄 = 𝒎𝒄 𝒂

𝑭𝟏𝒙 + 𝑭𝟐𝒙 + 𝑷𝒄𝒙 + 𝑵𝒄𝒙 = 𝒎𝒄 𝒂𝒙


𝑭𝟏𝒚 + 𝑭𝟐𝒚 + 𝑷𝒄𝒚 + 𝑵𝒄𝒚 = 𝒎𝒄 𝒂𝒚

0,2

c) Considere agora como objeto de estudo o menino. Desenhe o menino separado do exterior e
coloque todas as forças que atuam sobre ele. Desenhe também as forças de reação onde
elas estão aplicadas.

0,4

d) Escreva a Segunda Lei de Newton na representação simbólica vetorial e em componentes


para o menino.
𝑭′𝟐 + 𝑵𝒎 + 𝑷𝒎 + 𝒇𝒂𝒕 = 𝒎𝒎 𝒂

𝑭′𝟐𝒙 + 𝒇𝒂𝒕𝒙 + 𝑷𝒎𝒙 + 𝑵𝒎𝒙 = 𝒎𝒎 𝒂𝒙


𝑭′𝟐𝒚 + 𝒇𝒂𝒕𝒚 + 𝑷𝒎𝒚 + 𝑵𝒎𝒚 = 𝒎𝒎 𝒂𝒚

0,2

e) Calcule as componentes x e y de todas as forças que atuam no cachorrinho.

Coordenadores: André Saraiva e Lúcia Coutinho 8


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1o Semestre de 2015 AP3 de ICF1

𝑷𝒄𝒙 = 𝟎
𝑷𝒄 →
𝑷𝒄𝒚 = −𝟏𝟎𝟎 𝑵

𝑭𝟏𝒙 = −𝟏𝟓 𝑵
𝑭𝟏 →
𝑭𝟏𝒚 = 𝟎

𝑭𝟐𝒙 = 𝑭𝟐 𝐜𝐨𝐬 𝟐𝟎°


𝑭𝟐 →
𝑭𝟐𝒚 = 𝑭𝟐 𝐬𝐢𝐧 𝟐𝟎°

𝑵𝒄𝒙 = 𝟎
𝑵𝒄 →
𝑵𝒄𝒚 = 𝑵𝒄

Temos ainda 𝒂 = 𝒂𝒙 𝒊 = (−𝟎, 𝟏 𝒎 𝒔𝟐 )𝒊, com 𝒂𝒚 = 𝟎.

No eixo x temos:
𝑭𝟏𝒙 + 𝑭𝟐𝒙 + 𝑷𝒄𝒙 + 𝑵𝒄𝒙 = 𝒎𝒄 𝒂𝒙
−𝟏𝟓 + 𝑭𝟐 𝒄𝒐𝒔 𝟐𝟎° = −𝟏

𝑭𝟐 = 𝟏𝟒, 𝟗𝟎 𝑵

Com isto podemos obter


𝑭𝟐𝒙 = 𝟏𝟒 𝑵
𝑭𝟐 →
𝑭𝟐𝒚 = 𝟓, 𝟏 𝑵

No eixo y:
𝑭𝟏𝒚 + 𝑭𝟐𝒚 + 𝑷𝒄𝒚 + 𝑵𝒄𝒚 = 𝒎𝒄 𝒂𝒚
𝟓, 𝟏 − 𝟏𝟎𝟎 + 𝑵𝒄 = 𝟎

E obtemos:
𝑵𝒄𝒙 = 𝟎
𝑵𝒄 →
𝑵𝒄𝒚 = 𝟗𝟒, 𝟗 𝑵
0,5
f) Expresse todas as forças que agem no cachorrinho em termos dos unitários iˆ e jˆ .

𝑷𝒄 = −𝟏𝟎𝟎𝑵 𝒋
𝑵𝒄 = 𝟗𝟒, 𝟗 𝑵 𝒋
𝑭𝟏 = −𝟏𝟓 𝑵 𝒊
𝑭𝟐 = 𝟏𝟒 𝑵 𝒊 + 𝟓, 𝟏 𝑵 𝒋

0,4

g) Calcule as componentes x e y de todas as forças que atuam no menino.

𝑷𝒄𝒙 = 𝟎
𝑷𝒎 →
𝑷𝒄𝒚 = −𝟐𝟎𝟎 𝑵


𝑭′ 𝟐𝒙 = −𝟏𝟒 𝑵
𝑭𝟐 →
𝑭′ 𝟐𝒚 = −𝟓, 𝟏 𝑵

𝑵𝒎𝒙 = 𝟎
𝑵𝒎 →
𝑵𝒎𝒚 = 𝑵𝒎

Coordenadores: André Saraiva e Lúcia Coutinho 9


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1o Semestre de 2015 AP3 de ICF1

𝒇𝒂𝒕𝒙 = 𝒇𝒂𝒕
𝒇𝒂𝒕 → 𝒇𝒂𝒕𝒚 = 𝟎

No eixo x, usando 𝒂 = 𝒂𝒙 𝒊 = (−𝟎, 𝟏 𝒎 𝒔𝟐 )𝒊, com 𝒂𝒚 = 𝟎:

𝑭′𝟐𝒙 + 𝒇𝒂𝒕𝒙 + 𝑷𝒎𝒙 + 𝑵𝒎𝒙 = 𝒎𝒎 𝒂𝒙


−𝟏𝟒 + 𝒇𝒂𝒕 = −𝟐

𝒇𝒂𝒕 = 𝟏𝟐 𝑵

No eixo y:

𝑭′𝟐𝒚 + 𝒇𝒂𝒕𝒚 + 𝑷𝒎𝒚 + 𝑵𝒎𝒚 = 𝒎𝒎 𝒂𝒚


−𝟓, 𝟏 − 𝟐𝟎𝟎 + 𝑵𝒎 = 𝟎

𝑵𝒎 = 𝟐𝟎𝟓, 𝟏 𝑵

0,5
h) Expresse todas as forças que agem no menino em termos dos vetores unitários iˆ e jˆ .

𝑷𝒎 = −𝟐𝟎𝟎 𝑵 𝒋
𝑵𝒎 = 𝟐𝟎𝟓, 𝟏 𝑵 𝒋
𝒇𝒂𝒕 = 𝟏𝟐 𝑵 𝒊
𝑭′𝟐 = −𝟏𝟒 𝑵 𝒊 − 𝟓, 𝟏 𝑵 𝒋
0,4

Questão 3 (1,5 ponto)

Durante erupções vulcânicas, grandes pedaços de rocha podem ser arremessados para fora do
vulcão. A Figura 2 mostra uma destas rochas que foi arremessada da abertura A do vulcão, fazendo
um ângulo  = 35° em relação à horizontal, e que caiu no ponto B, na base do vulcão, a uma distância
horizontal d = 9,40 km e a uma distância vertical h= 3,30 km. Ignore a resistência do ar. Considere g =
2
10 m/s .

a) Qual o vetor da velocidade inicial da rocha lançada, para que tenha atingido o solo no ponto
B?
As condições iniciais são:
- aceleração: 𝒂 = 𝒂𝒙 𝒊 + 𝒂𝒚 𝒋, com 𝒂𝒙 = 𝟎 e 𝒂𝒚 = −𝟏𝟎 𝒎 𝒔𝟐 ;
- posição inicial: 𝒅𝟎 = 𝒅𝟎𝒙 𝒊 + 𝒅𝟎𝒚 𝒋, com 𝒅𝟎𝒙 = 𝟎 e 𝒅𝟎𝒚 = 𝟑𝟑𝟎𝟎 𝒎;
- posição final: 𝒅 = 𝒅𝒙 𝒊 + 𝒅𝒚 𝒋, com 𝒅𝒙 = 𝟗𝟒𝟎𝟎 𝒎 e 𝒅𝒚 = 𝟎;
- vetor da velocidade inicial: 𝒗𝟎 = 𝒗𝟎𝒙 𝒊 + 𝒗𝟎𝒚 𝒋, com 𝒗𝟎𝒙 = 𝒗𝟎 𝐜𝐨𝐬(𝟑𝟓°) e 𝒗𝟎𝒚 = 𝒗𝟎 𝐬𝐢𝐧(𝟑𝟓°).

A equação de movimento é:
𝟏
𝒅 = 𝒅𝟎 + 𝒗𝟎 𝒕 + 𝒂𝒕𝟐 ,
𝟐
e para os componentes nas direções dos vetores unitários:
𝟏
𝒅𝒙 = 𝒅𝟎𝒙 + 𝒗𝟎𝒙 𝒕 + 𝒂𝒙 𝒕𝟐
𝟐
𝟗𝟒𝟎𝟎 = 𝒗𝟎 𝐜𝐨𝐬(𝟑𝟓°) 𝒕 - eq. I

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𝟏
𝒅𝒚 = 𝒅𝟎𝒚 + 𝒗𝟎𝒚 𝒕 + 𝒂 𝒚 𝒕𝟐
𝟐
𝟎 = 𝟑𝟑𝟎𝟎 + 𝒗𝟎 𝐬𝐢𝐧 𝟑𝟓° 𝒕 − 𝟓𝒕𝟐 - eq. II

Isolamos o tempo t na eq. I e substituímos na eq. II para obter:


𝟗𝟒𝟎𝟎
𝒕=
𝒗𝟎 𝒄𝒐𝒔 𝟑𝟓°
𝟐
𝟗𝟒𝟎𝟎 𝟗𝟒𝟎𝟎
𝟎 = 𝟑𝟑𝟎𝟎 + 𝒗𝟎 𝒔𝒊𝒏 𝟑𝟓° −𝟓
𝒗𝟎 𝒄𝒐𝒔 𝟑𝟓° 𝒗𝟎 𝒄𝒐𝒔 𝟑𝟓°
𝒗𝟎 = 𝟐𝟓𝟖 𝒎
𝒔

Portanto, o vetor da velocidade inicial será:

𝒗𝟎 = 𝟐𝟏𝟏 𝒊 + 𝟏𝟒𝟖 𝒋 𝒎 𝒔.

1,0

b) Quanto tempo a rocha levou para atingir o ponto B, após ter sido lançada da abertura A?

Podemos usar o valor calculado de 𝒗𝟎 para calcular o tempo através da eq. I:


𝟗𝟒𝟎𝟎
𝒕= = 𝟒𝟒, 𝟓 𝒔. 0,5
𝒗𝟎 𝒄𝒐𝒔 𝟑𝟓°

Figura 2.

Questão 4 (2,0 pontos)

I. Explique como ocorre um eclipse solar. Faça um desenho esquemático para demonstrar as
regiões do cone de umbra e do cone de penumbra, e explique a diferença entre eles.

No seu movimento de revolução ao redor da Terra, a Lua passa a cada 29,5 dias entre o
Sol e a Terra. Em algumas dessas passagens, a superfície aparente do Sol pode ficar total
ou parcialmente obstruída pela Lua. Quando isso ocorre, dizemos que acontece um eclipse
solar. Esse fenômeno só pode ocorrer quando é Lua nova (LN), isto é, quando a Lua está
em conjunção com o Sol.
0,5

Quando um corpo extenso é iluminado por outro corpo extenso, ocorre aprodução de
um cone de sombra composto por duas regiões espaciais (Figura abaixo):cone de umbra, que
é o espaço que não recebe luz nenhuma; e cone de penumbra,que é o espaço que recebe luz
de somente alguns pontos da fonte.
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0,5

II. Na tabela 3 estão listadas as latitudes (  ) aproximadas das cidades deSão Paulo e Natal. A
altura do Sol no Solstício de Inverno é dada por𝑕𝐼 = 90° − 𝜑 − 23,5° e a altura do Sol no
Solstício de Verão é dada por𝑕𝑉 = 90° − 𝜑 + 23,5°. A insolação na superfície da Terra é dada
por𝐼 = 𝐼𝑇 sin 𝑕 , onde 𝐼𝑇 é uma constante.
Tabela 3
Latitude Altura máxima do Sol Altura máxima do Sol 𝐼𝑉 𝐼𝐼
Cidade  [graus] no verão𝑕𝑉 -[graus] no inverno𝑕𝐼 -[graus]

São Paulo - 23,5° 90° 43° 1,47

Natal - 5,8º 107,7° 60,7° 1,09

i) Calcule𝑕𝑉 ,𝑕𝐼 e a razão entre as insolações nos Solstícios de Verão e de Inverno𝐼𝑉 𝐼𝐼 para
estas cidades e transfira para a tabela 3.
𝒉𝑽 = 𝟗𝟎° − 𝝋 + 𝟐𝟑, 𝟓°e𝒉𝑰 = 𝟗𝟎° − 𝝋 − 𝟐𝟑, 𝟓°
𝑰𝑽 𝑰𝑻 𝒔𝒊𝒏 (𝒉𝑽 ) 𝒔𝒊𝒏 (𝒉𝑽 )
= =
𝑰𝑰 𝑰𝑻 𝒔𝒊𝒏 (𝒉𝑰 ) 𝒔𝒊𝒏 (𝒉𝑰 )
Para São Paulo, 𝝋 = −𝟐𝟑, 𝟓°, então𝒉𝑽 = 𝟗𝟎° e 𝒉𝑰 = 𝟒𝟑°
𝑰𝑽 𝒔𝒊𝒏 (𝟗𝟎°)
= = 𝟏, 𝟒𝟕
𝑰𝑰 𝒔𝒊𝒏 (𝟒𝟑°)
Para Natal, 𝝋 = −𝟓, 𝟖°, então𝒉𝑽 = 𝟏𝟎𝟕, 𝟕° e 𝒉𝑰 = 𝟔𝟎, 𝟕°
𝑰𝑽 𝒔𝒊𝒏 (𝟏𝟎𝟕, 𝟕°)
= = 𝟏, 𝟎𝟗
𝑰𝑰 𝒔𝒊𝒏 (𝟔𝟎, 𝟕°)

0,6

ii) Utilizando os valores obtidos para𝐼𝑉 𝐼𝐼 , conclua, justificando, em qual das duas cidades há
mais diferenças nas variações das temperaturas médias do verão e do inverno.

Como a razão entre a insolação no verão e a insolação no inverno é maior em São Paulo em
comparação com Natal, devemos esperar na cidade de São Paulo uma variação maior entre as
temperaturas médias do verão e do inverno.
0,4

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