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SANTOS/SP
2º SEMESTRE/2016
APRESENTAÇÃO
Estamos iniciando mais uma experiência singular em nossas vidas: seremos muito
próximos virtualmente e estaremos separados em termos espaciais.
Para finalizar, uso as mesmas palavras que dirijo a todos os meus alunos: sejamos
companheiros nesta jornada, que deverá durar alguns meses, impregnados de
entusiasmo e solidariedade.
Profª (Jú)Lia
QUE TAL DEDICARMOS ESTES NOSSOS ESTUDOS?
ENTÃO VAMOS LÁ...
Professores doutores,
Professores mestres,
Professores especialistas,
Professores graduados,
Alunos calouros,
Alunos formandos,
Alunos orientandos,
nossos Pais,
nossos Filhos,
nossos Netos
nossos Irmãos de sangue,
nossos Amigos, Irmãos de alma
e, até mesmo,
nossos Inimigos.
VIVER É APRENDER!
[;;;] Viver e não ter a vergonha de ser feliz,
(GONZAGUINHA)
(RAUL SEIXAS)
SUMÁRIO
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 13
1º bimestre
1 Da organização dinâmica do processo de estudo – uma ação
pessoal), p. 09
1.1 A organização da vida de estudos, p. 09
1.2 A importância da documentação para o estudo, p. 11
1.3 Leitura e compreensão de textos, p. 14
a) Análise textual, p. 14
b) Análise temática, p. 15
c) Análise interpretativa, p. 16
1.4 Modalidades de conhecimento, p. 18
1.5 Detalhamento preliminar das normas para elaboração de trabalhos
acadêmicos, p. 19
2º bimestre
CONCLUSÕES:
a) a atividade científica é uma atividade social como qualquer outra;
b) a ciência não gera certezas;
c) a ciência corre o risco de ser prescritiva e não criativa;
d) a ciência corre o risco de ser elitista;
e) a ciência corre o risco da impunidade - estar acima do bem e do mal;
f) o pensamento nunca esgota o pensado.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Não basta ler ou ouvir; é preciso saber documentar o que se lê, o que se ouve;
um estudo, para ser assimilado, deve estar sendo retomado “devagar e
sempre”;
ou seja: é preciso aprender a documentar o que se lê e o que se estuda.
Não adianta apenas ler livros e ouvir aulas... essas informações devem estar à disposição
do estudante sob diferentes formas, a saber:
DOCUMENTAÇÃO TEMÁTICA
Organização do material por temas ou subtemas, dentro de uma determinada área de
estudo.
DOCUMENTAÇÃO BIBLIOGRÁFICA
Um conjunto de informações sobre livros, revistas, sites etc., a respeito de um tema de
interesse de estudo:
a) registrar informações gerais sobre o(s) livro(s), por ex.;
b) retirar informações contidas em orelha ou contracapa;
c) assinalar tópicos, sempre respeitando normas para citações, sejam literais ou não.
DOCUMENTAÇÃO GERAL
Informações úteis retiradas de fontes “perecíveis”: jornais, revistas, folhetos, apostilas etc. -
uma boa prática seria colar recortes em pastas especiais.
VOCABULÁRIO TÉCNICO-LINGUÍSTICO
Criação de um fichário com o significado dos principais termos técnicos a serem
“dominados” - (quase um dicionário técnico particular – um glossário).
Além do processo de estudo, existe a documentação que deverá estar a serviço da
pesquisa e para que esteja registrada de forma a atender a todas as necessidades do
estudo, a literatura traz contribuições como é o caso que se expõe a seguir.
Lakatos e Marconi (2001) sugerem as seguintes técnicas na direção de
documentar, em tese, a coleta de dados primários e secundários.
Técnicas para
Coleta de Dados
Documentação Documentação
Indireta Direta
Pesquisa Observação
Bibliográfica Entrevista
Pesquisa Questionário
Documental Formulário
Testes
Sociometria
Análise de conteúdo
História de vida
Pesquisa de mercado
A) ANÁLISE TEXTUAL
1
SEVERINO, Antonio J. Metodologia do trabalho científico. 21. ed.. São Paulo: Cortez, 2000.
APÓS ESSA COLETA DE DADOS
a) a análise textual deve terminar por uma esquematização do texto, ou seja, idéias
principais – é menos do que um resumo;
b) essa esquematização deve dar uma visualização global do texto, não omitindo o
registro bibliográfico total;
c) as anotações “copiadas” devem registrar ano e página de onde foram extraídas,
conforme normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) e normas
contidas no manual de diretrizes da Universidade Santa Cecília.
Obs.: Todos esses elementos devem ser coletados e escritos em folha especial, dedicada a
esse tipo de análise.
B) ANÁLISE TEMÁTICA
Após a análise textual, quando todos os “termos” utilizados pelo autor foram
compreendidos, Severino propõe a passagem para a ANÁLISE TEMÁTICA.
Trata-se, como na análise textual, de uma forma de OUVIR o autor, sem interferir em
suas ideias.
E COMO FAZER?
a) identificar, em primeiro lugar, o tema ou o assunto de que o autor fala;
b) identificar em que limites o tema é tratado (de tempo, de espaço, de teorias etc.);
c) procurar verificar a “problemática” que o autor se propôs, ou seja, qual é a razão de
d) identificar uma ideia ou tese central defendida pelo autor (a sua visão ou proposta);
sua argumentação que deve estar logicamente encadeada por intermédio das
ideias complementares;
C) ANÁLISE INTERPRETATIVA
Após verificar o texto (análise textual) e após reconhecer a temática (análise
temática), chegamos à ANÁLISE INTERPRETATIVA.
É um processo em que DIALOGAMOS com o autor e, para tanto, algumas atitudes
devem ser tomadas:
a) compreender a coerência do pensamento do autor, nesta e em outras obras escritas
por ele (quando for o caso);
b) verificar sua coerência com as ideias que assume;
c) ser capaz de verificar seus pressupostos, mesmo que não estejam totalmente
explícitos, ou seja, avaliar os valores e as “certezas” que o autor evidencia em seu
texto;
d) refletir sobre temas afins àquele exposto pelo autor;
e) estabelecer uma análise crítica – uma tomada de posição – se o texto é relevante e
se traz alguma contribuição;
f) finalmente, a crítica pessoal que exige amadurecimento intelectual, mas que pode
ser realizada por meio de um diálogo franco com o autor (ou seja, com as ideias
expostas pelo autor).
PROBLEMATIZAÇÃO:
Após esses procedimentos, o estudante (leitor) deverá problematizar sobre o texto,
ou seja,
a) levantar discussões/reflexões sobre problemas relacionados à mensagem do autor;
b) evidenciar alguns pressupostos pessoais, colocando-os frente às afirmações do
autor;
c) se for o caso, discutir a mesma ideia na posição de diferentes autores etc.
22
Este módulo e o texto citado diretamente foram extraídos da obra de Odília Fachin: Fundamentos de
metodologia. 5. ed.. São Paulo: Saraiva, 2009.
d) Conhecimento científico – pressupõe uma aprendizagem superior. Preocupa-se
com uma abordagem sistemática dos fenômenos (objetos), tendo em vista seus
termos relacionais que implicam noções básicas de causa e efeito. Assim, resulta de
pesquisas metódicas e sistemáticas da realidade. Procura alcançar a verdade,
mediante leis gerais e de caráter universal, ainda que a verdade encontrada possa
ser temporária. Isto pela razão de que o conhecimento científico retoma constante e
sistematicamente suas descobertas, buscando ampliações e ou reformulações,
sempre com procedimentos metodológicos adequados.
3
Estes recursos deverão estar padronizados no decorrer de todo o texto.
f) loc cit (loco citato = no lugar citado): ao repetir a mesma referência no rodapé,
basta dizer que ela se encontra no mesmo local da nota anterior. Exemplo: Silva
(1999, p. 40); Silva (loc cit.);
g) et seq. (sequentia = em seqüência, o que segue): quando se aponta o ano e a
página, indicando que a mesma referência se encontra em páginas seguintes.
Ainda com relação às citações, podem ocorrer determinadas situações para as quais
há uma normatização específica, conforme a seguir.
Supressões, interpolações, comentários, ênfases, destaques devem ser indicados
mediante o uso de colchetes e de reticências [...]:
a) supressões: quando se interrompe a continuidade do texto que está sendo citado de
forma direta;
b) interpolações, acréscimos, comentários: são informações inseridas na citação
para esclarecer ou indicar algum tipo de sentimento em relação ao que está sendo
citado.
c) ênfase ou destaque: de preferência, o negrito (segundo a decisão do autor, mas
padronizado no decorrer de todo o trabalho).
Quando os dados apresentados decorrem de informação verbal (palestras, aulas,
debates, comunicações etc.), indicar, entre parênteses, a expressão informação verbal,
referindo os dados disponíveis em nota de rodapé.
Da mesma forma deverá ser referida obra ainda em elaboração, indicando-se,
também em nota de rodapé, os dados disponíveis, como: autor, coautoria (se houver), título
(definitivo ou provisório), previsão de término ou de publicação; neste último caso, deve-se
registrar “no prelo”, ou seja, indica-se que a obra já está na editora para ser publicada.
Caso ocorra a necessidade de indicar a fonte real do que está redigido (seja ela
oral seja ela escrita), indica-se o uso da expressão latina sic (assim, desta maneira),
conforme exemplo hipotético, para eximir o autor da responsabilidade por erros gramaticais,
informações cuja fonte poderia ser contestada etc..
Ao desejar dar ênfase a algumas palavras integrantes da citação, usando o
negrito ou o sublinhado, deve-se escrever ao final da mesma (o grifo é nosso) ou (grifo do
autor), indicando quem é o autor do grifo.
Citações em outro idioma devem ser traduzidas, conforme aponta o prof. Eduardo
Leite (2003, p. 332) reportando-se a Umberto Eco:
OBSERVAÇÃO:
Por que não são conclusões definitivas?
PORQUE NINGUÉM DETÉM A PALAVRA FINAL SOBRE A “VERDADE”...
Na visão de Zatti (2011), é essa ação teleológica do homem que o diferencia de
outros animais. Só os homens são capazes de interagir com a natureza, com os objetos e
com outros homens seus semelhantes, de cuja interação produzem uma interpretação das
referências que acumulam, produzindo o que se denomina cognição do universo.
E é essa cognição diferenciada que produz diferentes tipos de conhecimento, bem
como diferentes áreas do saber.
A ilustração a seguir traz a contribuição e Cervo e Bervian (2002, p. 15) para a
compreensão da relação entre o desconhecer e o conhecer, na perspectiva de chegar a
uma “verdade”.
- ignorância nada
- dúvida um pouco
- opinião sem clareza
- certeza com evidência
VERDADE
SEMINÁRIOS
Diferentemente do que se ouve e se observa, SEMINÁRIO NÃO É UM TIPO DE
“AULA EXPOSITIVA” preparada por um ou mais alunos.
O seminário deve levar TODOS os participantes a uma reflexão – a um estudo –
previamente realizado, mediante a posse do material a ser estudado/discutido.
É um método de estudo e de atividade didática que tem dois momentos:
a) a preparação prévia do texto que será debatido no seminário e
b) o próprio debate/estudo, quando todos os participantes devem apresentar uma
efetiva participação.
Um roteiro indicativo para a eficácia de um seminário deve respeitar as seguintes
etapas:
a) para iniciar, um contato suficientemente íntimo de todos os participantes com o texto,
permitindo condições para uma análise rigorosa do mesmo (o que nada mais é do que
a análise textual já colocada no conteúdo da matéria);
b) compreensão da mensagem central do texto e de seu conteúdo temático (o que nada
mais é do que a análise temática do texto, como já visto);
c) interpretação crítica do conteúdo e da mensagem (o que nada mais é do que a
análise interpretativa dos textos);
d) ESTUDO E DISCUSSÃO À LUZ DESSA INTERPRETAÇÃO.
INTERNET
a) A internet é um conjunto de redes de computadores interligados no mundo inteiro,
permitindo o acesso dos interessados a milhares de informações.
b) A internet tornou-se uma fonte de pesquisa indispensável para os diversos campos de
conhecimento. Isso porque fornece um extraordinário acervo de dados que está à
disposição de todos os interessados e que pode ser acessado com extrema facilidade.
c) O uso da internet não só é permitido como é estimulado com ênfase, desde que todas as
fontes sejam devidamente registradas, segundo os critérios abaixo assinalados:
c.1 artigos ou qualquer matéria sem assinatura (sem identificação do autor) devem ser
apresentados como: In (em) ou disponível em: registro do site completo;
Ex.: <www.uol.com.br>. Acesso em 05 de março de 2013.
c.2 artigos ou qualquer matéria com assinatura do autor devem ser registrados pela
autoria e, posteriormente, indicar o local da fonte, ou seja, o site.
Ex.: SOUZA, Michelle Cristine Laudilio de. Afinal o que é comunicação e para quê ela
serve? Disponível em: <www.planetaeducaco.com.br/portal/impressao.asp?artigo=1916>.
Acesso em 05 de Março de 2013.
Tais cuidados decorrem de exigências éticas que, por sua vez, são mais
abrangentes, ou seja, ao preparar um projeto de pesquisa, envolvendo seres humanos, o
pesquisador deve cumprir:
a) as exigências éticas gerais de toda a atividade científica;
b) as exigências ligadas à ética profissional da área de atuação profissional do pesquisador
e
c) atender a aspectos éticos específicos.
O projeto passará pela apreciação de um comitê de ética autônomo, criado
nas instituições para esse fim. As instituições de qualquer natureza, nas quais se realizam
pesquisas envolvendo pessoas, deverão constituir seu comitê de ética em pesquisa. Caso
não esteja instalado, o pesquisador deve recorrer a comitê de outra instituição similar.
Submeter sempre os projetos à apreciação desses comitês.
Para apresentar por escrito uma monografia ou qualquer outro texto produzido no
decorrer dos estudos universitários, alguns critérios devem ser devidamente respeitados.
SÃO ELES:
a) reconhecer que a ciência não significa apenas o conhecimento que o homem
desenvolve ao longo de toda sua história, mas depende, basicamente da
capacidade de comunicar /transmitir esse conhecimento;
Português Dicionários
Matemática Compasso
Português 15
Matemática 18
Ciências 17
Para que
Definição dos PROPÓSITOS e das METAS que o
Objetivos fazer?
pesquisador pretende atingir com seu estudo.
Resumo do assunto
FORMAÇÃO/TREINAMENTO
Pesquisa bibliográfica
Procedimento
Pesquisa descritiva
Pesquisa experimental
monos = um/uma
graphein = escrita (grafia)
no grego, ou seja,
um escrito sobre um único tema.
Não pode ser uma compilação de textos lidos, mas deve apresentar o resultado de
leituras, de pesquisas de campo, de observações, de reflexões...
ASSIM, A MONOGRAFIA NÃO É:
a) repetição do que já foi dito por alguém;
b) resposta a uma espécie de questionário;
c) manifestação de opiniões pessoais (“achismo”);
d) construção de idéias extremamente abstratas;
e) manifestação de uma erudição livresca etc..
A MONOGRAFIA É UM TRABALHO QUE:
a) observa e acumula observações;
b) organiza as observações e as informações;
c) indaga sobre os seus porquês;
d) utiliza de forma inteligente as leituras e as experiências;
e) apresenta provas;
f) usa de sistematicidade;
g) expõe interpretações e relações;
h) comunica aos demais os resultados desse estudo.
i) Por conseguinte, a elaboração da monografia contribui para:
j) desenvolvimento intelectual do educando;
k) desenvolvimento do conhecimento científico, em geral;
l) e desenvolvimento das diferentes áreas do conhecimento.
As instituições de ensino ainda estão carentes de alguns aspectos que “facilitem” ao
educando a elaboração de monografias devendo:
a) prever um tempo hábil para o aluno escrever;
b) realizar o aproveitamento de todos os níveis de conhecimento;
c) estabelecer o relacionamento entre as diversas disciplinas;
4
. PESCUMA, Derna; CASTILHO, Antonio Paulo F. de. Projeto de pesquisa: O que é? Como fazer? um guia
para sua elaboração. São Paulo: Olho d’Água, 2005.
d) proporcionar novas formas de avaliação, priorizando os trabalhos de conclusão de curso,
por ex..
Parte
Interna
Elementos Introdução
textuais Desenvolvimento
Conclusão
Referências (obrigatório)
Elementos Glossário (opcional)
Pós-textuais Apêndice (opcional)
Anexo (opcional)
Índice (opcional)
5
Figura extraída da norma ABNT NBR 14724, abr. 2011, 4, p. 5.
sua fundamentação teórica; é realizado sob orientação de um professor designado pela
instituição de ensino; pode ser feito individualmente, em duplas ou em grupos, a critério de
cada unidade escolar;
c) trabalhos finais de cursos de pós-graduação lato sensu - trabalho final de
especialização ou de aperfeiçoamento – à semelhança dos TCCs de graduação;
difere, porém, nas exigências de um referencial teórico maior, inclusive com a
escolha de um tema específico, de uma área de concentração (a especialidade),
além da pesquisa empírica requerer maior rigor, caso ela se faça presente no
estudo;
d) dissertações – mestrado (pós-graduação stricto sensu) – segundo a ABNT (3.8
NBR 14724/2002 – validada em 2006), “documento que representa o resultado de um
trabalho experimental ou exposição de um estudo científico retrospectivo. de tema único e
bem delimitado em sua extensão, com o objetivo de reunir, analisar e interpretar
informações. Deve evidenciar o conhecimento de literatura existente sobre o assunto e a
capacidade de sistematização do candidato; é feito sob a coordenação de um orientador
(doutor), visando ao título de mestre”;
e) tese – doutorado (pós-graduação stricto sensu) – segundo a ABNT (3.27 NBR
14724/2002 – validada em 2006), “documento que representa o resultado de um
trabalho experimental ou exposição de um estudo científico de tema único e bem
delimitado. Deve ser elaborado com base em investigação original, constituindo-se
em real contribuição para a especialidade em questão; é feito sob a coordenação de
um orientador (doutor) e visa à obtenção do título de doutor ou similar”.
SEGUNDO A NBR 6022 DE MAIO DE 2003 PROPOSTA PELA ABNT, O ARTIGO A SER
ELABORADO COMO PRODUÇÃO CIENTÍFICA DEVE OBEDECER
A ALGUNS CRITÉRIOS COMO SE EXPÕE A SEGUIR.
ESTA NORMA CLASSIFICA OS ARTIGOS EM TRÊS MODALIDADES:
ARTIGO CIENTÍFICO – autoria declarada que apresenta e discute ideias e resultados,
métodos e técnicas em diferentes áreas do conhecimento;
ARTIGO DE REVISÃO - parte de uma publicação que resume, analisa e discute
informações já publicadas;
ARTIGO ORIGINAL – apresenta temas ou abordagens originais.
O artigo a ser desenvolvido como tarefa final da disciplina, até por ser uma primeira
experiência, SERÁ CARACTERIZADO COMO ARTIGO DE REVISÃO, POIS ESTARÁ
EMBASADO
EM LEITURAS SOBRE TEMÁTICA AFIM, ESCOLHIDA A PARTIR DOS CONTEÚDOS
TEÓRICOS APRESENTADOS.
ESTRUTURA FÍSICA DO ARTIGO
componentes pré-textuais:
a) título e subtítulo, se houver;
b) nome do autor ou dos autores;
c) resumo na língua do texto;
d) palavras-chave na língua do texto (de 3 a 5 palavras).
componentes textuais:
a) introdução;
b) desenvolvimento;
c) conclusão.
componentes pós-textuais:
a) título e subtítulo, se houver, me língua estrangeira;
b) resumo em língua estrangeira;
c) palavras-chave em língua estrangeira (de 3 a 5 palavras);
d) notas explicativas (se houver);
e) referências (bibliográficas);
f) glossário (opcional);
g) apêndice(s) (se houver);
h) anexo(s) (se houver.
REGRAS PARA APRESENTAÇÃO
a) título e subtítulo devem figurar ma página de abertura do artigo, diferenciados
tipograficamente ou separados por dois pontos e na língua do texto;
b) nome do(s) autor(es), acompanhado(s) de breve currículo que qualifique a área do
conhecimento do artigo; currículo, endereço postal e eletrônico devem aparecer no
rodapé com chamada em asterisco no texto; opcionalmente, podem aparecer após
os componentes pós-textuais, onde estão também os agradecimentos e a data da
entrega dos originais;
c) resumo na língua do texto, em uma sequencia de frases concisas e objetivas, sem a
marcação de tópicos, não ultrapassando 25º palavras, segui abaixo das palavras-
chave;
d) a introdução deve conter os elementos principais que apresentem o artigo: tema,
objetivos, procedimentos etc.;
e) desenvolvimento é uma exposição ordenada e pormenorizada do assunto tratado,
aparecendo em seções e subseções;
f) a conclusão finaliza o artigo e traz os resultados encontrados na direção dos
objetivos e das hipóteses;
g) o resumo em língua estrangeira poderá ser em inglês (abstract), em espanhol
(resumen), em francês (résumé), bem como as palavras-chave – keywords, palabras
clave, mots-clés, respectivamente;
h) a numeração das notas explicativas é feita em algarismos arábicos;
i) as referências (bibliográficas) são componente obrigatório;
j) o glossário é opcional e deve ser elaborado em ordem alfabética;
k) apêndices e anexos são identificados por letras maiúsculas consecutivas e travessão
antes dos respectivos títulos (se ultrapassar as letras do alfabeto, usar maiúsculas
dobradas (AA); a produção do próprio autor do artigo entra como apêndice e os
anexos são referências a informações extraídas de terceiros;
l) as demais regras de apresentação seguem as normas previstas na NBR 14724 de
2011;
m) procurar atender a todas as indicações referentes à questão da redação do
n) artigo.
.
2.5 Retomada do detalhamento das normas para elaboração de trabalhos acadêmicos
REFERÊNCIAS
(NBR 14724:2011; NBR 6023: 2002)
Autoria desconhecida
A autoria será pela primeira palavra do título em maiúsculas.
Exemplo: DIAGNÓSTICO da educação brasileira
Entidades Coletivas
Para sociedades, organizações, empresas, instituições, inicia-se a referência pela
instituição responsável pela publicação.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS.
CENTRO UNIVERSITÁRIO DR. EDMUNDO ULSON.
Para órgãos da administração pública, inicia-se pelo nome da jurisdição geográfica
(País, Estado ou Município), seguido pela denominação do órgão.
BRASIL. Ministério da Agricultura
SÃO PAULO (Estado). Secretaria do Meio Ambiente
Para entidades com denominação específica que as identifica, a entrada é feita
pelo nome da unidade geográfica a que pertencem.
BIBLIOTECA NACIONAL (Brasil)
INSTITUTO MÉDICO LEGAL (São Paulo)
Eventos científicos
Para documentos originados em eventos científicos, indica-se o nome do evento
em maiúsculas, seguido do número do evento, ano e local de realização.
CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DO UNAR, IX., 2011, Araras, São Paulo.
Livros
Títulos e subtítulos
Na elaboração das referências bibliográficas, o título deve ser destacado em negrito
(ou itálico), pois a ABNT sugere o destaque, mas não determina qual será a opção indicada.
Cabe, então, à Unidade Escolar decidir por seu padrão institucional. Caso tenha subtítulo,
este deve vir precedido de dois pontos ou hífen e não recebe destaque.
LUCKESI, C. C. Filosofia da Educação. São Paulo: Cortez, 1990.
TRIVIÑOS, A. N. Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa em
educação. São Paulo: Atlas, 1987.
Edição
Indica-se a edição de uma publicação a partir da segunda, com algarismos arábicos
seguido de ponto e da abreviação da palavra edição.
CHAUÍ, M. Convite à filosofia. 12. ed. São Paulo: Ática, 1999.
Capítulo de livro
Na elaboração das referências bibliográficas de um Capítulo de Livro, deve-se
utilizar o título do capítulo, seguido de ponto e da expressão In (em no latim):. O título do
livro deve vir com destaque.
SOBRENOME DO AUTOR DO CAPÍTULO, Prenomes. Título do Capítulo do Livro. In:
SOBRENOME DO AUTOR, Prenomes. Titulo do Livro. Edição, Cidade: Editora, ano.
Exemplo: GAMBOA, S. A. S. A dialética na pesquisa em educação: elementos de contexto.
In: FAZENDA, I. (Org.) Metodologia da pesquisa educacional. São Paulo: Cortez, 1989.
Artigo de Revista
Na elaboração das referências bibliográficas de um Artigo de Revista, o destaque
deve ser no nome da revista. Deve-se mencionar o local de publicação, volume, número ou
fascículo, paginação inicial e final do artigo, mês e ano de publicação.
GURGEL, C. Reforma do Estado e segurança pública. Política e Administração, Rio de
Janeiro, v.3, n.2, p.15-21, set. 1997.
Observações complementares:
a) os meses devem ser abreviados com quatro caracteres (três letras mais o ponto):
jan. - fev. – mar. – abr. – maio – jun. - jul. etc..
b) para indicar a página inicial e a página final, a abreviatura antecede o número das
páginas. Exemplo: p. 15-21 significa que a página inicial é a de número 15 e a final a
de número 21.
Ordenação de referências
As referências podem ser organizadas em ordem alfabética, cronológica e
sistemática (por assunto). Entretanto, sugere-se a adoção da ordenação alfabética.
Na ordenação das referências de autores repetidos (presentes com mais de um
título), pode-se substituir o nome do autor por um traço equivalente a seis toques de
underline.
Na formatação do texto das referências bibliográficas, o alinhamento do texto deve
ser à esquerda. O espaço entre as linhas é simples e entre os títulos é duplo.
OBSERVAÇÕES
a) a pesquisa não pode ser realizada apenas com a genialidade de um cientista; pensar
nessas qualidades é muito importante, mas são também necessários suportes
outros, chamados de recursos para a pesquisa, sejam eles humanos ou materiais;
b) para que uma pesquisa seja bem sucedida, os recursos de que necessita devem
estar colocados à disposição do pesquisador, sob pena de fracasso total do estudo,
caso não haja os recursos considerados necessários;
c) para justificar sua pesquisa, definir seus objetivos e seus procedimentos, bem como
o tempo de execução da mesma e os recursos que serão necessários, o
pesquisador, inevitavelmente, deverá elaborar o seu PROJETO DE PESQUISA.
6
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed.. São Paulo: Atlas, 2010.
E PARA ELABORAR ESSE PROJETO, DEVERÁ ESTAR AMPARADO EM FONTES NAS
QUAIS PODERÁ BUSCAR CONHECIMENTO
3.3.2 descritiva = coleta todos os dados, relaciona-os, analisa-os, mas não vai
manipular os resultados; o estudo descritivo propriamente dito procura captar a
realidade em estudo de forma ampla e completa, descrevendo-os apenas, ainda que
possa sugerir hipóteses para a solução de situações-problema;
3.3.3 experimental = para poder manipular dados; geralmente trabalha com grupo
controle, identifica variáveis que alteram ou não o fenômeno, utiliza instrumentos de
medição etc..
COMO FAZER?
Entender claramente que a entrevista não é uma simples conversa, mas um diálogo DE
CARÁTER TÉCNICO orientado na direção do objeto de estudo e dos objetivos propostos.
Várias ciências se valem da entrevista como técnica ou para a coleta de dados ou para
uma intervenção (pesquisa aplicada).
Para tanto, a entrevista necessita atender a alguns requisitos, a saber:
a) deve ser agendada com o(s) sujeito(s) a ser(em) entrevistado(s);
b) deve ocorrer em ambiente propício, onde se resguarde o sigilo das informações;
c) deve ser planejada, ou seja, decorre de objetivos bem definidos e é realizada com os
sujeitos que compõem o universo da pesquisa.
Pode ser realizada mediante:
a) formulário previamente elaborado (fechado, aberto ou semi-estruturado) – grande
vantagem pela presença do entrevistador;
b) questões norteadoras (para coleta de depoimentos);
c) discurso livre (em pesquisas sobre histórias de vida).
3.6.2 Instrumentos para coleta de dados: formulário, questionário, roteiro de questões para
depoimentos, história de vida
O FORMULÁRIO
O formulário é instrumento dedicado à coleta de dados por meio de observação e
de entrevista.
Seu preenchimento é feito pelo próprio investigador/pesquisador.
O entrevistado deve estar consciente das razões da entrevista e deve concordar com
elas.
O formulário permite:
a) assistência direta do pesquisador;
b) possibilidade de observação atenta de diferentes fatores apresentados pelo
entrevistado;
c) possibilidade de observação do ambiente, do entorno;
d) uma estruturação diversificada entre perguntas abertas e fechadas (entrevistador
preenche);
e) perguntas mais complexas que podem ser “explicadas” pelo entrevistador;
f) garantia na uniformidade dos dados coletados;
g) garantia na unicidade de interpretação dos mesmos;
h) aplicação a grupos heterogêneos;
i) aplicação, inclusive, a analfabetos.
Indicam-se alguns cuidados:
a) transcrever imediatamente os dados coletados (tanto pelo formulário como pelo
roteiro de questões abertas);
b) se forem gravados, devem contar com a autorização do entrevistado, sendo
transcritos, ainda que a fonte original seja preservada
O QUESTIONÁRIO
Trata-se de um instrumento constituído por um conjunto de questões formuladas
previamente, para atender determinados objetivos da pesquisa e que serão respondidas
pelos sujeitos sem a interferência do pesquisador.
Verifiquem-se algumas de suas características:
a) deve ser elaborado rigorosamente de acordo com as hipóteses e os objetivos elencados
para a pesquisa;
b) pode ser enviado pelo correio (baixo custo, mas com risco de respostas incompletas ou
incorretas, além de um alto índice de não devolução);
c) pode ser entregue em mãos;
d) pode ser aplicado simultaneamente a um grande nº de sujeitos;
e) deve ter uma natureza de impessoalidade para assegurar a veracidade das respostas;
f) as questões devem ser elaboradas de forma clara e precisa, evitando a ambigüidade e a
conseqüente dificuldade de compreensão do que se deseja saber;
g) pode ser elaborado apenas com questões fechadas (mais fáceis de tabular e analisar)
ou poderá conter questões abertas e fechadas, desde que claramente elaboradas;
h) aplicável apenas a alfabetizados;
i) grande risco de perdas (quanto ao retorno).
HISTÓRIA DE VIDA
Mediante total liberdade ao entrevistado, solicita-se que ele relate, conforme preferir,
sua própria história. São pesquisas com focos muito singulares, como é o caso, por exemplo, do
depoimento de idosos sobre um dado momento da história de suas cidades ou da educação em
suas infâncias etc..
A literatura oferece alguns indicativos dos caminhos a serem trilhados para poder
realizar a análise de conteúdo, mediante as falas recorrentes, como já referido.
a) decompor o texto em unidades recorrentes nas falas;
b) criar categorias de análise a partir da oralidade dos sujeitos pesquisados;
c) análise de conotações (sentido atribuído pelos sujeitos);
d) inovar em diferentes formas de decodificação das comunicações realizadas pelo
dados coletados;
e) fazer a leitura e a releitura desses dados à luz do referencial teórico adotado.
7
Oliveira se refere à obra de J. W. Best, Como investigar en educación., uma segunda edição, publicada em
Madri, pela edtora Morata, no ano de 1972.
Constroem-se, pois, categorias conceituais, base das interpretações analíticas da
pesquisa, a partir da leitura e releitura dos dados coletados e analisados à luz das teorias
subjacentes ao estudo.
EXPRESSÕES–CHAVE
IDEIAS CENTRAIS
ANCORAGEM
“Pode-se dizer que quase todo discurso tem uma ancoragem, na medida em que
está quase sempre alicerçado em pressupostos, teorias, conceitos, hipóteses.” (LEFÈVRE
et al., 2000, p. 17) (grifo dos autores).
Esta ancoragem apresenta traços linguísticos explícitos em teorias, conceitos,
ideologias que existem na sociedade, com os quais os indivíduos convivem consciente ou
inconscientemente, mas que por são internalizados por ele de tal forma que estão
subjacentes às suas práticas cotidianas e profissionais.
Para os autores, algumas ECH remetem não a uma IC correspondente, mas a uma
figura metodológica que se denomina ancoragem (AC), ou seja, a manifestação linguística
explícita de uma dada teoria ou ideologia ou crença que o autor do discurso professa e que,
na qualidade de afirmação genérica, está sendo usada pelo enunciador para "definir" uma
situação específica.
COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA
MEMORIAL
Trata-se de um relato literário de um fato, fundamentado na vida particular do
pesquisador, do qual ele tenha participado ou tenha sido testemunha, sendo apresentado por
escrito em circunstâncias que assim o exijam (bancas de qualificação) ou é comunicado em
encontros científicos
RESUMO
Localizar as principais idéias de um texto e fazer uma síntese das mesmas, ou seja,
apenas reproduzir, com as próprias palavras, o pensamento do autor que está no texto.
Não confundir com o resumo técnico que é colocado como elemento pré-textual em
trabalhos como artigos, trabalhos de conclusão de curso, dissertações, teses etc.
FICHAMENTO
As fichas se destinam a catalogar idéias de um dado texto.
Se as idéias forem “copiadas”, deverão obedecer, rigorosamente, às normas de citações
referidas pela ABNT (ver manual/diretrizes). Podem ser usadas fichas de
cartolina/cadernos/arquivos de computador etc.. cabe ao autor do fichamento a forma final
de organizar as fichas de leitura.
RESENHA
Pode-se dizer que é um “resumo crítico”. As idéias do texto são abordadas com
espírito analítico e crítico, inclusive com vistas à sua divulgação (desde trabalhos escolares até a
publicação em jornais e periódicos).
ARTIGO
O artigo científico é produzido para ser publicado em revistas especializadas,
divulgando estudo concluído ou em andamento.
Deve ser composto por:
a) resumo e abstract iniciais – com palavras-chave e key words;
b) introdução;
c) corpo do artigo (desenvolvimento);
d) considerações finais;
e) referencial bibliográfico.
PAPER
Trata-se, também de uma comunicação científica, cuja aceitação fica restrita a um
parecer das comissões organizadoras dos eventos.
É menor e mais conciso do que a comunicação propriamente dita e pode ser exposto
oralmente e/ou publicado em revistas, anais etc..
ENSAIO
Trata-se de um estudo sobre um determinado assunto sem a exigência do rigor
científico.
É um “livre-pensar”. Daí se dizer aos alunos: se você já sabe, escreva e publique um
ensaio, quando começam suas pesquisas com “idéias prontas”.
MESA-REDONDA
Discussão ou conferência em que todos os participantes estão em igualdade de
condições, sendo coordenados por um mediador dos debates.
PAINEL
Trata-se de uma forma singular de mesa redonda, sendo interessante que os
painelistas convidados tenham visões diferentes a respeito do mesmo tema.
Ao término dos debates, o mediador faz uma síntese das discussões sem,
necessariamente estabelecer conclusões. Ao contrário, é interes-sante que fiquem questões
para que a platéia possa refletir sobre elas.
REUNIÕES CIENTÍFICAS
COLÓQUIO
Palestra e debate de idéias entre os participantes de um encontro científico.
CONFERÊNCIA
Palestra sobre um determinado tema, ministrada em caráter magistral, podendo estar
o conferencista disposto ou não ao debate de idéias ou à resposta para perguntas feitas por
escrito ou oralmente.
CONGRESSO
Encontro científico sobre uma determinada temática, durante 3 ou 4 dias, quando
vários temas afins são apresentados por diferentes profissionais.
Ao término do congresso são publicados os anais que congregam os principais
assuntos apresentados.
SEMINÁRIO
O seminário gira em torno de um tema que é estudado por todos os participantes,
sendo colocado em debate e reunindo os resultados finais desses estudos.
SIMPÓSIO
Mais uma forma de reunião científica onde os temas são apresentados por um
palestrante ou um grupo de pesquisadores.
Posteriormente, os mesmos ficam expostos às perguntas da plateia. As perguntas só
podem ser feitas ao término da exposição e não há apartes às palestras.
WORKSHOP
Também uma modalidade de reunião científica que pode durar um ou mais dias,
sempre na perspectiva de “trabalhar” uma temática apresentada por diferentes palestrantes
e discutida pelo grupo.
Os resultados são fruto dos debates e do consenso.
Neste módulo, os alunos são informados sobre alguns tipos de trabalhos e de
encontros acadêmico-científicos.
O estudo de caso se coloca para o pesquisador como apresentado por Martins (2008):
a) o estudo de caso deve ser importante, pois significa o recorte de uma realidade
inserida em uma realidade mais ampla;
b) o estudo de caso deve ser eficaz, atendendo a uma base teórica sólida e a dados
empíricos devidamente coletados e analisados – só assim haverá “confiabilidade
e validade ao estudo”;
c) o estudo deve ter a abrangência da suficiência (ser suficiente para os objetivos
que se propõe) e deve ser relatado de maneira atraente;
d) não pode ser confundido com:
- um longo histórico e algumas tabelas/quadros/figuras que evidenciam um
momento presente;
- meros dados coletados em entrevistas com colegas ou profissionais da
realidade (caso) em estudo;
- apenas o levantamento de dados que já estão computados e estudados (dados
secundários);
- fazer uma visita ao local da pesquisa, levantar alguns dados e afirmar que estes
dados são “estudo de caso”;
- enviar questionários a várias empresas e, após o recolhimento desses dados,
avaliar que está realizando um estudo “multicaso”
- dentre outras situações que não configeram efetivamente um estudo de caso.
8
O autor se refere à obra de F. Saussure, Curso de liguística geral, em sua 13. edição, publicado em São
Paulo pela Cultrix, s/d..
[
9
Os exemplos de introdução e de considerações finais aqui apresentados são excertos do trabalho de
conclusão de curso de SANTOS, Fabíola Regina Evaristo dos; SANTOS, Luciano da Silva; MAÇUCATO,
Sérgio Antonio Martins; AZEVEDO, Thiago Lopes. Estratégias de captação de recursos para o terceiro
setor, do curso de Administração da Universidade Santa Cecília em Santos, defendido em Novembro de
2009.
Esta introdução apresenta o tema escolhido como objeto de estudos em sua
relevância, o interesse pessoal pela pesquisa, anunciando sua problematização, seus
objetivos, os procedimentos metodológicos adotados, os quais constituíram o caminho e os
instrumentos para a consecução do que é exigido institucionalmente, bem como explicita a
arquitetura da construção monográfica.
A temática em pauta se preocupa com o terceiro setor, voltando-se para uma
questão particular em âmbito dessa temática, a qual se identifica com as dificuldades que o
terceiro setor enfrenta ao captar recursos, constituindo o enfoque central, ou seja, o tema
em estudo, decorrente de um problema básico que o motiva, a saber: haveria formas
especiais de captação de recursos para organizações do terceiro setor, visando a sua
sustentabilidade?
As organizações do terceiro setor constituem uma das mais complexas e
significativas instituições implementadas pela humanidade e que têm como principal
característica serem conhecidas como instituições sem fins lucrativos, visando a
proporcionar o desenvolvimento de grupos sociais. Por sua ação efetiva e eficaz, têm
mudado substancialmente o convívio humano e as relações interpessoais, buscando cada
vez mais a interação entre indivíduos e/ou grupos de indivíduos para a obtenção de
objetivos e resultados comuns.
Dada essa caracterização do terceiro setor e de sua inserção no tecido social, os
estudos e pesquisas ocorridos nesta área se preocupam com a questão das dificuldades a
serem enfrentadas ao captar recursos para sua sustentabilidade.
O principal motivo da escolha deste objeto de estudo decorreu do fato de um dos
componentes do grupo trabalhar há dezessete anos na entidade “Lar Espírita Mensageiros
da Luz” que é referência na Região Metropolitana da Baixada Santista, atendendo 38
pessoas: crianças, adolescentes e adultos de diferentes faixas-etárias, em sistema de
abrigo. O atendimento é realizado mediante a atuação de uma equipe interdisciplinar
durante vinte e quatro horas por dia.
Ao longo desse período, Luciano (membro do grupo autor deste estudo e
colaborador da citada entidade) pôde adquirir experiência não só na forma de trabalho
nessa modalidade de organização, como pôde entender a real importância da prática da
caridade e do sentimento da fraternidade. Segundo ele, é impossível conviver durante muito
tempo na organização e não “vestir a camisa”.
Quando era abordado o tema terceiro setor, em sala e no decorrer de algumas
disciplinas do curso, sempre se ouvia uma fala desse aluno em relação à instituição. Em
consequência, houve um encantamento com o trabalho desenvolvido, o que encorajou a
possível realização deste Trabalho de Conclusão de Curso.
Considera-se que a gravidade dos problemas sociais enfrentados no Brasil exige
tanto das empresas mercantis e do Estado, quanto das organizações sem fins lucrativos,
ações sociais desenvolvidas de forma responsável e sustentável, trazendo uma real melhora
na qualidade de vida da comunidade atendida.
O terceiro setor é um dos setores que mais cresce, sendo considerado de extrema
relevância, uma vez que presta diversos serviços assistenciais. Nesse sentido, cada vez
mais se faz necessária a realização de pesquisas teóricas e empíricas para fortalecer a
administração dessas entidades, em especial as ações a serem desempenhadas na
perspectiva da geração de recursos.
Sob esse amparo, as organizações do terceiro setor podem desenvolver projetos
consistentes, com intuito de garantir a legitimidade e a continuidade das ações a serem
promovidas e que constituem o foco de sua presença no cenário social, político e
econômico.
Assim, ao optar pelo tema em pauta e a partir do problema principal – haveria
formas especiais de captação de recursos para organizações do terceiro setor,
visando a sua sustentabilidade? – (inicia-se a problematização) algumas dúvidas foram
gradativamente se colocando aos autores, os quais se questionavam sobre: em que
contexto contemporâneo há espaços sociais, políticos e econômicos para a inserção social
de inúmeras organizações sem fins lucrativos, cuja finalidade social é tão marcante?
Como se administram tais instituições? Será que funcionários dessa modalidade de
instituição têm qualificação profissional para gerir os recursos humanos e financeiros das
mesmas? Cursos de aperfeiçoamento poderiam melhorar o desempenho da instituição?
Pressupõe-se que, ao criar mecanismos de sustentabilidade, essas organizações do
terceiro setor poderiam diminuir a dependência financeira da parceria com os órgãos
financiadores, a saber: governo, empresas privadas e comunidade.
Por outro lado, estratégias bem definidas para captação de recursos e a capacidade
de mostrar os resultados das ações promovidas com os mesmos, poderiam garantir a
sustentabilidade mediante alianças ou parcerias significativas? (término da problematização)
Na perspectiva de responder ao problema básico do estudo, seu verdadeiro
elemento “provocador” (SEVERINO, 2000, p. 54), o objetivo geral buscou identificar e
conhecer as diferentes formas a serem utilizadas no processo de captação de recursos para
a sustentabilidade de organizações do terceiro setor do município de Santos.
Em decorrência das inquietações subjacentes ao problema central, foi possível
construir alguns objetivos específicos que se dirigiram a: a) levantar na literatura
especializada, o contexto social político e econômico sob o qual se inserem práticas tão
singulares como as do terceiro setor, além de pesquisar sobre diferentes abordagens
referentes a essas organizações, como: conceituação, origem e história, legislação; b)
verificar se os funcionários lotados em diferentes funções têm qualificação profissional
adequada ao desempenho inerente a essa modalidade organizacional; c) identificar as
principais estratégias de captação de recursos, por parte das organizações do terceiro setor,
e descrever os dados obtidos por meio de investigação empírica referentes à forma de como
vêm sendo desenvolvidas essas estratégias; d) indagar se as entidades possuem parcerias
ou alianças para desenvolverem projetos sociais e se os resultados obtidos são divulgados
à sociedade; e) correlacionar a base teórica e os dados obtidos na pesquisa de campo, as
estratégias para captá-los com base no desenvolvimento de projetos e os resultados que
podem ser esperados; f) espera-se, como resultado maior, trazer indicadores de práticas
efetivas e eficazes para o desempenho das ações do terceiro setor.
Para atingir os objetivos acima elencados (procedimentos metodológicos), a
pesquisa bibliográfica e a documental, inerentes aos trabalhos acadêmicos, foram
embasadas em autores como Chauí (1993), Dowbor, Ianni e Antas (2003), Drucker (2003),
Felgar (1994/1999), Hobsbawn (1995/2001), Lima (2005), Matos (2007), Ramonet (1998),
Telles (s/d), Gentili (2000), Anderson (1995), Kurz (1997), Sousa (2009), Matos (2007),
Martins (1997), dentre outros, na perspectiva de traçar o cenário contextual de caráter
geopolítico onde se inserem as práticas de um terceiro setor.
Ao tratar especificamente do objeto do estudo, ou seja, do terceiro setor e sua
imprescindível necessidade de captar recursos, a literatura resgatada passou por autores
como: Albuquerque (2006), Camargo (2000), Castro (1999), Delgado (2004), Ioschpe
(2000), Leite (2003), L. Souza (2004), Rothgiesser (2002) Salamon (2000), Relatório GESET
(2001), Drucker (1997), Aschoha e McKinsey (2001), Voltolini (2003), Andrade (2002),
Goldschmidt (2009), Kotler (1994/1978), Queiroz (2004), Tachizawa (2002), Montaño (2002),
dentre outros, trazendo para o estudo questões próprias da teoria geral da administração,
bem como questões específicas sobre a gestão do terceiro setor.
Todos os dados bibliográficos, bem como dados resgatados em sites da internet
compõem os capítulos teóricos deste trabalho, constituindo-se em sua fundamentação e
configurando um pequeno esboço do estado da arte da literatura pertinente ao tema
abordado.
Para complementar os estudos, foi realizada também uma pesquisa empírica, como
já assinalada, com abordagem qualitativa e de caráter descritivo-exploratório junto às
organizações previamente selecionadas, segundo critérios estabelecidos pelos
pesquisadores, conforme se indicam a seguir.
O grupo optou por fazer a pesquisa na cidade de Santos, pois, segundo informação
obtida junto ao Conselho Municipal de Assistência Social de Santos – CMAS –, há 135
(centro e trinta e cinco) entidades registradas neste Conselho (verificar Anexo A).
A literatura pertinente se constituiu, basicamente, por autores como Cervo; Bervian
(2002), Fachin (2003), Felgar (2006), Gil (2006/1996); Lakatos; Marconi (2003), Martins
(2006, 2002), Oliveira, (2002), Pescuma; Castilho (2005a, 2005b, 2005c); Roesch (2005),
Zago (2003), Tozoni-Reis (2005), Chizzotti (2001), Chauí (1993), dentre outros. Quanto à
normalização solicitada, amparou-se no documento institucional: Diretrizes para
elaboração de trabalhos de conclusão de curso de graduação (TCC), elaborado pela
Universidade Santa Cecília – UNISANTA – em 2007, bem como nas exigências da
Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.
Para a coleta de dados empíricos, optou-se pela utilização de um questionário,
instrumento de pesquisa construído pelos autores e aplicado junto às pessoas responsáveis
pelas organizações que aceitaram participar da pesquisa, mediante convite feito a cada uma
delas (verificar Apêndice A).
A interpretação dos resultados recebeu tratamento de análise de conteúdo, quando
as respostas recorrentes constituíram categorias de análise para a real compreensão do
objeto em estudo. Foi aplicada a teoria da análise do discurso, proposta por Tozoni-Reis
(2005).
A descrição pormenorizada dos procedimentos metodológicos adotados para a
realização deste momento do estudo encontra-se devidamente registrada no capítulo
destinado à pesquisa empírica.
(Estrutura do trabalho) Deve ser registrado, ainda, que os elementos textuais desta
monografia compreendem a presente introdução, bem como três capítulos que constituem o
desenvolvimento do objeto em estudo, enfeixados pelas considerações finais. Como
elementos pós-textuais são apresentados: referências bibliográficas e eletrônicas, apêndices
e anexos.
O primeiro capítulo traz a caracterização de um cenário geopolítico, palco onde se
originam as ações a serem desenvolvidas pelo chamado terceiro setor. Entende-se que as
práticas sociais não ocorrem sem um contexto específico que as demande e as produza.
Não seria diferente com o surgimento de um terceiro setor no contexto das sociedades
contemporâneas. Eis, pois, o conteúdo a ser explorado no primeiro capítulo desta
monografia.
O segundo capítulo busca evidenciar os conceitos e as características desse setor,
bem como suas relações com a construção da cidadania e a sociedade civil organizada,
explanando sobre as interações do indivíduo em seu espaço de articulação social. Procura
explicitar a interação e a interlocução entre o público e o privado, quando, voluntariamente,
os indivíduos e grupos se envolvem em causas sociais que estão afeitas à presença do
“outro”, configurados que estão como “personagens” do terceiro setor.
O terceiro capítulo aborda, em específico, questões sobre ferramentas estratégicas
para a captação de recursos, inclusive por meio de parcerias e alianças. Apresenta,
também, a estrutura dos projetos com essa finalidade, buscando identificar como devem ser
propostas as estratégias do terceiro setor na abordagem que fazem junto ao primeiro e ao
segundo setores, sempre com vistas a sua sustentabilidade.
O capítulo quatro traz o encontro com a concretude deste setor, apresentando toda a
trajetória do processo da pesquisa empírica, desde a descrição dos procedimentos
metodológicos adotados, a apresentação dos resultados encontrados, encerrando com a
análise e a síntese do conhecimento que se pôde produzir.
(Últimas considerações para apresentar o trabalho) Reitera-se que a abordagem
deste assunto espera desvelar esclarecimentos tanto para os autores como para que os
gestores, na perspectiva de que tenham uma visão das melhores práticas da captação de
recursos, do aperfeiçoamento profissional capaz de gerenciar programas e projetos sociais,
no contexto de políticas públicas estatais e não estatais.
Trata-se, pelo que se deseja e em última instância, da possibilidade de descobrir
indicadores para orientar a administração e a direção de sustentabilidade que essas
organizações estão buscando, embora este estudo não tenha a finalidade de propor ou
executar qualquer tipo de intervenção junto a organizações do terceiro setor.
Finalmente, este trabalho de conclusão de curso se debruça sobre a esperança de
que o terceiro setor seja, em futuro não muito longínquo, apenas uma forma de filantropia
própria da solidariedade humana e não mais um recurso para sanar os desmandos de uma
sociedade nem sempre justa, igualitária e harmoniosa.
10
Esta é uma reflexão de Gunnar Myrdal, importante economista e pensador que morreu em 1987,
tendo recebido o prêmio Nobel de Economia, sobre o círculo vicioso, teoria e reflexão que não
foram abordadas neste estudo, mas que se impuseram no momento de tecer as considerações
finais. A contribuição mais conhecida de Gunnar Myrdal para o desenvolvimento/
subdesenvolvimento está no princípio do círculo vicioso, que ele denomina "causação circular e
acumulativa", pelo qual "um fator negativo é, simultaneamente, causa e efeito de outros fatores
negativos". [o mesmo se dando com fatores positivos]. Em última instância, os países ricos
reproduzem a riqueza e os pobres reproduzem a pobreza. (inserção destes autores). Apud:
MACHADO, Luiz Toledo. A teoria da dependência na América Latina. Revista Estudos
Avançados, <www.scielo.br>
depoimentos, façam parte do elenco de procedimentos a serem desenvolvidos pelos
pesquisadores em novos estudos com a mesma temática.
Espera-se que para mais pesquisas, um conjunto de 110 entidades – não sendo
consideradas as 25 entidades com as quais não foi possível manter contato – não se reduza
a uma amostra final de 19 entidades, ou seja, a 17% do universo potencialmente apto a
compor a pesquisa.
Ao final destas considerações, é lícito afirmar que, mesmo havendo a possibilidade
de aperfeiçoamento, o presente estudo ofereceu aos seus autores enriquecimento teórico,
bem como uma melhor qualificação profissional.
TÍTULO DO PROJETO
MUNICÍPIO/UF
2.00......
NOME(S) DO(S) AUTOR (ES)
TÍTULO DO PROJETO
MUNICÍPIO/UF
2......
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO .................................................................................... 00
1 JUSTIFICATIVA ..................................................................................... 00
1.1 Interesse pessoal pelo tema ............................................................ 00
1.2 Relevância do tema .........................................................................
00
2 PROBLEMATIZAÇÃO ........................................................................... 00
3 OBJETIVOS ........................................................................................... 00
3.1 Objetivo geral ...................................................................................
00
3.2 Objetivos específicos .......................................................................
5 CRONOGRAMA ................................................................................... 00
6 BIBLIOGRAFIA ...................................................................................... 00
APÊNDICES ............................................................................................. 00
ANEXOS .................................................................................................... 00
** Monografia = modalidade de trabalho a ser desenvolvido. No caso, seria TCC ou
Relatório científico. O sumário está construído “dentro de uma tabela”, mas as bordas
verticais e horizontais estão ocultas e assim devem ficar. [verificar visualização].
Observações importantes
b) Este boneco se presta às mais variadas exigências para monografias; é preciso referir,
porém, que o diferencial fica por conta da complexidade e do aprofundamento
necessários aos estudos de cada tipo e de cada nível da monografia.
“BONECO TEXTUAL”
APRESENTAÇÃO
Esta página deve ser dedicada a uma pequena fala sobre o projeto que deverá
ser desenvolvido e sobre a exigência institucional de sua elaboração, sempre com vistas à
monografia que está sendo projetada (por ex.: um trabalho solicitado por alguma disciplina,
o Trabalho de Conclusão de Curso - TCC, dentre tantos outros.
Exemplo de “parágrafo” que pode iniciar a “apresentação do projeto”:
Este projeto procura evidenciar o tema escolhido como objeto de estudos em
sua relevância, bem como o interesse pessoal pela pesquisa, anunciando sua
problematização (hipóteses, indagações, pressupostos), objetivos, procedimentos
metodológicos, cronograma das atividades, plano provisório da monografia propriamente
dita e bibliografia, os quais constituem o caminho e os instrumentos para a consecução do
que é exigido institucionalmente.
Para continuar, é interessante que o (a) aluno(a) diga mais ou menos o que
segue:
A temática em pauta se preocupa com
..................................................................................................................................., ...
voltando-se para uma questão particular em âmbito dessa temática, a qual se identifica com
..........................................................., .................................................., constituindo, pois, o
enfoque central, ou seja, o objeto de estudo.
Este tópico deve dizer ao leitor/examinador como o tema tem ligação com a
própria vida do pesquisador. Não esquecer aquela célebre frase: “não somos nós que
escolhemos nossos temas; eles nos escolhem”.
Este é um tópico fundamental, uma vez que irá expor a fundamentação teórica
referente ao tema, mostrando como o mesmo é importante, até por se mostrar presente
para as preocupações de muitos autores. (estado da arte – resgate da literatura).
Caso não haja pesquisa de campo, com este tópico o trabalho estará
praticamente pronto, desde que o projeto seja bem elaborado. Se houver pesquisa empírica,
ainda assim, para projetos bem elaborados, faltará apenas essa pesquisa.
Esta é a reflexão que ANTECEDE a pergunta: PARA QUÊ? (ou seja: quais
são os objetivos específicos deste estudo?)
3 OBJETIVOS
Apresentação e XXX
avaliação total das tarefas
O modelo acima deve ser adaptado às exigências do tempo (aquele em que o projeto
está sendo elaborado) e às exigências acadêmicas (avaliação da disciplina de
Metodologia, trabalho de conclusão, dissertação, tese etc.).
6 REFERÊNCIAS (BIBLIOGRAFIA)
7 PLANO PROVISÓRIO
INTRODUÇÃO
1 A QUESTÃO DA VIOLÊNCIA
1.1 Um resgate histórico
1.2 As diferentes faces da violência
1.2.1 A face da violência doméstica
9 ANEXOS
APÊNDICE B - .............
ANEXO B - ......................................
ANEXO A –
TEXTO PARA ANÁLISE