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Em casa, mantenha uma programação diária constante, hora certa para as refeições e para as
atividades externas. Quando necessário, faça as alterações nessa programação antecipadamente e
não em cima da hora.
Na escola, procure restringir as distrações no ambiente do seu filho: o assente na primeira fila,
longe das janelas ou de outros estímulos que possam distraí-lo.
Elogie-o, sempre que possível, por comportamentos calmos e adequados.
Cuide para que seu filho durma o suficiente.
Dê para ele regras claras e consistentes.
http://www.abc.med.br/p/saude-da-
crianca/380474/transtorno+de+deficit+de+atencao+e+hiperatividade+tdah+o+que+e+quais+as+causas+
e+os+sintomas+como+sao+o+diagnostico+o+tratamento+e+a+evolucao.htm
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http://tdah.org.br/br/textos/textos/item/310-tdah-guia-para-professores.html
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TDAH e Escolas.
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Veja também neste site: http://www.tdahevoce.com.br/professores/
Nome da Criança
Data
Classe
Nome do(a) Professor(a)
Nome do(a) Coordenador(a) Diretor(a)
Nota para o(a) professor(a): Por favor, avaliar o comportamento da criança mencionada acima,
baseado(a) em seu desempenho em sua classe hoje. Use as seguintes classificações para sua
avaliação:
Conclui as atribuições
Controla a inquietação
Demonstra autocontrole
Concentra-se no trabalho
Estratégias de ensino
Sente a criança com TDAH dentro do padrão de assentos normal, mas perto de sua
mesa;
Para minimizar distrações, sente a criança com TDAH perto da frente, para que fique de
costas para as outras crianças;
Tente colocar um bom exemplo nas proximidades – tutoria de colega e aprendizagem
cooperativa são desejáveis;
Sente a criança com TDAH longe de estímulos que a distraiam, como portas e janelas;
Se possível, tenha disponível uma área silenciosa e de baixa distração.
Estabelecer um sistema de levantar a mão, se todos quiserem falar. Isto encorajará uma
criança com TDAH a pensar antes de falar. Uma medida similar é ter uma pausa de
cinco segundos antes de aceitar qualquer resposta – isto ajudará uma criança com
TDAH a desacelerar;
Permitir que uma criança com TDAH use fones de ouvido enquanto realiza um trabalho
na mesa. Isto a ajudará a eliminar estímulos externos, de modo a poder se concentrar
na tarefa em mãos;
Controlar níveis de barulho, usando um pôster “semáforo” com uma seta móvel. Verde
sinaliza “conversa livre”, laranja sinaliza “sussurro apenas” e vermelho sinaliza “silêncio
total”. Fornecer lembretes visuais simples como este pode ser muito eficaz para crianças
com TDAH;
Fornecer um brinquedo de estresse para que a criança com TDAH tenha alguma coisa
para fazer com suas mãos quando for necessário sentar quieta. Uma bola de espuma é
o ideal, já que não fará barulho se cair e não machucará ninguém se atirada.
Seguir instruções: crianças com TDAH podem estar ouvindo somente partes do que está sendo
dito à sua volta, o que faz com que seguir instruções seja especialmente complicado. Portanto,
as instruções devem ser breves e diretas ao ponto. Quando possível, faça que a criança repita
para você o que está sendo pedido. Anotar as instruções pode também ser útil, já que desta
maneira a criança pode continuar verificando se ela está seguindo o que é esperado.
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Segundo Sandra Rief (2001), especialista em Educação Especial e Recursos de Aprendizagem, algumas
condições pré-existentes podem desencadear problemas para portadores de TDAH na sala de aula, estas
condições podem ser:
Outras: interação negativa com alguém ser alvo de brincadeiras ou provocações etc.
Com o objetivo de prevenir problemas na sala de aula, o professor deve procurar alterar essas
condições pré-existentes. Algumas sugestões:
Usar voz calma, bem como uma tranquila linguagem corporal - requisitar, redirecionar e corrigir de
maneira eficiente e respeitosa.
Leitura:
Linguagem escrita:
Idéias criativas;
Problemas de planejamento e organização;
Não consegue começar;
Caligrafia imatura;
Fraco em ortografia;
Velocidade lenta;
Produção mínima.
Mecânica fraca (letra maiúscula/pontuação).
Matemática:
Altamente inconsistente;
Erros por desatenção;
Conceitos matemáticos médio/forte;
Execução lenta com lápis/papel;
Lembrança fraca de fatos.
Alinhamento numérico fraco.
Habilidades de estudo/organizado:
Materiais;
Métodos;
Ritmo;
Ambiente;
Tarefas;
Exigências de tarefas;
Notas;
Testes / Avaliação;
Feedback;
Reforço;
Entrada de idéias / Rendimento;
Nível de suporte;
Grau de participação;
Tempo distribuído;
Tamanho / Quantidade.
Aprendizado cooperativo:
- uso de parceiros;
7º Práticas de colaboração
faça uma pergunta interessante e especulativa, mostre uma figura, conte uma pequena estória ou
leia um poema relacionado para gerar discussão e interesse para a próxima lição.
Tente um pouco de brincadeira ou tolice, drama (use objetos e estórias) para conseguir a atenção e
estimular interesse.
Mistério. Traga um objeto relevante a lição em uma caixa, sacola ou fronha. Isto é uma maneira
excelente de gerar especulação e pode levar a criança a ótimas discussões e atividades escritas.
Mostre animação e entusiasmo sobre a próxima lição.
Diminua o tempo que o professor fala. Faça o máximo de esforço para aumentar mais as respostas
dos alunos (dizendo ou fazendo alguma coisa com a informação que está sendo ensinada).
O uso de parceiros (duplas) é talvez o método mais eficaz de maximizar o envolvimento do aluno.
O formato, de parceiros assegura que todos estejam envolvidos ativamente não apenas alguns.
“Vire-se para seu vizinho/parceiro e...” Os formatos de parceiros são ideais, para previsão,
compartilhar idéias, esclarecer instrução, resumir informações / treinar / praticar (vocabulários,
ortografia, operações matemáticas), compartilhar atividades escritas. Exemplos: “Junte-se a seu
colega e dividam suas idéias sobre...”. Depois de dar um tempo para as duplas responderem, peça
voluntários para compartilhar com a turma toda. “Quem gostaria partilhar o que você e seu
parceiro pensam sobre...”
Formule as lições usando um ritmo animado e uma variedade de técnicas de questionamento que
envolvam a classe toda, parceiros e respostas individuais.
Antes de pedir uma resposta oral, faça uma pergunta e peça que os alunos anotem primeiro o que
eles acharem que seja correto. Depois peça que voluntários respondem oralmente.
Permita que os alunos usem quadro brancos individuais durante a lição, é motivador e ajuda a
manter a atenção. Se usado corretamente, é também eficaz para checar a compreensão dos alunos
e determinar quem precisa de reforço.
Varie a maneira que você chama o aluno. Por exemplo, “Todos que estão usando brinco,
levantem-se esta pergunta é para vocês”. (Alunos deste grupo podem responder ou ter a opção de
passar.
Utilize cartões de resposta já preparados para os alunos praticar áreas de conteúdo com uma
ferramenta de uso individual. Estes cartões podem ser subdivididos em aproximadamente 3-5
categorias, com respostas escritas naquelas seções (ponto final, interrogação, exclamação).
Quando o professor faz a pergunta (lê uma frase), o aluno coloca um pregador de roupa na
resposta correta (neste exemplo qual a pontuação é necessária na fase lida); leques de respostas
são outra opção (um leque é feito com vários cartões de resposta com um furo e segurado por uma
argola).
Quando feito uma pergunta os alunos escolhem o cartão que melhor responde a pergunta.
Faça uso frequente de respostas em grupo ou ao mesmo tempo quando há uma única resposta
curta. Quando estiver explicando, pare com frequência e peça aos alunos para voltar atrás e repetir
uma ou duas palavras.
Use folhas de resumo que são resumos parciais enquanto você explica a lição ou dá uma palestra,
os alunos preenchem as palavras que estão faltando baseado em o que você está dizendo ou
escrevendo no quadro.
Uma técnica de instruções direta e outros métodos de questionamento que permitam oportunidade
de grande participação (E.: respostas em unissario, resposta em dupla).
Use a estrutura apropriada para cooperação em grupos de aprendizagem (ex.: designação de
papéis, tempo limitado, responsabilidade). Não é apenas trabalho em grupo, alunos com TDAH (e
muitos outros) não funcionam bem sem as estruturas e expectativas claramente definidas.
Sinalize alunos através da audição: toque de campainha ou sino, bata palmas, toque um acorde de
piano / violão, use um sinal verbal.
Use sinais visuais: pisque as luzes, levante as mãos indicando que os alunos levantem as mãos e
fechem a boca até que todos estiverem quietos e atentos.
Sinalize claramente: “todo mundo”... “Pronto...”
Cor é muito efetivo para chamar atenção. Use pincéis coloridos no quadro branco e para
transparência no retroprojetor.
Contato com os olhos. Os alunos devem estar virados para você quando você está falando,
especialmente quando instruções estão sendo dadas. Se os alunos estiverem sentados em grupos,
peça aqueles que não estão diretamente voltados para você que virem suas cadeiras e corpos
quando sinalizados a fazer isso projete sua voz e certifique-se estar sendo ouvida claramente por
todos. Esteja consciente de outros barulhos na sala de aula como ar condicionado e aquecedores
barulhentos.
Chame o aluno para perto de você para explicação direta.
Posicione todos os alunos para que possam ver o quadro. Sempre permita que os alunos
reposicionem suas carteiras e suas carteiras e sinalizem para você se a visão estiver bloqueada.
Use recursos visuais. Escreva palavras chave ou figuras no quadro enquanto estiver explicando.
Use figuras, diagramas, gestos, demonstrações e materiais de alto interesse.
Ilustre, ilustre, ilustre: não importa se você não desenha bem durante suas explicações. Dê a você
mesmo e aos alunos permissão e encorajamento para desenhar, mesmo que não tenha talento.
Desenhos não precisam ser sofisticados e exatos. Aliás, geralmente quanto mais tolo melhor.
Aponte para o material escrito que você quer enfocar com um apontador ou laser. Nota: retro
projetores estão entre as melhores ferramentas para prender a atenção na sala de aula. No retro
projetor o professor pode modelar facilmente e destacar informações importantes. Transparências
podem ser preparadas com antecedência, poupando tempo. As transparências podem ser
parcialmente cobertas, bloqueando qualquer estímulo visual que possa distrair.
Bloqueie material. Cubra ou retire do campo visual aquilo que você não quer que os alunos
foquem, removendo as distrações do quadro ou tela.
Ande pela sala – mantendo sua visibilidade.
Esteja bem preparado e evite atrasos nas explicações.
Ensine tematicamente quando possível – permitindo integração de idéias / conceitos e conexões.
Use técnica de nível mais elevado para perguntas. Faça perguntas abertas, que requerem raciocínio
e estimulam pensamentos abertos, que requerem raciocínio e estimulam pensamentos críticos e
discussão.
Use programas de computador motivadores para construção de habilidades específicas e para
fixação (programas que fornecem feedback e auto-correção).
Tente variar a organização de assentos para proporcionar uma situação em que o aluno sinta-se
confortável.
Dê ao aluno responsabilidade na sala de aula / escola.
Reduza o número de tarefa ou modifique para possibilitar um maior índice de sucesso nos alunos.
Tente identificar o que está causando estresse e frustração ao aluno.
Reduza tarefas com papel / lápis e permita outros meios de produção.
Amplie o tempo para completar a tarefa.
Use instruções curtas acompanhadas por demonstração ou exemplo visual.
Use um cronômetro para determinar o tempo a ser gasto em uma tarefa específica.
Forneça atividades que o aluno possa ter sucesso (academicamente e socialmente).
Envolva os alunos em atividades de monitoria com crianças menores.
Arranje mensagens para o aluno levar outras salas de aula ou para secretarias.
Descubra o interesse dos alunos e proporcione atividades que correspondam a esses interesses.
Tendem envolver os alunos em atividades extracurriculares.
Chame atenção para as potencialidades dos alunos e demonstre os talentos dele /dela, suas ilhas de
competência.
Dê responsabilidades ao aluno de ser um assistente do professor, monitor, modelo, líder do grupo,
etc.
Converse com professores, funcionários de apoio, orientadores, assistente sociais sobre esta
criança.
Aumente a comunicação com os pais.
Aumente as oportunidades de encontrar com o aluno individualmente e estabelecer um
relacionamento de apoio.
Dê a esta criança um monitor que possa lhe dar suporte e ser tolerante.
Ensine habilidades sociais apropriadas, estratégias de lidar com situações e resolver problemas.
Ensine habilidades sociais apropriadas, estratégias de lidar com situações.
Forme pares de alunos com monitores de séries mais avançadas ou um amigo especial, entre a
equipe.
Aumente significativamente as interações positivas, frequência de elogios e feedback.
ENCORAJAMENTO E APRECIAÇÃO
http://www.tdah.com.br/paginas/gaetah/Boletim8.htm
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Tdah Na Escola: Estratégias De Ação Pedagógica
Por SANDRA VAZ DE LIMA
O sucesso na sala de aula exige uma série de estratégias, onde a maioria das crianças com
TDAH pode permanecer na classe normal, com pequenos arranjos na arrumação da sala,
utilização de um auxiliar e/ou programas especiais a serem utilizados fora da sala de aula.
Os professores devem conhecer técnicas e estratégias que auxiliem os alunos com TDHA a
terem melhor desempenho, sendo que em alguns casos é preciso ensinar ao aluno técnicas
específicas para minimizar as suas dificuldades.
Quando os alunos com TDAH se dedicam a fazer algo estimulante ou do seu interesse,
conseguem permanecer mais tranqüilas. Isto ocorre porque os centros de prazer no cérebro
são ativados e conseguem dar um "reforço" no centro da atenção que é ligado a ele, passando
a funcionar em níveis normais.
Uma das propostas de tratamento são as seções terapêuticas, sendo elaborada com
envolvimento de profissionais e familiares, além disso professores e equipe pedagógica
necessitam ser orientados no acompanhamento dos procedimentos necessários a serem
empreendidos no dia-a-dia, em busca de melhorias no processo de ensino e aprendizagem.
Partel (2009) cita dicas para mudança de comportamento:
Evitar a utilização de reforços negativos, para que os mesmos não sejam aumentados.
Utilizar mais reforços de extinção – um comportamento sem IBOPE provavelmente sairá
do ar.
Sempre utilizar reforços positivos, pois se a qualquer comportamento adequado (mesmo
que para pais e professores não passe de mera obrigação), houver recompensa e/ou
reconhecimento, esse tipo de comportamento tende a aumentar cada vez mais.
Quando se pretende modificar um comportamento indesejável, deve-se decidir por qual
o comportamento positivo quer substituí-lo, para depois ir punindo o comportamento
oposicional indesejável, com punições brandas, como por exemplo a perda de privilégios,
mantendo a relação de uma punição para três ou mais situações de elogio e recompensa. A
tendência é a extinção natural das punições.
Não se deve perder a perspectiva dos objetivos, evitando a irritabilidade, a impaciência,
a confusão e atitudes enfurecidas frente ao aluno com TDAH.
É necessário manter o ritmo, respirando fundo e lembrando que o adulto é o educador.
Deve-se ter muita sabedoria e paciência para equilibrar amor com regras e limites claros
na educação.
Objetiva-se a preparação da criança e/ou adolescente para viver em sociedade, para
que se integre, com boa auto-estima, sabendo respeitar limites (seus e dos outros).
Olhar de fora da cena, como se fosse um estranho imparcial, racional, sem qualquer
envolvimento emocional.
Deve-se enfocar o comportamento negativo, deficiente e destrutivo que necessita ser
mudado, lembrando sempre que o aluno tem uma incapacidade, uma dificuldade, e não falta
de caráter: ele não consegue controlar o que fala ou faz e com certeza tem qualidades e
potenciais a serem valorizados.
É MUITO MAIS DIFÍCIL DECEPCIONAR ALGUEM QUE CONFIA EM NÓS.
Além disso, a sala de aula par atender alunos com TDAH necessita ser organizada e
estruturada, utilizando material didático adequado à habilidade da criança, havendo avaliação
frequente e imediata, estabelecendo regras claras, planejamento previsível e carteiras
separadas, deve-se utilizar os prêmios como meio estimulador ao aluno, sendo os mesmos
coerentes e frequentes, fazendo parte do trabalho com a turma.
Em alguns momentos as interrupções e pequenos incidentes devem ser ignorados, pois têm
menores consequências. Deve-se sim trabalhar estratégias cognitivas que facilitam a
autocorreção, assim como melhoram o comportamento nas tarefas, devem ser ensinadas.
As atividades devem ser variadas, mas buscando sempre ser interessantes para os alunos, e
ainda as expectativas do professor devem ser adequadas ao nível de habilidade da criança e
deve-se estar preparado para mudanças.
Os professores devem ter conhecimento do conflito incompetência x desobediência, e aprender
a discriminar entre os dois tipos de problema. É preciso desenvolver um repertório de
intervenções para poder atuar eficientemente no ambiente da sala de aula de uma criança com
TDAH.
Santos (2009) traz sugestões para Intervenções do Professor para ajudar a criança com TDAH
a se ajustar melhor à sala de aula:
1. Deve-se proporcionar uma boa estrutura, organização e constância (exemplo:
sempre a mesma arrumação das cadeiras ou carteiras, programas diários, regras
claramente definidas).
2. Colocar a criança perto de colegas que não o provoquem, perto da mesa do
professor, na parte de fora do grupo.
3. Encorajar frequentemente, elogiar e ser afetuoso, para que os alunos não
desanimem facilmente.
4. Procurar dar responsabilidades que possam cumprir fazendo com que se
sintam necessárias e valorizadas.
5. Iniciar sempre com tarefas simples e gradualmente mudar para mais
complexas.
6. Proporcionar um ambiente acolhedor, demonstrando calor e contato físico de
madeira equilibrada e, se possível, fazer os colegas também terem a mesma atitude.
7. Proporcionar trabalho de aprendizagem em grupos pequenos e favorecer
oportunidades sociais.
8. Trabalhar em grupos pequenos, buscando atingir melhores resultados
acadêmicos, comportamentais e sociais.
9. Manter comunicação com os pais, pois geralmente, eles sabem o que
funciona melhor para o seu filho.
10. Proporcionar mudança do ritmo ou o tipo de tarefa com frequência para
eliminar a necessidade de ficar enfrentando a inabilidade de sustentar a atenção, e isso
vai ajudar a auto percepção.
11. Dar oportunidades para movimentos monitorados, como uma ida à
secretaria, levantar para apontar o lápis, levar um bilhete para o professor, regar as
plantas ou dar de comer ao mascote da classe.
12. Reconhecer as deficiências e inabilidades decorrentes do TDAH, fazendo
adaptações necessárias. (Exemplo: se a atenção é muito curta, não deve esperar
concentração em uma única tarefa)
13. Dar recompensa pelo esforço, persistência e o comportamento bem sucedido
ou bem planejado.
14. Trabalhar com exercícios de consciência e treinamento dos hábitos sociais
da comunidade.
15. Avaliação continua sobre o impacto do comportamento da criança sobre ela
mesma e sobre os outros ajuda bastante.
16. Proporcionar contato aluno/ professor, permitindo um “controle” extra sobre o
aluno na execução da tarefa, possibilitando oportunidades de reforço positivo e incentivo
para um comportamento mais adequado.
17. Colocar limites claros e objetivos; tendo uma atitude disciplinar equilibrada e
proporcionar avaliação frequente, com sugestões concretas e que ajudem a desenvolver
um comportamento adequado.
18. Fornecer instruções claras, simples e dadas uma de cada vez, com um
mínimo de distrações.
19. Não segregar o aluno que talvez precise de um canto isolado com biombo
para diminuir o apelo das distrações.
20. Fazer do canto um lugar de recompensa para atividades bem feitas em vez
de um lugar de castigo.
21. Desenvolver um repertório de atividades físicas para a turma toda, como
exercícios de alongamento ou isométricos.
22. Proporcionar intervalos previsíveis sem trabalho que o aluno pode ganhar
como recompensa por esforço feito, aumentando o tempo da atenção concentrada e o
controle da impulsividade através de um processo gradual de treinamento.
23. Perceber se há isolamento nas atividades recreativas barulhentas, pode
indicar dificuldades de coordenação ou auditivas que exigem uma intervenção adicional.
24. Preparar com antecedência para as novas situações, pois tem sensibilidade
em relação às suas deficiências e facilmente se assusta ou se desencoraja.
25. Trabalhar com métodos variados (som, visão, tato), entretanto, novas experiências
envolvem muitas sensações (sons múltiplos, movimentos, emoções ou cores), e
provavelmente irá precisar de tempo extra para completar a tarefa.
26. Reconhecer que os alunos com TDAH necessitam de aulas diversificadas,
modificando o programa para que o aluno senta conforto.
27. Ter comunicação constante com o psicólogo ou orientador da escola, ele é a
melhor ligação entre a escola, os pais e o médico.
Também é necessário que o professor realize pesquisas sobre TDAH, com o intuito de
melhorar a aprendizagem dos alunos que apresentam esse déficit, traçando estratégias para
que os mesmos não e sintam entediados e não atrapalhem o andamento das aulas, o
professor poderá:
Substituir as aulas monótonas aulas mais estimulantes que venham prender a atenção
do aluno.
Utilizar recursos variados que não são habituais na sala de aula (informática,
experiências, construção de maquetes, atividades desafiadoras de criar, construir e explorar.
Procurar trazer os alunos para perto do quadro, podendo acompanhar melhor o
processo educativo, se está conseguindo acompanhar o ritmo, ou se é necessário desacelerar
um pouco.
Fazer um roteiro das atividades do dia, para que o aluno perceba as regras pré-definidas
e que todos devem cumpri-las.
As tarefas devem ser curtas, para que ele consiga concluir a tarefa e não pare pela
metade, o que é muito comum.
Não utilizar cores muito fortes na sala e na farda como amarelo e vermelho, cores fortes
tendem a deixar os alunos mais agitados, excitados e menos atentos. Procure colocar tons
mais neutros e suaves.
Possibilitar a saída do aluno algumas vezes da sala para levar bilhetes, pegar giz em
outra sala, ir ao banheiro, assim estará evitando que ele fuja da sala por conta própria.
Elogiar o bom comportamento e as produções, ajudando a elevar sua auto-estima.
Utilizar uma agenda de comunicação entre pais e escola, evitando que as conversas se
dêem apenas em reuniões.
Aproveitar as aulas de educação física como auxílio na aprendizagem dos alunos que
parecem ter energia triplicada (ginástica ajuda a liberar a energia que parece ser inesgotável,
melhora a concentração com exercícios específicos, estimula hormônios e neurônios, a
distinguir direita de esquerda já que possuem problemas de lateralidade que prejudicam muito
sua aprendizagem).
os meio das orientações e estratégias citadas o professor poderá melhorar o desenvolvimento
tanto do aluno como da turma, uma vez que todos irão se adaptar ao novo trabalho realizado
em sala de aula.
Por meio do artigo percebe-se que ainda há pouco conhecimento sobre TDAH, sendo
necessário que todos os envolvidos neste processo (professores, equipe pedagógica, alunos e
pais) tenham conhecimento sobre TDAH, pois um dos maiores problemas está no fato de que
ainda há pouco conhecimento no âmbito escolar e entre os pais, havendo ainda, rotulação dos
alunos que são acusados injustamente de mal-educados, preguiçosos, desastrados,
desequilibrados, justamente porque não foi diagnosticado e tratado a tempo.
No âmbito escolar os materiais utilizados devem ser são organizados contendo explicações
claras e objetivas, e o tempo de durabilidade previsto para a realização das atividades devem
ser quantificados de forma diferente das exigências d sala comum.
O ambiente em sala de aula para o aluno com TDAH necessita ser projetado com algumas
considerações a fim e permitir um retorno favorável para o aprendizado dessas crianças,
podendo conter cartazes explicativos com normas de funcionamento estimulando os lembretes
necessários para os alunos desatentos.
Pode-se constatar que o professor desempenha um papel fundamental no diagnóstico do
TDAH, devendo o mesmo ser orientado para distinguir um aluno sem limites de um que
apresenta o problema, visto que este distúrbio só fica evidente no período escolar, quando é
preciso aumentar o nível de concentração para aprender.
Deste modo, os alunos com TDAH necessitam ter na escola um acompanhamento especial, já
que não consegue conter seus instintos, tumultuando a sala de aula, a vida dos colegas e dos
seus professores. Além disso, é preciso aplicar uma ação didática-pedagógica direcionada para
estes alunos, visando estimular sua auto-estima, levando em conta a sua falta de
concentração, criando atividades diversificadas para que não haja um comprometimento
durante sua aprendizagem.
Considera-se que o professor juntamente com toda a equipe da escola necessitam desenvolver
um trabalho de mediadores, sendo fundamental o processo de observação do rendimento e
avaliação dos alunos com TDAH, uma vez que por meio desse processo estarão conhecendo a
situação de aprendizagem bem como conhecerão as necessidades específicas dos seus
alunos, buscando no coletivo o desenvolvimento pleno dos alunos, fazendo sempre que
necessário as adaptações curriculares, trabalhando com um modelo de ensino a partir do
diferencial cognitivo e sócio-afetivo de cada um.
Assim, as estratégias a serem utilizadas buscam incentivar o aluno com TDAH e tornar a aula
dinâmica para preencher sua atenção, a maioria dos alunos com esta necessidade especial
pode permanecer na classe regular, com pequenas adaptações no ambiente estrutural da
escola, modificação de currículo e estratégias adequadas a cada situação.
REFERÊNCIAS
ANTONY, Sheila. A Criança Hiperativa: Uma Visão da Abordagem Gestáltica.
Enciclopédia Livre. Transtorno do déficit de atenção com hiperatividade.
KOCH, Alice Sibile; Ros Dayane Diomárioda. Transtorno do Déficit de Atenção e
Hiperatividade.
PARTEL, Cleide Heloisa. Transtorno de déficit de atenção e hiperatividade.
ROHDE, Luis A.; HALPERN, Ricardo. Transtorno de déficit de atenção/ hiperatividade:
atualização.
1. SANTOS, Lucy. Compreensão, avaliação e atuação: uma visão geral sobre
TDAH.
http://silvanapsicopedagoga.blogspot.com.br/2012/11/estrategias-de-acao-pedagogica-para.html
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ALUNOS COM DIAGNÓSTICO
7° A
Rafael Isaías da Silva Santana – TDA Transtorno do Déficit de Atenção, faz uso de medicação específica.
Jhulia Emily dos Santos Vasconcelos – TDAH Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade, faz uso de
medicação específica e está repetindo a avaliação neuropsicológica.
***
João Victor Araújo Leão – O aluno foi encaminhado para avaliação neuropsicológica, porém o laudo até a
presente data não foi entregue na escola.
Pedro Henrique Ribeiro Dias – Faz acompanhamento sistemático com psicólogo, porém não tem laudo.
7° B
Hauan Lima Borges – Deficiência Intelectual e TDAH. Faz uso de medicação e é acompanhado pela professora
de apoio Idoni.
Wilker Costa Cardoso – O aluno faz uso de medicação específica para o TDAH, porém a família não entregou o
laudo à escola, também faz acompanhamento no Hospital das Clínicas devido às dificuldades na aprendizagem.
7° E
Matheus Felipe José de Souza – TDAH Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade, faz uso de medicação
específica e tem acompanhamento com psicólogo semanalmente.
8° A
Junia Gabrielly Garcia Costa – Deficiência Intelectual, é acompanhada pela professora de apoio Idoni.
8° B
Arthur Luiz Soares Pinheiro – TDAH tipo desatento – Faz acompanhamento psicológico, e foi encaminhado ao
neuropediatra.
9° A
Vinícius Vila Verde Ribeiro – Deficiência Intelectual e TDAH. Aluno acompanhado pela professora de apoio
Idoni.
9° C
Natália Mendes Barbosa – MELAS – Síndrome degenerativa. Aluna acompanhada pela professora de apoio
Idoni
9° E