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Importante compartilhar com os professores e comunidade escolar que

convivem com alunos TDA/H - Transtorno De Déficit De Atenção E


Hiperatividade.
 A inclusão não é modismo, veio para ficar e cada dia esta ganhando mais espaço;
 Estas crianças/adolescentes estão aqui para aprender e serem inclusos, compete a nós proporcionar sua
inclusão no contexto escolar e social, possibilitando sua participação em todas as atividades, respeitando suas
potencialidades, dificuldades e o ritmo de aprendizagem diferente de seus pares;
 O aluno deve ser colocado mais perto da mesa do professor ou próximo de onde o professor fica a maior
parte do tempo, tornando mais fácil ao professor monitorar o aluno, cobrar agendamento de tarefas não
terminadas na sua aula e se possível assine, não force a sentar em um lugar que não sinta bem, tudo de forma
tranquila, geralmente são muito ansiosos e isto gera um desequilíbrio e às vezes não conseguem controlar;
 Uma rotina bem organizada e previsível numa sala de aula com a disposição de regras, pode ser adicionada
e é muito útil;
 Forneça ao aluno algo a fazer como parte da aula, determine trabalhos ou atividades, e o comportamento da
criança passará a ser um problema menor;
 As atividades devem ser mais sucintas, variadas, buscando sempre serem interessantes para os alunos, e
ainda as expectativas do professor devem ser adequadas ao nível de habilidade do aluno, para que o aluno
consiga concluir a tarefa e não a deixe incompleta, o que é muito comum.
 Valorizar qualquer atividade produtiva feita pelo aluno, combinar com ele para que mostre tudo que fizer
pra você (professor), dar sempre seu ok/visto e ver que você (professor) esta sim interessada em qualquer
produção feita por ele (se possível tenha um caderninho/fichas de anotação somente para avaliação destes
alunos)encorajar frequentemente, elogiar e ser afetuoso, para que não desanimem facilmente,mas caso a
crítica seja necessária, converse separadamente com o aluno para evitar expor suas dificuldades acadêmicas
e comportamentais aos outros estudantes.Portadores de TDAH comumente apresentam baixa autoestima;
 Procurar dar responsabilidades que possam cumprir, fazendo com que se sintam necessárias,
valorizadasnão esqueça exija e cobre os resultados;
 Trabalhar em grupos pequenos buscando atingir melhores resultados acadêmicos, comportamentais e
sociais;
 Fornecer instruções claras, simples e dadas uma de cada vez, com o mínimo de distrações;
 Aproveitar as aulas de Educação Física como auxílio na aprendizagem dos alunos que parecem ter energia
triplicada, ginástica ajuda a liberar a energia que parece ser inesgotável, melhora a concentração com
exercícios específicos, estimula hormônios e neurônios, a distinguir direita de esquerda já que possuem
problemas de lateralidade que prejudicam muito sua aprendizagem, Crianças e adolescentes com TDAH
comumente apresentam dificuldades de relacionamento social e são estabanadas nas atividades físicas;
 Combinar aulas com momentos breves de exercício físico na sala de aula também pode ser útil. Isso reduz
a fadiga e monotonia que as crianças/adolescentes podem experimentar durante períodos muito extensos de
trabalho acadêmico;
 Cobrar, ser duros com eles, do mesmo jeito como age com seus pares,colocar limites claros e objetivos;
tendo uma atitude disciplinar equilibrada e proporcionar avaliação frequente, com sugestões concretas e que
ajudem a desenvolver um comportamento adequado.
 Faça contato visual olhe nos olhos de cada aluno e chame-os pelo nome para atrair e captar a atenção.
 Jamais colocá-lo como alvo de comentários;
 As avaliações desses alunos devem ser diferenciadas/adaptadas:
 Enunciados devem ser simples, claros e objetivos, certificando a compreensão do mesmo;
 Perguntas/questões mais curtas, pois dificilmente compreendem longos trechos;
 Tempo de executar a avaliação maior – considerando seu ritmo lento;
 Evite avaliações muito longas, divida tarefas muito extensas.Ao avaliar o aluno com TDAH, devemos
primar mais pela qualidade e menos pela quantidade de tarefas executadas. O mais importante é
que os conceitos estejam sendo aprendidos.
 Leitura sobre os transtornos comportamentais, Professores devem ter algum conhecimento técnico sobre
os problemas comportamentais escolares. Portanto, leia bastante sobre o TDAH e outras condições
comportamentais que acometem crianças e adolescentes, pois daqui pra frente a tendência é aumentar estes
casos;
 Conscientizar familiares, colegas de sala quanto o seu problema e ajudá-lo de forma positiva, bem como para
compreender o quadro evitando criticas que no geral somente contribui para a exclusão e aumentar a baixa
autoestima;
 Ter comunicação constante com o professor de apoio e psicólogo, eles são a melhor ligação entre a
escola e os pais (atividades atrasadas, trabalhos pendentes e outros).
 O TDAH não é um problema de aprendizado, mas as dificuldades em manter a atenção, a desorganização
e a inquietude, atrapalham bastante o rendimento nos estudos, diante disso, é necessário ensinar ao aluno
técnicas específicas para minimizar suas dificuldades.
Após estudos e pesquisas organizei algumas dicas para ajudar os profissionais de educação – Idoni Moreira
Escola SESI Canaã – Centro de Atividade Mozart Soares Filho.
Casos de acompanhamentos – Matutino – Ensino Fundamental - Segunda fase 7º ao 9º ano.
Professora responsável – apoio - Idoni Moreira Gonçalves Marques.

Hauan Lima – 7º ano B - 19/08/2001


Avaliação Neuropsicológica
Classificação: MédiaInferior.
Déficit de atenção.
TDAH – segundo teste CONNERS.
Nível geral de funcionamento intelectual numa classificação “inferior”.
Dicas do médico que assinou o laudo:
o A escola deve lidar com o Hauan do mesmo jeito que lida com outras crianças. Lembrando que:
o Colocá-lo sempre a frente;
o Dividir tarefas que sejam muito longas;
o Trabalhar com contato visual e tátil para estimular interesse e atenção.
Medicação: Ritalina 10mg e tofranil 10mg

JuniaGabrielly – 8º ano A – 19/9/1997


Avaliação Neuropsicológica
Deficiência intelectual.
Transtorno do Déficit de atenção.
Nível geral de funcionamento intelectual: Dificuldade grave/moderada.
O teste também revelou:
o Baixa autoestima;
o Baixo desempenho na memória de longo prazo;
o Baixo desempenho da memória visual
o Dificuldade no raciocínio sequencial ordenado;
o Alto nível de ansiedade e impulsividade;
o Dificuldades nos vínculos com o meio, apesar das dificuldades sente desejo nos restabelecimentos dos vínculos;
o Insegurança, desmotivação, regressão, dependência, desmotivação, baixo nível de tolerância a frustação,
passividade;
o Evidencias de agravamento do quadro pela presença de alto limiar de ansiedade e significativa oscilação no nível
de energia.
Até o presente momento não apresentou receita médica.

Vinicius Vila Verde Ribeiro – 9º ano A – 29/10/1997


Avaliação Neuropsicológica
Classificação do Funcionamento Intelectual: Média Inferior.
Transtorno do Déficit de atenção e Hiperatividade - TDAH – segundo DSM – IV
O teste também revelou:
o Dificuldade em tarefas que envolvem atenção e concentração;
o Baixa memória verbal e visual;
o Baixa assimilação mental;
o Os testes de atenção estão abaixo do esperado
o De acordo com Ravem Matrizes Progressivas Gerais apresentou um potencial intelectual Médio Inferior.
Dicas do médico que assinou o laudo:
o Incluir estratégias que visem melhorar o comportamento;
o Colocá-lo sempre a frente;
o Dividir tarefas que sejam muito longas;
O pai falou que o mesmo toma Ritalina 10mg, porém, não apresentou receitas.

Natalia Mendes – 9º ano C – 30/6/1997


Diagnóstico: Melas
A Síndrome MELAS (encefalopatia mitocondrial, acidose láctica e episódios tipo AVC – acidente vascular cerebral) é uma
doença mitocondrial neurodegenerativa multissistémica rara, de transmissão materna, de desenvolvimento progressivo e
com um fenótipo clínico muito variável, que aparece geralmente na infância
Quais são os sintomas de MELAS: Como resultado da função perturbada das suas células’ mitocôndrias, pacientes com
MELAS desenvolver disfunção cerebral (encefalopatia) com convulsões e dores de cabeça, bem como doenças músculo com
uma acumulação de ácido láctico no sangue (uma condição chamada acidose láctica), paralisia temporária local (curso-como
episódios), e pensamento anormal (demência).
Como é tratada MELAS: Não há nenhum tratamento conhecido para a doença subjacente, que é progressiva e fatal. Os
pacientes são geridos de acordo com que áreas do corpo são afetados em um determinado momento. Antioxidantes e
vitaminas têm sido utilizados, mas não houve sucessos consistentes relatados.
Não apresentou nenhuma receita médica.
Transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH): o que é? Quais as causas? E os
sintomas? Como são o diagnóstico, o tratamento e a evolução?

O que é o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH)?


O transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) é uma condição
neurobiológica de causa genética que acomete as crianças e que geralmente
acompanha a pessoa por toda a vida. Suas manifestações são mais frequentes – ou
mais nítidas – nos meninos que nas meninas.
Alguns autores acham que essa é uma doença “inventada” pela indústria
farmacêutica, interessada em vender remédios, outros a descrevem como uma
entidade nosográficanítida e defendem sua existencial real. Na verdade, a
enfermidade não tem uma “marca registrada”, seja no sentido sintomático, seja
no etiológico, que assegure a sua existência, mas a mesma coisa acontece com
enfermidades que hoje já têm a sua existência consagrada, como as depressões,
a esquizofrenia ou a ansiedade, por exemplo. A verdade é que as pessoas que sofrem
de transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), seja ela meramente
“um jeito diferente de ser” ou não, têm maior taxa de abandono escolar,
reprovação, desemprego, divórcio e acidentes automobilísticos que as outras e
melhoram substancialmente quando adequadamente tratadas. A Organização
Mundial de Saúde reconhece a sua efetiva existência e na sua Classificação
Internacional de Doenças, lista essa condição como um transtorno mental, sob o
número F90 (transtornos hipercinéticos).
Quais são as causas do transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH)?
O fator causal principal parece ser uma susceptibilidade genética. Estima-se em 70% a
concordância para o problema entre gêmeos idênticos e quando um dos pais tem o
problema, a chance do filho também tê-lo é o dobro do normal. Se ambos os pais
têm, a chance dos filhos é oito vezes maior. Essa maior ocorrência familiar pode,
contudo, estar relacionada também ao aprendizado de um padrão de
comportamento desatento e hiperativo. Fora isso, tem-se apontado
maior incidência relacionada com problemas da gravidez e do parto e à exposição a
determinadas substâncias (chumbo). Danos cerebrais perinatais no lobo frontal, por
meio de alteração de neurotransmissores (dopamina e noradrenalina) podem afetar
processos de atenção, motivação e planejamento, relacionando-se indiretamente
com a doença. Problemas familiares, embora não sejam as causas únicas da
doença, parecem torná-la mais aparente, como grande número de filhos, alto grau
de brigas entre os pais, baixa instrução educacional, famílias com baixo nível
socioeconômico, criminalidade dos pais, colocação em lar adotivo e/ou pais com
transtornos psiquiátricos. Por outro lado, a idêntica prevalência do transtorno de
déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) em diversas regiões do globo parece
indicar que as diferenças de estilo de educação ou das relações pais/filhos têm
pouca ou nenhuma influência na geração do problema. Deve-se falar, então, no
máximo, de predisposição genética e não de determinação genética.
Quais são os principais sinais e sintomas do transtorno de déficit de atenção e hiperatividade
(TDAH)?
Os principais sinais e sintomas do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) são:
desatenção, inquietude e impulsividade. Em geral, as crianças afetadas são
irrequietas e desatentas, apresentando dificuldades escolares e no relacionamento
com os pais e com as demais crianças, e são etiquetadas com expressões como
“bicho carpinteiro”, “avoadas”, “estabanadas”, “vivendo no mundo da lua”, etc.
Geralmente têm problemas de comportamento, porque têm dificuldades de
absorver regras e limites. Quando adultas essas pessoas têm desatenção para os
problemas cotidianos bem como deficiências de memória. Geralmente são
inquietos, vivem “inventado coisas”, “passam o carro na frente dos bois” e não
conseguem relaxar, a não ser quando dormem. Frequentemente são considerados
egoístas porque têm dificuldades de avaliar o próprio comportamento em função
dos outros e costumam envolver-se com álcool e drogas. Nas provas escolares as
crianças atingidas cometem frequentes erros não por falta de conhecimento, mas
por distração e em geral mostram-se muito esquecidas (esquecem recados,
material escolar, compromissos, etc.). Têm dificuldades de planejar as coisas ou de
seguir o que tenha sido planejado para elas.
Como o médico diagnostica o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH)?
O diagnóstico do transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH)
é eminentemente clínico e não há nenhum exame capaz de “selar” o diagnóstico. Por
isso, ele somente deve ser feito por profissional que conheça profundamente o
assunto. O termo hiperatividade tem sido indevidamente empregado e muitas
crianças têm sido rotuladas erroneamente como hiperativas. A primeira suspeita
diagnóstica geralmente parte de educadores como psicopedagogos ou
fonoaudiólogos, mas deve ser confirmada por um médico
(preferencialmente psiquiatra infantil), juntamente com um psicólogo ou terapeuta
ocupacional. Hoje em dia já existem testes e questionários que ajudam
no diagnóstico clínico e sabe-se que a área do cérebro envolvida nesse processo é a
região orbital frontal, responsável pela inibição do comportamento e pela atenção
sustentada. O diagnóstico diferencial deve ser feito com o transtorno bipolar, a depressão,
outros problemas de conduta, etc.
Como o médico trata o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH)?
Algumas pessoas têm os seus sintomas muito amenizados com o uso de estimulantes
psíquicos, mas nem todas respondem positivamente ao tratamento. Em casos que
não apresentam melhora não se justifica a continuidade dos mesmos; a duração da
administração do medicamento deve decorrer das respostas de cada caso em si.
A utilização de medicamentos deve ser criteriosamente avaliada em função dos
seus efeitos colaterais e de sua utilização em longo prazo, uma vez que alguns
remédios podem causar dependência. O tratamento ideal deve basear-se, além dos
medicamentos, em acompanhamento especializado, com psicólogo,
fonoaudiólogo,terapeuta ocupacional ou psicopedagogo. Mais de 80% dos portadores de
transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) beneficiam-se com o uso
de medicamentos como o cloridrato de metilfenidato.
Para evitar que a criança se disperse, é recomendado que ela disponha de um
ambiente silencioso e sem distrações para estudar/trabalhar. Aulas de apoio nas
quais ela receba atenção mais bem focalizada e mais individualizada podem ajudar
a melhorar seu desempenho nos estudos. É importante que os pais e os
professores se focalizem em elogiar seu desempenho bom, mais do que punir seus
erros. Famílias caracterizadas por alto grau de agressividade e impulsividade
devem se submeter, elas próprias, à psicoterapia, junto com a criança.
Como evolui o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH)?
Em alguns casos o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH)
desaparece aos poucos com a idade, mas em outros permanece mesmo na idade
adulta, embora transformado e minimizado em seus efeitos. Em geral, os adultos
acometidos são pessoas desatentas, esquecidas e agitadas, que não podem passar
sem estarem “fazendo alguma coisa”.
Como evitar o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH)?
Não há como evitar-se o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH),
mas há como minorar seus efeitos:

 Em casa, mantenha uma programação diária constante, hora certa para as refeições e para as
atividades externas. Quando necessário, faça as alterações nessa programação antecipadamente e
não em cima da hora.
 Na escola, procure restringir as distrações no ambiente do seu filho: o assente na primeira fila,
longe das janelas ou de outros estímulos que possam distraí-lo.
 Elogie-o, sempre que possível, por comportamentos calmos e adequados.
 Cuide para que seu filho durma o suficiente.
 Dê para ele regras claras e consistentes.

ABC.MED.BR, 2013. Transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH): o que é? Quais


as causas? E os sintomas? Como são o diagnóstico, o tratamento e a evolução?. Disponível em:
<http://www.abc.med.br/p/saude-da-crianca/380474/transtorno-de-deficit-de-
atencao-e-hiperatividade-tdah-o-que-e-quais-as-causas-e-os-sintomas-como-sao-
o-diagnostico-o-tratamento-e-a-evolucao.htm>. Acesso em: 23 set. 2013.

http://www.abc.med.br/p/saude-da-
crianca/380474/transtorno+de+deficit+de+atencao+e+hiperatividade+tdah+o+que+e+quais+as+causas+
e+os+sintomas+como+sao+o+diagnostico+o+tratamento+e+a+evolucao.htm
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TDAH - GUIA PARA PROFESSORES:


Os professores são peças fundamentais no processo de aprendizagem dos alunos, portanto
merecem um capítulo à parte quando o assunto é o tratamento do TDAH.
Neste capitulo, vou comentar sobre estratégias a serem adotadas em sala de aula para
melhorar a capacidade atencional e diminuir os prejuízos decorrentes de comportamentos
hiperativos, facilitando, assim, a aprendizagem. O interessante disso tudo é que as estratégias
podem ajudar a todos. Tanto alunos com TDAH podem se beneficiar dessas estratégias, como
alunos com TDAH de outros problemas comportamentais e também aqueles que não
apresentam problema algum.
DICAS PARA OS PROFESSORES
1- Estabeleça rotinas: Mantenha a sala de aula organizada e estruturada. O estabelecimento de
uma rotina diária em sala de aula facilitará o entendimento e a aprendizagem de todas as
crianças. Estimule o aluno a limpar sua mochila semanalmente e a mantê-la organizada
também.
2- Crie as regras da sala de aula: Regras claras e objetivas ajudam na manutenção da disciplina
em sala de aula. Essas regras podem ser fixadas em um painel localizado em local de fácil
visualização pelos alunos. Consequências negativas por quebra das regras também podem ser
fixadas no painel, assim como consequências positivas (prêmios) por comportamentos
assertivos.
3- Agenda escola-casa: Trata-se de uma estratégia comumente usada pelos professores. Através
dela, informações importantes poderão ser trocadas sobre o comportamento do aluno em sala
de aula, no recreio escolar, ou sobre a execução de deveres de casa e atividades. Enfim, pais
e professores poderão manter um canal de comunicação para saber como está a criança ou
adolescente.
4- Sentar na frente na sala de aula: Será mais fácil monitorar e ajudar o estudante com
dificuldade nos estudos e com um comportamento desatento ou hiperativo sentando-o na
frente na sala de aula, próximo ao quadro e ao professor. Isso irá facilitar o controle e manejo e
comportamentos inadequados em sala de aula, além de permitir que o professor faça
intervenções ou elogie boas atitudes desse aluno.
5- Matérias mais difíceis no início da aula: Não apenas os que tem TDAH, mas todos os
estudantes estão mais aptos à aprendizagem no início do horário letivo. Portanto, as disciplinas
mais difíceis podem ser “privilegiadas” nesse momento, com maiores chances de serem
assimiladas, enquanto no final do dia todos estão mais cansados, e os conteúdos mais difíceis
podem ser ensinados nesse momento.
6- Pausas regulares: Todos nós possuímos uma determinada capacidade para permanecermos
atentos. Isso significa que após um determinado tempo, nossa capacidade atencional diminui
muito, assim como nosso desempenho. Portanto, permitir pausas regulares entre as atividades
é uma conduta importante para que os alunos possam relaxar por alguns minutos.
7- Ensine técnicas de organização e estudo: Normalmente, crianças e adolescentes
apresentam dificuldade para se organizar e planejar os estudos. Se esses estudantes tivessem
TDAH será ainda maior. Portanto, o professor pode exercer um papel importantíssimo no
estabelecimento de técnicas de organização para favorecer o estudo em casa.
8- “Tempo extra” para responder às perguntas: Por que não? Estamos lidando com um aluno
que apresenta dificuldade no controle da atenção, desorganizado, mas que se conseguir um
tempo extra, pode atingir os objetivos propostos pelo professor. Logo, permitir um tempo extra
para responder às perguntas propostas durante a aula ou durante a prova pode e deve ser
realizado.
9- Questione sobre dúvidas em sala de aula: O professor deve questionar o portador de TDAH,
assim como outros estudantes dificuldades acadêmicas, sobre dúvidas em sala de aula. Isto
ajudará na assimilação de conceitos e favorecerá a atenção do aluno.
10- Estimule e elogie: Portadores de TDAH comumente apresentam baixa autoestima, pois estão
constantemente recebendo críticas, podendo se tornar desestimulados com a escola.
Elogiando e estimulando seu esforço, o aluno se sentirá valorizado, sua autoestima será
protegida e teremos grandes chances de observar um crescimento acadêmico. Estimule o
aluno com palavras de incentivo. Faça cartazes para serem colocados no mural de recados
com as regras do bom comportamento, recompensas por bom comportamento e
consequências pelo desrespeito às regras.
11- Premie o bom comportamento em sala de aula: Também chamado de esforço positivo.
Essa estratégia visa a estimular que comportamentos assertivos sejam potencializados e o
interesse pelos estudos aumente, promovendo a melhoria do desempenho acadêmico de
todos. Implemente um programa com pontuação e recompensas por bom comportamento,
também chamado de economia de fichas. Você pode escrever um contrato entre você e o
aluno em que ele concorde em realizar seus trabalhos de sala e associar-se a uma premiação
em caso de sucesso. Ao final do capítulo há exemplos de premiações em sala de aula.
12- Traga a aula para o dia a dia do aluno: Temos mais um fator para a melhoria acadêmica de
qualquer estudante: a motivação. Muitas crianças e adolescentes encontram dificuldade em
entender a necessidade de algumas disciplinas. Portanto, a contextualização da matéria
ensinada pode ser uma boa alternativa para atrair o interesse do aluno. A matemática será
muito mais interessante caso o aluno aprenda a utilizá-la concretamente em sua rotina diária. O
português pode envolver a utilização de recortes de jornais e revistas, assim como geografia e
história. Enfim, existem inúmeras formas de tornar as disciplinas interessantes para os alunos.
Ao final do capítulo, há orientações sobre estratégias para atrair a atenção do aluno em sala de
aula.
13- Seja simpático: Costumo me lembrar de meus professores do colégio e os melhores eram
sempre aqueles dinâmicos, extrovertidos, que se movimentavam em sala de aula, motivadores,
engraçados e que chamavam os alunos pelos nomes. Oscile a entonação e o volume de voz
para atrai a atenção. O professor pode ser um excelente modelo de comportamento para seus
alunos. Portanto, seja empático!
14- Dividir trabalhos por partes: Uma vez que crianças e adolescentes com TDAH apresentam
dificuldade na organização para a execução de trabalhos escolares, ensiná-los a dividir em
várias etapas pode ser uma grande estratégia para facilitar a resolução e a conclusão,
tornando o trabalho menos exaustivo.
15- Agenda e lista de atividades diárias: Atualmente nossas crianças e adolescentes têm muitas
atividades. São aulas particulares, aulas de inglês, futebol, judô etc. Bem, ensiná-los a utilizar
uma agenda ou uma lista de atividades diárias pode auxiliar muito na organização e no
planejamento de seu tempo.
16- Leitura sobre os transtornos comportamentais: Professores devem ter algum
conhecimento técnico sobre os problemas comportamentais escolares. Portanto, leia bastante
sobre o TDAH e outras condições comportamentais que acometem crianças e adolescentes.
17- Seja assertivo: O professor é figura central e modelo de aprendizagem para seus alunos,
portanto seja assertivo em suas colocações. Evite críticas, pois o aluno com TDAH
normalmente apresenta um prejuízo muito grande em sua autoestima. Prefira elogios, mas
caso a crítica seja necessária, converse separadamente com o aluno para evitar expor suas
dificuldades acadêmicas e comportamentais aos outros estudantes.
18- Esteja alerta e antecipe problemas: Muitas vezes as mudanças comportamentais dos alunos
seguem um padrão. Identificando precocemente esse padrão de comportamento, professores
podem antecipar situações problemáticas, como por exemplo: sempre que um aluno começa a
levantar da carteira, outros o seguem e em segundos todos estão conversando e dispersos. O
professor pode se antecipar e combinar que será permitido que o aluno se levante da carteira
após os exercícios terem sido concluídos e com sua autorização. Lembre os alunos sobre o
comportamento esperado para essa ou aquela atividade em sala de aula.
19- Faça contato visual: Olhe nos olhos de cada aluno e chame-os pelo nome para atrair e captar
a atenção. Dessa forma os estudantes estarão mais alertas e atentos às suas orientações e
ensinamentos.
20- Utilize a internet: Alunos que apresentam dificuldade na cópia em sala de aula podem se
beneficiar da colocação de textos e de deveres de casa na internet ou na distribuição de
materiais impressos pelo professor.
21- Estimule a prática de esportes: A prática de atividade física deve ser estimulada sempre. Aí
entra com maior ênfase o papel do profissional de educação física. Crianças e adolescentes
com TDAH comumente apresentam dificuldades de relacionamento social e são estabanadas
nas atividades físicas. Esportes coletivos são excelentes ferramentas para estimular a
socialização, melhorar a autoestima, além de ensinar sobre a importância do trabalho em
equipe, do respeito às regras, de seguir uma hierarquia de comando e de respeitar a
autoridade do professor.

Sugestão de premiações escolares:

- Ser o “ajudante” do professor;


- Apagar o quadro;
- Escrever no quadro;
- Buscar equipamento para a aula;
- Sair para beber água;
- Ponto positivo na média;
- Elogio verbal;
- Elogio no caderno;
- Elogio no caderno de comunicação com os pais.
Estratégias para atrair a atenção do aluno em sala de aula:

- Acenda e apague as luzes da sala de aula;

- Diga frases do tipo: “Atenção, todo mundo!”, “Vamos lá, turma!”;


- Bata palmas;
- Utilize giz ou marcadores coloridos no quadro;
- Faça contato visual durante todo o tempo com os alunos, especialmente com os mais
desatentos.
- Utilize recursos multimídia, como computadores, retroprojetores, vídeos, músicas e internet.
Texto do livro “Desatentos e Hiperativos – Manual para alunos, pais e professores”, editora
Best Seller).
- See more at: http://tdah.org.br/br/textos/textos/item/310-tdah-guia-para-
professores.html#sthash.tZcpjixs.dpuf

http://tdah.org.br/br/textos/textos/item/310-tdah-guia-para-professores.html

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TDAH e Escolas.

Antes de qualquercoisa, osprofessoresdevemfazerumaavaliação dos pontosabaixo:


 Qual é a dificuldade mais importante do aluno com TDAH? O que mais atrapalha no
desempenho escolar daquele aluno?
Ao conseguir responder essas perguntas, o professor cria melhores condições para traçar as
estratégias que aplicará em sala de aula. Quando se conhece aquilo que de fato tem
atrapalhado o bom desempenho de um determinado aluno fica mais fácil pensar em soluções
viáveis e eficazes.
Depois disso, o segundo passo importante é saber distinguir o que a pessoa com TDAH é
capaz de fazer do que ele não é (principalmente ao lidar com comportamentos disruptivos) e
assim não criar expectativas irreais. Talvez essa seja uma das partes mais difíceis, mas não
desanime, observar o aluno e estudar sobre o TDAH são as melhores formas de se preparar
para conhecer sobre o que é sintoma e/ou consequência do transtorno daquilo que não é.
Nesse sentido, cuidado para não repreender o tempo todo: sintomas primários NÃO podem
ser punidos!
Recompensar progressos sucessivos ao invés de esperar pelo comportamento perfeito!
Essa é uma dica de ouro! Independente de ser alguém com TDAH, essa dica deve valer
para todos e para todo processo de mudança importante. Para o TDAH é ainda mais
válido porque tem mais dificuldade em lidar com recompensas a longo prazo.
 Não deixar flutuações de humor ou cansaço interferirem no trabalho de inclusão e agir da
mesma forma mesmo quando as situações se modificam. Na implementação das estratégias
de sala de aula o papel do professor é de extrema importância, é quase imensurável a
diferença que um professor informado e motivado corretamente pode fazer para seus alunos!!!
 Todos os recursos abaixo podem e dever usados para as alunos TDAH. Construí-los de uma
forma divertida e em grupo com os alunos ajuda ainda mais a engajá-los na importância de tais
ferramentas.
o Lembretes em agendas e/ou cadernos
o Listas de tarefas
o Anotações em provas e trabalhos
o Quadro de Avisos e cronogramas, servindo como ferramentas organizadoras de horários e
datas importantes.
o Uma outra dica ainda dentro dessa dica é eleger juntos com os alunos alguns
representantes para serem responsáveis por cada um desses recursos.
O importante é o resultado e não o processo. Esse é um dos conceitos da educação
inclusiva que não pode ser perdido de vista. O ideal não é tentar encaixar a todo custo
um aluno com especificidades em um modelo educacional que mais dificulta do que
facilita o aluno com TDAH a desenvolver sua competência.
 Conversar com a criança e seus pais sobre o método mais fácil de estudo em casa. Isso facilita
muito a vida dos que tem TDAH. Proponha aos pais alguns “experimentos” de formas de
estudos diferentes até que seja encontrada a mais adequada para aquele aluno, contanto que
inclua uma programação de estudo com intervalos e assim não acumular matéria.
 Ambientes com muitos distratores / estímulos externos devem ser evitados. Uma sala de aula
deve contar apenas elementos necessários para a situação de aula daquele momento. Murais
com muitas informações ficam melhor colocados nos corredores por exemplo. Músicas ou
barulhos externos com frequência também devem ser evitados.
 No ambiente escolar, evitar instruções muito longas e parágrafos muito extensos! Isso
certamente será apreciado e facilitará o aprendizado de todos os alunos sem exceção.
Por exemplo: Provas com enunciados longos funcionam muito mais como "armadilha" do que
uma tentativa de esclarecimento da pergunta. Espaço entre as perguntas e clareza nas
instruções são imprescindíveis para uma melhor realização de provas.
 Uma boa forma de envolver todos os alunos e principalmente os que tem TDAH é solicitar que
um aluno a repita a instrução que você acabou de dar para a realização de uma determinada
tarefa (alternância entre os alunos / aumenta a atenção de toda a turma)
 Atividades que exijam maior integridade da atenção sustentada devem ser feitas
preferencialmente no início da aula, ou seja, as tarefas que demandem mais atenção contínua
por um período de maior devem ser priorizadas e assim serem feitas no início da aula.
 Por exemplo: Provas deverão acontecer no primeiro tempo de aula. No último tempo o aluno já
teve várias aulas, de várias matérias, que acabam funcionando como elementos de distração e
podem prejudicar todos os alunos, especialmente os que tem desnecessariamente.
 Conscientizar os alunos com TDAH do tipo de prejuízo que o comportamento impulsivo pode
trazer tanto para ele quanto para o grupo. Os alunos com TDAH precisam se dar conta de que
interromper a fala da professora ou a andamento das atividades pode ser altamente
improdutivo para ele e para o grupo. Isso deve ser feito individualmente e de forma que não
culpe o aluno. Apenas sirva como uma conversa esclarecedora.
http://www.tdah.org.br/br/textos/textos/item/320-tdah-e-escolas.html?tmpl=component&print=1

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Veja também neste site: http://www.tdahevoce.com.br/professores/

Formulário de monitoramento comportamental

“Uma criança com TDAH pode ser bem conturbadora em


classe. Há uma maneira simples de ajudá-la a acompanhar a
aula?”

Este simples formulário de observação pode ser útil para aferir


quão bem as estratégias estão funcionando quando se faz uma
revisão:

Nome da Criança
Data
Classe
Nome do(a) Professor(a)
Nome do(a) Coordenador(a) Diretor(a)

Nota para o(a) professor(a): Por favor, avaliar o comportamento da criança mencionada acima,
baseado(a) em seu desempenho em sua classe hoje. Use as seguintes classificações para sua
avaliação:

1= excelente 2= bom 3= regular 4= pobre 5= insatisfatório

1 2 Pausa 3 4 Lanche 5 6 Recreação


Presta atenção em classe

Conclui as atribuições

Controla a inquietação

Demonstra autocontrole

Interage bem com outros

Segue as regras da classe

Concentra-se no trabalho

Estratégias de ensino

“Uma criança com TDAH pode ser bem conturbadora em


classe. Há uma maneira simples de ajudá-la a acompanhar a
aula?”

Toda criança tem o direito de receber o currículo completo – e para


a maioria das crianças com TDAH, uma escola regular é
considerada o melhor lugar para que isso ocorra. Há muitas
estratégias para ajudá-lo(a) a manejar uma criança com TDAH, de
modo que a sala de aula seja o local de aprendizagem mais
propício para todos, embora você talvez precise tomar cuidado para que a classe entenda que
a criança com TDAH não está sendo favorecida.

 Sente a criança com TDAH dentro do padrão de assentos normal, mas perto de sua
mesa;
 Para minimizar distrações, sente a criança com TDAH perto da frente, para que fique de
costas para as outras crianças;
 Tente colocar um bom exemplo nas proximidades – tutoria de colega e aprendizagem
cooperativa são desejáveis;
 Sente a criança com TDAH longe de estímulos que a distraiam, como portas e janelas;
 Se possível, tenha disponível uma área silenciosa e de baixa distração.

Algumas outras estratégias, que você pode querer considerar são:

 Estabelecer um sistema de levantar a mão, se todos quiserem falar. Isto encorajará uma
criança com TDAH a pensar antes de falar. Uma medida similar é ter uma pausa de
cinco segundos antes de aceitar qualquer resposta – isto ajudará uma criança com
TDAH a desacelerar;
 Permitir que uma criança com TDAH use fones de ouvido enquanto realiza um trabalho
na mesa. Isto a ajudará a eliminar estímulos externos, de modo a poder se concentrar
na tarefa em mãos;
 Controlar níveis de barulho, usando um pôster “semáforo” com uma seta móvel. Verde
sinaliza “conversa livre”, laranja sinaliza “sussurro apenas” e vermelho sinaliza “silêncio
total”. Fornecer lembretes visuais simples como este pode ser muito eficaz para crianças
com TDAH;
 Fornecer um brinquedo de estresse para que a criança com TDAH tenha alguma coisa
para fazer com suas mãos quando for necessário sentar quieta. Uma bola de espuma é
o ideal, já que não fará barulho se cair e não machucará ninguém se atirada.

Seguir instruções: crianças com TDAH podem estar ouvindo somente partes do que está sendo
dito à sua volta, o que faz com que seguir instruções seja especialmente complicado. Portanto,
as instruções devem ser breves e diretas ao ponto. Quando possível, faça que a criança repita
para você o que está sendo pedido. Anotar as instruções pode também ser útil, já que desta
maneira a criança pode continuar verificando se ela está seguindo o que é esperado.

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DICAS PARA A SALA DE AULA

Segundo Sandra Rief (2001), especialista em Educação Especial e Recursos de Aprendizagem, algumas
condições pré-existentes podem desencadear problemas para portadores de TDAH na sala de aula, estas
condições podem ser:

Físicas: fatores internos como fadiga, fome, desconforto físico etc.

Meio ambiente: barulho, posição da carteira, localização da sala, etc.

Atividade ou evento específico: alguma coisa frustrante, tediosa, inesperada, superestimulante.

Tempo específico: hora do dia, dia da semana.

Demonstração de habilidade ou necessidade de atuação: no comportamento nas relações


sociais na produção acadêmica (expectativa de fazer algo difícil, desagradável ou que provoque
ansiedade).

Outras: interação negativa com alguém ser alvo de brincadeiras ou provocações etc.
Com o objetivo de prevenir problemas na sala de aula, o professor deve procurar alterar essas
condições pré-existentes. Algumas sugestões:

 criar um ambiente “seguro”, reduzindo o medo e o stress.


 Aumentar a estrutura.
 Estabelecer uma rotina previsível (são difíceis de se adaptarem a novas situações).
 Ajustar os fatores ambientais (temperatura, iluminação, móveis, estímulos visuais etc.).
 As regras, limites e procedimentos a serem seguidos devem ser claramente definidos, ensinados e
praticados.
 O ensino do sucesso de todos.
 Estrutura as lições de modo a permitir participação ativa e resposta interessada.
 Proporcionar mais escolhas e opção a fim de provocar interesse e motivação.
 Proporcionar mais tempo e mais espaço; se necessário, mudar o tempo e o espaço.
 Proporcionar ritmo adequado.
 A supervisão deve ser mais frequente.
 Aumentar as oportunidades de movimentação física.
 Ensinar estratégias de autocontrole (relaxamento, visualização, respiração profunda, resolução de
problemas, auto monitoramento).
 Utilizar as estratégias de “cantinho para pensar”, “tempo para se acalmar”, “pausa para descanso”,
como medida preventiva.
 Utilizar tática de redirecionamento e preparar para as transições.
 Trabalhar as dificuldades acadêmicas, sociais e comportamentais.
 Proporcionar acomodações e adaptações segundo a necessidade.
 Proporcionar maior encorajamento e retorno positivo.
 Aumentar o número de dicas e incentivos, especialmente os “toques” visuais e sinais não verbais.

Usar voz calma, bem como uma tranquila linguagem corporal - requisitar, redirecionar e corrigir de
maneira eficiente e respeitosa.

PERFIL ACADÊMICO COMUM

Leitura:

 Fluência média, identificação das palavras;


 Compreensão desigual;
 Perde-se na leitura frequentemente;
 Precisa ler oralmente, não consegue ler silenciosamente;
 Esquece o que lê;
 Tem baixo desempenho em trechos longos;
 Desempenho médio em trechos curtos;
 Evita ler.

Linguagem escrita:

 Idéias criativas;
 Problemas de planejamento e organização;
 Não consegue começar;
 Caligrafia imatura;
 Fraco em ortografia;
 Velocidade lenta;
 Produção mínima.
 Mecânica fraca (letra maiúscula/pontuação).
Matemática:

 Altamente inconsistente;
 Erros por desatenção;
 Conceitos matemáticos médio/forte;
 Execução lenta com lápis/papel;
 Lembrança fraca de fatos.
 Alinhamento numérico fraco.

Habilidades de estudo/organizado:

 Perde coisas freqüentemente;


 Fraco em anotações;
 Esquece matérias e tarefas;
 Fraco em priorizações e planejamentos;
 Má administração de tempo;
 Tarefas incompletas.
 Precisa de esclarecimentos e lembretes freqüentes.

TALVEZ NÓS PRECISAMOS MODIFICAR

 Materiais;
 Métodos;
 Ritmo;
 Ambiente;
 Tarefas;
 Exigências de tarefas;
 Notas;
 Testes / Avaliação;
 Feedback;
 Reforço;
 Entrada de idéias / Rendimento;
 Nível de suporte;
 Grau de participação;
 Tempo distribuído;
 Tamanho / Quantidade.

SETE ELEMENTOS CHAVE PARA O SUCESSO

1º Conseguindo e mantendo atenção:

 Uso de novidades e objetos;


 Técnicas eficazes de questionamento;
 Uso de organizadores gráficos;
 Sinais auditivos;
 Uso de retro-projetores (para uma melhor visualização);
 Respostas escritas associadas com atividades auditivas.

2º Administração na sala de aula:

 Clareza na comunicação e expectativas;


 Uso de monitores;
 Regras e conseqüências expostas;
 Uso de controle por proximidade;
 Alunos repetem instruções;
 Sinais, elogios e reforço para períodos de transição;
 Revisão de regras e auto-monitor em situação de grupo.

3º Aprendizado participativo e oportunidades de respostas:

 Aprendizado cooperativo:

- uso de parceiros;

- membros do grupo tem papéis determinados;

- responsabilidade e auto monitoria.

 Resposta em grupo (quadro de giz).

4º Organização e habilidades de estudo:

 Uso de programas e expectativas da escola;


 Uso de cadernos e calendários de tarefa;
 Tarefas esclarecidas e expostas;
 Sistema de estudo entre parceiros (por tutor).

5º Instrução multisensorial e acomodação para estilos de aprendizado:

 Uso de melodia e ritmo;


 Apresente instrução visualmente / auditivamente;
 Fazer uso de computadores;
 Ambiente físico adequado ao trabalho dos alunos;
 Ofereça escolhas de onde trabalhar;
 Áreas privativas e escritórios para estudo;
 Áreas de sala formal / informal;
 Uso de fones ante-ruídos e outros artifícios como, por exemplo, luz local e não luz difusa;
 Intervalo para alongamento e exercícios.

6º Modificação na produção escrita:

 Testes orais e transcrição escrita;


 Rubricar trabalhos / tarefas menores;
 Habilidades de processador de textos e digitação;
 Uso de opções de papel (ex.: computador ou folha milimetradas).

7º Práticas de colaboração

 Equipes de estudo (equipes de consulta);


 Ênfase em parcerias com os pais;
 Ensinar em equipe para facilitar a instrução e a disciplina;
 Uso de monitores de idades diferentes;
 Necessidade de tempo para planejamento e apoio administrativo.

O QUE MANTER EM MENTE COM ALUNOS QUE SÃO UM DESAFIO

 Planeje uma resposta e evite “reagir”;


 Elogie, encoraje gratifique o desenvolvimento da melhora;
 Mude o que você pode controlar... Você mesmo (atitude, linguagem do corpo, voz, estratégia /
técnicas, expectativas, foco);
 Seja firme, justo e estável;
 Permaneça calmo;
 Evite bater de frente (medir forças).

ESTRATÉGIAS PARA ATRAIR A ATENÇÃO E PARTICIPAÇÃO DOS ALUNOS

 faça uma pergunta interessante e especulativa, mostre uma figura, conte uma pequena estória ou
leia um poema relacionado para gerar discussão e interesse para a próxima lição.
 Tente um pouco de brincadeira ou tolice, drama (use objetos e estórias) para conseguir a atenção e
estimular interesse.
 Mistério. Traga um objeto relevante a lição em uma caixa, sacola ou fronha. Isto é uma maneira
excelente de gerar especulação e pode levar a criança a ótimas discussões e atividades escritas.
 Mostre animação e entusiasmo sobre a próxima lição.
 Diminua o tempo que o professor fala. Faça o máximo de esforço para aumentar mais as respostas
dos alunos (dizendo ou fazendo alguma coisa com a informação que está sendo ensinada).
 O uso de parceiros (duplas) é talvez o método mais eficaz de maximizar o envolvimento do aluno.
O formato, de parceiros assegura que todos estejam envolvidos ativamente não apenas alguns.
“Vire-se para seu vizinho/parceiro e...” Os formatos de parceiros são ideais, para previsão,
compartilhar idéias, esclarecer instrução, resumir informações / treinar / praticar (vocabulários,
ortografia, operações matemáticas), compartilhar atividades escritas. Exemplos: “Junte-se a seu
colega e dividam suas idéias sobre...”. Depois de dar um tempo para as duplas responderem, peça
voluntários para compartilhar com a turma toda. “Quem gostaria partilhar o que você e seu
parceiro pensam sobre...”
 Formule as lições usando um ritmo animado e uma variedade de técnicas de questionamento que
envolvam a classe toda, parceiros e respostas individuais.
 Antes de pedir uma resposta oral, faça uma pergunta e peça que os alunos anotem primeiro o que
eles acharem que seja correto. Depois peça que voluntários respondem oralmente.
 Permita que os alunos usem quadro brancos individuais durante a lição, é motivador e ajuda a
manter a atenção. Se usado corretamente, é também eficaz para checar a compreensão dos alunos
e determinar quem precisa de reforço.
 Varie a maneira que você chama o aluno. Por exemplo, “Todos que estão usando brinco,
levantem-se esta pergunta é para vocês”. (Alunos deste grupo podem responder ou ter a opção de
passar.
 Utilize cartões de resposta já preparados para os alunos praticar áreas de conteúdo com uma
ferramenta de uso individual. Estes cartões podem ser subdivididos em aproximadamente 3-5
categorias, com respostas escritas naquelas seções (ponto final, interrogação, exclamação).
Quando o professor faz a pergunta (lê uma frase), o aluno coloca um pregador de roupa na
resposta correta (neste exemplo qual a pontuação é necessária na fase lida); leques de respostas
são outra opção (um leque é feito com vários cartões de resposta com um furo e segurado por uma
argola).

Quando feito uma pergunta os alunos escolhem o cartão que melhor responde a pergunta.

 Faça uso frequente de respostas em grupo ou ao mesmo tempo quando há uma única resposta
curta. Quando estiver explicando, pare com frequência e peça aos alunos para voltar atrás e repetir
uma ou duas palavras.
 Use folhas de resumo que são resumos parciais enquanto você explica a lição ou dá uma palestra,
os alunos preenchem as palavras que estão faltando baseado em o que você está dizendo ou
escrevendo no quadro.
 Uma técnica de instruções direta e outros métodos de questionamento que permitam oportunidade
de grande participação (E.: respostas em unissario, resposta em dupla).
 Use a estrutura apropriada para cooperação em grupos de aprendizagem (ex.: designação de
papéis, tempo limitado, responsabilidade). Não é apenas trabalho em grupo, alunos com TDAH (e
muitos outros) não funcionam bem sem as estruturas e expectativas claramente definidas.
 Sinalize alunos através da audição: toque de campainha ou sino, bata palmas, toque um acorde de
piano / violão, use um sinal verbal.
 Use sinais visuais: pisque as luzes, levante as mãos indicando que os alunos levantem as mãos e
fechem a boca até que todos estiverem quietos e atentos.
 Sinalize claramente: “todo mundo”... “Pronto...”
 Cor é muito efetivo para chamar atenção. Use pincéis coloridos no quadro branco e para
transparência no retroprojetor.
 Contato com os olhos. Os alunos devem estar virados para você quando você está falando,
especialmente quando instruções estão sendo dadas. Se os alunos estiverem sentados em grupos,
peça aqueles que não estão diretamente voltados para você que virem suas cadeiras e corpos
quando sinalizados a fazer isso projete sua voz e certifique-se estar sendo ouvida claramente por
todos. Esteja consciente de outros barulhos na sala de aula como ar condicionado e aquecedores
barulhentos.
 Chame o aluno para perto de você para explicação direta.
 Posicione todos os alunos para que possam ver o quadro. Sempre permita que os alunos
reposicionem suas carteiras e suas carteiras e sinalizem para você se a visão estiver bloqueada.
 Use recursos visuais. Escreva palavras chave ou figuras no quadro enquanto estiver explicando.
Use figuras, diagramas, gestos, demonstrações e materiais de alto interesse.
 Ilustre, ilustre, ilustre: não importa se você não desenha bem durante suas explicações. Dê a você
mesmo e aos alunos permissão e encorajamento para desenhar, mesmo que não tenha talento.
Desenhos não precisam ser sofisticados e exatos. Aliás, geralmente quanto mais tolo melhor.
 Aponte para o material escrito que você quer enfocar com um apontador ou laser. Nota: retro
projetores estão entre as melhores ferramentas para prender a atenção na sala de aula. No retro
projetor o professor pode modelar facilmente e destacar informações importantes. Transparências
podem ser preparadas com antecedência, poupando tempo. As transparências podem ser
parcialmente cobertas, bloqueando qualquer estímulo visual que possa distrair.
 Bloqueie material. Cubra ou retire do campo visual aquilo que você não quer que os alunos
foquem, removendo as distrações do quadro ou tela.
 Ande pela sala – mantendo sua visibilidade.
 Esteja bem preparado e evite atrasos nas explicações.
 Ensine tematicamente quando possível – permitindo integração de idéias / conceitos e conexões.
 Use técnica de nível mais elevado para perguntas. Faça perguntas abertas, que requerem raciocínio
e estimulam pensamentos abertos, que requerem raciocínio e estimulam pensamentos críticos e
discussão.
 Use programas de computador motivadores para construção de habilidades específicas e para
fixação (programas que fornecem feedback e auto-correção).

ESTRATÉGIAS E SUPORTES PARA LIDAR COM PROBLEMAS SOCIAIS E EMOCIONAIS

 Tente variar a organização de assentos para proporcionar uma situação em que o aluno sinta-se
confortável.
 Dê ao aluno responsabilidade na sala de aula / escola.
 Reduza o número de tarefa ou modifique para possibilitar um maior índice de sucesso nos alunos.
 Tente identificar o que está causando estresse e frustração ao aluno.
 Reduza tarefas com papel / lápis e permita outros meios de produção.
 Amplie o tempo para completar a tarefa.
 Use instruções curtas acompanhadas por demonstração ou exemplo visual.
 Use um cronômetro para determinar o tempo a ser gasto em uma tarefa específica.
 Forneça atividades que o aluno possa ter sucesso (academicamente e socialmente).
 Envolva os alunos em atividades de monitoria com crianças menores.
 Arranje mensagens para o aluno levar outras salas de aula ou para secretarias.
 Descubra o interesse dos alunos e proporcione atividades que correspondam a esses interesses.
 Tendem envolver os alunos em atividades extracurriculares.
 Chame atenção para as potencialidades dos alunos e demonstre os talentos dele /dela, suas ilhas de
competência.
 Dê responsabilidades ao aluno de ser um assistente do professor, monitor, modelo, líder do grupo,
etc.
 Converse com professores, funcionários de apoio, orientadores, assistente sociais sobre esta
criança.
 Aumente a comunicação com os pais.
 Aumente as oportunidades de encontrar com o aluno individualmente e estabelecer um
relacionamento de apoio.
 Dê a esta criança um monitor que possa lhe dar suporte e ser tolerante.
 Ensine habilidades sociais apropriadas, estratégias de lidar com situações e resolver problemas.
 Ensine habilidades sociais apropriadas, estratégias de lidar com situações.
 Forme pares de alunos com monitores de séries mais avançadas ou um amigo especial, entre a
equipe.
 Aumente significativamente as interações positivas, frequência de elogios e feedback.

ENCORAJAMENTO E APRECIAÇÃO

 Eu aprecio o esforço que você usou nesta tarefa.


 Continue pensando nessas boas idéias.
 Esse B+ reflete seu esforço. Você deve estar orgulhoso de si mesmo.
 Marcos, eu percebi que você estava bem preparado para a aula de hoje. Realmente ajudou você ter
arrumado sua carteira e em ordem o seu caderno.
 Eu gosto da maneira que você lidou com aquele problema.
 Você deve sentir-se bem em ver o progresso que você está fazendo. Seu esforço está sendo
compensado.
 É isso mesmo... continue praticando e logo você saberá tudo.
 Aposto que você se dedicou muito nesta questão.
 Eu percebi que os alunos da mesa 2 realmente se ajudaram e trabalharam como equipe. Meus
parabéns.
 Leane, você seguiu as instruções rapidamente. Eu aprecio sua cooperação.
 Eu percebi que você realmente se dedicou a melhorar sua caligrafia. Posso ver uma melhora na
sua letra.
 Eu agradeço a maneira que você ajudou a Mariana com o que ela perdeu ontem por ter faltado a
aula. Você realmente é um companheiro responsável.
 Olha que melhora !realmente mostra que você se dedicou com tempo e esforço.
 Eu estou confiante que você fará uma boa escolha.
 Você consegue fazer isto !
 Você está ficando melhor em...
 Essa é difícil. Mas eu tenho certeza que você pode entender.
 João, você está mostrando um grande auto-controle esta manhã. Você se lembrou de levantar a
mão quando quer falar e está respeitando o espaço dos outros alunos.

Vanda Rambaldi Psicóloga

Autora Consultada: Sandra Rief

http://www.tdah.com.br/paginas/gaetah/Boletim8.htm

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Sugestões para crianças em series/ano iniciais.


https://docs.google.com/document/d/1p1nP8I88h5tpnOidrJKZgid_Ty03eBzvOIfwpnwHUBM/edit?pli=1

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Tdah Na Escola: Estratégias De Ação Pedagógica
Por SANDRA VAZ DE LIMA

O sucesso na sala de aula exige uma série de estratégias, onde a maioria das crianças com
TDAH pode permanecer na classe normal, com pequenos arranjos na arrumação da sala,
utilização de um auxiliar e/ou programas especiais a serem utilizados fora da sala de aula.
Os professores devem conhecer técnicas e estratégias que auxiliem os alunos com TDHA a
terem melhor desempenho, sendo que em alguns casos é preciso ensinar ao aluno técnicas
específicas para minimizar as suas dificuldades.
Quando os alunos com TDAH se dedicam a fazer algo estimulante ou do seu interesse,
conseguem permanecer mais tranqüilas. Isto ocorre porque os centros de prazer no cérebro
são ativados e conseguem dar um "reforço" no centro da atenção que é ligado a ele, passando
a funcionar em níveis normais.
Uma das propostas de tratamento são as seções terapêuticas, sendo elaborada com
envolvimento de profissionais e familiares, além disso professores e equipe pedagógica
necessitam ser orientados no acompanhamento dos procedimentos necessários a serem
empreendidos no dia-a-dia, em busca de melhorias no processo de ensino e aprendizagem.
Partel (2009) cita dicas para mudança de comportamento:
 Evitar a utilização de reforços negativos, para que os mesmos não sejam aumentados.
 Utilizar mais reforços de extinção – um comportamento sem IBOPE provavelmente sairá
do ar.
 Sempre utilizar reforços positivos, pois se a qualquer comportamento adequado (mesmo
que para pais e professores não passe de mera obrigação), houver recompensa e/ou
reconhecimento, esse tipo de comportamento tende a aumentar cada vez mais.
 Quando se pretende modificar um comportamento indesejável, deve-se decidir por qual
o comportamento positivo quer substituí-lo, para depois ir punindo o comportamento
oposicional indesejável, com punições brandas, como por exemplo a perda de privilégios,
mantendo a relação de uma punição para três ou mais situações de elogio e recompensa. A
tendência é a extinção natural das punições.
 Não se deve perder a perspectiva dos objetivos, evitando a irritabilidade, a impaciência,
a confusão e atitudes enfurecidas frente ao aluno com TDAH.
 É necessário manter o ritmo, respirando fundo e lembrando que o adulto é o educador.
 Deve-se ter muita sabedoria e paciência para equilibrar amor com regras e limites claros
na educação.
 Objetiva-se a preparação da criança e/ou adolescente para viver em sociedade, para
que se integre, com boa auto-estima, sabendo respeitar limites (seus e dos outros).
 Olhar de fora da cena, como se fosse um estranho imparcial, racional, sem qualquer
envolvimento emocional.
 Deve-se enfocar o comportamento negativo, deficiente e destrutivo que necessita ser
mudado, lembrando sempre que o aluno tem uma incapacidade, uma dificuldade, e não falta
de caráter: ele não consegue controlar o que fala ou faz e com certeza tem qualidades e
potenciais a serem valorizados.
 É MUITO MAIS DIFÍCIL DECEPCIONAR ALGUEM QUE CONFIA EM NÓS.
Além disso, a sala de aula par atender alunos com TDAH necessita ser organizada e
estruturada, utilizando material didático adequado à habilidade da criança, havendo avaliação
frequente e imediata, estabelecendo regras claras, planejamento previsível e carteiras
separadas, deve-se utilizar os prêmios como meio estimulador ao aluno, sendo os mesmos
coerentes e frequentes, fazendo parte do trabalho com a turma.
Em alguns momentos as interrupções e pequenos incidentes devem ser ignorados, pois têm
menores consequências. Deve-se sim trabalhar estratégias cognitivas que facilitam a
autocorreção, assim como melhoram o comportamento nas tarefas, devem ser ensinadas.
As atividades devem ser variadas, mas buscando sempre ser interessantes para os alunos, e
ainda as expectativas do professor devem ser adequadas ao nível de habilidade da criança e
deve-se estar preparado para mudanças.
Os professores devem ter conhecimento do conflito incompetência x desobediência, e aprender
a discriminar entre os dois tipos de problema. É preciso desenvolver um repertório de
intervenções para poder atuar eficientemente no ambiente da sala de aula de uma criança com
TDAH.
Santos (2009) traz sugestões para Intervenções do Professor para ajudar a criança com TDAH
a se ajustar melhor à sala de aula:
1. Deve-se proporcionar uma boa estrutura, organização e constância (exemplo:
sempre a mesma arrumação das cadeiras ou carteiras, programas diários, regras
claramente definidas).
2. Colocar a criança perto de colegas que não o provoquem, perto da mesa do
professor, na parte de fora do grupo.
3. Encorajar frequentemente, elogiar e ser afetuoso, para que os alunos não
desanimem facilmente.
4. Procurar dar responsabilidades que possam cumprir fazendo com que se
sintam necessárias e valorizadas.
5. Iniciar sempre com tarefas simples e gradualmente mudar para mais
complexas.
6. Proporcionar um ambiente acolhedor, demonstrando calor e contato físico de
madeira equilibrada e, se possível, fazer os colegas também terem a mesma atitude.
7. Proporcionar trabalho de aprendizagem em grupos pequenos e favorecer
oportunidades sociais.
8. Trabalhar em grupos pequenos, buscando atingir melhores resultados
acadêmicos, comportamentais e sociais.
9. Manter comunicação com os pais, pois geralmente, eles sabem o que
funciona melhor para o seu filho.
10. Proporcionar mudança do ritmo ou o tipo de tarefa com frequência para
eliminar a necessidade de ficar enfrentando a inabilidade de sustentar a atenção, e isso
vai ajudar a auto percepção.
11. Dar oportunidades para movimentos monitorados, como uma ida à
secretaria, levantar para apontar o lápis, levar um bilhete para o professor, regar as
plantas ou dar de comer ao mascote da classe.
12. Reconhecer as deficiências e inabilidades decorrentes do TDAH, fazendo
adaptações necessárias. (Exemplo: se a atenção é muito curta, não deve esperar
concentração em uma única tarefa)
13. Dar recompensa pelo esforço, persistência e o comportamento bem sucedido
ou bem planejado.
14. Trabalhar com exercícios de consciência e treinamento dos hábitos sociais
da comunidade.
15. Avaliação continua sobre o impacto do comportamento da criança sobre ela
mesma e sobre os outros ajuda bastante.
16. Proporcionar contato aluno/ professor, permitindo um “controle” extra sobre o
aluno na execução da tarefa, possibilitando oportunidades de reforço positivo e incentivo
para um comportamento mais adequado.
17. Colocar limites claros e objetivos; tendo uma atitude disciplinar equilibrada e
proporcionar avaliação frequente, com sugestões concretas e que ajudem a desenvolver
um comportamento adequado.
18. Fornecer instruções claras, simples e dadas uma de cada vez, com um
mínimo de distrações.
19. Não segregar o aluno que talvez precise de um canto isolado com biombo
para diminuir o apelo das distrações.
20. Fazer do canto um lugar de recompensa para atividades bem feitas em vez
de um lugar de castigo.
21. Desenvolver um repertório de atividades físicas para a turma toda, como
exercícios de alongamento ou isométricos.
22. Proporcionar intervalos previsíveis sem trabalho que o aluno pode ganhar
como recompensa por esforço feito, aumentando o tempo da atenção concentrada e o
controle da impulsividade através de um processo gradual de treinamento.
23. Perceber se há isolamento nas atividades recreativas barulhentas, pode
indicar dificuldades de coordenação ou auditivas que exigem uma intervenção adicional.
24. Preparar com antecedência para as novas situações, pois tem sensibilidade
em relação às suas deficiências e facilmente se assusta ou se desencoraja.
25. Trabalhar com métodos variados (som, visão, tato), entretanto, novas experiências
envolvem muitas sensações (sons múltiplos, movimentos, emoções ou cores), e
provavelmente irá precisar de tempo extra para completar a tarefa.
26. Reconhecer que os alunos com TDAH necessitam de aulas diversificadas,
modificando o programa para que o aluno senta conforto.
27. Ter comunicação constante com o psicólogo ou orientador da escola, ele é a
melhor ligação entre a escola, os pais e o médico.
Também é necessário que o professor realize pesquisas sobre TDAH, com o intuito de
melhorar a aprendizagem dos alunos que apresentam esse déficit, traçando estratégias para
que os mesmos não e sintam entediados e não atrapalhem o andamento das aulas, o
professor poderá:
 Substituir as aulas monótonas aulas mais estimulantes que venham prender a atenção
do aluno.
 Utilizar recursos variados que não são habituais na sala de aula (informática,
experiências, construção de maquetes, atividades desafiadoras de criar, construir e explorar.
 Procurar trazer os alunos para perto do quadro, podendo acompanhar melhor o
processo educativo, se está conseguindo acompanhar o ritmo, ou se é necessário desacelerar
um pouco.
 Fazer um roteiro das atividades do dia, para que o aluno perceba as regras pré-definidas
e que todos devem cumpri-las.
 As tarefas devem ser curtas, para que ele consiga concluir a tarefa e não pare pela
metade, o que é muito comum.
 Não utilizar cores muito fortes na sala e na farda como amarelo e vermelho, cores fortes
tendem a deixar os alunos mais agitados, excitados e menos atentos. Procure colocar tons
mais neutros e suaves.
 Possibilitar a saída do aluno algumas vezes da sala para levar bilhetes, pegar giz em
outra sala, ir ao banheiro, assim estará evitando que ele fuja da sala por conta própria.
 Elogiar o bom comportamento e as produções, ajudando a elevar sua auto-estima.
 Utilizar uma agenda de comunicação entre pais e escola, evitando que as conversas se
dêem apenas em reuniões.
 Aproveitar as aulas de educação física como auxílio na aprendizagem dos alunos que
parecem ter energia triplicada (ginástica ajuda a liberar a energia que parece ser inesgotável,
melhora a concentração com exercícios específicos, estimula hormônios e neurônios, a
distinguir direita de esquerda já que possuem problemas de lateralidade que prejudicam muito
sua aprendizagem).
os meio das orientações e estratégias citadas o professor poderá melhorar o desenvolvimento
tanto do aluno como da turma, uma vez que todos irão se adaptar ao novo trabalho realizado
em sala de aula.

Por meio do artigo percebe-se que ainda há pouco conhecimento sobre TDAH, sendo
necessário que todos os envolvidos neste processo (professores, equipe pedagógica, alunos e
pais) tenham conhecimento sobre TDAH, pois um dos maiores problemas está no fato de que
ainda há pouco conhecimento no âmbito escolar e entre os pais, havendo ainda, rotulação dos
alunos que são acusados injustamente de mal-educados, preguiçosos, desastrados,
desequilibrados, justamente porque não foi diagnosticado e tratado a tempo.
No âmbito escolar os materiais utilizados devem ser são organizados contendo explicações
claras e objetivas, e o tempo de durabilidade previsto para a realização das atividades devem
ser quantificados de forma diferente das exigências d sala comum.
O ambiente em sala de aula para o aluno com TDAH necessita ser projetado com algumas
considerações a fim e permitir um retorno favorável para o aprendizado dessas crianças,
podendo conter cartazes explicativos com normas de funcionamento estimulando os lembretes
necessários para os alunos desatentos.
Pode-se constatar que o professor desempenha um papel fundamental no diagnóstico do
TDAH, devendo o mesmo ser orientado para distinguir um aluno sem limites de um que
apresenta o problema, visto que este distúrbio só fica evidente no período escolar, quando é
preciso aumentar o nível de concentração para aprender.
Deste modo, os alunos com TDAH necessitam ter na escola um acompanhamento especial, já
que não consegue conter seus instintos, tumultuando a sala de aula, a vida dos colegas e dos
seus professores. Além disso, é preciso aplicar uma ação didática-pedagógica direcionada para
estes alunos, visando estimular sua auto-estima, levando em conta a sua falta de
concentração, criando atividades diversificadas para que não haja um comprometimento
durante sua aprendizagem.
Considera-se que o professor juntamente com toda a equipe da escola necessitam desenvolver
um trabalho de mediadores, sendo fundamental o processo de observação do rendimento e
avaliação dos alunos com TDAH, uma vez que por meio desse processo estarão conhecendo a
situação de aprendizagem bem como conhecerão as necessidades específicas dos seus
alunos, buscando no coletivo o desenvolvimento pleno dos alunos, fazendo sempre que
necessário as adaptações curriculares, trabalhando com um modelo de ensino a partir do
diferencial cognitivo e sócio-afetivo de cada um.
Assim, as estratégias a serem utilizadas buscam incentivar o aluno com TDAH e tornar a aula
dinâmica para preencher sua atenção, a maioria dos alunos com esta necessidade especial
pode permanecer na classe regular, com pequenas adaptações no ambiente estrutural da
escola, modificação de currículo e estratégias adequadas a cada situação.

REFERÊNCIAS
ANTONY, Sheila. A Criança Hiperativa: Uma Visão da Abordagem Gestáltica.
Enciclopédia Livre. Transtorno do déficit de atenção com hiperatividade.
KOCH, Alice Sibile; Ros Dayane Diomárioda. Transtorno do Déficit de Atenção e
Hiperatividade.
PARTEL, Cleide Heloisa. Transtorno de déficit de atenção e hiperatividade.
ROHDE, Luis A.; HALPERN, Ricardo. Transtorno de déficit de atenção/ hiperatividade:
atualização.
1. SANTOS, Lucy. Compreensão, avaliação e atuação: uma visão geral sobre
TDAH.
http://silvanapsicopedagoga.blogspot.com.br/2012/11/estrategias-de-acao-pedagogica-para.html
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ALUNOS COM DIAGNÓSTICO

7° A

Rafael Isaías da Silva Santana – TDA Transtorno do Déficit de Atenção, faz uso de medicação específica.

Jhulia Emily dos Santos Vasconcelos – TDAH Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade, faz uso de
medicação específica e está repetindo a avaliação neuropsicológica.

***

João Victor Araújo Leão – O aluno foi encaminhado para avaliação neuropsicológica, porém o laudo até a
presente data não foi entregue na escola.

Pedro Henrique Ribeiro Dias – Faz acompanhamento sistemático com psicólogo, porém não tem laudo.

7° B

Hauan Lima Borges – Deficiência Intelectual e TDAH. Faz uso de medicação e é acompanhado pela professora
de apoio Idoni.

Wilker Costa Cardoso – O aluno faz uso de medicação específica para o TDAH, porém a família não entregou o
laudo à escola, também faz acompanhamento no Hospital das Clínicas devido às dificuldades na aprendizagem.

7° E

Matheus Felipe José de Souza – TDAH Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade, faz uso de medicação
específica e tem acompanhamento com psicólogo semanalmente.

8° A

Junia Gabrielly Garcia Costa – Deficiência Intelectual, é acompanhada pela professora de apoio Idoni.

Fernando Junio Gomes de Siqueira – TDAH, faz uso de medicação específica.

Cesar Ribeiro Amaral – TDAH, faz uso de medicação específica.

8° B
Arthur Luiz Soares Pinheiro – TDAH tipo desatento – Faz acompanhamento psicológico, e foi encaminhado ao
neuropediatra.

Nathalia Tavarez Silva – Degeneração Corneana Progressiva (*2010) – Baixa Visão.

Gabriel Felipe Nunes Oliveira – TDAH – Faz uso de medicação específica

9° A

Vinícius Vila Verde Ribeiro – Deficiência Intelectual e TDAH. Aluno acompanhado pela professora de apoio
Idoni.

9° C

Natália Mendes Barbosa – MELAS – Síndrome degenerativa. Aluna acompanhada pela professora de apoio
Idoni

Janaína Perilo Oliveira Santos – TAG Transtorno de Ansiedade Generalisada, em acompanhamento


psicoterapêutico.

9° E

Tálita P. da Silva – TDAH, faz uso de medicação específica.

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