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e Prática
Pedagógica
Ana Cristina Gipiela Pienta
Curitiba
2014
FAEL
Ficha Catalográfica elaborada pela Fael. Bibliotecária – Cassiana Souza CRB9/1501
ISBN 978-85-60531-05-9
CDD 370.733
Francisco
Pedro
Paulo
Lorival
Com todo meu amor
Pesquisa e Prática Pedagógica
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Sumário
Ana Cristina
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1
Pesquisa e formação
do professor:
desafios da prática
pedagógica
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Pesquisa e formação do professor: desafios da prática pedagógica
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Pesquisa e Prática Pedagógica
Reflita
Quando falamos de um paradigma newtoniano-cartesiano,
nos referimos a um pensamento baseado nas teorias de Isaac
Newton e René Descartes, que falam de um mundo mecâ-
nico, em que a natureza funciona como um relógio, o tempo
é linear e o espaço tridimensional, ou seja, teorias que defen-
dem que a natureza e todos os fenômenos podem ser meca-
nicamente explicados.
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Pesquisa e formação do professor: desafios da prática pedagógica
Saiba mais
O filósofo e pedagogo norte-americano John Dewey (1859-
1952) foi, sem dúvida, um dos nomes mais marcantes na divul-
gação dos princípios da Escola Nova. Marcado pelos efeitos da
Revolução Industrial e pelo ideal da democracia, Dewey queria
preparar o aluno para a sociedade do desenvolvimento tecno-
lógico e formar o cidadão para a convivência democrática. Seus
mais notórios seguidores e difusores do ideário escolanovista
foram William Kilpatrick, Maria Montessori, Ovide Decroly e
Celestin Freinet;
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Na definição de Schimied-Kowarzik (1983, p. 21), práxis significa
[...] o processo social global da afirmação humana da vida na natureza
e na história, que a teoria precisa refletir em suas leis objetivas, cuja
utilização consciente permite ao homem chegar a um planejamento e
um domínio científicos das forças naturais e da convivência social.
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Pesquisa e formação do professor: desafios da prática pedagógica
Reflita
Uma sólida formação pedagógica articula os conhecimentos
teóricos acadêmicos à atividade docente, ou seja, reflete teori-
camente acerca das reais problemáticas do ensino. Uma forma-
ção que integra, coerentemente, teoria e prática, sem privilegiar
uma dimensão em detrimento de outra.
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uma práxis que “não cria, não faz emergir uma nova realidade humana, e
nisso reside sua limitação e sua inferioridade em relação à práxis criadora”
(VÁZQUEZ, 1977, p. 259).
Embora a atividade prática imitativa tenha aspectos positivos, na
medida em que tem sua raiz em uma práxis pedagógica criadora, ela gera
consequências negativas para o fazer pedagógico, uma vez que fecha o
caminho para uma verdadeira criação. Entretanto, alguns professores, em um
primeiro momento, optam pela repetição da prática de terceiros, mas logo
substituem essa postura por uma práxis pedagógica de criação.
É possível ainda que o professor, em sua prática pedagógica, oscile entre
a práxis repetitiva e a práxis criadora. Nas palavras de Vázquez (1977, p. 248):
Uma vez encontrada uma solução, não lhe basta repetir ou
imitar o que ficou resolvido; em primeiro lugar, porque ele
mesmo cria novas necessidades que invalidam as soluções
encontradas, e, em segundo lugar, porque a própria vida,
com suas novas exigências, se encarrega de invalidá-las.
Mas as soluções alcançadas têm sempre, no tempo, certa
esfera de validade, daí a possibilidade e a necessidade de
generalizá-las e entendê-las, isto é, de repeti-las enquanto
essa validade se mantenha.
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Pesquisa e Prática Pedagógica
E a autora acrescenta:
[...] se trata de um processo heterogêneo. Tomar consciência
de que as necessidades, os problemas, as buscas dos profes-
sores não são as mesmas nos diferentes momentos do seu
exercício profissional e que muitos dos esquemas de forma-
ção continuada ignoram esse fato. Eles são os mesmos, seja
para o professor iniciante, para o professor que já tem uma
certa estabilidade profissional, para o professor numa etapa
de enorme questionamento de sua opção profissional e para
o professor que já está próximo da aposentadoria. [...] Esta
preocupação com o ciclo de vida profissional dos professores
apresenta para a formação continuada o desafio de romper
com modelos padronizados e a criação de sistemas diferen-
ciados que permitam aos professores explorar e trabalhar os
diferentes momentos de seu desenvolvimento profissional de
acordo com suas necessidades específicas (CANDAU, 1997,
p. 63-64).
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Importância dos
materiais e recursos
didáticos na prática
pedagógica atual
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Importância dos materiais e recursos didáticos na prática pedagógica atual
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Importância dos materiais e recursos didáticos na prática pedagógica atual
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Importância dos materiais e recursos didáticos na prática pedagógica atual
22 natureza e sociedade;
22 raciocínio lógico-matemático.
Importante substrato para o desenvolvimento das práticas pedagógicas
na Educação Infantil, as brincadeiras são atividades de extrema importância
para a criança pequena. Ao brincar, a criança pode imitar aquilo que já
conhece para construir e apropriar-se de novas aprendizagens, “conforme
ela reconstrói o cenário necessário para que sua fantasia se aproxime ou se
distancie da realidade vivida, assumindo personagens e transformando objetos
pelo uso que deles faz.” (BRASIL, 2009b, p. 7).
Nesse cenário de práticas pedagógicas na Educação Infantil, o tempo
e o espaço assumem importantes funções. É necessário que o profissional
responsável preveja em seu planejamento, além das práticas, a forma de
distribuição e utilização do tempo escolar, lembrando sempre que o tempo
da criança é diferente do tempo do adulto. Exemplificando: um adulto já
adquiriu destreza e habilidades suficientes para fazer um pequeno lanche de
maneira organizada e em um curto espaço de tempo. Essa mesma atividade,
para ser executada por uma criança de três anos, demandará mais tempo,
além da necessária presença de um adulto para orientação e auxílio, uma
vez que as habilidades para alimentar-se autonomamente ainda não foram
completamente adquiridas por uma criança dessa idade.
Assim como o tempo, o espaço nas instituições de Educação
Infantil requer especial atenção. A criança deve ter possibilidade de fazer
deslocamentos e movimentos amplos nos espaços das instituições, as salas
de referência e os espaços externos precisam estar organizados de forma que
permitam isso. Espaços confortáveis, arejados, que sirvam como referência e
que criem identidade com as crianças são essenciais em qualquer instituição
de Educação Infantil.
O Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (BRASIL,
1998), além de fundamentar e regulamentar toda a ação pedagógica para as
crianças de 0 a 5 anos, apresenta uma série de orientações úteis para a ação do
professor dessa etapa. Selecionamos algumas:
22 cabe à professora e ao professor criar oportunidades para que a
criança, no processo de elaborar sentidos, aproprie-se de elemen-
tos significativos de sua cultura não como verdades absolutas, mas
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Importância dos materiais e recursos didáticos na prática pedagógica atual
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Uma interessante estratégia de avaliação e acompanhamento
do desenvolvimento da criança na Educação Infantil é por
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Importância dos materiais e recursos didáticos na prática pedagógica atual
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Importância dos materiais e recursos didáticos na prática pedagógica atual
Saiba mais
A terceira infância é a fase que vai, aproximadamente, dos 6
aos 11 anos de idade, etapa em que a criança já possui uma
organização mental integrada. Para essa fase, os estudos de Pia-
get apontam para operações de pensamento ao invés de ações.
A criança é capaz de ver a totalidade de diferentes ângulos; ela
também conclui e consolida as conservações do número, da
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Importância dos materiais e recursos didáticos na prática pedagógica atual
trata de uma técnica sedutora para atrair a atenção dos alunos: seu objetivo é
fazer com que o aluno se envolva intensamente na atividade educativa alvo do
projeto proposto. Significa, também, repensar a escola, o currículo, os tempos
escolares, a avaliação e os objetivos da educação escolar.
Os estudiosos Fernando Hernández e Paulo Freire defendem a ideia de que
o aluno aprende participando, tomando atitudes diante dos fatos, investigando,
construindo novos conceitos, informações e selecionando os procedimentos
apropriados quando diante da necessidade de resolver problemas.
Reflita
A pedagogia de projetos e sua história
Na primeira metade do século XX, um movimento de educa-
dores europeus e norte-americanos contestava a passividade a
que os métodos da Escola Tradicional condenavam a criança.
Nesse movimento, denominado Escola Nova, destacamos o
filósofo John Dewey (1859-1952). Ele criticava a Escola Tra-
dicional, pois esta utilizava métodos passivos e os professores
eram percebidos como detentores de todo saber. Dessa forma,
reproduzia e perpetuava valores vigentes. Segundo esse filó-
sofo, a educação é o único meio realmente efetivo para a cons-
trução de uma sociedade democrática. Sendo assim, a escola
precisa manter um clima cooperativo e participativo para que a
criança desenvolva competências necessárias para atuar, demo-
craticamente, no grupo social.
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Importância dos materiais e recursos didáticos na prática pedagógica atual
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Importância dos materiais e recursos didáticos na prática pedagógica atual
o que tiveram que negociar com o outro, etc. Devemos lembrar que o
comentário é um gênero textual que prevê uma certa explicação (sobre
um fato, um texto escrito, um filme, etc.) e a opinião de quem comenta.
Outra maneira de trabalhar após a brincadeira é solicitar que as crianças
façam colagens, pinturas, modelagens que representem o que viveram, o
que experimentaram, o que sentiram quando estavam brincando.
22 Solicitar que a turma pesquise – em casa, na biblioteca da escola/da
cidade, na internet, com familiares e amigos – livros que tratem de
brincadeiras de crianças. Marcar um dia para que todos levem suas
contribuições e socializem uns com os outros. Conversar a respeito das
brincadeiras pesquisadas, comparando-as com as da lista feita no início
do projeto.
Sugestão de Leitura
O livro Brinquedos e brincadeiras, de Nereide Schiaro Santa
Rosa, traz muitas reproduções de pinturas e esculturas de artistas
brasileiros e estrangeiros retratando a infância e o brincar. Vale a
pena conhecer e utilizar o conteúdo desse livro em suas práticas.
ROSA, N. S. S. Brinquedos e brincadeiras.
São Paulo: Moderna, 2001.
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Importância dos materiais e recursos didáticos na prática pedagógica atual
22 a biblioteca;
22 os grupos de dança;
22 os grupos musicais;
22 as comidas típicas;
22 o teatro (ou grupos de teatro mesmo sem sede física);
22 o artesanato local;
22 os artistas da região – poetas, cantadores, contadores de histórias,
repentistas, pintores, etc.;
22 as atrações turísticas (toda cidade as tem, mesmo que seus mora-
dores, muitas vezes, não saibam ou não percebam esse potencial).
Auxiliar os grupos com a pesquisa e também pedir para que as crianças
pesquisem com familiares, amigos e moradores mais antigos seus
conhecimentos sobre a cultura local, e até mesmo se há disponibilidade
de objetos que possam ser emprestados para a mostra cultural/acervo.
A elaboração coletiva de um questionário, ou roteiro, para a realização
dessa fase do projeto é uma boa estratégia.
Promover, ainda, visitas a locais da cidade que possam contribuir para a
pesquisa das crianças, como a sede da prefeitura, o jornal da região, etc.
Para a saída da escola, envolver os alunos na elaboração de uma carta
requerimento para marcar a ida a esses lugares.
Enfatizar bastante com os estudantes a questão das mudanças históricas
ocorridas entre o “antigamente” e o “hoje”. Para isso, organizar com eles
um cartaz em que possam registrar as contribuições das pesquisas, ao
longo do desenvolvimento do projeto, na direção de compreenderem
um importante conceito que se refere às permanências e mudanças do
contexto histórico e geográfico.
Ajudar os estudantes nos planos de trabalho para que possam ter auto-
nomia e cumprir o cronograma estabelecido. Definir com eles quais
os dias da semana serão reservados para o projeto; quanto tempo o
projeto vai durar; que grupo vai fazer o quê, para quê, onde, como
e quando.
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Importância dos materiais e recursos didáticos na prática pedagógica atual
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Observação
da prática
pedagógica
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Observação da prática pedagógica
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3.2.1 Vantagens
22 Permite meios diretos e satisfatórios para estudar uma ampla varie-
dade de fenômenos;
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Observação da prática pedagógica
3.2.2 Limitações
22 O observado tende a criar impressões favoráveis ou desfavoráveis ao
observador, influenciando sua análise do fenômeno;
22 A ocorrência espontânea não pode ser prevista, o que impede, mui-
tas vezes, o observador de presenciar o fato;
22 Fatores imprevistos podem interferir na tarefa do pesquisador;
22 A duração dos acontecimentos é variável – pode ser rápida ou
demorada e os fatos podem ocorrer simultaneamente. Nos dois
casos, torna-se difícil a coleta dos dados;
22 Vários aspectos da vida cotidiana, particular, podem não ser acessí-
veis ao pesquisador.
Existem várias modalidades de observação, dependendo das circunstân-
cias em que ocorrem. Barros e Lehfeld (1990, p. 78) apresentam as seguintes
formas de classificação das observações:
Quanto à estruturação
a) Observação assistemática ou não estruturada;
b) Observação sistemática ou planejada.
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Observação da prática pedagógica
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Observação da prática pedagógica
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Sugestão e orientação
de uso de materiais e
recursos didáticos
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Sugestão e orientação de uso de materiais e recursos didáticos
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Pesquisa e Prática Pedagógica
Reflita
Na pesquisa realizada por PIENTA (2007) junto a professores em
início de carreira, o livro didático foi apontado como um recurso
essencial para o professor decidir o que ensinar e como ensinar.
Isso porque, segundo relato dos professores pesquisados, um grande
entrave no início da carreira é a falta de referencial curricular, ou
seja, a dificuldade em definir qual conteúdo trabalhar com o aluno,
o que fazer em cada etapa ou série, que tipo de atividade desenvol-
ver. Nesse contexto, o livro didático assume a função de orien-
tador da ação docente. Os conteúdos abordados no livro servem
como “guia curricular” para os professores que não encontram, ou
não têm, outros referenciais para definir o que e como ensinar.
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Sugestão e orientação de uso de materiais e recursos didáticos
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Sugestão e orientação de uso de materiais e recursos didáticos
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NOME DO
MATERIAL DOURADO NÚMERO
NÚMERO
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Sugestão e orientação de uso de materiais e recursos didáticos
NOME DO
MATERIAL DOURADO NÚMERO
NÚMERO
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de, no máximo, 6 alunos, sendo que cada grupo receberá um dado e uma
caixa, ou jogo, de Material Dourado.
Cada aluno do grupo, na sua vez de jogar, lança o dado e retira para
si a quantidade de cubinhos correspondente ao número que sair no dado.
Observe que o número que sai no dado dá direito a retirar somente cubinhos.
Toda vez que um aluno juntar 10 cubinhos, deve trocar os 10 cubinhos
por uma barra. E isso dá direito a jogar novamente. Da mesma maneira,
quando tiver 10 barrinhas, o aluno pode trocar as 10 barrinhas por uma placa
e, então, jogar novamente.
O jogo termina, por exemplo, quando algum aluno consegue formar
duas placas.
O objetivo do jogo das trocas é a compreensão dos agrupamentos de dez
em dez (dez unidades formam uma dezena, dez dezenas formam uma centena
etc.), característicos do nosso sistema de numeração, que é decimal. A com-
preensão dos agrupamentos na base 10 é importante para a compreensão das
técnicas operatórias das operações fundamentais.
4.4 Ábaco
O ábaco é um instrumento de cálculo e contagem criado há mais de
cinco mil anos. Diversos historiadores atribuem a sua origem à Mesopotâ-
mia, tendo sido, posteriormente, aperfeiçoado pelos chineses e romanos. Esse
instrumento é, possivelmente, a primeira calculadora utilizada pelo homem.
Devido à sua grande expansão por diferentes regiões, existem diver-
sos modelos de ábacos mas, o
mais comum, é formado por
uma moldura de madeira com
hastes paralelas, dispostas no
sentido vertical, correspon-
dentes cada uma a uma posi-
ção digital (unidades, dezenas,
centenas, e assim por diante),
nas quais estão os elementos
Fonte: Shutterstock.com/ masa_damon
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Sugestão e orientação de uso de materiais e recursos didáticos
de contagem (fichas, bolas, contas etc) que deslizam pelas hastes de acordo
com o seu manuseio.
Nos anos iniciais do Ensino Fundamental, o ábaco pode ser utilizado
como um importante recurso no processo de ensino e aprendizagem do sis-
tema de numeração decimal e, também, nas quatro operações básicas – adi-
ção, subtração, multiplicação e divisão.
Na escola, recomenda-se a utilização do “ábaco de pinos”, ou “ábaco
aberto”, mais adequado para as atividades de contagem, de registro de quan-
tidades e na compreensão da relação valor-lugar.
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Pesquisa e Prática Pedagógica
Para iniciar o uso do ábaco em sala de aula, o professor pode propor situ-
ações simples de contagem como, por exemplo, o número de alunos na sala.
Para tanto, deve mostrar que um pino nunca poderá ter mais de dez peças.
Conforme for realizando a contagem dos alunos, o professor vai fazendo as
trocas entre as casas decimais (dez unidades = uma dezena) e deverá mostrar
essas relações para os educandos. A utilização do ábaco torna o processo de
construção do sistema numérico mais acessível às crianças, isso, porque possi-
bilita que elas realizem ações sobre os números, como fazer e desfazer grupos,
trocar e substituir peças entre as casas decimais.
O educador pode ainda mostrar fichas com números para os alunos e
pedir que construam o número no ábaco, como no exemplo abaixo:
104
Acervo Brinquedoteca Fael
35
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Sugestão e orientação de uso de materiais e recursos didáticos
23 + 31
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Sugestão e orientação de uso de materiais e recursos didáticos
pelo professor, que irá utilizar dos atributos das peças (forma, cor, tamanho
e espessura) para guiar a ação da criança. Vamos entender melhor esse pro-
cesso. O docente pode pedir à criança que escolha entre as peças do jogo uma
que seja “vermelha”; nesse caso, ele apresentou um questionamento perante o
qual a criança terá que analisar, raciocinar e julgar para decidir qual peça esco-
lher com base em um atributo, a cor. Os desafios vão aumentando à medida
que novos atributos são incluídos. Isso acontece quando o professor pede, por
exemplo, uma peça “grande”, “amarela” e “fina”, ou seja, três atributos para
instigar a análise, o raciocínio e a capacidade de julgamento da criança.
As atividades com os blocos lógicos permitem que o aluno
reconheça as formas e perceba as propriedades de cada peça
e possa classificá-las a partir de semelhanças ou diferenças. A
classificação é uma estrutura lógica que, no caso da geometria,
está relacionada à formação das noções do que são as figuras
geométricas e de suas propriedades. A ideia de conjunto e
suas operações podem ser introduzidas em atividades com
os blocos lógicos, de maneira que o passo de abstração para
conjuntos quaisquer se dá de forma compreensível e objetiva.
Os alunos podem, também, realizar atividades mentais
de seleção, comparação, classificação e ordenação,
fundamentais para a construção do conceito de
número, por exemplo. Texto extraído de: http://www.
iranmendes.com/arquivos/PDF/Aula2Sedis.pdf
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Pesquisa e Prática Pedagógica
do novo recurso. Esse tipo de exploração pode ocorrer em mais de uma opor-
tunidade para que a curiosidade e o desejo de “brincar” com o material seja
suprida. Após esse contato inicial, o professor deve propor ações orientadas.
Seguem algumas sugestões de atividades:
22 Entregar uma caixa de blocos lógicos para cada grupo de crianças
e pedir que construam uma torre, cada criança, na sua vez, deverá
escolher uma peça para empilhar e montar a torre, sem deixá-la
cair. Essa atividade irá estimular as crianças a analisar e a selecionar
as peças, decidindo qual a peça mais adequada para construir a
torre mais alta sem cair.
22 Ainda em grupos, entregar para as crianças imagens de construções
(podem ser cartões postais, imagens de revistas, fotos) e pedir que
escolham uma imagem e tentem reproduzi-la fazendo sua repre-
sentação com as peças dos blocos lógicos. Essa proposta incentivará
a capacidade de observação da criança que terá, como desafio, a
transposição da representação plana (imagem) para a representação
tridimensional, selecionando as figuras mais adequadas para repre-
sentar as imagens propostas.
22 Separar as peças com um mesmo atributo (todas as azuis, por exem-
plo), e enfileirá-las, montando uma sequência, perguntar aos alu-
nos “qual o segredo” da sequência. Em seguida, ordenar três peças,
utilizando outro atributo (as redondas, por exemplo), e pedir para
os alunos colocarem mais peças na sequência proposta.
22 Apresentar uma peça e solicitar aos alunos que apontem suas carac-
terísticas (cor, forma, tamanho e espessura). Depois, o professor
deverá distribuir as peças entre os alunos da turma e descrever as
características de uma peça qualquer, solicitando, em seguida, a
quem tiver a referida peça que lhe apresente.
4.6 Tangram
A maioria das crianças gostam muito de quebra-cabeças, por isso, o tan-
gram é um recurso didático que faz tanto sucesso em todas as salas de aula.
O tangram é um jogo de quebra-cabeças chinês, de origem milenar, com-
posto por sete peças: 2 triângulos grandes, 2 triângulos pequenos, 1 triângulo
médio, 1 quadrado e 1 paralelograma. Cada peça é chamada de “tans”.
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Sugestão e orientação de uso de materiais e recursos didáticos
O painel de madeira
do artista Kitagawa
Utamaro, de 1780,
é a referência mais
antiga do tangram.
A obra retrata duas
senhoras chinesas
manuseando os “tans”.
Fonte: Kitagawa Utamaro. Japanese, (?)–1806. Vertical ôban; 38.9 x 25.5 cm. http://ukiyo-e.org/
image/mfa/sc215520
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Pesquisa e Prática Pedagógica
Saiba mais
Existem muitas lendas relacionadas à origem do tangram. Uma
delas conta que um imperador chinês deixou cair no chão um
pedaço de espelho quadrado que se quebrou em sete peda-
ços. Para sua surpresa, ao manusear os cacos do espelho que-
brado, percebeu que poderia montar várias figuras conhecidas,
como animais, plantas, objetos, formas geométricas etc.
Outra versão conta que um monge chinês deu a um discípulo
um azulejo de porcelana para que ele registrasse as maravilhas
do mundo, entretanto, o jovem, desastrosamente, o quebrou.
Porém, ao tentar consertá-lo, percebeu que, quanto mais ele
agrupava os cacos do azulejo em diferentes arranjos, mais for-
mavam novas figuras, retratando as maravilhas do mundo que o
seu mestre havia solicitado.
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Sugestão e orientação de uso de materiais e recursos didáticos
Shutterstock.com/diskoVisnja
Outra atividade interessante, é construir o quebra-cabeça junto com os
alunos, a partir de uma figura quadriculada, como no esquema seguinte:
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Pesquisa e Prática Pedagógica
4.7 Cartazes
O cartaz didático é um recurso pedagógico já utilizado há bastante
tempo nas instituições de ensino mas, ainda assim, merece destaque e refle-
xão, visto que é um material amplamente difundido em escolas das mais
diversas realidades, principalmente, em função de sua praticidade e facilidade
de elaboração.
De forma geral, os cartazes têm uma função comunicativa importante:
de instruir, informar, divulgar, explicar, descrever uma mensagem a um grupo
de pessoas.
Na realidade da sala de aula, o cartaz didático também tem a função
comunicativa e, principalmente, de reforço ou de recurso de memória dos
conteúdos trabalhados que necessitam ser fixados pelos alunos. Entretanto,
cabe ressaltar que nem todo conteúdo deve ser registrado em um cartaz
para ser fixado na parede. É necessário que o professor estabeleça critérios
pois, do contrário, corre o risco de poluir, visualmente, o ambiente da sala
de aula, e, ao invés de servir como recurso para auxiliar na fixação de um
conceito, os cartazes podem tornar-se motivo de distração ou, até mesmo,
confundir os alunos.
Além disso, ao elaborar um cartaz, o professor deve planejar seu projeto
visual. Isso significa utilizar letras e imagens em tamanho adequado para a
visualização à distância. Portanto, as letras devem ser bem traçadas, com espa-
çamento adequado, assim como, a utilização devida do contraste entre a cor
do papel e a cor utilizada nas letras. Cartazes mal elaborados, ruins, de baixa
qualidade, não atrativos visualmente, podem levar a resultados desfavoráveis,
sendo preferível, nesses casos, não utilizá-los.
Na sequência, descreverei alguns exemplos de cartazes de grande efici-
ência na ação pedagógica em turmas de educação infantil e anos iniciais do
ensino fundamental:
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Sugestão e orientação de uso de materiais e recursos didáticos
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Pesquisa e Prática Pedagógica
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Sugestão e orientação de uso de materiais e recursos didáticos
CAFÉ DA MANHÃ
PARQUE
LEITURA
ALMOÇO
SONO
RODA DE CONVERSA
DESENHO
LANCHE
SAÍDA
Nos anos iniciais do Ensino Fundamental, essa rotina pode ser sema-
nal, distribuindo, em um cartaz, as atividades que serão realizadas na-
quele período:
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Pesquisa e Prática Pedagógica
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Sugestão e orientação de uso de materiais e recursos didáticos
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
51 52 53 54 55 56 57 58 59 60
61 62 63 64 65 66 67 68 69 70
71 72 73 74 75 76 77 78 79 80
81 82 83 84 85 86 87 88 89 90
91 92 93 94 95 96 97 98 99 100
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Pesquisa e Prática Pedagógica
1 2 3 4 6 7 8 9 10
12 13 15 16 17 19 20
21 22 24 25 27 28 29
22 solicitar aos alunos que localizem os números que estão na posição
errada:
1 2 5 4 3 6 7 8 9 10
11 12 13 14 15 16 18 17 19 20
21 22 24 23 25 29 27 28 26 30
22 pedir que completem uma fila ou uma coluna:
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
11 12 13 14 15 16 17 19 20
21 22 23 24 25 26 27 29 30
31
41 42 43 44 45 46 47 49 50
51 52 53 54 55 56 57 59 60
61 62 63 64 65 66 67 69 70
Problemas dessa natureza podem auxiliar as crianças a encontrar e a
explicitar regularidades e relações entre a série oral e a série escrita. Além
disso, contribuem para estimular os educandos a construir hipóteses de
compreensão do sistema de numeração, tais como: “os trintas começam
todos com 3”.
Outra estratégia para o trabalho com a tabela numérica é o jogo de
bingo, no qual a tabela funciona como instrumento para marcar os números
que vão sendo sorteados. Mais uma possibilidade, é usar o quadro para con-
trolar figurinhas que estão sendo colecionadas e coladas em um álbum.
Uma interessante sugestão direcionada a crianças entre 8 e 9 anos,é fazer
o jogo do “qual é o número”, no qual um dos jogadores escolhe um número,
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Sugestão e orientação de uso de materiais e recursos didáticos
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Pesquisa e Prática Pedagógica
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Sugestão e orientação de uso de materiais e recursos didáticos
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Sugestão e orientação de uso de materiais e recursos didáticos
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Cabe ao professor planejar atividades de tentativas de escrita e de esti-
mular as crianças a utilizar o alfabeto móvel como recurso. Uma boa alterna-
tiva, é, diante de um projeto sobre alimentação saudável, o professor propor
para as crianças, em uma determinada etapa do trabalho, que elaborem uma
lista de compras com alimentos saborosos e saudáveis. As crianças usarão o
alfabeto móvel para escrever os produtos que sugerirem. Nesse momento, o
professor estará em constante mediação, auxiliando as crianças na compo-
sição das palavras e no registro das palavras escritas, com o alfabeto móvel
exposto em um cartaz ou mesmo no quadro negro.
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Sugestão e orientação de uso de materiais e recursos didáticos
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Pesquisa e Prática Pedagógica
4.12 Crachás
A utilização dos crachás com o nome dos educandos, como recurso
didático, enquadra-se na mesma perspectiva, já citada, sobre a exploração
de materiais escritos nas classes de alfabetização e letramento, sejam na edu-
cação infantil ou nos anos iniciais do ensino fundamental. Nesse período,
as atividades com o sistema de escrita precisam ser diversificadas e oferecer
novos desafios às crianças, potencializando seu aprendizado.
O nome da criança é a sua marca pessoal, é o primeiro registro de que ela
“é diferente” dos outros, ou seja, o nome próprio é o que melhor caracteriza
a identidade. Frente a essas afirmações, fica fácil entender que não há palavra
de maior significado para ser explorada no processo de aquisição da língua
escrita do que o nome da criança.
Para as crianças a partir dos 4 ou 5 anos, a exploração do nome pode
servir como contexto de reflexão sobre o sistema de escrita: podem perceber
as regularidades do sistema a partir da análise da quantidade e disposição das
letras, assim como, da combinação dos sons. Por exemplo, quando o profes-
sor, ao distribuir os crachás, diariamente, para as crianças, propõe reflexões e
problematizações conforme abaixo:
22 Vocês perceberam que o nome da Kátia e da Camila começam com
o mesmo som mas são escritos com letras diferentes?
22 Vamos encontrar nomes que terminam de maneira igual? Olha, eu
já encontrei dois: Samuel e Miguel!
Ele está se valendo do nome das crianças como importante referencial
para a leitura e a escrita, mobilizando conhecimentos que serão aplicados para
a leitura e para a escrita de outros textos.
Esse trabalho rico de significado pode ser desenvolvido a partir da
utilização de um recurso didático muito simples, como os crachás. É
imprescindível que todas as crianças, de Educação Infantil e anos iniciais
do Ensino Fundamental tenham, sempre, à mão, cartões confeccionados
pelos professores com o nome delas. Recomenda-se que os crachás sejam
elaborados em papel resistente e, se possível, cobertos com plástico ade-
sivo transparente.
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Sugestão e orientação de uso de materiais e recursos didáticos
Para as crianças pequenas (de até 3 anos), o ideal é que o nome venha
acompanhado da sua foto, favorecendo a identificação pela própria criança. A
partir dos 4 anos, o crachá pode ter, apenas, o nome, pois a criança já deverá
reconhecê-lo como sendo a sua marca pessoal. Destaca-se, ainda, a importân-
cia de que o nome seja escrito em letras de imprensa maiúsculas, em tamanho
adequado e sem abreviações. Como nos exemplos abaixo:
FRANCISCO
MARIA EDUARDA
Os crachás podem ser utilizados em diversas situações no dia a dia da
sala de aula. Uma delas, é na chamada, que pode ser feita de uma maneira
diferente a cada dia. Seguem algumas ideias:
22 A professora entrega os crachás para as crianças, aleatoriamente.
Pede que o observem, atentamente, o que receberam e adivinhem
de quem é, orientando que, ao seu sinal, cada um entregue o crachá
para o seu dono.
22 Com as crianças sentadas em roda, a professora coloca, no cen-
tro, todos os crachás misturados. Uma a uma, quando chamadas,
devem encontrar o seu crachá. Os cartões que sobrarem podem ser
registrados no quadro, pois indicam as crianças que faltaram.
22 Um desafio, na hora da chamada, é apresentar os crachás para a
turma com uma parte do nome coberta, e incentivá-los a descobrir
de quem é o cartão em questão.
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Pesquisa e Prática Pedagógica
4.13 Calendário
O calendário é um material usado há bastante tempo nas salas de aula,
mas é necessário diversificar sua aplicação, superando as práticas repetitivas
de, diariamente, empregar o calendário como local para registro do clima,
por exemplo.
O calendário pode ser adotado em todas as turmas de Educação Infan-
til e anos iniciais do Ensino Fundamental para identificar a passagem do
tempo e como forma de organizar acontecimentos e compromissos comuns
ao grupo, isso, porque é um importante portador numérico que possibilita
aprendizagens sobre a leitura e a escrita dos números.
Para quem nunca tinha imaginado o calendário como um recurso
didático, é importante destacar que, entre as aprendizagens que podem
ser favorecidas mediante o seu uso, destacam-se: a compreensão da sequ-
ência dos dias da semana, a realização constante da récita da sequência
numérica, a elaboração de hipóteses a partir das regularidades do sistema
de numeração (por exemplo, 1, 11, 21, 31); o registro do número corres-
pondente ao dia no calendário individual, com apoio da tabela numérica
e do calendário coletivo.
No início, as crianças podem utilizar o calendário com o auxílio e a
orientação do professor e, progressivamente, realizar as atividades de maneira
autônoma, interpretando a série numérica, compreendendo certas regularida-
des das medidas de tempo, como: dia, mês e ano.
A utilização do calendário pode favorecer, também, atividades para
determinar o antecessor ou o sucessor de um número, o que se torna
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Sugestão e orientação de uso de materiais e recursos didáticos
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que se inicia. Dessa maneira, é possí-
vel revisitar folhas de meses anteriores
para verificar, por exemplo, quando
foi o aniversário de uma criança ou,
então, quando realizaram um determi-
nado passeio.
A cada novo mês, as crianças,
auxiliadas pelo professor, devem
marcar, no calendário, os compromissos
importantes para a turma como, por
exemplo, os dias de visita à biblioteca da escola, o dia do brinquedo, dos
passeios, dos feriados, dos aniversários etc.
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Pesquisa e Prática Pedagógica
Quer saber mais sobre o trabalho com jornal em sala
de aula? Seguem algumas sugestões de links que
apresentam boas práticas pedagógicas com o jornal:
http://jornalnasaladeaula.com.br/boas-
praticas-com-o-jornal.html;
http://www.gazetadopovo.com.br/educacao/
conteudo.phtml?id=1428307&tit=Propostas-de-
uso-do-jornal-em-sala-de-aula-sao-premiadas;
http://www.institutogrpcom.org.br/projetos/ler-e-pensar.
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Sugestão e orientação de uso de materiais e recursos didáticos
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Pesquisa e Prática Pedagógica
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Referências
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Referências
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Referências
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