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29/12/2017 Mises Brasil - A diferença entre iniciativa privada e livre iniciativa - ou: você é pró-mercado ou pró-empresa?

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A diferença entre iniciativa privada e livre iniciativa - ou:


você é pró-mercado ou pró-empresa?

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29/12/2017 Mises Brasil - A diferença entre iniciativa privada e livre iniciativa - ou: você é pró-mercado ou pró-empresa?

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Diversos Autores (SearchByAuthor.aspx?id=402&type=articles) domingo, 2 ago 2015

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Há uma diferença crucial entre defender a iniciativa privada e defender a livre iniciativa.  Há uma diferença
crucial entre defender o livre mercado e defender empresas privadas. 
A diferença chega a ser intransponível.

Uma coisa é você ser pró-mercado.  Outra coisa, bastante diferente, é você ser pró-empresas.

Há vários empresários que defendem a iniciativa privada, mas que não acreditam na livre iniciativa.

Essa é uma distinção extremamente importante.  Livre iniciativa signi ca liberdade de entrar em um mercado
e nele competir com as empresas já estabelecidas.  E liberdade de entrar em um mercado signi ca que este
mercado não é regulado pelo governo, seja por meio de regulamentações que impõem barreiras à entrada (via
agências reguladoras), seja por meio de subsídios a empresas favoritas, seja por meio de altos tributos que
impedem que novas empresas surjam e cresçam.

Sob um arranjo de livre iniciativa — ou um arranjo pró-mercado —, há um genuíno laissez-faire, no qual


indivíduos interagem de maneira pací ca e voluntária, tendo liberdade para transacionar com quem quiserem,
em termos mutuamente acordados.  Dado que todas as interações são voluntárias, todos os participantes
necessariamente se bene ciam (eles não participariam se não considerassem a transação bené ca a priori). 
Consequentemente, sem a imposição de barreiras arti ciais ao empreendimento, a riqueza e o bem-estar
aumentam.

Já o termo 'iniciativa privada' signi ca meramente que a empresa e seus meios de produção estão em mãos
privadas.  Mas isso não basta.  O que deve ser analisado é se essa empresa opera em um ambiente de livre
iniciativa, ou se ela é protegida da concorrência pelo governo.

Em meados do século XX, os governos fascistas da Europa mantinham um sistema em que havia empresas
privadas, mas praticamente todas eram protegidas e seguiam diretrizes de seus respectivos governos.   A
regulação era o método majoritariamente utilizado antes da Segunda Guerra Mundial pelos  fascistas
(/Article.aspx?id=1343)  para alcançar seus objetivos políticos.  À época, a opção à regulação fascista era a
estatização direta dos meios de produção, que era o objetivo dos comunistas.

Mas a massi cação das regulações estatais só viria a ocorrer mesmo no pós-guerra, mais especi camente a
partir da década de 1980, quando várias agências reguladoras foram criadas para controlar os recém-
privatizados monopólios estatais.  A ideia por trás das agências reguladoras era fazer com que as privatizações
se tornassem politicamente aceitáveis.  A moda surgiu na Inglaterra e foi prontamente copiada mundo a fora. 
Todos os países que adotaram seus próprios programas de privatização criaram secretarias e agências
reguladoras como forma de manter o controle estatal sobre os setores agora privatizados.

Por tudo isso, haver setores privatizados ou setores em que operam empresas privadas é algo insu ciente para
que haja uma genuína liberdade econômica.  Se essas empresas privadas são protegidas pelo governo, que
impede a entrada de concorrentes, então elas não estão sujeitas às verdadeiras demandas de mercado, e podem
se dar ao luxo de ofertar serviços ruins aos consumidores sem serem por eles punidas.

Os setores de aviação civil, de transportes terrestres, de transportes aquaviários, de telecomunicações, de


energia elétrica, de petróleo, de saneamento básico etc. são exemplos de setores que, embora possam estar
sendo servidos por empresas privadas, são integralmente controlados pelo governo e suas agências
reguladoras, as quais, por sua vez, protegem essas empresas privadas contra o surgimento de concorrentes. 

James Buchanan (http://pt.wikipedia.org/wiki/James_McGill_Buchanan_Jr.), o fundador e principal expoente


da teoria da Escolha Pública (http://pt.wikipedia.org/wiki/Escolha_p%C3%BAblica), tornou-se famoso ao
mostrar que as empresas privadas tinham um incentivo para manipular o governo e fazê-lo proteger suas

https://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2049 2/45
29/12/2017 Mises Brasil - A diferença entre iniciativa privada e livre iniciativa - ou: você é pró-mercado ou pró-empresa?

empresas favoritas.  Um sistema de livre iniciativa bene cia todos aqueles que estão dispostos a ser
produtivos.  Já um sistema em que a iniciativa privada opera em um setor regulado pelo governo bene cia
somente alguns, e à custa de todos os outros, o que signi ca que os poucos bene ciados terão todos os
incentivos para fazer defender este arranjo. 

Em teoria, agências reguladoras existem para proteger o consumidor.  Na prática, elas protegem as empresas
privadas dos consumidores.  Por um lado, as agências reguladoras estipulam preços e especi cam os serviços
que as empresas reguladas devem ofertar.  Por outro, elas protegem as empresas reguladas ao restringir a
entrada de novas empresas neste mercado.  No nal, agências reguladoras nada mais são do que um aparato
burocrático que tem a missão de cartelizar as empresas privadas que operam nos setores regulados,
determinando quem pode e quem não pode entrar no mercado, e especi cando quais serviços as empresas
podem ou não ofertar, impedindo desta maneira que haja qualquer "perigo" de livre concorrência.

Exemplos

Veja, por exemplo, o setor de telecomunicações.

Em um arranjo de livre iniciativa — pró-mercado —, qualquer empresa que quisesse entrar nesse mercado
para concorrer com as grandes estaria livre para isso. Em um livre mercado genuíno, essa empresa
simplesmente chegaria, faria sua propaganda e, por meio do sistema de preços, ofertaria seus serviços.  Quem
quisesse utilizá-la estaria livre para fazê-lo.  Quem não quisesse, continuaria com os serviços da Vivo, Tim,
Claro e Oi.

Mas isso não pode ocorrer atualmente.  A ANATEL não deixa.  Só pode entrar no mercado as empresas que ela
aprova.  Veja essa notícia (negritos meus):

Operadora móvel acusa Anatel de negociar decisões com cartel formado por Vivo, Oi, Claro e
TIM (http://gizmodo.uol.com.br/unicel-acusa-anatel-e-operadoras/)

Talvez você se lembre da Aeiou, operadora de celular que atuou no DDD 11 por um breve período, e
desapareceu em meados de 2010. Agora, segundo a Folha
(http://www1.folha.uol.com.br/mercado/1234847-empresa-acusa-anatel-de-negociar-
decisoes.shtml), a empresa por trás da operadora tem sérias acusações a fazer contra Anatel, Vivo,
Oi, Claro e TIM.

A Unicel diz que as quatro maiores operadoras do país formaram um cartel para impedir a
entrada de novos concorrentes. O grupo agiria em conluio com a Anatel, que negociaria
pareceres, votos e até decisões nais com elas.

A denúncia foi apresentada este mês ao Ministério Público Federal pelo controlador da Unicel, José
Roberto Melo da Silva (foto acima). Ele diz que, quando alguma operadora envia um assunto de
interesse para a Anatel analisar, alguns superintendentes já acertariam seus pareceres técnicos
de acordo com os interesses do suposto cartel. Depois, quando esses pareceres seguem para
análise, o relator responsável sofreria pressão interna para aprová-lo. No entanto, se alguma
proposta fosse de interesse contrário ao do cartel, haveria pressão para vetá-la – como as
outorgas da Unicel, por exemplo.

Melo da Silva fez esta acusação de forma pública em dezembro, quando a Nextel pediu autorização
da Anatel para comprar sua empresa. Prevendo que a agência não aprovaria o negócio, Melo da
Silva disse ao Valor (http://www.valor.com.br/empresas/2930182/unicel-adia-na-justica-
decisao-da-anatel-sobre-venda-nextel):

O que vemos aqui é a Anatel sendo pressionada por um cartel formado pelas quatro grandes
operadoras impedindo a entrada no mercado do quinto competidor.

Agora, apenas imagine se a ANATEL fosse abolida e todas as empresas de telecomunicação, internet e TV a
cabo do mundo pudessem vir livremente pra cá?  As tarifas iriam para o abismo e os serviços melhorariam
espetacularmente.  Grandes empresas que reconhecidamente prestam serviços de qualidade nos mercados
internacionais — como a AT&T, Vodafone, Verizon, T-Mobile, Orange — estariam livres para chegar aqui
amanhã. Os call centers tornar-se-iam desnecessários, pois mudar de operadora seria algo rápido e gratuito. 
As empresas muito provavelmente até distribuiriam celulares de graça e ofereceriam vários outros serviços
gratuitos, inclusive Internet, que, aí sim, nalmente seria universal.

https://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2049 3/45
29/12/2017 Mises Brasil - A diferença entre iniciativa privada e livre iniciativa - ou: você é pró-mercado ou pró-empresa?

Mas não.  Se você quiser criar uma empresa de telefonia, de TV a cabo ou de internet, ou se uma estrangeira
quiser vir pra cá, é praticamente impossível.  Todo o aparato regulatório do estado cria ostensivamente
barreiras burocráticas que aumentam proibitivamente o custo nal, impedindo a concorrência e o livre
mercado nesse vital setor da economia. 

Esse exemplo de telefonia celular é válido para absolutamente todas as áreas da economia controladas por
agências reguladoras.

Se você criar uma empresa para operar no setor aéreo e concorrer com o duopólio da GOL e da TAM, a ANAC irá
barrar. (A menos, é claro, que você tenha boas conexões políticas).  Da mesma forma, empresas estrangeiras
são proibidas de fazer vôos nacionais aqui dentro, para não arranhar a saúde do duopólio.  Como seria em um
livre mercado?  Simples.  Não haveria obstáculos.  Se a American Airlines quisesse operar a linha Curitiba-
Fortaleza, estaria livre para isso.  Se a Lufthansa quisesse operar Florianópolis- Manaus, que o zesse.  Se a Air
China quisesse fazer São Paulo-Salvador, ótimo.  Se a KLM quisesse fazer Recife-Rio de Janeiro, melhor ainda.

Nesse cenário de livre iniciativa, haveria queda nos preços e melhora nos serviços, duas coisas que as empresas
protegidas pela ANAC não querem.  E esse cenário é ctício simplesmente porque a ANAC não o permite. 
Ademais, como o espaço aéreo é propriedade autodeclarada do governo, é ele quem determina até quais
companhias nacionais podem operar determinadas rotas em determinados horários.  Os aeroportos, também
monopólio estatal, não podem alocar livremente seus slots (horários de pouso e decolagem).  Tudo é regulado. 

E, sobre aeroportos, se você quiser construir e operar um aeroporto por conta própria, desafogando outros
aeroportos e melhorando o tráfego aéreo, o governo também não deixa, como comprovou o recente caso da
proibição da construção de um aeroporto privado em São Paulo
(http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,prefeitura-de-sp-veta-novo-aeroporto-imp-,1062504).

Se uma empresa quiser operar no setor elétrico, concorrendo livremente com as estatais do setor, aumentando
a oferta de energia, a ANEEL certamente adotará as mesmas práticas da ANATEL.  Houvesse uma genuína livre
iniciativa no setor elétrico, quem quisesse produzir e vender energia elétrica, seja ela hídrica, nuclear ou
térmica, estaria livre para tal.  A produção e a venda de eletricidade seria uma atividade comercial como
qualquer outra.  Os preços certamente cairiam.

Se uma empresa quiser prospectar petróleo aqui no Brasil e nos vender, a ANP — cuja função autoproclamada
é a de scalizar todo o setor petrolífero brasileiro, inclusive os setores de comercialização de petróleo e seus
derivados, e o de abastecimento — irá barrar.  Ou, no mínimo, irá agir como a ANATEL e proteger a Petrobras,
que, aliás, graças aos seus privilégios estatais, já se apossou das melhores jazidas do país, o que inviabiliza
qualquer concorrência. 

ANVISA e Ancine são outras duas agências que existem para proteger os grandes, e suas reais funções já foram
destrinchadas aqui (/Article.aspx?id=1873) e aqui (/Article.aspx?id=2038).

E esses são apenas os grandes setores.  Não nos esqueçamos das regulamentações que inibem o surgimento e o
desenvolvimento dos pequenos setores.

Empresas de ônibus, estações de rádio, de televisão, TV a cabo, provedoras de internet, de seguro-saúde,


hospitais, escolas, açougues, restaurantes, churrascarias, padarias, borracharias, o cinas mecânicas,
shoppings, cinemas, sorveterias, hotéis, motéis, pousadas etc.  Nada disso pode surgir sem antes passar por
incontáveis processos burocráticos que envolvem licenciamento, taxas, propinas, inspeções, alvarás, registros
cartoriais, reconhecimentos de rmas etc.

Consequências

Em seu cerne, a regulação é anti-livre iniciativa, anti-livre mercado e anti-concorrência.  Uma empresa
regulada pode encontrar várias maneiras de fazer as regulações funcionarem em proveito próprio e contra os
interesses dos consumidores. 

Por exemplo, não é incomum que grandes empresas façam lobby para  criar  regulamentações complicadas e
onerosas sobre seu próprio setor.  Por que elas fazem isso?  Para di cultar uma potencial concorrência de
empresas novas, pequenas e com pouco capital. 

Empresas grandes e já estabelecidas têm mais capacidade e mais recursos para atender regulações minuciosas
e onerosas.  Empresas pequenas, que querem entrar naquele mercado mas que ainda não possuem muitos
recursos nanceiros, não têm essa capacidade.  Empresas grandes podem contratar lobistas (ou podem
simplesmente subornar políticos) para elaborar padrões de regulação que elas já atendem ou que podem
facilmente atender, mas que são impossíveis de serem atendidos por empresas pequenas e recém-criadas. 

Regulações fazem com que o estado, por meio de suas licenças, conceda respeitabilidade a empresas escroques
e impeça que empreendedores sérios e genuinamente competentes possam servir livremente os
consumidores.  Regulações impedem a formação de uma genuinamente boa reputação comercial, aquela que
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só se consegue por meio das preferências voluntariamente demonstrada por consumidores no livre mercado. 

Regulações são a mais insidiosa maneira de se abolir a livre iniciativa e garantir uma iniciativa privada
ine ciente.

Conclusão

É impossível haver livre iniciativa se o "livre" é uma mera abstração e a iniciativa privada opera sob proteção
anti-concorrencial.  É impossível haver uma genuína concorrência — que é o que de fato melhora os serviços e
diminui os preços — quando o estado faz de tudo para impedi-la. 

A iniciativa privada é apenas um componente da livre iniciativa.  Toda livre iniciativa é privada, mas nem todo
iniciativa privada opera em ambiente de livre iniciativa.  O não-entendimento dessa distinção é o que faz com
que as pessoas recorram ao governo para reclamar da qualidade dos serviços das empresas de telefonia e
peçam ainda mais intervenção.

Quem defende agências reguladoras, subsídios e tarifas de importação está defendendo empresas privadas
ine cientes; está defendendo o corporativismo, arranjo no qual a iniciativa privada se torna uma mera
extensão do governo, e deixa de estar sujeita à concorrência e às demandas do consumidor.

Trata-se de uma pessoa anti-mercado e pró-empresas (ine cientes). 

Já quem pede a abolição de agências reguladoras, de subsídios e de tarifas de importação está simplesmente
defendendo a livre iniciativa.

Você, a nal, é pró-mercado ou pró-empresas?

_____________________________________

Hans F. Sennholz (/SearchByAuthor.aspx?id=85&type=articles)    (1922-2007) foi o primeiro aluno Ph.D de


Mises nos Estados Unidos.  Ele lecionou economia no Grove City College, de 1956 a 1992, tendo sido contratado
assim que chegou.  Após ter se aposentado, tornou-se presidente da Foundation for Economic Education,
1992-1997.  Foi um scholar adjunto do Mises Institute e, em outubro de 2004, ganhou prêmio Gary G.
Schlarbaum por sua defesa vitalícia da liberdade.

Logan Albright (/SearchByAuthor.aspx?id=413&type=articles), escritor e economista, é diretor do Capital


Policy Analytics, analista do Freedom Works, e integrante do Ludwig von Mises Canadá.

Leandro Roque (/SearchByAuthor.aspx?id=79&type=blog)  é o editor e tradutor do site do Instituto Ludwig


von Mises Brasil.

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comentários (103)

Henrique  11/03/2015 14:37

Nenhum do dois. Sou pró-POVO.

Abraços
RESPONDER

Meirelles  11/03/2015 14:51

Ah, então você é pró-mercado. Pois é só pelo mercado -- sem agências reguladoras, sem tarifas de
importação e sem burocracias -- que o povo tem acesso a bens fartos, baratos e de qualidade.

Bem-vindo ao clube.
RESPONDER

Thiago Augusto  04/08/2015 03:00

Boa, Meireles
RESPONDER

Gustavo  11/03/2015 14:56

Confesso uma enorme curiosidade: o que uma pessoa que se diz "pró-povo" faz realmente
pelo povo?

Você, Henrique, o que você faz de concreto pelo povo? Quais as suas atitudes diárias que são
pró-povo?

Não vá me dizer que você é daqueles que diz defender uma coisa, mas quer que outros a
façam por você. Certo?
RESPONDER

Anônimo  11/03/2015 15:36

Quem é o povo? O povo vota? O povo vai ao supermercado? O povo sonha? O povo é um
agente moral? Receio que não. O povo é um arranjo coletivo delimitado por fronteiras
metafísicas (povo paulista, povo brasileiro, povo latinoamericano) que não quer nada
nem faz nada; nenhum povo trabalha, são os indivíduos que o fazem - e cada indivíduo
possui sua própria vontade e seus próprios interesses. Se um deles compactua e ainda
deseja viver mais às custas dos outros, não é nenhum povo que é bene ciado, mas sim
este arranjo particular de gente.

E nem mesmo outros arranjos como "categorias" e "classes" parecem funcionar para
encontrar o interesse comum de um "povo": quando eu crio um auxílio maternidade, eu
acredito que contratos livres são opressores e que todas as mulheres serão bene ciadas -
mas na verdade, o risco e o preço de contratá-las vai às alturas, os empregadores lutarão
para manter mais funcionários na irregularidade e justamente aquelas em idade fértil e

https://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2049 6/45
29/12/2017 Mises Brasil - A diferença entre iniciativa privada e livre iniciativa - ou: você é pró-mercado ou pró-empresa?

de produtividade menor (mais pobres e com menos instrução) serão as que mais terão
di culdade para encontrar empregos (daí o sucesso do serviço doméstico encrustado na
sociedade brasileira muito após a escravidão). Fiz algo pelo bem do "povo mulher", mas
somente poucas mulheres, talvez do funcionalismo público, foram bene ciadas.

Tento novamente! Separo o "povo mulher" do "povo mulher nanceiramente carente" e


distribuo cestas básicas para o segundo povo. Acertei! O problema só de longo prazo é
que os custos, arqueados sob endividamento estatal (custando ao "povo que nem
nasceu" - ninguém nunca pensa neles quando faz social-democracia) e impostos
retirados do primeiro povo e de todos os outros povos / categorias, ao m, mostrar-se-
ão insustentáveis sem uma estrutura robusta da qual eu tirar dinheiro.

Minha conclusão: pode-se a rmar que somente sob uma conjuntura coercitiva ou de
ausência de escassez (toda pessoa gostaria de ter suas necessidades satisfeitas por
mágica), uma categoria abstrata de gente adoraria viver às custas das outras - os
lenhadores adorariam lã gratuita. Será o estado, movido por agentes dos seus próprios
interesses, que criará o próprio "povo" de quem deseja arrancar votos (mães solteiras
dos EUA sempre votam Partido Democrata. Mães casadas votam Partido Republicano em
esmagadora maioria) e este "povo", estando à margem de somente aceitar um presente
extra ou não aceitar, terá o 'Sim' como escolha majoritariamente preferível - e lutará
para manter esta renda extra.
RESPONDER

Henrique  11/03/2015 18:24

Por exemplo, ajudando em sua conscientização política, o que não é simples, visto que o
povo normalmente obtém informações de setores midiáticos com interesses divergentes
dos seus, fora a lavagem cerebral provocada pela publicidade, a qual estamos submetidos
desde a infância.

Abraços.
RESPONDER

Tombini  11/03/2015 19:05

Que legal, Henrique. Agora, só de curiosidade: como é que isso enche a barriga do
povo?

O povo quer comida, dinheiro, lazer e bens de consumo bons e baratos. Como é
que você proporciona isso a eles? Obrigando-os a ler notícias pró-governo?
Desculpe, mas isso não ajuda. Uma redução de tarifas de importação seria muito
mais pró-povo do que esse seu heróico e exaustivo esforço.

Mais ainda: quais seriam os setores midiáticos "pró-povo" e quais seriam os


"anti-povo"? E quais seriam os setores midiáticos com interesses convergentes
aos do povo?

Fiquei bastante comovido com sua genuína dedicação ao povo, e quero aprender
mais.
RESPONDER

Henrique  11/03/2015 20:06

"como é que isso enche a barriga do povo?"

O Bolsa-Família é um belo exemplo. Ainda podemos avançar mais neste


sentido. Não se esqueça de que os benefícios econômicos causados pelo
aumento do consumo das massas bene cia a todos nós, inclusive
aumentando os sagrados lucros das empresas.

https://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2049 7/45
29/12/2017 Mises Brasil - A diferença entre iniciativa privada e livre iniciativa - ou: você é pró-mercado ou pró-empresa?

"O povo quer comida, dinheiro, lazer e bens de consumo bons e baratos.
Como é que você proporciona isso a eles? Obrigando-os a ler notícias pró-
governo?"

Não necessariamente pró-governo, mas de fontes que queiram o seu bem


estar e não manipule ou se omita dos fatos com o objetivo de enriquecer o
patronato e manter o status quo da classe média.

"Desculpe, mas isso não ajuda. Uma redução de tarifas de importação seria
muito mais pró-povo do que esse seu heróico e exaustivo esforço."

Aumentar o desemprego ao falir a indústria nacional não vai fazê-los


melhorar de vida. Muito pelo contrário.

"Mais ainda: quais seriam os setores midiáticos "pró-povo" e quais


seriam os "anti-povo"? E quais seriam os setores midiáticos com
interesses convergentes aos do povo?"

"Anti-povo": Veja, Rede Globo, Folha de São Paulo, en m, praticamente


toda a grande mídia.
"Pró-povo": infelizmente, tenho poucos exemplos. Gostaria de citar o
trabalho da Caros Amigos, escrita por jornalistas militantes e engajados
com o social.

Abraços.

RESPONDER

anônimo  13/03/2015 09:24

'Não se esqueça de que os benefícios econômicos causados pelo


aumento do consumo das massas bene cia a todos nós, inclusive
aumentando os sagrados lucros das empresas.'

'Sagrado lucro das empresas' é coisa de gente que tem na cabeça


uma caricatura tosca do que ele imagina que a gente quer...nada
mais longe da verdade.
Ninguém está nem aí pra lucro nenhum, o foco aqui é [/b]liberdade.
[b]

E não, não 'bene cia a todos nós' arrancar meu dinheiro pra
sustentar a compra de votos legalizada do PT.
RESPONDER

Tombini  11/03/2015 20:44

"O Bolsa-Família é um belo exemplo. [...]"

Eu perguntei o que você está fazendo, e não o que o governo


está fazendo com o dinheiro dos pagadores de impostos. A
menos, é claro, que você se considere a encarnação humano do
bolsa-família, o que signi caria que você é mentalmente
perturbado.

"Não necessariamente pró-governo, mas de fontes que queiram


o seu bem estar e não manipule ou se omita dos fatos com o
objetivo de enriquecer o patronato e manter o status quo da
classe média."
https://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2049 8/45
29/12/2017 Mises Brasil - A diferença entre iniciativa privada e livre iniciativa - ou: você é pró-mercado ou pró-empresa?

Fiquei curioso: qual é o status quo da classe média? Dado que a


classe média é justamente a classe que sustenta o Brasil (rico
tem bolsa-BNDES, pobre tem bolsa-família, e a classe média
ca com a conta), manter o status quo da classe média é o
equivalente a mantê-la escravizada sustentando o Brasil.

Quais são as fontes que querem manter esse status quo da


classe média? para mim são a Carta Capital, a Caros Amigos, e
todos os blogs progressistas que recebem farto dinheiro de
estatais.

De resto, seria você capaz de falar ao menos uma frase que não
seja um clichê saído diretamente do DA de uma faculdade? Que
não seja um lugar-comum universitário?

"Aumentar o desemprego ao falir a indústria nacional não vai


fazê-los melhorar de vida. Muito pelo contrário."

O governo atual que o diga. Foi o governo que implantou as


maiores tarifas de importação da história do real, e é o governo
que está detonando a taxa de câmbio. E, como conseqüência, a
indústria nacional nunca esteve tão dizimada.

De resto, é curioso que alguém que se diga tão contra "o


patronato" esteja defendendo medidas que servem
exclusivamente para proteger os grandes industriais.

Mas também ... querer coerência de esquerdista é mais


impossível do que dialogar com o Estado Islâmico.

""Anti-povo": Veja, Rede Globo, Folha de São Paulo, en m,


praticamente toda a grande mídia.

"Pró-povo": infelizmente, tenho poucos exemplos. Gostaria de


citar o trabalho da Caros Amigos, escrita por jornalistas
militantes e engajados com o social."

Ufa! Só agora, depois de tudo isso, que percebi que você é na


verdade um liberal zoando a caricatura de um esquerdista.

Mals aê. Mas essa sua zoação na esquerda foi sensacional.

Abraços.
RESPONDER

Henrique  11/03/2015 21:15

"Eu perguntei o que você está fazendo, e não o que o


governo está fazendo com o dinheiro dos pagadores de
impostos"

Faço doações proporcionais ao que ganho. Mas apoiar o


bolsa-família e defendê-lo de críticas vindas de setores
conservadores da sociedade vai ajuda muito mais os
necessitados. Veja quanto custa o bolsa-família ao governo
federal e o quanto este paga de juros aos rentistas e
especuladores.

"Fiquei curioso: qual é o status quo da classe média?"

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Ter à sua disposição uma massa barata de serviçais para


limpar suas casas, serviço de portaria em seu condomínio, ter
uma babá para cuidar de seus lhos enquanto os pais
ganham um bom dinheiro - a babá, por sua vez e
obviamente, não possui empregada para cuidar de seus
lhos.
Fora outros privilégios como, até pouco tempo atrás, ser
quase a totalidade dos universitários em universidades
públicas (as melhores do país) e que são pagas inclusive com
o dinheiro dos pobres. Coisa que mudou um pouco graças a
um governo que pensa no POVO e implantou cota para
alunos de escolas públicas - aliás, não acho necessárias as
cotas raciais.

"Ufa! Só agora, depois de tudo isso, que percebi que você é


na verdade um liberal zoando a caricatura de um
esquerdista."

Errado. Estou muito certo de minhas convicções.

Abraços
RESPONDER

Ali Baba  12/03/2015 14:26

Por vezes eu também tenho essa dúvida. Mas no caso acho


que você terminou se equivocando... o Henrique é de fato um
esquerdista. Não é apenas uma caricatura...
RESPONDER

Ali Express  13/03/2015 04:16

Acho que o engano foi seu, pois creio não existir ninguém
tão imbecil assim (embora não podemos subestimar as
pessoas). Esse Henrique está apenas encarnando um
personagem ao estilo do Típico Filósofo.
RESPONDER

Douglas  11/03/2015 15:03

Parabens,
Essa polarização de "Povo X Mercado" "Povo x
Empresarios" ta certinha.
RESPONDER

Henrique   11/03/2015 14:57

Dúvida: sem as agências reguladoras, como caria a questão da qualidade e proteção do consumidor. Empresas
"testaria" produtos e serviços através das preferências voluntárias? Para o consumidor, a curto prazo (até que a
empresa quebre) isso não seria arriscado?
RESPONDER

Leandro  11/03/2015 15:07

Quem scalizaria? Empresas privadas. E por que elas scalizariam corretamente? Porque se zessem
lambança tanto a sua imagem quanto sua lucratividade estariam liquidadas.

O mercado privado encontra soluções muito superiores para lidar com a fundamental questão da
conformidade, segurança e qualidade. Por exemplo, você já deve ter reparado que todos os produtos elétricos
e eletrodomésticos contêm um selo da UL (http://www.ul.com/) (Underwriters Laboratories
(http://pt.wikipedia.org/wiki/Underwriters_Laboratories)) ou da CSA (http://www.csa-international.org/), ou
da ETL (http://www.intertek.com/marks/etl/).
https://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2049 10/45
29/12/2017 Mises Brasil - A diferença entre iniciativa privada e livre iniciativa - ou: você é pró-mercado ou pró-empresa?

Assim como as outras competidoras, a UL, a mais famosa delas, é uma certi cadora privada e independente
fundada em 1894, e que certi ca cerca de 20.000 produtos diferentes -- eles emitem 20 bilhões de selos por
ano.

Estes selos privados têm credibilidade, pois competem no mercado e dependem de sua reputação (como
empresas de mídia) para sobreviver. Uma vida perdida por conta de um produto mal-testado pode signi car
sua falência. Já o "selo do rei" não tem credibilidade, pois não compete no mercado e sua baixa reputação não
o faz perder clientes, justamente por ser um monopólio estatal.

Artigos sobre isso:

A bem-sucedida regulação privada (http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=748)

Regulamentações brasileiras garantem a prosperidade dos vigaristas (http://www.mises.org.br/Article.aspx?


id=1200)

Três agências reguladoras que adoram atrapalhar sua vida (http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1873)

Grandes empresas odeiam o livre mercado (http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1946)

Os reais bene ciados por um capitalismo regulado (http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1876)

De resto, qual seria o risco gerado por uma empresa de celular, como a Vodafone? Aliás, o que a ANATEL faz
hoje que lhe faz crer que ela "protege o consumidor"?
RESPONDER

bruno  02/08/2015 19:35

Tudo que foi dito aqui faz sentindo, só ve o que as 4 grande zeram,cortaram a internet depois de
10mb usados,o Procon de sp entrou com uma ação,pois o contrato a rmava que a internet custava 70
centavos por dia,mas como no brasil tudo acaba em pizza,nao aconteceu nada as operadoras que estão
usando esse metodo ate hoje,sem medo de serem punidos.
RESPONDER

Raphael  28/04/2015 02:52

Reclameaqui, Preteste, Consumer Reports, Kekanto, Foursquare, Yelp, etc.

O que não falta são empresas privadas quali cando ou permitindo quali car produtos e
serviços. E se alguma delas estiver 'vendendo-se' e distorcendo a quali cação, você pode
simplesmente ir para outra de melhor índole.
RESPONDER

Rony  02/07/2016 14:25

No caso do oligopolio, temos 4 grandes empresas de telefonia (1 criada por politicos só


para roubar, a Oi, em recuperacao judicial sumidouro de dinheiro publico) e apenas 3
controladores.

Vai no reclameaqui, kekanto, ve a reputacao de cada uma das 4 opcoes que voce tem.
Voce sabe que a operadora te sacaneia, mas se trocar, a outra tambem vai te sacanear.
Nenhuma tem incentivo pra te tratar bem, elas querem o status quo.

Vai no procon? Gasta seu tempo fazendo isso, resolve, e daqui a 4 meses fazem outra
sacanagem. Vai de novo? Voce vai fazer isso perpetuamente. Ou vai deixar rolar e se
conformar, como ocorre com a maioria, e focar no seu trabalho do dia a dia.

Fato é, processo vai, processo vem, vale a pena economicamente para cada uma delas
continuar a sacanear.

https://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2049 11/45
29/12/2017 Mises Brasil - A diferença entre iniciativa privada e livre iniciativa - ou: você é pró-mercado ou pró-empresa?

Roubar 1-10 reais/mes de cada consumidor nao vai fazer a maioria entrar com processo,
que nao paga nem o tempo de ir reivindicar direitos, nem advogado se for preciso.

Apenas uma pequena porcentagem das pessoas vai aos orgaos de defesa por causa disso,
e as empresas sabem.

Tenho amigo que realizou consultoria estrategica em uma dessas 4 grandes empresas de
telefonia, e para a pouca surpresa dele, era intencional sacanear o consumidor (cobranças
indevidas, corte de sinal indevido, nao reconhicmento de pagamento, etc).

Fazia parte do modelo de negócio com metas de receita e tudo. Estilo vamos faturar 100
milhoes com cobranças indevidas, vamos perder 2 milhoes em processos por causa disso,
entao o resultado nal é 98 milhoes positivo: vale a pena continuar fazendo.

O unico jeito de mudar isso é a livre concorrencia. Deixem as pessoas decidirem qual
empresa eles querem. As que elas nao quiserem deixarao de existir.

Havendo 20, 40, 100 empresas, essas empresas vao pensar duas vezes antes de te
sacanear.
RESPONDER

Douglas  11/03/2015 15:12

Sobre as regulamentações.

Faço um curso superior na area de TI. E vejo todos os dias os alunos reclamando que a area esta "prostituida" que
qualquer um pode se dizer pro ssional e realizar serviços de qualidade baixa, mas por um valor menor. E os
professores engrossam o coro com "É... infelizmente nossa pro ssão não e regulada, ai ca difícil exigir."

Pergunto-me, exigir o que? Que o valor determinados serviços seja mantido alto para proteger o pessoal de TI?
Qual o problema de um usuário domestico preferir pagar mais barato por um serviço com menor qualidade que o do
"pro ssional diplomado"?

Eles estão simplesmente pedindo a formação de um cartel de preços. É incrível como todos tratam isso com
naturalidade. Preferem isso a ter de inovar para ganhar clientes.
RESPONDER

Lopes  11/03/2015 15:56

É justamente um pedido de formação de cartel. Principalmente em TI, em que a "baixa qualidade" está tão
oculta quanto uma análise de um código e o grande teste de qualidade é o próprio funcionamento do software
- o que não exige diploma algum, mas mero conhecimento das linguagens. Diga a ele que os alfaiates da
época de Elizabeth I também caram um bocado de irritados quando as pessoas deixaram de precisar de 4 a 6
anos de curso de guilda para começarem a fazer seus serviços e apenas requisitaram 2 anos de estudo -
diferentemente de TI, a qualidade de um vestuário (em curto e longo prazo) exige muito mais análise do que
a compilação de um código que naliza um serviço sem bugs.

A mediocridade destes programadores é absurda. A dos professores também sobremaneira: se seu serviço
lecionado pode ser feito por qualquer rapaz de 14 anos que teve a iniciativa de estudar código sem pagar
mensalidade universidade ou usar o dinheiro dos outros - ao invés de culpá-los por adotarem um modelo
com muito menos desperdício, tente oferecer algo único a seus estudantes que justi cará o diploma - pois
sejamos francos, nenhuma folha de papel plasti cada escreverá ou me ajudará a fazer um código melhor.
RESPONDER

anônimo  12/03/2015 09:16

Seja cético quanto a esse negócio de 'software de baixa qualidade', é óbvio que isso é conversa de vagabundo
com medo da concorrência querendo proteção estatal.
E quando eu digo vagabundo, incluo os professores também.Hoje em dia qualquer um pode aprender

https://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2049 12/45
29/12/2017 Mises Brasil - A diferença entre iniciativa privada e livre iniciativa - ou: você é pró-mercado ou pró-empresa?

inteligência arti cial no mesmo nível que é ensinado no MIT com o coursera, edx, etc, esses professores
estatistas também são os que se c de medo que o mundo note como eles são inúteis.
RESPONDER

Douglas  12/03/2015 12:01

E sou, a pessoa que atende minhas demandas de manutenção ja fazia isso antes de ter qualquer curso
na area e sempre con ei mais nele do que em muito diplomado que conheço.

Uma de minhas professoras nem e formada na area de TI, mas e uma otima pro ssional e ensina bem.
Ela e a maior prova de que o diploma não diz nada. Mas mesmo assim é uma das que mais gritam pela
"Pro cionalização da area".
RESPONDER

Lopes  12/03/2015 15:10

Por que não diz isto à ela, Douglas? Creio ser improvável que este antro o fará ou ousará colocar
sua mediocridade (refutados pela mera compilação de um código qualquer) sob crítica.

Você é provavelmente a melhor chance destes alunos também. Perdendo esta oportunidade,
estes jovens talvez cheguem à idade dos professores sem jamais terem testemunhado um
opositor e os efeitos serão terríveis (quando um se preocupa mais em caluniar a concorrência e
implorar clemência de si próprio, que tipo de pro ssional será formado? Não será aquele que
está ciente de que tem tornar seu trabalho especialmente único ou desenvolver suas próprias
ideias, mas um carrancudo patético e receoso que acredita não ser culpa de sua própria
mediocridade o fato de ser plenamente dispensável).

Quando você avisar ao seu vizinho para não sair de casa porque há uma infestação de ratos na
rua, queira ser astuto: caso não for verdade, ele cará enclausurado por nada além de palavras.
RESPONDER

Henrique  11/03/2015 15:22

Obrigado Leandro, muito boas as percepções, vou ler os outros artigos. A questão é retirar o poder de regulamentação
das mãos do estado. Agencias privadas seria uma solução nesse ponto de vista (segurança, qualidade).
RESPONDER

Luiz Pires  21/04/2016 04:44

Henrique, você é um tipo raro de pessoa: oponente no debate e sensata quando refutada. Não concordo com
você em 90% das coisas que a rma e adoraria ter tempo de debater aqui, mas de qualquer forma deixo minha
admiração pela sua postura.

Abraços.
RESPONDER

Paulo  11/03/2015 15:38

Interessante a ideia, mas com todo respeito, me parece tão utópica quanto a de uma sociedade sem classes! Pois com
a concentração de capital e recursos no seio das empresas que "vencem" no mercado, é inevitável que estas (ou os
agentes individuais que as presidem) busquem assegurar sua posição de lucratividade, inclusive recorrendo a
expedientes de cartelização/monopolização/barreiras de entrada, mesmo numa economia hipotética na qual o Estado
não atue. Gostaria realmente que o autor ou qualquer outro me esclarecesse como seria possível impedir isso, sem
recorrer à regulamentação do Estado (não que eu acredite que tal regulamentação garantiria a livre iniciativa, pelo
contrário...)
RESPONDER

Leandro  11/03/2015 16:00

"Pois com a concentração de capital e recursos no seio das empresas que "vencem" no mercado, é inevitável
que estas (ou os agentes individuais que as presidem) busquem assegurar sua posição de lucratividade,
inclusive recorrendo a expedientes de cartelização/monopolização/barreiras de entrada, mesmo numa
economia hipotética na qual o Estado não atue."

https://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2049 13/45
29/12/2017 Mises Brasil - A diferença entre iniciativa privada e livre iniciativa - ou: você é pró-mercado ou pró-empresa?

E como isso ocorreria? Não há um mísero exemplo histórico disso.

Em primeiro lugar, como explicado nesse artigo(Monopólio bom e monopólio ruim - como são gerados e
como são mantidos (http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1057)), quanto mais uma empresas cresce, mais
ine ciente ela se torna, o que abre espaço para a entrada de um concorrente mais enxuto e mais e ciente.

A única coisa que pode proibir o surgimento de um concorrente enxuto para competir com a empresa grande é
o governo, que é justamente quem cria cartéis, oligopólios e monopólios, seja por meio de regulamentações
que impõem barreiras à entrada da concorrência no mercado (via agências reguladoras), seja por meio de
subsídios a empresas favoritas, seja por meio do protecionismo via obstrução de importações, seja por meio de
altos tributos que impedem que novas empresas surjam e cresçam.

Apenas olhe ao seu redor. Todos os cartéis, oligopólios e monopólios da atualidade se dão em setores
altamente regulados pelo governo (setor bancário, aéreo, telefônico, elétrico, televisivo, postos de gasolina
etc.).

E quando não era assim, o que ocorria? Quando o governo não tinha ainda poderes para se intrometer, havia
formação de cartel entre os poderosos? Havia "exploração"? Não. O que ocorria era isso.

Monopólio e livre mercado - uma antítese (http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=366)

"Gostaria realmente que o autor ou qualquer outro me esclarecesse como seria possível impedir isso, sem
recorrer à regulamentação do Estado (não que eu acredite que tal regulamentação garantiria a livre iniciativa,
pelo contrário...)"

De novo: é só olhar o exemplo histórico.

Monopólio e livre mercado - uma antítese (http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=366)

O Sherman Act e a origem das leis antitruste - quem realmente se bene cia com elas?
(http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1999)

Já você, paradoxalmente, diz que quem pode coibir monopólios e oligopólios é justamente a entidade que os
cria. Pedir que o estado atue para acabar com cartéis é o mesmo que pedir para o gato tomar conta do pires
de leite.
RESPONDER

Luiz Pires  21/04/2016 04:48

Leandro Namem?
RESPONDER

Arthur  11/03/2015 15:46

fato!... porque as agências reguladoras tem q ser estatais e são as únicas que dizem o que fazer?! porque não se deixa
criar no livre mercado empresas que "testaria" produtos e serviços?!. Se eu tivesse uma empresa, adoraria ter um
padrão "AAA" de qualidade, ofertado por uma empresa "AAA" que testa esses padrões num livre mercado, obtendo
esse padrão "AAA" você con aria na minha empresa que certos padrões de qualidade são atendidos por saber q
ambas empresas são sérias no assunto!
RESPONDER

Antonio  11/03/2015 16:55

Boa tarde, gostei do texto, bem esclarecedor, no entanto tenho algumas dúvidas. A TIM, Telefônica, Oi, são todas de
fora e prestam um serviço porco, mesmo regulado pelas Agências, imagina se a AT&T vir pra cá? Se for pra eles virem
e INVESTIREM no país, ótimo, mas se for pra vir usufruir de extensas rede de os já passado, postes, torres de celular
já instaladas ca fácil. Mas acontece que quem passou esses os e postes foram o Estado, por isso tem de ter uma
regulação. Essas empresas não vem pra cá pra investir, vem pra explorar, como é o caso da TIM, ai eu não acho justo.
Nos EUA, que é um país grande como nós em extensão, a AT&T presta um serviu muito porco, 3g não funciona no
interior igual aqui o Brasil. Outra coisa, experimenta criar uma empresa de pote de geléia e tenta exportar para os

https://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2049 14/45
29/12/2017 Mises Brasil - A diferença entre iniciativa privada e livre iniciativa - ou: você é pró-mercado ou pró-empresa?

EUA e EEUU? Não passa nem na porta! Eles pregam o livre mercado e livre comércio, mas para os outros, pra eles não.
Já tivemos problemas em vender carne para a Inglaterra, em vender Laranja para os EUA, etc...Por m, as ideias
liberias são ótimas, assim como as ideias de esquerda, mas na prática é tudo diferente.
RESPONDER

Almeida  11/03/2015 18:53

"A TIM, Telefônica, Oi, são todas de fora e prestam um serviço porco, mesmo regulado pelas Agências,
imagina se a AT&T vir pra cá?"

Hein? Elas prestam um serviço porco porque são reguladas pelas agências e não apesar de.

Não entendeu o artigo? Não viu a notícia linkada no artigo?

Outra coisa, a Claro é ruim no Brasil, mas é ótima na Guatemala, um país bem mais pobre? Sabe por quê?
Porque lá existe o tipo de livre concorrência defendido no artigo. Só por isso.

Celular ilimitado por R$30/mês - saiba como aqui (http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1363)

A Guatemala e seu exemplo de privatização (http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1160)

"Se for pra eles virem e INVESTIREM no país, ótimo, mas se for pra vir usufruir de extensas rede de os já
passado, postes, torres de celular já instaladas ca fácil."

E daí?! Pela sua lógica, nenhuma empresa aérea estrangeira pode vir para o Brasil.

"Mas acontece que quem passou esses os e postes foram o Estado, por isso tem de ter uma regulação."

Você, pelo visto, não era vivo no nal da década de 1990, quando o houve o boom das telecomunicações.
Vocês as próprias empresas que ampliaram a infraestrutura do país.

E, mesmo que tivesse sido o estado (ou seja, o meu dinheiro de impostos) que tivesse construído tudo, por
que você quer me impedir de ter acesso a serviços de mais alta qualidade ofertado por estrangeiros?

Quer regulação? Então não reclame das consequências dela. Quem diz que as telefônicas "prestam um serviço
porco" e em seguida pede mais regulação sofre de dissonância cognitiva.

"Essas empresas não vem pra cá pra investir, vem pra explorar, como é o caso da TIM, ai eu não acho justo."

Explorar?! Ofertar serviços bons e baratos é explorar?! Então eu quero que me explorem!

Quero que a Vodafone e a AT&T venham para cá e, assim como fazem na Europa e nos EUA, me "explorem"
fornecendo vários serviços gratuitos e de qualidade.

Outra coisa: será que o que você "acha justo" pode ser um pouquinho diferente daquilo que eu acho bom?
Quem é você para determinar qual empresa pode me ofertar serviços com base na sua de nição de "justo"?

"Nos EUA, que é um país grande como nós em extensão, a AT&T presta um serviu muito porco, 3g não
funciona no interior igual aqui o Brasil."

Ah, vai enganar outro otário. Estive lá em agosto do ano passado. Viajei do Tennessee a Iowa só com o GPS do
meu celular. Internet funcionou perfeitamente durante todo o caminho. Pelo visto, você não deve estar a par
de que lá o 4G já é quase universal.

Brasileirinho caipira, coitadinho. Repete igual papagaio aquilo que nacionalistas antiamericanos dizem sem
nem sequer se dar ao trabalho de veri car a informação.

"Outra coisa, experimenta criar uma empresa de pote de geléia e tenta exportar para os EUA e EEUU? Não
passa nem na porta! Eles pregam o livre mercado e livre comércio, mas para os outros, pra eles não. Já
tivemos problemas em vender carne para a Inglaterra, em vender Laranja para os EUA, etc..."

https://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2049 15/45
29/12/2017 Mises Brasil - A diferença entre iniciativa privada e livre iniciativa - ou: você é pró-mercado ou pró-empresa?

Caguei. O que isso tem a ver com termos uma telefonia de qualiade?

"Por m, as ideias liberias são ótimas, assim como as ideias de esquerda, mas na prática é tudo diferente."

Na prática, há vários países que adotam o modelo recomendado por este artigo. E tudo funciona.

Pelo visto, e reforçando meu ponto, você é daqueles caipiras que nunca saíram do país, e que jura que lá fora é
tudo muito pior.
RESPONDER

Maurício Schmidt  11/03/2015 18:55

A mentalidade do atraso, a paixão pelo estado e a crença nos superpoderes de burocratas são características
inatas do brasileiro médio. Sério mesmo, é uma coisa absurdamente pavorosa isso.

Ainda bem que eu já caí fora desse país há muito tempo. A mentalidade complacente -- e ignara do povo --
torna o país um lugar insuportável. É só quando você sai daí que percebe como ainda vivia no tempo das
cavernas.
RESPONDER

Felipe  11/03/2015 19:25

"A TIM, Telefônica, Oi, são todas de fora e prestam um serviço porco, mesmo regulado pelas Agências,
imagina se a AT&T vir pra cá?"

E por que prestam um serviço porco? Será que é incompetência administrativa?

Ou será que é por causa das inúmeras exigências governamentais que torna todo o custo de atuação mais
cara:

1) Como as exigências de investimentos em áreas que não dão retorno. Como levar um cabo de bra ótica
para áreas pobres e isoladas, e ai eu pergunto, quem paga a conta?

2) Como o alto custo para instalar antenas pela cidade, e não é apenas o custo da importação do material,
mas também a burocracia envolvida. Para entender melhor, saiba que para cada antena é necessário um aval
da prefeitura, e não basta apenas ir lá e pedir aval, são necessários uma série de exigências técnicas.

3) O alto custo de licenciamento para atuar em certas frequências, como visto no leilão 4G.

"Nos EUA, que é um país grande como nós em extensão, a AT&T presta um serviu muito porco"

Quer mentir para quem? Minha cunhada mora no interior de Virginia, e usa o skype tranquilamente no metrô
da cidade através de seu celular.

Então menos ok?

"Eles pregam o livre mercado e livre comércio, mas para os outros, pra eles não"

E daí? Azar dos seus consumidores que terão menos produtos disponíveis. Não importa o que eles adotem
como política, o livre mercado sempre é favorável. E o dia que alguém mostrar alguma lógica em proibir
consumidores de terem acesso a um maior mercado, eu dou o prêmio Nobel.

RESPONDER

anônimo  12/03/2015 09:01

;'experimenta criar uma empresa de pote de geléia e tenta exportar para os EUA e EEUU? Não passa
nem na porta! Eles pregam o livre mercado e livre comércio, mas para os outros, pra eles não. '

https://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2049 16/45
29/12/2017 Mises Brasil - A diferença entre iniciativa privada e livre iniciativa - ou: você é pró-mercado ou pró-empresa?

'Caguei. O que isso tem a ver com termos uma telefonia de qualidade?'

Não tem a ver com telefonia mas com o liberalismo em geral, e esse é um ponto que se repete muito e
com certeza faz falta um artigo aqui só pra responder isso. O ponto é esse: se ATÉ os EUA fazem X, que
são o país mais capitalista do mundo, então é prova de que X não é mal nenhum.
RESPONDER

Lucas Amaro  14/03/2015 16:06

Realmente, é um amontoado de falácias sem igual.

Basicamente, o raciocínio se baseia em "ninguém faz, então não é certo, não funciona ou não
existe", ou então "todos fazem, então é certo, funciona e existe".

Fazer ou deixar de fazer algo não quer dizer que é bom ou que é ruim, quer dizer que apenas
foi/é/será feito.
RESPONDER

Marconi  11/03/2015 20:25

Ae Leandro, traduz esse texto pra gente por favor! :-D

mises.org/library/sub-zero-interest-rates-endless-daylight-saving-time (http://mises.org/library/sub-zero-
interest-rates-endless-daylight-saving-time)
RESPONDER

Marcelo Simoes Nunes  11/03/2015 23:21

Essas informações passam ao largo da compreensão do grande público.Chegam a ser chocantes. Mas é mais chocante
ainda pensar que esse arranjo nefasto é vendido para a população como privatização. E o povo ca com a impressão
de que o Estado saiu fora, que houve uma desestatização, quando na verdade o Estado continua no comando, com
toda a sua ine ciência e corrupção. Penso num exemplo de simples entendimento de quanto prejuízo isso causa ao
bolso do consumidor. É difícil para quem não é do ramo avaliar, por exemplo, o preço de um serviço telefônico. Então
dou um exemplo mais próximo do chão. Se compararmos o preço de passagens de ônibus intermunicipais com o frete
de caminhão, temos os seguintes dados aproximados: o ônibus arrecada por viagem cerca de 4 vezes mais; gasta
muito menos diesel, porque leva menos peso; ao chegar ao destino pode retornar imediatamente; o caminhão tem de
descarregar e isso pode demorar pois depende de terceiros; o caminhão às vezes aguarda dias em la na fábrica para
carregar; enquanto o caminhão carrega e descarrega, o ônibus pode ter feito mais de uma dezena de viagens.
Obviamente, se não fosse uma concessão pública, haveria uma in nidade de interessados em por um ônibus na
estrada, cobrando possivelmente menos de um quarto do que é cobrado pelo atual sistema imposto.
RESPONDER

Daniel  11/03/2015 23:39

Olá pessoal. Primeira vez que posto aqui.


Entendi o que foi falado sobre as agências reguladoras. (Li também o texto da Anvisa)
Mas quei na dúvida sobre a questão de licenciamento ambiental. Como seria em um livre mercado?
RESPONDER

Fraga  12/03/2015 11:31

Hoje isso é feito pelo Ministério do Meio Ambiente, que, com sua política de "integrar o meio ambiente à
produção", protege as indústrias com boas in uências políticas e discrimina novos empreendedores ao, por
exemplo, legalizar a poluição para as indústrias existentes ao mesmo tempo em que impõe custos proibitivos
às novas.

Atualmente, cidadãos comuns prejudicados pela poluição não consegue processar os grandes poluidores, que
estão protegidos pelo governo federal. E as indústrias com boas in uências políticas utilizam as
regulamentações ambientalistas para impor custos proibitivos a potenciais concorrentes, impedindo que estes
entrem no mercado.

Por que manter esse arranjo?


https://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2049 17/45
29/12/2017 Mises Brasil - A diferença entre iniciativa privada e livre iniciativa - ou: você é pró-mercado ou pró-empresa?

RESPONDER

Daniel  22/04/2015 23:55

Obrigado pela resposta Fraga.

A gente convive tanto tempo com essas regulamentações que acaba acreditando que elas realmente
são para o nosso bem.
Felizmente estou aprendendo a ver o outro lado, e percebendo como na verdade não tem nada disso.
RESPONDER

Amarilio Adolfo da Silva de Souza  12/03/2015 01:33

Me elejam presidente do Brasil e garanto que privatizo o país em 1 mês, mantendo apenas as forças policiais e a
justiça (desburocratizada) nas mãos de um, agora e sempre, Estado pequeno. Todas os produtos e serviços seriam
fornecidos por particulares.
RESPONDER

Hudson  12/03/2015 14:28

Inocente...
RESPONDER

anônimo  12/03/2015 08:49

Alguém sabe quais são os exemplos disso aí no setor aquaviário?


RESPONDER

Antônimo  12/03/2015 12:02

Antaq e Ana.

www.antaq.gov.br/ (http://www.antaq.gov.br/)

www.ana.gov.br/ (http://www.ana.gov.br/)
RESPONDER

anônimo  13/03/2015 09:18

Obrigado, mas eu estava querendo saber mais sobre as consequências negativas, e não só quais são
as agências
RESPONDER

gereson  12/03/2015 12:35

Bom dia,

Entendo esta ideia de liberalismo econômico, mas ela não é viável totalmente, é idealismo acreditar que a livre
concorrência seria a solução.

Vale lembrar que o interesse próprio é o que move as companhias, independente do interesse coletivo, por esse
raciocínio, sem alguma regulamentação, é estabelecido um jogo de vale tudo, e dai podem surgir novas distorções:
a) empresas operando de forma a gerar prejuízo ao meio ambiente;
b) empresas atuando de maneira predatória no mercado por meio de seu poder e capital;
c) continuariam existindo os cartéis entre empresas, a m de garantir benefícios recíprocos entre ambas, mesmo
porque a concorrência sem limites também não é bom para as empresas;

Ou seja, alguma regulamentação deveria ter, com apoio do governo, empresas e sociedade. Acredito que é o modelo
de regulamentação que deveria ser mais liberalista, não protecionista, não dando poderes aos agentes do governo em
interferir na livre iniciativa, mas sim, apenas em intermediar acordos de mercado que bene ciem o consumidor nal
e os interesses coletivos.
RESPONDER

Emerson  12/03/2015 15:01

https://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2049 18/45
29/12/2017 Mises Brasil - A diferença entre iniciativa privada e livre iniciativa - ou: você é pró-mercado ou pró-empresa?

"Vale lembrar que o interesse próprio é o que move as companhias, independente do interesse coletivo,"

Claro. O interesse próprio é só dos outros, não de você. É só os outros que querem ganhar dinheiro, e não
você. Você provavelmente deve aceitar trabalhar de graça.

"empresas operando de forma a gerar prejuízo ao meio ambiente;"

Todos os grandes prejuízos ao meio ambiente foram gerados em cenários de estado máximo
(http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1685).

"empresas atuando de maneira predatória no mercado por meio de seu poder e capital;"

Cite um único exemplo prático disso. Só um. Mas tem de ser um exemplo de uma empresa operando em um
mercado genuinamente livre, sem receber subsídios do governo e sem ser protegida por tarifas protecionistas.

Já eu conheço vários exemplos de prática predatória feita por empresas privilegiadas e protegidas pelo estado.
E qual a sua solução? Mais estado.

"continuariam existindo os cartéis entre empresas, a m de garantir benefícios recíprocos entre ambas,
mesmo porque a concorrência sem limites também não é bom para as empresas;"

De novo. Cite um único exemplo prático disso, seguindo as mesmas condições do item anterior. Só um.

"Ou seja, alguma regulamentação deveria ter, com apoio do governo, empresas e sociedade."

É justamente isso o que temo hoje. Portanto, você não pode reclamar de absolutamente nada, pois já vivemos
sob um arranjo que você defende e diz ser necessário.

"Acredito que é o modelo de regulamentação que deveria ser mais liberalista, não protecionista, não dando
poderes aos agentes do governo em interferir na livre iniciativa, mas sim, apenas em intermediar acordos de
mercado que bene ciem o consumidor nal e os interesses coletivos."

Como é que burocratas do estado irão determinar quais são os acordos que "bene ciem o consumidor nal e
os interesses coletivos"? Você está conferindo a burocratas uma onisciência divina. E isso é perigosíssimo.
Pessoas que não sabiam nem o que ocorria na maior estatal do país, diretamente sob o controle deles, agora
irão "intermediar acordos de mercado que bene ciem o consumidor nal e os interesses coletivos".

Isso é piada digna de stand-up.


RESPONDER

Samir Jorge  12/03/2015 13:46

Pró-mercado
RESPONDER

Ronaldo Quinto  12/03/2015 17:26

Jura que ninguém falou sobre o poder de seleção dos consumidores em um livre mercado?
Gente, quando inexistem barreiras à entrada o dono da bola é o consumidor...o problema reside justamente no
fechamento do mercado pelo estado (agências, governos, leis etc).
Se o mercado é aberto o consumidor prestigia aquela empresa que fornece produtos com qualidade e com melhores
preços. Se determinada empresa pisar na bola, aumentando preços ou entregando produtos ruins, o consumidor
escolhe outro fornecedor.
Com o mercado fechado pelo governo essa escolha ca restrita aos amigos do reis...aqueles que preferem investir no
relacionamento com o governo do que no desenvolvimento de produtos etc.
RESPONDER

Mauricio   12/03/2015 18:22

Qual é o propósito de quem responde com agressividade nesse site? Eu co impressionado em quase todos os artigos.
Galera que pensa pra frente como a maioria que acompanha esse veículo poderia ser mais humilde e cortês, não

https://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2049 19/45
29/12/2017 Mises Brasil - A diferença entre iniciativa privada e livre iniciativa - ou: você é pró-mercado ou pró-empresa?

acham? Fica parecendo discussão pobre do facebook.

Produção, coloca um fundo alegre e cheio de paz, pra ver se ajuda.


RESPONDER

Conciliador  12/03/2015 19:44

Até concordo quanto à desnecessidade da agressividade, mas também vejo o lado de quem responde.

Os comentários são sempre os mesmos. E quando digo "os mesmos", quero dizer exatamente isso: são
comentários iguais a outros que já foram feitos na mesma seção de comentários.

E as pessoas que comentam ignoram tudo o que foi dito (e ilustrado com notícias) no artigo, e insistem em
falar coisas sem nem sequer substanciá-las. 

Chega uma hora em que cansa. Aqui, de fato, o nível de exigência intelectual é um pouco maior do que o de
outros sites. Aqui, quem fala besteira é devidamente respondido. Se não quiser se ofender, é melhor não falar
besteira. Não é pedir muito.

Por m, o melhor exemplo desse comportamento robótico estã na seção de comentários deste artigo
(www.mises.org.br/Article.aspx?id=1471 (http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1471)). Nada menos do que
8 pessoas pedem, em tom agressivo, que o autor forneça estatísticas do período FHC, as quais simplesmente
não existem no site do IBGE. O coitado do autor explica isso no artigo e ainda é obrigado a repetir a
mesmíssima coisa 8 vezes na seção de comentários.

Ou seja, é gente que nem leu o artigo e nem sequer se deu ao mínimo trabalho de ver se isso já não havia sido
comentado na seção de comentários. A pessoa simplesmente chegou lá e já foi xingando.

Como ser educado assim?


RESPONDER

Um observador  12/03/2015 20:44

Mauricio,

Concordo 100% com você. Para quem valoriza o ambiente de alto nível de discussão que geralmente temos
por aqui, é deprimente quando alguns descem pro nível de uma discussão de facebook ou site de notícias.

Conciliador,

Ou seja, é gente que nem leu o artigo e nem sequer se deu ao mínimo trabalho de ver se isso já não havia sido
comentado na seção de comentários. A pessoa simplesmente chegou lá e já foi xingando.
Olha... Tenho a impressão de que quem começa xingando, na maioria das vezes, são pessoas que estão do
lado do site.

E não interessa se a outra pessoa chegou aqui de paraquedas e repete a mesma pergunta que já foi feita 20
vezes, ou se diz que tudo melhorou com o PT, ou se diz que Cuba é o mundo perfeito, ou se diz que o
capitalismo é perverso.
Uma pessoa dessas deve receber os argumentos provando que ela está errada, ou então deve simplesmente
ser ignorada. Xingá-la, car de ironias, etc, é tão banal e simplório... O que se tem a ganhar com isso? Não
leva a lugar algum e normalmente vai extrair o mesmo nível de resposta da outra pessoa.
Não interessa o que foi dito: quem começa xingando está necessariamente errado (é como se fosse uma
violação do PNA, se você estiver disposto a comparar xingamento com uma agressão).

Como ser educado assim?

Muito simples, aqui tem algumas sugestões:


a) Faça como o Leandro! Já viu ele car esquentado e perder a cabeça com alguém aqui no site?
b) Se a pergunta é repetitiva, Ctrl+C e Crtl+V na resposta que já foi dada anteriormente.
c) E se não gostar de algum comentário ou não estiver a m de dar uma resposta, que tal apenas ignorar?
https://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2049 20/45
29/12/2017 Mises Brasil - A diferença entre iniciativa privada e livre iniciativa - ou: você é pró-mercado ou pró-empresa?

Porque quem perde tempo dizendo: "essa pergunta já foi feita X vezes" poderia muito bem ter feito a opção
b).

O ponto principal é: a partir do momento que alguém deixa de ser educado na resposta, a discussão de alto
nível acaba ali. Depois começa a batalha de egos e de quem berra mais alto. De discussões assim o facebook já
está cheio.
RESPONDER

Noah  12/03/2015 21:56

''Uma pessoa dessas deve receber os argumentos provando que ela está errada, ou então deve
simplesmente ser ignorada. Xingá-la, car de ironias, etc, é tão banal e simplório...''

Todos os comentários feitos por novatos que queiram realmente conhecer a escola austríaca e o
libertarianismo são respondidos com argumentos.

Nunca vi ninguém nesse site 'xingar' uma pessoa antes de fazer um comentário claro e incisivo
normalmente acompanhado de hyperlinks de outros artigos que devem ser lidos para compreender
certos assuntos.

O problema é que a maioria vem aqui para a rmar coisas e não conhecer o site. Custa à pessoa se
assumir ignorante sobre o assunto? Custa deixar a ideologia de lado e conhecer o que o site defende
antes de sair disparando calúnias?

Não, a pessoa prefere escrever com desenvoltura sobre um assunto que não conhece o que acaba
gerando comentários ''ríspidos''.
RESPONDER

Rennan Alves  12/03/2015 22:27

"Olha... Tenho a impressão de que quem começa xingando, na maioria das vezes, são pessoas que
estão do lado do site."

Impressão sua. Leia os artigos mais antigos, de preferência os de 2013 pra trás. Aliás, não precisa ir
muito longe, leia a seção sobre drogas ou ambientalismo. Lembre-se também que muitos dos
comentários caluniosos não são aprovados pela moderação.

"E não interessa se a outra pessoa chegou aqui de paraquedas e repete a mesma pergunta que já foi
feita 20 vezes, ou se diz que tudo melhorou com o PT, ou se diz que Cuba é o mundo perfeito, ou se
diz que o capitalismo é perverso."

Claro que interessa, demonstra a capacidade de aprendizado do comentarista. Foste um comentarista


que estivesse realmente disposto a aprender o mesmo colocaria frases como "estou com uma dúvida",
"mas e esse artigo aqui, ele diz o contrário", etc. e, se respondido com algum link para outro artigo e
agradecesse (como muitos já zeram), não haveria a necessidade de "descer a lenha".

"Uma pessoa dessas deve receber os argumentos provando que ela está errada, ou então deve
simplesmente ser ignorada. Xingá-la, car de ironias, etc, é tão banal e simplório... O que se tem a
ganhar com isso? Não leva a lugar algum e normalmente vai extrair o mesmo nível de resposta da
outra pessoa."

Os argumentos são recebidos, com o adicional da devolução do insulto. Agora se o comentarista faz
beicinho e não devolve a contra-argumentação provando que está incorreta... fazer o quê?

"Não interessa o que foi dito: quem começa xingando está necessariamente errado (é como se fosse
uma violação do PNA, se você estiver disposto a comparar xingamento com uma agressão)."

Procure pelo Carlos e pelo Bernardo neste artigo (http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1349).


Quem violou o PNA segundo o seu raciocínio? Lembre-se que, segundo o PNA, a agressão pode ser
devolvida em igual força.

https://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2049 21/45
29/12/2017 Mises Brasil - A diferença entre iniciativa privada e livre iniciativa - ou: você é pró-mercado ou pró-empresa?

"Muito simples, aqui tem algumas sugestões:


a) Faça como o Leandro! Já viu ele car esquentado e perder a cabeça com alguém aqui no site?
b) Se a pergunta é repetitiva, Ctrl+C e Crtl+V na resposta que já foi dada anteriormente.
c) E se não gostar de algum comentário ou não estiver a m de dar uma resposta, que tal apenas
ignorar? Porque quem perde tempo dizendo: "essa pergunta já foi feita X vezes" poderia muito bem
ter feito a opção b)."

O Leandro sem perder a cabeça? Leia o mesmo artigo que linkei acima e adicionalmente a seção
Marxismo. Além dele fazer o item b, os insultos que o Leandro devolve são mais so sticados.

Sobre o item c, é difícil ignorar quando aparece algumas pérolas. Certa vez um comentarista perguntou
como o anarcocapitalismo lidaria com a volta dos dinossauros.
RESPONDER

VH  12/03/2015 21:36

Prezados, sou a favor da livre iniciativa, livre mercado e sou pró-mercado.

Mas tenho uma dúvida: sabemos que as empresas em um arranjo de livre mercado tentariam buscar o lucro através
da prestação de serviços e cientes (custo) e de qualidade. As melhores iriam prevalecer.

Agora vamos imaginar que determinado ramo gere um grande passivo ambiental, nós, consumidores, teríamos
"capacidade" de identi car que a empresa A polui muito mais que a empresa B, mesmo a empresa A sendo mais
atrativa para o consumidor? Como poderíamos "regular" a questão ambiental? Tão fundamental nos dias de hoje.
RESPONDER

Rennan Alves  13/03/2015 01:21

"Agora vamos imaginar que determinado ramo gere um grande passivo ambiental, nós, consumidores,
teríamos "capacidade" de identi car que a empresa A polui muito mais que a empresa B, mesmo a empresa A
sendo mais atrativa para o consumidor? Como poderíamos "regular" a questão ambiental? Tão fundamental
nos dias de hoje."

Depende, poluir o quê? De quem?

Se a empresa A polui sua própria propriedade então ela esta destruindo seus próprios recursos. Como você
bem apontou, empresas buscam o lucro. Destruir seus próprios recursos a colocaria em grande desvantagem
com a empresa B e as demais concorrentes, correndo o risco de perder clientes por não suprir a demanda.

Se ela polui a propriedade de outrem, então ela será processada pelo dono da propriedade. Além de ter a
imagem manchada (certamente o dono fará muito barulho), terá que arcar com os custos do processo. Como
bem sabemos, empresas odeiam custos adicionais, e principalmente ter a imagem manchada entre os
consumidores.

Agora se ela polui propriedade do estado, o mais provável é que nada aconteça, o que é bastante corriqueiro.
Basta uma propina, ou conseguir conexões políticas para "abafar o caso". Neste cenário o consumidor nada
pode fazer.

Artigos sobre o assunto:

mises.org.br/Subject.aspx?id=2 (http://mises.org.br/Subject.aspx?id=2)
RESPONDER

VH  13/03/2015 18:05

Bacana. Acho que o caminho é esse mesmo.


Vou dar uma lida nos artigos indicados.
Obrigado.
RESPONDER

Aldo Anizio Lugao Camacho  13/03/2015 01:56

https://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2049 22/45
29/12/2017 Mises Brasil - A diferença entre iniciativa privada e livre iniciativa - ou: você é pró-mercado ou pró-empresa?

Olá galera, boa noite.

Este é meu primeiro comentário. Estou aos poucos conhecendo a escola austriaca e me interessei muito nessa
postagem.

Mas me surgiu uma pequena duvida a tocar no fato das agencias reguladoras.

Não que eu defenda as agencias reguladoras, é apenas uma falta de conhecimento mesmo que vem me encucando
tem um certo tempo.

Vamos supor por exemplo o setor de telefonia. As operadoras devem operar em um determinada faixa de frequencia
a m de não haver interferencias em outros serviços e seguir determinadas especi cações APENAS a nivel tecnico.

No caso do Brasil hoje todos os parametros tecnicos hoje são de nidos pelas agencias reguladoras, no caso da
telefonia a ANATEL ? Outros setores seguem o mesmo padrão ?

Em países de livre comércio como por exemplo a Nova Zelandia, Singapura, Australia como é feito essa 'regulação'
técnica ? É feito via governo ou por agencias 'reguladoras' com poderes extremamente limitados ?
RESPONDER

Emerson Luís  25/03/2015 17:16

Livre-Mercado é diferente de mercado. Não basta haver comércio, é necessário que as interações voluntárias
(comerciais e não comerciais) entre as pessoas sejam realmente livres, dentro das normas mutuamente aceitas.

E ainda dizem que o problema do Brasil é o capitalismo! Estamos mais próximos da Coreia do Norte do que da Coreia
do Sul!

***
RESPONDER

Smith  29/04/2015 00:16

Confesso que quei com algumas dúvidas e vou dirigi-las aos amigos que conhecem mais essa corrente de
pensamento do Mises que eu:

*O que esse pensamento que prega o livre-mercado entende por mercado?


RESPONDER

Tom  29/04/2015 01:27

www.mises.org.br/Article.aspx?id=417 (http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=417)
RESPONDER

Adam  29/04/2015 10:40

O que é o mercado? O mercado é simplesmente a arena na qual ocorrem interações voluntárias entre
indivíduos. O mercado é simplesmente um sistema social baseado na troca voluntária de títulos de
propriedade.

Cada troca acontece como um acordo voluntário entre duas pessoas ou entre grupos de pessoas representados
por agentes. Esses dois indivíduos trocam dois bens econômicos, tanto mercadorias tangíveis quanto serviços
não-tangíveis.

Assim, quando eu compro um jornal de um jornaleiro por 1 real, o jornaleiro e eu trocamos duas commodities:
eu entrego 1 real ao jornaleiro, e ele me entrega o jornal.

Ou, se eu trabalho para uma empresa, eu troco meus serviços trabalhistas, de uma maneira mutuamente

https://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2049 23/45
29/12/2017 Mises Brasil - A diferença entre iniciativa privada e livre iniciativa - ou: você é pró-mercado ou pró-empresa?

combinada, por um salário monetário -- aqui a empresa é representada por um gerente (um agente) com a
autoridade de contratar.

Ambas as partes empreendem a troca porque cada parte espera ganhar com ela. Também, cada parte irá
repetir a troca da próxima vez (ou se recusar a) porque sua expectativa se provou correta (ou incorreta) no
passado recente.

O comércio ocorre precisamente porque ambas as partes se bene ciam; se elas não esperassem obter ganhos,
não concordariam em se envolver na troca.

Já o "livre mercado" é simplesmente esse mercado praticado de forma livre, sem obstruções.
RESPONDER

Claudio watanabe  26/05/2015 17:33

Concordo com quase tudo escrito neste artigo, mas tenho uma dúvida. Em outro artigo "A maior invenção do
homem. E a sua pior" www.mises.org.br/Article.aspx?id=2103 diz o seguinte:

"Em toda e qualquer sociedade, bens e serviços são, por de nição, escassos. Não vivemos no Jardim do Éden, mas
sim em um mundo físico cujos recursos que nele existem — à exceção do ar — são escassos. Logo, é sicamente
impossível existir fartura para todos. Vivendo nessa realidade de escassez, os recursos com os quais produzir e
distribuir bens e serviços também são escassos."

Agora, se os recursos são escassos (no caso da telefonia celular o espectro de frequências, que é a minha área), como
controlar o uso do recurso se não dá para distribuir para qualquer um que queira utilizar????

Uma das restrições da ANATEL para a livre iniciativa que eu vejo é que o uso do WiFi (3.5GHz) para uso particular é
irrestrito, mas para uso comercial é restrito... Se fosse liberado, o custo da internet cairia drasticamente...

E em relação a entidades de classe, tenho 15 anos de mercado e tem 13 anos que não tenho CREA... E nunca me fez
falta... Se a empresa quer te trocar por três estagiários como aconteceu comigo duas vezes, não tem problema. Fui
chamado no meio do incêndio, quando coloquei a casa em ordem... Mas quando o calo aperta, elas te chamam de
novo...

RESPONDER

Magno  26/05/2015 17:43

Abordado em detalhes aqui:

www.mises.org.br/Article.aspx?id=1954 (http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1954)
RESPONDER

Fernando  02/08/2015 15:08

O governo vende as privatizações. Isso é um atestado de venda do monopólio ou oligopólio.

A Dilma vetou a lei que iria permitir a construção de um aeroporto privado em São Paulo, porque isso iria gerar
concorrência com as privatizações que foram vendidas. Ou seja, o governo só vendeu o monopólio. Passar um serviço
para iniciativa privada não signi ca quebra de monopólio ou oligopólio.

En m, esse termo iniciativa privada é venda de monopólio.

E podem esperar que vem mais por aí. Esse PIL da Dilma, vai vender vários monopólios pelo país com contratos de 20
anos. Ou seja, pelos próximos 20 anos, não teremos um mercado com livre iniciativa.

Alguém percebeu que esses contratos de privatização são de 20 anos ? Isso é a destruição econômica por 20 anos.

RESPONDER

https://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2049 24/45
29/12/2017 Mises Brasil - A diferença entre iniciativa privada e livre iniciativa - ou: você é pró-mercado ou pró-empresa?

Fernando  02/08/2015 15:27

O governo proibiu a redução de velocidade nos planos de dados de telefonia celular. Quem tinha um acesso de 32k,
agora foi bloqueado por falta de pagamento. Nem os 32k que poderiam ser usados para ler emails, whatsup, web, não
funcionam mais.

Além disso, quem poderia ter um plano só com os serviços que usa, agora está sendo obrigado a pagar por serviços
que não usa.

O governo é um defensor de monopólios. Os únicos casos que é difícil não ter monopólio, mas não impossível, são
nos fornecimentos de água e estradas. É difícil construir uma estrada paralela a outra. O custo seria muito alto e
quase impagável. Nos outros serviços, o monopólio é bizarro, porque seria muito mais simples e melhor ter uma
concorrência.
RESPONDER

Heloisa Bailo  02/08/2015 17:33

Concordo com tudo que foi dito, menos com o exemplo da Unicel. Por trás dessa empresa estava a Berenice (da
Dilma) e seu marido. A história é bastante complicada e foi motivo de amplas reportagens na época. Há várias
acusações contra ela e o modo como foi formada. Pesquisem.
RESPONDER

Didi  02/08/2015 22:12

A simbiose nefasta já começa a ser percebida por boa parcela da população graças ao altruísmo dos pro ssionais do
IMB, que falam em linguagem simples e mexem na ferida desse Estado dissipador. No quesito comunicação, por
exemplo, a roubalheira é acintosa, se pré-pago metem a mão e se pós pago idem [supostamente não há como
medir], além dos serviços ser de quinta categoria. O governo miguela na cara dura porque igualmente leva vantagem
pela elevada carga tributária intrínseca na fatura. Destarte, cúmplice nas tungadas.
RESPONDER

Funcionário público  03/08/2015 20:07

O autor do texto critica a intervenção estatal na economia através das agências reguladoras.

No entanto, qual(is) seria(m) a(s) alternativa(s) às ag?ncias reguladoras?


RESPONDER

Cidadão Decente  03/08/2015 22:44

Fulano critica a alta violência. Mas qual a alternativa à violência?

Você realmente acha que agência reguladora é um dado da natureza, algo que já existia desde os primórdios
da humanidade?

É óbvio que a alternativa é a abolição dessas estrovengas, que jamais deveriam ter sido criadas (e que o foram
por obra e graça do sociólogo FHC). A solução é voltar para como era antes:

www.mises.org.br/Article.aspx?id=366 (http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=366)
RESPONDER

Funcionário público  04/08/2015 13:33

Então, eu também tenho uma visão crítica acerca do real papel prático das reguladoras. Esse artigo que você me
indicou é realmente muito interessante e dá uma luz para discussões, principalmente no extraído abaixo:

"Sempre que você quiser serviços de qualidade a preços baixos, você tem de ir para o livre mercado. Sempre que você
quiser que o consumidor tenha poder sobre as empresas, você tem de ter um livre mercado. Agora, se você quiser que
interesses especiais adquiram privilégios sobre todo o resto, que a concorrência seja suprimida, que os preços sejam
altos e os serviços sejam precários, você precisa ter o governo controlando o mercado."

O grande problema é que estamos em um país, uma cultura, do "sempre ganhar". E ganhar muito. O exemplo da
feira seria indicado: os feirantes praticamente combinam os preços dos hortifruti, e o consumidor, dentro dos limites

https://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2049 25/45
29/12/2017 Mises Brasil - A diferença entre iniciativa privada e livre iniciativa - ou: você é pró-mercado ou pró-empresa?

da feira, acaba comprando pelo preço ditado pelo combinado (cartel) dos feirantes, porém com algumas exceções de
negociação pode cair um pouco. O mesmo se dá nos postos de combustíveis, com diferença de centavos entre cada
estabelecimento. Isso é inerente ao ganancioso, o cara vai ver que dá para ganhar mais, e não vai tentar derrubar o
seu concorrente, mas sim, aliar a ele e zonear mercados, estipular preços mínimos, en m, dentro de um sistema já
corrupto, o livre mercado, ou seja, o empresario honesto e comprometido mais com os clientes do que com os seus
concorrentes, não teria muitas chances de sobreviver.

A proposito, sites como Mercado Livre, OLX, Bomnegocio.com, poderiam ser, ainda que pequenos, exemplos de livre
iniciativa? A nal, o preço não é, de certo modo, ditado por autoridades ou órgãos reguladores, mas sim pela oferta e
demanda. O sites apenas intermedeiam as negociações, ainda que numa especie de regulamentação, manutenção da
ordem, garantias a ambas as partes, mas sem as anomalias que vemos no aparato estatal...

A meu modo de ver, a questão da livre iniciativa seria, seguramente, um grande passo para a economia do país, não
só para sua diversidade (dando chances aos menores empreendedores) e fortalecimento (mais rami cações e bases
na economia), como também para ter mais opções para o consumidor. Seria o ganha-ganha, tanto para vendedores
quanto para consumidores. Mas, para isso, primeiro, precisaríamos mudar nossas mentes, nossa cultura. E esse é um
processo que, se começasse agora, acho que só nossos netos começariam a colher seus frutos.

Abraços!
RESPONDER

Edujatahy  04/08/2015 18:27

Caro Funcionário Público,

A cultura brasileira não é pior nem melhor que qualquer outra cultura do mundo. todo indivíduo, normalmente, é
incentivado a ganhar, e ganhar muito.
A diferença é que no livre mercado isto NÃO É UM PROBLEMA, pois o "ganhar muito" sempre estará limitado à
concorrência e ao quanto o consumidor estiver disposto a pagar.

Quanto aos postos de combustíveis, você está se referindo a umas dos setores de maior regulamentação da
economia.

RESPONDER

Funcionário público  05/08/2015 11:43

Então, Edu, dizer que a cultura brasileira não é pior do que, suponhamos, a japonesa, seria patriotismo
demais. O incentivo a ganhar pode sim levar à formação de cartéis.

O que quis dizer é que, se não houver honestidade por parte dos empresários, detentores do conhecimento ou
mão-de-obra especializada, a combinação de preços seria uma realidade em qualquer regime.

Eu acredito que o país seria muito melhor no livre mercado, que traria às pessoas a livre escolha, mas ainda
precisamos evoluir muito para chegarmos, sustentavelmente, a esse patamar de liberdade econômica.
RESPONDER

Edujatahy  05/08/2015 13:33

Caro Funcionário Publico,


Não sou patriota, mas, se você me perdoar, considero simplista querer juntar um agrupamento de 200
milhões de indivíduos diferentes e a partir daí usar o termo "cultura brasileira" para de nir como
funcionam todos estes indivíduos. (também considero simplista fazer o mesmo com 120 milhões de
pessoas, como é o caso do Japão). Até mesmo porque no brasil existe a maior população nipônica fora
do Brasil (mais de 1,5 milhões, se não me engano).

A formação de cartel conforme você fala, sem intervenção estatal, não existe um exemplo histórico
sequer. Não existe nenhum motivo para acreditar que o livre mercado APENAS no Brasil irá levar a
formação de cartéis.

O ponto é que não se faz necessário uma "evolução" para chegar na liberdade econômica. Ela

https://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2049 26/45
29/12/2017 Mises Brasil - A diferença entre iniciativa privada e livre iniciativa - ou: você é pró-mercado ou pró-empresa?

funcionará onde for aplicada, sempre. Ela funciona com seres humanos. Claro que se a população EM
GERAL for mais honesta torna-se muito mais fácil e rápido o comércio, descon ança implicará em
aumento de custo para realização de uma transação comercial, mas isso não IMPEDE o
desenvolvimento econômico. Com o tempo, os mais "honestos" que possuem mais "credibilidade"
sempre tenderão a fazer negócios com outros que eles considerem "honestos" e de "credibilidade". O
próprio livre-mercado estimulará as pessoas a tentarem preservar seu nome, por mais picareta que
elas sejam.

Então resumindo. Somos indivíduos que vivemos dentro de uma fronteira ctícia de nida por
burocratas. De forma nenhuma isto de ne quem somos ou como somos. Como indivíduos somos muito
mais complexos e diversos do que uma "cultura brasileira".
RESPONDER

Funcionário público  05/08/2015 18:20

Edu,

Em momento algum estou generalizando, dizendo que são 200 mi corruptos x 120 mi exemplos
de honestidade. Entre o cidadão brasileiro e o japonês, como exemplo. Há, sim, diferenças.

Talvez eu esteja sendo cético ao extremo em relação a nós, povo brasileiro. Pode ser isso...

RESPONDER

Edujatahy  05/08/2015 20:25

Caro Funcionário Público,


Por isto eu te digo para mudar um pouco a perspectiva. Estas classi cações 'nacionais'
criadas por burocratas não determinam a personalidade do indivíduo. Ainda mais com
uma população tão grande como a brasileira, quando eu vejo alguém escrevendo: O
"brasileiro" é assim, o "brasileiro" é assado, não sei se ele está analisando que existem
"brasileiros" espalhados em um território continental, de todas as cores, credos e times
de futebol diferentes. Percebes que a análise ca muito limitada? Ao meu ver enfraquece
o argumento ao invés de deixá-lo melhor. Se cria uma gura " cctícia' que ninguém
sabe quem é na prática...

Agora se entendermos o ser humano como indivíduo, e um indivíduo movido a


estímulos, tudo começa a car mais simples e lógico em economia.
RESPONDER

Funcionario publico  05/08/2015 22:58

Sim, eu entendo o que vc quer incutir, Edu. Concordo com seu ponto de vista
dentro desse contexto.

Mas, meu, vamos ser realistas, enquanto o povo car aí ouvindo funk, se
preocupando com o churrasco do nal de semana, bebida, novela, brigando por
bolsa e cota de tudo quanto é tipo, não vai adiantar. A nal, como o país ter uma
economia de país de primeiro mundo, se o povinho não tá nem aí? Sinceramente,
vc acha que esses 51% que elegeram o ptê merecem ou almejam isso?

Vai ser, só que nunca, esse um país top que você, eu e 49% do país queremos.
Infelizmente, enquanto esse povinho continuar fazendo m* de 4 em 4 anos,
nunca vai acontecer uma mudança na economia que trará ganhos, tanto pra ricos
quanto para pobres. Aí eu volto naquilo que te falei da cultura. E quando eu faço
essa referência de "povo", não falo vc e outros que tem a consciencia da situação,
mas sim do tipo "deixa a vida me levar, ô vida leva eu". Assim, não dá! Não vai!

Quem sabe se vier uma quebradeira total, pior do que anos 80 e 90, para que as
pessoas comecem a entender que quanto mais direitos eles exigem, quanto mais
protecionismo, menos liberdade e escolhas terão? Quem sabe pedirão menos

https://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2049 27/45
29/12/2017 Mises Brasil - A diferença entre iniciativa privada e livre iniciativa - ou: você é pró-mercado ou pró-empresa?

governo e estado mínimo no Brasil?

A ver se um dia isso acontece...


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Edujatahy  06/08/2015 15:16

Eu entendo seu ponto caro Funcionário Público. Na realidade este é um


problema da democracia em geral. Ao implantarmos a "democracia" ao
estilo dos países desenvolvidos antes de termos desenvolvido o conceito
de individualismo e capitalismo acabou por permitir surgir o populismo
que temos aqui e em toda a América Latina.

Mas vale ressaltar que o atual governo eleito NÃO foi eleito pela maioria
dos "BRASILEIROS". E esta é a "merda" de um sistema "democrático"
como o nosso. Na prática, uma MINORIA dos brasileiros (que são os ditos
50% + 1 dos votos válidos) elegeu o governo que comete espólio dos
frutos do trabalho de TODOS os brasileiros.
No nal das contas, não é "culpa" dos brasileiros a situação. É na
realidade um truque político, um ritual (chamado de democracia) para
exercer o poder.

Infelizmente, concordo com você que talvez seja necessário chegar no


"fundo do poço" para ter uma conscientização GERAL dos malefícios do
Estado. Vide por exemplo a Polônia hoje, falar em socialismo por lá é mal
visto. A nal, eles conviveram bem com o problema.

O que nos resta tentar fazer é insistir na idéia do INDIVIDUALISMO, da


LIBERDADE... Acho eu... Porque sem isso, seja democracia,
parlamentarismo, ou qualquer nome que se quiser dar à ma a que nos
rouba, sempre teremos problema.
RESPONDER

Funcionario publico  06/08/2015 19:55

Justamente!

O cidadão que não está nem aí, sequer sabe quem é o ministro da
Fazenda do seu país, não entende, às vezes por falta de
conhecimento, pouco estudo ou na maioria por burrice mesmo, a
quantas anda a economia do seu país, precisa entender, NA
PRÁTICA, os efeitos do sua omissão enquanto cidadão.

O indivíduo, que acha que agora, ou melhor, agora não, há alguns


anos atrás, teve a (falsa) sensação de que poderia viajar de avião
(achando que aeroporto era rodoviária), comprar carro ( nanciado),
nanciar apê (a perder de vista), comer picanha, usar tênis da moda
e roupa "di marca", celular último modelo "toque iscrin"... tem
que sentir o efeito contrário, tem que vivenciar (se ainda não
passou por isso) o que aconteceu anos 80 e 90. Essa geração anos
90, que hoje "tá na facul com diheiro da titia Dilma", seja PROUNI
ou FIES à vontade, não passou pelo que muitos conscientes de hoje
passaram, escutaram de outros ou estudaram a respeito.

Por isso, tem de haver, na minha opinião, uma escassez de


recursos, crise econômica, que doa no bolso de quem "estava se
achando classe média" às custas de crédito fácil e irresponsável do
populismo. Esse parasita tem que aprender que o populismo só se
mantém com o dinheiro dos outros que pagam impostos, produzem
riquezas; não existe almoço grátis, alguém está pagando essa conta
compulsoriamente há anos.
https://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2049 28/45
29/12/2017 Mises Brasil - A diferença entre iniciativa privada e livre iniciativa - ou: você é pró-mercado ou pró-empresa?

Isso seria a única forma de DESPETIZAR esse país. Já que não vai
pela consciência, que vá na base da crise.
RESPONDER

Outro funcionário público  05/08/2015 14:33

Honestidade do empresário não é o problema. Milton Friedman


disse uma vez que os ingleses até o século XVIII eram um povo
reconhecidamente contraventor. A Inglaterra era conhecida como
uma nação de contrabandistas. No entanto, com o m das leis
protecionistas, a fama do povo inglês se tornou justamente a
oposta, ou seja, os ingleses passaram a ser um povo
reconhecidamente cumpridor da lei.

O mesmo se dá com o Brasil. Há tanto 'jeitinho' porque há um


monte de leis idiotas. Para o brasileiro, não é racional ser um
cidadão cumpridor da lei, justamente porque há inúmeras leis
desnecessárias e até mesmo nocivas. Se alguém for a levar a
sério todas as nossas leis, cará louco só de tentar entendê-las.
E cará mais louco (e arruinado) se for tentar cumpri-las.

Sobre o problema do cartel especi camente, se o Brasil fosse um


país economicamente livre, a formação de um cartel seria algo
virtualmente impossível. Se você fosse empresário, poderia
combinar preços com os produtores de sua região, mas seria
muito difícil você combinar preços com os produtores do mundo
inteiro. E, mesmo que conseguisse essa façanha, o cartel é um
arranjo instável, pois aquele produtor que primeiro furar o cartel
terá possibilidade de abocanhar maiores parcelas de mercado e,
portanto, conseguir maiores lucros. Além disso, ainda
considerando que você conseguiu combinar os preços com todos
produtores do mundo, nada impede, numa economia livre, o
surgimento de um novo produtor.

E não tem esse negócio de "acredito no livre mercado, mas...".


Isso é bullshit. Isso é o mesmo que dizer "yo no creo en brujas.
Pero que las hay, las hay". Você só é mais um que acredita ser a
violência superior à cooperação pací ca.
RESPONDER

Funcionario publico  05/08/2015 18:31

Também funcionário público,

Concordo com o que diz sobre as leis. Elas acabam


cumprindo um papel de barreira, em detrimento ao sentido
original.

Quanto ao que você se refere sendo uma "prosopopéia


ácida para acalentar o bovino", o "mas" empregado no
texto não signi ca contradição de idéias. Talvez mudando o
"mas" pelo "e" soe melhor...

"Eu acredito que o país seria muito melhor no livre mercado,


que traria às pessoas a livre escolha, E ainda precisamos
evoluir muito para chegarmos, sustentavelmente, a esse
patamar de liberdade econômica."
RESPONDER

Anderson  05/08/2015 20:26


https://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2049 29/45
29/12/2017 Mises Brasil - A diferença entre iniciativa privada e livre iniciativa - ou: você é pró-mercado ou pró-empresa?

A situação nada boa e o que os deputados querem? Mais protecionismo:

revistagloborural.globo.com/Noticias/Politica/noticia/2015/08/deputados-querem-restringir-importacoes-de-
lacteos.html
RESPONDER

Everton  06/08/2015 12:32

Pessoal,
Bom dia.
Fiquei pensando aqui sobre alguns mercado e ví que ninguém tocou na ANP, que regula o mercado de Petróleo.
Como não regular esse mercado?
Imagino aqui comigo, alguma empresa achando petrélo debaixo do Cristo Redentor aqui no Rio, ou então, na encosta
da praia de Copabana.
Se o mercado tiver toda essa liberdade, quem é que vai autorizar (ou não) que uma empresa destrua a Estátua do
cristo ou meta uma plataforma nas areias da praia?
Quem é vai proteger a vida marinha, que são impactadas pelas operações de sísmica se não o órgãos ambientais?

Sou adepto da liberdade do indivíduo e responsabilização das suas escolhas, mas me considero um idiota útil no caso
da livre iniciativa, porque não consigo ter posições para algumas questões, como essa que acabei de citar.

Mas muito bom o texto.

Everton Ferreira
RESPONDER

de Castro  06/08/2015 13:19

Você acabou de esbarrar exatamente nos problemas gerados pela ausência de propriedade privada.

Se o Cristo Redentor e a praia de Copacabana não têm proprietários bem de nidos, então tudo acaba sendo
permitido. Isso gera aquilo que em economês é chamado de "tragédia dos comuns"
(http://https://pt.wikipedia.org/wiki/Trag%C3%A9dia_dos_comuns).

A única maneira de não haver esse tipo de con ito é com direitos de propriedade bem de nidos. Sem direitos
de propriedade, tudo vai para o estado; e com isso, a única coisa garantida é a corrupção, o conchavo e a crise
econômica.

Se você gosta da natureza, privatize-a (http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=89)

Propriedade privada signi ca preservação (http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1361)

Como o mercado leva a uma exploração racional dos recursos naturais (http://www.mises.org.br/Article.aspx?
id=2069)

A solução racional: privatizar as praias (http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2021)

O eco-socialismo, o socialismo real e o capitalismo - quem realmente protege o ambiente?


(http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1685)
RESPONDER

Evo  07/08/2015 20:58

Num livre-mercado, como poderia ter certeza que indústrias de alimentos não utilizariam certas substâncias, que são
prejudiciais ao consumido no longo prazo, para aumentar a lucratividade do negócio?
RESPONDER

Felipe  09/08/2015 14:12

Evo,

https://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2049 30/45
29/12/2017 Mises Brasil - A diferença entre iniciativa privada e livre iniciativa - ou: você é pró-mercado ou pró-empresa?

Existem várias mecanismos de livre-mercado que poderiam prevenir este problema.

Mas para uma resposta apropriada, antes é necessário entender como você enxerga esta questão. Então
devolvo a pergunta:

No momento atual, com o mercado altamente regulado pelo governo, como podemos ter certeza que
indústrias de alimentos não utilizam certas substâncias, que são prejudiciais ao consumidor no longo prazo,
para aumentar a lucratividade do negócio?
RESPONDER

Morales  07/08/2015 21:15

Isso, sinceramente, não faz sentido.

Por que capitalistas inventariam algo para matar seus clientes, justamente quem lhes garante lucros?

Por que uma empresa inventaria algo que mataria todos os seus consumidores? Como é possível ter lucro criando
produtos que matam todos os seus consumidores? Por acaso, matar consumidores é prática de capitalistas genuínos?

No mínimo, tal empresa irá à falência em decorrência de todos os processos judiciais que tomará

A nal, capitalistas querem lucros ou querem prejuízos? Impossível ter lucros duradouros com fraudes, principalmente
em setores altamente concorrenciais, como o setor de alimentos.
RESPONDER

mauricio barbosa  28/09/2015 22:27

Moales um exemplo para o Felipe re etir,na década de 90 uma empresa atacadista de ribeirão preto interior
de são paulo quase foi a falência salvo engano ao tentar vender bacalhau vencido...
RESPONDER

mauricio barbosa  29/09/2015 03:32

Perdoe-me Felipe,é o Evo que está equivocado ao insinuar que todos os empresários são mal-
intencionados e esquecendo-se que pode-se enganar uma vez,mas toda vez nunca!!!
RESPONDER

Bruno Pacheco  15/09/2015 21:38

É verdade que a maioria dos monopolios vem de tentativas falhas do governo em parar as grandes empresas? Por
exemplo as leis antitruste?
RESPONDER

Leandro  15/09/2015 21:43

Não sei se essa "tentativa" do governo é realmente genuína, mas sim, os monopólios advêm das "tentativas"
do governo. Não há um único caso de monopólio em um setor cuja entrada era realmente livre.

O Sherman Act e a origem das leis antitruste - quem realmente se bene cia com elas?
(http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1999)

Monopólio e livre mercado - uma antítese (http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=366)

Monopólio bom e monopólio ruim - como são gerados e como são mantidos
(http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1057)
RESPONDER

Luiz  28/09/2015 21:47

Concordo 100% com tudo no texto, mas uma vez discutindo com um primo petista ele me deixou em um dilema que
quei sem resposta: Imagine que o governo acabe com todas as tarifas/burocracia/impostos de importação para que
ocorra a concorrência plena e as 'nossas empresas' seriam obrigadas a aprender a competir e empresas americanas,

https://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2049 31/45
29/12/2017 Mises Brasil - A diferença entre iniciativa privada e livre iniciativa - ou: você é pró-mercado ou pró-empresa?

por exemplo, recebessem subsídio estatal do governo americano e com isso conseguissem vir aqui e vender produtos
a preços mais baixos. Qual seria a solução? Não é uma concorrência leal...
RESPONDER

Leandro  28/09/2015 22:04

A concorrência não seria leal para quem?

Para os consumidores brasileiros, isso seria ótimo. Se os americanos são otários o su ciente para nos oferecer
produtos subsidiados pelos impostos deles próprios, por que deveríamos recusar?

Isso seria problema dos pagadores de impostos americanos, que aceitam que seus impostos nos subsidiem.
São eles que deveriam reclamar. Para nós brasileiros essa benesse seria ótima, pois, além de estarmos
utilizando bens subsidiados pelos gringos, estaríamos poupando mais e, consequentemente, investindo e/ou
consumindo mais. Se os estrangeiros estão dispostos a nos dar esse privilégio, não vamos recusar. Eles que se
entendam por lá.

Aliás, você é perfeitamente livre para boicotar esses produtos. E também é perfeitamente livre para organizar
campanhas pací cas de boicotes a esses produtos. Mas você não pode impedir outras pessoas de terem acesso
a esses produtos.

Outra coisa: o real problema nem estaria nas tarifas de importação sendo abolidas, mas sim no fato de a
indústria brasileira sofrer com uma alta carga tributária, com as regulamentações do governo, com a
burocracia e com os sindicatos poderosos não é problema do cidadão comum.

Sim, é verdade que as indústrias sofreriam bastante caso as tarifas de importação fossem abolidas. Mas isso
não é problema do cidadão brasileiro. Isso é problema do Ministério da Fazenda, do Ministério do
Planejamento, da Receita Federal e do Ministério do Trabalho.

São eles que impõem tributos, regulamentações, burocracias e protegem sindicatos. Não faz sentido combater
estas monstruosidades criando novas monstruosidades. Não faz sentido nenhum dizer que deve haver tarifas
de importação e desvalorização da moeda para se compensar a existência de impostos, de burocracia e de
regulamentações sobre as indústrias. Isso é querer apagar o fogo com gasolina

O certo seria abolir a burocracia, as regulamentações e os impostos, e não defender a destruição do poder de
compra da moeda (via desvalorização cambial) e a adoção de tarifas protecionistas.
RESPONDER

jose Antonio  09/11/2015 17:54

A ex Primeira Ministra Margaret Thatcher teria sido pró Empresa ou pró Mercado?
RESPONDER

Garcia   18/11/2015 00:09

Descobri esse site há pouco tempo. Que texto interessante! E se um presidente quisesse abrir o Brasil ao livre
mercado ele conseguiria?
RESPONDER

Leandro  18/11/2015 01:10

Haveria forte pressão contra ele oriunda principalmente de sindicatos e de federações empresariais (como a
FIESP, a FIERJ, a FIEMG etc.)

As fabricantes de automóveis iriam chiar.

As telefônicas e as companhias aéreas nacionais iriam gemer.

Pequenos e médios empresários de setores pouco e cientes ou de setores que estariam expostos à
concorrência direta dos chineses -- como o setor de têxteis e o setor de calçados -- iriam engrossar o coro.

A imprensa caria dividida entre relatar a verdade (o poder de compra da população aumentou, bem como a

https://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2049 32/45
29/12/2017 Mises Brasil - A diferença entre iniciativa privada e livre iniciativa - ou: você é pró-mercado ou pró-empresa?

qualidade dos serviços) e mentir para agradar a seus principais patrocinadores (majoritariamente as grandes
empresas que estariam perdendo grandes fatias de mercado).

No nal, o el da balança estaria majoritariamente nas políticas monetária e scal. Se ambas estiverem em
ordem, o poder de compra da população seria robusto, e esta daria grande apoio ao presidente em questão
(independentemente do que a mídia dissesse). Seria possível terminar o mandato e até mesmo fazer um
sucessor.
RESPONDER

Garcia  18/11/2015 13:32

Obrigado por responder


RESPONDER

jose Antonio  18/11/2015 10:02

Conforme eu observei com a resposta que me foi dada, chego à conclusão de que economia não é ciência exata.
Talvez, nem uma ciência. Um equívoco receber Premio Nobel de economia. Obrigado
RESPONDER

Pobre Paulista  18/11/2015 12:06

Economia trata das trocas voluntárias entre as pessoas, portanto é um assunto de ciências humanas, e não
de ciências da natureza.
RESPONDER

Hussein  15/02/2016 01:13

Vivo vai limitar e até bloquear internet da banda larga xa (http://www.infomoney.com.br/minhas-


nancas/consumo/noticia/4605373/vivo-vai-limitar-ate-bloquear-internet-banda-larga- xa)

Mais uma maravilha gerada por um mercado protegido da concorrência estrangeira pelas agências reguladoras.
RESPONDER

Max Rockatansky  18/02/2016 17:33

Para quem tem dúvidas sobre o papel de uma "agência reguladora" no Brasil:

www.oantagonista.com/posts/anatel-vai-perdoar-r-1-2-bilhao-em-multas-da-oi
(http://www.oantagonista.com/posts/anatel-vai-perdoar-r-1-2-bilhao-em-multas-da-oi)
RESPONDER

LUIZ F MORAN  10/05/2017 19:53

A livre iniciativa sem esse aparato burocrático tiraria o ganho dos parasitas do dinheiro alheio, e, como são esses
mesmos parasitas que controlam e incrementas todas essas agências e regulações, então teremos que nos conformar
com essa trolha eternamente.
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