Documente Academic
Documente Profesional
Documente Cultură
SUMÁRIO
1
SISTEMA NERVOSO .................................................................................................................. 44
AÇÃO REFLEXA ........................................................................................................................................................... 45
DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA NERVOSO ............................................................................................... 45
NEURÕNIOS.................................................................................................................................................................. 46
CORPO CELULAR ........................................................................................................................................................ 46
DIVISÃO DO SISTEMA NERVOSO ......................................................................................................................... 47
SISTEMA NERVOSO CÉREBRO-ESPINHAL ......................................................................................................... 48
Sistema nervoso autônomo .............................................................................................................................. 50
SISTEMA CIRCULATÓRIO ........................................................................................................ 52
VEIAS DA CABEÇA E PESCOÇO ............................................................................................................................ 57
VEIAS DOS MEMBROS SUPERIORES .................................................................................................................... 58
VEIAS DOS MEMBROS INFERIORES ..................................................................................................................... 59
SISTEMA RESPIRATÓRIO ......................................................................................................... 61
SISTEMA DIGESTIVO ................................................................................................................ 67
SISTEMA URINÁRIO .................................................................................................................. 75
SISTEMA GENITAL MASCULINO ........................................................................................... 78
SISTEMA GENITAL FEMININO ............................................................................................... 82
SISTEMA AUDITIVO .................................................................................................................. 86
COMO FUNCIONA O SISTEMA AUDITIVO ....................................................................................................... 89
SISTEMA VISUAL ....................................................................................................................... 90
SISTEMA TEGUMENTAR .......................................................................................................... 95
Composição da pele ................................................................................................................................................... 95
Anexos da pele............................................................................................................................................................. 96
FISIOLOGIA DA PELE ................................................................................................................................................. 96
SISTEMA ENDÓCRINO............................................................................................................. 97
GLÂNDULAS E HORMÔNIOS ................................................................................................................................. 97
ANEXOS ................................................................................................................................... 102
2
ANATOMIA E
FISIOLOGIA HUMANA
3
Prezado/a discente, a leitura do texto a seguir é introdutória e servirá de
subsídio para as discussões ao longo dessa Unidade Educacional,
compreendendo uma Atividade à Distância (12h).
Uma vez que a Anatomia Humana utiliza como material de estudo o corpo do
homem, torna-se necessário fazer alguns comentários sobre este material. A simples
observação de um grupamento humano evidencia de imediato, diferenças
morfológicas entre os elementos que compõe o grupo. Estas diferenças morfológicas
são denominadas de variações anatômicas e podem apresentar-se externamente
(variação anatômica externa) ou em qualquer dos sistemas do organismo (variação
anatômica interna), sem que isto traga prejuízo funcional para o indivíduo.
• Anomalia e monstruosidade
4
• Fatores gerais de variação
• Nomenclatura anatômica
5
POSIÇÃO ANATÔMICA
Posição Anatômica:
• CABEÇA
• PESCOÇO
• TRONCO
• MEMBROS
6
Cada uma dessas partes apresenta-se subdividida da forma abaixo:
- Cabeça
Crânio Face
- Tronco
Tórax Abdome
Pelve Dorso
- Membros Superiores
Porção Fixa (raiz): Ombro
Porção Móvel: Braço, Antebraço e Mão
- Membros Inferiores
Porção Fixa (raiz): Quadril
Porção Móvel: Coxa, Perna e Pé
- Cabeça
Fronte (Região Frontal)
Região Occipital (Occipúcio)
Têmpora (Região Temporal)
Região Mastoidea
Orelha
Região Zigomática
Crânio
Face: Olho, Bochecha, Nariz, Boca e Mento (Região Mentual)
7
- Pescoço
Região Cervical Posterior
- Tronco
Tórax: Peito (Região Peitoral), Região Mamária, Região
Inframamária e Axila (Fossa axilar).
Abdome: Região umbilical, Região Inguinal, Região Púbica.
Dorso: Região Lombar, Região Sacral.
- Membros Superiores
Cíngulo do Membro Superior
Região Cubital: Região Cubital Anterior (Fossa Cubital)
Palma da Mão (Face Volar)
Dorso da Mão
Eminência Tênar e Hipotenar
- Membros Inferiores
Cíngulo do Membro Inferior
Região Glútea (Nádegas): Fenda Interglútea
Região Poplítea
Região Sural
Planta do Pé
Dorso do Pé
Principais Partes e Regiões do Corpo Humano
8
Fonte: Van de Graaf, KENT. Anatomia Humana, 2003.
9
PLANOS ANATÔMICOS DE SECÇÃO
Planos de Secção
10
ORGANIZAÇÃO DO CORPO
• Nível de Célula
• Nível de Tecido
• Nível de Órgão
• Nível de Sistema
11
serve aos sistemas respiratório e digestório.
Níveis Estruturais e Funcionais de Organização do Corpo Humano
12
Fatores Individuais
CAVIDADES DO CORPO
13
Cavidades do Corpo – Vistas Anterior e Lateral.
14
SISTEMA ESQUELÉTICO (Aula 01 – Presencial/8h)
• Tipos de esqueletos
15
• Classificação dos ossos
16
aberturas que constituem os acidentes ósseos. As superfícies que se
destinam á articulação com outras peças esqueléticas são ditas
articulares (são lisas e revestidas de cartilagem hialina).
• Periósteo: Membrana conjuntiva que reveste o osso, com exceção
das superfícies articulares.
• Organização macroscópica
ARTICULAÇÕES
a) Articulações Fibrosas
17
• Suturas
Sindesmose
Não ocorre entre os ossos do crânio, e só registra um exemplo:
sindesmose tíbio-fibular distal.
18
Gonfose
Une a raiz do dente ao seu respectivo alvéolo, preenchendo o
espaço entre ambos.
b) Articulações Cartilaginosas
c) Articulações Sinoviais
Cápsula articular
Membrana conjuntiva que envolve a juntura sinovial como um
19
manguito. Apresenta-se com duas camadas: a membrana fibrosa
(externa) e a membrana sinovial (interna). A primeira é mais
resistente e pode estar reforçada por ligamentos capsulares,
destinados a aumentar sua resistência. Em muitas junturas
sinoviais existem ligamentos independentes da cápsula articular
denominados extra-capsulares ou acessórios, e no joelho,
aparecem também ligamentos intra-articulares. A membrana
sinovial é vascularizada e inervada, sendo encarregada da
produção do liquido sinovial.
Discos e meniscos
Em várias junturas sinoviais, interposto ás superfícies articulares,
encontram-se formações fibrocartilagíneas, os discos e meniscos
intra-articulares. Possuem funções discutidas: serviriam á melhor
adaptação das superfícies que se articulam ou seriam estruturas
destinadas a receber violentas pressões, agindo como
amortecedores.
20
movimento é antero- posterior.
- Rotação: é o movimento em que o segmento gira em torno de
um eixo longitudinal (vertical). Assim, nos membros, pode-se
reconhecer uma rotação medial e uma rotação lateral. A
rotação é feita em plano e o eixo de movimento é longitudinal.
- Circundação: em alguns segmentos do corpo, especialmente
nos membros, o movimento combinatório que inclui a adução,
extensão, abdução e flexão resultam na Circundação.
Classificação funcional das articulações sinoviais
O movimento das articulações depende, essencialmente, da
forma das superfícies que entram em contato e dos meios de
união que podem limita-lo. As articulações podem realizar
movimentos em torno de um, dois ou três eixos.
Assim temos:
- Mono-axial: realiza movimentos apenas em torno de um
eixo ou que possui um grau de liberdade.
- Bi-axial: realiza movimentos em torno de dois eixos (dois
graus de liberdade).
- Tri-axial: realiza movimentos em torno de três eixos (três
graus de liberdade).
21
vértebras.
- Gínglimo: este tipo de articulação é também denominado
de dobradiça (devido ao movimento de flexão e extensão
que ela realiza). Realizando apenas flexão e extensão, as
junturas sinoviais do tipo gínglimo são mono-axiais. Ex:
articulação do cotovelo e entre as falanges.
- Trocóide: neste tipo as superfícies articulares são
segmentos de cilindros. Essas junturas permitem rotação e
seu eixo de movimento é único, é vertical sendo portanto,
mono-axial. Ex: articulação rádio-ulnar proximal
responsáveis pelos movimentos de pronação e supinação
do antebraço.
- Condilar: as superfícies articulares são de forma elíptica.
Estas junturas permitem flexão, extensão, abdução e
adução, mas não rotação. Possuem dois eixos de
movimento, sendo, portanto, bi-axiais. Ex: articulação rádio-
cárpica (ou do punho), articulação temporomandibular
(entro o osso temporal e a mandíbula).
- Em sela: nesse tipo de articulação a superfície articular de
uma peça esquelética tem a forma de sela, apresentando
concavidade num sentido e convexidade em outro e se
encaixa numa segunda peça onde convexidade e
concavidade apresentam-se no sentido inverso da primeira.
Esta articulação permite flexão, extensão, abdução e
adução (consequentemente também circundação), mas é
classificada como bi-axial. O fato é justificado porque a
rotação isolada não pode ser realizada pelo polegar (só é
possível com a combinação dos outros movimentos). Ex:
articulação carpo-metacárpica do polegar.
- Esferóide: apresentam superfícies articulares que são
segmentos de esferas e se encaixam em receptáculos ocos.
Este tipo de juntura permite movimentos em torno de três
eixos de movimento, sendo, portanto, tri-axial (permitem
movimentos de flexão, extensão, abdução e circundação).
Ex: articulação do ombro e do quadril.
Articulações sinoviais simples e composta
- Simples: quando apenas dois ossos entram em contato
numa juntura sinovial. Ex: articulação do ombro.
- Composta: quando três ou mais ossos participam da
articulação ou juntura sinovial. Ex: articulação do cotovelo
(úmero, rádio e ulna).
22
Figura: Articulação ou juntura sinovial.
23
SISTEMA MUSCULAR
• Variedade de músculos
24
músculo (parte contrátil). Quando as extremidades são cilindroides ou em forma de
fita, são chamadas de tendões; quando são laminares recebem o nome de
aponeuroses.
Figura 4.3: Ventre muscular; tendão Figura 4.4: Ventre muscular; aponeurose
• Fáscia muscular
É uma lâmina de tecido conjuntivo que envolve cada músculo. Par que o
músculo possa exercer eficientemente o trabalho de tração é necessário que ele
esteja dentro de uma bainha elástica de contenção, papel executado pela fáscia
muscular. Outra função desempenhada pela fáscia é permitir o deslizamento dos
músculos entre si.
• Origem e inserção
25
• Classificação dos músculos
Quanto à origem
Quando os músculos se originam por mais de um tendão, diz-se
que apresentam mais de uma cabeça de origem. São então
classificados como músculos bíceps, tríceps, quadríceps,
conforme apresentam 2, 3 ou 4 cabeças de origem.
Quanto à inserção
Do mesmo modo os músculos podem se inserir por mais de um
tendão. Quando há dois tendões são bicaudados; três ou mais,
policaudados (ex.: m. flexor longo dos dedos do pé).
26
Quanto ao ventre muscular
Alguns músculos apresentam mais de um ventre muscular, com
tendões intermediários situados entre eles, são digástricos os
músculos que apresentam dois ventres (ex.: m. digástrico) e
poligástrico o músculo que apresenta número maior (ex.: m. reto
do abdome).
Quanto à ação
Dependendo da ação principal resultante da contração, o
músculo pode ser classificado como flexor, extensor, abdutor,
adutor, rotador medial, rotador lateral, supinador e pronador.
27
Figura: m. poligástrico (reto do abdome)
28
PRINCIPAIS MÚSCULOS
ESTERNOCLEIDOMASTOÍDEO
MEMBRO SUPERIOR
PEITORAL MAIOR
29
PEITORAL MENOR
DELTÓIDE
ANTERIORES DO BRAÇO
BÍCEPS BRAQUIAL
30
BRAQUIAL
POSTERIORES DO BRAÇO
Origem: porção
longa: tubérculo infraglenoidal da
escápula.
porção lateral: face posterior do úmero
acima do sulco para o n. radial.
porção medial: face posterior do úmero
abaixo do sulco para o n. radial
Inserção: face posterior do olecrano da
ulna.
Ação: extensão do antebraço.
Inervação: n.radial do plexo braquial.
Irrigação: artéria braquial profunda.
LATERAIS DO ANTEBRAÇO
MÚSCULO BRAQUIORADIAL
31
MÚSCULO DO DORSO
TRAPÉZIO
MÚSCULOS DO ABDOMEM
RETO DO ABDOME
Origem: cartilagem costal das costelas V e VII, processo xifóide do esterno. Inserção:
púbis.
Ação: Ao contrair-se, flexiona o tórax ou levanta a pelve ao mesmo tempo que
comprime as vísceras abdominais, desempenhando importante função na defecação
e no parto. Precisamente esta ação de compressão abdominal o faz intervir na
expiração, já que empurra o diafragma para cima e diminui o volume da caixa
torácica.
Inervação: recebe inervação dos nervos toracoabdominais.
Irrigação: artérias epigástricas e torácica interna.
32
OBLÍQUO EXTERNO
OBLÍQUO INTERNO
TRANSVERSO DO ABDOME
Origem: face interna das 6 últimas cartilagens costais, fáscia toracolombar dos
processos transversos das vértebras lombares, lábio externo da crista ilíaca e
ligamento inguinal.
Inserção: linha Alba nos três quartos superiores.
Ação: aumento da pressão intra-abdominal e estabilização da coluna lombar.
Inervação: 5 últimos intercostais, nervo ílio-hipogástrico e ílio-inguinal.
Irrigação: ramos das artérias torácicas interna e circunflexa.
33
ATIVIDADE EaD (8h)
AULA 02 (Presencial/8h)
MÚSCULOS DO QUADRIL
• Ilíaco
• Psoas
MÚSCULOS DA COXA
Quadríceps femoral
Localizado na face anterior da coxa, este músculo envolve quase que por
completo o fêmur. É composto por quatro músculos que recebem nomes distintos,
pois tem origens diferentes, mas possuem uma única inserção comum. São eles:
• M. Reto Femoral:
• M. Vasto Medial:
É uma lâmina plana e grossa que esta situada na face medial da coxa, se
confunde com vasto intermédio na sua porção anterior.
35
• M. Vasto Lateral:
• M. Vasto Intermédio:
Está recoberto pelo músculo reto femoral. É um músculo plano que forma a
parte mais profunda do músculo quadríceps.
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2 ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
36
SARTÓRIO
37
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2 ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
A Fáscia Lata e o Trato Ílio tibial
A fáscia lata recobre toda a coxa e recebe esse nome pela sua ampla
extensão. Proximalmente, na face anterior da coxa, ela é a continuação das fáscias
abdominais externa e toracolombar, nessa região ela se insere no osso do quadril e
no ligamento inguinal. Na região posterior da parte proximal ela se continua à
aponeurose glútea. Distalmente continua-se com a fáscia da perna, tendo limites
imprecisos. Medialmente reveste a musculatura adutora e essa é sua porção mais
delgada e não aponeurótica. Na porção lateral ela se insere na crista ilíaca e próximo
ao trocanter maior do fêmur adquire um aspecto tendíneo chamado de trato
iliotibial, que corre por toda a face lateral da coxa, sobre o músculo vasto lateral para
se inserir na tíbia.
GRÁCIL
38
Coxa após remoção dos Músculos do Quadril
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2 ed. Porto Alegre:
Artmed, 2000.
Glúteo máximo
39
GLÚTEO MÉDIO
GLÚTEO MÍNIMO
40
Músculos do Glúteo e Posteriores da Coxa
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2 ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
QUADRADO FEMORAL
BÍCEPS FEMORAL
41
Triangular e largo. É formado por duas porções, a porção longa é medial,
maior e tem origem no tuber isquiático. A porção curta é menor e lateral, se origina
da linha áspera do fêmur.
Origem:
Porção longa: tuberosidade isquiática.
Porção curta: linha áspera do fêmur.
Inserção:
Porção longa: cabeça da fíbula.
Porção curta: cabeça da fíbula.
Ação: extensão, adução e rotação lateral da coxa e
flexão e rotação lateral da perna.
Inervação: N. isquiático.
Irrigação: sua irrigação provém das artérias perfurantes
da femoral profunda.
42
Com base nos vídeos assistidos, formule uma questão e poste no chat,
estimulando os/as demais estudantes a respondê-la. Cada estudante deverá postar
01 questão, e responder, no mínimo, 02 questões, exceto a que formulou. O Chat
encerra uma semana após a última aula presencial da Unidade Educacional
“Anatomia e Fisiologia Humana”.
43
Aula 03 (Presencial/8h)
SISTEMA NERVOSO
44
• controla as glândulas. Estas, por sua vez, regulam uma série de atividades,
como a glândula hipófise, que regula o crescimento.
AÇÃO REFLEXA
45
Aprender algo é utilizar o raciocínio e a memória para modificar o próprio
comportamento.
NEURÔNIOS
CORPO CELULAR
46
O impulso nervoso tem natureza
elétrica, e a bainha de mielina serve
para proteger o axônio, impedindo que
o impulso se propague para o exterior.
Podemos comparar essa bainha ao
plástico que recobre os fios elétricos.
47
SISTEMA NERVOSO CÉREBRO-ESPINHAL
A medula espinhal é um
prolongamento do bulbo que percorre um
canal formado pelos orifícios das vértebras.
Cérebro
48
Cerebelo
Bulbo
49
Sistema nervoso autônomo
Abaixo temos alguns efeitos do sistema nervoso autônomo. Esta tabela serve
apenas como exemplo e não é necessário memorizá-la.
50
Figura: Esquema da formação do nervo espinhal.
51
SISTEMA CIRCULATÓRIO
• Divisão
• Coração
Tem como função atuar como uma bomba contrátil-propulsora para que
ocorra a circulação do sangue. Sua posição corresponde a região do mediastino,
situada na porção medial da cavidade torácica, entre os pulmões, atrás do esterno, à
frente da coluna vertebral e acima do diafragma. O coração apresenta um ápice
(voltado ligeiramente para a esquerda), uma base (posição medial, não tendo
delimitação nítida devido à presença das raízes dos vasos da base) e quatro faces:
uma esternocostal, uma diafragmática e duas pulmonares. As aurículas (orelhas)
situadas nos átrios são como apêndices dos mesmos.
52
Entre as duas lâminas do pericárdio seroso existem uma cavidade – cavidade
pericárdica ocupada por uma camada líquida, que permite o deslizamento de uma
lâmina contra a outra durante as mudanças de volume.
• Vasos da base: correspondem aos vasos pelo qual o sangue entra e sai do
coração, tendo suas raízes situadas na base deste órgão. São eles:
53
concentração de gás carbônico para os pulmões; é a primeira artéria a
ser vista na posição anatômica do coração.
Artéria aorta: sai do ventrículo esquerdo levando sangue oxigenado
para o corpo. Sai do ventrículo como aorta ascendente, forma o arco
aórtico e, então a aorta descendente. O arco aórtico subdivide-se em:
- Tronco braqui-cefálico, que por sua vez se subdivide em Artéria
subclávia direita e Artéria carótida comum direita.
- Artéria carótida comum esquerda
- Artéria subclávia esquerda
• Tipos de circulação
• Sistema de condução
54
O controle da atividade cardíaca é feito através do vago (atua inibindo) e do
simpático (atua estimulando). Atuam no nó sinoatrial (formação situada na parede
do átrio direito), considerado como o “marca-passos” do coração. Daí, ritmicamente,
o impulso espalha-se ao miocárdio, resultando na contração. Este impulso chega ao
nó atrioventricular, localizado na porção inferior do septo interarterial e se propaga
aos ventrículos através do feixe átrio- ventricular.
Figura: Coração.
55
Figura: Esquema das câmaras cardíacas.
56
VEIAS DA CABEÇA E PESCOÇO
57
Veia jugular posterior: origina-se nas proximidades do occipital e desce
posteriormente ao pescoço para ir desembocar no tronco
braquiocefálico venoso. Está situada profundamente.
58
VEIAS DOS MEMBROS INFERIORES
59
As veias superficiais dos membros inferiores:
Veia safena magna: origina-se na rede de vênulas da
região dorsal do pé, margeando a borda medial desta região,
passa entre o maléolo medial e o tendão do músculo tibial
anterior e sobe pela face medial da perna e da coxa.
Nas proximidades da raiz da coxa ela executa uma curva
para se aprofundar e atravessa um orifício da fáscia lata
chamado de hiato safeno.
A veia safena parva: origina-se na região de vênulas na
margem lateral da região dorsal do pé, passa por trás do
maléolo lateral e sobe pela linha mediana da face posterior da
perna até as proximidades da prega de flexão do joelho, onde
se aprofunda para ir desembocar em uma das veias poplíteas.
A veia safena parva comunica-se com a veia safena
magna por intermédio de vários ramos anastomósticos.
60
SISTEMA RESPIRATÓRIO
• Divisão
• Nariz
61
Concha nasal superior;
Concha nasal média;
Concha nasal inferior;
• Faringe
Tubo muscular que faz parte dos sistemas digestivo e respiratório. Localiza-se
posteriormente à faringe, cavidade nasal e bucal, reconhecendo-se nela, três partes:
parte nasal (nasofaringe), superior, que se comunica com a cavidade nasal via
coanas; parte bucal (orofaringe), média, que se comunica com a cavidade bucal pelo
istmo das fauces (ou da garganta); e parte laríngica (laringofaringe), inferior, que se
comunica coma laringe através do ádito da laringe e localiza-se posterior a ela. Não
existem limites precisos entre as três partes da faringe.
• Laringe
É um órgão tubular que atua como via aerífera e órgão da fonação (produção
de som).
62
Localiza-se no plano mediano, anterior a faringe e é continuada diretamente
pela traquéia.
• Traquéia e Brônquios
63
divisões até originar os alvéolos pulmonares. Em cada pulmão, cada brônquio
principal origina uma série de ramificações conhecidas como árvore brônquica.
• Pleura e Pulmão
Na sua face medial, cada um dos pulmões apresenta uma fenda em forma de
raquete, o hilo do pulmão, pelo qual entram e saem brônquios, vasos e nervos
pulmonares, constituindo a raiz do pulmão.
64
Figura: Sistema respiratório.
65
Faringe
66
AULA 04 (Presencial/8h)
SISTEMA DIGESTIVO
• Palato
• Língua
67
divide a língua em duas porções: o corpo (anterior) e a raiz da língua (posterior). A
partir da observação da mucosa que reveste o dorso da língua, é possível identificar
papilas linguais (gustativas), que são de vários tipos: papilas filiformes, fungiformes,
foliares e as papilas valadas (logo adiante do sulco terminal).
• Dentes
• Glândulas salivares
• Faringe
• Esôfago
• Abdome
Até agora, os órgãos descritos estão situados na cabeça, pescoço e tórax, com
exceção da porção mais caudal do esôfago. O restante do canal alimentar localiza-se
no abdome.
68
• Diafragma
Septo muscular que separa o abdome do tórax. A aorta, a veia cava inferior e o
esôfago atravessam o diafragma passando pelo hiato aórtico, forame da veia cava e
hiato esofágico, respectivamente.
• Peritônio
• Estômago
• Intestino
69
Estas denominações se devem ao calibre que apresentam.
Intestino delgado
Subdivide-se em três segmentos: duodeno, jejuno e íleo. O duodeno é
um órgão bastante fixo (quase retro peritoneal), e nele desemboca o
ducto colédoco (que traz a bile) e o ducto pancreático (que traz a
secreção pancreática). O jejuno e o íleo constituem a porção móvel do
intestino delgado. O jejuno-íleo apresenta numerosas alças intestinais e
está preso à parede do abdome por uma prega peritoneal, o
mesentério.
Intestino grosso
Constitui a porção terminal do canal alimentar, sendo mais calibroso e
mais curto que o delgado. O intestino grosso possui dilatações limitadas
por sulcos transversais denominados haustros, formações em fita
chamadas tênias (condensação da musculatura longitudinal), e
acúmulos de gorduras na serosa da víscera. Os apêndices epiplóicos.
Subdivide-se nos seguintes seguimentos:
70
• Anexos do canal alimentar
• Fígado
• Pâncreas
71
Figura: Desenho esquemático das partes constituintes do sistema digestivo.
Os órgãos anexos não estão representados.
72
Figura: Duodeno, pâncreas e vias biliares.
73
Figura: Intestino Grosso
74
SISTEMA URINÁRIO
• Rim
75
renal.
• Ureter
• Bexiga
• Uretra
Constitui o último segmento das vias urinárias. Ela difere nos dois sexos,
mas em ambos é um tubo mediano que estabelece a comunicação entre a
bexiga urinária e o meio externo. No homem é uma via comum para micção e
ejaculação, enquanto na mulher, serve apenas à secreção da urina.
76
Figura 9.2: Rim (esquerdo) e glândula supra-renal, vistos anteriormente;
rim, em corte frontal.
77
SISTEMA GENITAL MASCULINO
• Testículos
• Epidídimo
• Ducto deferente
• Ducto ejaculatório
78
• Uretra
• Vesículas seminais
• Próstata
• Glândulas bulbouretrais
• Pênis
79
O pênis é formado por três cilindros de tecido erétil: os corpos
cavernosos e o corpo esponjoso. O corpo esponjoso apresenta duas
dilatações, a glande do pênis (anterior) e o bulbo do pênis (posterior), sendo
que este se prende as estruturas do assoalho da pelve. A glande está recoberta
por uma dupla camada de pele, o prepúcio.
• Escroto
80
Figura: Corpo do pênis, em
corte transversal.
81
SISTEMA GENITAL FEMININO
• Ovários
• Tubas uterinas
82
borda superior do ligamento largo do útero, é um tubo de luz estreita cuja
extremidade medial (óstio uterino da tuba) se comunica com a cavidade
uterina e cuja extremidade lateral (óstio abdominal da tuba) se comunica com
a cavidade peritonial. É subdividida em quatro partes, que indo do útero para
o ovário, são: uterina (na parede do útero), istmo, ampola e infundíbulo.
• Útero
• Vagina
83
exatamente do corpo cavernoso. Possui uma porção dilatada, a
glande do clitóris, que é visível no local onde se funde
anteriormente os lábios menores. O bulbo do vestíbulo é formado
por duas massas pares de tecido erétil, sendo homólogos
rudimentares do bulbo do pênis e porção adjacente do corpo
esponjoso.
- Glândulas vestibulares maiores: são em número de duas, situadas
profundamente e nas extremidades do vestíbulo da vagina, onde
se abrem seus ductos, que secretam muco. As glândulas
vestibulares menores têm seus minúsculos ductos se abrindo no
vestíbulo, entre os óstios da uretra e da vagina.
84
Do lado direito foi retirado o lig. Largo e feito um core frontal
para mostrar a luz da tuba e do útero.
85
SISTEMA AUDITIVO
• ORELHA EXTERNA
86
Todo o pavilhão auditivo (exceto o lobo ou
lóbulo) é constituído por tecido cartilaginoso
recoberto por pele, tendo como função captar e
canalizar os sons para a orelha média.
• ORELHA MÉDIA
87
A orelha média comunica-se também com a faringe, através de um canal
denominado tuba auditiva (antigamente denominada trompa de Eustáquio). Esse
canal permite que o ar penetre no ouvido médio. Dessa forma, de um lado e de outro
do tímpano, a pressão do ar atmosférico é igual. Quando essas pressões ficam
diferentes, não ouvimos bem, até que o equilíbrio seja restabelecido.
• ORELHA INTERNA
88
Labirinto ósseo
A onda sonora produzida pelo ruído é captada pelo pavilhão auricular (orelha)
passa pelo meato acústico externo (canal auditivo) chega a membrana timpânica que
vibra e faz vibrar os ossículos (martelo, bigorna e estribo).
1. canal auditivo;
2. tímpano;
3. martelo;
4. bigorna;
5. estribo;
6. janela oval;
7. tuba auditiva;
8. cóclea;
9. nervo auditivo.
89
SISTEMA VISUAL
Imagem: CRUZ, Daniel. O Corpo Humano. São Paulo, Ed. Ática, 2000.
Cada globo ocular compõe-se de três túnicas e de quatro meios transparentes:
Túnicas:
90
pupila.
A coróide une-se na parte anterior do olho ao corpo ciliar, estrutura formada
por musculatura lisa e que envolve o cristalino, modificando sua forma.
A imagem fornecida pelos cones é mais nítida e mais rica em detalhes. Há três
tipos de cones: um que se excita com luz vermelha, outro com luz verde e o terceiro,
com luz azul. São os cones as células capazes de distinguir cores.
Os bastonetes não têm poder de resolução visual tão bom, mas são mais
sensíveis à luz que os cones. Em situações de pouca luminosidade, a visão passa a
depender exclusivamente dos bastonetes. É a chamada visão noturna ou visão de
penumbra. Nos bastonetes existe uma substância sensível à luz – a rodopsina –
produzida a partir da vitamina A. A deficiência alimentar dessa vitamina leva à
cegueira noturna e à xeroftalmia (provoca ressecamento da córnea, que fica opaca e
espessa, podendo levar à cegueira irreversível).
No fundo do olho está o ponto cego, insensível a luz. No ponto cego não há
cones nem bastonetes. Do ponto cego, emergem o nervo óptico e os vasos
sanguíneos da retina.
91
MEIOS TRANSPARENTES:
92
divide o interior do olho em dois compartimentos contendo fluidos
ligeiramente diferentes: (1) a câmara anterior, preenchida pelo humor
aquoso e (2) a câmara posterior, preenchida pelo humor vítreo. Pode ficar
mais delgado ou mais espesso, porque é preso ao músculo ciliar, que
pode torna-lo mais delgado ou mais curvo. Essas mudanças de forma
ocorrem para desviar os raios luminosos na direção da mancha amarela.
O cristalino fica mais espesso para a visão de objetos próximos e, mais
delgado para a visão de objetos mais distantes, permitindo que nossos
olhos ajustem o foco para diferentes distâncias visuais. A essa propriedade
do cristalino dá-se o nome de acomodação visual. Com o envelhecimento,
o cristalino pode perder a transparência normal, tornando-se opaco, ao
que chamamos catarata.
93
94
SISTEMA TEGUMENTAR
Composição da pele
Anexos da pele
• Unha;
• Pêlos: Sem função protetora; encontram-se dentro do folículo piloso;
• Glândulas sebáceas: secretam o sebo que é drenado para o folículo
piloso, manténs a oleosidade e a elasticidade do pêlo e da pele;
• Glândulas sudoríparas: secretam o suor que mantém o equilíbrio térmico
e metabólico, protege a pele contra os microrganismos;
• Glândulas mamárias:
• Formadas por aréola, mamilo, glândulas alveolares, dueto lactífero, seios
lactíferos;
• Secretam leite.
FISIOLOGIA DA PELE
96
SISTEMA ENDÓCRINO
GLÂNDULAS E HORMÔNIOS
Glândulas exócrinas
97
Glândulas endócrinas
1 - HIPÓFISE
2 - TIREÓIDE
3 - PARATIREÓIDES
4 - SUPRA-RENAIS
5 - PÂNCREAS
(ILHOTAS DE
LANGERHANS)
6 - OVÁRIOS
7 - TESTÍCULOS
Hipófise
A glândula hipófise (ou pituitária) tem o tamanho aproximado de uma ervilha
e está localizada na base do crânio.
HORMÔNIO AÇÃO
98
Quando uma glândula não funciona bem, dizemos que apresenta uma
disfunção. Um exemplo de disfunção da hipófise é a produção do hormônio do
crescimento em quantidades anormais:
Tireóide
Situa-se na base do pescoço e seu
principal hormônio é a tiroxina, que
estimula as atividades do organismo. As
disfunções dessa glândula podem
acarretar:
99
Paratireóides
Supra-renais
Ilhotas de Langerhans
Testículos
100
Ovários
São duas glândulas situadas na parte inferior do abdômen da mulher.
Produzem hormônios como os estrógenos e a progesterona, que desenvolvem os
caracteres sexuais femininos, como as mamas, e preparam a mulher para a gravidez.
101
ANEXOS
• Esqueleto axial
102
Figura: Coluna vertebral.
103
Figura: Sacro
104
OBS.: Características das vértebras cervicais: processo espinhoso bifurcado,
forame transverso por onde passa a artéria vertebral e veias vertebrais e
plexo simpático, exceto na 7ª vértebra cervical, corpo pequeno e forame
vertebral triangular.
105
• Esqueleto apendicular - membros superiores.
Figura: Clavícula
106
Figura: Escápula em vista posterior e lateral.
107
Figura: Rádio em vista anterior e medial.
108
Figura: Esqueleto da mão (ossos do carpo e metacarpo).
109
• Esqueleto apendicular - membros inferiores.
110
Figura: Ossos do quadril.
111
Figura: Fêmur em vista anterior e posterior.
112
Figura: Patela (osso sesamóide)
113
Figura: Fíbula em vista anterior e posterior.
114
Figura: Esqueleto do pé (ossos do tarso e metatarso).
115
CURSOS TÉCNICOS CEDDU