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A Parábola que podia ser verdade!

Carlos Lobo, 11/jul/2011


Lean Blog. O Caminho para a Excelência operacional

Neste artigo vou falar sobre a resistência a mudança


como algo positivo.
Um certo dia em uma certa empresa multinacional
localizada na Ásia o alvoroço reinava. Estava chegando um
novo presidente para liderar as operações naquele país. O
novo presidente trazia na bagagem um belo currículo. Ele Separando o Joio do Trigo
vinha da Europa mas tinha dirigido as operações da mesma
empresa em um outro país da América do Norte.
E este novo presidente tinha ficado famoso por isso. Tinha ficado famoso por
aplicar de A à Z todas as recomendações da matriz, que na época se guiava pela cartilha
da reengenharia. Nada contra a reengenharia nos moldes do livro do Pralahad: “The
core competence of the corporation”. Entretanto na época reinava as soluções
downsizing. Ou seja, menor é melhor, não importando muito o contexto. A palavra de
ordem era: TERCEIRIZAR.
Como todos sabem “toda unanimidade é burra”. A solução de terceirização é
boa, muito útil para evitar que a empresa gaste energia em processos que não são o
coração da empresa. Se você produz autopeças, para que serve gerenciar diretamente o
restaurante da empresa?! Terceirizá-lo faz todo sentido. Quando falamos de verticalizar
ou não a empresa, a resposta é sempre a mesma: Depende! Para toda regra existe uma
exceção. Uma vez trabalhei para WEG em uma operação que eles tinham São Paulo, e
descobri que eles são extremamente verticalizados. Entretanto eles sabiam como faze-lo
e isso era bom para eles. O “core” da operação são motores elétricos, mas eles
fabricavam até os pallets para colocar os produtos! além de tintas e chapas metálicas
para a carcaça dos motores. Lógico que para este bom exemplo de verticalização devem
existir centenas de casos em que a verticalização não foi boa. As montadoras de
automóveis são exemplos clássicos disso. De novo, cada caso é um caso.
Voltando para o novo presidente de nossa multinacional, o sujeito chegou com
fama e currículo de matador. E veio para fazer o mesmo que já tinha feito na outra filial
do grupo. Em poucos meses a diretoria local estava bastante resistente aos planos do seu
presidente. Chegaram ao ponto de pedir e conseguir removê-lo! Algo bastante incomum
nas empresas. A meu ver, o maior problema neste caso não foi a atitude da equipe local
duvidando a direção dada pela matriz e pelo novo presidente. Me parece que a matriz
errou ao definir o objetivo e o plano para atingir este objetivo. Seria muito mais
produtivo definir o objetivo e deixar que as equipes locais trabalhassem no plano para
atingir os objetivos. Isso garantiria o sentimento de ownership sobre o plano. Não seria
mais um plano “deles”. Seria o “nosso” plano.
Sabem o que aconteceu depois de alguns anos??? A filial que não aceitou a
direção escolhida pela matriz está muito forte e saudável – tornou-se uma nas grandes
filiais do grupo. Vendas e lucro em alta. Sabem da outra… a que fez tudo que a matriz
mandou... praticamente fechou!
Pois é, nem toda mudança é uma melhoria. Algumas são o que chamamos de
pioria!!! E você, já passou por algo parecido? Deixe seu comentário e participe da
discussão.

(Reinaldo Schumann)
Terceirizar tem regras, desprezá-las é procurar encrenca, segue algumas:
1- Em qualquer situação, evitar ao máximo, unir-se a oligopólio ou monopólio,
raramente isto acaba bem;
2- Se o que for terceirizado faz parte de seu produto final, tem de ser algo de
prateleira se possível commodity;
3- Jamais terceirize um serviço que o impeça de continuar a produzir no
momento que te interessar.
Nada pode substituir o bom senso, imaginemos o caso brasileiro, se alguém vai
iniciar a produção de uma parte que você já produz, pagando transporte, impostos
escorchantes, administração e segurança que você vai continuar usando, etc., é melhor
pensar o que há de errado na tua situação, porém, se este já fornece a todos os teus
concorrentes, será mesmo este o teu diferencial?
Resiliência é uma propriedade desejável, ainda mais em nossos dias, mais não
pode ser confundida com teimosia, algo para ser mudado deve primeiro ser aprimorado
até as últimas consequências e se ainda assim não for comprovadamente de melhor
qualidade, menor custo e disponível no instante necessário, então não resta dúvida, deve
sofrer alteração.
Abraços,

http://www.linkedin.com/groups/Par%C3%A1bola-que-podia-ser-verdade-
1351.S.61568101?view=&gid=1351&type=member&item=61568101&trk=EML_anet_di_pst_ttle

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