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Signwriting:

a escrita de sinais

Professor e Tutor: Delmir Rildo Alves


Olá tudo bom? Estamos iniciando a
unidade 6: Signwriting, a escrita de
sinais.
Caro discentes, vocês já refletiram o
papel da escrita em nossa sociedade? Já
ouviram falar da escrita de sinais? Como
difundir a escrita de sinais? Bom, essas
reflexões nortearam nossa unidade.
Vamos começar?
Embora hoje tenhamos
equipamentos de vídeo, de áudio
etc., a escrita ainda desempenha um
papel crucial para a comunicação e
para o registro cultural.
Até pouco tempo as línguas de sinais
eram consideradas ágrafas, ou seja, não
possuíam escrita. Vários pesquisadores
tentaram criar formas de registros para as
línguas de sinais, dentre os pesquisadores
podemos destacar Willian Stokoe, com a
Notação Stokoe. No entanto, a mais
usada e pesquisada atualmente tem sido
a singwriting ( escrita de língua de
sinais).
Em meados da década de 70 Valerie
Sutton, uma coreógrafa americana,
desenvolveu um sistema para registrar as
danças de seus alunos. Esse sistema
chamou atenção por parte da comunidade
surda dinamarquesa que viram a
possibilidade do uso do sistema para a
transcrição da língua de sinais. A partir daí
o singwriting passa a ser pesquisado e
estudado pela comunidade surda de
vários países.
Como relata Gesser (2009), no Brasil o
estudo da escrita de sinais começa com
um grupo de pesquisa coordenado por
Antônio Carlos da Rocha, na PUC de
Porto Alegre. Neste projeto a participação
da surda Marianne Stumpf se destaca por
trabalhar a alfabetização com crianças
surdas sinalizadoras da libras.
A escrita é um sistema de
representação, uma convenção.
Agora, apresentamos a vocês o mapa conceitual das
funções da escrita elaborado por Stumpf (2005).
Conforme, Boutora (2003) o sistema
SignWriting (escrita de sinais):

É uma forma gráfica que está apta a assegurar


as funções da escrita, da possibilidade de
distanciamento da língua, passando pelo
armazenamento e transmissão de informação.
Sua evolução acontecerá pelos objetivos de
adaptação de novas práticas e situações.
Veremos como o tempo se o sistema se adapta
às novas línguas ou se são as línguas que se
adptarão à escrita. (Boutora, 2003, p.95)
Spumpf (2005) esclarece que para a
criança surda escrever seu nome em
escrita de língua de sinais tem um
significado importante para sua
autoestima e possibilita sentir-se um
sujeito surdo com identidade surda.
A escrita de sinais capta as relações
que a criança estabelece com a língua de
sinais. Se as crianças (surdas) tivessem
acesso a essa forma de escrita para
construir suas hipóteses a respeito da
escrita, a alfabetização seria uma
consequência do processo. A partir disso,
pode-se-ia garantir o letramento do aluno
ao longo do processo educacional. (
QUADROS, 2003, p.56).
O trabalho trabalhos dos pesquisadores
na adaptação do SignWriting à Libras foi o
primeiro passo dessa caminhada, que ainda
precisa avançar para conseguir uma escrita
que possa atender todas as necessidades.
Vamos para a próxima etapa? Vamos
ler os texto complementar e participar do
fórum, aguardo as participações de vocês
avante!
Referências

Boutura,Leila. Étude des sistèmes d´écriture des langues vocales et des langues signées. Paris:
Mémoire de D.E.A. des Sciences du Langage, Université Paris, VII, 2003.

GESSER, A. Libras? Que língua é essa? São Paulo: Parábola Editorial, 2009.

QUADROS, Ronice Muller de. Educação de surdos: a aquisição da


linguagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.

SUTTON, Valerie. SignWriting: manual. 1996. Disponível em: <www.signwriting.org>. Acesso em:
19 out. 2010.

STUMPF, Marianne Rossi. Aprendizagem da escrita de língua de sinais pelo sistema signwriting:
línguas de sinais no papel e no computador. 2005. 330f. Tese (Doutorado em Linguística) –
Centro de Estudos Interdisciplinares,Curso de Pós-Graduação em Informática na Educação,
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2005.

STOKOE, James. Decorative and ornamental brickwork: 162 photographic illustrations. New York
: Dover Publications, 1982.

SOARES, Magda. Letramento: um tema em três gêneros. Belo Horizonte:


Autêntica, 1998

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