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Ano 1, nº 1
O Supremo Tribunal Federal já decidiu (ADI nº 5127), por exemplo, que o Congresso não
pode incluir, em medidas provisórias editadas pelo Poder Executivo, emendas parlamentares
que não tenham pertinência temática com a norma, evitando-se assim o chamado
“contrabando legislativo”, pois isso fere o direito fundamentol ao devido processo
legislativo. Nesse sentido:
Ainda:
Ainda, vale registrar que a primeira vez que o STF enfrentou o tema foi justamente
por ocasião do julgamento da ADI nº 5127. Diante de tal fato, o STF entendeu por bem, em
homonegem ao princípio da segurança jurídica, fixar a tese com efeitos prospectivos,
ficando preservadas, no que diz respeito a esta inconstitucionalidade formal, as leis fruto de
emendas em projetos de conversão de Medida Provisória em lei, inclusive a que era objeto
da ADI em comento.
Por fim, a prática é também conhecida como “caudas legislativas”, pois, de certo
modo e figurativamente, as matérias estranhas incluídas estão, por assim dizer, penduradas
na lei de conversão. Ainda, é conhecida como “riders”, como lembra Michel Temer (in:
Elementos de direito constitucional. 11. ed. São Paulo: Malheiros, 1995. p. 134.
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