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LEI Nº 7.

998, DE 11 DE JANEIRO DE 1990

Art. 3º Terá direito à percepção do seguro-desemprego o trabalhador


dispensado sem justa causa que comprove:

V - não possuir renda própria de qualquer natureza suficiente à sua


manutenção e de sua família.

CODEFAT RESOLUÇÃO No 91 DE 14 DE SETEMBRO DE 1995

Art. 1o Adotar o prazo de prescrição em cinco anos, para a restituição, pelos beneficiários do
Seguro-Desemprego, das parcelas recebidas indevidamente.

Art. 2o O prazo de prescrição, que trata o artigo 1o, desta Resolução, será contado a partir da
data do efetivo pagamento do benefício, recebido indevidamente. (Redação dada pela Resolução
no 193/1998)

O simples registro de CNPJ, no mais das vezes de microempresa


individual, por si só, não autoriza a conclusão de que o trabalhador
possui renda própria capaz de prover a subsistência própria e se
sua família. Vale dizer, a posição genérica adotada pelo Ministério
do Trabalho não é revestida de juridicidade.

A mulher alegou que a abertura de uma companhia não significa a garantia de renda
e pediu a continuidade da prestação. No juízo de primeiro grau, a autora comprovou
que a empresa não gerou lucros suficientes para sua subsistência durante o período.

Não há presunção de ganhos em absoluto empresas no brasil.

O seguro-desemprego tem por finalidade prover assistência financeira temporária ao


trabalhador desempregado em virtude de dispensa sem justa causa. Assim, o fato
dele também ser sócio de uma empresa não comprova a existência de fonte de renda
própria suficiente à sua subsistência.

O Programa de Seguro-Desemprego tem por finalidade prover assistência


financeira temporária ao trabalhador desempregado em virtude de dispensa sem
justa causa, inclusive a indireta, e ao trabalhador comprovadamente resgatado de
regime de trabalho forçado ou da condição análoga à de escravo (art. 2o, I, da Lei
n. 7.998/90).

Nos termos do artigo 3o do referido diploma legal, terá direito à percepção do


seguro-desemprego o trabalhador dispensado sem justa causa que comprove: I -
ter recebido salários de pessoa jurídica ou pessoa física a ela equiparada,
relativos a cada um dos 6 (seis) meses imediatamente anteriores à data da
dispensa; II - ter sido empregado de pessoa jurídica ou pessoa física a ela
equiparada ou ter exercido atividade legalmente reconhecida como autônoma,
durante pelo menos 15 (quinze) meses nos últimos 24 (vinte e quatro) meses; III
- não estar em gozo de qualquer benefício previdenciário de prestação
continuada, previsto no Regulamento dos Benefícios da Previdência Social,
excetuado o auxílio-acidente e o auxílio suplementar previstos na Lei no 6.367,
de 19 de outubro de 1976, bem como o abono de permanência em serviço
previsto na Lei no 5.890, de 8 de junho de 1973; IV - não estar em gozo do
auxílio-desemprego; e V - não possuir renda própria de qualquer natureza
suficiente à sua manutenção e de sua família.

A presente execução fiscal não deve prosperar porque fulminada pela


prescrição nos termos do artigo 156, V c/c artigo 174 “caput” do CTN.

“Art. 156. Extinguem o crédito tributário:


(...)
V - a prescrição e a decadência;”

“Art. 174. A ação para a cobrança do crédito tributário prescreve em cinco


anos, contados da data da sua constituição definitiva.

Parágrafo único. A prescrição se interrompe:

I – pelo despacho do juiz que ordenar a citação em execução fiscal;”

Com efeito, a prescrição para a Fazenda Pública promover a competente ação


de execução fiscal ocorre em 05 (cinco) anos contados da sua constituição
definitiva até o despacho que ordenar a citação do executado.

A constituição definitiva do crédito tributário ocorreu com o vencimento da


dívida em (data), referente à falta do recolhimento de ICMS Garantido Integral,
como consta nos autos.

O despacho inicial ordenando a citação dos executados se deu em (data).


Portanto, decorridos mais de cinco anos da constituição definitiva,
encontrando-se prescrito o crédito tributário em execução.

Colhe-se da jurisprudência:

“RECURSO DE AGRAVO DE INSTRUMENTO – AÇÃO DE EXECUÇÃO


FISCAL – IMPOSTO SOBRE CIRCULAÇÃO DE MERCADORIA – ICMS -
EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE REJEITADA – ARGUIÇÃO DE
PRESCRIÇÃO – IRRESIGNAÇÃO RECURSAL – ALEGAÇÃO DE IMPOSTO
SUJEITO A LANÇAMENTO POR HOMOLOGAÇÃO – CONSTATAÇÃO –
PRECEDENTES DO STJ - INÍCIO DA FLUÊNCIA DO PRAZO
PRESCRICIONAL – DATA DO VENCIMENTO DA OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA
DECLARADA E NÃO PAGA – INÉRCIA DO EXEQUENTE - DISTRIBUIÇÃO
DA AÇÃO ALÉM DO PRAZO - OCORRÊNCIA DA PRESCRIÇÃO – RECURSO
PROVIDO. Consoante entendimento pacificado no Superior Tribunal de
Justiça, “nos tributos sujeitos a lançamento por homologação declarados e não
pagos, o prazo prescricional inicia-se com o vencimento da obrigação ou a
entrega da declaração, o que for posterior. Precedente: REsp 1.120.295/SP,
Relator Min. Luiz Fux, apreciado mediante a sistemática dos recursos
repetitivos (art. 543-C, do CPC).” (STJ – 2ª Turma - AgRg no REsp
1227654/SC, Rel. Min. Humberto Martins, julgado em 26/04/2011, DJe
03/05/2011). Se comprovado o decurso do prazo de cinco anos entre a
constituição do crédito tributário e o despacho que determina a citação,
consoante os termos do artigo 174, I, do CTN com redação dada pela Lei
Complementar nº 118/2005, merece acolhimento a exceção de pré-
executividade oposta pela executada/agravante, para decretar a prescrição do
crédito tributário representado pela CDA em discussão e a conseqüente
extinção da ação executória.” (TJMT. AI, 28046/2012, DRA.MARILSEN
ANDRADE ADDARIO, QUARTA CÂMARA CÍVEL, Data do Julgamento
15/05/2012, Data da publicação no DJE 28/05/2012)

Outros julgados no mesmo sentido:

“APELAÇÃO — EXECUÇÃO FISCAL — ICMS DECLARADO E NÃO PAGO —


PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO EXECUTIVA — OCORRÊNCIA — PRAZO
DE 5 (CINCO) ANOS — ESCOAMENTO — VENCIMENTO DA OBRIGAÇÃO
— TERMO INICIAL. Nas hipóteses de tributo sujeito a lançamento por
homologação declarado e não pago, é de se reconhecer a prescrição da
pretensão executiva, quando evidenciado o escoamento do prazo de cinco (5)
anos, contado a partir da data do vencimento da obrigação tributária, sem que
tenha se verificado qualquer marco interruptivo. Recurso não provido.” (TJMT.
Ap, 25392/2014, DES.LUIZ CARLOS DA COSTA, QUARTA CÂMARA CÍVEL,
Data do Julgamento 20/05/2014, Data da publicação no DJE 29/05/2014)

“RECURSO DE APELAÇÃO – EXECUÇÃO FISCAL – PRESCRIÇÃO – NÃO


CONFIGURADA - INTERRUPÇÃO DO PRAZO PRESCRICIONAL -
DESPACHO QUE ORDENOU A CITAÇÃO - INAPLICABILIDADE DO ART. 219,
§ 4, DO CPC – PRESCRIÇÃO AFASTADA - RECURSO PROVIDO. Com a
alteração promovida pela LC 118/2005, no art. 174, I, do CPC, o despacho que
determina a citação é causa interruptiva da prescrição. A regra contida no art.
219, § 4°, do CPC é inaplicável ao caso, ante a existência de lei especial (art.
174, I, do CPC).” (TJMT. Ap, 111770/2013, DRA.VANDYMARA G. R. P.
ZANOLO, TERCEIRA CÂMARA CÍVEL, Data do Julgamento 13/05/2014, Data
da publicação no DJE 20/05/2014)

Assim, os débitos já se encontram inexigíveis, vez que transcorrido o prazo


prescricional, não podendo, portanto, seguirem sendo executados. Evidente
que se torna, portanto, nula a CDA que embasa a execução fiscal.

Com essas considerações, deve ser julgada extinta a execução fiscal proposta
em face de (nome), nos termos do artigo 269, IV do Código de Processo Civil,
por ocorrência da prescrição do débito.

Do Direito – Da prescrição
2 = A presente ação cobra títulos que estão prescritos. Senão
vejamos. O prazo para cobrar um cheque via ação monitória
e/ou ação de cobrança é de 5 anos. No caso, temos que a autora
cobra cheques emitidos entre maio e agosto de 2.003. Logo,
quando proposta a ação, dois anos do prazo prescricional já
haviam se passado.

2.1 = Contudo, proposta a demanda, o autor não envida esforço


algum para, nos termos do artigo 219, parágrafo terceiro
do Código de Processo Civil, promover a citação dos
requeridos-peticionários-contestantes, no prazo de 90 dias da
propositura da ação; tampouco demonstra motivo razoável
pelo qual teria deixado de fazê-lo.
2.2 = Com efeito, é totalmente irrazoável que o autor tenha
demorado mais de 10 anos para promover a citação. Com
efeito, os requeridos-contestantes sempre tiveram residência
fixa, não havendo razão que justifique [além da total inércia
dos autores] a não promoção da citação num prazo que não
fosse maior que uma década.

2.3 = Assim, requer-se seja reconhecida a prescrição do


processo em relação aos réus... E... De Almeida.

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