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Causas internas - que têm apenas a ver com o indivíduo, enquanto pessoa; são as exigências ou as pressões que ele
exerce sobre si próprio.
Causas externas - que têm a ver com as condições a que o indivíduo está sujeito; são as exigências ou as pressões de que
o indivíduo é alvo.
Como por exemplo, o volume de trabalho excessivo e prazos reduzidos, ambiente desconfortável e negligente
com as instalações físicas (isto e, com ruído, pouco limpo, com temperaturas oscilantes, deficiente iluminação,
equipamentos inadequados, falta de recursos, etc) , pressões relacionadas com a carreira profissional (
estagnação ou incerteza, falta de progressão, falta de reconhecimento, insegurança), pressões interpessoais(
fraco relacionamento com as chefias e os colegas, deficiente comunicação) falta de autonomia, deficiente
conciliação trabalho-família ( desvalorização da componente familiar, levar trabalho para casa)….
Independentemente das fontes que originam o stress no indivíduo, é a forma como este a percepciona que está
verdadeiramente na origem do stress. Isto é, o que é fonte de stress para um indivíduo poderá não ser para outro.
Esta percepção do indivíduo é influenciada por vários factores, entre os quais se destacam: a personalidade;
experiências anteriores ao lidar com situações iguais ou semelhantes; e a capacidade para resolver a situação
percepcionada.
As fontes, ao serem geradoras de stress, manifestam-se em sintomas, que consequentemente geram custos para a
organização.
Quando falamos de stress positivo (eustress) este, como já referido anteriormente, motiva o indivíduo a cumprir as suas
tarefas, aumentando a produtividade dos trabalhadores de uma empresa.
Contudo, quando falamos do stress mais comum (distress) a produtividade e a capacidade de trabalho são fortemente
prejudicadas, tendo repercussões a nível individual (custos indirectos) mas também a nível organizacional (custos
directos):
Os custos indirectos são mais ao nível emocional e têm a ver com a insatisfação dos trabalhadores, com a
degradação das relações de trabalho e as falhas na comunicação organizacional. As consequências podem ser
fisiológicas, psicológicas e comportamentais.
Os custos directos são os que as organizações têm quando os seus trabalhadores são vítimas de stress,
prendem-se por exemplo com a quebra do desempenho, o absenteísmo (habito de não comparecer), o aumento
da rotatividade de pessoal, maior número de acidentes de trabalho ou os custo relativos as reformas
antecipadas.