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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ

LABORATÓRIO DE HIDRÁULICA
PERFIL DE VELOCIDADE EM TUBO PRESSURIZADO

Itajubá - MG
2018
Renato Barros dos Santos - 28096

Guilherme Ivo Neves - 2016006009

LABORATÓRIO DE HIDRÁULICA
PERFIL DE VELOCIDADE EM TUBO PRESSURIZADO

Relatório apresentado pelos alunos, como


requisito de avaliação da disciplina Hidráulica –
Prática, ministrada pelo Prof. Dr. Roberto Alves
de Almeida.

Itajubá - MG
2018
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 3
2 OBJETIVO 4
3 DESCRIÇÃO DA BANCADA 4
4 MATERIAIS​ 4
5 MÉTODOS E RESULTADOS 5
6 CONCLUSÃO 10
7 REFERÊNCIAS 11
1 INTRODUÇÃO

Dentro da hidráulica e da mecânica dos fluidos existem diversas características e


informações que são visadas sobre um escoamento em tubos. Dentre elas o tipo de escoamento,
ou seja, laminar ou turbulento, assim como os perfis de velocidade de cada um deles são de
fundamental importância para controles de bombas, turbinas e sistemas de abastecimento.

Tais informações permitem que o engenheiro projete de forma adequada o conduto para
uma determinada aplicação. Para tal são utilizados diversos instrumentos de medição entre eles o
Pitot Venturi, Cole e Prandtl. Esses instrumentos têm como objetivo obter a diferença de pressão
entre dois pontos dentro da mesma lâmina do escoamento,permitindo assim obter dados como
velocidade e vazão. Para a classificação do escoamento é utilizado o método de Reynolds que
relaciona a velocidade do escoamento, assim como a viscosidade do fluido e o diâmetro do fluxo
para obter um valor adimensional que quando comparado a dados empíricos possibilita
determinar se o escoamento é laminar ou turbulento, ou ainda, se se encontra entre os dois. Toda
a metodologia por trás das medições apresentadas neste relatório tem como base o balanço de
energia de bernoulli.

Os perfis de velocidade se relacionam ao tipo de escoamento e apresentam uma diferença


simples quanto ao formato. A imagem a seguir exemplifica os perfis de acordo com o tipo de
escoamento.

Figura 1 - Esquema dos perfis de velocidade em diferentes regimes de escoamento.

Fonte:
INSTRUMENTAÇÃO
INDUSTRIAL: MEDIÇÃO DE
VAZÃO / MOSSORÓ - RN
10/03/2016.
2 OBJETIVO

Determinar o perfil de velocidade em um tubo pressurizado e comparar as


vazões obtidas pelo Perfil de Velocidade.

3 DESCRIÇÃO DA BANCADA

O experimento foi realizado no laboratório de hidráulica e pequenas centrais


hidrelétricas (LHPCH), no qual foi utilizado um dos tubos com entradas para os pitots
utilizados no experimento. A imagem a seguir exemplifica a bancada.

Figura 2 - Tubo com encaixe para os instrumentos de medição.

Fonte: Autoria própria.

4 MATERIAIS

Materiais:
● Tubo com encaixe para instrumentos;
● Medidor eletronico de espessura;
● Medidor de pressão do tipo Venturi;
● Medidor de pressão do tipo Cole;
● Medidor de pressão do tipo Prandtl;
● Trena;

5 MÉTODOS E RESULTADOS

Primeiramente foram medidos o diâmetro externo do tubo, utilizando uma trena


mediu-se o perímetro que multiplicado por π obteve-se o diametro externo de 221,23
mm. Com o medidor de espessura obteve-se um valor de 6,4 mm, subtraindo duas
vezes a espessura do diâmetro externo obteve-se o diâmetro interno de valor 208,43
mm
Então se mediu a diferença de pressão através do medidor tipo venturi e através
da equação de vazão para o venturi foi possível determinar a vazão no tubo. As
medições estão descritas na tabela abaixo.

Tabela 1 - Diferença de pressão pelo Venturi.

ΔhVenturi
Máx Mín Δh
48.00 102.00 54.00
48.30 101.80 53.50
48.50 103.00 54.50 em metros
Média 48.27 102.27 54.00 0.54
Fonte: Autoria própria.

Q = 0.08336 x √Δh

Onde:

Q = vazão volumétrica [m³/s];

∆hventuri = diferença de pressão no manômetro do Venturi [m];


Com os dados e a equação explicitada acima foi calculada a vazão. Utilizando a
vazão e a área da seção do tubo obteve-se também a velocidade do escoamento no
centro do tubo. A tabela abaixo apresenta os valores obtidos

Tabela 2 - Vazão e velocidade pelo Venturi.

Qv 0.061 m​3​/s
Vv 1.795 m/s
Fonte: Autoria própria.

Em seguida calculou-se o número de Reynolds para a velocidade obtida através


do Venturi, o valor obtido foi Re = 373.080, 48 . Como o valor é maior do que 4000
tem-se um escoamento turbulento.

O próximo passo seria a medição das velocidades pelo método Cole, para então
criar o perfil de velocidade. No entanto para isso foi necessário encontrar a constante
de Cole necessária para obter tais velocidades, dessa forma utilizou-se da equação da
constante e dos valores de diferença de pressão do Cole e do Prandtl para “calibrar” o
Cole. A equação, dados e resultados estos explicitados abaixo.

Tabela 3 - Calculo do K​cole​.

Coeficiente de correção do pilot Cole (Kcole)


ΔhPlantdt (mm) Δhcole (mm) Kcole
160.00 128.00 228.00 97.00 0.9413574487
--------------------- --------------------- ---------------------
161.00 125.00 - - -
--------------------- --------------------- ---------------------
166.00 129.00 - - -
Média 162.33 127.33 228.00 97.00 0.9440773545
Δhmédia 289.67 325.00 0.9440773545
Fonte: Autoria própria.
K cole =
√ ΔhP lantdl
ΔhCole

Onde:

K cole = coeficiente de correção do Pitot Cole [adimensional];

∆hprantdl = diferença de pressão no manômetro do Pitot Prantdl [m];

∆hcole = diferença de pressão no manômetro do Pitot Cole [m].

Com a constante de Cole obtida e através da equação da velocidade para o


Cole foi possível calcular a velocidade pelas medições da diferença de pressão do Pitot
Cole. Foram pedidos 11 medições, desta forma dividiu-se o diâmetro interno por 10
para achar os intervalos das medições sendo a primeira e a última sendo feitas na
parede do tubo. Devido ao fato do bico do Pitot Cole ter um raio de 2,5 mm a primeira
medição deve como cota 2,5 mm e não 0, e a última medição também se distanciou de
2,5 mm da parede.

V centro = K cole √2.g.∆hcole

Em que:

V centro = velocidade do fluido no centro da tubulação [m/s];

K cole = coeficiente de correção do Pitot Cole [adimensional];

g = aceleração da gravidade [m/s²];

∆hcole = diferença de pressão no manômetro do Pitot Cole [m].


Tabela 4 - Medidas de variação de pressão e velocidade para o Cole.

ΔhVenturi QVenturi ΔhCole (m) V (m/s)


Ponto d (m)
(m) (m3/s) Máx (mm) Mín (mm) Δh (m)
1 0.00 0.54 0.06 143.00 -2.00 0.15 1.59
2 0.02 0.54 0.06 227.00 -64.00 0.29 2.26
3 0.04 0.54 0.06 224.00 -81.00 0.31 2.31
4 0.06 0.54 0.06 244.00 -93.00 0.34 2.43
5 0.08 0.54 0.06 244.00 -105.00 0.35 2.47
6 0.10 0.54 0.06 230.00 -90.00 0.32 2.37
7 0.12 0.54 0.06 237.00 -82.00 0.32 2.36
8 0.14 0.54 0.06 218.00 -66.00 0.28 2.23
9 0.16 0.54 0.06 196.00 -45.00 0.24 2.05
10 0.18 0.54 0.06 203.00 -40.00 0.24 2.06
---------------- ---------------- ---------------- ----------------
11 0.20 0.00
------ ------ ------ ------
Vmédia 2.01
Fonte: Autoria própria.

Em seguida multiplicando a velocidade média pela área da seção do tubo


obteve-se a vazão para o Cole. Calculou-se também o número de Reynolds para a
velocidade média obtida para o perfil.

V ρ Dh
Re = ν

Onde:

Re = número de Reynolds [adimensional];

ρ = massa especifica da água [kg/m​3​];

V = velocidade média de escoamento [m/s];

Dh = diâmetro hidráulico da tubulação [m];


μ = viscosidade dinâmica da água [Pa.s].

Tabela 5 - Vazão pelo Cole.

Qcole (m​3​/s) Area (m​2​)


0.069 0.034
Fonte: Autoria própria.

Tabela 6 - Reynolds pelo Cole.

p 1000
v 2.01
D 0.20843
u 0.001003
Reynolds 417.918,3572
Fonte: Autoria própria.

Como observado o número de Reynolds foi superior a 4000 caracterizando um


escoamento turbulento, para comprovar experimentalmente essa afirmação e como
objetivo desse experimento foi traçado o perfil de velocidade para as medições.

Gráfico 1 - Perfil de velocidades.

Fonte: Autoria própria.


Comparando-se a vazão obtida por Venturi e por cole é possível dizer que o
método foi bem executado uma vez que os dois valores são bem próximos, sendo a
Qv = 0.061 m3​ /s

e Qcole = 0.069 ​m​3/s.

​ diferença apresentada se deve a erros de
A
medição assim como aproximações dos cálculos, além disso pelo fato o ​K​cole t​ er valor
0.944.

Também fica evidente que o perfil está adequado ao regime de escoamento


determinado (turbulento), sendo ele menos variável ao longo do perfil do tubo.

6 CONCLUSÃO

A partir dos resultados obtidos é possível concluir que a obtenção da vazão e


perfil de velocidade através do método Cole é funcional e confiável. Os erros e
diferenças de valores podem ser atribuídos a medições imprecisas, a imperfeições na
calibração e estado de conservação dos instrumentos utilizados, assim como a
utilização de apenas uma leitura para os valores de variação de pressão devido ao
tempo no laboratório.

O experimento demonstra de forma eficaz como são feitas as medições através


do método, aplicando conhecimentos que envolvem a conservação de energia, regimes
de escoamento, características dos escoamento em tubos e técnicas de trabalho de
medição.
7 REFERÊNCIAS

PORTO, R. d e M. ​Hidráulica Básica. ​Escola de Engenharia de São Carlos,


Universidade de São Paulo, 1999, São Carlos, SP.
W U, H. Kwong. ​Fenômenos de transportes: mecânica dos fluidos​, 1 ª edição – São
Carlos: EdUFScar, 2010
FOX,R. W; A. T., McDonald. ​Introdução à Mecânica dos Fluidos​. 5ª ed. Ed. Editora
LTC. Rio de Janeiro, 2001.
ROCHA, A. R. R., FIAMENI, F. M., de SOUZA, J.S., de FREITAS, L. M; ​A Práxis da
Tecnologia na Educação de Engenharia: Experiência de Reynolds​. COBENGE
2014. Disponível em: ​http://www.abenge.org.br/cobenge-2014/Artigos/129267.pdf​ ​.
Acesso: 14/04/2018.
WHITE, F. M; ​Mecânica dos Fluidos​. 6ª Ed. Editora AMGH. Porto Alegre, 2011.

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