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Karl Marx

TESES PRINCIPAIS

•Sociologia Histórico – critica.


•Indivíduo acima da sociedade e
sociedade acima do indivíduo.
•O direito como expressão da classe
dominante (super estrutura).
•Materialismo Histórico Dialético.
•Principais obras: O Capital e
Manifesto do Partido Comunista.
DADOS BIOGRÁFICOS OBRAS FATOS HISTÓRICO
1818 – Trier - Alemanha

1835 (17): Direito, primeiras leituras


sobre Saint-Simon

1836: Transferência para a capital,


primeiras leituras sobre Hegel.

1841: Defesa Doutorado, perseguição


do governo alemão aos hegelianos.

1842: Jornalista e diretor do Gazeta


Renana, em Colônia. Casa-se com
Jenny von Westhpalen (4 filhas e 2
filhos)

1843-45: Começou a escrever em Paris e


a se envolver com os trabalhadores de Manuscritos
modo mais direto. Amizade com Engels. econômicos e
filosóficos.
DADOS BIOGRÁFICOS OBRAS FATOS HISTÓRICOS
1848: Expulso de Paris, vai para A ideologia Alemã (1846) Revoluções de 1848
Bruxelas e começa a escrever o Manifesto Comunista(1848) Insurreição de Paris
Manifesto para a Confederação da (acompanha o movimen
Liga Comunista. pessoalmente)

1849: Retorno a Colônia onde


funda o Nova Gazeta Renana.
Exílio em Londres

1850: Interrompe as atividades A luta de classes na França


políticas e começa a escrever O (1850)
capital (biblioteca pública) de seus O 18 de brumário de Luis
6 filhos apenas 3 meninas Bonaparte(1852)
resistiram. Sustento por Engels. Grundisse – crítica da economia
política ( 1857 – 18758)

1864: Reinicia suas atividades Salário, preço e lucro (1865) I Internacional dos
políticas com a I Internacional ( O Capital (1867) Trabalhadores e Comuna
1864 – 1872 (marx) e 1876 de Paris 1871
(anarquistas)

1883: Londres
Revoluções
Burguesas 1848
Era do liberalismo – As revoluções eclodem em vários países da
Europa tendo como características comuns o nacionalismo, o
liberalismo e elementos do socialismo. O nacionalismo faz com
que os povos de mesma origem e cultura procurem se unir; o
liberalismo se opõe aos princípios da monarquia; e o socialismo
direciona para reformas sociais e econômicas profundas contra a
desigualdade.

“Primavera dos povos” – É como fica conhecido o período dos


movimentos revolucionários de independência nacional ocorridos
na Europa entre 1848 e 1849, embora nem todos tenham se
consolidado. Em várias partes da Europa eclodem revoltas em
busca da independência e da identidade nacional.
Livro 1 - o processo de
produção do capital 1867

Livro 2 - o processo de
circulação do capital 1885

Livro 3 - o processo global da


produção capitalista 1894

Livro 4 - Teorias da mais valia


1905

Capítulo VI inédito de O
Capital
Marx fala às "massas"...

Congressos Internacionais de
Trabalhadores:

Primeira Internacional (1864-1872/76) Londres -


(franceses, italianos, poloneses, húngaros e norte-
americanos)
Ênfase: Formação dos operários como classe /
partidos (ghota) e divergência com os anarquistas
– Comuna de Paris (1871)
• Formas alternativas de organização
voluntária
• Não coercitiva
• Homem naturalmente espontâneo e ordeiro/
ordem natural e não Estatal ( artificial)
• Organismo e não Partido/ Doutrina
• Descentralização: democracia direta/
federações
• Consulta direta/ delegados temporários
• Representação x Participação
A Sociedade contra o
Estado
Pierre Clastres:
Sociedades tribais
recusam o Estado,
sociedades
antiestados que
possuíam seu próprio
poder político
independente do
Estado.
Comuna de
Paris
1.Supressão do funcionamento estatal;

2. Abolição do exército e sua substituição pelas


milícias populares;

3. Organização de conselhos operários nas


fábricas;

4. Redução da jornada de trabalho para 10 horas;


(CARTISMO – 1838: sufrágio universal a partir
dos 21 anos, abolição do voto censitário-crítica à
propriedade, voto secreto e distrital)
5.Reforma do ensino;

6.Revolução cultural do cotidiano;

7. Instalação de comitês centrais nos


bairros, o conselho federal da Associação
Internacional dos Trabalhadores e o comitê
central da Guarda nacional.
Artigo I

Abolidas o comando da policia, governo civil,


câmaras e conselho municipal.

Artigo II

A Comuna proclama que dois princípios


governarão os assuntos municipais: a gestão
popular de todos os meios da vida coletiva; a
gratuidade de tudo o que é necessário e de todos
os serviços públicos.

Artigo III

O poder é exercido, no âmbito dos princípios a


seguir indicados em pormenor, pelos conselhos
de bairro eleitos. São eleitores e elegíveis para
estes conselhos de bairro todas as pessoas que
nele habitem e que tenham mais de 16 anos de
idade.
Artigo IV

Sobre o problema da habitação:


expropriação geral dos solos e sua
comunização, requisição das residências
secundarias e dos apartamentos ocupados
parcialmente; são proibidas as profissões de
promotores, agentes de imóveis e outros
exploradores da miséria geral;

Artigo V

Sobre os transportes: os autocarros, os


trens suburbanos e outros meios de
transportes públicos são gratuitos e de livre
utilização; a Comuna põe à disposição dos
habitantes de Paris um milhão de bicicletas
cuja utilização é livre, mas não poderão sair
da zona parisiense e seus arredores.
Artigo XI:

É abolida a escola "velha". O professor antigo


deixa de existir: ninguém fica com o monopólio da
educação, pois ela já não é concebida como
transmissão do saber livresco, mas como
transmissão das capacidades profissionais de cada
um.

Artigo XII:

A submissão das crianças e da mulher à


autoridade do pai, que prepara a submissão de
cada um à autoridade do Chefe, morreu.
- O casal constitui-se livremente com o único fim de
buscar o prazer. Portanto, a propriedade privada é
abolida.
- A Comuna proclama a liberdade de nascimento: o
direito de informação sexual desde a infância, o
direito ao aborto, o direito a anti-concepção.
As crianças deixam de ser propriedade de seus
pais. Passam a viver em conjunto na sua casa ( a
Escola) e dirigem a sua própria vida.
Segunda Internacional (1889-1914) Paris.

Greve geral como mecanismo de luta


Primeiro de Maio (Chicago,1886) 08 de Março 1857
Exclusão do socialismo libertário
Reformistas X Revolucionários
Bebel, Kaustsky, Bernstein, Lenin, Rosa Luxemburgo

Welfare-State

Divergência sobre a primeira guerra mundial.


Num diálogo com acampados em Barcelona, sociólogo sugere: política é
muito mais que representação.

Manuel Castells, 15/06/2013

Estranha Europa. No terreno dos direitos sociais e da política


institucional, um passo atrás sucede o outro, numa espiral descendente
que parece não ter fim. Na última semana, a Itália promoveu nova
rodada de privatizações e ataques ao estado de bem-estar social (entre
outros pontos, acabou a gratuidade das consultas médicas com
especialistas, na rede pública de saúde). Medidas semelhantes têm sido
adotadas há pelo menos um ano e meio, desde que o continente decidiu
cobrar das sociedades o desfalque provocado nas finanças públicas pelo
socorro aos bancos… As eleições, que deveriam corrigir tais
retrocessos, parecem impotentes. Os partidos com chances reais de
chegar ao poder igualaram-se, ao aderirem a um “pensamento único”
que nunca ousa tocar os lucros do sistema financeiro. A esquerda mais
radical parece, como tantas vezes, incapaz de dialogar com as maiorias.
No Dia 8 de março de 1857, 129 operárias de uma fábrica de tecidos, situada na
cidade norte americana de Nova Iorque, fizeram uma grande greve. Ocuparam a
fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, tais como,
redução na carga diária de trabalho para dez horas (as fábricas exigiam 16 horas de
trabalho diário), equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a
receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de
trabalho) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho.
Clara Zetkin (1857 –
1933), líder del
movimiento alemán
socialista que propuso en
la II Conferencia
Internacional de Mujeres
Socialistas, celebrada en
Copenhague en el año
1907/ 1910; la
celebración de un día
Internacional de la Mujer,
aunque las socialistas
estadounidenses ya
llevaban festejando el
Woman´s Day desde
1908.
Terceira Internacional (1919-1943)
Moscou.

Stalinização (Stalin) do mundo


Colonialismo Comunista X Imperialismo
Capitalista
Desigualdades Sociais
Utopia, THOMAS MORE / XVI 1516...

A história se passa em uma conversa entre More, seu amigo Pierre Gilles, o arcebispo Tunstall e Rafael Hitlodeu,
viajante que esteve com Americo Vespúcio.

Socialistas Utópicos / XVII-XIX

Transformação do capitalismo
Comunidades auto-suficientes
Controle do Estado/Cooperativas
Crítica ao liberalismo e à nova classe burguesa

Socialismo Científico /XIX:

Superação das utopias


Crítica ao capitalismo
Transformação da sociedade (Modo de produção)
Materialismo histórico dialético
XIX – Principais Socialistas
Franceses
SAINT - CHARLES JOSEPH LOUIS AUGUSTI
SIMON FOURIER PROUDHON BLANC BLANQUI

Sociedade Falanstério Anarquismo Oficinas Discípulo de


Dirigida por Defendia o Nacionais Babeuf Revol.
produtores retorno á Seg Rep. Armada
para o bem agricultura e 24/02/48
estar das artesanato Defendia
massas reformas
pelo
Estado
para á
Rev.
Socialismo Marxista - Científico

Fases de organização dos trabalhadores como classe – 1848/60


Influência do socialismo utópico

Ludismo – Consciência da opressão


Sindicalismo – Consciência dos direitos
Partidos Políticos – Luta pela Conquista dos Direitos
Disseminação do socialismo a partir de 1830 significando o mesmo
que comunismo ou comunitarismo. Reformas sociais propostas por
“socialistas burgueses” – utópicos.

1848 – Novo significado para a palavra socialismo – MPC Socialismo


= Programa político das “classes” trabalhadoras que se desenvolveu
com a revolução industrial e a questão social.
Idealismo Dialético Materialismo Dialético
(Hegel) (Marx)

Tese: Idéia em Si Tese: Matéria (natureza)

Antítese: Idéia fora Antítese: Pensamento


de Si (trabalho)
Síntese: Idéia em Si Síntese: Sociedade
e para Si (História)
A Teoria Econômica de Marx (Hunt & Sherman)

Marx afirmava que a base econômica da sociedade ou modo de produção,


exercia a influência poderosa sobre o conjunto determinado das demais
instituições sociais – inclusive a religião.
Modo de produção é composto de dois
elementos..

1 – Forças produtivas: ferramentas fábricas,


equipamentos, conjunto de habilidades e
conhecimentos da força de trabalho, recursos
naturais e o nível tecnológico.

2 – Relações de produção – as relações sociais


que os homens mantêm entre si, em particular, a
relação de propriedade que cada classe de
homens estabelece com os meios de produção –
implicando na repartição dos frutos da atividade
produtiva.
O conjunto do sistema econômico ou modo de
produção é denominado infra-estrutura

As Religiões, a ética, as leis, os costumes e as


instituições sociais compõe a
SUPERESTRUTURA

A estrutura da sociedade em classes determina


que:

“A história de toda sociedade existente até hoje


tem sido a história da luta de classes”
(Marx – O Manifesto Comunista)
MODOS DE PRODUÇÃO
1. PRIMITIVO

IDEOLOGIA RELIGIÃO PRIMITIVA


ESTADO ORGANIZAÇÃO
COMUNITÁRIA
RELAÇÕES DE PROPRIEDADE
PRODUÇÃO COLETIVA
FORÇAS PRODUTIVAS CAÇA/PESCA/COLHEITA
MODOS DE PRODUÇÃO
2. ESCRAVISTA

IDEOLOGIA RELIGIÃO DO ESTADO


ESTADO IMPÉRIOS –
GRÉCIA/ROMA
RELAÇÕES DE SENHORES X
PRODUÇÃO ESCRAVOS
FORÇAS PRODUTIVAS TERRA
MODOS DE PRODUÇÃO
3. ASIÁTICO

IDEOLOGIA RELIGIÃO DO ESTADO


ESTADO IMÉRIOS
CENTRALIZADOS – CHINA
RELAÇÕES DE ESTADO X ESCRAVOS
PRODUÇÃO
FORÇAS PROPRIEDADE ESTATAL
PRODUTIVAS
MODOS DE PRODUÇÃO
4. FEUDAL

IDEOLOGIA CATOLICISMO
ESTADO PODER
DESCENTRALIZADO
RELAÇÕES DE SENHORES X SERVOS
PRODUÇÃO
FORÇAS PRODUTIVAS TERRA X FEUDO
MODOS DE PRODUÇÃO
5. CAPITALISTA

IDEOLOGIA INDIVIDUALISMO
BURGUÊS
ESTADO PARLAMENTAR
RELAÇÕES DE BURGUESIA X
PRODUÇÃO PROLETARIADO
FORÇAS PRODUTIVAS INDÚSTRIA
MODOS DE PRODUÇÃO

6. COMUNISTA

• Sociedade sem
classes

• Abolição do
Estado

• Supressão da
propriedade
privada
Alienação = Mercadoria / Feuerbach = religião
(Deus criado pelo homem que o adora)

1. Distanciamento da produção humana;

2. Distanciamento das relações humanas;

3. Perda de identidade: Necessidade X Prazer – Tempo útil


X Tempo prazeroso

4. Estranhamento – Antes / durante / depois

Trabalho alienado X Trabalho humanizado


“ Era uma vez…A máquina feita na fábrica.
Alguém descobriu que podia fazer uma
máquina. O ferro foi beneficiado. Tiveram
que cortar as barras.”

Inversão do sujeito/objeto é uma maneira


sintomática de perceber esta inversão na realidade
social. O objeto que regula a vida do sujeito.
Relógios...despertadores..cartão - ponto...objetos
que regulam a vida humana.

Reificação / Objetificação / Coisificação


Mais-valia
Mais valor – aquilo que o trabalhador gera para o
patrão como valor excedente.
Mais valia: Absoluta e Relativa

Absoluta: 1 par de sapato em 3h = R$ 120


(meios) + 30 (salário) = R$ 150,00
1 par de sapato em 9h (3 sapatos) = R$ 120 x 3
sap. =R$ 360,00 + 30 (salário) = R$ 390,00/3 sap
= R$ 130,00 cada sapato.

Relativa: Aumento da tecnologia/expertise


Marx e o Direito
Celso P. Castro , Sociologia do Direito, p. 87:

Para Marx e Engels, o Direito é, antes de tudo,


produto de forças
econômicas. A ordem política, social, religiosa e
cultural de qualquer época é
determinada pelo sistema material de produção, isto é,
a vida social tem suas
manifestações causada por fatos econômicos.

Daí decorrem três teses fundamentais:


· o determinismo econômico do Direito;
· o caráter classista da lei;
· o desaparecimento da lei na sociedade comunista.
Concepção Marxista de Direito

• O marxismo não considera o direito como uma


categoria ideal, objetiva, normativa ou metafísica,
nem mesmo autônoma;

• Para o marxismo, não existe filosofia ou ciência do


direito, porque o jurídico não encontra explicação
em si mesmo;

• O Direito só pode ser compreendido através da


análise econômico-social de uma coletividade em
determinada época da história.
• O que se chama “normatividade” do direito não
passa de um reflexo das condições de vida
material da sociedade, uma forma que recobre o
conflito que existe em toda a sociedade de classe

Não se pode descrever uma história do direito ou fazer


direito comparado, porque o direito não é uma norma, mas
apenas uma relação de força entre forças de produção
antagônicas. O conteúdo do direito nunca é jurídico, mas
econômico, político e social.

•Não se pode falar em evolução do direito romano,


medieval ou moderno, mas tão somente em
sistemas diversos de propriedade: escravidão,
servidão, capitalismo.
Concepção Marxista de Direito

• O direito é sempre uma forma de opressão socialmente


organizada que se revela com toda clareza nos choques
entre classes que pretendem o poder. É a ideologia da
classe dominante, sem nenhum valor transcendental. É a
forma de impor a uma sociedade um determinado modo
de produção. Não existe justiça que não seja de classe,
porque a fonte de todo direito é a vontade da classe
dominante.
Concepção Marxista de Direito

• Não tem sentido a discussão sobre Estado de Polícia e


Estado de Direito na sociedade burguesa, porque nesta, todo
Estado é Estado de Polícia. Direito e Estado se identificam de
forma absoluta, um não sobrevive ao outro, não há mais
distinção cronológica entre eles.

• Pode haver sociedade sem Estado, mas este só surge onde


existe divisão de classes. Juízes, Tribunais, Corpos
Legislativos e Métodos de Interpretação da Lei, não passam
de instrumentos da classe dominante, estão a seu serviço,
sendo ilusórias todas as chamadas “ técnicas jurídicas” de
aplicação do direito e todas as “garantias” de permanência no
cargo às pessoas encarregadas de aplicá-lo.
• Só na sociedade socialista do futuro é que
desaparecerão tanto o direito como o Estado,
passando a haver apenas uma administração ou
governo das coisas.
• Direito e Estado surgiram quando a sociedade
se dividiu em classes e desaparecerão com a
extinção delas.
“Teoria” do Estado

• “Comitê executivo da classe burguesa”;

• Crítica ao Estado em Hegel – não é o Estado


que explica a sociedade civil;

• Caráter repressivo do Estado: leis, polícia, forças


militares a serviço do Estado e não da
população;

• Estado é superestrutural e congrega focos de


interesses específicos oriundos de sua base.
"O juiz gaúcho Amilton Bueno de Carvalho, titular da 2ª Vara Cível
do Foro de Porto Alegre, diz que 'joga a lei às favas", sem nenhum
problema de consciência, todas as vezes que considera injusta a
aplicação dela, num caso concreto"‘

25 de outubro de 1990, Jornal da Tarde/ SP

JUIZES COLOCAM O
DIREITO ACIMA DA
LEI.

LEIS INJUSTAS NÃO


DEVEM SER
CUMPRIDAS.

O COMPROMISSO DO
JUIZ É COM A
JUSTIÇA, NÃO COM A
LEI.
“o uso alternativo do direito tem por princípios acolher e defender a
classe trabalhadora, perante a descomunal força da burguesia
capitalista que a oprime, buscando restituir-lhes o seu lugar como
principal classe criadora da história.”

Edmundo de Arruda Junior

• Esfera cível e criminal

• Delitos contra os costumes (moral sexual)

• No âmbito trabalhista, sentenças que protegem o


direito de greve e movimentos sociais reivindicativos (ex.
luta agrária)

Crime famélico:
Direito Alternativo
Itália, 1960-70: grupo de magistrados propôs
o movimento “Jurisprudência Alternativa” X
Fascismo.

“Interpretar a lei visando proteger


o mais fraco socialmente”
“Deve-se levar em conta o estado de miserabilidade que alcança
o povo brasileiro.

Frei Betto até denuncia:


A situação é de tal forma dramática( cerca de cem milhões de
pessoas passam fome) que é insustentável condenar quem
busca saciar sua fome ( direito universal do cidadão).

Há muito tempo, o Juiz francês Magnaud já absolvia ladrões de


pão por considerar em legítima defesa contra a crueldade
social....

O Judiciário contamina-se com a angústia popular e denuncia:

É a miséria a inimiga da aflita sociedade brasileira, não o jovem


delinqüente que dela é fruto. (Léo Afonso, Einloft Pereira,
julgados 19/25)”
“Ao decidir sobre um pedido de equiparação de salários de servidores
municipais aposentados e salários de servidores em atividade, constatei que a
lei não permitia essa equiparação. A lei era claramente injusta. Então mandei a
lei aos quintos dos infernos, e autorizei o município a fazer a equiparação dos
salários".

Concessão ou não de uma apelação criminal por porte ilegal de arma, no caso
de um suicida:

“Ementa: PORTE ILEGAL DE ARMA. E DESUMANO CONDENAR POR


PORTE ILEGAL DE ARMA, CIDADAO QUE TENTA SUICIDIO.

(Apelação Crime Nº 70001945070, Quinta Câmara Criminal, Tribunal de Justiça


do RS, Relator: Amilton Bueno de Carvalho, Julgado em 07/02/2001)

critica ao o chamado direito alternativo


http://www.revistas.usp.br/rfdusp/article/viewFile/67433/70043

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