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Todos os fenómenos de multiplicação, crescimento e renovação celular e, também, de

reprodução assexuada estão associados ao processo mitótico. Dependem dele para que seja
possível, a partir de uma célula, formarem-se duas células geneticamente idênticas entre si e
idênticas à progenitora.

O ciclo celular pode repetir-se inúmeras vezes, permitindo formar um organismo pluricelular, que
resultou de sucessivas divisões de uma célula única – o ovo.

Mas embora possuam a mesma informação genética, as células dos organismos pluricelulares
são de diferentes tipos e apresentam diferentes funções, organizando-se em tecidos que formam
órgãos e sistemas.

Esta diversidade de formas e funções resulta de complexos mecanismos de regulação genética,


que activam selectivamente diferentes porções de DNA – genes – em diferentes células.

Então, os genes que estão activos num determinado tecido podem não ser os mesmos que
estão activos num outro, determinando as diferenças que se verificam entre eles.

Para que a partir de uma célula inicial se obtenha uma grande variedade de células
especializadas em diversas funções, é necessário que ocorra um processo de diferenciação
celular.

François Jacob e Jacques Monod realizaram importantes trabalhos com a bactéria Escherichia
coli com o objectivo de esclarecer a expressividade selectiva dos genes no metabolismo da
lactose. Com este trabalho procuraram compreender porque é que parte da informação genética
se pode expressar, enquanto outra parte pode ser inibida.

Retiraram as seguintes conclusões, que se podem generalizar a todos os casos de regulação


genética:
Permitiram ainda concluir que, nos eucariontes:

as potencialidades genéticas dos indivíduos superam as características que eles


expressam;

muitos dos genes que constituem o património genético dos indivíduos apenas se
destinam a regular o funcionamento de outros genes;

os genes que se expressam num determinado contexto dependem das relações que
se estabelecem entre o DNA e o ambiente que caracteriza esse contexto;

muitas das potencialidades genéticas das células diferenciadas encontram-se inibidas


e nunca chegam a expressar-se.
As células que, como o ovo ou zigoto, possuem a capacidade de originar todas as outras
células, designam-se, totipotentes. As primeiras divisões do ovo originam células
indiferenciadas que se vão continuar a dividir até que, à medida que prossegue o ciclo celular,
iniciam um processo de diferenciação, tornando-se células especializadas.

A maioria dos tecidos de um organismo no estado adulto possui algumas células estaminais,
que são células que apresentam um grau de diferenciação menor do que as restantes células.
Nas plantas, nos tecidos adultos existem células indiferenciadas, agrupadas em tecidos
chamados meristemas.

A capacidade que uma célula tem de originar outras células especializadas é, geralmente, tanto
maior quanto menor for a sua diferenciação.

Em determinadas circunstâncias, as células diferenciadas podem perder especialização,


tornando-se indiferenciadas, e readquirem a capacidade de originar novos tecidos, voltando a
ser totipotentes.

A clonagem consiste na produção de um ou mais indivíduos geneticamente idênticos –


os clones, a partir de células somáticas que se dividem sucessivas vezes.

O controlo da expressividade genética pode ocorrer na transcrição ou na tradução e é


sensível a elementos provenientes do ambiente que podem activar ou reprimir essa actividade. É
por isso que certas substâncias químicas podem ser potencialmente perigosas para a saúde.

As radiações, certas substâncias tóxicas e até determinados vírus podem ser responsáveis pelas
alterações do património genético das células.

A perda dos mecanismos de regulação celular pode ser uma das consequências da alteração do
património genético das células, levando ao aparecimento de cancro. As células cancerosas
dividem-se de forma descontrolada e podem adquirir características de malignidade, produzindo
tumores. Podem invadir tecidos e órgãos e podem espalhar-se por várias partes do organismo –
metastização.
Evolução de um cancro intestinal.

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