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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA


CENTRO DE TECNOLOGIA
COORDENAÇÃO DE ENGENHARIA MECÂNICA

PROJETO DE CÂMARA FRIA PARA SORVETE

ADILSON NEPONUCENO DE ANDRADE JUNIOR

João Pessoa, 2018


ADILSON NEPONUCENO DE ANDRADE JUNIOR

PROJETO DE CÂMARA FRIA PARA SORVETE

Trabalho acadêmico apresentado a


disciplina de Refrigeração e
condicionamento de ar do Curso do
Engenharia Mecânica da Universidade
Federal da Paraíba.

Professor: Carlos Antonio Cabral dos Santos

João Pessoa, 2018


Resumo

O objetivo deste trabalho é apresentar um projeto de câmara fria do tipo de


alvenaria localizada na cidade de João pessoa Paraíba. As dimensões do projeto
são de 2x15x30 m3 e o tempo de operação diário é de 24 horas. A finalidade é
armazenar 162.000 kg de sorvete a -25°C que chegará do transporte a uma
temperatura inicial de -18°C. O armazenamento dessa quantidade de sorvete foi
abordado como tarefa diária, o que significa um fluxo de 162.000 kg de sorvete
saindo em um dia e entrando no outro. Tal fluxo diário é apenas um exemplo teórico
de como seria a carga de trabalho da câmara a uma demanda diário de produto
correspondendo a quantidade máxima recomendada na câmara, o que seria pouco
provável de acontecer na realidade pois a maioria dos produtos seriam
armazenados a longo prazo e com isso o fluxo de entrada e saída seria bem menor.
O volume da câmara projeta é extenso, e devido a isso a quantidade máxima do
sorvete armazenado tem grande peso na carga térmica, sendo uns dos fatores que
apresentam maior contribuição de calor. Com isso, foi necessário selecionar mais de
uma unidade condensadora e evaporadora para suprir a extensa carga térmica total.

Palavras-chave: Sorvete, Projeto, Câmara Fria;


ABSTRACT

The objective of this work is to present a cold chamber design of the type of masonry
located in the city of João Pessoa Paraíba. The dimensions of the project are
2x15x30 m3 and the daily operation time is 24 hours. The purpose is to store
162,000 kg of ice cream at -25 ° C which will arrive from the transport at an initial
temperature of -18 ° C. The storage of this quantity of ice cream was approached as
a daily task, which means a flow of 162,000 kg of ice cream coming out in one day
and entering the other. Such a daily flow is just a theoretical example of how the
camera's workload would be to a daily product demand corresponding to the
maximum recommended amount in the chamber, which would be unlikely to happen
in reality since most products would be stored in the long term and with that the
inflow and outflow would be much smaller. The volume of the chamber projected is
extensive, and due to this the maximum amount of stored ice cream has great weight
in the thermal load, being one of the factors that present greater contribution of heat.
With this, it was necessary to select more than one condenser and evaporator unit to
supply the extensive total heat load.

Keywords: Ice cream, Project, Cold chamber;


LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Formula Calor Transmitido pela Parede------------------------------------------------12


Figura 2 - Proteções para Infiltração na Porta------------------------------------------------------19
Figura 3 - Imagens de embalagens-------------------------------------------------------------------22
Figura 4 - Ventilador do Evaporador ----------------------------------------------------------------24
Figura 5 - Energia dissipada nos motores dos Evaporadores de Convecção Forçada---------24
Figure 6- Empilhadeira.--------------------------------------------------------------------------------26
Figura 7 - Planta da Instalação------------------------------------------------------------------------27
LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Condições externas para verão.------------------------------------------------------------9

Tabela 2 - Condições externas para inverno.--------------------------------------------------------10

Tabela 3- Densidade de estocagem de alguns produtos.-------------------------------------------11

Tabela 4 - Condutibilidade de materiais de construção.--------------------------------------------13


Tabela 5- Valores de condutâncias e resistências térmicas superficiais, para paredes exteriores
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------14.
Tabela 6 - Valores de condutâncias e resistências térmicas superficiais, para paredes interiores
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------15.
Tabela 7 - Propriedades do EPS.----------------------------------------------------------------------16

Tabela 8 - Classificação do Isolamento x Fluxo de Calor-----------------------------------------16

Tabela 9 - Fluxo de calor (kcal/h.m2) x ΔT (°C) – EPS.------------------------------------------17

Tabela 10 - Acréscimo de temperatura devido a insolação para câmaras frigoríficas.---------17

Tabela 11 - Fator de Serviço kcal/m3.24h.----------------------------------------------------------18

Tabela 12- Dispositivos para a Proteção das portas de câmaras frias.---------------------------18

Tabela 13 - Alguns produtos perecíveis, prazo de armazenamento na câmara fria.------------20


Tabela 14 - Propriedades Térmicas dos Produtos Conserváveis em Câmaras Frigoríficas.---21
Tabela 15 - Calor específico de alguns materiais utilizados em embalagens.--------------------22
Tabela 16 - Calor gerado por pessoas.----------------------------------------------------------------23
Tabela 17 - Rendimento dos motores.----------------------------------------------------------------25
Tabela18 - Resultados das formulas apresentadas.-------------------------------------------------30
Tabela 19 - Contribuição de Cada Carga Térmica.-------------------------------------------------32
Tabela 20 - Tabela para especificação de evaporadores.-------------------------------------------33
Tabela 21 - Unidades Condensadoras Black Unit.--------------------------------------------------34
Sumário

1. INTRODUÇÃO-------------------------------------------------------------------------------------- 7

1.1.Motivação---------------------------------------------------------------------------------------------7

1.2 Objetivo-----------------------------------------------------------------------------------------------7

2. SISTEMA DE CONGELAMENTO--------------------------------------------------------------8

3. DADOS INICIAIS PARA O DIMENSIONAMENTO---------------------------------------8

3.1 Dados Climáticos-----------------------------------------------------------------------------------9

3.2 Dimensões da Câmara----------------------------------------------------------------------------10

4 CARGA TÉRMICA--------------------------------------------------------------------------------11

4.1. Calor Transmitido Através das Paredes-----------------------------------------------------11

4.1.1.Coeficiente de convecção----------------------------------------------------------------------13

4.1.2. Isolamento------------------------------------------------------------------------------------15

4.1.3. Insolação--------------------------------------------------------------------------------------17

4.2. Calor devido à Infiltração----------------------------------------------------------------------17

4.2.1. Efetividade--------------------------------------------------------------------------------------18

4.3. Carga Térmica do Produto--------------------------------------------------------------------19

4.4. Calor devido à embalagem---------------------------------------------------------------------21

4.5.Calor Cedido por Pessoas-----------------------------------------------------------------------23

4.6.Calor Cedido pela Iluminação-----------------------------------------------------------------23

4.7.Carga Térmica Produzida Pelos Ventiladores do Evaporador--------------------------24

4.8.Carga Térmica do Motor da Empilhadeira--------------------------------------------------25


4.9.Carga Térmica Total------------------------------------------------------------------------------26
5.PROJETO---------------------------------------------------------------------------------------------27
5.1.Especificações do Projeto-------------------------------------------------------------------------27
5.2. Cálculos do Projeto-------------------------------------------------------------------------------29
5.2.1. Carga térmica Isolamento --------------------------------------------------------------------39
5.2.2. Carga Térmica Infiltração--------------------------------------------------------------------30
5.2.3. Carga térmica por ocupação.-----------------------------------------------------------------31
5.2.4. Calor Devido ao Produto----------------------------------------------------------------------31
5.2.5. Calor pela Iluminação--------------------------------------------------------------------------31
5.2.6. Carga dos Motores dos Evaporadores de Convecção Forçada------------------------32
5.2.7. Carga Térmica Total---------------------------------------------------------------------------32
5.3. Componentes do Sistema de Refrigeração.--------------------------------------------------32
5.3.1. Seleção do Evaporador------------------------------------------------------------------------32
5.3.2. Unidade Condensadora------------------------------------------------------------------------34
6. CONCLUSÃO---------------------------------------------------------------------------------------35
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS----------------------------------------------------------36
7

1. INTRODUÇÃO.

A grande preocupação das indústrias, especialmente as alimentícias, está na


conservação e armazenamento de seus produtos. Utilizando dispositivos corretores evita-se
que ocorram modificações nas características originais dos alimentos. Um bom exemplo deste
tipo de produto é o sorvete, que utiliza a refrigeração em parte significativa de seu processo
de produção e esta característica acaba sendo intrínseca ao produto, ou seja, se houver
derretimento, perde-se o produto. Então, se mantido de forma inadequada, pode não somente
perder seu sabor, apresentação, textura, mas efetivamente se estragar. Em casos como esses é
ideal que se utilize uma câmara fria para sorvete.
As Instalações frigoríficas são conjuntos de câmaras frias, que permitem, refrigerar,
congelar e conservar pelo frio, produtos perecíveis, além de toda Infraestrutura (casa de
máquinas, subestação, serviços de administração, oficinas de manutenção, vestiários,
sanitários, etc.) necessária, para seu funcionamento.
Inicialmente é importante o conhecimento das etapas que precedem a estocagem, tais
como condições e tratamento da cultura ou processamento. A escolha das condições mais
convenientes para um correto balanço de custo versus qualidade está diretamente relacionada
com a temperatura de estocagem, movimentação do ar, umidade relativa e certas propriedades
do produto. Também o tipo e dimensões da embalagem têm importante papel.

1.1.Motivação.

A proposta deste trabalho surgiu da motivação de realizar um estudo acerca de


projetos de câmaras frias e por meio disso realizar um projeto para a disciplina de
refrigeração lecionada pelo professor Carlos Antonio Cabral dos Santos do Departamento
de Engenharia Mecânica da UFPB.

1.2. Objetivo.
Este presente projeto tem como finalidade demonstrar e esclarecer um pouco como
funciona o dimensionamento de uma câmara fria. Partindo disso, para ser criar um projeto, o
levantamento de carga térmica e a seleção de componentes baseado na capacidade se faz
presente.
Além disso, é pretendido contribuir para o conhecimento e a aprendizagem a respeito
8

de câmaras frias.

2. SISTEMA DE CONGELAMENTO

Para levar o produto à temperatura desejada são empregados os chamados


congeladores, que podem ser tanto com circulação natural como circulação forçada do ar.
As câmaras com circulação natural do ar são adotadas para a conservação de produtos
altamente desidratáveis como frutas e verduras.
As câmaras com circulação forçada adotam evaporadores de tubos lisos ou aletados
com circulação do ar por meio de ventiladores. Esta solução é adotada normalmente na
disposição tendal, para armazenagem em curto prazo de carnes resfriadas, resfriamento
rápido de carne fresca, congelamento rápido de carne em túneis com circulação longitudinal
ou transversal, na armazenagem em pallets dos frigoríficos polivalentes, etc.
Quando se utiliza a própria câmara para resfriar, deve-se utilizar os forçadores em alta
velocidade de 3,0 a 4,0 m/s ou estabelecer uma relação de 50 a 60 vezes o
volume da câmara por hora. Já durante o armazenamento, deve-se utilizar os forçadores com
baixa rotação, proporcionando uma velocidade do ar de 0,2 m/s entre os bins
desejáveis ou uma relação que corresponde à metade da proporcionada na alta velocidade.
Para isso, é fundamental o dimensionamento correto dos forçadores, bem como o tamanho do
evaporador em relação à quantidade de calor a eliminar, para a manutenção de temperaturas
baixas e constantes e evitar a variação de umidade relativa na câmara (Frutas do Brasil,
Armazenamento Refrigerado).

3. DADOS INICIAIS PARA O DIMENSIONAMENTO


O primeiro passo, para o dimensionamento de uma instalação é o desenvolvimento do
processamento com as respectivas implicações técnicas. Para a câmara e seu respectivo
equipamento frigorífico, os itens abaixo devem ser preenchidos da forma mais correta
possível.
9

3.1. Dados Climáticos


O clima onde a instalação será realizada entra como um fator importante para o
cálculo de ganho de calor pelas paredes, piso e teto, seleção do condensador e ventilação.
Preferivelmente devem ser utilizados dados estatísticos ao invés de valores isolados. Dentre
os principais itens relacionados ao clima, destacam-se:
 Temperatura de bulbo seco (TBS) média para o mês mais quente;
 Umidade relativa (ϕ) ou temperatura de bulbo úmido (TBU) para o mesmo mês;
 TBS máxima que se pode esperar neste mês e a quantidade de dias.

Tabela 1 - Condições externas para verão (°C)

Fonte: ABNT NBR 6401.


10

Tabela 2 - Condições externas para inverno.

Fonte: ABNT NBR 6401.

3.2. Dimensões da Câmara:

A dimensão de uma câmara frigorífica deve levar em conta a quantidade de produto a


ser armazenado, espaço para circulação, altura do empilhamento e espaço ocupado pelos
evaporadores, prateleiras, ganchos, etc.
Como valores de referência, de forma a uma primeira orientação para se determinar as
dimensões da câmara, pode-se utilizar a densidade de armazenagem indicada na (tab. 1).
11

Tabela 3- Densidade de estocagem de alguns produtos

Referência: Carga Térmicas em instalações frigoríficas, aula 14. Prof Mattos. Tabela 11, pág. 178

4. CARGA TÉRMICA
A Carga térmica de refrigeração de uma instalação frigorífica é composta pela soma
de diversas cargas térmicas, e ela são: Condução e irradiação através das paredes, teto e piso;
Transferência de calor condutiva e radiativa em materiais vítreos; Infiltração e circulação de
ar através das portas quando abertas ou mesmo frestas; Calor cedido pelo produto
armazenado quando sua temperatura é reduzida ao nível desejado; Calor cedido pelas pessoas
que circulam no espaço refrigerado; Calor cedido por equipamentos e iluminação que gerem
calor dentro do espaço refrigerado.

4.1. Calor transmitido através das paredes


Devido à diferença de temperatura entre o interior da câmara frigorífica e o meio
externo haverá á um fluxo de calor através das paredes, teto e piso, caracterizando
uma carga térmica que deverá ser compensada pelo equipamento.
O calor transmitido através das paredes, teto e piso depende da diferença de
temperatura, do tipo de isolamento, da superfície externa das paredes e do efeito da
12

irradiação solar, calculado através da seguinte expressão:

Figura1: Formula Calor transmitido pela parede

Fonte: material de aula do Prof. Dr. Rudmar Serafim Matos da UFPR.


Onde:

Q1 = Calor transmitido através das paredes, piso ou teto, em kJ/24h;


A = Área da superfície externa da parede, piso ou teto, em m2;
hi = Coeficiente de filme interno,W/m2K;
he = Coeficiente de filme externo, W/m2K.
k1, k2, k3 = condutibilidade térmica de reboco, parede e isolante , em W/m2K;
x1, x2, x3 = espessura de reboco, parede e isolante, m
Te = Temperatura externa da câmara frigorífica, em °C;
Ti = Temperatura interna da câmara frigorífica, em °C;
∆Tins = Acréscimo de temperatura devido à insolação, em °C.

Para o piso sobre o chão a temperatura externa deverá ser considerada, como a
temperatura de bulbo úmido do ar externo, não havendo insolação.
Quando houver paredes comuns a duas câmaras frigoríficas que possuam diferentes
temperaturas, haverá fluxo de calor através da parede da câmara mais quente para a mais fria.
Neste caso a temperatura da câmara mais quente deverá ser tomada como a temperatura
externa em relação a esta parede somente. As demais, não sendo comuns às duas câmaras,
serão calculadas normalmente.
13

Tabela 4 - Condutibilidade de materiais de construção

Fonte: INCROPERA. Fundamentos de transferência de calor e massa. 6. ed, 2008.

4.1.1. Coeficiente de convecção h.

O coeficiente de convecção é em função da velocidade do fluido que drena o calor.


Para a determinação h pode-se utilizar valores tabelados.
14

Tabela 5 - Valores de condutâncias e resistências térmicas superficiais, para paredes


exteriores.

Fonte: FROTA, A. B; SCHIFFER, S. R. Manual de conforto térmico. 5. Ed. São Paulo: Studio Nobel, 2001.
p. 190.
15

Tabela 6 - Valores de condutâncias e resistências térmicas superficiais, para paredes interiores.

Fonte: FROTA, A. B; SCHIFFER, S. R. Manual de conforto térmico. 5. Ed. São Paulo: Studio Nobel, 2001.
p. 191.
4.1.2. Isolamento
Na maioria dos casos, são utilizados os seguintes materiais isolantes:
 Espuma Rígida de Poliuretano (PUR): obtida pela reação química de 2 componentes
líquidos (isocianato e poli-hidroxilo), em presença de catalisadores;
 Poliestireno Expandido (EPS): é um derivado de petróleo que, expandido por meio
de vapor d’água, torna-se um material plástico altamente poroso e praticamente
impermeável.
O PUR apresenta um isolamento melhor do que o EPS, mas na maioria dos casos,
compensa, financeiramente, aumentar a espessura do isolamento de EPS, uma vez que o
custo de aquisição do EPS é significantemente menor do que os de PUR. É devido a isso que
o EPS é mais utilizado na maioria dos casos e também o mais conhecido para obras de
alvenaria.
As placas de densidade 25kg/m3 são recomendadas para paredes e
teto, enquanto as placas de maior densidade (30kg/m3) são recomendadas para o piso.
16

Tabela 7 - Propriedades do EPS

Fonte: Material de aula do professor Anderson Antonio Ubices de Moraes da UFSCar.

A escolha entre os materiais isolantes depende de uma análise da condutividade


térmica e de cada um e dos custos.
Na maioria dos casos, são utilizados os seguintes materiais isolantes:
 Espuma Rígida de Poliuretano (PUR): obtida pela reação química de 2 componentes
líquidos (isocianato e poli-hidroxilo), em presença de catalisadores;
 Poliestireno Expandido (EPS): é um derivado de petróleo que, expandido por meio
de vapor d’água, torna-se um material plástico altamente poroso e praticamente
impermeável.
A escolha entre os materiais isolantes depende de uma análise da condutividade
térmica de cada um e dos custos (CHAGAS, 2012).
O PRU tem melhor propriedade isolante que o EPS, mas o EPS é mais satisfatório
financeiramente, até mesmo se a espessura do isolamento for maior do que seria com o PRU.
A utilização de um fator de fluxo de calor de 8 kcal/h.m2 possibilita um bom balanço
entre os custos de isolamento e de energia elétrica (CHAGAS, 2012).

Tabela 8 - Classificação do Isolamento x Fluxo de Calor


17

Fonte: (CHAGAS, 2012).

Utilizando a (tabela 8) como indicação para a escolha da espessura do isolamento


com o fator de fluxo de calor 8 kcal/h.m 2.

Tabela 9 - Fluxo de calor (kcal/h.m2) x ΔT (°C) – EPS

Fonte: (CHAGAS, 2012.).


Dessa forma a espessura do isolamento é escolhida de forma eficiente.
Vale ressaltar que geralmente, usa-se duas placas sobrepostas e defasadas (resistência
térmica de contato), tendo cada uma das placas espessura igual à metade do valor da
espessura recomendada

4.1.3. Insolação

A posição de cada parede em relação ao sol e a tonalidade da sua cor podem influir
nesta carga devido a irradiação do sol.

Tabela 10 - Acréscimo de temperatura devido a insolação para câmaras frigoríficas.

Fonte: Material de aula do professor Anderson Antonio Ubices de Moraes da UFSCar.

4.2. Calor devido à infiltração


Q2  4,18 fserv.Vcâmara (kJ/24h) (1)

fserv= Sendo o fator de serviço em função do volume da câmara e da diferença entre as


18

temperatura do ar externo e interno.

A constante 4,18 é utilizada para converter Kcal para KJ

Tabela 11 - Fator de Serviço kcal/m3.24h.

Fonte: Material de aula do professor Anderson Antonio Ubices de Moraes da UFSCar.

4.2.1. Efetividade

Uma forma de atenuar o ar introduzido pela movimentação de porta é a


utilização de dispositivos especiais para barrar o fluxo de ar. Assim, a carga
térmica devido a troca de ar na porta é dada como:
(2)

Tabela 12: Dispositivos para a Proteção das portas de câmaras frias

Fonte: Material de aula do professor Anderson Antonio Ubices de Moraes da UFSCar.


19

Figura 2: Proteções para infiltração na porta.

Fonte: Material de aula do professor Anderson Antonio Ubices de Moraes da UFSCar.

4.3. Carga Térmica do Produto

A carga térmica do produto a ser conduzido e conservado para o interior da câmara é


composto da retirada de calor para reduzir sua temperatura até o nível desejado e da geração
de calor durante a estocagem, como no caso de frutas e verduras. A quantidade de calor a ser
removida pode ser calculada conhecendo-se o produto, seu estado inicial, massa, calor
específico acima e abaixo do congelamento e calor latente. A formula abaixo leva em
consideração o calor latente e sensível ante e depois do congelamento.
Calor removido antes do congelamento
(3)
Onde:
Q= Calor removido do produto no processo considerado três processos, em kJ/24h;
mp = Massa diária de produto, em kg/24h;
c1 = Calor específico do produto antes do congelamento (Tabela 13, multiplicado por
4,18) em kJ/kgK;
c2 = Calor específico do produto depois do congelamento (Tabela 13, multiplicado por
4,18) em kJ/kgK;
Tp = Temperatura inicial do produto, em °C;
Tc = Temperatura de congelamento, em °C;
Ti = Temperatura interna da câmara frigorífica, em °C;
20

L = Calor latente de congelamento do produto congelamento (Tabela 13, multiplicado


por 4,18) kJ/kg.
Vale resaltar que o calor específico, a temperatura de congelamento, o calor latente de
congelamento e a temperatura de armazenagem de vários produtos são fornecidos por tabelas
publicadas em literaturas tais como “ASHRAE – American Society of Heating, Refrigeration
and Air-Condicitioning Engineers, Inc” e “Manual prático do mecânico e do técnico de
refrigeração” de Giovavanni Anelli.
No caso de frutas e verduras frescas há que se considerar o calor produzido pelo
metabolismo, pois continuam vivos. Há o chamado calor de respiração, que depende do
produto e da temperatura. Quanto mais baixa a temperatura do produto, menor será esta carga
térmica.
(4)
Sendo:
= Carga térmica de respiração, kJ em 24horas
= Quantidade de produto na câmara, kg:
= Calor de respiração do produto armazenado, kJ/kg.24h.

Tabela 13 - Alguns produtos perecíveis, prazo de armazenamento na câmara fria.

Fonte: Artigo Técnico da Tectermica, anexado ao trabalho.


21

Tabela 14 - Propriedades Térmicas dos Produtos Conserváveis em Câmaras


Frigoríficas.

Fonte: Material de aula do professor Anderson Antonio Ubices de Moraes da UFSCar.


Cada sistema deve ser projetado para um determinado fim onde a carga térmica a ser
retirada pelo equipamento em certo período de tempo deve ser calculada criteriosamente.
Quando o produto é resfriado ou congelado ter-se-á uma carga térmica formada basicamente
pela retirada de calor de forma a reduzir sua temperatura até o nível desejado. Já a estocagem
é função do isolamento térmico, abertura de porta, iluminação, pessoas e motores. No caso de
frutas e hortaliças frescas deve-se também levar em consideração o calor de respiração
A parcela de calor retirada durante o resfriamento ou congelamento é bem maior
quando comparada com a estocagem, exigindo um estudo mais cuidadoso da solução a adotar.
Estocar um produto requer apenas retirar a carga térmica que entra no sistema pelo
isolamento, pessoas, infiltração e equipamentos. Já a carga térmica do resfriamento ou
congelamento é grande. Para que possa ser feito realmente na própria câmara de estocagem, a
mesma deverá ser projetada com a capacidade frigorífica adequada.

4.4.Calor devido à embalagem.


A carga térmica de resfriamento de embalagens que acompanham os
produtos ao serem acondicionados também deve ser levadas em conta.
22

Embora em muitos casos eles possam ser desprezados, em outros, eles


podem constituir uma parte importante da carga térmica total, calculado pela expressão
a seguir:
(5)
Onde:

= Carga de movimentação diária de embalagens, kg/24h.


= Calor específico da embalagem, kJ/kg °C.
= Temperatura do produto ao entrar na câmara, °C.
= Temperatura final do produto armazenado, °C.

Figura 3: imagens de embalagens.

Fonte: Material de aula do professor Anderson Antonio Ubices de Moraes da UFSCar.

Tabela 15 - Calor específico de alguns materiais utilizados em embalagens.

Fonte: Material de aula do professor Anderson Antonio Ubices de Moraes da UFSCar.


23

4.5.Calor cedido por pessoas


Os funcionários e demais pessoas que entram na câmara frigorífica também fornecem
uma carga térmica que deve ser retirada pelo sistema, e é calculada por:
(6)
Onde:
Q6 = Carga térmica de ocupação, kJ em 24h.
np = Número de pessoas.
tp = Tempo de permanência, h/24h.
co = Calor de ocupação de pessoas(Tabela 15, multiplicado por 4,18), kJ/h.pessoas.

Tabela 16 - Calor gerado por pessoas.

Fonte: Material de aula do professor Anderson Antonio Ubices de Moraes da UFSCar.

4.6. Calor cedido pela iluminação

As lâmpadas da câmara também se caracterizam como uma carga térmica que deve ser
removida pelo sistema de refrigeração.
(7)
Onde:
Q7 = Calor emitido pela iluminação, kJ/24h
P = Potência das lâmpadas, W
ni = Número de horas de funcionamento da iluminação, h/24h.
24

4.7. Carga Térmica Produzida Pelos Ventiladores do Evaporador.

Os motores dos ventiladores e dos transportadores de corrente dissipam calor. Quando


não se sabe ainda qual o evaporador que será utilizado e, consequentemente, a potência dos
ventiladores do evaporador, podemos estimar o calor dissipado devido aos ventiladores
conforme o volume da câmara durante um período de 24horas. O calor dissipado pode ser
determinado pela figura abaixo.
Figura 4: Ventilador do Evaporador

Fonte: Material de aula do professor Anderson Antonio Ubices de Moraes da UFSCar.

Figura 5: Energia dissipada nos motores dos Evaporadores de Convecção


Forçada

Fonte: Material de aula do professor Anderson Antonio Ubices de Moraes da UFSCar.


25

Quando o evaporador for definido, deve-se calcular a potência total absorvida pelos
ventiladores, que podem ser determinadas:

 Quando o motor estiver trabalhando dentro da câmara frigorífica:

 Quando o motor estiver trabalhando fora da câmara frigorífica:

 Quando o motor estiver trabalhando dentro da câmara frigorífica, porém dissipando


calor fora da mesma:

Onde:
Q= Calor emitido pelos motores, em kJ/24h;
P = Potência dos motores, em W;
Nm = Número de horas de funcionamento do motor, em h/24h;
η = Rendimento aproximado do motor (Tab. 17).

Tabela 17 - Rendimento dos motores

Fonte: Material de aula do professor Anderson Antonio Ubices de Moraes da UFSCar.

4.8. Carga Térmica Motor da Empilhadeira.

É o calor dissipado pelos motores das empilhadeiras, carros de movimento de carga ou outros
motores elétricos no ambiente.
26

Figure 6: Empilhadeira.

Fonte: Material de aula do professor Anderson Antonio Ubices de Moraes da UFSCar.

Onde

4.9. Carga térmica total


O Cálculo da carga térmica é feito normalmente para 24 horas, no entanto, o
equipamento de refrigeração não deve funcionar 24 horas por dia a fim de permitir a
manutenção e o descongelamento diário do evaporador. O gelo formado tende a isolar a
serpentina evaporadora reduzindo sua capacidade de refrigeração. Assim sendo, a carga
térmica deve ser distribuída ao longo de um número de horas menor, representando o tempo
de funcionamento diário do equipamento que varia de 16 a 20h/dia.
Nestas condições podemos calcular a carga térmica total da instalação frigorífica
somando-se Q1 a Q6 obtendo-se a carga térmica diária em kJ/24horas, que dividida pelo
tempo de funcionamento diário do equipamento fornece a carga térmica em kW. Este
resultado permitirá a escolha adequada dos equipamentos para a referida instalação
frigorífica.
27

Carga térmica [kcal/h] = Carga térmica[kJ/24h] (12)


n.4,18
n = número de horas de operação por dia (16 a 20 h)

5. PROJETO.

5.1.Especificações do Projeto

O evaporador e a porta serão colocados na parede Leste.

Figura 7 - Planta da instalação

Fonte: Figura modificada do material de aula do Prof. Dr. Rudmar Serafim Matos da UFPR.
28

 Finalidade e condições de conservação do produto:

De acordo com a tabela 13, o sorve deve apresentar temperatura entre -30 a -20 °C e
umidade relativa de 85%, dessa forma a temperatura interna escolhida e a umidade são:

Ti = -25°C;
φ = 85%;

A câmara terá a finalidade de Conservar 162.000kg/24h de sorvete, o sorve chegará a


menos -18°C do transporte e será resfriado a -25°C. Como se trata de conservação, o forçador
de ar terá pouca exigência na câmara.

 Dimensões da câmara :
-Volume=(15x30x2 )m^3=900m^3;
 O fluxo de sorvete.

Para esse exemplo, vai ser considerado um fluxo de sorvete referente à máxima
permitida a cada 24 horas.

 Dados climáticos do Local:

A câmara será localizada em João Pessoa Paraíba. De acordo com a tabela temos
-TBS = 32°C (Temperatura de Bubo seco);
-TBU = 26°C (Temperatura de Bubo Úmido);
- φ = 77%;(Umidade Relativa do Ar);

 Proteção para infiltração de Ar


- Cortinas de tiras de plástico
 Insolação

- Piso: sobre terra (não insolação);


- Teto: sobtelhado.
- Face Oeste: insolação
- Face Norte: Insolação
- Face Sul: Insolação
A cor da parede será cor média. (Tabela 10)
29

 Material de Alvenaria

-Reboco de gesso branco e areia 10cm interno e externo;


- Tijolo comum 15cm;

 Tipo de Isolamento.
-isolamento de EPS(Poliestireno Expandido).
 Iluminação
-Fluorescente especial p/ baixas temperaturas 5 W/m2 (8h/24h)
 Tempo de funcionamento diário dos equipamentos
-24h/24h
 Pessoas
-2 pessoas trabalhando 8h/24h.
5.2. Cálculos do Projeto
5.2.1. Carga térmica Isolamento
 Coeficiente de convecção interno e externo :
O evaporador será colocado na parede Leste e pode-se determinar o coeficiente de
convecção pela tabela 5 e 6, dessa forma obtemos:
Leste: hi = 8 W/m2°C e he = 8W/m2°C;
Norte, Sul e Oeste: hi =8 W/m2°C e he = 20 W/m2°C ;
Parede Superior: hi=11 W/m2°C e he=20 W/m2°C;
Chão: hi=6 W/m2°C;

 Calculo do Isolamento.

Considerando uma diferença de temperatura — para as


paredes e teto. — para o chão e solo.
Pela tabela 4:
O reboco de gesso branco e areia 0,10m interno e externo k1=0,22w/mk;
Tijolo comum 0,15m k2= 0,72w/mk;
Isolamento de EPS (tabela 7) k3=0,035w/mk; 0,2m.
De acordo com a tabela 9, considerando um isolamento excelente para uma diferença
de temperatura de 57°C, o isolamento será de 200 mm de espessura para o material EPS,
nesse caso será utilizado duas placas de espessura de 100mm. Com isso, de acordo com as
formulas 1 e 2 temos:
30

Onde,

Tabela 18 - Resultados das formulas apresentadas.


Altura Largura Comprimento
Dimensões(m) 2 15 30

Parede sul Parede norte Parede leste Parede oeste Piso Teto
Área (m2) 30 30 60 60 450 450
Coeficiente de
convecção interna 8 8 8 8 6 11
h(w/m2k)
Coeficiente de
convecção externa 20 20 8 20 ---------- 20
h(w/m2k)
°C 57 57 57 57 51 57
°C
Insolação cor média 3 3 --------------- 4 ----------- 8
U 0,143 0,143 0,141 0,143 0,143 0,143
Q(kJ/24h) 22.239,36 22.239,36 41.663,808 45.220,00 283.551,84 361.389,6

Qtotal = 776.303,968 kJ/24h;


5.2.2. Carga Térmica Infiltração

Da tabela 11 o fator de serviço para 900m3 é


Fserv=174,33 kcal/m3.24h
Pela formula (1) temos

Pela equação 2 e a tabela 12 o calor efetivo é


31

=45.908 kJ/24h
E=0,93(cortina de tiras de plástico)

5.2.3. Carga térmica por ocupação.


Utilizando a equação 6 e a tabela 15 encontramos
=8h/dia
n=2
Para -25°C então = 4,18x(365) = 1525,7 kJ/h

5.2.4. Calor Devido ao Produto.


O sorvete vai entrar na câmara a -18°C e terar a temperatura baixada até -25°C. Não haverá
calor latente.
Pela tabela 4 a densidade de sorvete por volume é 180kg/m3.
Quantidade de Sorvete = Vcâmara.Densidade=900m3 x 180 =162.000kg
Utilizando a fórmula 3 e a tabela 13 temos:
c2 =4,18x0,45=1,881 kJ/kgK

5.2.5. Calor pela Iluminação

Lembrando que a lâmpada é Fluorescente especial p/ baixas temperaturas 5 W/m2


(8h/24h), então para uma área de 15x30 m2, a potencia total é

P=(5W/m2)x(15x30)m2=2250W; totalizando 5 lâmpadas no local.

Utilizando a formula 7 temos

P = 2250 W
32

ni = 8 h/24h.

5.2.6. Carga dos Motores dos Evaporadores de Convecção Forçada.

Como não pré-determinado o modelo o modelo do evaporador, então pela figura 6 a


carga pode ser estimada.

Utilizando o gráfico, para um volume de 900m3 temos 84 kWh/24h.

Q=84x3600= 302.400 kJ/24h

5.2.7. Carga Térmica Total

Tabela 19 - Contribuição de Cada Carga Térmica.


Câmara Estocagem Sorvete
Tipo kJ/24h %
Perda pelas paredes. 776.303,968 23%
Infiltração. 45.908,00 1,37%
Ocupação de pessoas. 0,73%
Produto. 63,7%
Iluminação 1,9%
Evaporador 302.400,00 9%
Total 3.346.877,168 100%

Utilizando a formula 12 e para um número de horas de operação por dia de 24h/24h temos
n=24h/24h

5.3. Componentes do Sistema de Refrigeração.


5.3.1. Seleção do Evaporador.
A partir da carga térmica requerida (Qt) de encontrada, e da
temperatura interna de -25°C da câmara frigorífica, é possível especificar em catálogo o
33

evaporador mais adequado para a mesma. Porém vale salientar que como o volume da câmara
é extenso será necessário mais de uma unidade evaporadora para suprir a carga da câmara.
Tabela 20 - Tabela para especificação de evaporadores.

Fonte: Catálogo de Produtos TRINEVA.

Selecionando duas unidades evaporadores do modelo FTBN(D) 14 e multiplicando pelo fator


de correção para R-404ª temos:

Capacidade total = 2 x 1,05 x 18.441 kcal/h = 38.726,1 kcal/h

Fator de segurança= =1,16

/
34

5.3.2. Unidade Condensadora.


Utilizando-se a carga térmica requerida e a temperatura interna da câmara frigorífica,
foi possível especificar em catálogo a unidade condensadora mais adequada e a quantidade
para a mesma.
Tabela 21 - Unidades Condensadoras Black Unit.

Fonte: Catálogo Tecumseh - Compressores e B-Unit.

Selecionando três unidades condensadoras do modelo TAGD2544Z para 32°C externo


e uma unidade TAGD2532Z para 32°C externo, é possível obter um valor próximo de
capacidade das duas unidades evaporadoras.

Capacidade= 3x10.762kcal/h + 9.019kcal/h = 41.305 kcal/h

Fator de segurança =
35

6. CONCLUSÃO.
A quantidade máxima de produto a ser armazenado foi estimado pelo volume da
câmara a ser projetada utilizando a tabela 3 de densidade de estocagem. Devido à quantidade
de sorvete a ser armazenada, a carga térmica do produto teve grande peso na carga de calor,
correspondendo a 63,7% carda total. Além disso, a segunda maior fonte de calor observada
nesse trabalho foi o calor de dissipação pelas paredes, correspondendo a 23% do valor total.
Nesse contexto, a pesquisa e elaboração desse projeto resultou em uma aprendizado acerca do
que se refere a dimensionamento de uma câmara e a utilização de catálogos para
especificação de equipamentos.
36

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANELLI, G.; TRAIANO, R. (Tradutor). “ Manual Prático do Mecânico e do Técnico de .


Refrigeração”. Centro Studi Ca´Romana, (1995).
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6401: Instalações centrais
de ar-condicionado para conforto Parâmetros básicos de projeto. Brasil, 1980.
CHAGAS, José Augusto Castro. Projeto e Construção de Câmaras Frigoríficas. York
Refrigeration, Joinville, p.1 -14, 2012.
INCROPERA, F. P.; DE WITT, D. P.; BERGMAN, T. Fundamentos de transferência de
calor e massa. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2008. 643 p.
Material de aula do Prof. Dr. Rudmar Serafim Matos da UFPR.

Material de aula do professor Anderson Antonio Ubices de Moraes da UFSCar.


TRINEVA, Catálogo de Produtos. TRINEVA, São Paulo, p.1 -22,
TECUMSEH, Catálogo de Compressores e B-Unit.
WINDFINDER, Estatísticas de vento & condições atmosféricas João Pessoa Aeroporto.
Disponível em: <https://pt.windfinder.com/windstatistics/joao_pessoa_cabedelo>. Acesso
em:28 de Outubro de 2018.

MERCADO LIVRE, Embalagem Pote De Sorvete 2 Litros - Caixa Com 20 Unidades.


Disponível em: < https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-883917528-embalagem-pote-
de-sorvete-2-litros- caixa-com-20-unidades-_JM.>. Acesso em: 28 de Outubro de 2018.

Frota, Anésia Barros. Manual de conforto térmico : arquitetura, urbanismo / Anésia Barros
Frota, Sueli Ramos Schiffer. — 5. ed. — São Paulo : Studio Nobel, 2001.

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