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The objective of this work is to present a cold chamber design of the type of masonry
located in the city of João Pessoa Paraíba. The dimensions of the project are
2x15x30 m3 and the daily operation time is 24 hours. The purpose is to store
162,000 kg of ice cream at -25 ° C which will arrive from the transport at an initial
temperature of -18 ° C. The storage of this quantity of ice cream was approached as
a daily task, which means a flow of 162,000 kg of ice cream coming out in one day
and entering the other. Such a daily flow is just a theoretical example of how the
camera's workload would be to a daily product demand corresponding to the
maximum recommended amount in the chamber, which would be unlikely to happen
in reality since most products would be stored in the long term and with that the
inflow and outflow would be much smaller. The volume of the chamber projected is
extensive, and due to this the maximum amount of stored ice cream has great weight
in the thermal load, being one of the factors that present greater contribution of heat.
With this, it was necessary to select more than one condenser and evaporator unit to
supply the extensive total heat load.
1. INTRODUÇÃO-------------------------------------------------------------------------------------- 7
1.1.Motivação---------------------------------------------------------------------------------------------7
1.2 Objetivo-----------------------------------------------------------------------------------------------7
2. SISTEMA DE CONGELAMENTO--------------------------------------------------------------8
4 CARGA TÉRMICA--------------------------------------------------------------------------------11
4.1.1.Coeficiente de convecção----------------------------------------------------------------------13
4.1.2. Isolamento------------------------------------------------------------------------------------15
4.1.3. Insolação--------------------------------------------------------------------------------------17
4.2.1. Efetividade--------------------------------------------------------------------------------------18
1. INTRODUÇÃO.
1.1.Motivação.
1.2. Objetivo.
Este presente projeto tem como finalidade demonstrar e esclarecer um pouco como
funciona o dimensionamento de uma câmara fria. Partindo disso, para ser criar um projeto, o
levantamento de carga térmica e a seleção de componentes baseado na capacidade se faz
presente.
Além disso, é pretendido contribuir para o conhecimento e a aprendizagem a respeito
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de câmaras frias.
2. SISTEMA DE CONGELAMENTO
Referência: Carga Térmicas em instalações frigoríficas, aula 14. Prof Mattos. Tabela 11, pág. 178
4. CARGA TÉRMICA
A Carga térmica de refrigeração de uma instalação frigorífica é composta pela soma
de diversas cargas térmicas, e ela são: Condução e irradiação através das paredes, teto e piso;
Transferência de calor condutiva e radiativa em materiais vítreos; Infiltração e circulação de
ar através das portas quando abertas ou mesmo frestas; Calor cedido pelo produto
armazenado quando sua temperatura é reduzida ao nível desejado; Calor cedido pelas pessoas
que circulam no espaço refrigerado; Calor cedido por equipamentos e iluminação que gerem
calor dentro do espaço refrigerado.
Para o piso sobre o chão a temperatura externa deverá ser considerada, como a
temperatura de bulbo úmido do ar externo, não havendo insolação.
Quando houver paredes comuns a duas câmaras frigoríficas que possuam diferentes
temperaturas, haverá fluxo de calor através da parede da câmara mais quente para a mais fria.
Neste caso a temperatura da câmara mais quente deverá ser tomada como a temperatura
externa em relação a esta parede somente. As demais, não sendo comuns às duas câmaras,
serão calculadas normalmente.
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Fonte: FROTA, A. B; SCHIFFER, S. R. Manual de conforto térmico. 5. Ed. São Paulo: Studio Nobel, 2001.
p. 190.
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Fonte: FROTA, A. B; SCHIFFER, S. R. Manual de conforto térmico. 5. Ed. São Paulo: Studio Nobel, 2001.
p. 191.
4.1.2. Isolamento
Na maioria dos casos, são utilizados os seguintes materiais isolantes:
Espuma Rígida de Poliuretano (PUR): obtida pela reação química de 2 componentes
líquidos (isocianato e poli-hidroxilo), em presença de catalisadores;
Poliestireno Expandido (EPS): é um derivado de petróleo que, expandido por meio
de vapor d’água, torna-se um material plástico altamente poroso e praticamente
impermeável.
O PUR apresenta um isolamento melhor do que o EPS, mas na maioria dos casos,
compensa, financeiramente, aumentar a espessura do isolamento de EPS, uma vez que o
custo de aquisição do EPS é significantemente menor do que os de PUR. É devido a isso que
o EPS é mais utilizado na maioria dos casos e também o mais conhecido para obras de
alvenaria.
As placas de densidade 25kg/m3 são recomendadas para paredes e
teto, enquanto as placas de maior densidade (30kg/m3) são recomendadas para o piso.
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4.1.3. Insolação
A posição de cada parede em relação ao sol e a tonalidade da sua cor podem influir
nesta carga devido a irradiação do sol.
4.2.1. Efetividade
As lâmpadas da câmara também se caracterizam como uma carga térmica que deve ser
removida pelo sistema de refrigeração.
(7)
Onde:
Q7 = Calor emitido pela iluminação, kJ/24h
P = Potência das lâmpadas, W
ni = Número de horas de funcionamento da iluminação, h/24h.
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Quando o evaporador for definido, deve-se calcular a potência total absorvida pelos
ventiladores, que podem ser determinadas:
Onde:
Q= Calor emitido pelos motores, em kJ/24h;
P = Potência dos motores, em W;
Nm = Número de horas de funcionamento do motor, em h/24h;
η = Rendimento aproximado do motor (Tab. 17).
É o calor dissipado pelos motores das empilhadeiras, carros de movimento de carga ou outros
motores elétricos no ambiente.
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Figure 6: Empilhadeira.
Onde
5. PROJETO.
5.1.Especificações do Projeto
Fonte: Figura modificada do material de aula do Prof. Dr. Rudmar Serafim Matos da UFPR.
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De acordo com a tabela 13, o sorve deve apresentar temperatura entre -30 a -20 °C e
umidade relativa de 85%, dessa forma a temperatura interna escolhida e a umidade são:
Ti = -25°C;
φ = 85%;
Dimensões da câmara :
-Volume=(15x30x2 )m^3=900m^3;
O fluxo de sorvete.
Para esse exemplo, vai ser considerado um fluxo de sorvete referente à máxima
permitida a cada 24 horas.
A câmara será localizada em João Pessoa Paraíba. De acordo com a tabela temos
-TBS = 32°C (Temperatura de Bubo seco);
-TBU = 26°C (Temperatura de Bubo Úmido);
- φ = 77%;(Umidade Relativa do Ar);
Material de Alvenaria
Tipo de Isolamento.
-isolamento de EPS(Poliestireno Expandido).
Iluminação
-Fluorescente especial p/ baixas temperaturas 5 W/m2 (8h/24h)
Tempo de funcionamento diário dos equipamentos
-24h/24h
Pessoas
-2 pessoas trabalhando 8h/24h.
5.2. Cálculos do Projeto
5.2.1. Carga térmica Isolamento
Coeficiente de convecção interno e externo :
O evaporador será colocado na parede Leste e pode-se determinar o coeficiente de
convecção pela tabela 5 e 6, dessa forma obtemos:
Leste: hi = 8 W/m2°C e he = 8W/m2°C;
Norte, Sul e Oeste: hi =8 W/m2°C e he = 20 W/m2°C ;
Parede Superior: hi=11 W/m2°C e he=20 W/m2°C;
Chão: hi=6 W/m2°C;
Calculo do Isolamento.
Onde,
Parede sul Parede norte Parede leste Parede oeste Piso Teto
Área (m2) 30 30 60 60 450 450
Coeficiente de
convecção interna 8 8 8 8 6 11
h(w/m2k)
Coeficiente de
convecção externa 20 20 8 20 ---------- 20
h(w/m2k)
°C 57 57 57 57 51 57
°C
Insolação cor média 3 3 --------------- 4 ----------- 8
U 0,143 0,143 0,141 0,143 0,143 0,143
Q(kJ/24h) 22.239,36 22.239,36 41.663,808 45.220,00 283.551,84 361.389,6
=45.908 kJ/24h
E=0,93(cortina de tiras de plástico)
P = 2250 W
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ni = 8 h/24h.
Utilizando a formula 12 e para um número de horas de operação por dia de 24h/24h temos
n=24h/24h
evaporador mais adequado para a mesma. Porém vale salientar que como o volume da câmara
é extenso será necessário mais de uma unidade evaporadora para suprir a carga da câmara.
Tabela 20 - Tabela para especificação de evaporadores.
/
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Fator de segurança =
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6. CONCLUSÃO.
A quantidade máxima de produto a ser armazenado foi estimado pelo volume da
câmara a ser projetada utilizando a tabela 3 de densidade de estocagem. Devido à quantidade
de sorvete a ser armazenada, a carga térmica do produto teve grande peso na carga de calor,
correspondendo a 63,7% carda total. Além disso, a segunda maior fonte de calor observada
nesse trabalho foi o calor de dissipação pelas paredes, correspondendo a 23% do valor total.
Nesse contexto, a pesquisa e elaboração desse projeto resultou em uma aprendizado acerca do
que se refere a dimensionamento de uma câmara e a utilização de catálogos para
especificação de equipamentos.
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7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Frota, Anésia Barros. Manual de conforto térmico : arquitetura, urbanismo / Anésia Barros
Frota, Sueli Ramos Schiffer. — 5. ed. — São Paulo : Studio Nobel, 2001.