Documente Academic
Documente Profesional
Documente Cultură
@@
'ltg-wdsl tlttàlnw à optD'Dtu4 ãp
rqradns orarj N qunlpv nsàlua
àpDpsrà pn DDtlatq opd oÃaìa1).. uà rÒ]nÒa
stvcol
sodnuc
EiglúhLaiguaqeediiioipublthedbys
Á.ne.nügìúl'fuldo.fuaeúnìa
Cada tivro da Coleçdo Pesquiso qualitatívo Íoi escrito por um autor des-
tacado, com ampÌa experiência em seu campo e com prática nos métodos
sobre os quajs escreve. Ao ter a Coleção compteta de tivros, do início ao
fim, vocêencontrará, repêtjdamente, aLgu mas questões centrais a qualquer
tìpo de pesqujsa quatitativa, como ética, desenho de pesquisa ou avaha
ção de quatìdade. Entretanto, em cada [ìvro, essas questões são tratadas
do ponto de vista metodoLógico especifico dos autores e das abordagens
que descrevem. Portanto, você poderá encontrar diferentes enfoques às
questões de quatidade ou sugestões diferenciadas de como analisar dados
quaÌitativos nos diferentes ljvros, que se combinârão paaa apresentâr um
quadro abrangente do campo como um todo.
[.*r
'êìpèS) ,,oLrllo êpepep!ì!qeq,, eL!n ouol e^Lìpl!Ìenb eslnbsêd p êpuêtuê b
oìxàìuo) ou opLrèrêJo g an8os ênb oqpsuol o eslnbsêd Luê oÌuêLUPU!êlìP
ê ellrdluê psLnbsed êp er!]grd ep o5rolsê oldnp o leulrüeluol P urPnulllxD
ênb (166! 'uosuLìÌV) ,,spr!696ppêd sêpeprê^-se!êu1,, se elPd 'osslP zê ug
'opulnq!ìuor rpqp)p êp orsu o êtslxê êrdurês 'eslnbsêd LUê sLprol sodn6
sop êtuê6!lêÌu! e o^llPuf osn o re Lluêru! epuêìêrd or^!l êlsê ênb Ppulv
sIY3Od sodnì{c
v oY5íìaoì{INr
20 RosaLine Barbour
petos grupos focais são a terapia ocupacional (Hotlis et at., 2002), pesqui-
sas com ciência dâ famítiã e do consumo (Garrison et at., 1999), pÍátjca
comunitária (Harvey'Jordan e Long, 2002) e pesquisa com saúde pediátrica
(Heary e Hennessy, 2002).
Os grupos focais têm proporcionado insiglìti êm uma grande variedadê de
questões de pesquisa, incluindo perspectivas do púbtico sobre a reciclagêm
(Hunter, 2001), o sacerdócio para novos mem bros de congregacões episcopâis
(ScanneLL, 2003), e o entendimento da tomada de decisão ética sobre invês-
timentos (Lewis, 2001). A pesquisa com grupos focais tem sido pubtjcada no
campo dos estudos de negócios para proporcionar percepcões sobre âs estra-
tégias de sucessão de proprietários de em presas pequenas e médias (Blackburn
e Stokes,2000). Em resumo, qualquerque seja o assunto, as chances sãoque
âlguém, em atgum lugar, tenha criado um grupo focal sobre isso.
Depêndendo de como os grupos já são utiLìzados em outras discipLjnas,
cadauma tendeÍáa [idarcom gruposfocaisde umaforma um tanto diferente,
em termos de que tipo de questões de pesquisa são postuladas, o conteúdo
dos guias de tópicos (roteiros), o estilo de questionamento do moderadoG a
abordagem para anátise de dados, o modo com que os achados são apresên-
tados e os usos que esses achados terão. Retornando à variedade de possi
bihdades proporcionada por direcionamentos a parti. de muitos contextos
em que os grupos focajs têm sido empregados, cada uma dessas tradicões
potenciatmente tem atgo a ofêrecerao pesquisador. Entretanto, a aceitacão
acrítica dessas orientações dispensadas em diferentes contextos pode seryirr
apenas para exacerbar algumas das tensões e dos dêsafios envotüdos.
USO DE ORIENTAçÕES
Sí lrrrums co,uPLEMENTARES
Os trabathos a seguir estenderão a primeira introdução aos grupos focÀ;
fornecida neste capítuto:
BlooÍ, M., FrankÌand, J., Thomas, M. and Robson, K. (2001) Focut Graups in Social Reseú-
qrnninghâm Burlêy, s., Kerr,4., ând Paús, s. (1999) 'The! zing subjêcts and subject ma:::
in focus groups', in R.5. Barbour and J. Kitzinger (eds\, Develôping FÒ.Ls çrôúp Resea::È
Paliti.s, Íhearv and Pra.tice. London:sase, p. 185 99.
'í 99 d iãÊps :uopuor 'r)s-r.r tttrDae! a DotDonò ' \spê) ueuF ì!5
toqog
'o puE ün!qn9 ! a c 'èìss l uL '.sdnor6 snrol, (rood 9 'sF^w pue il 'uèìqFEur4
'oz I d 'âôes :uôpuot áriÌrDrd
puD tuoêqf 'e!t!tod :tprDasèa dnüt snto! 6!!dqâ^ãA'lspã) re6uFlu a PuÈrnoqe€ stq
'.sdnorâ!Íro,loêsuìrordpuEãEuãìpqtrêqI:uoqrnporrut,(666r) s!lnoqrespue r 1êÊu!4tl
ç€ sLeJoJ sodru9
preduof eìê isleroJ sodnl8 sop suêSelue sêp se è sue5eluP^ se llpêul prPd
osoìêÌnPf rPqìo Lün opueüoIsPPezLlLln ogs sleloJ sodru8 so oLilot oporü op
salueuLurJãÌêPoLirorropesLnbsed oP sa95lsodslpêJd ê sêsserê]u!sopoperou6!
sêzê^ sPllnu lêded o elêplsuof oPssnrslp essS 'oìsLul oPoì9LU ap sopnìsê êp
eljoleroldxe êsPJ e êluelnp osn nês opulnìlu! 'soPPFerdLUê opls urgl sL€r
-ol sodruâ so slpnb so eled sosn so êluêLuE)llll) euLUlPxê olnlldef, êÌs:l
srYfod sodnuc
SOC SOSIÌSV
S SOSN
38
Um dos usos mais comuns destjnados aos grupos focãis é na fase expto-
ratória de um projeto de pesquisa. Ainda que os grupos tenham sido usados
mais Írequentemente dentro do conÌexto de estudos quântitâtjvos e para
o propósito de desenvotver e refinar instrumentos de pesquisa, alguns pes-
quisadorês também têm utilizãdo grupos focais exptoratórios junto com
outros métodos quatitatjvos. Essa foi a abordagem tomada por Lichtenstein
(2005), que usou grupos focais com mì.itheres do sul dos Estados Unjdos com
o objetjvo de desenvotver uma definição dê "viotência doméstìca", a quat
foj usada subsequentemente em entrêvistas individuais.
Há muitos exemptos de grupos focajs sendo usados durante a fase preli-
minar de estudos para desenvotver itens paaa a incLusão em questionários
(0'Brien, 1993; Amos et at., í997; Mcleod et at., 2000; Wacherbarih, 2002;
Stanley et at., 2003). Grupos focais também têm sido utitizados para adaptar
questionários para outras poputações (Futler et ât., 1993) e para formutar
questõescontextualmente relevantes (Dumka eÌ aL., 1998). Têm sido empre
gados para fornecer uma base para projetâr metodoLogias de questionários
cutturatmentedeticados (Hughese DuMont, 2002) muitasvezes para grupos
de minorias étnicas (Murdaugh et at., 2000; Wtcher et at., 2002).
Muitos pesquisâdores têm utitizado os grupos focais para avatiar o desen-
volvimento de instrumentos de pesquisa estatístÌca, já que etes permitem
ao pesquisador explorar os insigtìts dos participantes, enquânto examjnam
questjonários pretiminares. Entretanto, esse exercício não é recomendado
para os menos audazes: em minha experiência, os paatìcjpantes dos gÍupos
\muD@)) (rç zç d'reFÍèìuers) ouguous-nb ou errl
Eqìorsè èp ogrsènb eun ouo) ose rLnl)uL '.oluelrod ioprpoap rol stLdasê$ÈzLÌrìn
anb ap uq e eolell eún Èied o.su èp nlr6 o sLeuêp opezÌÌeluê sê9lspro seün6ÌÈ
uê uequq sêÌê ênb úÈÉ€quorêr nÈuorísuÕrd sunãÌP çàiãqlnú sPunsìP PrPd soj
!^ràs sortno êP sèl!èPnpl3 ouor sPpLqèJèd uerè l€t!-u èprtes 3psêp€pLssrrêu s€
oìlenbu! f l so5Ì^rês sop sÈp!ôìtrrãrâs úeNpod ìeìuêu èp!ìes êp seuêÌqojd úo)
sègu se sLenb soìêd sopoú so ôrqos noì!êüo) ìeìuêu êpnPs uo) eqìeqP4 ênb uf
ôtuenb!ô i,,sêpEp!o!dèp elsrì euoìe nÈurPlnIEduã3ÌuèLPnês oreroìorl,, 3nb
no^Fsqo seaue!! uor €qì€qÈ4 ãnb tElros è1Uêã3 un sojr!ès sortno ered ÌElu3u
êpnls êp çPuêìqord eor ãeu eún r€qurú€J!è èpo)lpêu dn ãpãpepLìrqeq erelâle
úeuèpôd ors! èp soprqãlèd srè ru so ôuo ãp otéds.r e opssnÍ'p eúi6ÌÈ è^noq t l
'puç1Lunuotr ãpt'Es 3p soirdas êp oiuenb srPrtros so)L^r3s 3p
oìuEl souçrpêurêÌur sêrolsèF è sejueÌr) uotr úPpll ênb s€uEìunlo^ sêe5PztuPto
ItpÌuêur êptps ap soibès èp souensn opuwasspupiunìo^ sè95pzruËEroap lorrp?ú
isejupUrêp sèropepÌntr :seu9lrunuror ser!:Ìprnbrsd sprrêrÌrêtuê ltpluâú êples uè
sop€zÌelradsè sieDos sêluê68 lsoìnp€ ap ePrrPnbLsd lâpFs êp sêÌuê58',s€iueur
úe sopezìer)êdsê srEl]os satuêF€ uelnìruL stProt sodnrE s?rÌ so seP4ìo^uè sã9s
{!}ord sBÌLnu Er^€r.{ênb !t 'oCsel}ord pp€r ap odnr6 un rêze} tè^}ssod erê o N
soperuôuuadxè uerè èpÈp!lelruêpuuor
êp s€ruãtqord ênb uor e!ru?nbê4 Y orunt'err.o e è 's'Êuorss'lord sodnrE so.4no
uror soqìpqp4 rÈuêproor ês èp sãpepìmlllp sep P!tru?nbê4 P PpPuoDEìêr Prã oçl
sãnb €un -olEluor uõ rerr!è èp ètru€qr uEquu s€oss3d sP uranb luor ì€'rúãlod
ur3 slpuo$tlord èp e^as.exè e15!ì Purn ophord sour€qülr ênb rLluPlPF ê sêgrsãnb
senp êp olrglnqeJo^ o retsêl €lPd sr€ro, sodnÉ so sourEln lPìnrlrjPd u: p5ueul
F ogjètord êp or1sl63r ou ru3ssàÀLlsê soilìg solnr'tpluêu eptEs ôp s€uèìqord
uor sêrêqlnur ErEd sopEprnr rêrêuro] uã soP'^to^uè èPites èP è ìerros olJuêlE êp
sr€lorssllord soug^ P opP!^uê rès erÈd oluèúlLltruèèrdoìne ap ot.r9uoosênb un êP
olu3LUr^lo^uêsèp orerìe^e ered sêjEu!ld'rs'p'rtnü sLProlsodn-lõ s?lsourP)o^uol
oÈyNor-LslnÒwn U3^lo N3slcYxvd sìY)ol sodnà9 rc osn |z oroYnÒ
'{q6óó! fnoqrp€) sêluêpuêê-rd.rns ssrllsrìPtsê sêgJeLlossE no soìELuou€
sopeqlp êrqos sê9iprrìdxè rprossêsse €r€d 'oìdLuêxè rod 's!êl! re^old es
urêpod ênb sopep rêlqo êpsolr-l-rêl L!ê ppLprêd êpeprunlrodo eun e!^epol rês
êpod ossL spppqìelêp sèsltpue p sopllêurqns no sopprls!8ê.r ogs ê-rdruês LuêLl
ollsodord êssê erpd sope!f slpro] sodnrB'soluêLumlsu! rê^lo^uêsêp e.rPd
slgroj sodnrE sop l€Lruêlod o op€zllLln ü9quèl so^ÌlPlrluPnb sêropPsrnbsêd
solrnur ênb €puLV sêrPUlur!lêrd srefoj sodnrb rpsn ês êp opeSer6P roìP^ o Prl
,suor!êpè solrguoLlsênb LLIêoesnìlul PrEd sor!]rl3dsê suêlL rê^ìo^uêsèp PrPd
slero, sodnr6 JPsn ê p ! l)u?L.rêdxê Pssou ê^êDsêp ! z orpPnÒ ou oldurexè o
'sorrnl sêpuer8 rêlêrêjo êpod üê3Pp
-roqe gssè 'sê9lsênb rElnLlrojê] ê o3ê olr seplrêJ sEns êp repLnl rèluPrpP -rL
ered opsredèrd €!êtsê ropesrnbsêd o ênb ãpsêC souEUoltsênb êp solêford
.rerLllrl e soldêp€ êluêLlueìnlrlrPd oBs ê ser^Eìed sens Lxêpêrlr oçu srelo,
ó€ r
4A
enconLros preexistente5
Embora seia. è ctaío. possiveI uLÌtizar espàcos de
,"-r"zoe rárutar e atoiãr participanLes pdÍà grupos bàseàdos em crlteÍlos
tacunas que pooem
à-.riniào, oeto p"tqr'tudort. é importante ponderar ès
gruposì lsto e rìdo c
ê(tàr envoLvidas em ürtude da (omposicão de tais
:il.:,ì;;;; ú;;e"''iont, au ni'ió.iu toau à nao ser que a quesLao de
;ïl;:'.'iltõ,*-;,t,opotlco
Áltoao a"
fôrnê.êr am resuttàdo5 0rganlzãoos
IAOMENTO E RELEVÂNCh
é suà capàc idàde de
timaprande vànLèqem dos grupos Íocais entretanto
Economiâs de escala
.Ji;;;';'p";;;;;""nio, énqu"nLo '" o"'nroLam
úm estudo pode ser montado bem
,i{Jìiàtì'l., "t."ttasporcircunitâncìas,
razáo que o metodo en(onLrou Lanto
ples_
i"-oid"r"n," essa
" ","tu"t
ìi#;;;;'t;;toìit"dáres de morketins e jor nalistas umexemplodeum
us'o ooorLuno dos grupos fo(ais e
provido pelo estudo reatÌza0o por btdc^ c
das
i'i"t'"{" ôõô irã"à á"dt morredà Princesã Diàna Tendo notàdoque 80'{
a"" condotèncias er am de m utheres etesconfinaràm
seLr
...iì"ir i"i
""iÌ*iát
::ilïi;;til;;;"d"'lram três grupos Íocais separados (com mutheíes
aif"r."tes idãdês e conLextos so(iaisì Grtrpos Ìocais Íoràm
Le de
"rììi"Lãïrià.
Ëì".","dàïtìr*i" per rodo entre as duas semanas depois da moi
ii"* iret."tun"t"upós seu funerâÌ (ver Ouadro 2 3)'
"
itógicas, uma vez üstas das peÍspectivâs das pessoas envolvidas, têm
chances de revetar lóqicas coerentes e possivetmente muito sofisticadâs
lsso, entretanto, só se torna aparente qìlando os participantes dos
focais recebem abertura para justificaÍ e expandir suas visões em um a
bìente tivÍe de juLgamentos.
C. Wright Mills, escrevendo em 1959 sobre o que chamou de "â imagina
ção sociolóqica ", exortou os pesquisadoresa empregarem uma "bri
sociológica da mente", o que ênvoLve, entre outras abordagens, girar
questões de pesquisa em suas cabêças. Então, ao procurar entender po
que as pessoas não íazem atgo, pode também ser útit probtematizar
comportamentos vistos como deseiáveis, ou, pelo menos, não requere
expticações; por exemplor por que seguir as orientações dos Profissio
lnserir as questões "porque não... ?" em uma discussão maìsamptatam
serve à útiÌ função de não seLecionar para cÍíticas em potenciat aqueLes q
não aderiram aos serviços ou não seguiram as orientações. Asim, eüta
a reslrttante "amostragem por deficiência" (MacDougatt e Fudge, 2001)
que ameaça alienaÍ participantes em Potencial e tornar probtemático q
a descrição da pesquisa seja fornecida no momento das negociações. Ess
abordagem têm o bônus de tornar mais fácil para os participântes tomare
suas ações em um contexto mais amplo, juntando-se ao pesquisador a
comparar e contrastar respostas. Essa foi a abordagem quê nós a
em um estudo com pacientes sobre respostas a experiências da reabititaçã
cardíacâ (ver Quadro 2.4).
À chave para se produzjr achados de pesquisa que transcendam o pura
mênte descritivo e comecem a ser analíticos reside no estudo dos
em nossos dados. lsso é possívet quando se presta bastante atenção ao
ieto de pesquisa (ver CapítuLo 4) e se seteciona pârticipantes com o intui
de maximizar o potencial de comparação. Anátises se tornam mais do
simptesmente extração de temas a partir dos dados, passando, então,
envotver um processo de interrogar os dados, contextuatizaÍ co
desênvolver tentativas de exptjcação e submetê-tas a majs interrogações
refinamentos (ver Capítulos 10 ê 11).
Dentro dessa arena de pesquisa das experiências dos pacientes, os
proveem as recomendações mais detaLhadas para a prática de promoção
saúde, todâvja, são mais uma vez aquetes que mais aProfundadam
questionam os dados qerados (ver Quadro 2.5).
Btoor e colaboradores (2001) arqumentam que qrupos focais são o
de escoLha somente quàndo o propósito da pêsqulsa é "estudàr normas
grupo, sìgnjficados grupais e processos grupâìs". Eles são particuÌa
aptos para o estudo de processos de tomada de decjsão, por exemPÌo,
'(çZZ d) .,spossêd se êrlLrê ìellos ogrPlêlL
èp sossêlord soìêd sppProqelê sêpeprlr.rêpt sP ê sopeLroãêu ogs sopElÌjlu6L:
so ropllêìêqelsè ê o^rlêìor osuês urn,, 'êìuêurPlrdll 'stero, sodnJÊ êp sêç:
-snrslp sE êluernp 'ênb êpuêlêp Pìl :]erlêuêd êp sLêr!lLp oPs ênb ê solìnra
LUplrè)êuPLurêd opour orlno êp ènb sossêlord so prPd plêuP! €LUn jêlêlê:ia
Luêpod slero] sodnrb èp sêSssnrsrp
í(€óóót) uosul)ììtM êrêãns ouor LulssY
'oPielèplsuof Jê )l€l JLpìqu_)-
ê srpuopPnlLs sêrolprr rPluol Pred sêosl^ lPns LuPrurlPnb st€nb solêd soLêl!
so no spropllêdLLrol sêpPpuoud LuPsêd s€ossêd se sLPnb solêd sopotx sop
'sLe!o6sgord sornln, êp quêurpurê4 o er€d uèr'nq!rluor
êp apepruntrodo PUn sèlè P nèP 3 sopoì ãp sêqidêrlor s! uèrE1ntrsê sêlu€Pnlsè
sop rotE^ op sêluêoed so rErn8èssEêr P op€PnrÈ rèÌ èPôd ossl opPzrpuêrd€ êp
iêÌ€rPr urn úê eurJÌpèú êp sêluPpnrsô rod oPEnpuor op!ês P^Èlsâ olatord o ênb
rod lpdlrl1jed e sopeÍ€ror!ê opls rer eèPod sêÌuêrrPd sO o4no rod 's!ã^PpnPs
ioPet un rod trêuuÌ soP re6êrd êrluê oqururpr
ocu soluau€lroduror rPuêpuor ê
olrêrÌsè uPrêrlor]êd sêropÈsrnbsãd so 'êss3 oúor oÌêlord un reìntrêxã ov
u.
T'eu epule sol E6ãrEês êp orsu o uËuêrror ',opoì un ouor
èpn€s êp ogjourord ãP sègjeruêuo s€ rmFês oe ossetrÈr] nês urâ ê5 urêrPrluâtr oE
'se1sr^artuê s€ssê :srPnPhiPur sElsL^êrluè 3p rEd'r'rr€d ered rêrâlêlo 35 P soleP
-çu€r srê ç^ordurL 'eú"rEord o uÌPiPErel ênb sêìônbe ê 'sonpr^lpu! sê5sê ÜPr3 os
ôqN sorllsalu sãìã ered opelrdordp og)P àp osrnr un ãssê LlrP^PrêpÌsuÔr olu sêìê
è'Drodo)roarn dpúàèrduo ro ì4,oaouo rrq erP.o,e)oPiPrrro'o roì
3^ìo uê ãsènbEosèd êp odrt o èrqossêruê1s6se oçu sop sags'^ s€ rEroldxè nrr!ürêd
soü sopEredês sr€rol sodnrõ]êluew aptres èp olJouord Pp ogjPluêuo e I'n8as uiê
u€rEÌlìe] 3nb sêlênbP uor ,,oìãPou,, sêluêrtred -lPlserrlor 3s èP r!^Pe Euâpod ênb
oluêu6uErìslor lPDualod ô reÌr^è alu€lroduìr soruPrâPrsuol rejêuo) eê'r uPrês
'rnb oCU ênb sêtênbp ê or!êueplE nês êl!€.rnp EurprÊord o uereFreì ênb s3l3nb€
prpd soppro^uor opuês sopPrEdês sodnrã uo)
'puislõord Õ üerElètduor anb sêtênbp
'srprol sodnjâsrès sop urn ãpr€drru]Ed È sopePL^uor uPrê ê êp€prurtuouE È rau"re6
pr€d ìÈlrdsoq op sorlsl6ar êp oruêurprrÈdôp olêd sop€leluor urPrã sâÌuèDed sO
'ìPÌldsorl ô! è èPep'lnúor eu sêÌ!èrqure êp êp€pâue^ eún
uê sor€Lpr€r sêtuêÌrPd e soPepmr rè^ord uê soPt^lo !ê sLPlroatl]ord uor sr€roJ
sodnr8 uprêzg u?qúpÌ sètuepnÌsê srôC sole s'oP soúÌu! sou otrejPrer ênbeìE
urn oppÌuâúuêdxè opuèl ouor lPlLdsoq op so4EÌEâr soìêd sopetr!][uèpr saì!êL]€d
uotr (sêred uè) sr€rol sodnrE lrarÈ]nrêxè êp €]èrer ep sope;êrPnF urErê ênb
sèruepnlsê Pr€d orLrg.id êlrodns nouortrrodord ê sEurrllo êp sêlGnbêsqns sè-ossès
L!ê nôpnÍ€ (!.rPì:) xãtv) eãõìorun sopuroro sêlêu solulP so lrÈd ouotr ursse 'Etr
Ppr€r oB5Prrlrqpêr èP seueiôord Inplor uã ossPrE4 o prPd sègzei se r€u'rir€xã
&êêssârôlur opessèrdxêeerPq sãE (t002'2002'ìp lêìrell) olêlordruu! urn u3
soì-?^ìo^uè rprtrâp 'êrodsê ap euorpêur ãP sêluPPnlsè orìo ãp odnrE ouênbèd Lln
Èrpd €^rl€1!ìËnb esrnbrêd ê-rqos sPU'.!1o êp êu9s Pün razel E ep€pL^uor op$ op!ê1
vf, Y!ouv) oY5Y'l"l-llSYlu
rc stÌNYtsvurNoS svDNllÈrdxl rc oYsNSSudwol t z otoYnò
6' I
50
Aquì se encontra a chave do potencjat dos grllpos focaìs para uso l:_.
pêutjco, ou de forma rnenos ambicìosa o!, talvez, conversa das s-.
capacidades de oferecerem insjghls para os partjcìpãntes e para os pes:
sadores. Crablree e colaboradores (1993, p. 14ó) observam: "pessoas po..
reconhecer nos outros partes de si mesmas prevjarnente ocuttas. Tar.:a
podem reconstruir suas próprìâs narrativas de vida a partìr das histórja! ::
outros" . Se isso será utitizado para efeitos terapêuticos, o! se será sirna :
mente usado pelo pesquisador para jtuminar simjtaridades e dìferenças '
experiêncÌâs e consjderaçoes dependerá, em última anáLìse, do prop.:
da pesqujsa e das predisposìções e especialidades dos pesqujsadores e_ :
vìdos. Antes de nos voltarmos â considerar de modo rnâìs detalhado c: :
de dâdos que os grupos focâìs podem eljciar e como isso pode represÊ ::
urna bãse para interpretação e desenvoLvimento de expticações teòr -:
entretanto, é ìmportante locâtìzar os grupos íocajs em debates Íneto.
gjcos e epistemotógicos mãìs ampÌos, que contjnuam a ser uma par,: :
empreendjrnento de pesqujsa. Esse é o assunto do Capítuto 3.
F ü t{T0s -e ir AvE
. crlpos focãis são úteis para avaliar projetos de questionários e
_:
todotogìâs cutturatmente apropriadas.
ssard,{)!lod ìonu€ sâr4rá9 LttÌDaH lDluèlil
puD uaD)atüd pìuD ,taaz) s r!êploF p!€ s!
linoqreg r'c ruPproru r'€ rêlequêd ! Íaìuers
N
'tt azt.lz '^Dpol uottún8 asrrN r.uouernpè
êenu ur q,eêsêr ìEr)os ìe)rrDrol lool € s€ sdnor5 snrol, (!ooz) I'q9êt puÈ f'urè^ã)
,ou,or,iè,uepuè,,po,uoL,e,è,!,sã,uêuàdxãpuesã,,ô,,,.;ïi"ili']ii"',,1ïft5:ii'#,i"/,;
rqeqêr )p,pre. u, uo,tÈd,r,lrÈd Eúaôüord, (ro0z) cd'ér^ìupwpue S è lnôqre€ i w v iìr€ìl
'86 689:19)6t '6uBnN patúÒ^pv !Ò tDúnôr ' ,prp\\ú'
]o Lór6ãr È urqlrÀ Louelrìrqertãr reprpr jo uo'ì€.ìP^ê ê [Pì!ìPnb € :as€àsrp ]reèq tuÈuoror
lô !o!luê^êrd,tuBpuotrès ro] EuuÈdêrd, (zoo, cd rêú1u )ew p!€ s!lnoqre€ !vrÌreÌl
:epeqìPÌêp sIPLU euJro] êp sopPêuLìêp 'LnbP sop!Ìn)sLp slero] sodnJS rez!ì
,lln êp soporx sop soldurêxê ererluo)uê êro^ rn6ès P soj^rt ê so8!!e soN
SIUVI-N3W31dWO) SVUnJ-ll'l jl
'seurlulur seg5ejêpLslrol opErlpêp êluêuleL êrd rêÌ L!èpod sêlupdlrll
led so slenb so êrqos so)ldgl ua se rlrêdsrêd rgssêtE ered ê ,.2 ogu
enbrod,,odLlopsêqlsênbr€proqeeJedsopeudoldpêluêLureìnrllredo_ps .
'urPìoruêsêp ês sêlsê ol
-upnbuê soìuê^ê p splsodsêr ressêfe erEd sêìuêlêlxêops slplolsodnrg .
'so^!ìnpold olnod sopep ê sopLlêrqodulè
eslnbsêd êp solêlord uê pllnsêr slploj sodnr8 sop plsLuntlodo osn o .
'rêzel êp zPd€l g ruêSeproqe
essê ênb oulu+u o 9 ossL seu 'p^!lêÍqns EpuCuêdxê p prpd pìêupf
eun rê^ord ered soppsn lês urèpod slpfo, sodnrE Luê sope.rè6 sop€C .
'oPlP
-psLnbsêd êp suêSeproqp ered so^!ìnpord oBs urgquet sLeroj sodnrg .
'sPpLrepnuê PrxroJ prlno êp uelrPlsê
sêzo^ sp[n] sêlênbpp sêq5ednroêrd s9 Jeulurnì! êpod uê6Eproqp essl .
'sêluelnìêr êluêurìelluêlod so ê ,,sLê^
Ìssêrp ornod,, sop ogjeurLxordp e prpd srêìn rês Luêpod srp)ol sod O .
's9rlls!l9tsê
sè95ezlìErêuê6 E urequods!pêsênb sopep Luê^ord olnodurel ê sêpnl!lp
rpLtp^€ êp so!èr! ruêfêrèJo oeu sêlè ênb 9! 'sotuêrlplup^êl êp sopep
relèìo) ered !.olllplp,, êp elor eLUn ou]ol sopesn rês u]ê^êp oBU sêlf .
's!PnpL^!pu! sPlsr^êrÌ
-uê uror ès-urêrê^ìo^uê Luê sêluelnìêr sêluedLtllred ered s!e^el!ê)e
sleur res Luêpod ê ropupf roleuJ un rplprofuê urêpod srpfol sodnrD .
-sP^lter
]eu rêtqo p]ed eqìo)sê êp opolêLu orLêlu!]d o oBs opu sLelol sodnrg .
'sefLle sêqlsênb se prpd oìuenb psLnbsãd êp olêford o
prpd olupl spppnbêpp spL^grd sêg5erêprsuor spprfêleqplsê uJpíês ênb
opEp,.sopelìêp,, soperêp!sr.rol êluêuìeuo!luê^uor sol!dol opu!nìr
-uL 'seLfupìsunlll êp êpppêlrp^ êpuer8 pì.ün Lxê sopesn rès urêpod .
tq r srptrot sodnrg
so ênb oppluêunEp rês êp resodv'(€l 'd '9661, 'uosPw) ,.leLros oPunL! ou
soluêulêìê êp elluêpL ê no oluêLlllrêl]uor oL!o) souelêpLsuol sou enb o,, e
ês-êrêJal ..eL3oìourêÌs!d1,, sPr!89ÌopoÌêL! ê se)!J9soì!j sêgilperÌ sLPdLruud
sp o95eìêi urê sLploj sodnr8 Luor eslnbsêd erezlleroì eìuêÌ ê sleroj sodruB sop
sosn soug^ sop ,,sofL6oloujêlsldê,, soÌuêuepunJ 5o e6olJâtu! ol nìrdPr ê]sl
srYfod sodnì{c
wol vsnÒssa vo
SOINSWYCINNd
54 Rosatìne Bârbour
-
Iã cnupos Focats coMo uM MÉToDo DE PEsQulsA
õulltnrvl: CAPAcIDADES E DEsaFlos
\côntinuol
pLUn e elsodsêr uê)sèqlplêp urê no)lldxê orquèui Lun'pueuud og5uêlp êp
êdlnbê pun urol ìeroj odnrB êp o9ssês eLun êluprnp 'oìdurêxê]oã spprlêìj
-êr ê sPpeêJUelPq sIPLU sPlsodsêr rplllL]PJ êpod sêìuêlslxêêrd sêd1nbê LLrol
sLeroj sodnrB rêzej 'opnluoJ Eslnbsêd êp olxêluol op proJ spssêrdxê seìênb
ep sêll]êrêllp rês ugqurel urêpod sreroj sodn16 so! sPssêrdxê sêos!^ sv
'sêpnlLle
êp og5euro] pu sêrpd êp odnrE op olrpdur o repnlsê Llrê rEìnrLlred êssêrêl
'uL un Lror ropesrnbsèd o PrPd PLlllou Poq PLun ê essè íoluelêrlu3 (oo0z
'uosqllLus) sêrpd èp odnrB oìed o!5e^ordpsep ep leuoolpe opêrx op esnpl
rod sLploj sodnr8 uol pslnbsêd eìêd opeqrêlpxê rês êpod Euêìqord èssl
:r!^no soLlrêlênb ênb uPsLrêd ênb o opuêzLp sou êluêLLrsêìdu!s uêrelsê sêl
,uêpuodsêr so êp êpEp!ì!qLssod p rprpluê ênb Llrgl sêroppslnbsêd so sopof
'so31êì sop ê sreuoLssr]ord sop solsodnssêrd ê sêgj
-ednroèrd sêluêrêlrp sp rpulLunìL oe íoJdruêxê rod 'spì-gjnldpr ersnq sêzê^
'slProi sodtu6 üol
sesnbsãd opuêzEl nÕururêì o-Eu eìê anb oì!êdsns 'euro, rênbì€nb êp 'seu 'Euttr!]o
ep è1uedlr!trEd eìanb€ êlrb êp Eltrãr no$ê olN èllPdDrrred essè rd Ër3t
soluã^ê sop o-EiPÌuêsêrdE 'truã^uo)
E ênb ,,Ptrltu9tne,, no ,,13 Plruor, sreú ãìlrãruêìuêrêu' ôgu a
oluêurn8rP o.rrno rPtuêÌsns PrEd EpEìuor'Puojsrq Etl]n íPur sEuêdP E!três €lê í.opl lo
u3 êptìPs èp srEuo'sstJo.rd so PrPd ocrErâprsuor eujlì fuoDrodord ãssê ãp nè3s'ãnb
nozqeluê ugquer or!êún6re nêw rÕpPxPU êp lêd€d oÌquêduãsêp sP4no anb ôp
s'eu ue'rèrdeseossèd seudì€ è t'E'ros sè95 erèl u Ì sessou sep ãlrpd ouor seugÌsiq
souezêtèquè itêìuêrsèD€ isgu soPol reü?d sêgrsetro uê soPeìnsd suoq uotr
èÌrè!tè^rúnsèrd Pp€r(o)oprsPrer eL €uotsL ?s$ èno op Júè6"5 .. ope r.n no{èp
sou êruêurl€êr otmbE o€]uê I l,, 'opuEroqElê êÌu3ur€sopPpìnr ouPluêuror o êssPluêr
.sêIe eroppr€u eènb saluÈ esnpd e ôruâuìpDêdsê :odnr5 op sorquêur sorno so Plpd
ePeÌuotrèr lol eìê oPuenb P'r9rs!q PU oPeLesuè rP un er^eq ênb rèÌuodP !u?q!!P]
rPìntrltr€d uê oPou un êp Pt-PÌuo) iod Èldo
u3n6lP ênb rod selu'PlêpPprê^ 9 €ugtsLq eun ãs 9 oEu èsarêru! ap rogl!â 19 ênb
o êpìtEs 3p sÌPuor:suord sop sãpPpnrqesuodsê.r sP o!JPìê) uê '.osetr èssãu sè]uèpr^a
ouor soP€uol no solÌp Õpu s3zâ^ sPlrnui soFod|ssêrd so orol oçr'êlur üê rProÌor el9d
uãNès.roroqèp seúoJsrq,,sÈênb €r!ãu.ÊrvTârupd']t]Jpdsoer€d sê9)pxeu spssê
lod sep€quêduêsap sêg5unj se rôrarepsa erpd telqls'Ìt s€p opnêlror op sgrl lod
Prsê ênb o rPqlo 9 o^rlelìenb ropeshbsèd un ap €rõrEl € ipiês no :opor! orrêr urn
ap spDu?uãdxê sPns ur€ÌuêsadE no'çeugìsiq srPr êluãuÈruDadsê urÈllor sposed
sp ènb lod l3pua]uâ rEl!êl spu rêppprã^ p opuêzlp oBU .o ue elsõ seossed se ès Èrê
oPU eiopps'nbrêd o!!or oriEdnro3ld PÌjuru ênb iPzlreluê rot ossr E ElsodÈr Èqurw
'stProj sodn]8 sop sopEp so urEra .,s!ê^eguotr oPU a so^'l3tqns,,
oonb Õp^e/ r5Jo!!so orsr ãnb opLpru.xê,r€ èDep rè, e oìp er er oo ,,. rc od. rË
.. te
op êrupd'riled p ênb a êluEpDur assêp olBdsêr p soÌârp soluêrlroãquor eln$od elã
ó9
60 Rosaline Barbour
vinheta) como ete fazia para acessar um pacjente e decidir o curso de acão
à ser tomado. Ele toi desâÍiado por um aoLega. que comentou: "euem toi
que acabou de engolir um manua[?" (Barbour, 1995). l.Jm bônus para o pes-
quisador é a possibitidade de os participântes desafiarem abertamente as
afirmações uns dos outros a respeito de sjtuações mutuamente acessíveis.
Em outro grupo focat reatizado durante o mesmo projeto, um membro ria
ao contradizer uma "respostã de manuat" simitar dizendo: ..lsso é interes
sante. Não foi exatamente isso que você fez em reLâção à Sra. Mccregor
nã semana passada!"
Vimos, então, que atgumâs criticas aos grupos focais e aos dados que eLes
podem proporcionar advêm de uma remanescente associação a pressupos-
tos da pesquisã quantitativa, que são inapropriados quando se consjdera o
potenciat dos métodos quaLitativos. Mesmo onde os grupos focaissão usados
apropriadamente, a fatta de apreciacâo de suas capacidades pLenas pode
tevá-tosaseremempregadosdemododemasiadamentecasuaL, parareatizar
exercícjos de broinsforming, porexempto, o que, aindaque potêncjatmente
escLarecedor, é o minìmo que um grupo focal é capaz de íâzer. Â falta de
preparo, submissão a uma etapa piLoto e refinamento dê guias de tópìcos
(roteiros) levam às mesmas consequêncÌas que ocorreriam com uma falta
de atencão âo se desenvotver instrumentos na trâdição quantitativa uma
pesquisa subótima. (lsso é djscutido no Capítuto ó em retacão ao planeja-
mento dos grupos focais.) Voltando-nos aos que são persuadidos do vator
dos gruposfocajs, talvez seja, novamente, o entusiasmo com que os recém-
apresentados aos métodos quatitativos em si aderirãm a essâ abordagem
que tem ocasionado um níveL de autoconsciêncjâ evjdente em mujtas das
tentativas de se locatizar os métodos de grupos focajs de uma vez por todas
dentro de um paradigma em pârticutar, como a "fenomenologia,'. Muitos
desses entusiastas recém-convertidos aos grupos focais não aprecjam in-
teiramente a extensão na quat a pesquisa quâLitativa é caracterjzada peta
discórdia e pelo debate entre proponentes de umâ varjedade de âbordagens,
cada um com seu distinto conjunto de pressupostos sobre o que constituj
um dado ou um conhecimento e qual é a meLhor maneira de se estudá-[os
os "fundamentos epistemotógicos" de tradições quatitatjvas sjmjtares, mas
separadas (Barbour, 1 998a).
(9 d 't002 'aqurotrê8pl ê ìLru€) odure) êp
oLlìEqPrl ap soue e sêsèur rlor olEr6ourè o €rPd ì3^rìrodsrp êl!êurPlarp!r
â â^êrq !ìeuoLsptro 3 os ènb odnr6 op ppr^ pp €3re €Lrn êrqos sppeLlìelêp
a sppPrlLêrlotr sãolErlrolul [ ] :r!èa^o.rd s'EroJ sodnrB so aÌrb urgtlEur
( 1.002)
sèropEroqpìotr ã rooìg 'opLrElspiruof urlsspppu!palLrprlsnr]rêsêpod
osst {olxêluotr Lrn relor:rodord êp çoúr.i uê lan rès apod ,,rìp rod rpru,,
ìpl orupnbul es!nbsêd B Bred saìuE^âlar sêluêprrur ap oruaul]3r€dp oìêd
opu€rêdsê sPlsPã sEroq sElrnuÌ sEp ere.rquial Es ropp^rêsqo uin oprs equê]
e! ênb u'n ranbl€nb odúrptr êp oB5p^rasqo pp çplsrunlrodo ê sop€5rol
srPur sottrêdsP so ãrqos suê6Plue^ s€unãìe
raì ãÌe uâpod srEroi sodnrg
'ìernleu êluêLuprLêluL ouror oprl rês êpod êluedLlllred
o-Pu -Ìope^rêsqo ouror orusêLu ropPslnbsêd un enpul ênb odnl8 .rênbìPnb
oluod ênb êle èp o€lsênb p opuplue^el 'odnr8 op piuêlrêd Eu ollpdur
un rêt pssod ropesrnbsêd op e5uêsêrd e dord e ênb ìê^lssod f sêluelrod
-u.r! sleu sêlueurolur solêd sopLrèuro] slr/51su/ sou Pl!ê^orde ê ((s€pPzlllln
êrduês L!èssoj opu 'srel ouor 'splsL^êrJua oLlsèur) êluêLuìpuolspro pslol
eun8ìe p^ptun8rêd p)Lssgìr o!5Lperl p uror opuprlìpqprì o6olodorluE urn oul
-sêru :s!eurêp epe5rolrês êpod o95uLlsLp Pssê 'olupìêrluf .,ELJPr60ulê sLeur
? opu psLnbsêd p 'o!5plndod pLln pur roppslnbsêd o èS [ ] o!5e^rêsqo
Pp s?^Prle êluèuìernlPu sopurofo soupunq soluêLxplroduol êp opnlsê
o è pljrpr6oulè pp prreur V [ ] Eossêd p rê^êrlsêp no ]eêu!ìep leêdeul
e pLJerSoulê ep otlsodord o ênb,, ruêpuêJêp (8ZOt d 't002) êqLüorêEpl
3 ìuug lelLLLrls opour êC ElLlpr8oulê no €)!6oìouêruouêJ pslnbsêd p pred
solnlLlsqns ogs ogu sLproj sodnrS ênb LUPrêplsuor {0002) ìieLlsrpd è ppL)
'odLupf êp o!5E^rêsqo êp sopolênl
opupBêrduJê ê pfLsspìr op5Lpprì e LLror op!eqìEqerl so8oìgdorlup rod olLê,r
sêrPluêLuêìdns sPlsherluê êp osn op êlênbsê ès eìuêurêtuêLuê^uol ènb spr!
'o^rlêr!p oeu roppslnbsêd urn êp olLu ou êle zè^ìel ogjdêruor pu êplsêl
oluêünErporxLlln essf eLlEr6o ulê ê prSoìodorlue êp sêq5!ppll sp p!rèlèqelsê
spp ..erqod ouLrd,, urn ouror srpfo] sodnr6 uor eslnbsêd p uJèè^ êluêLllprpìl
sorlno rsêrouêdns êluêLUêluê]âu1 oes êtuauìelnlpu no ìp!)u!ìle sopLlroro
soppp ê sodnJB ênb Luêrêprsuol í(€6ól) usrl]rê^ì!S oruo) 'sosolpnlsê sunSìp
ênb epuLv (966! 'rnoqreg)psLnbsêd êp sotlsodord eled opero^uor odnl6 Lun
êp êpeptìelrljllrP P êrqos sê95Pdnloêrd LuPrPluêlìES srpro,r sodnr8 so èlqos
slElrlu! soir9luêLlor solrnur seur logssnlsrp P .rEUolrêlLp oe roppsLnbsêd o
9 O^!le oçnb êp êlrpd uìè êpuêdêp ossÌ êPPpLêu€luodsê ê ernlnrlsê elluê
u/rnulluo, ou ruPxreruè ês srPfol sodnrS so êpuo ètuêr.lrplpxè èlqos osuèJUL
êÌEqêp urn opLrroro L!êl 'saluêurêrlul (886, Íêu,^ od) ,,opplnlnllsè leloqì
-rqsLq,, Lun opuè^ìo^uê orxol solr-rlsêp opls urêl sleroJ sodntS so 'isLEnpL^LpuL
sPls!^èrluèê oduel êp oeJP^lêsqo êrluè orlulLupr op oLèul ou sopez!ìelol
i.v^r-wIlvnò oYltow-L 'lvnÒ *
t9
62 Rosâline Barbour
[...] que a sociedade humana é íejta de indivjduos que possuem s?lts (oU
sejà, idlem ìndicaloes ã sinesmosr: que a ãcão indìvid.uie uma consr,ucao
e não u.na-lìbê.a\ao. sendo LonsrrJiod pelo pêrsdmenÌo indivìdLè., lomãn-
do.on!ienc,ã e hrerprelàrdo àspectos dã q.tuacáo 1a quàr ele dge: qLê
açóes grupaÈ ou coletjvas consistem no atinhamento ae aiOes inOiúa-uáis,
ocasjonadas petos jndjviduos, jnterpretando ou levando em consjderacão
às acões uns dos oLLos.
sollnLIl sop rPsêdv'oluêllrlpuêluê ou punreì êluEuodruL pssê lL6uLlp êll]êL!
-e^!têlè urêpod 'êìuêulEsolrlpn! soppsn ês 'slelol sodnr6 so ênb eLlLp nl
'nonrar êluêur3luãrEdp (sètLratrelqns sprEar ê spsnpr rod
Ptrsnq P no) orus'urLlratêp op €rquos E]opEipeue p oru€nbua ,oprpuêlèp
srPur zê^ epEr opuês e!a]sê p^rlptnpnb psLnbsêd eu ossr Plpd rp6nì !!n anb
PpurP íollllìdxê otêÍord run oltol èluêurEr€r srEu ep€ploqe ã uãtraìuo)E
3nb or èÍ oo u è)ètuoJe spsroì ce êro rod op opr)dìb v sepeT ìóà. oe(
PLrPrplto) PpL^ Pp çapEprìpar se oluor no r€ìnrared ua èluarqu€ un üê
opuatrêlìrorE elsa ãnb o êrqos sêolsênb € rêpuodsêr ersd oìnrla^ urn ouor
€pptussèrdE oprs urãì p^rtpt!ìpnb p^lleur3lle e ísâzê^ sep arrpd rolpLlr EN
:enurluor (opeluêrsêrfp sêsêluêr€d i!ê soupluêLuor :ó€ d '66ól) êìeèS
'odnr8 ouênbêd op o ênb op opp^êìê sleu ìê^lu urn LIlê êpppêllos e urelfpd
-ru! sossèrord sèssê ourol êp o9i9r!ìdxê pun lèrêrelo êp êpepLreder p uês
'ìehul op sopeqìelêp r.Ìr/6/sur opupuolllodo.rd ouor selsL^ oprs Lxêì sèze^
spuJn6ìp 'oluelrod 'suê6pproqe sessf sLop so êlluê op5EìèJ p r!êrprou8l ê
.rorleu,, ou êp s9^u! oe !,orrlur,, ou ês urèJgrtuêfuof rod soppfLlul opLs ulêl
sêìè enb erlJLuBLs ossl (ç002 'upq8pììpl) (oB5e êp sêpep!ì!qLssod sp ulptLtull
no urelêJP ênb sêoSLsodslp se ê oìd[up sL€ru o]xeluo) o) slelnlnllsê se!êpl
sEpotuêrulrtêp urè (p5uppnur 3 oe5E e^!Frê êp sonpl^LpuL sop êpgppedEl p)
prluê8p ãp sprêp! re!6êìL^ud rod (sorlno ê-Ììuê '€6ó! ,suêppl9 rod) sellìlr
êp so^ìP oprs uJê]oe5esrê^uof êp êsLtpup p ê of!ìoquLs oursLuoLrelè]ul o
'{,ep!^ ep serLlgrd se}êrel êp êpepêue^ èu.uouê pun lequêdLuês
-êp ered sorrpsn ênb oslnlêr urn [ Ì ê les]e^uo] [" ] _eppzltplrêdsè sLptu
oP5Elêlul êp odll opol êp oluêüLpuêluê o prpd slpluêLxepunJ oes soJÌno so
uro)sun soLUêlênboue!p!tor o3oìglpêp odll o ÍseuepunLll spsrê^uol,sLlnutof
sPslê^uor ênb opeluêunFrP LLrgl reìnrLllpd LUê oeSpsJê^uor êp selsLìpuv,,
:Luerlìdxê (6 d ''OOZ) rollod ê pÌqlnd epetnrêxê opuês leDos oe5e e ê
opprLlLu6ls op op5nrlsuol e ossêre o roppsLnbsêd oe êlLrulèd ênb opnlsê êp
oLêLr un ouor opiprêluL e ê^ uêquel op5prê^uol êp ês!ìgup p ípìpj pp
ernlnrlsê ê eLluênbès e eled opiuêìe slelu €puLp opuplsêrd ê (ç661 ,rng)
ìELfos oejp êp puuol purn oLuor uê8pnãuLt p opuê oppruLuãLs op e^llp
op5nrlsuor ê oE5erêÌur êp ossêlold ou ês ueltuêruof íoluplêjluê ,soquty
',,e16oìouêruouê1,, pu êseluê pLun lod opelueìdns opLs opuèl (sêluêrêr soup
sou Ppour êp o)nod uln nLes ollloqurLs oursluolrplêlut o .sopl^lo^uêsêp sol
uêL!P]loduor e sêosL^ Ered soldlruud e sopuêJuor sopprLlLu8Ls ísepe6ìn^
-Lp sêoSedntoerd 'sope8olrêlu! ue]ê sollêruol so ênb oE5elêÌuL pìêd etl
'sêlue^èìêr spossêd serlno uor sodnr8 uê oE5elêlul pp sê^elle loperllLuSls
op P^!le oe5nrlsuol ep sgpu!^pe oulof spupLxnq sêo5e sep pLêpL p ulol sop
-rlêrxordluol uerê sèìê 'ìelpunw erêng ppun6êS p nln8ês ês ènb opouêd o
èluernp sopLurì sopetsf sou opupqlpqerÌ soSoìoDos sop,,o8el!q) èp plorsl,t
e EpP]êplsuor ê êluêu]ìenlp ênb oìêd ppL^ìo^uêsêp ua6pploqe p Lo] essl
€9
.
64 Rosahne Barbour
# rgrruus coMpLEMENTAREs
Estes trabathos aprofundaráo seus conhecjmentos sobre os conteúdos
trabâLhados neste capítuto:
Bloor, M., Franktand, J., Ìhômas, M, and Robson, K, (2001) Focú çraups ìn Socidt Reseorch.
Kjdd, P5. and ParshaR, M.B. 12000) 'cettingthe focusand the group: enhancjnganatyticàt rigôr
in íocus sroup rêseaÍch', quoLitotive Health Research, 1913)t 2s3 3oa.
seale, C. 119991 rhe Qúality ol qualitdtive Res€arch. London: sace.
-roqp pun êp èìrpd ouof soì-pzLtlÌn no sLefoJ sodnl8 seuêde tesn opuenb o
S!PnP!^LPUL SPISL^erlUe êp nO Sleloj SOdni6 êp osn lêze,ês êp osPt o a opuenb
opulnpu! lspslnbsêd êp oluêurpfêupld ou sep!^ìo^uê (saqÌetêp slpu eled
'e/OOZ'ìrLtl rê^) og5pzLue6ro ep sâo5do spue^ se e!êu!ìêp olnllder êtsl
VSÌOÒSECI STI
oIEfoìIcI
68 Rosaline Barbour
dagem de método misto. EÌe fornece um guia sobre como pesar as alterna-
tivas e examina criticamente tanto os pontos forÌes quanto as fraquezas de
projetosde método misto. Afirmações a respeitodâ "trÌangu[ação" também
são investigadas, e é argumentado que umacombinação de métodos produz
dados paratetos, que deveriâm ser utilizados para esc(arecer diferencas em
foco ou em êníase, em vez de seÍem vatorizados por suâ capacidade de
corroborar achados produzidos usando vários meios de geração de dados.
Mais uma vez, a capacidade dos grupos focais de facìLitar as comparações
e proporcionar insighfs que não seriam fornecjdos por outros métodos é
vista como sua maior contribuição. O foco do capítuLo, então, se dirjge ao
ptanejamento das sessõês de grupo focal. A segunda metade do capítulo
consjdera a importâncìa do ambiente de pesquisa, oferece dicas sobre o
recrutamento e discute questões, inclusive consideÍações éticas, a respeito
de se combinar os moderadores com os grupos.
Wìtmot e Ratcljlíe (?002) reportam sua experiência com o uso de grupos to.ais
para êsctâÍecerachados de Levantamentos. O eíudÕ deLes era relacionado a princi-
pio! dejustiça dÈtÍibuiiva uiiljzados por membros do púbLìcÕ quanta à dÈtÍibuição
de íigados de doâdores para transplantes. Em comurn com olrros esLudor nessa
área, dados quantitalivos havìam sido coLetados por meio de um tevantamento
por qlestionárìo, no qr]al utiLjzados contextos hipoteticos de escolha para inves
tìgaras preferências dos iníormantes a respêito da disrrìbuição cte órgãos doados_
Entretanlo, Wìlmot e RatcLìfíe reconhecerâm a timjtação desses dados, que não
"permitem ao ìnvestìgâdor ìdentìficãro nodo peto quãl os jnformantes expttcam e
junìficam suas escolhas pârtic!{ãreí' (2002, p.201). Por meiodadiscussãode grupo
fôcaL, etes buscarãm proporcionaÍ um entendìmento aproíundado dos êrgumentos
e exptìcaçôês usados na "justiiicalivae deÈrminação das decisôesde dÈrrìbuição
e os argumenros étlcos e morais êxpressãdos" (2002, p. 201).
Com base enì ümã lÈta de cÍ!érios de pacientes (prognóíico esperado depois
dã operaçãoi jclade do pacientei a responsabjLjdade do paciente poÍ sua doença;
duração do tempo na lìsta de espera; se o pacjente esrá recebendo o rransptanre
peLa prìmeìra v€z ou re eslá sendo retransplantãdo) demonslrados peta pesquisa
quanijhtiva como sendo íatores signiíicatìvos na determinação das atitudes do
público quanto à dìslrìbuição de doadorês, esses pêsqlisadores cnaram cinco ce-
nários hipotéticos, os qlais íoram lsados para gerar dìsru$ôes em grupos focais_
Depois dÈso, os membros dos gruposfocais rêcêberâm nraìs iniormãçôes a respejro
do contexlo socialdos hipotétìcos jndiyiduos apresentados paÍa que íosse possivet
exptorar o impactode iníormações circunstãnciaÈ adicionais nas suas respostas. Os
achãdos sahentaranì que ã reLacãoenúe a lógj.ados pârrìcipanres e os três princi
piosíundamentâÈ de equjdade, eficjência/utitjdadee mérìto era maiscomplexã do
que o esperado. Ainda que eles íossêm mais recêptiyos a ãtquns cÍjtérios do que a
ou_to.. èlFi dõ.rrí.à.ã ndit, aaapsêmâpt.êícadduÈoo , rrteriosesr rddoo .
O estudo proporcionou trstgtrs de como membros do púbLico se envotvjam reftexiva
e ítexiveLmentê com os c.térios.
'.,sP5uêlèl!P sessêP
sêluoJ sep oluaullpuêÌuâ o lês è^êp olLsglopolêLu o^!Ìe[qo o 'odnl8
ua ê
slPnp!^Lpu! sels4êrluê êp sopLl!^Pe sopPlÌnsêl so arlue uêrêjLP eslnbsêd
_d
purn èp sopeq)e ço ès., àpuèlêp (equlur èseluè :z€z €6ólìue6lowoulo)
'osrnrêJ un oL!o) ossl lesn ulè sopedn)oêld lPìsê soueuè^èp'eL!èìqoJo
urn ouro) souglÌperluol sopeqle so opuP.ierÌrâ lerJos eP zê^ urf soìèlPled
,ãp"p .p r.."q topep êp oBseleduror ep sLeur lep!,êuêq sou sourepod
"p
iolr",r,aì" tasa"u opuelluêruol I selluPdêlslp ê se5uêrallp se uol
"nb
êluêurpf!Ì!ìeuP "s P^LlPl!ìPnb €slnbsêd e'sopolêur sêluârêllp opuesn
erêdsord
P
aoo,rnoo,à ,opn trnt", topoq)eurllJuo) no oefeloqoJJo) Pè..oP)Pìn8uelll '
e.reà u.reledeenbioaLteìliuenbse-ropesLnbssdsopoPiedn)oàld
eoluenbul
'e!ruêpL^ê êp PlnbrerêLll ELxn rêtâìêqelsê ep se^!Ìptuêì rod
ooernrdef rès èp zê^ uà sopep ap qàseq 5PUP^ èp o^tlerPdulo) ìelfuèìod o
ràleaorde ropei!nbsed oP êììtulêd LUèSeproqP ìel selrìeled sopep èp sèsPq
opuLznpordouor p^!ìeìlÌuenb no e^llPl!ìenb sopep êpe]êìor êpEurloJ erlno
r;nbìpnb 'olpl êp 'no slenpl^Lpu! selsL^êrue se ê sLeroj sodnr6 so rereluã
JÌeqêp run
ìLtn è .,e)!lu?ìne.. stPtu è sopPp êp èseq ìenb êrqos lê^nlosut
ep
txe ooe-rntdejres ep ze^ Lul slPfol sodnrS çou Puelsode nè '..1eèl ept^
e SleuJ
opelllLu6ls èp slelJos sèolnllsuor se oPel8êìl^!ld ossà)e un lèrdulol
,"pu"r ropnp aod,l enb rPlìe^P êssè^èp ulèn6ìe ès à ÍsoÍèÌroJ soP so!6eÌ
"p no eldelèì êp oessês eL!n êp eulxold sLeu zè^ìel eslnD9èo
-sê sorLêLu ld sop
Puln urè^
ep oPrenìrs ep ProJ Pperìuoruè làs êp ìllllLpl e ler oìueì un oelelêr
-ionr" t'nnplnlpu! t".ltlnàlluè çe ènb lPlou èluessêlèluL è 'èìuèurìeluêpl)ul
'iop"l"àro, ,ìr"t'".r.6 oPs slPro; sodnrS soÌêd soplznpold sopep so ênb o
e-rtuor '(geel 'ueLurê^ìls) slenpL^lpul sPls!^èlluê se operl8Lsêp rês P êpuêÌ
,.o9rped,, epsnlDltassê'o^!ÌPÌ!ìPnbPuELpPlPd
opoJÌuêp'èluêureso!nJ
'sIê^gLrUOl nO .rSorltuelnP,, Sleur sopeqfP
a-lqos
so rLznpord êp soLurêl ulè snlDls loleul êp o{xof oplÌ ? opolglu ìenb
saropeilnbsad êlluê e!)ueploluor e eunsêld e 'se!ru?p!^ê êp elnbiPrêlq
elun opuê^lo^uê 'PlruCle]êl êp oxlJ oluod uln êP etêpL Pu eLj es oBáêdsuL
ap sealerd ap e o93e3ã,.n, ep1"r1x. .,o95eln8ue!rl,, êp oB5ouY'sê951p
"p
-Jrruotno t"trL,ga".,ts!p lPr!ìdxe ourol P oÌ!êdsêr zLp 'oPnluo) 'euêlqold
ô sorlno sop slln sopPììnsèl so lèzlpelluor no leulJUuoJ eled sopPreduJof
.r'es,-uepod sopoìeru saìuèlêlLp àp oe)e)lìde elèd soplTnpold SopPp so.ènb
'ep
ê ,.og5etn6up ut,, serl rod e!êpl v '( LOOZ '€86ó I ! noqrPg) e^llel!ìenb Pp
no e^Llptllupnb ogSLpPrl ep orÌuêp êluêulP^Lsnìlxê leqÌeqPll as oP oÚsêul
ir"pnpìntutp ó"ü.., ê ossL 'olueÌuê oN (q2ooz 'ìr!ìl urgquel rê^) .,o9j
-"ìn8unUr,, "p
onqeiqo o ê olsLlu opoì9Lu êp ola[old un êp oÊêldulêo ered
"p
selsodo.rd sapuet8 ua souêr! oe epPleÌsêp ê]uêt!êÌuênbê1, ogzEl PLufì
oY5v'ìneNvNr a
r sLe)o, sodn.rD
EL
74
Maìs umâ vez, em vez de ser vjsto como uma timjtação na pesquisa
com
grupos focâjs, inserjr uma varìedade de ambÌentes
no projeto de pesquisa
pode fo.tàlecer o 5eu potenctal compdtativo, por
meio das aiferencas'lue
essà esLrategia ocâsionã (onstituindo se um recurso de ànatise.
em vel íle
um probtema,
k polros-cuvr
Âpesardo uso um tanto oportunista que algumas vezes é íeito dos grupos
focais, eles se beneficiâm, como todas as abordagens, de consideracões
cuidadosas durânte o projeto da pesquisa. Ás orjentações fornecidas neste
capitulo a respeito da eLaboração de estudos com grupos focais podem ser
resumidas como se segue:
'ìeuolssuord oE5PLürol P sepe!rossP
sêppp!^!Ìe ouol sêossês sP opuaraquofêl no sêpulrq oPuPp rsPossêd
sep o95!nq!Iuor s rêlêquotar êp so^LlPurêlìe soFt! leloìdxã PLêPL Poq
eLln rês êpod ê ppplrdorde 9 duês rl]êu og5do Pssa 'e!^epol eÌdure
sLeu og5edpLlled purn llluere8 êpod 'soìxêÌuo) sun5Ìe uê roluellod
'ê oÌuêLretrulêl ou lepnfp êpod ìprol odnr8 op solquêL! so rPSed
'sppeluêsêldêr oBu no sPp!)êp
-nuê opuês sâzo^ sPlrèf uê relìnsêl Lllêpod oxLPq eled eulll êp oluPnb
purlf prpd oxleq êp oÌuêLuPlnDêr êp se!89lellsê oÌuPl erlsoue ens êp
oluêuElnrfêr ou ossêle êp sêroPelolìuor êp oluêtll!^lo^uê oP leÌìnsêl
LUêpOd ênb elnliêqor Pu seunlEì se ê êseluê P ered ellêìP e5êuPulêd
seur 'oluêuretnrlêl êp sLPLruêlod sêluoj rPl!]!Ìuep! oe o llell) lês êìuèl
'sleroì sêoJezluP8ro seu s!ê^ruodsLp sêqSPujlolu! se lessê)e
ropnlsâ
oe oìuenb rpulur!ìêrd oduel êp oqìPqe! un êp o!êur rod olueÌ
urê odnl6 o erqos sêluez!ìenlxêluol sêg5euroru! llJLnbPP ê]uelJodulL l
'op5prpduol êp sollsqdord Ered sopPp lPle8 eled
sêropprêpour snês âp sleossêd sefllsllêpelef sPp or!6918-lìsê osn urêzPi
sêlopesLnbsêd êp sêdlnbê sPLunElY ês!ìeue P êÌuPlnp 09nlêr un oulol
opesn rês ê^êp oss! è 'sopelê6 sopPp sou roperêpoL! op oÌrPdtu! o êlqos
selleJ Jos L!ê^êp sPsoPeplnr sêoJElêpLsuol 'odru8 o uo) lopelêpour o
JEUlqUrOr - lê^g!êsêp oursêur no ìê^lssod efês erdLuês LUêu ênb epulv
'so^!ÌprpdL.uor sopep tPuo!)rodord êpod quêLquP un êp sleur
rpsrì 'ossl urol op rofP êp rP !êueÌd ê sopeleB uãrês e sopep sopopnêluol
ou sèg5ez!ìeloì s!â^rssod sê]uarê]lp êp oìLê,ê o rPdlrêluE êluellodur!
f ìelo, odnr6 un ered ,.Prlnêu,, o95eluêlque Purn oLuor o8le 9q oPN
'selrugdêtrsLp PrPd sê95Pr!Ìdxê lefsnq ê lPJoldxê e
og5eÌêl urê êÌueLurplnfLlred sagJerpdLuor êp oLêur rod sêlueÌsPrÌuol
sopppèpsêseq êp oB5p6orêtu! eret!Ì!le,'oBÌue'ê solèÌered sopep rerê6
urâpod slprol sodnr8 'ol!ìgtxêìqord otlaruol uln ê oBSPlnÊuPlll P ênb 9T
'so^!lel!ìuenb soPe]ìns
-êr rêtê.reìlsê PlPd sue5elue^ seoq uol soPPz!ì!]n ros tuêpod uêqurPl
spur 'so!9uollsên b ouof 'sPpPr mnrlê slpur ,.sPÌueuPrrê;,, rê^ìo^uêsâp
prpd ìelruêlod o urêÌ sLero, sodnJ6 so'olçLur opoleu êp sopntsê lllf
'oÌslLu opotgLll êp urê6eproqP PLun ep ê}led oulol oluenb orluD opotgtu
un ouror oluet ì!ú Eulloj êp sopP8èrdrüê rês L!êpod sLerol sodnjg
'eslnbsêd P PlPd
sopelo^uor soqupllsê êp ueÍês 'sêted ãp sodnrE sêssê ue!ês 'odnr8
êp sêqipnìLs uê rpÌuêsêrdp p solsodslp oeìsê sêìuedLrLllPd so ênb sol
-uârünEre sop a sêgJedltllled sP ossèrP ropPslnbsêd oe uê)êlêJo steroJ
sodnr8 so',.sppp^!rd,, sêg5erêplsuo) re!)!ìê èP PlêjPt Pu es-L!êessêlqos
sels!^êJluê se oìuenbul oPnlsê Pper êp olxêluo) ou epellP^P les Pslrêrd
sLpnpL^lpu! sels!^êlluê no srefo] sodnrE rezLìltn opuenb êJqos ogslrêPV
€8
84
K lrtrunls colttpLEMENTÂRES
Questões sobre o ptanejamento de grupos focajs e a sua combinação com
outros métodos são de(Ìneadas nos detaLhes nos ljvros e artjgos a s;gujr:
Bàrb.ur, R,S. ('1999b)'Ìhecaseíorcombìnjngqualìtativeand quantjtatìve âpproaches in heatrh
services research', Journai of Heolth se1i@s Rseorchond paticy, 4\1): 3ô:q.
Crabt.ee, 8,F,, Yanôshik, ]\,1,K., Mitlêr, ard O .Connor, p,J, (i993) ,seLectinp individ!ât ôr
9oLprnrêtuew5 r D.r.Mosdr rêd.,.Su(.pÍÌuttotú<ctôLD,:advô4,nsLh;ço,coltnp
^4,1.
/rt. Newbury Park, CA: Sage, pp. 137 49.
flitt. J, t0a7 èt De- tgrin'Ì QuÒl: rct: @ Re<pot th \BÕor 1ot t he \a6F
t
oúoü!at^e Re,eat ú xtLt
Lo.dôn: sdee. Puôr , ddo pe.à À'rred Ld Ìo2 5oD o ttrJtô De,e.ho dà pesqü*ô qúotratNô.
Flick, U. \2007b) Alonoging quotity ìn Quatjtotive Reeorch tBaak A of fhe SAGE OúôLjtotivp
Rpreorh('rr.rodon:càge.DrblLàoôpe.dAímêdFar.orô.ôbo-t-rtaerotdodeNoê.qLbo
Green, J, and Hart, L, (1999) .Thè impact of côntext on data', jn R.S_ Bãrbour ard J. Kitínger
leds), Developing Fotus 6.up Resedrch: potiti.s, fheory dnd practi.e. Loidon: Sâge,
õp.
7135.
Micheu, L (1999) 'Combining focus groupç and ìnrervjewsi relling jt tjke ìsi telung how jt
t
feêLJ , in R. s. Barbôur and J. Kitzinger (edt, Dêvelopjrg Fo.us croup Reseorch: pÒtXi.; rheory
dnd Practice. Londôn:sage, pp. 36 46_
êp se!89lelìsê rê^lo^uêsêp oe oeSPlêplsuor Lllê seì-9^êì êp êpepLssêrèu E
ê selllg sê9lsênb se P!Ìe^€ 'sêlLlêlslxêeld sodnr6 êp osa o êlqos ê odnrS
op o-e5!soduor p êJqos sêq5eluêl-ro êlêuJo, Lu?qluel 's!ê^issod oErês ênb
sê95er€durol sp Plpd ê^pLlr e ureuoLlrodord selê ênb opuez!ìeiuê 'tuêFerl
-sotup êp sel8glprlsè sp ogs ênb ìeLlnrl êìuêuodluor o ero] olnìlder êlsl
qr l?. 4,
99 s ,:
WEO\f,UISOIAM
86 Barbour
também as dos outros. Tatvez, em alguns contextos, Ìsso possa até mesmo
facilitar um maior entendimento mútuo. Em terÍnos de qerar discussões,
um grupo íoca{ constituido por pessoas em acordo sobre tudo resuttaria em
conversas bastante desinteressantes ê fornecerìa dados pouco produtivos.
Felizmente, contudo, isso é pouco que aconteça; mesmo quando o pesqui-
sador ingen uamente procura reunir pessoas com mentaljdâdes semelhantes,
é improvável que eLas sejam tão unidimensìonajs como são, sem dúvida,
nossas aproximâdas e um tanto simplórias câtegorias de amostra.
92
. O PAPEL DA SERENDIPIDADE
Paraaquetesque, poragora, podern estardesencorajadospelascompÌexj_
dades envotvidas em maxìmizar o potencialda amostrãgem intencionat, uÍna
palavra de conforto pode ser derivada da observação de que é iguatmente
improvável que se façâ tudo errado. lJm exemplo é fornecido aqui pela
experìêncja de se convocâr qrupos focais dentro do contexto de ofjcinas de
rnétodosde pesquisa (â fontedas bases dedadosc!mutativos; ãlguns trechos
das transcrições resultântes são apresentados mâis âdiante, nos Capítutos
8, 9 e 10). Tenho írequentemente apontado parâ os partjcipãntes das ofi_
cinas que os profìssionajs de saúde, pesqujsadores de servjços de saúde e
estudantes de doutorado participando dessas sessões em geratsão oriundos
do que poderìa ser casuatmente referjdo como "as classes agitadoras"
nas quais, eu devo dizer que também Íaço parte. lsso, entretanto, limita
consideraveLrnente o potenciâL comparativo da base de dâdos resultante,
Se os grupos focaìs estivessem sendo reatizados como parte de um projeto
de oficjnas físjcas, em vez de "virtuais", eu certamente desejârjâ convocar
atguns grupos focajs com pessoas de diferentes idades e gêneros vivendo
em uma tocatjdade desprìvitegiada, por exempto.
rProurude erpd (666! 'rnoqreg ê le8ulzìL)) r,se6ulror sodnr8,, êp oe5ero uol
ep no i(LuêSslsoureqns) .,oL6plsê opun6ês êp ulè6pJlsoulE,, ep oLêLJ lod
'o!f,rljêxê êp odlì êssê rEz!ìeêl pjpd sêluêrloruor ues lepuêlod un Lupuoll
-JodoJd sLproJ sodnl8 'so^tlpllìpnb sopolêul sotlno rüol opuetselluoJ .ìê^Ì6
-ulleu! ìeèp! un lseltuelsu! spllnu uê íê oss! ênb ulprLjlu8ls so]ê [old so eled
solrnr sozprd so ê lenlE soluêulpllueulJ êp eullt) o ,oluelê4uf .sêÌuèErêurê
sèsêlodLq se te$êl erpd odurel oe uêulo]êr sêtopesLnbsêd so ênb êpuâjêp
(19ól 'ssnerìS ê lèspl9) ppeluêuepunl puoêl pp lpur8lo oe5plnulro] v
ocNne3s ro w3evu-Lsowv r oo*, oo oï'3ãjli x
'puplpLlo) eslê^uof putn êp eulÌxord
sleur eJê ogssn)slp p ênb e!ê6ns ênb e['sLpuoltLpE s]q6lsu! lpuolflodord
elJêpod ênb opuprêpLsuol ossl sor]lêl]lorv 'o8Lup no or!êrJed Lun êluêulìpu
olselo ueLzprl sêluedp!ìled sun8ìp'og5prlpêul e êrqos oesl]êp êp epeuoì
I opue rêsqo p^plsê ânb olêlord Lün prpd solLêJ sLeroJ sodnlã soe oe5elêl
url oplrlÌorsè o)Ldoì o ê.rqos sopep uêruê6 sêlopeslnbsêd sop opuLlLUlêd
urlsse 'sêo5pdLlrlrpd sens noÍeroruê ê solunsse sêssê èlqos Luêrelej e suê^of
sleu sêrêqlnlu se oessrLlrêd nêp ênb o 'sel)uê!êdxê sprJdoìd sens opueql!l
-rpdruor 'opssnlsLpe ês - notun [ êìuãu]eU plunlo^ ênb ,pqìê^ slptl] lêqlnLu pLun
'pLr]upduol êp euEp eLUn êp oeiedLrll.rEd e lol ê}los V .og$ênb e lllnrsLp
prpd uêruqp ês esôluplnìer ulplrêled sêlêqìnLU suê^ofsesrod ,llrrJlpèluêur
-pLuêrÌxê no^o.rd ês ossl sprllptsp suê^o! rtlo] ìpnxês êpnes êrqos sèossnrslp
rpLr!Ìè rpluêl êp selru?Uêdxe sens ureleìêr (ló61) sêloperoqelo) ê upq)
:L!êãpìue^ êpuer6 eun tès êpod sêzê^ seunSìp ossl .êìorluor ossou op â8oj
op5pnlLs e sêzê^ spllnu spur 'pslnbsêd ep oluêulpfâueìd op ê LuêEprìsoLup
pp elorluol ou souretsê ênb 'sèlopeslnbsêd oulor .lesuêd êp souplsog
'odurâì op oSuoì oe opppnL! ure!^eq sêosL^ sens ouor êp ol!èdsê] E
opLrl prteLUUd t!ê sêo5e^rêsqo spso!ìe^ Jeluêrsèrfe ,oìueljod 'Luuêpnd ênb
ê so^p urprè ênb sêtuedlrlÌled ãp orêutnu un nê^lo^uê eulfLJo prlno ìe:)o]
odnr6 oLusãur o ejpd soppu6lsêp êluêlueÌlnllol opuês .sorllll sLpuÌ no ollenb
luequll sopol ênb urê sled èp odnr8 un 'oserp rod .noluêsêrde spuLftlo sep
eurn :ElrugnìJu! ê^âì êpppldLpuêles p urêque] Lnbv .solslru solauê8 êp ê
sêrêqìnu êp sodnr8 sosolêunu slplx sop ì,uêìp 'suêrroq êp sodnlF solnod
sun rElo^uor lê^lssod opls L!êl (pulrLlo ep ,.s!pnll!^,, so)Ldot sLop so) soqì!J
rpLl) êp soLJpsep so ê solpd so êluernp sled sop pJuêsêrd e êJqos sorLdol
so eJed sèlup êìêr êluèlllplìp sêJopêlêrEìfsê slr/6tsul rê^ord Luêpod soqì!l
rElJr êrqos slpsel sop splêpl spp ê soluêurpuoLlelê.t sop olLêdsêl e se^llpt
-fêdxê sêluêrêJtp ênb LUê 'slelnÌlnl no sotlulâ solxaluor soslê^lp êp spos
-sêd êl]uê ê sled opu ê sLpd êlluê ,olduèxê lod :sE^L}nrlsuL sêo5erpduol
ered lprê6 ìplluêlod o pq 'oìuelêrluê ,op5elLLLl!ì êtue}lodurL pssêpJesêdv
t6
94 r RosãLine Bârbour
objetivo dã mãior parte das pesquisas con] servicos de sâúde e das cjências
sociais envotvendo grupos focais é provavetmente o desenvolviÍnento de
umâ maior compreensão do processo, em vez da previsáo dos resuttâdos,
em termos da suposta respostâ do públjco a um novo produto ou campanha
de morketing.
't02
K rttrums coI,IPLEMENTARES
As pubtjcações a seguir contêm orientações adicÌonais sobre como fazer
amostràgem em pesquisas com grupos focàis:
Flìck, U. (2007â) Destgning Qualitotive Âesedrclì (Book 1 of Ih e SAGE Quolitative Reseorch Kit)_
London: sage. Pubticadô petaÀrthed Edìtora sob o titulo Desenhô do pesquisa quolitativa_
Hussey, 5., noddinott, P, Dowetl, J., Witsor, P. ard Barbour, R,5. (2004) 'The sickness certjfi
cation system in the UK: a qualìtative stLdyofthêvjeM of gene.alpractìtionêu in Scôttând',
Btitish l edi.ol Journal,328: AA 92-
Kìtzinger, J. and Barbour, R-5. (1999)'lntrodlction:Thechattengêând promÈeoÍlocus groLps ,
in R,5, Barbour and J. Kitzinget leds]', Developing Facus 6roup Resear.h: Politics, Theory ond
Practi.e. Lôndon: sage, pp, 1 20-
Kuzel, A.J. (1992)'Sampting in qualitatjve inquÍy , in B.E Crabtrêe and Wt. Mitler (eds), Dotng
Oudlitotive Research, NewbLry Park, CA: sàge, pp. ll ,14,
Mays, N- ând Pope, C. {1995) Rigour and quatitative rêsearcl', Brìtish rledicdl Jóuhot,311l
1íl9 1?
e transcrições. Âs hâbiljdades dos moderadores são consideradas ê dicâs
são apresentadas a respejto de como introduzir o tópico aos partjcipãntes,
adminjstrar situacões difícejs, desenvolver e usarguias de tópjcos (roteiros)
e selecjonar materiâis de estimuto aproprìâdos. A importância do estudo-
pitoto é enfatizada. FinaLrnente, o cãpítuto discutirá o potencjat das sessões
de grupo focal parã gerar materiais para uso em Íuturas discussõesde grupos
íocais "de segu ndo estágio ". AÌnda q ue a(gu mas a rmadi Ih as sej am menciona-
das, junto com sugestões de como evitá tas, não há regras rígidas a segujr,
já que, novâmente, o foco do estudo ê a questão de pesqujsa são, em última
análise, o que decidem essâs questões (ver também FLick, 2OO7a).
F? esrlgeLgct,urNTo DA AMBIENTAcÃo
Assim como foi djscutido no Capítuto 4, a respejto do ambìente de pes-
quisa, é importante veriÍicar a sala e reparar eÍn quaisquer mâteriais lcomo
pôsteres) que possam inftuenciar o conteúdo da djscussão ou mesmo causar
ofensa aos pârtìcipantes, Pode sea recofiendável visitâr o tugar antecipa-
damente pârâ garantir sua acessibjtidade, prÌncipatmente se for prevjsto
que aLguns jndìviduos com necessidades especiais ou mobjtidade restrìta
possam partjcipat Para nosso estudo sob re pessoas procurandoasjto potitico,
decidimos tornar disponível umã creche, já que muìtos partjcjpantes eÍn
potenciaI tjnham responsabiUdades maternaisem tempo integrat. Entretan-
to, isso exigiu uma inspeção adiantadâ dos locais por provedores de creches
partjcutares, para garantjr que os prédjos atendiam a requjsjtos específicos
de segurança, o que poderja atrasâr o estabelecimento dos grupos.
Vâte a pena considerâr o íornecimento de reÍrescos como uma Íorma de
demonstrar gratjdão aos participantes eencorajar uma âtmosfera relaxada.
Exjstem, contudo, muitas armadiÌhâs em potencia[ assocjadas a fornecer
comida, já que os grupos focais podem ser compostos por indivíduos de
várias comunidades religiosas e culturais que estipulam que certas coÍnidas
não devem ser consumidas ou que as comidãs devem ser prepâradas de
um modo especlfico. Seria altamente insensivel oferecer coÍnida e bebida
a um muculmâno praticante durante o Ramadã, por exenìplo. Com grupos
muttiétnicos, a questão dos refrescos pode se tornar um verdadejro campo
mjnado para o pesquisador que não esteja ciente. Se os partjcjpantes têm
determinâdas hrnitacões, elespodem ter dÌficLr tdades para engo(jr, tornando
o consumo de comida potencjalmente desastroso ou embâraçoso. Certos
ingredientes crocantes podem ser contrâìndicados, pois eies possjvetmente
comprometerão a qualidâde da gravacão. Ao €onsjderar essê úttimo ponto,
é importante descobrir se é possível que haja barutho vindo de satas adjâ
centes ou de transeuntes (o que também pode ameacar a privacjdade e a
confidenciãlidade).
êr lsLp ê solled ulor oPs oB5e^er6 êpsourêPour soìuêuPd!n bê solLnw opPrrê
rep êpod souêur 'oluèLuedLnbê o roJ oper!ìdrüol souêrx oìuenb rìprê6 uf
'opjP^PrE êp êpppllpnb P
lPZlLUlxeur P Opotrl êp eles P ìPZLUPSTO PSSOd 9rO^ enb PrPd lProl O rPrllLrê^
erpd sêlup rêfêrpduo) ì!lr,ì I sLê^lrêlêrd rês L!êpod êpêrpd pu sopeletsu!
sêuoloDLu '(|,002 ' le lê Ápèuuê)) sp5ueur no (OOOZ 'ìrL) ê Ìlêrrpg) srelr
êdsê sêppplssêrêu uror sosopL ouJor 'sodnr6 sun6ìp prpd seu 'odru8 op
orluê) ou esêu eurn uê êuolorflLx o ê ropP^Pr6 o rPuorrLsod 'lê^!ssod ês
'è roqìêLu O sEUlnbeu sessê p Llrplfêuo) ês ênb 'sêluêLfllè êluêLup]ìp seLu
'souênbêd ollnu sêuolottllu luLnbpp ìê^lssod I oìêporx urn rpuoLlalês op
ossL rerllLrê^ lê^gpuèurolêr 9 ê ulPlnp s!ê^g8êtletêl seuêlPq sEns oìuenb
êp olLèdsèr p rupue^ sêìê'opntuol-sopPp êp sêpPpLluEnb sêpuPr6 rPUêz
plxre uêpod ourol Luèq 'o-eiursuerl p ered lelrêleur o Jopelnduo) nês Lxê
êluêLlrpìêrlp rpBêxp)sèp roppslnbsêd op LrJêllurêd sêìf solPreq SLeur zê^
eppr ês-ureurol ê sLê^plrod èluêL!ê]uêuLruê oBs ênb's!91!3!p sêropP^Pr8 3p
ogJe]ê6 e^ou eurn êp oluêuJ!ârns olêd elêìosqo epgurol Lol e! og5eluêLro
essl lepêd uor op5ufsuprl êp pulnbgL! eun r€sn ìê^lssod êssoJ ènb ered
êìêsser ell] puln prpd o95p^pr5 ep pDolulÀop o r8!xê êp og5erlldluor êl
uêLuê^uofuL P equlì ênb o 'opPredês èuolor)Lru Lun ê ,51p1u1ru êp rope^elÊ
un uê r!lsê^uL Prâ ogJPìuêuo e 'slP)ol sodnr6 èp seulfLJo rêze] P rêrêurol
nê opuenÒ PsLnbsJd êp sopolêrx so ênb opprêìèrP srPr,u ourlu rllê J!nìo^ê e
Enulluor el8olourèl v leLluêssê ê {oluelèl}uê ',êpPprtPnb Poq èp rope^eJ8
urrì oPssnlsLp ep seiuPnu se lê^lsues Píèlsê o9u ênb oe5PJèpoL! gurn no
psrnbsèd èp oluèue[èueìd npuJ un .]esuèduo) êpod opu eÍês ênb,oúlJur
rod oluêLuedlnbè O oessnfsrp e reuLLuop ê eluor reurol cluêuedlnbê op
sêqJel!]Lledsê sF ogjuêÌp p prpd 'sèrp6nì sunSìp uê 'eLrugpuê] eLrJn rê^eq
êpod 'odnr6 êp sêqssnrsrp èp otlsgdord o ered sotde ue!ês ênb 'êpep!ìenb
poq êp og5p^pr6 êp soluêuedrnbê rpzrìLtn êtuelrodu! e!ês anb epuLV
ooNt^tÈ)sNvuL t ooNV vu9 E
:ropPrêpour opun6ês
urn etu€re6 ètuêurEpPdLlê]uP clo^ ênb opep 'soìêlered sleroj sodniS slop
êp ogjnlêxê e êtlLlrêd ênb etereq ê ì!19, êtuêue^ltEìêr op5do pun 9 eles
epunSês eLrn re^rèsêU ue5èrPde s!euo!r!pe sgossêd anb ìê^!ssod g LrlgquJpl
'pLp ou selìp] êp êpppLìLqeqord p opL^êp oluêLlelnDêrrèrqos êpuêurorêr
sre)ol sodnrS ê-qos Prnrerê.lrt P ènb epuLv se]èret se êrqos og)er!,LrPì)
eurn6lp èp LuêsLrêJd sèlupd!)Llrpd so ospr ìê^luodsrp ppn[e 9q ènb e ê]uêLu
-pìlnbuprl ogrèrroro sèg5lsuprl se ênb rLluerpS prpd êluêlsLsse roperêpoLu
urn êp Ppn[P P L!o) rP]uor ìLlr,ì rês êpod 'sosPr sêssêN ogsL^Lp pssêp sLodêp
prpd sppprpdês seìpsrppuê3ppLêpL poq pLxn rês êpod 'soìèlered soLrrlrêxè urê
rPllìPqprl Pled sêrouêur sodnrE P sèlupdlfrlrPd rpu6lsep epuêìêrd ero^ ês
90r
í06
ANOTAçÕE5
Assim coÍno com todos os momentos de pesquisa quatitatjvâ, é reco-
mendável regjstrar suas observações imediatâs sobre a djscussão do qrupo
Íoca{, a n otan do q uatq ue r característica satien te da dì n âmìca do grupo è suas
próprjas impressões sobre os tópicos e os pacjentes maÌs engãjados. lsso
deve incluir referências a quâjsquer paradjgmãs teóricos ou outros estudos
de pesqujsa que podem ser partjcu{armente relevantes, pois isso ajudará
'êtuêlsLsuol ê esLlêrd oe5eloup e prìuot lL6E êpod oe5prêluL ep opnaluol
êtueurrsPl sezê^sPllnu oìêd rphsêp ês êpoe5eluèl p ênb p!,orlugpere lop
-esLnbsêd uÌn oeu ênb urên8ìp lod ol!ê] ulèq sleu e[êszè^]el oss! ênb êlê6ns
erê^uof ep seLfuênbês sep plou ulêu.lol ênb seossèd erLpâd uê €lruêuêdxê
elJdord pr.lurLU 'ole^ou roppsLnbsêd o eled opezLpuêrde êp elluêlJêdxê esoll
-e^ eLUn rês pssod eossêd eJlno èp leloj odn.r8ou ê]uêsêrd rplsê ênb Epulv
.oE5Lrlsuer] êp odLuêl o p^ltElljl8is
euro] êp LnuluLp 'oluElrod 'è pìLJ e lello^ ênb rêl uJès o^tssêlns êluEìej
PpPf rPrLJlìuêpr êllru-lêd ênb zê^ pLUn 'ì!lr,ì sleu g ,sêìè opun8ês ,ossl .€ìEl
eppr urê sPllp ser^eìed sPlLêurud se uErtsrSêl ènb sêo5pìoue êp êppplìLln
P üelElìPssêr rêqìpqerl gI u]ênb luol sêlollrfsupll .oluElêJtul .pìpl pppr
êp ê^eqr-ser^eìPd spunSle êrlsL6êr ì.r]èqupl lopeloue o ênb uepuèuJofêr ê
ueìeJ sêluedlrltred so ênb Luê !uêpro p pppìoup pfês ênb uêpuêlêp (!002)
qqêy' ê urê^py èslleup pu odnr6gltuL sêo5eledüol iezlllln êluêLusêldrxls
no rsleuoLrLpp sodnr8 êp o95E)o^uor pp oièLU lod sêoJpJedulor eled sepel
-êdsêul sêpeplunìrodo rpl!ê^ordp lèslnb eìê ês êluêureìnrllrpd 'slpnpL^LpuL
sazo^ sp rLn8ullsLp êp zpder e[ês roppsLnbsêd o ênb è]upl_todLuL e urêqLupl
'ês!ì9up e pred êpepLun ìedlruud e p[ês e]uêrxlê^e^ord odnlS o ênb ppulv
( OL olnlrdef op
olunssP o ê ènb'sepE)llsl]os sêsltpup êp oìuêurL^ìo^uêsêp op o_p5eìêr u]ê
opPlÌsr^êr ê orLdol êssl) sêtue^êìèl sêqìelêp so sopot lpdLrêÌue lê^rssod
-!ur ospnb plres ênb pf 'ês!ìgue p rêrêleìlsê êp opEllLüLt ìelruêlod un urol
ep!8u oluet Lun uêSpproqp eun uê -tp]lnset Essod ênb ìê^e^ord ê .ìtln rês
9lE êpod oss! olupnbl]l sêqlsênb Zl êp olunfuof oLusêur o êluêulplLêuLlol
retunSrêd nopuèurorêr (966t) suê^êls'slplo, sodnjÊ sop sèropprêpou so
,{Lrlêrels!^êrluê,, P PsLnbsêd êpsêdlnbê se LUpretoruêênb
t(t002) sèlopeloqeì
ot ê uèsìne{Jod ppuê8ns e eutlxold ulèFpproqe euln opuodord .olxêl olêd
sopLznportuL rup[ês soÌsê6 ê s]glle] sêosseldxê 'zo^ êp Lllol oulof soìuêulêìê
ênb uêlLrrjèd enb'o)ìpd èp sêo5èlLp rpuoLllpe e tpìtLuls euro] êp sèo5
-!rrsuPrl sPu sepProdrotu! êluêuJpfLleLuêlsls urp[ès sêo5e^]êsqo s€ssê ènb
urêpuêlèp (IOOZ) sêropsoqplo) ê Ápêêg,uoslrrow ,soppp sop sêoje]êldlêl
-ul sPns rêlêrellsê gred uèsn so ê sêqleìap sêssê ule^êlfsêp êluêulsêìdutrs
ênb sLpfol sodnr8 êp sêJopprêpour soE epuêllorêl (ç661) Áêref olupnbul
'odnr6 op splLLLrpulp se è sLenpL^lpu! sêtuedtlllled soe ,odnlE op sp)LlsLlêl
-)eref se op)eldl rllê sètopetèporJ sop s.tr/6lsu/ qo rorlìêu lplnìde) olxo)
P Oluenb srParo] sodnr6 êrqos ptnlpjêl!ì eu opssnlsLp purn8le opL^eq uêf
'soppledês sodnr8 uê sepplêÈ sêo5lDsuerl êlluê
sp5uêrêJrpsE êrqossèo5pfLtdxêrE.toru!rdp prpd LUê3plup^eun uorsopez!l!ln
rès urêpod sêqìplêp sèssê oúof êtnrsLp 0l olnìldel o .seLuêl no sêolsênb
splrerrod opplêlep^plsê ênb lod èp oplrênbse ês rê^rt e!êpod êro^ opuEnb
'rouêlsod oluêllou un ue sêluêÊrèurê sêo5pftìdxê sens lnllsuorêl p glo^
LOI
108
Ìodaviâ, há várjos pâssos que o Ínoderador pode executar, como pedjr aos
particjpântesqueseâpresentemunsâosoutros (observandocortesjascomuns)
e usar os nomes das pessoas durante â djscussão, o que facitita essa tarefa,
A apresentadora de um programa de audìtório Edna Everaqe (personjficada
pelo comediante Barry Humphrjes) oferece umâ tjção dotorosamente obje-
tiva taLvez até umâ paródja , dãs habihdades envotvjdas. Nesse prograÍna,
a ãpresentadora desjgna crachás para os conüdados, geratmente toÍnando a
liberdade de conferir variantes bastante Íamitiâres de seus nomes, e também
usando seus nonìes quando se dirjge às pessoas enquanto ,,modera" a discus-
são. Pense sobre as vantagens proporcionâdâs por uma âbordagem sjmjLâr,
mas um tânto suavizãdâ, permitìndo umâ atenção ãos detathes.
Um Ínoderador assistente também pode sêr um recurso vatioso parâ [ìdâr
com quâìsqler questões domésticas que podeÍn aparecer, corÌlo um pâr-
ticipante incomodado que precise ser âtendido. Também é útit trabâLhar
em duplâs (talvez como parte de um arranjo recíproco, quando apenas
um pesquìsador é desÌgnâdo a um projeto), o que faciljta as anotacões em
sequencràs oe Íatas ou conleudos ca d s(ussôo e tàTbeÍn perm,te (oddo
que você tenha reservado majs de uma saLa) que grupos paratetos sejam
reãlizâdos, no caso de âparecerem mâis pessoas do que você esperava. Em
terÍnos de agendaÍnento de seus grupos focaìs, é recomendáveI deixâr tempo
sufjciente entre as sessões para permiti r que você verjfiq !e se a djscussão Íoj
gravada com sucesso. Dado que você tenha dejxado tempo suficÌente e faca
jsso tão Logo quanto possivet depois da reâLjzação de sessão
de grupo focat
ter ocorrìdo, é surpreendente o quanto você pode recordar da discussão,
em especiaL com a ajudâ de anotações.
M rHícro
É vantaloso consìderar os aspectos da apresentacão do moderador e
garantir que qualquer coisa prováve( de enfatizar diferenças de stotus seja
minimizada. Gray e colaborâdores (1997), que reatizaram grupos focais com
jovens no ambiente escolar, explicam sua abordagem, que envo(veu vesti
rem se de Íorma casua{ e usãrem umà linguagem cotoquiat. E eslen(tà1, de
inicjo, exphcaro propósjto dogrupo e Íeforçarque tudo será anônimo, atém
de assegurar a concordância dos membros do grupo de que etes respeitarão
a confidencialidade. Tâmbém é essenciat dar atgum tempo para instruções.
Não só isso segue as regÍas normais de cortesia em encontros sociais como
também ajuda com o reconhecimento da voz e, portânto, com a atribuição
dos comentários a membros esDecíficos do grupo durante â transcrição.
Ainda que muitos projetos se beneÍiciem com o compartjLhamento dos
objetivos de pesqujsa com o participante, há situacões em que não ajudaria
nadâ exp(icar isso em detathes para os participantes do grupo focat. Um
exempLo é proporcionado pe{o trabalho de Gray e cotaboradores (1997),
que buscava o estabetecimento do impacto de imagens de cigarros presen-
tes em revÌstas nas percepcões dos jovens sobre os individuos e os estitos
de vida representados. Àqui os pesquisadores tomaram cuidado para não
reveLarem que o foco da pesquisa era o tabagismo. Isso é mais próximo de
noções tradjcionais de contaminâção e se reta€iona apenas com âlgumas
situações de pesquisa, como a descrita aquì, em que a intenção é jnvestigar
as respostas automáticas.
112
Uma útjl expLicação da tógica por trás do conteúdo e da ordem das ques
tões e exercicjos é fornecjda porGraye cotaboradores (.1997)em seu esiudo
das respostâs de jovens â imagens de pessoas fumando em revjstas para jo
'solãllll ê sErLlJD êp sopèur so!dgrd snès sLeuolssuo.rd so Lllor êtuêujelêrLp
rêzerì êp zê^ tlrl seu€Lp!]or spsrê^uof êp osrnl ou suêlL sleÌ êp èluêullpj
-nleu urêl.rolo ênb sêossnrsLp pLllêdsê slpro] sodnrã sou osn nês ê 'sLplluêl
sêglsênb e ìlrgj ossêrp urn Lxêluprp6 slpurof êp sêtrorêU lp)o] odnr6 un
urê sêlLredlrltrEd rod sppe)LpuL opLs ueL^eq ênb 'slEuoLssLJold sãg5pluêlro
E Elluglslsêr e reroldxê pred êpnes ãp ogJoL1lord êp soÌêllupd nosn (zooz)
Áèìssorl solo^lrl rês LupsLfêrd opu 'oluElêltuê 'olnullsê êp sleuâlew
'sodnr6 èrluê sêg5erpduof erpd LUeuoLlrodold ênb ìElruêlod O .
'sèossnfsLp reìnurLlSê êp êpEplreder pnS .
roLlnq ruêsur ê 0ìê6 o rPrqênb uê èpepLìLu pns .
:olnlxlìsê êp sLeuêleu sop
roìe^ oìdUl o Prlsnì! oìdr!êxê êssf ,,Zessê e prpdluof es 9l nês üol oe5elêl
Plrdord ens oLlol !.rêrêquor g! êluêurìè^p^or d sèro^ ênb ìprê6 orLulìr un ê
êssê,, :nolun6rêd ê EllerSoto] e norlsuoL! ropplLìLrpJ O pLrugrêJêr êp oluod
ourol ossl opuesn (ellluel êp orlpêLu no ìPrêã orlullr) 9f o Luor el!ìerd
elrdo]d ens rez!ìenlxètuor êp sêzeder u€rol ê êp euprSord êssê rxof
sopezlre!ìlLüe, uE^elsê sêtuPdlr!ÌrPd so sopol 'ènb^-l rPuoLluêLlr êluPllodLUl
3 elguud oç5uêtp êp odnr6 urn êp lpuolrrLj erlìerd eun urê sotuê^ê sop
Jeloruêsêp o P^Pluêsèrdêr ènb 'a)Q)Dtd )Dád re^Ls!^êìèl eìê^ou eurn êp
uê8puL pun resn -rod soureldo rslelxêp ì€nltêìêlu! no elsltLìê ouror ols!^
rès èpPpLsrè^lun Purn êp eslnbsêd êp olêÍord un ered ìelruèlod op sêluèLl
'êrqod 09!6êr purn urê pueLUUd oB5uêlp êp soj!^rês èrqos spossèd spp sèçs
-L^ sP rPLrLìê P P^PSl^ ênb SLETO} SOdnlS êp OlUnÍUOr tun LüOr Ol!ê,t lOJ OLUOI
L!!SSp rOgSSn)Slp PU Opêr ìeUêlEUr O.rznpollu! OpllUêS ZpJ èluêUlphqo í0ìê6
o rprqênb ro] olnlurìsê 3p sLpLrêlpu sop ollsgdold lpdL)uud o opuenÒ
'sleroJ sodnr6 urê splsodsêr reLfLìê ered roulnq op ìelruêlod o Luprpluelles
uêquel (t002) p)prug8 ê rolÁel-eUeLLrn sLêllllp sêgtsênb ès-urêrelup^êì p
oPsslLlrèd o-pp ê oìêB o Lxerqênb êluêureêuelìnuls 'o_pluê ísêll ossL êlqos
resuêd ês èp rop e uJPrLl seur ísorêdse ê sLèrlllp splJêJ!p ppLlts^Lp elLêupul
eurn êp a eluLrns Pu|oJ êp uessêrdxê ìElè6 urê ênb p['slp]o] sodnt8 p]ed
oìnur.ltsè êp s!PlJèlPrI] orüor so^Llêlê êìuêuleLrêdsê rês ruêpod soquuppnÌ)
o'lnwJts:t l0 stvrut-Lvw la sodt]. F
'e5uêsêrd pns uJp^plou sâÌupdLllllEd so opldgl opnb êp oluêUrLtêìêq
elsê oe ê spppluèsèrdp sprnEu seLr orJpSLr op ênbplsêp op oe5elLltluêpl e
sepeuo!reìêr upre sPrLroêl sêoSednroêJd sp olupnbuê 'iêpepê!rE^ opupuoll
rodord rsLê^pperEpspjê]el seopueulol (sopexpìêl sêìuedlllljed sorpxLêp êp
êpPprssê)êu P urP^Eìsê setllgld sêgzpl se êrluf spjêlel sEp spll rod sel uoêl
olupnb sprllprd olupl sê9zel serprLìdxè Lxelêpod eJEd uèp!^lp sp sêìf .suê^
ç .
1'16
escothêmos usar um recorte de jornâl bem recente, pâra nossos grupos fo-
cais desenvotvjdos pârâ a exptoração dos desafios do trâbalho envotvendo
tanto problemas de saúde mentaL quanto questões de proteçáo à criança.
O recorte retatava um incidente em que uÍna muther, sem um diagnóstico
psiquiátrico deÍinitivo, havia recebido seu bebê de voLta para cujdado,
ãpenas para atjrá-to de uma ponte dias mais tarde, Esse artjgo contjnuava
questionando a fatta de um diaqnóstico, cjtando um psjqujatra que fornecia
um diagnóstico de desordem de personalidade após o evento, e então espe-
cutava sobre quem era o culpado por essa tragédia. Não é nenhuma surpresa
o fato de que jsso gerou um debate passionaL, com profissionais confessando
que esse era seu "pjor pesadelo" e questionando como é possivet se dar
conta ântes de o evento acontecer.
Para o estudo que buscava exptjcar o âparente núrnero de incidentes
racistas não denuncjados, usamos materjaìs da cãÍnpânhâ nacionaÌ do go-
verno escocês, "lJma Escócia, muitas cutturã5", para estjmulâr a discussão a
respejtode como definir racismo eo que constìtuia uma resposta apropriada
a diferentes situações. lsso também foj centrat, pojs os anúncìos estavam
sendo exjbidos nã tetevisão durante o periodo do estudo.
DESENVOLVTMENTO DE UM INVENTÁRIO E
UAì ESTUDO-PILOTO DE MATERIAIS DE ESTÍMULO
Apâcìente tem 78 anos de idade. ELã mora sozinha em umâ cãsa de repouso_ Até
a aposentadorjã eta trabãlhou como secretária do dÍeror de urnâ escota privada.
ELã tem uma iilhâ dedjcãda que a vÈita duâsvezes por dia e outra íithã..tádosul,,
que a visita de vez em quando.
Apacientevivecom demência. Ela pode Íâlare se aLimentãre precúa de atgLrma
ajudã aosevestir. Ocasionatmente vagueiã durante anojte. Suasaúdeíisica é boa,
de modo que não está atualnente sendo iratada por qlatquer condição médìca,
lendo Íe to e,aÌe( e^.F \o. ,o ho\p,rêl Jr cno à!rès,
Ela reconhece sua fìtha e fìca íetizao vê1a, maso repertório de suô conveBa é
Limiiado ã fitha praticamentefaz lodaaconveBa durantearvisitâs. Etaejncapaz
de ter algo que ate três anos atrás etã fãziã aúdamentê. Eta não ê demandante,
é poputâr com os proíjssjonaÈ e náo parecê ser peÍturbada.
ELa íez um testàÍ.ento em vida aos 70 anos de idade, enquãnio ainda dúplnhã
de una boa saúde menlal e fisicâ- Ete íoi íornêcjdo à instituição qLrãndo eLa che-
Uma noite, âpós um paseìo, eta volta conì febre ãlia. O médico óchamâdo e um
exãme indica que ela tem pneumonia. Em trãtamentocom anlibióiìco, eLa pode sê
recuperar plenamente; sem ete, há uma chance sìgnificativà de mo.re.
M lerruus coMPLEMENTAREs
Tais questões práticas são discutìdas mais detathadamente nos seguintes
trâbalhos:
Flick, U. (2007a) DesigningquaLitative Resedrch \BôÒk1óí The sAcE quolitative Reeorch Kit),
London: sage. Publicado pelãÀ.tmed Editora sob o tjtLto Desenha da pesquiso q@litativo,
Hussey, S-, Hoddinott, P, Dowett, J., Wihon, P and Barbour, R.5, {2004) 'The sickness certifi
cauon system in the UK: a qlatitaijve study oí the views oí generat píàctitioners in scôtlând',
British liedicol Journol, 32a. aa 92.
Mlrphy, 8., cockburn, J. and Murphy, M. (1992) 'FôcLs grôLps in heatth research, Heúlth
Pranotìon Journal of Àústtolio,2t 37 44.
Puchtâ, C. ând Pottêr, J. (20A4) Facus Grcup Proctice. Londan: SaCe.
Rãplëy,1. (2007) Doing Conversorion, Discaurse ond Dacument Anolysis (Book 7 of fhe SAGE
Quolitottve Reseúr./r ](it). London: sage.
Thompson, Ì, Barbour, R.5. ard Schwartz, L. (2003a) 'Ádvance dnectjves in Íìtìcal care de
cjsion makinq: a vjqnette study" Britith hledi.dL Jôútnol,327: 1o11 15.
ered sep!trêuroJ o9s sêqtsê8ns seurnãìe ê !o^!teÊêu opuEnb o^!ÌLsod olrpdruL
LUn rêl otuel uêpod Ìe)ol odnr8 êp sêgssnrslp LUê oB5pdlrl]lpd V'êpppLrord
-Lrer op sorrlla] urê Pslnbsêd op adlnbê Pp sepepLtlqPsuodsêr sP ê Pslnbsêd
essou êp rPdLrllrPd uê LrjêpJoruor sPossêd se sLPnb sPlêd seQzPr sP PULurPxê
êll slerol sodnj8 opuesn eslnbsêd eun êp oe5npuor ãp ossêrord o opol
êluernp L!ê8rns anb ser!19 sêgÌsènb se êpuedxê e ellsL olnlrdpf êÌs:l
O TNEIAIIJ.EI{Oì{dIAIO f
S VfIJE
124 Rosatine Barbour
Pam: l eu mãÍjdo diz ql]e eLe tem esse[...] esse ripo de imâgem grudado em sua
mernória, reâlmênte, do pado. Você sãbe, no momento em que o bebê está nas
cêndo e also que simplesmente sempre estará alj. ELr achol...l eu apenas náo seì
se isso é a mesma côisã que[-..] que o que vocô diz- O tìpo de essâ ìmagem do
seu fitho, que está reatmente vindo ão mundo âlgo que você nuncâ esquecerá.
Aquele íoj esse momento.
lsaâc: Sjn. Tendo dito que eu posso mê idenrìíicar conì o que Jack djsse sobre ser
!m tãnto jndistjnto el...l (risada). Não e qüe renha sido diferente de quãtquer
Jackr lsso faz .om que eu me sjnta melhor. Eu devo dizer, nunca tendo fejto úm
trabaiho obstelri€io, iãmbém, então você não sabe, vocâ não vj! muitos... talvez
alguns... Alguns, mas é isso.
(ExceÍto Doìs Oíicjna grupo focat gêneros misiosÌ.
PESQUISAS TRANSCULTURÁIS
Yettand e GiÍford (1995) defendem que os grupos focais podem ser ina-
proprjados para pesqujsas transculturajs, uma vez que foram desenvolvidos
especifica mente para popu [ações angLo-céltjcas. Contudo, e(es constataram
que, com â devÌda âtenção ao contexto, grupos focais de fato proporcio
navam um íórum no qual etes eram capazes de djscutir aprofundadamente
as crenças sobre morte súbita jnfântit com muLheres provenÌentes de uma
grande variedade de contextos cutturais que estavam vjvendo na Austrá-
lia. Para tat pesquisa ter sucesso, é cruciat que os pesquìsadores tenham
um conhecimento detaltÌado do meio cuttural em que desejâm trabathar.
StrjckLand (í999) retata o importante papel desempenhado por equipes de
planejamento tribai cuja ajuda foi empregada para um estudo sobre as
conceituatizações de dor entre os soli.'h costeiros {indios-âmericanos do
interiordocontinentenoestadodeWashjngton). Entreas mujtasorientacões
úteìs fornecidas estava uma atertando a equjpe de pesquìsa para o costúme
nouoLrrodord ãn6urtLq ê nlqf ênb èp otel O sèl6uL o ogu ênb senSutì uJê
sodnrF so rplnfêxê e.red sêlêJdrglu! ruor Lüprpluor sêìêênb uê 'iserüeul êp ê
slPfr^rêf sêuexêêrqos se)lut9 selrouLLrl êpsèrêqlnLu êpsELluêuêdxêêsêos!^
sP erqos oqìPqPrl nês Llrê od!] êssêp soL]psèp Lupleluoruê (6ó61) Ìq8Lu) ê
nrq) LuerepnLLr sopPlLJlu6!s so ered ìê^grêplsuor lpLfuêlod Lun êlslxê . sêtu€d
-lrLlJed sopslq6lsul sorêqìor opuersnq ê uê6rêLUêènbeplpêuJ e seuJêtso^ou
opulnSês rsopu nlnrlsê ornod sorLdol êp spLnB sêssê LuetlìdE sèJopprêporu so
ênb uor êpep!ìlqlxèìl e pppp rosslp urêìV slploj sodnr8 sou orldot êssê eled
oBSesrê^uor e JeuoLrêrp êp spurro, sprlno reqte ênb ureJê^!l ê eLruêìol^ plpd
Pl^eìed purn LUplnssod oeu spsêu!ql sêtêqìnut ênb 'oìdLrlêxêJod 'LUprplelsuol
(0002) sêroperoqelof, ê Suef slplo] sodnrS êp (sorLêtor) so)Ldol êp spln8 ep
oeJn pprt e e]rd êtuêurl en6! el!ìde ès ossl (z1g d ' LOOZ 'otLsodsl ) ìê^lznperl
'ole] êp '9 opnl uêu 'otuelrod s!€srê Lun ê]uêurpuessêrêu oes uêu en6ull
€rtno uê soplznpordêr rês urapod solLêruor so sopoì urêN so^llPlLluPnb
sopnlsêurê ìeJnllntsuelt ruê3e$alered êluêìe^!n bè êluêLUler nll nl PsLnbsêd
èp oìuèL!nr.lsu! ún Jê^ìo^uèsêp Lr.rê^lo^uè oejnpeJÌ èp so!)r)rèvè solrnw
'lPuoLtourê e!ru_er!JLuSLs èp sPpLlsê^ur sPossêd
ê solLêfuol e urêluê]êl ês e.red lelnllìrPd uê íìoquedsê urè soLlrêl urp^psn
eLluênbêrj uol ulsse epuLe uleJepnlsê sêlè ènb spuLteì sèrêqlnlu sp enb
ureluqolsêp sêlê 's?l8uL êp sêluênìl sê]ugìel oes sèluedLrllred so ê sêì6ur
urê sopLznpuof oes sLeroj sodnr6 so opuenb ousêr! ênb zê^ eun rsên6urtLq
sâropprãpour relnrfêr 'iìê^lssod ês .urepuêruorêr (t002) prpulgg ê rolÁp-l-
-Pqeurn ìPlnbolo) sêuolue) urê oluê{leulaJl êp osjnr nês êrqos sêQssnfsLp
urêssPzlleâr euLrLpêu1 êp sêluEpnlsê ênb uêr!ÌLtlled op soflr slplll oÌLnlu
sopep LxPrerêE sêìê ênb urereruêsqo (1002) saropproqplol ê Lxe l ogssnlsLp
P SOlrèqe ê soêueìuodsê sleur uarês e soì-gípro)uè epod sputêìeu sen6uì
sensresn ísêì3uL urê 5êlLrênlJ o9s ugqure] sêìê opuenb ousêw 'sêlued!tr!ued
sop P^Lleu en8u!ì eu sleloJ sodnr8 rpsn ês op spl^qo suê8eluE^ LuêlsLXf
'sel6u! urEì€J ogu ênb sêrpd snês èp sê9sL^ spp ,.oxêUêr ol!êppprê^,, un
.reuollrodord urêpod o9u 'oÌupuod 'ê sopprnlì nre 'oe5!uUêp lod 'Luprol son p
!^!pu! sêssê 'eluodp (1002) otLsodsl oLuol s9ì3ul ureleJ ênb sodnrF sêssep
sorqulêur e eslnbsèd P lSuuÌsêr ês oe so6!.rêd eH sêrpìnrLlJpd sollpsêp urel
-uêsêjdêr 'e!^epotísêì6uL urplpl opu ênb sêluedpqled ulor slp)ol sodnlC
'Eêugluodsê a p^llejêlul srel! ê êluêt!ìerê6 oe5erlunLlor e ênb
LUê sLernlìntr sodnr6 soJtno uror og5prpdurof urê souE)Llêue-soLput so êlluê
PSrê^UOl êp PILllìSIp eUrOJ etlln Ulè OpUp]ìnSêr 'OUlnl rod seìej uJè p^pêspq
ès spsJê^uol êp oìn)llr o ênb noìê^êl prnlìnl essêü ogsrêul! roLpur plxn
'sPpPnbêpP oe5uêle ê oBssêrdxê urèssêqêrãr sonpt^!pu! sêssêp sêosL^ se ênb
rLlupre6 erEd leloj odnr8 êp sêgssês sep LULj ou odluêl re!)Ldord êp soutrèl
urè sPr)uênbêsuol sêluetJodulL ê^êl ossl opplej ulêssê^noq sorlno ênb êle
urP^Plpl o9u suêuroq so êluèrllìpLrèdsê oqul pp soe!rup so lpnb o opunSês
t€l
132
!í lerrums co,uPLEMENTÂRES
As questões éticas a respeito do uso de grupos focais são discutjdas de
forma mais detalhada por estes autores:
l,{authner, M. {1997} l,{ethodotogicat aspects oÍ coltecting data from children: lessns from
three reFãrch prcjects', c/Ìildrq and Society,llt 16-28.
owen, s. (2001) 'Ìhe prãcticat, mêthodologìcat and êthicãldìlêmmas of conductjng focLrs
groups with vutneÍabte ctiên\s' , Journot of Àdvon ed Núrstng, 3ó(5): ó52 58.
Seyrnour, J., Bêttamy, G., Goti, M.,Àhmedzaì, S.H. and Ctark, D. (2002)'Using focus groups to
exptore otder peopte's attitudes to end of tjfê care', dgeing ond society,22(41: 517 26.
Umana'taytor,A.J. and Bámaca, À{.Y (2004)'Conducting íocus groups Mth Lãtino populãtìonr:
te$ons fíom thê fiêtd', Fomtly Relatìons, 5Jlllt 261 72.
-uê rPssâldxê ê opeu.tlue êleqêp un uê ès-rpfp8uè 'sèosh sens leìnuuoJêl
Lxêpod seossêd se ourof opulnìruL 'lero, odnr8 àp sêossnlslp se êluplnp
epeLr!ìâ oeJelêlu! êp od!] op prlsourp pun puoLlDdold êìl _êluêLüerlloêl
Ìâ^lsuês ê epgêìJêJ sleroJ sodru8 ep oeSprêpoLu purn âp oLêL! Jod 'iso^lleÌ!ì
-pnb sopep rerê6 êp êpep!ìlqpq eu tq6lsu! un puoDrodord olntLdEl êtsl
SOCIVCI ECI
ov5íÌcroud
136
?: Não bem êtes dÍiam que, atgo como, "Bem, você tàmbém teín col'
?. ...Nao e un proDlêmà.
?: Mas eu acho que é ÌÌìeio tudo bem paía eles chamarem uns aos oltros disso.
?: Sim, exalamente, de certa forma e como...
Roddie: Você sabe, é como honossexuaÈ chamando uns aos outros cle bìchas.
(... ì você sabe, é a mesma coisa com a retigiãÕ também vacê pode châmâr um
ao outro do quê você quiser se você está naqueta .eligjão, mas se você está Íora
srrí
BUSCA DE ESCLARECIMENTO
Contudo, como Matoesian e Cotdren i2002, p. 487) apontam:
9Í securNoo ns prsus
O próximo excerto iLustra â riqueza dos dados dos grLlpos focais e mostra
os participantes, assjm corno o moderador, pensando ativâÍnente. Ete en_
fatiza a capacidade dos grupos focais de proporcionar âcesso aos significa-
dos e conceituahzações dos pârticipantes, enquanto jnterrogam e debatem
as questões levantadas. Assim como âcontece frequentemente durante os
grupos focais, a participante que usou o termo "toja étnjca" seguìu pro_
porcjonando uma expticação para sua escolha de palavras, e Ìsso permite
urna janetâ pãra o mundo tá fora e para outras redes sociais e trocas que
ajuddm è moldàr às visoes e os co-npor LdÍrentos dâs oêssoàs. E imoo'l arLe.
entretanto, reconhecea que essa expticaçáo poderja não ter apârecido se
a pesquisadora não tìvesse estado atenta ao uso do vocabuÌárìo e pronta
para exptorar essâ deìxa. Ainda que eLes estejam fâtando sobre entrevistas
individuaìs, Polãnd e Pederson (1998, p.296 297) enÍalizãm a importância
(,is€^u€u,, sÈrlprq $rêqìnü s'euocsllord ap ìÈro, odru9)
'uÌs:uêìêH
;o1xôluor oì]ãr urn uè rPrsg
uesDêrd sPÌê s€rusêLx rs uè spxìrPl oEs oeu ser^pìed iou]sèu s úê ptslrpr è oeu
,,rfDd,, oootro6ìp3íìb ur€qtrE sôro sppesn oEs èsb uâ oìxâtuotr oN .êdìnrsêa : pow
ZrDêdêr êpod 'êdìntrsêC :PlnEd
aseppziì È nlxãÌuor Ièsüpups'r3]d 3nb no sers':€l
rãsiriPuêpodseusèú!surês!êEeLrÌnoser^pì€dênb,oÌuetrod,ìlpqrpsgro:pow
'opuetet sisê ?ro^ otxètuor tpnb &ê êp êprèdêpioglul :êrqqèq
,!ioprElseq lsêlu€lsêlord so ã
sor'ì9tpr so ouor 5opèlol ãp EugÌrês oesr^lp ens pìêd opELlouèr ,aoEsplg êp
ìoqã1n, êP sêua srPd!truud s'opsop unl or9ì9rnès,, uèu ênbpuês ossr sew:Eìnsd
'opp rêsqo uèq ôpppjê^ ê osst :è1€)
'ÈÌçDpr 9 ossr o91uê .t\Dd aü)ê^,,
uè ouor 'sodP oluêüe6uü o no Èppudoidp pr^eled e r€lu3:sêfp ê)o^ ès :uaìêH
ioBluê re$'rpr ops sEr^Eìed ãnò jpow
.,,t\od
e,, ztp 9to^,sE]oq sE sepor uâ elrãqE eìsè ènb
ploì Eurn,, zrp oRu
9tro spepêlros e ossr rèzert prEd ,o9isônb ei$o asso] zã^ìEì
üêq lprorl sp sepol uè errêqp €lêÌsê ênb proì purn prpd rEsn ôs prpd Ep€nbãpE
p'âolouru,èt E uro) olrelorrrp un assê^noq èS souêrêrluotr ênb a souesf ênb sefi
'€ìÈd sp o9s selê ã ser^eted sEssa uor sourêrsêI ônb spuêd€ ê ênb oqrp nl:êrqqâo
Svlsld OCNln9SS g 8 oucvntì
'odnrE op sorquèì.!
soe lê^lssêre prês ênb erpd ,,elL8oìo!)os og5ez!roê],, ens rè)eleìlsè eled
Plê e êpêd ezêLujl] spu log5plnpè rlor ênb sêluedlfLlrpd sop ün rod
ep€uresèp ê eìê 'êtuêrupsoÌrnl soluèrul)èleìJsê rprsnq op ê êlupdLrtlrpd
op otuêurn6rP o rlunsêl leluêl op êluplp€ ossEd urn sesLof sp €^èì e_top
Prêpor! pssf (E g orpenÒ rê^) oessnrslp pp ostnl ou êluèulppepun,rordp
srellr Pì proldxè eluêl ê oe5uLlstp pssê plder uêqlupl ,spruprq sêjêqìnLu
rod opeuuorr sLeuoLssl]ojd êp odnr6 LLrn e opuplEJ zê^ essêp ,eropprêpoLx
Prlno ,,orusLrp-r,, lnlLlsuor ênb o ê sepEsn spl^eJed s€ èrqos êluêLuppgredês
Luêsuêd seossêd sp ênb êp êpppLìrqLssod € êlqos ,E^Lleluêl pLUn ptês ênb
PpurP
(jezlroêl p plf
opup5êruor glsè urêqur€l opupllsuoruèp pìsê p.roperèp
ou ó dno Joeprìrcpq erlJn e è opr essê oDnlt o) ,ouèrup oìd-uèvê
oN
'..Jl^no âp € rês êpod êpppLìLqpll ìpêr e olupnbuê
'soìuêupuoLlsênb soE eppp p[êsêsejuê p]LnL! zê^ì91 ,sêlopelsl^èJluê soLupu
!êrl opuenb,, :opLtêzlp oplsê sêluêpuodsêl sossou ênb op oluête lelsê ês êp
çr|-
146
FÌ polros-cuve
Os grupos focaìs podem gerar discussões acaloradas e dados ricos en-
quanto os particjpantes formutam suas visões, engajam-se ern debates e
expressam eexptorâm enten di mentos cu Ltu rajs compartjthados. Umacarac-
teristica interessante é que os partìcipântes frequentemente ref(etem suas
habjljdades considerávejs na interacão em grupo, fazendo comentárjos de
suporte, encorajando as contrjbuições uns dos outros e mesmo, às vezes,
'aEPS:uôplol ãJlrord drorg srro] (toOZ) f!êUonpue I ';€rwnd
-ç€ !slrsú6uro')o5
ttÊ :(€)€ Jo ÌDürnor '.&€leluods ro
uauã8pueúêqtpuesdrorÊsnrol:suousênbâlEroqpìêEur)isv,(6661) t 1êÌìoA púp ,l ,erqrnd
'qol ó8 :(t)ot !ÍtoloDot ,.Áì[uãpL â^r]jãì
ìor lo uorrrnrlsuor êqìÍpnls ô15dnor6 snrol lo ôsn è!Ì:srrol uL (9002) .a ÍepLnw
'âÊES ^trl!èpt.
:uopuor '(rry qrrDasãà ánrDttpnò jgvs èL!! to zriooa) s^ãNõtu!6útoo Qooz) s'ap^t1
:oluêurEuolrun] ouèld urê lpro,r odnr6
LXn rêìueu ouJol êp sê_otsè8ns ê soìduêxê slEr.lr prprluo)uê glo^ Lnbv
stuvfN:twlldwot svun.tll't j8
'.,Pls!ìPlrêdsê o,, êp lèdpd o rLunssE
esltêJd o-pu êro^ ê êfo^ urof olunf uêìnrêdsê ènb sêluedlrLlled
soe'Jlpêd êpod 9ro ênb êp ês-êrqLuêl so)lrgêt/sorlulgpprp sorxrêl
reìnurolêr no rPrlldxê êp opEprnr o equêì seur 'ero^ e LuêrpÌun! ês
e sêÌuPdlfLlred so êlL^uol ê êluêuìeluêUr!èdxê rpzuoêl p èlêLxol .
'selLêl opuês sêQJellj!Ìenb no sêo5ultsLp lênbsLpnb sler.r] rploìd
-xê ê soluêurLrêreìlsê rPuoll.rodord eJed sêluêllLulêluL sêseluls êsn .
.sollêruof
.!rPzrleuêìqold,, P
sèlupdLlLlrpd so leleroluê no'sorpìr sLpu eslnbsêd ap sêssêrê1u! snês
rêzej e opoìlr êp rsêolsênb reroqpìê no relnlurojêr êpod uêqLüet êro .
'ropPrêpouJ
ouror ossr reloìdxê êpod gro sèlupd!)Llred solêd sopesn leqrè^ o_pu
oPJeflunuot P ê urot oe 'ouglnqpro^ op oeJuêlp êtuelseq êlsêrd .
'SLPUO!l
-!pp sêoìsênb e5el no sêg5uè^rêtu! êp osn o prEd operpdêrd efêìsf .
'ropeiêpoul op Plruêrê,1êluL
êp êpepLssêtêu ernod rê^pq èpod rolrêl oquluer ou p5êupurJêd oes
snlslp e ênb opec opol oduêì o lL^lêlu! ênb uêl êlo^ ênb pluls oeN t
:pÌJroJ eluln8ês Ep seplLlnsèl rês urêpod seìl
'soperè8 sopEp sop êpepllenb e lezLulxpur pled pìuê]eè esopepLnfetrltoj êp
rgjêpour ês Pred sPlsld seue^ íEl^epol 'uêlslx:l sonpl^lpul sop seLruêuêdxè
s!Pêr sepeDuets!p eurn ppì-pfoìoro9 oessn)s!p ep íroìpt,, oopuellt .slêt!Jlp
sofLdol rpìue^êl êp oessrLurêd p sêìê p ulêêp ênb oìnuJrlsê êp sLeuêleu êp
osn op ê (ç olnlldel ou opltnrslp otuor ìel) odnl6 op oe5lsoduror ep esop
-ep!nr o-e5prèprsuol elèd sEpgl!^ê rês Luêpod selsLUoBelue sêo5prêluL rprê6
êp slelo,r sodnr6 sop èpppllpdel ep soLurel uã ìELtuêlod uê spqìlpeurp
sPurn6ìV êsplu? noopelllLuBLs urê s!lns sp5uèlêJLp opuplrlLìdxê no opuppnur
'se^lltêdsrêd seudord sens êp 'zè^ìel rsougluêulol uE5èurol sonp!^!pu!
so èno /è^ eun le)ol ocn16 op íètuedt)ltled sop qp)tÌlìeup sêpepL)pde)
sp re6êrd{xê ìê^}ssod ? uJèqLupl .rsêJoperêpourol,, 3p ìêded o opulLünssp
LV'
e)lllteuP oeJP)llsllos êp sLê^ru soue^ êp sElro8êtpr êp so6lpor êp so)d!!êxê
sun8ìe euollJodord êll parosr^ord splro8êlel êp oe5prL]lpor pun êp oluêLlr
!^ìo^uêsêp o L.uor plêrrp eLfuêuêdxê eurn8ìe lalqo êlllulêd ê (soqì!, reul
êp solJesêp so èrqos - orêlor sorLdol êp e!n5 ê^erq un opuesn) sopep
solrdgJd snês êra5 ?ro^ ênb êp op1sê6ns eurn uror p5êLlor olnlrdpr êìsl
TVIOd Odnì{c
OCI SOCIVCI SO
OCINSCINESTIdWO:)
'í 50 Rosatine BaÍbour
F: tronn ruNomentnoa
Muitos pesquisadores que usam grupos focais afirmam estar usando umâ
abordagem de anátìse de dados que segue a teorìa fundamentada (GLaser
e Strauss, 1967), a qual é baseada no uso de câtegorias geradas por parti
cipantes.
Ctaramente, contudo, não é viáve I trabalhar com a anátise de dados como
se ÍoÍse inLer'êmen-e unìô
_tábuta r asa, sem quaÌsquer (oncepçóes pt
evias
do que provaveLmente será encontrado. Metia (1997) âpontou que a maior
parte dos pesqujsadores, na verdade, usa uma versão pragmática da teoria
fundamentada, a qual reconhece a necessidadê de atgum tjpo de definição
de foco e Ìntenção (necessárjos para a escrita de uma proposta de pesquisa
e garantir financiamento e âprovação étÌca). Ainda que você logo de saída
provavetmente já tenhâ uma boâ idêia dos temas que deverão aparecer o
que Ritchie e Spencer (1994) châÍnanì de códjgos d priori, isso proporcionâ
não mais do que um ponio de partjda. Esteja atento ao potencial anâtíijco
de frases usadas ou conceitos âpelâdos por participantes dos grupos focajs.
Udo Kette fata sobre os códj gos in- vivo e descreve -os como sendo "teorjas dos
membros da cuttura investigâda" (Kette, í997). Estes podem ser facilmente
dìstjnguíveis dos códigos o priori, pois sêu signiÍìcado dificitmente estará
de forma imediata ãparente, e é provável que exijam alguma exp(icação
do pesquisador.
Os grupos focais são especiâlmente produtÌvos no desenvolvimento de
códigos in-vivo, em particutar quando o pesquisador engaja âtjvanìente
os participantes em especutacões e tentativas de teorizações. Etes podem
)
(êLxnsêr
seu êÌê:o ! -ur o6Lpol urn êp atuaìêrxê oìduêxê urn euolrodold
I
., sên bsoq sou seroup Jèqìof,, ulssv s!e!ros sê05nrlsuol sep sl qSlsul sosotìe^
opueuoprodord'sêluèlpfqns sêosuêl ueFfêlpìrsè ê sêolsênb spxêldurol
sep s?un6ìe uerproìdxê sêÌã 'elLugJ! ê p^llplrêrdâpolne .eperounq Luêq
Plrlloj eL!n êp 'otuelrod seJueuf sep E5ueln8ês p ulol lenle oeSednroèrd p
leìuêllrol ê í,or!l!L! opessed,, urn elEd leqìo ès ãp spuollpelluor ê]uêrüle!)
uêìod sêpep!^Llp Lr]è ppL^ìo^uêlenp ezêJnlpu p lerêquo)êr uellanb opupnb
eluord êserj purn ouror ,.sênbsoq sou seroulp opuêqlol,, êseJJ e opupsn
ulerFSês ênb 'sêluedlrLlred sorlno so uror êluêulpÌêllp noossar op5ereìrep
ens se5upur sp Pled so8uêd so leulllsêJèdns ês êp leLtuêlod o nêrêrluol
-êJ LUgqLUPì plê 'Odurêl OUrSêUr OV SLpd SnêS ep ê]lpd lod OSSIp Aluellnsêl
êtuetsuor erJuPìr6r^ e è sopèLr.r so ê êÍoq eD se)upltf sep sèpepMlte se uol
ossL nolsprluof ê 'sênbsoq sou seroLlp opuêqlo) ê EÌê)l!l!q êp opuppup
ollètul Prp o rPssed êp o1!q9q o equLt eìè ênb opuêzLp 'epueJu! eudold pns
êrqos êluãurelurì nêrtof,slp èÌuedlrLllpd eurn sreloj sodnJ6 sop ujn ulf
',.sPllapef,u!q selJdord spns urplzpJ,, ênb so^e ê slpd soudold
snês urof oeJprpdLUol Lr]ê lopelndulor êp soSo Í êp opuêpuêdap .,,êlêdJpr êp
sp5upur,, rxêrês êÍoq êp splp sop sp5uplD spp e!êpl elêd essêrdxê og5pdnr
-oârd e elê opeuolfpìal purêÌ un r.psor-êp-lol sêluèì,, èp sè pllp spLlue]u!
seudgrd sens ered opupllÌo urêssê^Llsê zê^ìel sèìê enb êp sêìuê!) ule^e$a
ê soìlj9pêd rod sopptuèsêrdêr so8uêd sop orêÊexê ou êlupÌrodul! lêded un
êLluêduêsêp zê^lpl psspu, èp plprul e ênb loduêt oulsêu oe (uielêlêquorêJ
sêlê'sE5ueljr sp Plpd orn6es souêrx.re6nì un ê elp Luê êíoq opunul oênb e^ep
lo)uol sêlued lrllJpd sop êlredJoleur eoluenbuf opuê^h ure^eIê seJuelll
se ênbuê ìplros opunu ou sp5uppnü êlqos splêpl êp olunÍuol oxêìdLjlol
eüêl olÌno
op oìLêdsêJ e erê LuprLpnlp sLefoJ sodnr6 sop solrnu ìpnb oe
.sâìuedpllred so èrluê plf ueuossêl
rPrluoluê eLlêled ênb'lpìnrLljpd ue'oeJlsuell eprdgr pp olerFr o loj ê
lpro] odru8 êp sêossnrslp spp osJnfèp ou êìê e uerplèdp ênb sopot rod op
-puoLfuêur oloìq op oÌrêdsp o lo] êssf .opelìo^êr ê llrljlp ètuêlsêlope un p
lerrìã8up oqulìore3 urn ap opjpu oJsuell ep zêpLdpr p p^plelsêp erüel8ord
o oLJol opoü o erê ìero, odru6 op sêluedllllred so plpd êÌue^êìêl êluêLll
ìerrêdsê êssojênb uror elzel ênb O'ul^êy opeupqr roppLlesêp êluêlsèlopp
LUn P^Prìsoru ê pìêlJul fulpH êluplpêulol oìêd epptuêserde opluTì ou!èu op
euês eun e]l 'oPs!^êÌêl êp plupr6old oulsêul oe spÌLèj ulerê seaueluodsê
sPlruêrêjêl ísoqì!J lpur êp sollpsâp sop ìEntjh ofLdoì o ulol seut]uo sessêp
sPsrê^Lp utê ê 'soxêldLuol sLeLlos sossêrold rpulLunl! eled elpêulol pp leLl
uêtod op sêtuêlr oBìse 'salopeslnbsêd so orxol ullsse 'sêtupdlr!ìted sO .pp
EqlllJeduror no urnurol e^llrêdsjêd purn opuLU.lnsêJ eqprp ênb ,ìetoJ odru8
op sêlupdlfLljpd sop llrn êp zê^lel rsp^Lleuleql êtuêLlliplnr!ìted sêojElLr p
sopeuoLfPlêr sêzê^ selrnL! oes è,,sêgploq,, e sêreìLuJrs oulot sollJlsap rês
ççt
156 Rosatine Barbour
lnlerface lejgo-profissionat
Fl poNros-cuve
Fazer sentido dos dados quahtativos por mejo do desenvoLvimento e da
etaboracâo de urn esquema de codificação é úm processo comptexo e ine-
'sêroLrêlsod soFlìre êp otoj o rês ulêpod ènb
9f 'nlnq!.rle 9! Clo^ ênb sol}no so ênb op soppqìelêp sleu selro8êtpl
êp so8!p9l êlrersêp prunu rso6Lpol snês lpsL^êr essod gro^ ênb ppulv .
-solsodêrqos no sopPqu!ue
'son3!Ìuofrês uJèpod soBLpor so ope udord e leqle 9ro^ olupn b sêq5pl
-LJrpor sPtuPl rêqèrêr êpod olxêt êp o95êsrênbìenb ênb êp ês-erquê l .
'nêrolo oss! èpuo êp.rPloue êP ês-ènbLlLlrêf spur
'euêì ujn qos
êpsleu rêrêrpdp ruèpod splro8êlp)sp ênbêp ês êtquêl .
'(sêo5elLlLpol se
sou.rlrsgjre no sêg5erêllP sP^ou PlPd spLêp! sP^ou opuerê6 ê SepEs!^êr
sêgJelLl!po)se opuesn opuerll!porêr ) sê95!JrsuPll se ê (spulâl sorlno e
sEUo6êteropueroìeêr noseUoEelprèspurêlopupêLxouâr noopuelUêl
sêrte) selo8êter êp so8Lpgr so êJluê èlueluppr]êdêr ês aluêul!^ow .
'sLerê8 sLeu seurêì
qos seì gdnrãe êrntord ê selro6êter se èrluè sêqxèuor sp êJqos êsuêd !
'sonutluot êp no sêpppuelod êp soìlllêì
ulê sessêldxê ogs se^llrêdsJèd ês êp è spuelLp no sêosuêì lênbslenb
êp etou êurol sêluedlrltred solèd sopp8êrduè sorlrolêr so^ltlsodslpê
eJuêluês êp grnlnJtsê 'Lrlê6en6uLì p ê sêlupdl)LÌred soìêd sope8êrdruê
solLêrr.rol soe elrêle D so6Lpgr ê o l^-ur so6lpol enìrul
Pfêtsl lrold .
.sp!.ro6êlel êp
sêgJelLjlpol reroqsìê ered (ojlê]or) sorrdol êp eLnF nês wê ê!J ês ogN !
:sopEp snês êp
opLlues lPrlxê e]eiêulol êp ol!êdsêr e s!êln sêoSplueuo seuln8ìp 'opnluor
'LuêtsLxl Ol, olnlldel ou opLtnrslp ê uèqlxpì og5e8or.rêìu! êp ossèrord êssl
'sopelljlluêp! sêgrped ê solLêruof êp sê-o5êfxê no sêluepJorslp soldLuêxê
sop znì e sêos!^êr P sotLê[ns ê]uêLxPnuLluo) oes sPuoSê]er êp soãLpor so
ìenb ou 'o^lsuêtxê ê orLlgurêlsrs o^llprêl! ossêlord un ap oLêLu rod opllqo
ê ro3!r O se^iìêìor sêpepLluêpr ê sêQs!^ ep oluêurl^ìo^uêsêp o pqluLllsêp
ênb ossêtord op opun]ord sLpur oluêurLpuêluê un reuoLrJodord ê lptoqeÌê
èp olrun leLluêtod nês êp oqunurêlsel Lxn ê íosslp zê^ ulè :sLplo] sodnJ8
uoreslnbsêd epoejellLll!Ì pun 'olupÌêrluê !ê ogLl selJo6èÌer èpog5prLllpor
PllrLlo eun urê 'sepot rod zê^ pLUn êp 'Isoppfolp rês uessod ogu soppp so
enb ãp otej O oquluer oìêd urêzpl selê ênb sêo5Efll!ìenb ê sêç5u!ìslp sp
ê seluJPde Ueurot ês ênb sêQ5pìuor selrnur se opulnìruL (sêÌuêpuodsêr
solêd spppSêrduê slElros sêg5nrtsuor sepelLlsLlos êtuêueÏp spp slr/6lsuj
L!êfêuro] so^llellenb sopolgu so ènbrod pp ês ossl .(osnJuof,, êìuêrxêluêl
E9t
164 . Rosahne BarbouÍ
)
oss!-opuln8urlslp sopep sossou Jè sèolped èp
oe)e1l.luèpL pu uè8eìuo)
ep pDuelrodur e noìurltps ítíìrìll ueuJè^ìrs .-or"i"o :ilp"i,
èsLleup e pqupJlsè sìuduelLèlLr! è oeu ènb "p
u.rrdepjoqe pun è ulè8pl,lor ""i"1ìi*ó
v
slguovd l0 oyJvltJtl.NlQt gt
urè orupì rp)o, eruru'rs ossr .-,,r,0 jitiit^ïli,ï
L:l::?l^"11p
lïl?d.luèurprno soìelèr sop sèrrur!l so rèpuè)suerr e soppp çop
_:ép àaqel,jeno
êsrleup e Epnfp ènb sêìuet5uo) sèo5ElpdI
:::_""' _ :;Ë;"ïï:ï:i:ïl:ïï;ï':ffi
cp oerEulullè.1êp pu ìr.ln èìuèure)n)uled è .opnìuoJ .slenpl^Lpul
:ff,.
sJzo^ LJè
ès-rp)ol 9prtsoue sel8àìeltsè se^ou leuJoJul .sotut^
oulo) ,èpoA rnqtuni
ossI soonlbpJ.lu I s ejuèlèJ rp JeJoìdxè pjpd sonpl^rpuIso
ètqos 5èo)eL!loJul se
resn eqçod ènb pled uèquet seu ,op)tçodulo)
ens àp soulJêì ulè sodnrS soD
spppqunrsei sèoJerurìdurs os oeu ressè)e essoa
op sèt-upd!)lÌled soe oefelèJ utè sopetìsL6èJ "ron "no
sèq1e1ep ","ã:1"roràtnìã
re1 1r1n e 12 o1n1de1
ou oplìn)slp orxoJ urlssv .eèuplìnurs p(lroj
êD setuerelrp serSe.teJtse seupi
c/rlód\rèo osol)tpnt sopep èp etstleup o :p^ttètqo
oe, nlroáaej
e-'èJdllês oruoJ .sodn6 sop oJluèp sonpl^rput "1Lrare.,""e "
iofna,o.r"ra"" rorniu.irJ,
soe Jeìsêld ruè^èp opjuèÌp eìuenb ê odnjd
op ìè^tu oe sêstìprp nnID7,)Dr,
rpìsê ureuà^rp sêlê lenb eu oesuèrxê p èrqos
sèor"iu"uo ,n inro,j
-uènbèrJ sle)ot sodn l3 sop sopep so Jestleue "ìrlrJ',
L!eJ9nq dnb sèJopestnbsèd sO
3 ur-LNr svJNrurlo :s+Nvrsuor sloodiH?I*rJ!
*
sp
oìntldel rè^l sèteqêp è optuLdo êp serL,èlèJlp lp)o^o
sèzpoef _-1.9_
. ._-,^^ se9è^olluof td èp
5pêle sp sleul Jeloldrà a etrueploìJot pLün èp è8uol
ered opssnrslp e lrznpuot eled sopelèfoJd solfl.)lêxè
no sêolsènb Jp,oqeìd
{_ç. olnìlde) lè^ . splruèuèdxè no spl)uetsunrll) ,.1r"rn1,p
::_
LU_ê7ê^lell npnl,in
sèÌuelseltuo) se^Llìêdstèd reluesetde e uepual
onU "p
sãnprnrpür
êluèLup^qe è osuèsuo) un èp ouror
:3,,"1ï:,:]:]i"^:::"]:nq
.srô dp slc.ro] soonjõ sop pl)uèpuèì ," u,j,or*
e pluo) urè Jp^èì osopeprnf
lopelèpoul
oe ìè^Lssod è uèqupl .sào)pledulo) eled sc^tlrultJp sêspq eleuot)lodojd
'zè^ ens Jod osst ênb è osuèsuo) uln ellãuL.lp odn.,E eDpt ành àn ôì,ì,ìr1,,,,
orsodnssrrd o uro) opuejddo erèÌsê ,opn.,nu."o o
LUn ê oeu .oJplJ è .ossl .ìeulj "r,Ëiã,_i.;;;:,;;il:ïj
èluêlèof og)lsod eun,6ulÌp,,,",;;.:1;;
sèossn)slp splLnu ênb ue1r"uro, r6661r njrÁ6
-eppJb çêtueuodrul reJefseu osuèsuo)
ro1r"r"j .,".i,i" noì'#
-"
èluêle0"
" ,rn onnr
"poã "ruaruós
L9, r sr€)ol sodtuD
'í 68
aedo de Plano dê
K ANALISE
uso oe DrNÂMrcAs DE GRUpo coMo uM REcuRso NA
Colin: ...em um, sàbe, enlão íuieu que vj o pirratho saìndo e recebendo reani-
.ìrâção minima e tât e então, sãbe, jncubâdo, ê todãs êssas coisas mas... mãs, na
!4ddoe. po, r,È- o qudr o o di. h, ry,do.,Bdvd d m.n,md pd'" e.d rd,r. qup
ela qüerìa desespeÉdâmênle e eu não ê eu então tive... eu (Íisada)" sabe, mas
eu não tjve nenh'rÍnã dificuLdade um tanto para â minha surpresa ern aceitàr
essa, hã, cÍjança que eu partjcutaÍmente não queria. Agora, eu não sej se foì loda
a, sâbe, toda a expenência, ou se o negócio de eslar presente no parto e o... io1
instrumentãl nÈso ou não, mâs eu poso imãginarque ãjudãriã. Mas seria realnenle
eslranho se você eslivesse íora no seu poco de pelróleo... e ai voltasse e lá estava
suã íamítia pronla, isso serìa um ianto "Wowl", sãbe, nào seria?
(Excerros dâ oficina de grupo íocal com pàÈ)
É por câusa da clllura em qle eles crêscerarn... vejâ, à íamitìa nos chama de
"pakjs". Entãa etes peqam iso de seus pais e, obvìanìente, há presão dos pa.es
e dos grupos de pares, enlão ese é o ripo dê ambienle culturâl que sotìdiÍlca e$as
frases. Ao mermo lenìpo, eles podem não ser reatmente rãcistas nesse seniìdo, mas
se tornã um tìpo ie termo normaljzâdô. Eles reaLmente não se dão contâ de que é,
sabe, racÈta. (Hornens grupo iocàlcom represenianlÊs de organizaçÕes asláticàt
i acErrAçÃo DA coMPLEXtDADE
Como enfâtjzâdô prevjamente, a ãnálise dos dados do grupo focaI nunca
é atqo simples e clâro. Em vez de se ìntimìdar com a complexjdade, insiqhls
(serlrglsp sêrêqlnu suã^oí êp ìErot odnr9)
'''êrrPr\, 01 PdPrp o oroá$p ìoo rê^ oçnqP ê ..oa, ÌP se nos nr 3_brod 1.. s
,,orBaunosnêênbrod1,.'aqes soquso^rèuotrnodúnsoúprgrsorlryupouor tqu
ânb 'sêzè^ sF 'oqrv -.,opueuoosênb sPuêde ueÍãrsè eìè za ìer,, Ìiêsuèd seuõde
na 'aqPs 'sPUr 'or!$RtrrPs o1!ãí un êp sêzãÀ sEunBìv 'sEprop sEtunSrêd ãp odLr o
opot opuPìun6rêd ê ruuu urè opuPtuqr seossêd sPluPì ê^!l Pt nê írêzlp orãnò
€o ld!,vlxl :30vctx3rdwof, vc oY)wotdxS 9'0! ouovnò
{orl€qlPr orjP l€roj odnrg)
'êlu3L1ìP^[!ugêp o]uErq no or8êu ',o^lsuato €wqrP nô rogN :èruêEnl
-oì!P ouor êp êpuãdêp
9
urlu prÈd osÌ èsèsLp ãnb o)lerq erPtr un êssoj ês êpuêdêp sEU.r 'o$êu Pler
o4no ê$oi ès o^'s!êjo ossr PuPqrE ogu nlurãôPn8urì ap ernEg eurn opPrêp'suor
seuãde 9 'orÌno prPd ossr opuêzrp or8êu PrP: oitno êsso] âs sEUi 'êqEs '..o1àd,,
3p rPurPqr èu €uèpod u9nãtP 'ouor 3qÈs rolP I ênb ol'è! op èpuèdêq :uê8
v ordwfxr ::rovorxrìdwof vo oYfYUo'ìdxl ç or oucvnõ
'(9 OL orpenÒ rê^) u]êlolo sêlLrêplrrL sêssê ênb Luê ì€uollprêtuL
olxêtuor op rèpuêdêp êpod osçl sPr Pì) sêoiPêu lìêp rêlêuroJ ìL]LIp uereqre
ê o€5€nt!s s êluè6ulluot è opplljLu8Ls o ênb urer!ê8ns sortno 'ssro^lnbêu!
oprs rl]Pquêl
!eurlre ep€lilrêqlnur eouor's€ossêd seuJn8lPênb epuÌY,,so^rl
-PU,, SO)Uprq êp Sodnr6 so èrluê ê^noq ênb €urol Pusêü ep rP)Lulè euouru
èp sntrÌs o opue.llurPdtro) sodn"6 sop o.ÌLèp sèosr^ èp q3ìue)reu seiuèr
-èlto u èctlrp1 oulo) sod_,6 ço è.ìJà sèl te)teul sèoiPtP^ è^nol oç oPN
'(ç 01. orppnÒ rê^) lê^LssLured ê prunu
oLluêl op osn o sorlno e-red 'oLurêl op osn op sgrl rod PPlnqule og5uêlul P
9 ropLuLJêp rolel o sun8lP ered otuenbuê 'ênb nlrè6ns è oìêìPrPd êleqêp LUn
nouolrrodord orluêqu€r-o.rl€ odnr8 O sorlno rod soqìo sneu Luol ols!^ 9
'sorLlgLsesunEìeeredìê^9lLêrPrês€ssodossÌênbPpuLP'èluêurereìl:osuêlu!
êt€qêp un nouoLsero ossl ,,rì€d,, Pr^Pìed p ure^psn sou.lsãur sêlê ênb urel
-etl-ro]ur .r b sofL-pLse rètJed.)rJpd su-6 e êo oeielè^è r e LLoì oìo. oçJè'r
uê sepProlor ogs sPp!^ìo^uê sêpepLxèìduof sP 'eLulrP opnlsê op olxêluol
oN sêgjplêJdrêlu! spìdqìtÌúr êp sra^lsspd ops ênb spê19 sessêp olJeroldxê
Pp ê eìê uor otuêure[e8uê op r!]Jed P sopllqo rês Lxêpod sosoll€^ sollìlleue
9L'
't76 Rosatìne Barbour
K stirtuntoloes
DAS SURPRESAS
ENTRE os GRUpos: quEsroNAMENTo
K os srlÊNcros
Aquito que não é dito pode ser tão importante quanto o que é dito durante
as discussões de grupo focat e, na verdade, em todas as situaçõesde pesquisa
qualìtativa. Poland e Pedersen (1998) detineiam os múltiplos significâdos que
os siLêncios podem ter. Âbordagens realistas à produção de dados veriam os
siÌêncios comoum probtema (CotLins, 1998) asertidadocom uma moderação
mais sensíveL. É ctaro, aLguns sjLêncjos podem ser o produto do pesquisador
cortando a discussão ou sê omitindo de fazer perguntas essenciais. Não so-
mente pode o pesquisador ser responsabitizado: a cutpa também pode ser
repartìda com o participante, e Potand e Pedersen (í998, p. 301) destacam
o geralmente impti€ito pressuposto de queatguns pesquisadores quatitativos
têm do que constituj um "bom" Íespondente.
(suè^ot sorllEtse suêLloq êp odnrr)
'eisDU 9le iossÌp Èunôìe èpeplssêrêu Ert oE!
opu€nb 5Ew soperè êl!3!iJìPn8L o91sê sLop so è^ìo^êP 9Jô^ ê oãìE zrp uranElP
opuEnb plìo^ êp 3qãr gtro^ ogtuè è orrêrlrud o6lP zlp 9ro^ opupnò :iêê]ÓEH
( eisDPr
è1úèprtri{ urn pzus}rupr ênb upqre sêlê ènb o èrqos opueìel 9Ìsã odn.r8 o Ìnbvl
:sorLlElse suãuoq suê^ot
èp odnr6 ou olssnrs'p P êluprnP prè, oss! E è^êrq E'r!grê]êr PUin ã^noq ú9quEf
'srPlr!ìod uror srsrol sodru8 sop arred ror€ür €u ep!trêquorêr rol u?quPl sP8uq eè
rèlêu ês êp ê sãossnrsrp êp Pü!] eu ,.s€uêlqoÍl,, PrPd suè^ot sop ogsuêdord v
(,,so^tÌe!,, soruerq su3!.rott suê^oÍ êp ìeroj odnr9)
'''urè 'e pìo^ èP 9 'no sun ogs Fla 'o$r :è^eo
'..EquLduÈr,, èro^ ênb op",sPqurdt!Pì,,
sortuPu s'BU oBç sêlo ès 'no :ê'ppoE
''-sol
-nro ruPsn sêìè €slor euErìlor!è êro^ rsoraêu úêsso] oBu sèlè ès :ê €0
"únÊre
'uÌ5:èÌPpoà
'''soì pìnsur ênb o uror o6tE ruê Psuêd sPUêdP ?rô^ o :è^Ea
- -è 'opun6ãs un rcd orqargr nês oP èruesuad è]led e no8nsap ?ro^ snbrod
seuêde 'ppeÀÌoú êluêuìeoer Psror eún purol as oss! èluãüeÀou êç 'olrul ;êtPpo!
'''iuurw :ê^ec
'es'or eunÊìe or6au
êp ãta reu€Ì1tr re^ ?tro^ 'ortê! 3 PrÈr o ês 'ê ejêqer P uè^ ènb esrotr €rrêúud E
zrp êtuêusètdurs iro^ ê !€Ìuor €uot õlrpd rssê 'e6!lsèp et)u96!lê1ut Pns râssa3
-êrntuè ès ê)o ê íorlno ô uor un opueâpq ioruÉrq un a 016ê! un u3ssol sêìã
ês'seú 'opuPFìrq ê orÌno oÈ ún opueôurx ã opuelrrS ollsê 3 sorlplq sP.rPr stop
,,otruprq,, €ztp orseÌêp nè
souË8rp ',srop ürêssol ê ãss€ôuq 9ro^ ês 'PÍê :ô!pPoè
'''uru.rw:Pow
'soqutzos
ee^e1s3 olu ênb sêìê € no4sou ossl (-oruêuÉÌtrê] êp op€J€êurE orlr9rsP Plsrtoì
un rplodp €rpd ogioêd €un noursse l€rol êp€prunúor e ouor Eluorêè) :ê'ppoè
'ol6su prâ un 'oruerq Èrè un seuãdP oqzPr €LÌrsêuJ Eìêd è1uèL.r€lexl
'sortuu slop no Ìseru€rq seos$d sPnp rês euêpod ro. eDno luêl posãd e ênbrod
95 úetrereèoqìaurê ouaê sEuãdP
roid L!3xê rod
'spossôd se êluèuìerè9 :!Enìs
'''oPüãzlp norsè 9s
iou|nua6 opro)esãp un â as no E5Pr F opPuoPpìãr èÌuôPrru' un 9 ès rãz'p êpod
9ro^ oruotr '€ruerq €os$d PLrln â Pr6êu eo$èd eun èrrua e6uq eün rê^noq ês:ê^ec
€'rllod e üã^lo^uê olu
u
ènb so€ oluEnb ã Errìod P opuê^lo^uê Elsrrer ãlapÌtru' un 9 êsê ro!ìül :pow
sYuocrlstv'l)sl
sScvcruYÏwts svo tvllN:tlod oo oaNlwtflHNoflx l'01. oàcYnb
LL' I
178 RosaLine Bãrbour
FJ lerruus CoMPLEMENTARES
0s seguintes trabâthos podem oferecer uma orientaÇão mais proÍunda nâ
anátise avançada de grupos Íocais:
Frankland,J.andBtoor,rú.(1999)'Someissuesarisìngìnthesystematicanatysisoífocusgrôlp
materials', in R,S. Bàrbóúrând J. Kjtzinger (edt, Developing Facus Graup Reseorch: Politi.s,
fheary and Pta(ti(e.londor:sage, pp. 1,14 55,
'ró €lt dd 'â6pêDnoÈ :uopuo'1 .oro1 a^DorltDnò ssêtuns .9 ! pup ueuús
';u!iltbuv,(spê)
.vuL,.qtrrEas Árood pêtddp roj slsÍtEuE erep ê^rq!ìeno, (t6ó,) ì !èruêds pue.f .ãrq4! i
.Zl€
€62.1ò, '|U!nbq à po1!ìotrò iiq)pèsèr ê qEr
:!lp!bu! sruêtF 6u9êJdrêu!:su!ì êqr uêãaFq 6üpeêd, (86ót.) v .uêsiapèd pue .€ ,pueìod
't6 69,tàtt ,hãlms puD aenorslo .iÁr!Ìod
ìe6aÌ ]o suoge
ntE^ê dnorS sDoJ utFnpuor^ìpoq pueê6pnõuet, (ZOOZ) .!.r,uapìol pl]E.W.9 luersêorew
'so^ll1ruonb sopop ãp ãsllpuy oìnu o qG uollpl p3L!ìJv elêd oper!ìqnd êFEs :uopuoì
'ít!\ tPrbesaëa !p|Dúò 39vs eq! lo 9 ttooÃ) DtDo ã lt11ll,dò 6ulzÁtfuv (moz\ .8.5 ..4qt5
,8
'
o ê ênb êpuêJêp êìl 'prlÌrtpue oeJelllsuos p leJout!_tds êp lpu!, o^!lê[qo o
rro) o llPJEdrlof oroj urn êp pDuelJodull e opuEzllpruê ê sopesn opls rugl
soìê sLpnb solêd Sopour sop sêo5pÌLul!l sep seLlnÊìe opupêuLtêp .êluêLueuald
sopPsn lês urêpod sle]oj sodruB so orxol êrqos êleuer ìeuL] oìnllder è]sl
SIV]Od
sodtÌuo scr
OINSWI,\TOANSSECI
184
G lrr'rrmçórs E PossrBrLrDADEs
Uma vez que o pesquisador tenha sistematicamente utitizado o tipo de
tabela defêndjdo por Ritchie e SpencêÍ (1994) para identificar padrões nos
dados, a tarefa de produzir uma expticâção começa. Ainda que muitos pes-
quisadores afjrmem empregar uma "anátise por tabelas", há consideravel-
mente menos evidências que i n diquem sêus engâj amentos nainterrogaçãoe
na buscade razões para tais padronizações (Barbour,2003). Ritchìe eSpencer
reconhecem que pensar indutiva e interpretativamente é uma habilìdade
mujto mais dificil de ser capturada (1994, p. 193), e isso pode ser o motìvo
peto qual tantos pesquisadores se constrangem em tevar suas anátises um
passo adiântê.
fato, também os grupos focais ) são vistas como oportunidades para "agarrar
dados" (Cottins, 1998, p. 1).
É ctaro que o estrito [imite dê patavras de atgumas Íêvistas representam
um desafioetanto para a apresentação dos achados degruposfocais, e pode
haver a tentação de se abreviar excertosr ou de concentrar_se em achar
exemplos de comentários "individuais" que possam ser vistos como refte_
tindo discussões estabetecidas em outra parte pelo grupo como um todo.
Enquanto isso pode ajudar a dimjnuir a quantidade de patavras, pode ter o
efeito indesejado de tirar os comentários dos seus contextos e pode Levar o
leitor a se perguntar por que os grupos focais foram emPregados.
lnevitâvelmente, existe Llma tensão entre pubIicaros achados em revistas
acadêmicas (que podem permìtir um espaço para desenvotver argumentos e
apresentar e discutir excertos extensos de dados) e pubticar em Íeüstas que
provavetmente serão Lidas por profissionais de saúde. Então, pode ser o caso
de sê produzir exatamênte o tipo de artigo "resumido" tatvez para uma
pubticação que é tida por profissionais apesar de o pesquisador acâdêmico
poder achar que isso não faz ius à sofisticação conceitual de sêu trabalho.
De qua(quer forma, crossLey (2002, 2003) usou as diferentes possibjLidades
oferecidas porduas revistâs em seu beneficio, apresentando seu tÍabatho de
formas diferentes. Eta usou seu artigo na socìal Scìence and ll'edicine paft
exptorar os insights teóricos oferecidos petos dados de um dos grupos focais
e usou seu artigo pubticado no Journal of HealtÍì Psychology para comparar
os achados de seus grupos focajs de modo a escLarecer ideias sobre saúde
como um fenômeno moral.
Âindâ que haja, ineütavetmente, atguns que ainda considerem todas as
pesquisas quatitativas como não confiáveis e circunstanciais, os achados dos
grupos íocais podem ser bastante persuasivos. Macnaghten e Myers {2004, p.
77) refletem que "a reivindicação dê ter atgo novo a dizer se baseia, ao menos
em parte, na sensação de autenticidade trazida Pelas palavras coloquiais na
páqina e o contraste com o registro dos argumentos acadêmicos presentes
ao redor". O poder dos dados dos grupos focais é parciatmente uma função
do seu apeto ìmediato e parcia{mente o resultado dos dispositìvos retóricos
empregados petos autores (seate, 1 999). 0 comentário de Macnaghten e Myers
serve para nos tembrar das impLicações de preservar a íalta dê ârticulação
dos participântes de nossos grupos focajs, enquanto engendramos um maior
refinamento de nossas argumentações teóricas mediante o uso de diversos
rascunhos (Bârbour, 1998b). Mais uma vez, não há respostas prontas, mas de_
veríamos tatvezquestionarse existe atgum vatorjnerenteem se recusâÍ a potir
os comentários dos participantes, quando nossa intenção é apÍesentá{os sob
forma impressa, em contraste com o momento em que analisamos os dados,
quando preservar suas palavras originais é sem dúvida mais importantê.
sodnr6 pred rpÌnDêr êp êppp!ìlqlssod e êlêplsuol ropeslnbsêd o ênb 'osslP
zê^ urê 'opuepuêurorêr notsê nf sèÌuèuluêd scìlruol soìêd epep e)!19
op5ezlroFe ep oBJelro8êuêr pLUn êp retlssêrêu 9te êpod ê sel!19 sêglsênb
elretuE^êl essê ouror rxêâPProqP eun aluauetlê) rlrê8ns ellêpod (6661.
'rnoqre€ ê rê6uLzlLy) ,.p6uuor odnr6,, ouuêt op EJnl!êì eLln oLlot'.,ppeu
op,, sleuolrlpP sodnr8 ep oe5ero^uor e opuêpuêlêp no$ê oeN 'sPurnuê6
seluouolê urêlêlêjo slPfo, sodru8 so ênb seuêds olpdsêl êssê e â oì
-Lêdsêr êssê e I'oìâford op so^!lpfLJ!u3!s solsnl no oduFl leuoLfLpP LUês
seu '(19ó!) ssnerls à rêspì9 rod pplpuajêp eper8esLrol erLêuPul Pp odulPl
op êuroÌêr ênb ropeslnbsêd oP rlllLurêd êp apeplledet ens e sLefoj sodnlS
sop orLun leLruêtod o elsê lnbv êPPP!ìlqlrêlsuut ep ol!êdsêr e sê-oìsênb
sproppLlpsêp sessêp eluol lep âp o95êr LP Pu e6uoì êluêL!ìê^eozer r! sor!âpod
'sonpl^lpuL êp sag5eulquro) sêluêrelp êp sotsodluorrês tuêpod ênb'sodnr6
so^ou ep oe5pfo^uol sêìduls e uol 'sêluPlLrxê sêpeplllqlssod euoLllodord
êluêuelrê) spru 'sprllEJd ê sPr!19 SêQ5P!ÌP^P sP^ou r!8!xê êpod oss! ênb
orell I sâsêÌ9dLq sPssou relsêl eled sLPuor)LPP sleroJ sodnr8 sgll no sLop
êp sleú lpfo^uor osrfêJd a êtuêúì!t!j!p 'slê^uê,suPrl rês uessod so:Ì!19êì
seL!8lpeled ê sêÌuè6rêL!ê sêg5ellìdxê sessou slPnb soP solxeluor sol}no sop
e!èp! Eutn6ìe lèì PrPd orLdgl o èjqos eìdue êluêulêluêLlllns PrnlLêì eun
olLèl soLüequêl ênb opPo osolrlque o^!lê!qo êssê rLSu!ÌP ês ep PfLtrlgu
-o)ê èluêureìnlllled elLêupu purn reuolfrodord uêpod sLeloj sodniS so
'EÚloj essêp
psLnbsèd essou rez!Ìenlxâluof prpd sleroJ sodnr6 sop ìeLlLlêlod o âluêul
uê sou.rêss9^Ll ês urêq souelrel soYê rêru9l '(lodc) erLugD e Llnrlsqo
reuourlnd pjuàop ruor sêtuêllEd Jereduol oe êpep!ÌlquêlsuPrt Pp ogtsênb
e e^pdlrèÌup ênb ê sorlp9ul lod sopPz!ìeêr PPL^ êp urll êp sopPplnr so êrqos
sètuêlred sop sE^Ltlêdsrêd sP P^Ps!teuP ÌPnb o '(2002) sêroperoqeìol ê sllrnf
rod opEzlleêr opnlsê ou ìê 9rêplsuol ellr9êt oqiElllsljos eurn êp sPpuêpL^e
eq 'otuâruEfêueìd ep ol6gtsê o êluernp ou.lsêW sLe)oJ sodnr8 uol seslnbsêd
lod sopLznpord sopeqre sos!ê^!lêjsuerl rPuroÌêpsotxrêÌ urê J!nqlrìuof êpod
urêqupl 'oluelêrtuê 'sopPp êp sêsPq sep o^!ìuPduof leLruêlod o rPsÍì
'(t002 'ê8pnl e Ìe8noC)EW)
Ì!l!,9p rod LuêSelsoLUP Punu opuPunsêr otuetrod'sêluêpl^ê sêpeplunllodo
(oÌduêxêrod'ênb sêìanbeered seuêde reqìo es!n bsêd
reìlê^orde uê ueqìpJ
pssouêssprxêìqordrprtuoruêsoruêpodênboplpuêJêp loJugquel'opnìuol
'í2 "oeu ênb rod,, sêglsênb êp oeJeloìdxê e Pred sotxlìo ogs sLPfoj sodnr6
so 'Z olntrde) ou opltnlslp ou.roJ 'eslnbsâd ep soPeqlP sossou rPz!ìPntxêl
-uor ep êpepLunilodo eün êl!(uJêd ossL ênb ê ogiuedLuol P rPÌllDP] PrPd
uêSerlsoue e êJqos êìuêuesopPplnl resuêd es êp urê8PluP^ plÌno V
sltNvH'llw3s slgtvnJs svutno v stvtol
sodnu9 soc socvHlv soo loYcntstuSlsNwL vx
L8a srProj sodnrg
'188
p*". Rea(izar
um grupo
focal bem sucedido pode produzir uma
::_:1!.1."
veroèoerrâ empolgação enqüànLo o pesquisàdor gera
Íìatêriais realmente
a,nda -.ii,i
las.rnãnles e conecd a envotver -se(om rsso enqua,ìto qerado,
e
a.ìte( ipando análises e mesmo eticÌdndo a colâbor".ao
Ot-,r, po, ii.ifintei àrn
coproduzir considerações pretimjnares, mas ajnda assjm
teorizaãas.
há respostas prontas, mas há um ampLo campo para
_Não o uso criativo
e imêginàL,vo dos grupos Íocàjs. Devido á inerentc (exrbitiaaOe
aos or,,nos
íocãis as possìbitidãdes sao qJase ÌnÌinrtas. Idm"é.
mêLiculoso demais na àplicà(ào dos gruDos. n"o
; ;p;;;;";;;"":;;
rrarrb,a uo aonroalo
"
ã âhatividade de suas próprÌès..cerLe?as dí5ciptrnares.
n"roaos ãe prr"À"
nào são reservados apênas à LomLrnidàde de puiqriruao,ur,
teressãntes possibitidades de colaboração com profjssionajs
;ìi*-;i" i;l
com habjtjdad;s
de trabâtho em grupos um tânto dife;entes da, norru.
admjnistrativos ou facititadoresde traba{hos em equjpe).
l.oro.onruúài",
AÌnda que não sem
os seus desafios, esse tipo de trabalho muftiaiscipLinai poae
piopoicìo,ìai
dìvidendos erLiLantes {Barbour, I999ar. Manter_se
aberto a novas aborda-
gens nào pre(rsa signifÌCat o sacrÌÍtcio
de rigor, (omo ocasionalmente se
lôm€. MurLas vezes penso que erìstem oar atcior.o,n gen".o
o^e Iccào ctenLÍ'(a: à pura àber(u,a âs possibilidaoea
o J; ii,u."iui,
proporcìonadã pe_
ros gruoos fo(dis e a fÌccao Lienl,ficà destà(a
os timÌtes dà imaginacào do
pesquisadorê do escritor. Espero que você aceite
esse desafìo ciiativa mai
ng_oro-ièmenLe, enouànto êxpto.à as estimLltante5 possibitÌdades
dpresentà
oÀs pelos grupos Íocaìs (omo un- metodo qualquer qUe
se;a sua discrotina.
n;vet de exDeriencia co-n pesquisd, o, topi.o aà f"rfir.'
F potros-cnlve
Como algumas úttimas patavras de orientacão, eu
ofereco o seguinte:
. Âjnda que os dâdos dos grupos íocal.s possam
ser usados descritl.va_
mente. essa. abor oagem conLem iÍ,pot tantes ltÍnitèçoes.
. tsusque maximizãr o poten(jdl compardtivo
de seu esLudo por mejo de
uma amostragem íundamentada teoricamente
e de extensa interrol
gacão da sua base de dados não sô
com a iden$ftcaçao de paããei,
nã5 Là.nbern com o esÍorco de eLabordt explìcacóes para
. us grupos.iocais podem produzir dados baslantã aoundanles
etes,
e sem-
pÌe hàverá consjdetável potenciaL para compàracoes,
mesmo se ìsso
,?'.u diterenre do que voce navÌà previsio o.jginatmenre ao
11r::
oesenvoLvêr seu quàdro àmostral.
. 05,grupos Íocãìs oterecem vantâgens únìcas
em re,mos de sdas caDã-
c oades de aprimoràr a trènstêr ibìljdadê dos
seJs achàdos
'(iln8âs_P
rê^) spuo6alpr ap sè-o5prLllpor se uof oprolp êp spueÌ opun8ês sopezíu
-p5lo o-ps
oLror ìpl 'sêgssnrslp rod sopprèF sollDsê soJÌs!6êi soe ê selou sp
'sêg5lrsuerl sp êJoJêr ês oss! sleroJ sodnJ8 uor psLnbsed pN sopEp âp êsE€
'ropeslnbsêd o uor eluêLulPnp!^lPu! ê PlêrLP
ês-urêpuodsarror no solursê soluêL.unfop 'ìleur-e 'euolêìêl P!^ sPlsodsêl
ueql lueduof soJq uiour so anb ua'.,ìenlr!^,, odnr6 un ouJor pp!^lo^uê rplsè
no lpro] odruã êp ogssnrsLp purn pred rLunèr ês êpod prupq V (sêroppsLnb
-sâd êp êdlnbe elêd no lpuolsslJord odnr6 urn rod opluLJêp Lulssp) oppz!ìp!)
êdsê oluêurl)êquol êp roÌuêlêp ourol oÌsL^ odnrt sp}gllpllêdsê êp p)upg
'soPeP sou sègJpPd sop e)!ÌPr!êÌsls oBSPf
-llltuêp! e uellurêd ênb (sorpPnb no) sPleqel êp oB5npord Pp olâur rod seÌ
-ueÌsuof, sêsì9ue .re!ì Lxnp ered epL^lo^uâsêp urêSPpioqvsPlêqpl rod ès!lEuv
'leuolruèìul urâSulsourerê pfugêlrjlêâp4sorirv
'psLnbsêd êp oÌê[ord ou rpd!]Llrpd prpd ppL^uor ê rpLulx
olde ês uènb p êrqos sêqslrèp rpuuoru! prpd oss! opupsn êluêrurouêÌsod
'se!lue!rêdxê sens êp sêQjPlêpLsuol ê sp^!Ìrêdsrêd sêluêlêjlp rpìueserdp p
o9Jêpuêl ênb sLPLluãlod seÌuêPuodsêJ soP sPrLlsuêl)erPl sep ogtPdLfêÌuP
eìêd ollêj g ossl sêÌupdLrL pd èp og5êles e ieln6 prpd sor êrd soluêurlrêqu
ol êp osn oe êFJer es lPuolfuêÌu! rüêSPrlsoure P '..PlLJoãl uê6erlsoure,,
rrof âÌuêLxìê^PlqurP)rêluL PPPzLtLln sêzê^sPurnSlvlPuolruêtu! ruè6PrlsoLuv
'êluèrêJlP euroj êp sopeulquior sLero, sodruE ua sPlunI seossêd ep sodL]
sorirsêrir so rirêzPrl êluêujsêld uls enb nosPossêd èP sodLl so^ou no uê^lo^uê
ênb sodnr6 êp o-pjpfo^uor elod (seppz!ìpar opls urãrêl sêrpuLrrj!Ìêrd sêsLtpup
se ê oplrroro uarêl 9í slelfluL sleroj sodnr6 so êP slodep) roLPrrI Pìpfsã pLr]n
Lue LuêÊpl}soLüe pp og5eLtdLüe p ès-êrè]êU olEglsê opunãês êp uièAprlsourv
otuvssolD
196 Gtossário
Barry C., Brjtten, N., Barber, N,, Bràdlêy, C. ând Stevenson, F. (1999) Using reflexivity tô
optjmize team.work in qualjtativê research', Quolitdrtve Health Resear.h,9:26 44.
Basch, C-E- (1987) 'Focus group interviêw:Âr unde.utitized research technjque for impróvinq
theôry and practice in heatth ëdo.atiÕn , Heolth Education qerterly,14.411 44.
Beck, M. ând Schofield, C. (2002) 'FosteÍ cãrè6' pe6pe.rives on permanence: a íocls gÍoup
súdy' , Adoptian ond Fasterìng, 26\2): 14 17 .
Becker, H,5. (1998) Ihe lr'cls oÍ the lrode. Chìcaqo: Unìvêrsity ôf Chicaqo Press.
BèLam, J., Harris, G., Kernick, D., Kline, F., Lìndley, K., Mcwatt, J., Mjtchêll, Â. and Reinhotd,
D. (2005) 'Á qualitâtive study of mjgraine involüng patìent rêçeãrchêB , BritÀh Journal ol
Genercl Procti.e- 55: 87 93.
Berser, P. and Luckmânn, I (1966) The social canstrrction of Reo{tôl. London: Pênguin Pr6s.
Berrey, L., Ketty, M-, Doyalt,1., Feder, G., Griffiths, C. and Jones, !-R. (2005)'Ethicalprìnciples
and the raüonìng oí health càrê: a qualitative stLdy in generai practice', British Jolndl ot
Generol Practice, 55\517 ): 620 5.
Bêyea, S.C. and Njcoll, L.H. (2000a) 'Methods to condL.t focus grouPs and the moderatols
rcte', AoRN Journol.Tl(5)t 1467 L
Beyea, S.C. and Nicoll, L.H. (2000b) Coitecting,anatzjng,ardìnterprêlingfocusgrouPdàla,
AORN JÒLrnaL, 7116): 1274 43.
Bjujg, M. (1987) Árguing dnd Íhinking: A Rhetori.ol Aryrooch to So.ial Psy.hÒlôgy. Lô danl
. zz9.t.(r6btt\'à)uad ptàuët ta pu)not q.r,,18 ,(uorrp.ue ô
úrD) dpL io -ot çJoneréprsr or èúôs:suè7nr) ro
srrêr ), rÉool) .s.! lrcqre€ pr D d .uorsepl
lulq 9/l/Z/êu!ìuosêr)os/ìn Ero èunlosèDôs/úM
i
| /.dDq'í-ü2,êuttuo rprDêsèd lDrráolopos ! sroqsdeLs aqr sp Ìêa se êrnr)rd Eui^ou èqì Eurpor
séuúer6ord sdìpue ê rrpìrlenb pu€ erep dnor6 sntro!, (zoeO .r:a:epew pue
t w tìerìiet
.Ltzl :i.ttt)oèed ttltbãH a rrDìllDnò ..ssÁìpue úr urêruo)
leDêds e :sdnof snroJ ur rrê}]ô dnor6 êqr 6Lunld4, (t6ól) ,$ W ,qtus pup .Sï Íaer
':po,)tèw tr,oësèa ë^nôt.,,n?)u,,dnq, /oru,,ì .,.psr é!o,u - jí:ÍÍ
suud-drè ur pLe 6urrr ãu "11":iï:,;".ïï
àìdJ 6u.uueìa Ídlo16 sn)o, L. rJdUè drô,6éi t.,qóòr I.v.w Ír jej
't9t aA:\drz'tl|toèH Ãlrunuuo, püD ÍliúoJ ..sdnorÊ snroJ èun-uo
pue êrepì-ãre] uorl s6ulpuqro uosqpduor e rêrupr uolor rêì]e sêFueqr rnor^Eqêq qrìeêH,
(r0oz) -€'8uãqz pue r ÍpêãU . s v têuEt . z,Bsu: ..r .:ro,.V laraw, y.w
liaqaue:
ìulr.t'ueq6eìlÈ)/€/ollÌn.tuo êuLìrôsêrrs M/ /:dnq .(€)o | ,aulluo tplÒêsõd lorr'otopÒs , ,t1.
-reêer dnorã sntro] qsnorqr Á)uê8s pup êrnrrnlìs 6úLÌpìèr :snrrqeq tuso:v, : ,uì:rl6'etió
tçõOz) r
'è6pêìrno! :uopuol .dslrôrrrnrts@) .^ rrn€
tDDoS o) uolt npartul uy (çóó,
qsrÌrs,.êruêìo,^pups,ãEu,q,Èãsèr,(rooz).vr,uMo,óssj,i,{,:f:rHi!if.'::i:Ã
!Ìqndun,.êseãsLp,eêq tueLo,- * -*-",,""*, **{1",""rïiï'#il õïJi.:liffï;
',ç tt,\dOZ,6uoèrlJDW puD
smÕ] u' sèpntelp iíâursuotr uo uorlJprêrlr 10 strêrF aq1, {gOOa :-t ,uràl pup
^6otaqr^sd,,sdnu'
1 lotsu€
qìeêH ô^oeÌrìpnò i,i.{qd.r'ôuqrêro suruôrêq sr req/ ,lrooa ,ïlïili
" =rïJjjrt;(ÉÌ,'J
'At &9 .li)ç 'ttiJoêsa\ à gblÌrrrD .,ruêuÌredèp srlrês prtrostn E to Ápnts e ur sdnorE
snroJ ]o àsn aql :êr€tójioa êqt !! eélleu Áìruel ìro (çO0Z) .U .upuìlÈd pue .f .leuúÈrg
^,
'9b rr, 1llat ës1,tw pu' ës,1d,úrÌ(qns ..éuorpJ,(s.o.lorìp
ìpìàJ
èõpq.uç)çdíô.bsrrotdoì:,'..uMop6Jro3(ulqnJt.,I OOlr.Vì serntsql pu€.t.r.oruorg
:úeq6!q)ns.sárDs6!,r,sDã õ!!1to
w !ô v:"r*.--ïiit llij:ïH,iit#
-ssard ^ut'nò ^a^a'
ÍÌrsrã^on âEpuqapf : agrygúp).a]LLd lo tuoaqlD/oêulÌrno (ó66, a .rãlprno€
proruers :p,ôruprs a^]xat!àa D spro or sÁosst :r-" -*" , ,rriìïi lliiiXii!
^6oÌó,ros
.t9 .sê!1!tqDs4 6ú1uoè1lo
. 9Et ,\Z)t lburnor..sãltrìqeep Eurureãì
r+ra ãìdoêd rph dnorã sn.o] p uorJ sã!!por, èqr :s.rÌrop or çu!oc, .pìììod
tióôzl i/
"qr
-lìpH-èruuèrd :aN .slJrìl pooaê\ãra -as!uo!t.D)èìut ,H tèunì€
UoqúÁs (696t)
.tt'Dasad pr.os u! snxr (r0oz) .! .uosqor pop .w te,"u.r.., ,0,",r,Jï1..,f".iïÌr'
'dnüt
'é6eS LopJol q,râçràr^rJa)!tút)útDottìà/,tpuorrétú"),rprìì"*ã,tO.Upr;0,0"í1,i9;
ur'.^-el€uuo)elruìp:uredó,à^ìer.telbJruorrepne^.ôçnbrrqìà1.rZó6t|w.r;otã
'L9 W:ll)6l,tbutnat ssèuÌsng tÌous lbuaLpuratut ' ssudrêlLa pèzrs-unrpêu puÈ
qleèsèr ôl sdnora srro, 6ursn :eéureq aqr urcp ìeus
.unq;:eì€
ÊuqBêr€, (oooz) .o ,sòlors pu; .à
'gL tgz :(dsl 'Ã6olopos ,.Ápnìs
dnor6 snroJ p,o lo tDurror
eìnsar :uêuroa ror s;urúpèu s,euerq ssêru,a, tooeí .a úi,,s p,n ;r ìl:"ts
'è6eS:uoplor 3!o!urdo pu, Í6oÌoapl (ló6, .W,E!ì!s
toz seLruerê]au
2O2 r Referências
Futter, Ì0,.
Edwards, J.N., Vorakitphokatorn, S. and Sermìsrj, S (1993) 'Using focus groups
to adapt survey instruments tô new populations: Erperiênce from a devetoping côlntry', in
D- L. Morgan (ed- ) súccesslul Fo cus GtÒups: Advonciry the St1úe ol the Árt. London: sase, pp
89 104.
Gardson,l,1,E,B,, Pierce, s.H., Monroe, P.Â., sassêr, D.D.,shaÍfer, A.C. and Btalock, L.B, (1999)
'Focus grôup discussìons: threê examPles lrom famiLy and .onsume r scien ce research', Fdmtlv
ond Cansuner S.iences Resear.h Joutnol,2714): 428 50
ceorse, M., Fredman, r,
Noíteet, À.1., Feldman, H.l. and ÁPter, a.J. (2003) 'quatitatjve
rêsêarch-enhanced undêrstanding oÍ patients'beliefs: Resutts oí Íocus grôLpswith Lowjncomê,
urban. ÀÍìcai Âmencãn adults úth asthma , tìe Journoi ÒÍ Áuergv ond Clinical |únunotasv,
11115):967 73.
Gergen, K.J. (1971) 'Sociãr psychotogy as hislôry', Joonolaf Petsônotity úd sociol Psv.hÔ
lasy,76: 309 ?Q.
Gibbs, G, R. (2007) /ndlvzins QuôIitotive Data (Baak 6 õí The SAGE qualitotive Reseorch l<it)
Londôn: Sage- Publicãdo peta Anmed Editora sob o tituto ÁnóIise de dodas qualitativÒs
Giddens, A. (1993) New Ruler ot socio{ogicoi ,4,\ethod. cambridger Pôtty
Gtasêr, B. and strau$, À. (1967) Ihe Discovety ôÍ crcuntled Ïheoly. chicaso:Âtdìne.
Gray, D., Amos, À. and Currie, (1997) 'Decodins the image cônsumption, volng pêÔpte,
c.
macains and smoking: an exptorâtion of theoÍeticãL and methodotogicãt issues', Heolrh
Education Research, 12\41: 505 1-/ -
Green, G-, Barbour, R,5., Barnard, M- and Ktzinger, J. (1991) 'Who wêars the trousers? SexuaL
harassment ìn research senìngs' , WÒnen s studies lntetnotionol Fotum, 16\6)t 627 37
Green, J. ãnd Han, L. (1999)'Theimpactofcontextondata', in R-S BarbouÍandJ- Kitzìnger
leds), DevelapiE Fô.us Group Reseor.h: Politics, Íheory ond Proctice- London: sage, pp.
21 35.
Greên, J.M., Draper, Á-K., Dowter, E,À,, Feie, G., Hagenhoíí, V, Rusanen, M and Rusanen,
I (2005) 'Pubtic undeEtandjng ôf íood rìsks in four EuroPean countrjes: a quaLìtative studv',
Europeon Journol oÍ Public Health,1515): 523 7-
Creen, M.L. ãnd Ruff, Ì'R, {2005) 'Why do residents fait to answer theìr clìnicat questions:
a qualitative study of barriers to practìsing eúdênce-based nedlcine', Aúdemic Medicjne,
80{2): 17ó 82.
crogan, 5. and Richards, H. (2002) 'Body image: íocus grôups with boys and men', ,l,len dnd
Llosculiniti e s, 4 í31', 21 9 32.
Groger, 1,, Mayberry, Ps. and srakeÍ, J.K. (1999) 'whãt we didn't leãrn bêcause of who woutd
not tatk to !s', quo{úofive Heolth Research,9\6). 829 35.
Guthrie, E. and BarbouÍ, R.5. (2002) Patients' Vjews ãnd ExPerjencs oí Obesity lüanagement
in One General Practice, fìnatproject report submitted to ScottÈh ChiefscienlÈt's OíÍice.
Hatt, wA, and câllery P (2001) 'Ênhancjng the Ígour oí grounded th6ry: incorporating re
ílêxivity and relatjonality', Qudlitotive Heolth Resecrch, 11: 257 72.
Hauo.an, J.P and Grjmes, D. (199s) 'Appticatjon oÍ thê rocus grouP methodology to êducatiôn
prosram developmenf , qualitative HeaIth Resedr.h, 5(41: 444 53.
Hamêt, J. (2001) The focls group method and contemporary French sociotogy', JourDdl of
sociolagy, 3714): 341 53.
Hammeutey, M, {2004) 'Teaching quahtative methôd: craft, profe$ion, or brìcolãgê?', in c-
seale, G. Cobo, J-E Gubrium ând D. Sitverman (eds,) Oualitotive Reseorch Proctice.loúon:
'19 tv:lüLt õrD) ttttDàH ul)ron4 lri)os r.€)uetr
qrleuêrpllqtrJosêqlPJJosdnofsntroJ:rêqleJoìrêqrel,(tooz)sruPqrn.ì6Npu!€arsêlof
'ot tosl ttzt rDunaf lDtpaw qsutrg i,euqrserot sleìd ruêuêÊeleu lìês pêprn6 !o sluèrr
€d pup sleuoFsèrold qupèrtro$èr^ro^pnrsê^qÈr!ìenÒ, (oOOd'S tuÉpvpuÈ ì lìk "Vtâuôf
'at LB:(dw '^ôt^è8 ìDt6oÌa!)
-o5 r.uollPul6Pul ìPrl8oìoDos ôqÌ pue dnor6 sDol èqr :.tìer ol poo6 s.rj, (9661) v ruosuqof
'Ea tz ,\òta'qrDèH thlunuuo) puo
'.sÊu,pu,] dnÔl6 snrô, :uãuôh púe uâú rer!êuv uprulvrãpìo o!6u'uêê,s rãrupr êr!ónUU' ^l!a1!
(lo0z) rq)uìn-€rÌrPt pue ruosn8rêlìeêN iwf rqlneil r'f-a iue6Ìurêf
ÌpLll sÕì.P1, I c
'r8 z :(r)9 ,èqreèsa! èenN ',Í6oppôqFu e se shãNéÌu' dnorE snro!, (8óól) ìj 'uoq)el
'ç8 €r:(r)t
'Dituáuàc'.q)eordde dnor6 snrol pèurpou e 6ursn arer trrpuld !! erruèuèp 'ol asuôdsâr
pue !,o uollru6orêr êrlt ot srêufq lo uoLleruq!èp' êqf, (çooz) f 'ìrÔrl'l ple 5 êjl!ìÌ
'9 | !i6'tlllba4 lDtuaw puD 6urá6v '.sdnof !êdxa tueundr)srp
qìnur lÈuôlIEUQìnu 6u!sn ÌpeorddP dnor6 sntrol pêrtrpou e :sèurunor ueèdornl Nêrã]]!p u!
Puuêuàp ol êsuodsèr pue to uorrruâorêr êql oÌ sãìreÌsqo ÊulpLelsãPln, (qooz) dnor9 wlo
r'H rlnoH ue^ r'a raFìêdq êc i rèJIìl
Í!!ê,
,ío pue w luèssec !ôôurê "Y 'ssêt r-c 5
tl.tbêsãë tluDâH à^!1D1!l
.lz sos..rl
-Dnò '.t)ors 6uqer:qrieèsèi qlì€êq ã qeÌrìÈnb ]ô Ìuãudolè^êp è'lL (tood V S ruosu'qrrnH
Í1rìod :êtpuqúel suoll
-Dtllddv puD sartt)old 'sètdt)utrd :ttsí'ìbuv Lop6)a^uo2 (eeOl) t 'l]uloon pue L itqq:rnt
'26 aA |AZE rournaf lDrpèW qs!1!8
'.pueìrotrs ur rêuoqrrrek ìsèuêÊ lo sÁèr^ aLlt ]o Ípnls ã^qp enb €:tn êqÌ ur uâlsÁs uoqel
-lrorêr $èuÌr6 èqf, (tooz) 'S U lnôqp€ p!È ì r!osì! r-t fìêaoo 'a 'rrou'ppoH ' s 'ÁèssnH
^ '28 8r
'dd 'ê6eS :uopuol raqto ãrjt 6úguàJárdày '(spê) rê6u'zrDl I pup uos!!ìlr^ -S ur r.Éqlo èrtl
Eurtuãsãrdr puÈ,(ì!eì!urs :ssêuêups lo uorrrnpês èq.1, (96ó, V'èrÁrupw plp t-f 'PlnH
'at ut trJBL'Â6otôpôS pàtlddv lo tDutnor',sdnot3 sn)or pup Áê ns EurìrÁra €
:EulrlBU uorsDèp luêuêBeueu êrsea pnos urojur ol êruêDs ìelros Fu6n, (LOOZ) W l-)l !ãtuiH
'ó8lçZ dd srãrlstqnè unuêìd
/rrúãperv FÁnt)l :ìro MôN t\6oìoqrt\sd uo4 süua pv ÌDtíalopotltèvt :è6uDtt)
^ttunurc) iiqrrpèsêr
ât
tDlros atouud at qrDètèu tor'toroÌ 'Gpâ) v pue úôçuã
! V1 u'
pèroqJUE ÍìernÌìnr ãÌ€Ì!ìrr€] ot sdnor6 snro]'ììãEnv.O
6ursn, (ZOOZ) -) 'ruowno pue C 'sêq6nH t
'a èd lotlDw puo 6nro'.!èp!^ord srer Áq
8t:(zltz'^èt
Eurììêsunor uorressD suoìldêtêd pu€ êsn qìpd êúqo1u olsãpnlqle iuouÈssãroÌ íãureq
srãìôus lueúEâld qlh 'o sdnor8 smô1, (ZOOZ) ì V'!ãqìrg pLe t 'uosurìtv' C t 'ueqroF
ì
'ê)uêDs ÌaÀìreìs :prorxo sasrnN ro! tDloèsèa ê a.altonb 19ó6 s lèìèqM pup | Íeaoìo|']
,
'A z 1t)ç9'ÃèDiôltj lDuotpdnto la lNtnot qsrlus ' ,salÌtl
-Brq)erd ple êsodrnd :sdnor6 sn)ol SuLrrnpuof, (Z0OZ) !'êìqo9 pue S teqsuèdo ' 'soloH
^ 'tz ll
.SS 'tbúnor uôliD)npj qltbõH '.spoqÌãe q.reãsèr ê rlel!ìenb 8!!sn ur Ápnrs èse) e :!êuoM
Lqspeì6ue€ p spêêu qrìeèq êqr Êuuoìdx:, (9óó, -N € 'ènbeH pue -t 'suerììrM ' f 'sFuruuèH
' Lç
LZ'Ã6otoq)^sd .trtDtpàd lo tDutnor ' ,Wre.s.r de)
tv tü
qììeêq r!ìerpèd ur sêNatur èqI (ZOOd ÁssêuuêH pue W tueèH
sdnor6 snrol Jo êsn I )
'ta 6l :lüsL tauÔaa)ord Ãllunuúa) ' ,ãptíÊ
ìpi,lrÈrd e :eãuôq'l]erd ftronuuor roj sdnor8 snrÕj, (ZoOZ) S '6uq pu€ S 'upprôf-.tudeH
'ssêrd Álrsrêaun uêdo :upqEur)jrn€
'ê)tlu).t ol êptn1V:ètD) ìot)os puD tt DèH rol tp)oasèA uourv (ç66, W'puog pue -t 'lieH
902 seLru?rêlêl
206 r Referêncìas
Krueger, R.A. (1995) The íuture ôffocus groupí, qua{itotive Heotth Research, 5\4). 525 30
Krueger, R.A. (1998) Ándiyz'n g and Reporting Fo.us Graup Results (Fo.us Gtoup Kit, Baak 6).
Kurtz,5.P (2005) 'Fost .ncúlt btues: motjvations and cônsequencesofcrystat meth use amông
eay men jn Miamj', Á/DS dnd Behaior,9ll):61n.
'a6 69t :G)tt 'ttôpos puD asrnorslQ /1Ìôd lp6q ]ô suo,lp i
nle€dnoiFsnro,uLrrnpuorÍl'poqpueê6en6uer,(zooz) Èa uèrpìol pu€ w 9 '.lecêoÌpw
'ê6eS : u opuor '6liqrrDãraU
Drò (9661) I ruosew ân rrDr4
's, 9t,\r)tu '\ro^ tDt)os ' ,sra|].t
,ou ê^rnsod-^tH lo sê)ro^ êqI :sotv/^tH qìla 6L!n11, (óóó, .r ilsôuÈs pue o.w ioiuèriew
'
az rt | :(t)v. tutnbut à^!l')t)
DnÒ '..uãúoaÈo'lpt snlpÌs 1rì,ouorêoDos rèÁol qrh sdnorÊ snrol €u'sn, (866, tl zupew
i
: uopuôt ár 11)brd
ç9 dd â3e5 tp)ôa.èA a^rpt!ìonb ' Gpê) ueuF ì!S
rôìeas
'íroqo9
uL (tood
'c pue unuqnt r.sdnor6 snrol,
t r 9 I I
'eãÍw pu€ i 'uãlLl6eurew
'uoLssruuol
Á6oìouqrêÌoÌ! l!êuuol^ul pup èrnllnruFv:uopuol ureru€ tueroduêluot uL riFoìouq)êlor€
púe ìEuluvspreaol sãalÌrqrsuês poP sãpnMYrnqnd :sêrnlnl ìeuluv (looz) n iuèlqFpurpw
'aç ttt 6ülsrN'.sã8uâìEqr púe sâns' :qrÈêsãr
tQ)t 'qJtDnõ\ çu]]
Eursrnu ur aawôrur dnoj6 snrol lo asn êqL (9661) ) têuofpue fr!ãqew f rìreìl poêtrpw
'I t9 .sL ' auDlpèw 1!úapúv i,êrPuuoQsênb p|e e
u6'sêp oì sdnorâ snro, Fulsn, (000d o ! nEérpno€ pue '.tjêurêls ' /ì^1 !èqÊeêw ' r d 'poàrrw
'It-qt
^ :tl iárnzlás 'ispoqFu dnorS snrô]
6uLsn uoep6qsè^ur ê^eeì!ìenb e :Ásdèìrdà qlhsì!èrsèìopp !!ìuêudoìã âp ìerlSotoqrÁsd pue
ê]!l p Ár!ìPnÒ, (tooz) 1w ruosìL/'i\ puP w iêLpor€ ! f rêlìer1àw r-v l iêrdsl r't-w rueatrw
- Ìq)oasèd quDêH anqDroDnò'.saêrdêtur qrdêp-ur
92 Lt t :(t) rL
pue sdnorÊ snroj rc, êìdues êqr 60'r'nDãr puP 6u'uuPìd, (iood -l 'êEpnl puB I'lìp6noorpw
,rlqw
Â6opqr^td . uorreFDsê^ur dnor6
:lt)tt ,
'ttt S6t !Ò
snrô] e sle1r6nu z€! ìEuo6sârord ]o sã'r'ruãp' tersnw, (sooz) 9'uosl!,1 puP-x'pì€uoprew
rêrercrtrêrLo
't | :tzr isâútpútr
qreôsô! strusrìers puE ruèudoìê õo 'QlDasêa ú!t!o ô@H dnorâ
snrl :Ápo$nr ur êìdoèd 6unoÁ uo4 sèÊp$èW, (OOOZ) I iuosìr,r pue f ruosLuuâC r'f iuoíl
"p)gêsêr
'87 q\a:(Z\t'ro/ ÌoDos a^ao]]Dn7)
'iqrreêsêrìroMìB'trosu'sdnorssnrot]oìeq!êìodPUeêsnèqrroaã'^ârv,(zooz) \,!'c leoqúf
'aEpS:Vf'sììrH Áìrê^è€ )ttsDDJn)DN luìoruLl
lça6ì a'eqnCpue SX
'tr iêú!)!pèw puD ãruã,rs iorros 'iiqrnos dêêp uer!êuv
tat:lr)09^robu]
êqr ur uêuoa u! ìsu pue d!q!.uÀo ìenxês rêruêìo'^ rusêuôo, (çooz) -€ iu'èrsuèrqrLl
^tH 't, ttt.lrlaa 's)t@uor+at os/o ÌDurnór '.pêrPduôr eoÌsâ^u'
.tueurpro,pue,uêêrÊ/ìer!qrê,ì$auroluorleuouêqlJoÍpnÌsdnorEsntrolV,(!OOZ)V'srMãl
'ozttv:@)et
r.tooì qrEêsr È se saã'tuãlu' pl'ql, (2661) !s'aèl
'lDurnof qlDasèa lNo]tDnp3 qstrgS v
'zztt :looiòott '10u
)nÒt lDLpêtt 1ts9t8 ' iÁpDr dnorÊ snroJ :ssêuÌr leluêu snouês qlh êìdoèd rot êr€r tueuud
uo saâr^ lsìPuorssãjord qìleãq pue iueqoros ple
,sluâa€i, (9oozì H ì f lêrìlt i H llôlsôl
.
'olç :(dçt uôt1Dnq lDtpêw ,,qrrpèsèr êarenìe^a uoLrernpô
!
lPrpêu uesv ur saèwêruL dnor8 snroJ lo èsn êqI, ( t ooz) l t hôql pu€ -l,t urNt d 1 'iuel
'zr 6tv t(qot 'uortua^ãJd tô)uD) lo ÌDunq ubèddnl
iiuãpãas u' uãuoa ÊuouP Ípnls dnorÊ snrot p :6u'uêè!s ÁqderEouupú SurpuãlÌe
Ìou rô
6ulpuerp ro, sãìEuoaeè, (tOOd 'l 'ueuìêLls'l pue W'êquer i l 'iïÈuplM w tpunìrã8el
'êôe5
:uopuoì (Ì!, q,DãsaU âruD?rDnÒ f9v5 ãq1 jo Z ìoo€) sÂaürêru/ 6urod kooz) .s ,ôìp^t
-tt lt dd,ô6pS:Vl !ìred qrroasãU a uDrrDnò
6utôq'Gpè) rèì'W tMpupêêrqerf t € uL i,tumbuL ê^qer!ìenb^rnqaêN
!! 6úrÌduÈS, (Zóó, fV'FzDl
Loz sPLru?êrêè
2O8 r Referências
l authner, M. (1997) 'Mêthodologicat aspects ol collecting data Írom chìtdren: tessons írom
three rêsêarch Droiects , ahildren and Societv,llt 1628,
Mauthnet N.5-, Parry o, and Backett Mjlburn, K. (1998) 'Thê dâta ãrê ôút there, ôr are they?
lmpticatìons íorarchiving ànd revising qualitative data , Sociolagy, 32: 733 45-
Mays, N. and Pope, C. (1995) 'Rigôur ând quatitative research , Brjtjsh lÁedicol Journal,311:
109 12.
Melia, K.M. í997) 'Producing 'plausibte stories': inteRiewing studênt nurses', in G. i iLlerand
R. Dlngwatt (eds), conrext dnd Method in Quolitative Resedr.h. Londôn: sage, pp.26 36-
i erlôn, R.K. í987) 'The focused intervjew and focus grôúp!, Publi( Opinion Quarterly,511
550 óó.
Merton, R.K. and Kendalt, PL. (1946) 'The Íocused interyiew', Anericon Jôutnol af Sa.jalogy,
51:. 541 57.
MìcheÌl, L. (1999) combinjng Íocus gÍoups and interviews: telting ìt like it ìsi telting how it
feels', in R.5. Barbourand J. Kjtzìnger (edt, Developtig Focus Group Reseorch: Politics, ÍheÒry
and Practice. London: Sãgê, pp. 36 46.
Mitler, G. (1997) 'lntroductìon: Context and method in qualìtative research', in G. Miller and
R. Djngwau (edt, Côntert dnd Method ìn quolitetive Resedrch. London: Sage, pp. I 11.
Miroískt W (199ó) 'FocLs Croups: uses, abuses and mjsusës', HoNord lnternationol Jaurnol
oÍ Ptets/Politics,112): 111 15.
Morgãn, D-1. (1988) Focls Groups a5Oudiitdtive Resêar.h. London:Sage.
Morqân, D.L. (1993ì Futuredúectionsinfôcüsqroúprêsearch,jnD.L.Morgan(ed,),suc.esúl
Focus 6roups: Advoncing the 5ttte of the Árt. London: sage, pp. 275 44.
Morgan, D.L. (1998) Ihe Fó.us 6roup Guidebaak \Fa.us Group,(it, Book 1). Ìhousând Oaks,
Morgan, D.L. and Krueger, R,A, (1993)'When tô usêfocusgroupsand why', ìn D.L- Morgan {ed.),
Su.cesíul Focus 6roups: Advon.ing the State oí the Art. landon: sage, pp. 1 19,
Powney, J. (1988) 'sÍuctuíêd eavesdropping', Âesedr.h /ntelltgeDce (JournaÌ oí the B.ìtish
Educatjonat Resêarch Foundatìon), 28: 10 12.
Pínce, M. ând Davies, M. (2001 ) 'Moderator leams: an extension to íocus group nethôdoLogy',
quolitative tlorket Research: An lnternotiano! Jaurnal,4\4): 747 16.
Puchta, C. and Pôtter, J. (1999) Askingelaborateque5tio.s;focusgroups and thê management
ôf spontaneity , Journdl of sociolìnsuistics, 313), 31+35.
Puchta, C. and Potter, J. (2002)'ManufactuÍing individual ôpiniôns: market research focus
g.olps and the discuEjve psychotogy ôf êvatLâtion , British Jôumol aÍ so.ial Pslchalogy,
41(3): 345 ó3.
Puchta, C. and Pôtter, J. (20A4J Fôcus Graup Proctice. landon: Sage-
qujne, 5. and Camêron, l. (1995) 'The Lse of íocus sroups wjth th-ê dÈabled elderty' , quolirat've
Heôlth Reseotch,5\4): 454 62.
Raptey, Ì (2007) Dotng Conversation, Dis.ourse and Docunent Anolysìs lqaak 7 aí The SAGE
qudi'tdtive Reseú../r ]('t). London: sage,
Raynes, N.V, Leach, J.M., Rawlìnss, B. and Bryson, R.J. (2000) 'Using rocus groups tô sêêk
the vjews oí patients dying fÍom can.er abóút thê cãrê thëy tècêi!ë', HeoLth Expe(totions,
3(3): 169 75.
Regan, S. (2003)'Ìhe Lse ôf teleconferencing focus groups wjth iamilies invotved in o.gan do-
nation: deatingwith sensjtive issues', in.1. Ljndsayand D, Ìurcotte {edt, Cro55,n9 6ourddr,€5
and Developìng AIionces Through Groupwork. New Yôrk: Hãwôrth Prêss, pp- 1 1 5 31 -
'ç-oat :ldv 'tbunof to@tlDualut
uv :tt)roed tòuDw a^t|Dlt)Dnò '.sdnol6 tpnÌ"À 6ulpnpuôr pup ôu'u6sa0, (looz) .l 1êêa5
'L O6t ttl9t'6uaJnN rtìoaH )rÌqnd..âld€d úplputlsèÀr|roN
rlrlrÈd ÌlÌth !êruèudxè :Állsn|D4sor) sdnor6 snrot ÊúLlrnpuot, (666r) r'l ipupìì)uls
'9tv ç6t:G)S 'qDèsèa ê aDrrrDò r.ìltrreésr lPlros ro, sdnorF
snroj ãu!ìuô âqÌ :suo'*ìndod èu'ruo SuLqreêsèr, (çooz) .ì/1/ ,suerÌìrM pue .)] ,xeaê1s
1o âsn
'9 OLt.Êt '6uenN QÌDêH )]Ìqnd..puãüouãqd qìeêq
íÌLunuuor pueleêpun ol plep ìè êfêle5a66e Euqrãìor sdnol6 snrol, (9óó, .suê êrS
il
\sèrd Ánlod ìoìsu€ -sarl ràs qllDêH lDluèw
pu, ualpê|üd p\!.D \taoò s r!êploHpue s-! lnoqPg t o 'LPpror! i € !êPrluèd i N Íêìupls
'oE 9tl.9l Ì puo uarpÌlrll iiììer s.uêrpl'qr u' loâúqsund ]o
slosãt, (z0oz)
arnrnl puP sìuasad rsìsPd :tuols!'t uo4^tèr)os iqrLus pup tìrd!
I 'i6unri9 '! !
'6t tot t?)t 'tsotapÕVaw
^'w q.tbêsaë tDttuS Jo toúnor touaq
-Dürárrt r.sèlrìlqssod pup suoa€lúlÌ sdnolE snro, FUE^ìpup pue 6usn! 'iuosqrLu! (OO0Z) f
'9A ALI
ti)ç 'tptDasa\ qjlDôH ô !1DjïrnÒ '.srrãrror aâ, e :sdnôl6 snrot ur srrqr], (ç66, W 'qÌus
'zç çit tòqz .á;ul9nN pêjub pí lo ìouJnor
'.dnor8 sDôJ êqÌ Áq pâsler sãnssL :elep ã qÈÌLìênb âuz^ìpue pue 6uLrFììol! (866, a 'iur!
.ê6eS :uôp!oì,uotDrJar
-ut puD )xàf '\lbt 8ulzÁlbuv lo sPoqÈw :qDa ê^|Dtlloô?) 6laardralul (166' o'upurê ìLs
'889lr 'dd 'ãâpêDnou
:uopuor ràu0dDs/d isDúuàlla isu61sàa :aro1t11lbàH aulqrDasaà iGpê) sLìì'l 3 ple pìeu
ôOrW't ÍìeO -f uL 'i,èrer ìerluur or poqlêu ê^rlelrìenb êqr 6uútddv, (Zóó, d .ueulê ìLS
'9z'
Ltç:G)ZZ 'thaDos puD 6rlà5v '.erer ãrrì ro p!ê ol sãpnrDre s!èìdoêd rêpìo êroìdxâ
or sdnofsnrôl6úsn,
(ZOOZ)'O i)jrell pup HSirezpêuqv'W'lrot'5ÍúeÌê!,.ahouÍãS
'ê6es :uopuo|r./rDâsâà à !rD)!Dnb lo ÃtÌÌonb att! 1666ü ) 'è]Eès
'2, tt:lüOt'^â! êA )êtndtu) arualrs rrlJos i,sdnoi6 sntroJ oefor-êreJ pup âu!ì!o ur uots
sn rs tp àql ro errsuêrreiPqf, (zo0z) v € 'qP^r Ple a 6ulDrlrârl ! f iurr\rêr ! f 5lèpÉuqrs
'tt
89 <r)çv 'qrDasaa sno]6!lêa lo aë
'.tulsrurú rêquêu aèu str è ordur ^ôt
uorre6êr6uo) dìãq sdnorE srrol, (€OOz) -n v !ìlèuuers
'vS qEt :b) la'qtoasêd 6u6rnN Jo ,Dunor ürãtsên4 r.sdnor8 snro] lÊnorqÌ
uà@oÀ erÊu qrh qrpêsêr 6u!trup'lut, (ç002) f y iuouEpg pup-r 'i)pnf i r leqluèddnu
.ot ,sagluünsow
r,sdnor6
zzt .(t) L
püo law snrot qÌh ÁPnts tuolProìdxê uE :Èrô€r^ Ìnoqp Fuqlpl uêw, (t002) -! 'urqnu
'bov 68t .lr)8 .sauutn)tDw puD uahl,,slprs pãìrun ãql !r ÁlD lrêqlnos
e ur uêu uetruèuv uDujv 1o sLrãroôr pêtPìr q]ìeêq pup qlleêq êql lo slsÍìeuE dnorÊ snrôrv
: iu
qleêq rnoÁ siÀoq lêqlorq ÁêH,, (oo0z) I trÌôtu€w pue l 'iÊul ' t v'puour])ru , o.w ,râÌsÍô!
'09 lçl :ol 'arD)
ttlìoêH )tJtDlpad lo ìturtu1 ' .qÌnôÁ iJEqif ,o saruêrêlad pue sèruêuêdrê êrpr tueuud, (966,
't tpoo pLP -l isìdues 'i M W '!ouorq)ìêw ..Ìrvìj .oEUêã, ,.r.0 ixol ,-1.5 ,plôluesou
l l
^ 'lot t6 dd 'êie6qsv
:loqsrêpìv qrrDasâà a lrrr9DnÒ ut sDuüètto lD!t!13 i \spa) lêF6nd I pup erueÌãa ,_L ur ..1èu
rãlu' êr.11 pue Fqleêsa êqr '!srrqE :,tãL!ú roãrpìdrno ,, (666r'w.uosqot pue )l.uosqou
't6-V t
dd 'ã6pâìÌíôU :uopuol 'otDO ê tJDt!ÌDnò aulzÁlDuy .Gpê) ssè6in€ .9 ! pue ueutu€
'V ur iiqteãsèr r'onod pandde
roJ s6Áìpue pÌEp ê^opln€nò, (t6ól) -ì lôruèds pu€ .f .â'qrr!U
602 sPDuglêtaà
21O r Referências
Ìang, c.s.K., wons, 0., Cheuns, FM.C. and Lee, A. (2000) 'Exptorins how Chinese deíine
vjolence against womeni a focus group stLdy in Hong rcng', Wonen\ Studies lnternotianal
Farum,7312Ì't 197 709.
ten Hâve, P (1999)Dotng Conversd tioD Á ndiys London:sage.
Íhomas,4.c., and Mjtter, V (1997) q@lity oÍ 's.
LjÍe in Childhaad tnÍlonnatory Bawel Djsease.
For the ELropean Cotlectìve Research Group on Paediatric lnílammatory Bowet Dúease.
Thomas, VJ. and Ìaylor, L.M. (2002) 'Ìhe psychosocìãl expêriencê of peopte wilh sicklê cêll
disease and jtsimpacton quatityofiiíe: qLatitalivêfindings frôm fôcus grôlps', ar'tish Journdl
of Health Psycholagy, 713): 345 63.
Thompson, Ì,
BãÍboor, R.5. ând Schwanz, L. (2003a) 'Advance dÍectives in criticatca.e de-
cÈìon makjng: a vignêttê study', Btitish Medicol .laurnol, 327: 1011 15.
Thômpsôn, Ì, BarboLr, R.s- and Schwartz, L. (2001b) 'Health proíessionats' views on advãn.ê
dirêctives a qualitatìve ìnterdiscjpljnary study', Pailiotiv€ lÁedi.ihe, 17: 403 9.
Touraine, À, (1981) Ihe Voi.e ohd the Eye: An Anoçsis aÍ Social Movements. aanh.ì'd9el
Cambrjdge University Press.
Trãúlsên, J.M., Almatsdóttir, A.B. and Bjòrnsdóttìr, l, (2004) 'lnterviewìng thê môderator: ar
arcittãry method to focls groúps', Q@Litotive Heolth Reseorch, 14/.5Ì': 714 15.
Iwìnn, 5. {1998) 'Án ãnãtysis of lhe effectiveness of focus groups as a method of qualìtative
data coLtêctìon with Chinese populations jn nursing research', Jou.noloÍ Advonced NuBing,
2a9\t 654 61.
Ìwohig, PL- and Putnam, W (2002)'Group intêruieMin Primary.are research: advancingthe
state oí the art or ntuallzed íëteat.hl', FoniLy Ptoctice, 1913): 274 84.
Umaia Taylor,Á.J. ând Bámaca, M.Y (2004ì'Conductinglocusgroupswìth Latino poputaúons:
lessons frôm ihe field , Fonily Re lotians, 5313Ì': 261 72 ,
Underhill, c. and otmsted, M.G. (2003) 'Ân expèrinêntãt cômpãrison óf cômpotêr-mediated
and Íaceìoíace íocus groupt', sÒ.iol sden(e conpLter Review,21l4):50611.
Vatdez, A. and (âplan, C.D. (1999) 'Reducing selection bìas in the use oi focls groups to jn'
vesrìgate hiddên pôpúlâtions: the case ofMexican.Amerìcan gang membets lrom south Texas',
Dr09s dnd society,14\1/2l':709 24.
vincent, D., clark, 1., Zjmmer, L.M. and sanchez, J. (200ó) 'Usjng focus groups to devetop a
culturallycompetentdiabetessettmanagementpÍogÍâmfoíMexicãnAÍnerjcâns',theDidbeter
Edu.otar, 3211): 89 97.
Wacherbarth,5,B.,sÍeams, M.E. ãnd Smith, M.K. (2002) 'Capturing the insights of family
caregiveG: suryey item generâtion with a couples interview/íocus group process', Quúlttdrive
Heolth Reseorch, 12$): 1141 54.
warr, D.J, (2005) "ltwasÍun... butwe dor't usually talk aboutthese things': ãnâtyzing sôciabLê
interaction ìn focus grôups" , Qúlitotive lnqLiy, 11\21: 200 25.
Waterton, C. ard Wyrne, B. (1999)'Cân focls groups accss community views?', in R-S. BaF
bourand J. Kitzinger (edt, Developing Focus Graup Resorch: Politics, fheory ond Prqtice,
London:sage, pp, 127 43.
Weinger,k.,O'Dônnett,K.Â.ândRithotz,r\.(2001)'AdotescentviewsÕfdiabeiêÍretatedparent
conftict and support: a focLs group anãlys1s , Journdl ofÁdolescent Heolrh,79:33O 6.
Mtchet R.4., Gjtben, L.K.,Sjano, C.S.,Arredondo, E.M, (2002) Fromfocusgroupstoworkshops:
developjng a cutluratty approprjate ceryicatcancer prevention interyention for rural Latinas,
jn M.r. ToÍes and G.P. Cernada leds) Sexuol ond ReptÒductive Heolth Ptonotion in LôtinÒ
PopLldtions: Pottetus, Prômôtôros y Pôetos: Case Studies,4.ross the,4neri.ds. Ámiiyvitte NY:
Bawood Publishirsine pp. 81 100.