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UP - Beira

Universidade Pedagógica
Curso de Geologia
Rochas Industriais e Ornamentais
IV – Grupo
Transformação de mármore, calcário e Xisto (corte, serragem, polimento e acabamento)

Nomes:
Amade Dos Santos Gonçalves
Cacilda Simango
Dulce André Senty
Eldorado E. Francisco Uamusse

Docente: dr. M. Simbe

26/08/2018 - Transformação de rochas ornamentais ( Geo15) 1


26/08/2018 - Transformação de rochas ornamentais ( Geo15)

Estrutura do Trabalho
 Conceito de (RI, RO, PN, Recurso e Reserva)
 Classificação das rochas ornamentais
 Transformação de rochas ornamentais
(Beneficiamento)
 Beneficiamento Primário
 Beneficiamento Secundário
 Conclusão
 Bibliografia
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26/08/2018 - Transformação de rochas ornamentais ( Geo15)

Conceito
Segundo a norma (ASTM, 2003), citado por (VASCONCELOS, 2013)
define Rocha Ornamental como um material rochoso natural
serrado, cortado em chapas e fatiado em placas, com ou sem
acabamento mecânico.
Ainda (Bowles, 1939; Currier, 1960 e Barton, 1968) citado por
(CARVALHO, 2011) diz que rochas ornamentais, também são
vulgarmente designadas por Pedras Dimensionais, ou Pedras
Naturais, e são definidas como a matéria-prima de origem mineral
utilizada como material de construção com funções
essencialmente decorativas.
(MATTOS, 2002) e (MENDES E VIDAL,2002), citado por (MENEZES &
LARIZZATTI, 2005), acrescenta dizendo que pedras naturais são
rochas extraídas a partir de seu deslocamento, através de planos
naturais de fraqueza. 3
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Conceitos
Segundo (MARQUES, 2014), Rochas industriais são rochas utilizadas
em função das suas propriedades físicas ou químicas que, depois
de sujeita a processos de refinação e beneficiação, é utilizada em
diversos processo industriais.
De acordo (MARQUES, 2014), a reserva é a fracção de um recurso
que pode ser economicamente explorado num determinado local
e nas condições vigentes num determinado momento.
Recursos - são todas as reservas e os depósitos que actualmente
não são viáveis para exploração (mais tarde, estes, poderão a ser
reservas também).

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Classificação das rochas ornamentais

De acordo com as suas características físico-


químicas e estéticas dividem-se, normalmente,
as rochas ornamentais em três grandes grupos:
Granitos
Chama-se granito ornamental ao conjunto de
rochas silicáticas compostas por diversos
minerais. Engloba os granitos, pegmatitos,
granodoritos, dioritos, gneisses, etc.
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Classificação das rochas ornamentais


 Mármores
Esta definição é aplicável ao conjunto de rochas constituídas
fundamentalmente por minerais carbonatados de dureza 3-4
(calcite, dolomite, etc). Esta designação inclui os mármores
propriamente ditos e outras rochas carbonatadas.
 Ardósias
As ardósias são rochas metamórficas de grão fino que
apresentam uma esfoliação característica, devido à orientação
planar dos seus minerais principais (clivagem ardósiana). Os
componentes mineralógicos principais das ardósias são o quartzo,
e a sílica e podem também possuir minerais acessórios como
carbonatos, óxidos, sulfuretos metálicos e minerais argilosos.
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Transformação de rochas
ornamentais (Beneficiamento)
O beneficiamento de rochas ornamentais
visa basicamente a transformação dos
blocos, extraídos na fase de lavra, em
produtos finais ou semiacabados.
Desta forma, podem se separar as fases de
beneficiamento em:
Primário (ou desdobramento);
Secundário. 7
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Beneficiamento Primário
Corresponde a etapa inicial da transformação da rocha após a
sua extracção e transporte, é conhecido como serragem ou
desdobramento e consiste no corte dos blocos em chapas com
espessuras bastante próximas do produto acabado. Isso é feito
com uso de equipamentos como teares multilâmina, tear
monolâmina, talha-blocos de disco diamantado, teares multifio
diamantados ou monofio diamantado.

Nessa etapa são geradas chapas brutas de grandes dimensões,


normalmente entre 1,0 e 2,0 m de largura por 2,0 a 3,5 m de
comprimento, dependendo sempre das dimensões do bloco; as
espessuras variam de 1,5 a 5,0 cm. 8
Tecnologias de corte usadas no
beneficiamento primário
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Basicamente, três métodos ou tecnologias de corte


são utilizadas para o beneficiamento primário:
 Tear de lâminas;
 Talha-bloco de discos diamantados; e o
 Fio diamantado.
Segundo (FILHO, 2006) a aplicação de um
ou outro tipo de equipamento ou
tecnologia para o beneficiamento primário
é função, principalmente, do tipo de
produto intermediário que se quer obter.
Essas maquinas podem variar de acordo
com o material utilizado para o corte. 9
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Corte com tear de lâminas


As máquinas de corte utilizam lâminas de ferro com um
comprimento longitudinal grande e espessura de
aproximadamente de 1 cm. Estas lâminas são colocas em
um quadro “porta-lâmina”, e afastadas entre si a distância
que terá a espessura das chapas. O quadro porta-lâmina é
acionado por motor elétrico, com auxílio de um volante,
através de um mecanismo biela-manivela, fazendo um
movimento de vai e volta nas lâminas. Este movimento,
com auxílio da lama abrasiva, é feito o corte.
Em mármores, de dureza média, o avanço é de 360 a 720
cm/dia, com jornadas de 24 horas diárias. Como estas
máquinas trabalham continuamente, isso representa um
avanço de corte de 15 a 30 cm/h e uma produção mensal
de 7000 a 9000 m2 de chapas.
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Corte com tear de lâminas


A resistência média à tracção que
as lâminas apresentam é de 5000 a
6000 MPa, para serragem de
mármores e rochas de baixa dureza,
e de 7000 a 9000 MPa para granitos.

O tipo de material e sua


serrabilidade são uns dos parâmetros
mais importantes da serragem e por
isso é mais correto referenciar a
serrabilidade e não a dureza dos
diversos materiais a serrar.

Segundo (STELLIN JUNIOR, op cit) citado por (FILHO, 2006) são mais difíceis de serrar
os materiais compactos, ou aqueles em que os poros estejam preenchidos por
outros minerais, tornando a rocha mais homogénea com a união dos cristais. 11
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Talha-bloco de discos diamantados


O tear diamantado efectua o corte de rochas carbonáticas
(mármores, lato sensu) através da acção abrasiva de segmentos
ou pastilhas de diamantes incrustados no gume inferior das
lâminas, formando uma espécie de serra accionada em um
movimento de vaivém e da descida do quadro porta-lâminas
sobre o bloco (ou subida do carro porta-bloco nos teares mais
modernos). Durante o processo o bloco e o conjunto de lâminas
são constantemente banhados por água.
Os teares multilâmina diamantados, indicados para a produção
de chapas brutas de espessura de 20 e 30 mm, na maioria dos
casos são amplamente utilizados para o corte de rochas calcárias
e similares.
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Fio diamantado
O processo de corte com fio ocorre pela acção abrasiva dos
anéis, ou pérolas, diamantadas, que são dispostos ao longo do fio.
Este funciona como uma espécie de serra fita que gira a
determinada velocidade e é tensionado sobre o bloco.

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Beneficiamento Secundário
Corresponde a etapa final de transformação
onde são obtidos os diversos produtos a serem
consumidos pelo sector de aplicação de rochas
ornamentais nas suas diversas modalidades.

Os processos envolvidos são de grande


diversidade e variada complexidade,
envolvendo o tratamento superficial, que
representa a fase na qual as chapas brutas são
polidas, apicoadas ou flameadas e
transformando-as em chapas acabadas. 14
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Polimento
O processo de polimento e lustro (acabamento final) de rochas
ornamentais é uma série de operações que reduzem a rugosidade da
superfície trabalhada, buscando dotá-la do maior brilho possível,
realçando, assim, à coloração predominante dos diferentes minerais
presentes no material (FILHO, 2006).
Através da eliminação das rugosidades, o brilho e o lustro são
conseguidos pelo fechamento dos poros entre os diferentes minerais ou
cristais que formam a rocha. Utilizam-se elementos abrasivos que,
conduzidos em movimentos de fricção sobre o material, vão
desbastando-o até atingir o grau de polimento desejado.
Todo o processo é realizado em meio húmido, sendo a água o elemento
de refrigeração e de expurgo dos resíduos gerados, A vazão desta água
é importante, pois ela determina o consumo de abrasivos e pode evitar,
e até minimizar, a perda da qualidade do polimento.
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Polimento
As politrizes multicabeças de esteira são apresentadas basicamente em dois
tipos: uma para mármores e rochas similares e outra para granitos e rochas
eruptivas em geral. As diferenças são o cabeçote polidor e a estrutura e
robustez que, no caso das máquinas para granitos, precisam ser mais
reforçados.

Figura 4 - Politriz Manual de bancada fixa (a esquerda) e Politriz multicabeça com esteira transportadora (a
direita) (FILHO, 2006). 16
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Apicoamento e Flamagem
As técnicas de apicoamento e flamagem produzem, em alguns materiais, um
efeito estético e prático mais interessante que o do polimento, são mais
recomendados para granitos com espessuras superior a 2 para o
apicoamento e 3 para a flamagem.
 O apicoamento é o processo que submete a chapa ao impacto de um
martelo pneumático de percussão, com uma ferramenta específica na sua
extremidade que, dependendo do seu desenho, confere um tipo de
rugosidade e, consequentemente, uma aparência diferente à superfície
trabalhada,
 A flamagem é obtida através de um processo de choque térmico a que o
material é submetido, mediante uma chama de alta temperatura (cerca
de 3000 °C) dirigida a sua superfície por um maçarico a gás, com chamas
simples ou múltiplas, seguida, instantaneamente, de um resfriamento com
água. Este choque térmico provoca uma espécie de descamação e
vitrificação da superfície. a flamagem aumenta a resistência da superfície
do material à agressão química.

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Jateamento e Jateado
O jateamento é realizado na chapa serrada uma
limpeza, com auxílio de uma bomba de pressão, por
meio de uma solução formada pela combinação
de ácidos inorgânicos, corante e água na
proporção 5 de água para 1 de produto químico,
cujo resultado é uma superfície lisa, porém ainda
rústica e sem brilho. É muito usado em pisos como
antiderrapantes e bordas de piscina.
Jateado é feito a partir de jatos de areia, que dão
aspecto opaco às pedras. Usado tanto em
mármores e granitos e indicado para áreas externas.
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Escovação
Este processo é geralmente realizado com o
auxílio de um prato para polimento de rochas
carbonáticas, com escovas diamantadas. A
aparência final da rocha é rústica, mas é
possível verificar um leve brilho. É geralmente
aplicado em pisos externos e peças de
marmorária, podendo, entretanto, serem
utilizadas em satélites de politrizes automáticas
e semiautomáticas 19
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Corte e acabamento
Esse processo é feito a partir da finalidade da peça e da
necessidade do cliente.
Os equipamentos mais comuns para fazer o corte da chapa são:
a cortadeira longitudinal, transversal e cortadeira de fresa
semiautomática, ambas utilizam um disco e faz o uso da água
para realizar o corte (ALTÓE, 2013).
Já para realização do acabamento é possível ser manual com
lixadeiras, acabamento com fresadoras de borda e com
máquinas automáticas, todas essas utilizam lixas e algumas usam
água para evitar a poeira e ajudar na qualidade do
acabamento.
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Corte e acabamento

Figura 5 - Acabamento da rocha ornamental (ALTÓE, 2013)

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Bibliografia
 ALMEIDA, C. S. (2013). Manual de Caracterização, Aplicação, Uso e Manutenção das Principais Rochas
Comerciais no Espírito Santo. Espírito Santo: IEL-ES.
 ALTÓE, C. R. (2013). Analise do processo produtivo das rochas ornamentais em busca de uma solução para
os impactos gerados. Cachoeiro de Itapemirim: FES.
 CAMPOS, H. J. (2010). Gestão de uma unidade de transformação de rocha ornamental. Portugal: PRODEP.
 CARVALHO, J. (2011). Prospecção de Rochas Ornamentais. Portugal: LNEG.
 FILHO, C. G. (2006). Relação entre processo de corte e qualidade de superfícies serradas de granitos
ornamentais. São Carlos: USP.
 MARQUES. (2014). Manual do aluno (Vol. 1 edição). Lisboa, Lisboa, Portugal.
 MENEZES, R. G., & LARIZZATTI, J. H. (Setembro de 2005). rochas ornamentais de revestimento: conceitos,
tipos e caracterização tecnológica. curso de especialização em mármores e granitos. Rio de Janeiro,
Brasil: UFRJ-CETEM.
 SILVEIRA, L., & VIDAL, F. (2014). Beneficiamento de Rochas Ornamentais. Rio de Janeiro: CETEM/MCTI.
 VASCONCELOS, C. d. (2013). Processo de extracção do Mármore e suas aplicações na construção civil na
Cidade de São Rafael-RN. Mossoró: UFERSA.
 http://www.colegiovascodagama.pt/ciencias3c/onze/geologia3.html

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Transformação de rochas ornamentais

Fim
Gracias
por la
atención
dispe
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