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ELVES TEIXEIRA VENANCIO

CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS NA PASTAGENS


COM UTILIZAÇÃO DE HERBICIDAS

Rondonópolis
2018
ELVES TEIXEIRA VENANCIO

CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS NA PASTAGENS


COM UTILIZAÇÃO DE HERBICIDAS

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado


à Faculdade Anhanguera, como requisito
parcial para a obtenção do título de graduado
em Agronomia.

Orientador: M.a Fabiana Tibolla Laurindo.

Rondonópolis
2018
ELVES TEIXEIRA VENANCIO

CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS NA PASTAGENS


COM UTILIZAÇÃO DE HERBICIDAS

Trabalho de Conclusão de Curso


apresentado à Faculdade Anhanguera, como
requisito parcial para a obtenção do título de
graduado em Agronomia.

BANCA EXAMINADORA

Prof(a). Titulação Nome do Professor(a)

Prof(a). Titulação Nome do Professor(a)

Prof(a). Titulação Nome do Professor(a)


Dedico este trabalho primeiramente a Deus
pela oportunidade concebida, onde sempre
me iluminou e me deu forças para superar
os desafios dessa jornada, aos meus pais
que lutaram incansavelmente para que este
sonho se tornasse realidade, a o meu filho
que foi minha espiração maior para esta
aqui, e a todos as pessoas que fazem parte
da minha vida e que torceram por essa
vitória.
RESUMO

No Brasil, a pecuária é uma das maiores atividades econômicas existentes, e


uma das mais rentáveis para o produtor, tanto pelo investimento, quanto pela mão
de obra, que requer cuidado junto a produção, porém não necessita
acompanhamento diário junto ao mesmo.
Porém, para que a pecuária tenha retorno, abordaremos neste trabalho, os
cuidados com a pastagem, que é um dos pivôs da pecuária, sendo que o correto
cuidado afeta diretamente na produção bovina ou afins.
Falaremos sobre o manejo das pastagens, e o manuseio juntamente com
herbicidas corretos, formas de aplicação, formulas e ação de cada um dos principais
deles.
No decorrer do trabalho falaremos ainda, sobre os tipos de ervas daninhas
que mais assolam as pastagens, o herbicida correto para o combate destas, e os
tipos de herbicidas recomendados.

Palavra-chave: herbicida, pastagem, manejo


ABSTRACT

In Brazil, livestock farming is one of the largest economic activities in


existence, and one of the most profitable for the producer, both for investment and
labor, which requires careful production, but does not require daily monitoring with
the same.
However, for livestock to have a return, we will focus on this work, the pasture
care, which is one of the pivots of livestock, and the correct care directly affects the
production of cattle or the like.
We will talk about pasture management, and handling together with correct
herbicides, forms of application, formulas and action of each of the major of them.
In the course of the work we will also talk about the types of weeds that most
devastate pastures, the correct herbicide to combat them, and the types of herbicides
recommended.

Keyword: herbicide, pasture, management


LISTA DE FIGURAS

Figura 1......................................................................................................................17
Figura 2......................................................................................................................28
Figura 3......................................................................................................................29
SUMÁRIO Commented [T1]: A palavra SUMÁRIO deve estar
centralizada, em letras maiúsculas, negrito e com a mesma
tipologia da fonte utilizada nas seções primárias, separada
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................... 10 do seu texto por um espaço de 1,5 entrelinhas.
A grafia dos capítulos, seções e subseções deve ser
2. PASTAGENS ..................................................................................................... 11 idêntica a utilizada no texto do trabalho. Por exemplo, se o
título METODOLOGIA estiver grafado em letras maiúsculas
3. PLANTAS DANINHAS ...................................................................................... 12 e em negrito, ele deverá vir da mesma maneira no sumário;
Os elementos pré-textuais não devem constar no sumário.
3.1 PRINCIPAIS PLANTAS DANINHAS QUE AFETAM AS PASTAGENS ..............................................................................................13
3.2 DANOS ECONÔMICOS QUE AS PLANTAS DANINHAS TRAZEM AS PASTAGENS ...........................................................................14

4. METODOS DE CONTROLE .............................................................................. 15


4.1 CONTROLE PREVENTIVO ................................................................................................................................................15
4.2 CONTROLE CULTURAL ...................................................................................................................................................16
4.3 CONTROLE MECÂNICO ..................................................................................................................................................16
4.4. CONTROLE FÍSICO ........................................................................................................................................................17
4.5 CONTROLE QUÍMICO.....................................................................................................................................................17
4.5.1 Verificar as Condições da Pastagem .........................................................................................................18
4.5.2. Identificar as Plantas Daninhas ...............................................................................................................18
4.5.3 Estágio de Desenvolvimento .....................................................................................................................18
4.5.4 Densidade de Infestação ...........................................................................................................................19
5. HERBICIDAS REGISTRADOS PARA O CONTROLE QUÍMICO DE PLANTAS
DANINHAS EM PASTAGENS. (BRASIL, 2011A). ................................................... 20
6. HERBICIDAS: CLASSIFICAÇÃO E MECANISMOS DE AÇÃO ....................... 25
6.1 QUANTO À SELETIVIDADE ......................................................................................................................................25
6.2 QUANTO À ÉPOCA DE APLICAÇÃO ...........................................................................................................................25
6.3 QUANTO À TRANSLOCAÇÃO ...................................................................................................................................26
6.4 QUANTO AOS MECANISMOS DE AÇÃO .....................................................................................................................27

CONCLUSÃO ........................................................................................................... 31
REFERENCIAS ......................................................................................................... 32
ANEXOS ................................................................................................................... 35
10

1. INTRODUÇÃO Commented [T2]: A introdução deve permitir que o leitor


seja conduzido ao tema. Cuidado com parágrafos muito
curtos! Você deve escreve-la com suas palavras, estes
tópicos podem ser apresentados em texto único ou dividido
em seções específicas, conforme a natureza do trabalho.
A pecuária bovina no Brasil central sofre na atualidade as consequências da Deve-se cuidar para não antecipar na Introdução os
resultados do trabalho o que anula de imediato o interesse
exploração extrativista, adotadas pelos produtores, estima-se que 80% das pela leitura integral do texto, sendo através da leitura da
Introdução que o examinador colhe a primeira imagem do
pastagens implantadas na região dos cerrados apresentam algum nível de trabalho.
Nela deve conter parágrafos apresentando a
degradação. As plantas daninhas são as principais concorrentes da produtividade contextualização do tema, justificativa, problema de
pesquisa, metodologia de maneira geral o que será
abordado no trabalho e objetivos geral e específicos. Não
das pastagens competindo diretamente por água, luz, nutrientes e espaço, essas apresente citações, figuras ou tabelas na Introdução. A
linguagem do TCC deve estar toda no “Passado
plantas invasoras conseguem germinar mesmo em condições desfavoráveis e
possuem um crescimento vegetativo agressivo, além de produzir sementes em
grande quantidade.
A degradação das pastagens é um dos maiores problemas da pecuária
brasileira. A ocorrência de diversos fatores que contribuem para a baixa
produtividade das pastagens, tais como solo de baixa fertilidade, forrageiras
inadequadas, pressão de pastejo inadequado e infestação de plantas daninhas.
Uma pastagem malformada ou formação desuniforme tem ocorrência de
várias pragas, com destaque as plantas daninhas que compete por espaço, água,
luz e nutrientes, podendo causar prejuízos à pastagem. Diante do apresentado
torna-se importante questionar. É possível proporcionar uma boa pastagem com o
controle das plantas daninhas?
As buscas foram realizadas em bibliotecas virtuais, utilizando dados e
informações de sites acadêmicos, entre outras. Foram realizadas em diversas bases
de dados bibliográficos, dentre elas pode-se destacar: Google Acadêmicos,
Embrapa, servindo como base de pesquisas online, Plantas daninhas no Brasil,
Manejo de plantas daninhas servindo como livros bases, a fim de abordar o assunto
com maior clareza.
11

2. PASTAGENS

No brasil cerca de 95% da carne bovina é produzida em regime de pastagens,


cujo área total e de cerca de 167 milhões de hectare essa particularidade aumenta a
competitividade do nosso produto. Na alimentação do bovino grandes avanços
ocorreram a partir do melhoramento das pastagens existente, a adoção de capins
selecionados e desenvolvidos por pesquisas cientificas no Centro-oeste brasileiro, e
teve um avanço a capacidade de suporte e também o desempenho do animal (DIAS-
FILHO, 2011).
Uma característica importante da pecuária brasileira é ter a maior parte do
seu rebanho criado a pasto, que se constitui na forma mais econômica e pratica de
produzir alimentos para os bovinos, em decorrência dessa vocação da pecuária
brasileira e devido, principalmente, das características climáticas e da extensão
territorial do pais, o Brasil tem um dos menores custo de produção de carne do
mundo (MONQUERO, 2014).
Segundo Harris (2010), as pastagens representam a principal e mais barata
fonte de alimentos para os ruminantes, mas nem sempre são manejadas de forma
adequada, muitas vezes devido à falta de conhecimento sobre suas condições
fisiológicas de crescimento e composição nutricional. Manejar uma pastagem de
forma adequada significa produzir alimentos em grandes quantidades, além de
procurar o máximo valor nutritivo da forragem.
As gramíneas forrageiras, geralmente, durante a fase vegetativa mantêm seu
meristema apical e próximo ao solo, na fase reprodutiva ocorre o alongamento das
células dos entre-nos, resultando na elevação do meristema apical, expondo-o à
eliminação através do pastejo. A produção de forragem afeta significativamente a
capacidade de suporte das pastagens (número de animais que a pastagem
comporta sem que, sua produtividade ou persistência sejam afetadas), isso pode ser
influenciado pela fertilidade do solo, manejo e condições de clima (MONQUERO,
2014).
12

3. PLANTAS DANINHAS

E de onde surgiram as plantas daninhas? As plantas daninhas surgiram de


um processo dinâmico de evolução que adaptaram as perturbações ambientais
provocada pela natureza ou pelo homem por meio da agricultura (MUZIK, 1970).
Porém, novamente a ação humana causou e causa a evolução destas plantas
infestantes. Acrescenta-se a estas teorias, ainda, que frequentemente mutações
genéticas são geradas em indivíduos isolados e que estas podem impactar de
maneira significativa a toda a sobrevivência da espécie.
A Ciência das Plantas Daninhas é uma ciência não tão antiga (pouco mais de
60 anos) e vem sendo cada vez mais valorizada. Novas descobertas, entre elas o
avanço da engenharia genética, ganham destaque no cenário científico. A premissa
de que os transgênicos acabariam com os problemas das daninhas foi derrubada
com a seleção de plantas resistentes, novos problemas surgiram (SILVA; SILVA,
2007).
Encontram-se diversas literaturas definindo plantas daninhas, deste modo,
segundo Lorenzi (2008) conceituam-se plantas daninhas como vegetais que
crescem em lugares indesejáveis, a presença dessas plantas invasoras indica
degradação, pois seu surgimento está relacionado a áreas de solo descoberto,
elevada acidez, baixa fertilidade, entre outros assim levando prejuízos ao produtor.
Com relação ao termo ervas daninhas, bastante utilizado uma vez que implica
e considerar como uma planta herbáceas, o que não e totalmente verdadeiro, pelo
menos 20% da espécie daninhas não são herbáceas, sendo arbústeas ou até
arbóreas, como a maioria das plantas daninhas de pastagem (LORENZI, 1991).
Onde a pressão competitiva exercida pelas plantas infestantes leva a uma
diminuição gradativa da capacidade do suporte de pastagem. Em decorrência dessa
característica, existe, na região, uma forte relação entre o fenômeno da degradação
das pastagens e a presença de plantas daninhas. Isto é, a mudança na composição
botânica da pastagem, caracterizada pelo aumento na proporção dessas plantas é
normalmente vista como causa e sinônimo da degradação da pastagem (DIAS –
FILHO, 2011).
Segundo Pitelli 2015, estas plantas são consideradas pioneiras, ou seja,
plantas evolutivamente adaptadas para a ocupação de áreas onde, por algum
13

motivo, a vegetação original foi profundamente alterada, ocorrendo grande


disponibilidade de hábitats ao crescimento vegetal. Elas criam habitats adequados
ao início de uma sucessão de populações, que culmina no restabelecimento da
vegetação original.

3.1 Principais plantas daninhas que afetam as pastagens

A cerca de 562 espécies de plantas invasoras de pastagens atuais e


potenciais, na região Centro-Oeste do Brasil, trata-se de um inventario botânico, em
desenvolvimento, com objetivo de catalogar as plantas de cada região, com ênfase
aos Cerrados. Dessa forma, foram selecionadas as principais espécies que são (42
plantas), pelo critério de mais ocorrência nas pastagens (LORENZI, 2000).

Principais Plantas Invasoras de Pastagens:

Acuri, bacuri Attalea (scheelea), Amarelinho Tecoma stans, Amendoim-bravo Commented [T3]: Revise todos os nomes científicos.
Nomes científicos devem ser escritos em itálico.
Pterogyne nitens, Angiquinho Calliandra paviflora, Aromita, espininho Acacia
farnesiana Willd, Aranha-gato Acacia plumosa Lowe, Ata-brava Duguetia furfuracea,
Babaçu Attalea spciosa, Barreiro-preto Prosopis rubriflora, Camboatá Matayba
guianensis, Camboatá (fruto-de-pombo)Tapirira guianensis, Urtigão Cnidoscolus
urens, Capitão Terminalia argentea, Caruru-de-espinho Amaranthus spinosus,
Cansadinha Eupatorium squalidum, Ciganinha Memora peregrina, Cipó-cambira
Pyrostegia dichotoma, Cipó-de-são-joão Pyrostegia venusta, Cipó-prata, corona
Mascagnia pubiflora, Cipó-prata, tingui Mascagnia sepium, Cipó-uma Arrabiadaea
brachypoda, Coerana Cestrum laevigatum, Coração-de-gato Caesalpinia pluviosa,
Dorme-dorme Mimosa invisa, Espinho-agulha Barnadesia rosae, Esporão-de-gato
Celtis pubescens, Falsa-ciganinha Riedeliella graciliflora, Falso-cipó-prata Trigonia Commented [T4]: Nomes científicos devem ser
escritos assim: (Spodoptera frugiperda), escrito em
nivea, Goiabeira Psidium guajava, Leiteiro Peschieria fuchsiaefolia, Mama-de-cadela Itálico, o Gênero se inicia com letra maiúscula e a
espécie se inicia som letra minúscula.
Nomes científicos devem ser escritos por completo a
Brosimum gaudichaudii, Maminha-preta Fagara rhoifolia, Marolo-de-folha-larga primeira vez que aparecem no texto, depois pode-se
abreviar o gênero (S. frugiperda).
Annona coriácea, Mata-barata-rasteiro Andira humilis, Mercurinho Sebastiania
bidentata, Muricizinho Byrsonima sericea, Pé-de-boi Bauhinia rufa, Roseta, veludo-
de-espinho Randia armata, Samambaia Pteridium aquilinum, Sapuva machaerium
14

acutifolium, Tarumã Sparattosperma leucanthum, Tingui, Cotobea coutoubea


ramosa.

As plantas daninhas são bem mais eficientes que as forrageiras, com isso ela
compete por agua, luz, nutrientes e espaço. Essas plantas invasoras possuem
sistemas radicular muito mais agressivos que a pastagens, o que permite a busca
por nutrientes, nas camadas mais profundas do solo, consegui também uma
arquitetura foliar mais eficiente na captação da luz solar, para a transformação em
energia que é essencial para o desenvolvimento da planta (VICTÓRIA FILHO, 1985).

3.2 Danos econômicos que as plantas daninhas trazem as pastagens

As plantas daninhas, também conhecidas como invasoras de pastagens, são


um problema significativo no Brasil Central, onde a principal atividade econômica é a
pecuária. Com a grande capacidade de propagação e o (aumento de população) e
persistência na (capacidade de sobrevivência sob condições adversas), essas
plantas possuem características indesejáveis que dificultam a lida no campo e o
acesso dos animais à forragem (NUNES, 2001).
Os prejuízos que pode ser causado as pastagens pelas plantas invasoras,
especialmente as espécies folhas largas, pode ocorrer inicialmente desde o período
de formação do pasto. Quando as condições de implantação das forrageiras não
forem adequadas, resultando no atraso dos animais na ocupação da pastagem. A
falta de manutenção da fertilidade do solo e o manejo inadequado, favorece a
disseminação das plantas invasoras, e reduz a produtividade das forrageiras ao
longo dos anos de utilização (VICTÓRIA FILHO, 1986).
15

4. METODOS DE CONTROLE

De acordo com Marchi et al. (2008) relata que, além do manejo da pastagem,
a competição imposta pelas plantas daninhas constitui em fator importante no
processo da degradação. Pitelli (1989) descreve que o distúrbio provocado pelo
pastoreio com carga excessiva de animais acelera a adaptação e a proliferação de
algumas espécies daninhas. A aplicação dos diferentes métodos de controle de
plantas daninhas em pastagem varia conforme a realidade local, ditada pelas
características das invasoras, da pastagem, das condições edafoclimáticas, do
tamanho da propriedade e do nível tecnológico produtor. Para a obtenção da
eficiência no controle das invasoras, em qualquer situação, o principal requisito é o
diagnóstico da comunidade infestante, ou seja, identificação das espécies,
densidades e distribuição na área, esses indicadores irão subsidiar o planejamento e
a execução do método mais adequado.
Segundo Fontes e Gonçalves (2009), as medidas de controle em plantas
daninhas recomendada em diversas culturas incluem o método preventivo, cultural,
mecânica, física e química. As táticas de manejo devem proporcionar a otimização
do desenvolvimento e da produtividade das culturas, deve-se obter o máximo
desempenho com o mínimo de gastos com medidas de controle. (OLIVEIRA;
CONSTANTIN, 2001).

4.1 Controle Preventivo

O controle preventivo consiste no uso de práticas que visam prevenir a


introdução, o estabelecimento e, a disseminação de determinadas espécies-
problema em áreas ainda por elas não infestadas. (SILVA; SILVA, 2007). Consiste
em impedir a infestação e a reinfestação de plantas daninhas na área. É de
fundamental importância compreender que a prevenção da infestação deve ser
fundamental para o manejo inteligente em qualquer atividade. Como medidas
preventivas de caráter geral podemos citar: a) Limpeza cuidadosa dos tratores e dos
implementos; b) Fermentação de esterco e materiais orgânicos; c) Uso de sementes
16

de plantas forrageiras não contaminadas, de acordo com a legislação (KARAM et al.,


2008).

4.2 Controle Cultural

O controle cultural consiste no uso de práticas comum ao bom manejo da


água e do solo, tais como rotação de cultura, espaçamento da cultura e uso de
coberturas verdes, assim contribuindo para uma redução do banco de sementes.
(SILVA; SILVA, 2007). Devem-se utilizar práticas que auxilia a espécie forrageira na
ocupação do solo, proporcionando maior habilidade competitiva que as plantas
daninhas. Como, usar sementes de qualidade com alto vigor, espécies forrageiras
adaptadas as condições climáticas do local, uso de consorcio de gramíneas com
leguminosas e uso adequado de adubação. (MONQUERO, 2014)

4.3 Controle Mecânico

A prática do controle mecânico mais utilizado é a roçada, podendo ser manual


ou mecânica, vale ressaltar que a prática de roçar aliada com o manejo inadequado
da forragem proporciona aumento da infestação, além disso, o controle mecânico de
forma isolada não é suficiente (MONQUERO, 2014). O controle mecânico é uma
alternativa de manejo que pode ser utilizada, e é importante lembrar que a maioria
das plantas que infestam a pastagens, são perenes e tem a capacidade de
regenerar a parte aérea quando cortada (SILVA; SILVA, 2007).
17

Figura 1 – Exemplo de controle mecânico, utilizando a capina química

4.4. Controle Físico

O controle físico consiste em algumas técnicas tais como, o fogo que destrói
uma população existente, porém não é eficiente para prevenir a instalações de
novas populações podendo promover a quebra de dormência das plantas daninhas.
(SILVA; SILVA, 2007). Outro método de controle é a prática de inundação que pode
ser utilizada como controle, grandes números de plantas daninhas não sobrevivem
quando a área é inundada, porém para que o processo seja eficiente a água deve
submergir totalmente as plantas, assim causando a falta de oxigênio para suas
raízes. (OLIVEIRA; CONSTANTIN, 2001).

São obtidos melhores resultados, quando há integração dos diversos


métodos. Objetivo desta apresentação é detalhar sobre o uso de herbicidas.

4.5 Controle Químico

Este é um método muito rápido, necessitando de menor quantidade de mão-


de-obra, a utilização de herbicidas, acabando com a competição causada pelas
plantas daninhas, ajudando no aumento da produção de massa verde na pastagem,
18

consequentemente aumento da capacidade de suporte. Depois de realizada a


limpeza das pastagens, devem ser utilizadas boas práticas de manejo (adequada
lotação, repasse para controle de rebrota) para evitar a sua reinfestação e mantê-la
produtiva por um longo tempo. Quando optamos pelo controle químico, deve-se
definir o herbicida e o método de aplicação mais eficiente, econômico e seguro para
cada caso (OLIVEIRA; WENDLING, 2013).

Devemos verificar os seguintes fatores:

4.5.1 Verificar as Condições da Pastagem

Para que se recomende a utilização de herbicidas numa pastagem, é


fundamental verificar se há quantidade suficiente de plantas para que substitua as
plantas daninhas que serão controladas. Quando a pastagem está em adiantado
estado de degradação, a melhor opção será a reforma do pasto (SILVA; SILVA,
2007).

4.5.2. Identificar as Plantas Daninhas Commented [T5]:


Quando separamos um tema em sessão quer dizer que
queremos enfatizar algo, dar destaque, e assim é
importante fundamenta-lo em diversos autores. Sempre,
que couber, melhore as seções do seu trabalho incluindo
Para que se defina um programa de controle de plantas daninhas em mais artigos pertinentes a ela.

pastagens, devemos sugerir a identificação das espécies infestantes. Poderemos


conhecer desta forma, suas características morfológicas, anatômicas, ecológicas,
capacidade competitiva, susceptibilidade aos herbicidas, etc.

4.5.3 Estágio de Desenvolvimento

Esta caracteristica da planta daninha interfere diretamente na eficiência das


aplicações foliares de herbicidas sistêmicos. Esta forma de aplicação deve ser
utilizada quando as plantas daninhas em desenvolvimento, pois esta apresentará
boa área foliar para a absorção do herbicida, havendo uma melhor translocação,
ocorrida durante o período chuvoso. No florescimento e frutificação das plantas
daninhas, a translocação até as raízes é bem prejudicada, sendo direcionada para
as estruturas de reprodução (flores e frutos). Como o herbicida deve também atuar a
19

nível radicular, aplicações foliares neste período, podem não obter o sucesso
desejado (OLIVEIRA Jr; CONSTANTIN; INOUE, 2011).

4.5.4 Densidade de Infestação

É de extrema importância, neste momento do trabalho, o tipo de aplicação e o


equipamento escolhidos. Em aplicações foliares, quando a porcentagem de
infestação é elevada, é recomendado utilizar equipamentos mecanicos, se a área
permitir. Porém, a recomendação de aplicação de herbicidas em pastagem deve ser
avaliada anteriormente por um engenheiro agrônomo, para que sejam identificadas
as espécies e seus estádios de crescimento para a definição das doses
(CONCENÇO, 2007).
De acordo com Marchi et al. (2008), os herbicidas são classificados como
herbicidas de contato e sistêmicos, os sistêmicos são translocados via floema,
movimentam-se das folhas para o ponto de crescimento das plantas, e o de contato
que reagem rapidamente no ponto aplicado. Segundo Barroso et al. (2010), é
importante a identificação das plantas daninhas presentes na área para a escolha
adequada do herbicida, pois o mesmo mecanismo de ação difere, quanto a sua
seletividade, entre as diferentes espécies de gramíneas.
20

5. HERBICIDAS REGISTRADOS PARA O CONTROLE QUÍMICO DE


PLANTAS DANINHAS EM PASTAGENS. (BRASIL, 2011A).

Herbicidas usados para controle de plantas daninhas na pastagem são:


picloram + triclopir-butotílico folhas largas, metsulfurom-metílicas folhas largas,
glifosato Gramíneas (Poaceae), Cyperaceae, folhas largas, fluroxipir-meptílico +
picloram folhas largas, fluroxipir-meptílico + triclopir-butotílico folhas largas,
aminopiralide
+ fluroxipir-meptílico folhas largas, fluroxipir-meptílico folhas largas, picloram
folhas largas, tebutiurom folhas largas, gramíneas triclopir-butotílico folhas largas,
aminopiralide + 2,4-D folhas largas, Cyperaceae 2,4-D + picloram folhas largas,
Cyperaceae 2,4-D folhas largas, Cyperaceae.
Dependendo da espécie a ser controlada, faz-se necessário o emprego de
dois ou mais métodos, em espécies de difícil controle a interação mais positiva tem
ocorrido com os métodos mecânico e químico (BRASIL, 2011a).
A translocação dos herbicidas, no local de absorção até o sítio de ação, pode
ser realizada por duas vias xilema e floema, sendo no xilema é transloucado pela
folha e no floema é transloucada pelo caule e pelas gemas. A folha é a principal via
de penetração dos herbicidas aplicados à parte aérea das plantas, a grande maioria
dos herbicidas recomendados para pastagens, é aplicada a folha. O herbicida é uma
ferramenta muito importante no manejo de plantas daninhas, desde que seja
utilizado no momento adequado e de forma correta (CONCENÇO, 2007).
Dentre os métodos de aplicação dos herbicidas, temos: aplicação foliar,
aplicação no toco, aplicação no tronco (basal), aplicação no solo.
Aplicação foliar: preparação do herbicida será aplicada nas folhas das plantas
daninhas e da pastagem. De acordo com o tipo das plantas daninhas,
quilometragem da área afetada pelas plantas daninhas, esta aplicação poderá ser
realizada em área total ou em área dirigida. A aplicação foliar dirigida ou em área
total poderá ser escolhida de acordo com a intensidade da infestação de plantas
daninhas na pastagem: menos de 40 % de infestação, é recomendada aplicação
foliar dirigida, aplicando-se sobre as plantas daninhas apenas, e menos de 40 % de
infestação, é recomendada aplicação em área total, aplica-se sobre as plantas
daninhas e pastagem continuamente (SILVA; SILVA, 2007).
21

Aplicação no toco: é aplicado o herbicida no toco das plantas logo após o


corte rente ao solo, feita a poda com foice ou enxadão, sendo feita rachadura ou
picando-se o tronco ou Raiz, aplica-se o herbicida com pulverizador costal manual
ou pincel. Esta forma de aplicação é recomendada para plantas resistentes ás
aplicações foliares ou de porte muito elevado, sendo realizadas em qualquer época
o ano (NUNES, 2001).
Aplicação no tronco (basal): Esta aplicação é utilizada para arbusto de grande
porte ou resistente às aplicações foliares, sendo o herbicida aplicado nos caules,
sem roçada, com pulverizador manual ou pince lamento basal, com 30 a 40 cm de
altura. Muitas verzes são utilizadas soluções com óleo diesel. Em plantas
resistentes,são cortadas manualmente em volta do tronco ou mesmo anelamento
sendo realizada a pulverização após. (OLIVEIRA; WENDLING, 2013).
A aplicação do herbicida a folhagem só terá sucesso quando forem
observadas as seguintes condições o herbicida deve atingir o alvo com uma
cobertura o mais uniforme possível, o herbicida deve ser retido pela folha, a retenção
do herbicida na folha é influenciadas pelas características da superfície foliar, assim
como pelas características de calda de aplicação, todo herbicida aplicado à parte
aérea das plantas tem como caminho de entrada principal as folhas, mas também
pode entrar pelo caule ou pelas gemas (OLIVEIRA Jr; CONSTANTIN; INOUE, 2011).
No controle químico são utilizados herbicidas que, em concentrações
corretas, têm a finalidade de inibir o desenvolvimento ou provocar a morte das
plantas daninhas. As vantagens do uso do controle químico são diversas, entre elas:
• Menor uso da mão-de-obra, com alto custo financeiro; em certas regiões é
escassa, no momento certo e na quantidade necessária.
• Maior rendimento na operação de controle de plantas daninhas.
• Mesmo em épocas chuvosas, o controle é mais eficiente, proporcionando
menor rebrota das plantas daninhas.
• É eficiente no controle de plantas daninhas na pastagem sem afetar o
sistema radicular da forrageira.
• Permite o menor revolvimento do solo - plantio direto.
• Pode controlar plantas daninhas perenes e de propagação vegetativa. O
herbicida deve ser considerado uma ferramenta a mais e não como o único método
de controle. São necessárias pessoas capacitadas para uso correto dos herbicidas,
22

observando-se as normas técnicas, as instruções dos fabricantes e as leis


governamentais que regulamentam o seu uso.
Os herbicidas são formados por uma molécula química que tem que ser
manuseada cuidadosamente, havendo risco de intoxicação do aplicador,
principalmente. Pode ocorrer também poluição do ambiente - água (rios, lagos e
água subterrânea), solo e alimentos - quando manuseados incorretamente.
Necessita mão-de-obra especializada para aplicação dos herbicidas, sendo cerca de
80% dos problemas encontrados na prática. O conhecimento do utilizador da
fisiologia das plantas, dos grupos aos quais pertencem os herbicidas e da tecnologia
de aplicação é fundamental para o sucesso do controle químico das plantas
daninhas. Os riscos de uso existem, e devem ser conhecidos, seriamente
controlados e evitados. A utilização de herbicida correto no controle de plantas
daninhas em pastagens tem demonstrado várias vantagens. Por possuir
seletividade, tanto fisiologicamente como quando aplicado de forma localizada, ele
causa menor dano à forrageira. É muito eficiente no controle de plantas daninhas
anuais e perenes e possui alto rendimento operacional, e custo menor, sendo o
tempo de recuperação da área relativamente rápido, uma vez que diminui ou elimina
a competição entre estas e a forrageira. Na maioria das vezes, a utilização de
herbicidas no controle de plantas daninhas tem se mostrado uma prática
economicamente viável, possuindo retorno rápido e certo, desde que utilizada de
forma adequada no controle de plantas daninhas e recuperação da pastagem. O
emprego do controle químico deve ser feito em conjunto com outras práticas de
controle, sendo a prioridade do controle cultural, uma vez que este possibilita as
melhores condições de desenvolvimento e permanência da forrageira, utilizando o
controle químico apenas quando necessário. O uso do controle químico como único
e generalizado implica a inviabilidade econômica da prática agrícola e sério
desequilíbrio no sistema de produção. O herbicida é uma ferramenta muito
importante no manejo integrado de plantas daninhas, desde que utilizado de forma
correta. São necessários alguns itens para o sucesso da utilização do controle
químico no manejo integrado de plantas daninhas, tais como: conhecimento das
condições de degradação da pastagem e decisões conjuntas para sua recuperação;
identificação correta das plantas daninhas, tipo da forrageira, e distribuição de
plantas daninhas.
23

Figura 2 - Principais plantas daninhas das pastagens (a) assa-peixe branco (Vernonia
polyanthes), (b) leiteiro (Peschiera fuchsia efolia), (c) mata-pasto (Eupatorium maximilianii), (d)
assa-peixe roxo (Vernonia glabrata), (e) cigani nha (Memora peregrina ), (f) fedegoso (Senna
ocidentalis), (g) guanxuma (Sida glaziovii) e (h) lobeira (Solanum lycocarpum).
24

Figura 3 - Principais plantas daninhas das pastagens - (a) camboatá (Tapirira guianensis), (b)
arranha-gato (Acacia plumosa), e plantas tóxicas - (c) guizo-de-cascavel (Crotalaria spectab
ilis), (d) cafezinho (Palicourea marcgravii), (e) cambará (Lantana camara), (f) algodão-bravo
(Ipomoea carnea sbsp. fistulo sa), (g) mamo na ( Ricinus communis), (h) ximbuva
(Enterolobium contortisiliquum) e (i) samambaia (Pteridium aquilinum).
25

6. HERBICIDAS: CLASSIFICAÇÃO E MECANISMOS DE AÇÃO

Os herbicidas podem ser classificados de várias formas, de acordo com as


características de cada um. Estas características individuais dos herbicidas podem
estabelecer grupos afins de herbicidas com base em sua seletividade, época de
aplicação, translocação, estrutura química e mecanismo de ação.

6.1 Quanto à seletividade

Herbicidas seletivos são aqueles que, de acordo com determinadas


condições, são mais tolerados por uma determinada espécie ou variedade de
plantas do que por outras. Como exemplo, tem-se 2,4-D para a cana-de-açúcar;
atrazine, para o milho; fomesafen, para o feijão; imazethapyr, para a soja; etc.
Contudo, a seletividade é sempre relativa, pois depende do estágio de
desenvolvimento das plantas, das condições climáticas, do tipo de solo, da dose
aplicada, etc. Para soja, por exemplo, o metribuzin é seletivo somente quando
aplicado em pré-emergência, e mesmo assim a dose tolerada é dependente das
condições edafoclimáticas.
Herbicidas não-seletivos são aqueles que atuam sem discriminação sobre
todas as espécies de plantas. Normalmente, são recomendados para uso
dessecante ou em aplicações certas. Exemplos: diquat, paraquat, glyphosate,
sulfosate, etc.

6.2 Quanto à época de aplicação

Pré-plantio: É quando os herbicidas tem uma volatilidade alta, de solubilidade


muito baixa em água e, ou, fotodegradáveis, eles necessitam ser incorporados ao
solo. Por isso, devem ser aplicados antes do plantio, como é o caso do trifluralin.
Quando aplicados após o preparo do solo e incorporados a este antes do plantio,
dizemos que estes herbicidas são aplicados em PPI, ou seja, aplicados em pré-
plantio e incorporado. No plantio direto (cultivo mínimo), alguns herbicidas deverão
ser aplicados antes do plantio. Esses herbicidas normalmente são não-seletivos, não
apresentam efeito residual e quase sempre são utilizados como dessecantes,
26

facilitando o plantio e promovendo cobertura morta do solo, como por exemplo:


glyphosate, sulfosate, paraquat, etc.

Pós-plantio: De acordo com a atividade dos herbicidas sobre as plantas,


estes devem ser aplicados em pré ou em pós-emergência das culturas ou das
plantas daninhas. Quando absorvidos apenas pelas folhas, devem ser aplicados em
pós-emergência das plantas daninhas, pois muitas vezes, quando caem no solo, são
desativados ou adsorvidos. Estes produtos podem, ainda, ser não-seletivos para a
cultura e, neste caso, devem ser aplicados antes da emergência (pré-emergência)
desta, como por exemplo, o glyphosate e paraquat aplicados no plantio direto de
milho, trigo, feijão, etc. Contudo, se o herbicida for seletivo para a cultura, poderá
ser aplicado em pós-emergência de ambas (plantas daninhas e culturas), como por
exemplo: sethoxydim em tomate, feijão, soja, etc. Se o herbicida for absorvido pelas
folhas e raízes, a sua aplicação em pré ou pós-emergência dependerá da tolerância
da cultura e, também, das condições nas quais ele apresenta melhor desempenho,
como por exemplo o metribuzin, que pode ser usado em tomate transplantado em
pré e em pós-emergência. Porém, na cultura da soja somente poderá ser usado em
pré-emergência, pois elimina esta cultura, quando usado em pós-emergência, até
mesmo em subdoses.

6.3 Quanto à translocação

Os herbicidas podem ser classificados como de contato ou sistêmicos. O


simples fato de um herbicida entrar em contato com a planta não é suficiente para
que ele exerça sua ação tóxica. Ele terá necessariamente que penetrar no tecido da
planta, atingir a célula e posteriormente a organela, onde atuará para que seus
efeitos possam ser observados. Desse modo, um herbicida é considerado de contato
apenas quando atua próximo ou no local onde ele penetra na planta, como por
exemplo: paraquat, diquat, lactofen, etc. Os herbicidas sistêmicos, contudo, são
aqueles que são capazes de se translocar a grandes distâncias na planta, como é o
caso de 2,4-D, glyphosate, imazethapyr, flazasulfuron, nicosulfuron, etc. Herbicidas
sistêmicos, translocados via simplasto, quando usados em doses muito elevada,
podem apresentar ação de contato. Desta forma, a ação do produto pode ser mais
27

rápida, porém com efeito final menor, porque a morte rápida do tecido condutor
(floema) é limitada na chegada de dose letal do herbicida a algumas estruturas
reprodutivas das plantas.

6.4 Quanto aos mecanismos de ação

Devemos fazer uma distinção entre os termos usados rotineiramente, quando


se refere a herbicidas: “modo e mecanismo de ação de herbicidas”. O Modo de
ação, refere-se à sequência de todas as reações que ocorrem desde o início do
contato do herbicida com a planta até a sua morte ou ação final do produto. Já a
primeira lesão bioquímica ou biofísica que resulta na morte ou ação final do produto
é considerada “mecanismo de ação”. Precisamos lembrar que um mesmo herbicida
pode influenciar vários processos metabólicos na planta, portanto, a primeira lesão
que ele causa na planta pode ser característica de grupos de herbicidas. De acordo
com o mecanismo de ação, os herbicidas podem ser classificados em: reguladores
de crescimento; inibidores do crescimento; inibidores da fotossíntese, inibidores da
biossíntese de lipídios; inibidores da biossíntese de aminoácidos; inibidores da
síntese de pigmentos, formadores de radicais livres; e destruidores das membranas
(Liebl, 1995).

PLANTAS DANINHAS DE DIFICIL CONTROLE NA PASTAGEM

As formas de pastagens possuem mais de 266 espécies de plantas daninhas


com 54 famílias, e 168 gêneros. As plantas daninhas surgiram de um processo de
evolução ao se adaptarem a perturbações ambientais provocado pela natureza ou
pelo homem por meio da agricultura. Temos dois tipos de invasoras, em pastagem
bem formada, consiste em uma baixa infestação de plantas com o predomínio de
arvores grandes e arbustos. Em uma pastagem malformada ou manejada
inadequadamente, tem o aparecimento de espécies com maior poder de
reprodução, e com ciclo curto com rápido crescimento.
As plantas daninhas são constituídas em um dos principais fatores
responsáveis pela baixa produtividade das pastagens brasileiras, algumas plantas
daninhas podem causar intoxicação ou mesmo a morte de animais. Um grande
28

número de plantas daninhas, incluindo árvores, ou arbustos, dicotiledôneas


herbáceas, gramíneas e ciperáceas, infesta as pastagens de um modo geral. As
árvores e os arbustos são perenes, enquanto os demais tipos apresentam ciclos de
vida anuais ou perenes, qualquer planta invasora numa pastagem causa problemas
e prejuízos, e precisam ser combatidas (CONCENÇO, 2007).
Quando falamos em pastagens degradadas, um índice que devemos
observar, é a escolha do modo de tratamento das ervas daninhas com herbicidas,
analisando os custos desta forma de tratamento. A reforma de pastagem nada mais
é do que o processo de preparo de solo, escolha de um programa de controle de
correção do solo, adubação e cultura do capim. Deve-se escolher pela reforma ou
recuperação da pastagem, da forma em que as ervas daninhas invadem o solo
afetado
Temos algumas plantas daninhas, que são de fácil controle, como exemplo as
herbáceas (guanxumas). Nesse caso, a recuperação com adubação química é mais
eficaz, devendo ser trabalhada logo após o controle químico. Porém, quando temos
plantas daninhas de difícil controle, as quais temos um grau de infestação alto, é
certo optarmos pela reforma da pastagem, das áreas infestadas por gramas e de
difícil controle, optando também pela a reforma da pastagem.

Entre as plantas daninhas existe as de mais difícil controle podendo citar


algumas, que pode ser:
 Anuais com ciclo de vida inferior a doze meses.
 Bianuais que completa se ciclo em período superior a um ano e inferior
a dois anos.
 Perenes apresenta ciclo de vida superior a dois anos.

CICLO DE VIDA ANUAIS

Espécie infestante de pastagens. Perigosa por possuir substâncias tóxicas em


seus cotilédones, à medida que a planta cresce sua toxidez diminui. É também
infestante de culturas anuais de solos úmidos. Apresentam sementes que são
permitidas junto às sementes comercializadas dentro de certos limites máximos
29

especificados por atos oficiais. A principal característica desse grupo de plantas e a


produção de um grande número de sementes, costuma-se agrupar essas plantas
daninhas anuais de verão e inverno vai depende da época do ano, em que a planta
completa seu ciclo de vida (MONQUERO, 2014).

Espécies daninhas Anuais de verão

Capim-marmelada, Capim-carrapicho, Capim-colchão, Capim-coloninho,


Capim-arroz, capim-pé-de-galinha, Capim-mimoso, Trigo-bravo, Capim-rabo-de-
raposa, Caruru-roxo, Guanxuma, guanxuma, corda-de-viola, Botão-de-ouro,
Beldroega.
Nas regiões menos frias como o Nordeste e o Centro-Oeste, o ciclo de vida
das plantas depende da distribuição das chuvas, podendo ocorrer vários ciclos em
um mesmo ano.

ESPÉCIES DANINHAS ANUAIS DE INVERNO

Carrapicho-rasteiro, Mentrasto, Mostarda, Erva-botão, falsa serralha, botão-


de-ouro, Mastruz, Nabiça, Cravo-de-defunto, Mata-pasto.
As plantas daninhas anuais de inverno iniciam seu ciclo de vida no outono, ou
mesmo no final do verão, e florescem e frutifica no inverno podendo atingir essa fase
até na primavera. Commented [T6]: Sem citações.

CICLO DE VIDA DAS BIANUAIS

São consideradas plantas bianuais aquelas que completam seu ciclo num
período de tempo superior a 12 meses e inferior ou igual a 24 meses. As sementes
dessas espécies germinam entre primavera e verão do primeiro ano, e após um ano
floresce e frutificam até o outono. Depois morrem deixando as sementes ou outras
estruturas reprodutivas (KARAM et al., 2008).

Espécies daninhas bianuais


30

Carrapichão, Trevo-doce, Mussambe, Macaé, Maravilha, Guanxuma,


estilozante, Erva-tostão.

CICLO DE VIDA DAS PERENES

As espécies cujo o ciclo de vida e superior a 24 meses são definidas como


perenes, ainda que existem outras classificadas em um grupo intermediário: as
semiperenes seu ciclo de vida e entre 2 a 10 anos. Entre tanto o ciclo pode ser
alterado em funções das condições ambientais e do manejo agrícola adotado. Há
uma classificação que define as espécies perenes em simples, e as que reproduzem
apenas por sementes. E complexa aquelas que produzem mais de um meio de
reprodução (rizomas, estolões, tubérculos, bulbos). Essas são de ais dificil controle,
não apenas pelo meio de reprodução como também pela a ação humana, levadas
para áreas livres de infestação junto com mudas de plantas e máquinas e
implementos agrícolas. Alguma espécie pode apresentar repouso vegetativo durante
alguma época do ano, principalmente em condições ambientais adversas (frio e
seca). A tiririca Cyperus rotundus e um exemplo típico (OLIVEIRA; WENDLING,
2013).

Espécies daninhas perene

Aranha-gato, Fedegoso, Leiteiro, Guanxuma a, Capim-rabo-de-burro, Grama-


sedá, Tiririca, Capim-sape, capim-colonião, Capim-massambara.
Várias espécies apresenta os dois mecanismos de reprodução, embora
apenas um predomina na maioria das vezes. As espécies com reprodução
vegetativa são de mais dificil controle, pois as partes reprodutoras possuem grande
quantidade de reserva de nutriente e energia, o que garante rápido e vigoroso
crescimento inicial. Entre tanto as partes vegetativas são resistentes as condições
adversas (frio e seca principalmente), do que as sementes (OLIVEIRA Jr;
CONSTANTIN; INOUE, 2011).
31

CONCLUSÃO

Pudemos concluir, através deste trabalho, que o correto manejo das


pastagens, é fundamental para o sucesso do processo da pecuária, reduzindo
custos operacionais, e por consequência, o custo final do produto.
O correto manejo, de acordo com cada erva daninha, o correto uso do
herbicida, leva a uma pastagem limpa, livre de pragas, e diminuindo ainda, o
trabalho de manejo das pastagens.
Não adianta utilizarmos um herbicida determinado, pelo seu baixo valor
econômico, e este mesmo não ter o resultado esperado, levando ao produtor a
gastar mais, ter mais trabalho no manejo, e ainda não resolver o problema como
esperado. É o popular “barato que sai caro”.
Portanto, devemos utilizar aquele que realmente vai atender as necessidades
do produtor, trazendo um resultado satisfatório ao final do manejo, e diminuindo
ainda, o valor final do manejo, que é o que todos almejam nos dias de hoje. Mais
resultados, e menos gastos.
32

REFERENCIAS Commented [T7]: O capítulo das referências não


apresenta numeração de capítulo e deve estar
centralizado na página.
As referências são digitadas em espaçamento simples e
separadas entre si por 2 espaços simples; ordenadas em
ordem alfabética por sobrenome de autor ou título.

AFONSO, E.; POTT, A. Plantas no Pantanal tóxicas para bovinos. Campo Retire o sublinhado e a cor azul dos links dos sites. As
Grande, Embrapa-CNPGC, 2002, 48p. fontes das figuras são consideradas citações e logo
devem estar nas referências. Apresente todas as
citações nas normas da ABNT, inclusive com CAIXA
ALTA no sobrenome do autor, no início da Referência.

BARROSO, A. L. L.; DAN, H. A.; PROCÓPIO, S. O.; TOLEDO, R. E. B.; JANUS, Lorena. A Influência da Cultura Organizacional
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Commented [T8]: O capítulo das referências não
apresenta numeração de capítulo e deve estar centralizado
na página.
CONCENÇO G; FERREIRA E. A; FERREIRA F. A; SANTOS J. B. As referências são digitadas em espaçamento simples e
PLASMODESMOS: Transporte simplástico de herbicidas na planta. Planta separadas entre si por 2 espaços simples; ordenadas em
ordem alfabética por sobrenome de autor ou título.
Daninha. Viçosa-MG, V.25, N. 2, P. 423-432, 2007.
Os meses dos acessos são sempre abreviados, a única
exceção é o mês de maio. Não deixe em algarismos.
Coloque os títulos das obras em negrito. (Somente os
DIAS-FILHO, Moacyr Bernadinho. Degradação de pastagens: processos, causas e títulos e não o Autor). Retire o sublinhado e a cor azul dos
links dos sites. As fontes das figuras são consideradas
estratégias de recuperação. 4. ed. rev. atual. e ampl. Belém, PA, 2011. 215 p. citações e logo devem estar nas referências
Apresente todas as citações nas normas da ABNT,
inclusive com CAIXA ALTA no sobrenome do autor, no
início da Referência.
FONTES, José Roberto Antoniol; GONÇALVES, José Ricardo Pupo. Disponível em:
JANUS, Lorena. A Influência da Cultura Organizacional
<https://www.embrapa.br/busca-de-publicacoes/-/publicacao/684779/manejo- Para o Desempenho das Organizações, São Paulo,
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NAVARI, Lucas; et al. Controle químico da ferrugem


asiática (Phakopsora pachyrhizi Sidow) na cultura da soja.
Disponível em:
HARRIS, R. B. Rangeland degradation on the qinghai-tibetan plateau: a review http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S010
of the evidence of its magnitude and causes. Journal of Arid Environments, v. 74, 0-54052007000200013. Acesso em: 15 de fev. 2018
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Commented [D9R8]:

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33

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34

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35

ANEXOS

Principais herbicidas recomendados na cultura das pastagens Commented [T10]: Esse quadro pode ser apresentando
nos seus anexos,
Retire o mesmo do corpo do texto.

NOME NOME TÉCNICO AÇÃO


COMERCIAL
2,4-D Diversos Aplicação (pós-emergência) em área total em forrageiras
monocotiledôneas controlando seletivamente as espécies dicotiledôneas.
Deve ser aplicado preferencialmente nos estádios iniciais de
desenvolvimento das plantas daninhas, visando redução das doses e
maior eficiência de controle. Controla plantas de folhas largas anuais e
algumas perenes. Utilizar pontas de pulverização especiais para reduzir o
efeito da deriva e proporcionar boa cobertura das plantas daninhas. Na
dessecação para o sistema de plantio direto, em infestações mistas (de
gramíneas e dicotiledôneas), usá-lo em mistura no tanque do
pulverizador, com glyphosate, glyphosate potássico ou sulfosate. Não
aplicar em plantas daninhas perenes adultas, devendo ser aplicada a
mistura de 2,4-D com picloram, devido ao rápido metabolismo do 2,4-D
nessas plantas, não ocasionando a morte delas em aplicação isolada. No
controle em área total procede-se, previamente, ao pastoreio da área,
com a finalidade de rebaixar a pastagem e expor as plantas daninhas ao
herbicida que será aplicado. Deve-se atentar para o efeito da deriva para
culturas altamente sensíveis próximo à área de pulverização, como:
algodão, tomate, batata, feijão, soja, café, entre outras. Plantas daninhas
controladas: amend oim-bravo (Euphorbia spp), beldroega (Portulaca
oleracea), caruru (Amaranthus sp.), carrapicho-de-carneiro
(Acanthospermum hispidum), cordão-de-frade (Leonotis spp.), corriola
(lpomoea spp), dente-de-leão (Taraxacum officinale), erva-moura (maria
p reta) (Solanum nigrum), flor-roxa (Echium plantagineum), guan xuma (
Sida spp.), joá (Solanum spp.), jurubeba (Solanum paniculatum), mamona
(Ricinus communis), mastruç o (mentruz) (Coronopus didymus), melão-
de-são-caetano (Momordica charantia), mentrasto (Ageratum
conyzoides), Mostarda (Brassica campestre), Nabiça (Raphanus
raphanistrum), Nabo-bravo (Brassica rapa), picã o-branc o (Galinsoga
parviflora), picão-pret o (Bidens pilosa), poaia (Richardia spp.), serralha
(Sonchus oleraceus), trapoeraba (Commeli na spp.) e aguapé (Eichornia
crassipes
Diuron + Gramocil Utilizado na renovação das pastagens, em área total, para matar as
paraquat plantas daninhas anuais (monocotiledôneas e dicotiledôneas), porém não
elimina as plantas perenes. Também é utilizado na dessecação para o
plantio direto em pós-emergência das plantas daninhas, estando estas em
estádio inicial de desenvolvimento. Controla várias espécies de
gramíneas e dicotiledôneas anuais, que não se reproduzem por partes
vegetativas. Por ser herbicida não-seletivo, de ação por contato, não pode
ser aplicado sobre a forrageira. Recomenda-se aplicá-lo com ponta de
pulverização que produza boa cobertura foliar.
36

2,4-D + Mannejo Utilizar surfatantes 0,3% v.v. Aplicação em pós-emergência em área total
picloram ou localizada. É utilizado na reforma e recuperação da pastagem no
controle de plantas daninhas dicotiledôneas herbáceas e semi-arbustivas;
a aplicação deve ser realizada cerca de 40 dias após a emergência das
plantas daninhas, em pleno vigor vegetativo. Caso contrário, deve-se
roçar as plantas daninh as e esperar a rebrota vigorosa e bem
enfolhada (30 a 40 cm para plantas herbáceas e 1 m para semilenhosas)
para posterior aplicação. Utilizar doses maiores em plantas daninhas
adultas que tenham sofrido várias roçadas anteriormente ou quando já
tenham terminado seu desenvolvimento vegetativo (final do período
chuvoso). Em aplicações em área total deve-se evitar o plantio de culturas
suscetíveis na área por 2 a 3 anos. Utilizar pontas de pulverização
especiais para reduzir o efeito da deriva e proporcionar boa cobertura das
plantas daninhas. Deve-se atentar para o efeito da deriva para culturas
altamente sensíveis próximo à área de pulverização, como: algodão,
tomate, batata, feijão, soja, café, entre outras. No controle em área total
procede-se, previamente, ao pastoreio da área, com a finalidade de
rebaixar a pastagem e expor as plantas daninhas ao herbicida que será
aplicado. Em aplicações em área total deve-se evitar o plantio de culturas
suscetíveis na área por 2 a 3 anos. Plantas daninhas controladas: assa-
peixe branco (Vernonia polyanthes), cheirosa (Hyptis suaveolens), malva-
branca (Sida cordifolia), guan xuma (Sida rhombifolia), fedegoso (Senna
obtusifolia), canela-de-perdiz (Croton glandulosus) e mata-pasto
(Eupatorium maximilianii) e outras.
2,4-D + Tordon 2,4-D Utilizar surfatantes (0,20 a 0,25% v.v Aterbane ou 0,2 a 0,3% de óleo
picloram mineral). É utilizado no controle de plantas herbáceas tolerantes ao 2,4-D
e para controlar arbustos e árvores. No primeiro caso, pulveriza-se por via
terrestre ou aérea toda a área ou as reboleiras mais infestadas. No
segundo caso, na erradicação de arbustos ou árvores isoladas utiliza-se o
método da pulverização da copa ou, preferencialmente, o de aplicação no
toco recém-roçado. No controle em área total procede-se, previamente,
ao pastoreio da área, com a finalidade de rebaixar a pastagem e expor as
plantas daninhas ao herbicida que será aplicado. Deve ser realizado
durante a estação das chuvas, quando as plantas se encontram em pleno
vigor vegetativo. Deve-se atentar para o efeito da deriva, principalmente
em pulverizações aéreas que devem ser realizadas no mínimo a 2.000
metros de distância de culturas sensíveis, como: algodão, tomate, batata,
feijão, soja, café, entre outras. Utilizar doses maiores em plantas daninhas
adultas que tenham sofrido várias roçadas ant eriorment e ou qu ando j á
tenh am termi nad o seu desen volviment o vegetati vo (fina l do períod o
chu voso). Em aplicações em área total deve-se evitar o plantio de
culturas suscetíveis na área por 2 a 3 anos. Utilizar pontas de
pulverização especiais para reduzir o efeito da deriva e proporcionar boa
cobertura das plantas daninhas. Plantas daninhas controladas (*aplicação
no toco recém-roçado): amendoim-bravo (Euphorbia paniculata), arranha
-gato* (Acacia sp. e Sharnkya sp.), aguapé (Eichordia crassipes), assa-
peixes (Vernonia spp.), buva (Erigeron bonariensis), cajussara (Solanum
spp.), cambarazinho (Eupatorium laevigatum), capixingui (Croton
floribundus), caraguatá (Erygium spp), carqueja (Bacharis trimera), erva-
de-bicho (Polygonum punctatum), erva-lanceta (Solidago microglossa),
espinilho (Fagara praecox), fumeiro (Solanum sp), gu anxu mas (Sida
spp.), joá (Solanum sisymbrifolium), jurubeba (Solanum paniculatum),
leiteiro* (Peschiera fuchsiaefolia), maria-mole (Senecio brasiliensis), mio-
mio (Baccharis coridifolia), picão-preto (Bidens pilosa), samambaia
(Pteridium aquilinum), timbó* (Serfania sp), tojo (Ulex europaeus) e
trançagem (Plantago major).
37

Fluroxipir + Plenum Utilizar surfatante 0,3% v.v ou óleo mineral 0,2 a 0,5% v.v. Aplicação em
picloram pós-emergência em área total ou localizada; controla plantas daninhas
dicotiledôneas herbáceas semi-arbustivas e arbustivas. As plantas
daninhas devem estar em pleno desenvolvimento vegetativo. Evitar deriva
deste produto para culturas altamente sensíveis, como: algodão, tomate,
batata, feijão, soja, café, entre outras. Utilizar doses maiores em plantas
daninhas adultas que tenham sofrido várias roçadas anteriormente,
plantas de cerrado ou quando já t enha m termin ado seu desenvolvi
mento veget ativo (fi nal d o períod o chu voso). No con trole em área
total procede-se, previamente, ao pastoreio da área, com a finalidade de
rebaixar a pastagem e expor as plantas daninhas ao herbicida que será
aplicado. Em aplicações em área total deve-se evitar o plantio de culturas
suscetíveis na área por 2 a 3 anos. Utilizar pontas de pulverização
especiais para reduzir o efeito da deriva e proporcionar boa cobertura das
plantas daninhas. Plantas daninhas controladas: assa-peixe-branco
(Vernonia polyanthes), assa-pei xe-roxo (Vernonia westiniana), mata-past
o (Eupatorium maximilianii), vassourinha (Sida santaremnensis), malva
branca (Sida cordifolia), guanxu ma (Sida rhombifolia), joá (Solanum
viarum), malvão (Triunfetta bartramia), guatanbú* (Aspidosperma sp.),
assa-peixe branco do cerrado* (Vernonia ferruginea), mamica-de-porca*
(Fagara rhoifolium), roseta* (Randia armata, Bauhinia variegata), aroei
rinh a* (Schinus terebenthifolius), angiquinho* (Parapiptadenia sp). (*Em
algumas condições ocorre a exigência de repasse no segundo ano com a
aplicação de picloram no toco recém-roçado).
Glyphosate diversos Aplicar em pós-emergência das plantas daninhas, jovens ou adultas,
estando estas em boas condições metabólicas. Controla de forma não-
seletiva plantas daninhas mono e dicotiledôneas. A dose recomendada
depende das espécies e do estádio de desenvolvimento destas. Em
pastagem, usa-se para destruí-la, quando se pretend e renová-la, ou
reverter o t erreno para ou tras cu lturas . Por ser um herbi cida sistêmico,
controla plantas daninhas perenes e com órgãos de reserva, evitando a
rebrota destas após o revolvimento do solo. Pode ser utilizado, ainda, em
aplicações localizadas para controlar plantas em reboleiras. Neste caso,
deve-se evitar o contato com as forrageiras, por não ser seletivo a elas.
Requer período de 4-6 horas sem chuvas após sua aplicação, para
assegurar sua absorção, dependendo da formulação utilizada. É comum
sua mistura ao 2,4-D, principalmente para uso em áreas infestadas por
plantas de difícil controle. Este herbicida não impõe restrições quanto à
escolha das culturas subseqüentes, por ser fortemente sorvido ao solo e
não possuir efeito residual.

Triclopyr Garlon Controle eficiente da pindoba (Orbinea speciosa) – 10 mL da solução


4,0% v.v de Garlon em óleo diesel par a cada metro de altura d esta
planta. Para plantas velhas, roçadas várias vezes, que a presentam
engrossamento visível próximo à superfície do solo, devem-se aplicar 15
a 20 mL por planta, mesmo que a altura esteja abaixo da roçada recente.
A aplicação deve ser realizada diretamente no meristema apical da
planta, localizado no centro da projeção das folhas mais novas. Controle
de guatambu (Aspidosperma sp.) pata-de-vaca (Bauhinia variegata e
Parapiptadenia sp.) e outras brotações de cerrado - aplicação de Garlon
5,0% v.v em óleo diesel a baixa pressão no terço final do caule,
aproximadamente 30-40 cm acima do nível do solo (cerca de 20 mL por
planta), cuidando para atingir o mínimo possível as folhas da forrageira.
Na aplicação em área total não se deve utilizar óleo diesel; esta pode ser
aérea ou terrestre, em pastagens infestadas densamente por plantas
daninhas de pequeno, médio e grande porte. Aplicar o produto molhando
bem e uniformemente toda a folhagem da planta. Evitar deriva deste
produto para culturas altamente sensíveis, como: algodão, tomate, batata,
feijão, soja, café, entre outras. Utilizar pontas de pulverização especiais
para reduzir o efeito da deriva e proporcionar boa cobertura das plantas
daninhas. No controle em área total procede-se, previamente, ao
pastoreio da área, com a finalidade de rebaixar a pastagem e expor as
plantas daninhas ao herbicida que será aplicado. A aplicação deve ser
realizada em plantas com desenvolvimento adequado. Plantas daninhas
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controladas: erva-quente (Borreria alata), cambará (Lantana camara),


assa-p eixe (Vernonia polyanthes), espinilho (Acacia farnesiana), jurubeba
(Solanum paniculatum) e outras. O produto é rapidamente degradado,
apresentando meia-vida no solo de 20 a 45 dias, dependendo do tipo de
solo e das condições climáticas, não impondo restrições quanto a culturas
subseqüentes.

Picloram Padron Não adicionar óleo diesel nem surfatantes. Aplicação deve ser localizada
no toco recém-roçado. Roçar as plantas daninhas a serem controladas
com foice o mais próximo possível do solo. Em plantas já roçadas
anteriormente, deve-se fazer o corte abaixo do engrossamento da raiz da
última roçada. Os caules mais grossos devem ser rachados em cruz para
proporcionar a maior absorção do produto. Deve-se utilizar ponta de
pulverização do tipo cone cheio, que deve ficar o mais próximo possível
no momento da aplicação, para evitar perda do produto. O produto deve
ser aplicado imediatamente após o corte, molhando bem todo o toco até
atingir o ponto de escorrimento. Em plantas que possuem engrossamento
do caule abaixo do nível do solo (ex.: ciganinha), deve-se corta-las com
enxadão abaixo do nível do solo e posteriormente aplicar o produto em
caule e raízes decepadas até o ponto de encharcamento. Em plantas com
toco de diâmetro inferior a 3 cm, deve-se aplicar o produto sobre o solo ao
redor do toco, objetivando-se atingir o seu sistema radicular. Não realizar
aplicação em plantas secas e com atividade metabólica reduzida
(estresse hídrico acentuado, queimada). Utilizar doses maiores em
plantas daninhas adultas que tenham sofrido várias roçadas
anteriormente, plantas de cerrado ou quando já tenham terminado seu
desenvolvimento vegetativo (final do período chuvoso). Plantas daninhas
controladas: arranha-gato (Acacia plumosa), leiteiro (Peschiera
fuchsiaefolia), aroeirinha (Schinus terebenthifolius), espinho-agulha
(Barnadesia rosea), camboatá (Tapirira guianensis), mamica-de-porca
(Machaerium aculeatum), pata-de-vaca (Bauhinia variegata) e ciganinha
(Memora peregrin a).
Tebuthiuron Graslan Formulação granulada aplicada a lanço, com granuladeira ou por via
aérea, devendo, em ambos os casos, o aplicador proteger-se com
equipamento de proteção adequado (luvas impermeáveis e outros). Usa-
se em cobertura total do terreno, ou localizada nas reboleiras de
infestantes que se pretende eliminar, ou, ainda, embaixo da copa dos
arbustos indesejáveis (plantas com espinhos e outras), distribuindo-se os
grânulos na projeção da copa. A distribuição do produto deve ser
uniforme na área, para reduzir os efeitos negativos à forrageira. Em caso
de lesões ocasionadas principalmente pela maior concentração localizada
do produto, os danos tendem a desaparecer num período de 6 a 12
meses. É aplicado em dose única em qualquer época do ano. No entanto,
resultados mais rápidos e eficientes serão obtidos quando a aplicação for
realizada pouco antes (ou no início) do período chuvoso (julho a
dezembro nas regiões Sul e Centro-Oeste). Devido a o modo de
absorção e translocação do herbicida, os arbustos devem apresentar bom
desenvolvimento foliar; portanto, a aplicação não deve ser feita em
arbustos roçados ou queimados recentemente. Após a aplicação deste
produto não se recomenda eliminar a parte aérea do arbusto de que se
deseja o controle, pois esta é importante para melhor absorção do
herbicida e conseqüentemente agilizará o processo de morte desse
arbusto. Deve-se evitar a aplicação sobre ou perto de culturas anuais
suscetíveis, como soja, feijão, tomate, algodão, fumo, pepino e outras,
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bem como de árvores frutíferas. Não aplicar o produto em florestas ou


reservas naturais. No caso de aplicação em área total, as culturas
rotacionais poderão ser plantadas no mínimo 3 anos após a aplicação do
herbicida, entretanto, quando em aplicação localizada, seu efeito
restringe-se ao local de aplicação. Mantenha afastados das áreas de
aplicação crianças, animais domésticos e pessoas desprotegidas por um
período de 7 dias após a aplicação do produto. É recomendado para
solos arenosos e areno-argilosos. Plantas daninhas controladas: gramão
ou grama-batatais (Paspalum notatum), assa-pei xe, assa-peixe-do-p ará,
folh a-de-sant ana (Vernonia ferruginea), assa -peixe-roxo (Vernonia
scabra), carqueja (Bacharis trimera), chirca (Eupatorium bonifolium),
jurubeba (Solanum fastigiatum), roseta ou limãozi nho-d e-goiá (Randia
armata), taboca (Guadua angustifólia), assa-pei xe-branco, assa-peixe-
do-cerrado (Gochnatia polymorpha), café-de-bugre (Solanum caavurana),
capa-bode (Melochia tomentosa), cega-jumento ou cajussara (Solanum
rugosum), fumo-b ravo (Solanum verbascifolium), lobeira (Solanum
lycocarpum), malícia ou dorme-dorme (Mimosa invisa), mangueirinha ou
camboatá-do-cerrado (Tapirira guianensis), arranha-gato ou unha-de-
gato (Acacia plumosa), cansanção ou urtigão (Cnidosculus urens), cipó-p
rata (Banisteria metalicolor), esporão-de-galo (Pisonea aculeata),
esporão-de-galo (Celtis glycicarpa), leiteiro (Peschiera fuchsiaefolia),
limão-b ravo (Soliva sessilis), pereiro (Aspidosperma eburneum), veludo-
vermelh o (Chomelia pohliana), aroeirinha (Schinus terebinthifolius),
cruzeta (Strychnos parvifolia), espinho-agulha (Chuquiragua tomentosa),
espinho-agulha (Barnadesia rósea), leiteiro-vermelho (Chrysophyllum
marginatum), limãozi nho ou juvu (Acanthocladus brasiliensis), mamica-
de-porca (Fagara hiemalis) e tarumã (Vitex sp.).

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