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Rondonópolis
2018
ELVES TEIXEIRA VENANCIO
Rondonópolis
2018
ELVES TEIXEIRA VENANCIO
BANCA EXAMINADORA
Figura 1......................................................................................................................17
Figura 2......................................................................................................................28
Figura 3......................................................................................................................29
SUMÁRIO Commented [T1]: A palavra SUMÁRIO deve estar
centralizada, em letras maiúsculas, negrito e com a mesma
tipologia da fonte utilizada nas seções primárias, separada
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................... 10 do seu texto por um espaço de 1,5 entrelinhas.
A grafia dos capítulos, seções e subseções deve ser
2. PASTAGENS ..................................................................................................... 11 idêntica a utilizada no texto do trabalho. Por exemplo, se o
título METODOLOGIA estiver grafado em letras maiúsculas
3. PLANTAS DANINHAS ...................................................................................... 12 e em negrito, ele deverá vir da mesma maneira no sumário;
Os elementos pré-textuais não devem constar no sumário.
3.1 PRINCIPAIS PLANTAS DANINHAS QUE AFETAM AS PASTAGENS ..............................................................................................13
3.2 DANOS ECONÔMICOS QUE AS PLANTAS DANINHAS TRAZEM AS PASTAGENS ...........................................................................14
CONCLUSÃO ........................................................................................................... 31
REFERENCIAS ......................................................................................................... 32
ANEXOS ................................................................................................................... 35
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2. PASTAGENS
3. PLANTAS DANINHAS
Acuri, bacuri Attalea (scheelea), Amarelinho Tecoma stans, Amendoim-bravo Commented [T3]: Revise todos os nomes científicos.
Nomes científicos devem ser escritos em itálico.
Pterogyne nitens, Angiquinho Calliandra paviflora, Aromita, espininho Acacia
farnesiana Willd, Aranha-gato Acacia plumosa Lowe, Ata-brava Duguetia furfuracea,
Babaçu Attalea spciosa, Barreiro-preto Prosopis rubriflora, Camboatá Matayba
guianensis, Camboatá (fruto-de-pombo)Tapirira guianensis, Urtigão Cnidoscolus
urens, Capitão Terminalia argentea, Caruru-de-espinho Amaranthus spinosus,
Cansadinha Eupatorium squalidum, Ciganinha Memora peregrina, Cipó-cambira
Pyrostegia dichotoma, Cipó-de-são-joão Pyrostegia venusta, Cipó-prata, corona
Mascagnia pubiflora, Cipó-prata, tingui Mascagnia sepium, Cipó-uma Arrabiadaea
brachypoda, Coerana Cestrum laevigatum, Coração-de-gato Caesalpinia pluviosa,
Dorme-dorme Mimosa invisa, Espinho-agulha Barnadesia rosae, Esporão-de-gato
Celtis pubescens, Falsa-ciganinha Riedeliella graciliflora, Falso-cipó-prata Trigonia Commented [T4]: Nomes científicos devem ser
escritos assim: (Spodoptera frugiperda), escrito em
nivea, Goiabeira Psidium guajava, Leiteiro Peschieria fuchsiaefolia, Mama-de-cadela Itálico, o Gênero se inicia com letra maiúscula e a
espécie se inicia som letra minúscula.
Nomes científicos devem ser escritos por completo a
Brosimum gaudichaudii, Maminha-preta Fagara rhoifolia, Marolo-de-folha-larga primeira vez que aparecem no texto, depois pode-se
abreviar o gênero (S. frugiperda).
Annona coriácea, Mata-barata-rasteiro Andira humilis, Mercurinho Sebastiania
bidentata, Muricizinho Byrsonima sericea, Pé-de-boi Bauhinia rufa, Roseta, veludo-
de-espinho Randia armata, Samambaia Pteridium aquilinum, Sapuva machaerium
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As plantas daninhas são bem mais eficientes que as forrageiras, com isso ela
compete por agua, luz, nutrientes e espaço. Essas plantas invasoras possuem
sistemas radicular muito mais agressivos que a pastagens, o que permite a busca
por nutrientes, nas camadas mais profundas do solo, consegui também uma
arquitetura foliar mais eficiente na captação da luz solar, para a transformação em
energia que é essencial para o desenvolvimento da planta (VICTÓRIA FILHO, 1985).
4. METODOS DE CONTROLE
De acordo com Marchi et al. (2008) relata que, além do manejo da pastagem,
a competição imposta pelas plantas daninhas constitui em fator importante no
processo da degradação. Pitelli (1989) descreve que o distúrbio provocado pelo
pastoreio com carga excessiva de animais acelera a adaptação e a proliferação de
algumas espécies daninhas. A aplicação dos diferentes métodos de controle de
plantas daninhas em pastagem varia conforme a realidade local, ditada pelas
características das invasoras, da pastagem, das condições edafoclimáticas, do
tamanho da propriedade e do nível tecnológico produtor. Para a obtenção da
eficiência no controle das invasoras, em qualquer situação, o principal requisito é o
diagnóstico da comunidade infestante, ou seja, identificação das espécies,
densidades e distribuição na área, esses indicadores irão subsidiar o planejamento e
a execução do método mais adequado.
Segundo Fontes e Gonçalves (2009), as medidas de controle em plantas
daninhas recomendada em diversas culturas incluem o método preventivo, cultural,
mecânica, física e química. As táticas de manejo devem proporcionar a otimização
do desenvolvimento e da produtividade das culturas, deve-se obter o máximo
desempenho com o mínimo de gastos com medidas de controle. (OLIVEIRA;
CONSTANTIN, 2001).
O controle físico consiste em algumas técnicas tais como, o fogo que destrói
uma população existente, porém não é eficiente para prevenir a instalações de
novas populações podendo promover a quebra de dormência das plantas daninhas.
(SILVA; SILVA, 2007). Outro método de controle é a prática de inundação que pode
ser utilizada como controle, grandes números de plantas daninhas não sobrevivem
quando a área é inundada, porém para que o processo seja eficiente a água deve
submergir totalmente as plantas, assim causando a falta de oxigênio para suas
raízes. (OLIVEIRA; CONSTANTIN, 2001).
nível radicular, aplicações foliares neste período, podem não obter o sucesso
desejado (OLIVEIRA Jr; CONSTANTIN; INOUE, 2011).
Figura 2 - Principais plantas daninhas das pastagens (a) assa-peixe branco (Vernonia
polyanthes), (b) leiteiro (Peschiera fuchsia efolia), (c) mata-pasto (Eupatorium maximilianii), (d)
assa-peixe roxo (Vernonia glabrata), (e) cigani nha (Memora peregrina ), (f) fedegoso (Senna
ocidentalis), (g) guanxuma (Sida glaziovii) e (h) lobeira (Solanum lycocarpum).
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Figura 3 - Principais plantas daninhas das pastagens - (a) camboatá (Tapirira guianensis), (b)
arranha-gato (Acacia plumosa), e plantas tóxicas - (c) guizo-de-cascavel (Crotalaria spectab
ilis), (d) cafezinho (Palicourea marcgravii), (e) cambará (Lantana camara), (f) algodão-bravo
(Ipomoea carnea sbsp. fistulo sa), (g) mamo na ( Ricinus communis), (h) ximbuva
(Enterolobium contortisiliquum) e (i) samambaia (Pteridium aquilinum).
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rápida, porém com efeito final menor, porque a morte rápida do tecido condutor
(floema) é limitada na chegada de dose letal do herbicida a algumas estruturas
reprodutivas das plantas.
São consideradas plantas bianuais aquelas que completam seu ciclo num
período de tempo superior a 12 meses e inferior ou igual a 24 meses. As sementes
dessas espécies germinam entre primavera e verão do primeiro ano, e após um ano
floresce e frutificam até o outono. Depois morrem deixando as sementes ou outras
estruturas reprodutivas (KARAM et al., 2008).
CONCLUSÃO
AFONSO, E.; POTT, A. Plantas no Pantanal tóxicas para bovinos. Campo Retire o sublinhado e a cor azul dos links dos sites. As
Grande, Embrapa-CNPGC, 2002, 48p. fontes das figuras são consideradas citações e logo
devem estar nas referências. Apresente todas as
citações nas normas da ABNT, inclusive com CAIXA
ALTA no sobrenome do autor, no início da Referência.
BARROSO, A. L. L.; DAN, H. A.; PROCÓPIO, S. O.; TOLEDO, R. E. B.; JANUS, Lorena. A Influência da Cultura Organizacional
SANDANIEL, C. R.; BRAZ, G. B. P.; CRUVINEL, K. L. Eficácia de herbicidas Para o Desempenho das Organizações, São Paulo,
Brasil, 2011.
inibidores da ACCase no controle de gramíneas em lavoura de soja. Revista
Brasileira de Plantas Daninhas, v. 28, n. 1, p.149-157, 2010. NAVARI, Lucas; et al. Controle químico da ferrugem
asiática (Phakopsora pachyrhizi Sidow) na cultura da soja.
Disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S01
00-54052007000200013. Acesso em: 15 de fev. 2018
BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Agrofit. Disponível
em: <http://www.agricultura.gov.br/assuntos/insumos-agropecuarios/insumos- BASTOS, M, C, P et al, Metodologia científica, Editora e
distribuidora educacional, Londrina, 2016.
agricolas/agrotoxicos/agrofit>. Acesso em: 19 abril. 2018.
Commented [T8]: O capítulo das referências não
apresenta numeração de capítulo e deve estar centralizado
na página.
CONCENÇO G; FERREIRA E. A; FERREIRA F. A; SANTOS J. B. As referências são digitadas em espaçamento simples e
PLASMODESMOS: Transporte simplástico de herbicidas na planta. Planta separadas entre si por 2 espaços simples; ordenadas em
ordem alfabética por sobrenome de autor ou título.
Daninha. Viçosa-MG, V.25, N. 2, P. 423-432, 2007.
Os meses dos acessos são sempre abreviados, a única
exceção é o mês de maio. Não deixe em algarismos.
Coloque os títulos das obras em negrito. (Somente os
DIAS-FILHO, Moacyr Bernadinho. Degradação de pastagens: processos, causas e títulos e não o Autor). Retire o sublinhado e a cor azul dos
links dos sites. As fontes das figuras são consideradas
estratégias de recuperação. 4. ed. rev. atual. e ampl. Belém, PA, 2011. 215 p. citações e logo devem estar nas referências
Apresente todas as citações nas normas da ABNT,
inclusive com CAIXA ALTA no sobrenome do autor, no
início da Referência.
FONTES, José Roberto Antoniol; GONÇALVES, José Ricardo Pupo. Disponível em:
JANUS, Lorena. A Influência da Cultura Organizacional
<https://www.embrapa.br/busca-de-publicacoes/-/publicacao/684779/manejo- Para o Desempenho das Organizações, São Paulo,
integrado-de-plantas-daninhas >. Acesso em: 20 de abril. 2018. Brasil, 2011.
SILVA; Antônio Alberto da.; SILVA, José Francisco da. Tópicos em Manejo de
Plantas Daninhas. Viçosa: Ed. UFV, 2007. 367 p.
ANEXOS
Principais herbicidas recomendados na cultura das pastagens Commented [T10]: Esse quadro pode ser apresentando
nos seus anexos,
Retire o mesmo do corpo do texto.
2,4-D + Mannejo Utilizar surfatantes 0,3% v.v. Aplicação em pós-emergência em área total
picloram ou localizada. É utilizado na reforma e recuperação da pastagem no
controle de plantas daninhas dicotiledôneas herbáceas e semi-arbustivas;
a aplicação deve ser realizada cerca de 40 dias após a emergência das
plantas daninhas, em pleno vigor vegetativo. Caso contrário, deve-se
roçar as plantas daninh as e esperar a rebrota vigorosa e bem
enfolhada (30 a 40 cm para plantas herbáceas e 1 m para semilenhosas)
para posterior aplicação. Utilizar doses maiores em plantas daninhas
adultas que tenham sofrido várias roçadas anteriormente ou quando já
tenham terminado seu desenvolvimento vegetativo (final do período
chuvoso). Em aplicações em área total deve-se evitar o plantio de culturas
suscetíveis na área por 2 a 3 anos. Utilizar pontas de pulverização
especiais para reduzir o efeito da deriva e proporcionar boa cobertura das
plantas daninhas. Deve-se atentar para o efeito da deriva para culturas
altamente sensíveis próximo à área de pulverização, como: algodão,
tomate, batata, feijão, soja, café, entre outras. No controle em área total
procede-se, previamente, ao pastoreio da área, com a finalidade de
rebaixar a pastagem e expor as plantas daninhas ao herbicida que será
aplicado. Em aplicações em área total deve-se evitar o plantio de culturas
suscetíveis na área por 2 a 3 anos. Plantas daninhas controladas: assa-
peixe branco (Vernonia polyanthes), cheirosa (Hyptis suaveolens), malva-
branca (Sida cordifolia), guan xuma (Sida rhombifolia), fedegoso (Senna
obtusifolia), canela-de-perdiz (Croton glandulosus) e mata-pasto
(Eupatorium maximilianii) e outras.
2,4-D + Tordon 2,4-D Utilizar surfatantes (0,20 a 0,25% v.v Aterbane ou 0,2 a 0,3% de óleo
picloram mineral). É utilizado no controle de plantas herbáceas tolerantes ao 2,4-D
e para controlar arbustos e árvores. No primeiro caso, pulveriza-se por via
terrestre ou aérea toda a área ou as reboleiras mais infestadas. No
segundo caso, na erradicação de arbustos ou árvores isoladas utiliza-se o
método da pulverização da copa ou, preferencialmente, o de aplicação no
toco recém-roçado. No controle em área total procede-se, previamente,
ao pastoreio da área, com a finalidade de rebaixar a pastagem e expor as
plantas daninhas ao herbicida que será aplicado. Deve ser realizado
durante a estação das chuvas, quando as plantas se encontram em pleno
vigor vegetativo. Deve-se atentar para o efeito da deriva, principalmente
em pulverizações aéreas que devem ser realizadas no mínimo a 2.000
metros de distância de culturas sensíveis, como: algodão, tomate, batata,
feijão, soja, café, entre outras. Utilizar doses maiores em plantas daninhas
adultas que tenham sofrido várias roçadas ant eriorment e ou qu ando j á
tenh am termi nad o seu desen volviment o vegetati vo (fina l do períod o
chu voso). Em aplicações em área total deve-se evitar o plantio de
culturas suscetíveis na área por 2 a 3 anos. Utilizar pontas de
pulverização especiais para reduzir o efeito da deriva e proporcionar boa
cobertura das plantas daninhas. Plantas daninhas controladas (*aplicação
no toco recém-roçado): amendoim-bravo (Euphorbia paniculata), arranha
-gato* (Acacia sp. e Sharnkya sp.), aguapé (Eichordia crassipes), assa-
peixes (Vernonia spp.), buva (Erigeron bonariensis), cajussara (Solanum
spp.), cambarazinho (Eupatorium laevigatum), capixingui (Croton
floribundus), caraguatá (Erygium spp), carqueja (Bacharis trimera), erva-
de-bicho (Polygonum punctatum), erva-lanceta (Solidago microglossa),
espinilho (Fagara praecox), fumeiro (Solanum sp), gu anxu mas (Sida
spp.), joá (Solanum sisymbrifolium), jurubeba (Solanum paniculatum),
leiteiro* (Peschiera fuchsiaefolia), maria-mole (Senecio brasiliensis), mio-
mio (Baccharis coridifolia), picão-preto (Bidens pilosa), samambaia
(Pteridium aquilinum), timbó* (Serfania sp), tojo (Ulex europaeus) e
trançagem (Plantago major).
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Fluroxipir + Plenum Utilizar surfatante 0,3% v.v ou óleo mineral 0,2 a 0,5% v.v. Aplicação em
picloram pós-emergência em área total ou localizada; controla plantas daninhas
dicotiledôneas herbáceas semi-arbustivas e arbustivas. As plantas
daninhas devem estar em pleno desenvolvimento vegetativo. Evitar deriva
deste produto para culturas altamente sensíveis, como: algodão, tomate,
batata, feijão, soja, café, entre outras. Utilizar doses maiores em plantas
daninhas adultas que tenham sofrido várias roçadas anteriormente,
plantas de cerrado ou quando já t enha m termin ado seu desenvolvi
mento veget ativo (fi nal d o períod o chu voso). No con trole em área
total procede-se, previamente, ao pastoreio da área, com a finalidade de
rebaixar a pastagem e expor as plantas daninhas ao herbicida que será
aplicado. Em aplicações em área total deve-se evitar o plantio de culturas
suscetíveis na área por 2 a 3 anos. Utilizar pontas de pulverização
especiais para reduzir o efeito da deriva e proporcionar boa cobertura das
plantas daninhas. Plantas daninhas controladas: assa-peixe-branco
(Vernonia polyanthes), assa-pei xe-roxo (Vernonia westiniana), mata-past
o (Eupatorium maximilianii), vassourinha (Sida santaremnensis), malva
branca (Sida cordifolia), guanxu ma (Sida rhombifolia), joá (Solanum
viarum), malvão (Triunfetta bartramia), guatanbú* (Aspidosperma sp.),
assa-peixe branco do cerrado* (Vernonia ferruginea), mamica-de-porca*
(Fagara rhoifolium), roseta* (Randia armata, Bauhinia variegata), aroei
rinh a* (Schinus terebenthifolius), angiquinho* (Parapiptadenia sp). (*Em
algumas condições ocorre a exigência de repasse no segundo ano com a
aplicação de picloram no toco recém-roçado).
Glyphosate diversos Aplicar em pós-emergência das plantas daninhas, jovens ou adultas,
estando estas em boas condições metabólicas. Controla de forma não-
seletiva plantas daninhas mono e dicotiledôneas. A dose recomendada
depende das espécies e do estádio de desenvolvimento destas. Em
pastagem, usa-se para destruí-la, quando se pretend e renová-la, ou
reverter o t erreno para ou tras cu lturas . Por ser um herbi cida sistêmico,
controla plantas daninhas perenes e com órgãos de reserva, evitando a
rebrota destas após o revolvimento do solo. Pode ser utilizado, ainda, em
aplicações localizadas para controlar plantas em reboleiras. Neste caso,
deve-se evitar o contato com as forrageiras, por não ser seletivo a elas.
Requer período de 4-6 horas sem chuvas após sua aplicação, para
assegurar sua absorção, dependendo da formulação utilizada. É comum
sua mistura ao 2,4-D, principalmente para uso em áreas infestadas por
plantas de difícil controle. Este herbicida não impõe restrições quanto à
escolha das culturas subseqüentes, por ser fortemente sorvido ao solo e
não possuir efeito residual.
Picloram Padron Não adicionar óleo diesel nem surfatantes. Aplicação deve ser localizada
no toco recém-roçado. Roçar as plantas daninhas a serem controladas
com foice o mais próximo possível do solo. Em plantas já roçadas
anteriormente, deve-se fazer o corte abaixo do engrossamento da raiz da
última roçada. Os caules mais grossos devem ser rachados em cruz para
proporcionar a maior absorção do produto. Deve-se utilizar ponta de
pulverização do tipo cone cheio, que deve ficar o mais próximo possível
no momento da aplicação, para evitar perda do produto. O produto deve
ser aplicado imediatamente após o corte, molhando bem todo o toco até
atingir o ponto de escorrimento. Em plantas que possuem engrossamento
do caule abaixo do nível do solo (ex.: ciganinha), deve-se corta-las com
enxadão abaixo do nível do solo e posteriormente aplicar o produto em
caule e raízes decepadas até o ponto de encharcamento. Em plantas com
toco de diâmetro inferior a 3 cm, deve-se aplicar o produto sobre o solo ao
redor do toco, objetivando-se atingir o seu sistema radicular. Não realizar
aplicação em plantas secas e com atividade metabólica reduzida
(estresse hídrico acentuado, queimada). Utilizar doses maiores em
plantas daninhas adultas que tenham sofrido várias roçadas
anteriormente, plantas de cerrado ou quando já tenham terminado seu
desenvolvimento vegetativo (final do período chuvoso). Plantas daninhas
controladas: arranha-gato (Acacia plumosa), leiteiro (Peschiera
fuchsiaefolia), aroeirinha (Schinus terebenthifolius), espinho-agulha
(Barnadesia rosea), camboatá (Tapirira guianensis), mamica-de-porca
(Machaerium aculeatum), pata-de-vaca (Bauhinia variegata) e ciganinha
(Memora peregrin a).
Tebuthiuron Graslan Formulação granulada aplicada a lanço, com granuladeira ou por via
aérea, devendo, em ambos os casos, o aplicador proteger-se com
equipamento de proteção adequado (luvas impermeáveis e outros). Usa-
se em cobertura total do terreno, ou localizada nas reboleiras de
infestantes que se pretende eliminar, ou, ainda, embaixo da copa dos
arbustos indesejáveis (plantas com espinhos e outras), distribuindo-se os
grânulos na projeção da copa. A distribuição do produto deve ser
uniforme na área, para reduzir os efeitos negativos à forrageira. Em caso
de lesões ocasionadas principalmente pela maior concentração localizada
do produto, os danos tendem a desaparecer num período de 6 a 12
meses. É aplicado em dose única em qualquer época do ano. No entanto,
resultados mais rápidos e eficientes serão obtidos quando a aplicação for
realizada pouco antes (ou no início) do período chuvoso (julho a
dezembro nas regiões Sul e Centro-Oeste). Devido a o modo de
absorção e translocação do herbicida, os arbustos devem apresentar bom
desenvolvimento foliar; portanto, a aplicação não deve ser feita em
arbustos roçados ou queimados recentemente. Após a aplicação deste
produto não se recomenda eliminar a parte aérea do arbusto de que se
deseja o controle, pois esta é importante para melhor absorção do
herbicida e conseqüentemente agilizará o processo de morte desse
arbusto. Deve-se evitar a aplicação sobre ou perto de culturas anuais
suscetíveis, como soja, feijão, tomate, algodão, fumo, pepino e outras,
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