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SÉRIE QUESTÕES CRUCIAS - INSPIRAÇÃO BÍBLICA

PARA REFLEXÃO:

 Imagine que a bíblia que você tem nas mãos fosse um livro cheio de
erros, de mentiras.
 Imagine que a bíblia que você tem nas mãos fosse um livro escrito
meramente pelo homem.
 Imagine que a bíblia que você tem nas mãos fosse um livro apenas
mitológico, cheio de historinha.
 Imagine que a bíblia que você tem nas mãos fosse um livro criado pela
igreja apenas para enganar você.
 Imagine que a bíblia que você tem nas mãos fosse um livro criado
pelos líderes religiosos apenas para extorqui você.
ESBOÇO DO ESTUDO:

1. A definição de inspiração bíblica;


2. As teorias sobre a inspiração bíblica;
3. Evidência bíblica da inspiração;
4. Implicações práticas da inspiração.
INTRODUÇÃO:

Ainda que saibamos que Deus decidiu revelar-se ao homem de forma mais
eficiente por meio da Revelação Especial, precisamos entender que Ele ainda
resolveu registrar esta Revelação a fim de que tivéssemos o seu conteúdo
fiel.

Para que o conteúdo destes registros fosse realmente fiel à Revelação


Especial, Deus fez os escritores sagrados registrarem por meio de um
processo que a teologia denomina de Inspiração. É sobre isto que nós vamos
aprender hoje.
A DEFINIÇÃO DE INSPIRAÇÃO

Em primeiro lugar, o uso comum do termo “inspiração” – Antes


de definirmos o termo inspiração na perspectiva bíblica, nós temos
que ver o uso comum dessa palavra, ou seja, o uso no cotidiano.
(i) Primeiro, inspiração nos círculos NÃO cristãos – As
pessoas usam a palavra “inspiração” para descrever uma
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sensibilidade muito profunda que conduz a uma
expressão ou a uma grande percepção de algo.

 Ex1: Algumas vezes, os escritores ou compositores


musicais são vistos como inspirados pela beleza de
sua escrita ou de sua composição musical.
(ii) Segundo, inspiração nos círculos cristãos – As
pessoas usam a palavra “inspiração” com o significado de
uma percepção profunda que um pregador tem na
interpretação de um texto bíblico.

 Ex1: Quando o pregador prega muito bem, ele


arranca dos ouvintes a seguinte exclamação, “Ele
estava inspirado!”.
 Ex2: O mesmo se diz quando uma pessoa faz uma
oração que “toca as pessoas à sua volta”.

(iii) Terceiro, inspiração nos círculos teológicos


conservadores – O termo inspiração tem um sentido bem
diferente, dizendo respeito ao registro da revelação, de
forma que Deus superintende a toda a ação humana de
escrever aquilo que o homem recebeu em revelação,
sendo o resultado final um registro normativo para a vida
dos homens.

 Ex1: O homem recebe a revelação, isto é, o ato da


comunicação divina, depois ele escreve essa
revelação que é a inspiração, ou seja, o registro da
verdade.
 Ex2: O homem recebe a mensagem de Deus
(revelação), e depois escreve a mensagem vinda de
Deus (inspiração), ou seja, ao homem é revelado, e
depois inspirado, ainda trocando em miúdos, Deus
mostra e o homem escreve.
Em segundo lugar, o uso do termo inspiração na Escritura –
Depois de vermos o uso comum da palavra inspiração, agora nós
partiremos para a definição do termo “inspiração bíblica”.
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(i) Primeiro, “o registro da revelação da verdade de Deus
certamente é um ato sobrenatural, pois trata-se de mais
do que simplesmente uma orientação divina do escritor
humano; é uma ação especial do Espirito Santo, que
penetra em todos os atos do escritor que faz o registro da
revelação”.

(ii) Segundo, “inspiração é a ação supervisionadora de


Deus sobre os autores humanos da Bíblia de modo a,
usando suas próprias personalidades e estilos, comporem
e registrarem sem erro as palavras de Sua revelação ao
homem”.

(iii) Terceiro, “inspiração é a influência divina sobre os


escritores da Bíblia a fim de preservá-los de erros, e para
que eles registrassem com toda a fidelidade os
acontecimentos revelatórios de Deus e mesmo os
presenciados pelos escritores” (boa parte dos evangelhos
e de Atos, por exemplo).
TEORIAS SOBRE A INSPIRAÇÃO

Em primeiro lugar, inspiração mecânica – Note que essa teoria


concebe o ato da inspiração como um tipo de ditado divino, e desse
modo, Deus teria ditado literalmente todas as palavras que foram
registradas.
(i) Primeiro, ao homem não coube qualquer participação
emocional ou inteligente na obra. Ele foi apenas um
instrumento, praticamente inanimado, que Deus usou
para registrar a sua Palavra.

(ii) Segundo, essa teoria lembra um pouco a ideia espírita


da “psicografia”, pois, ela torna a Bíblia um livro
totalmente divino, um tipo de “telegrama celestial”.
 Obs.: A principal falha dessa teoria pode ser
verificada ao se observar que a Bíblia não tem uma
uniformidade literária.

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Em segundo lugar, inspiração mental – Note que essa teoria é
praticamente o oposto da teoria da inspiração mecânica, pois,
muitos autores que se dizem ortodoxos defendem a ideia de que
os pensamentos dos autores foram inspirados, mas que eles foram
livres para registrar as suas ideias.
(i) Primeiro, a inspiração mental advoga inspiração
apenas dos conceitos e não das palavras, só lembrando
que essa ideia encontra maior aceitação no liberalismo
teológico.

 Ex1: Os teólogos liberais têm dificuldades para


acreditar que Deus se revelou por meio de atos e
principalmente de palavras, eles preferem pensar
que o autor teve um tipo de “elevação” em seu
raciocínio, que, então, pode ser considerado
inspirado.

(ii) Segundo, a inspiração mental elimina completamente


a noção de uma ação direta do Espírito sobre os homens
na produção dos livros da Bíblia, mas que eles apenas
tiveram um aumento da inteligência.
(iii) Terceiro, a inspiração mental defender que o autor
bíblico seria inspirado como qualquer outro autor o pode
ser na composição de uma poesia ou de uma música, e
desse modo, Deus não é o autor da Bíblia.

(iv) Quarto, a inspiração mental conceitua que a


inspiração das escrituras está condicionada à cultura de
cada povo, e às vezes não passa do registro da experiência
religiosa de um povo numa determinada situação.

Em terceiro lugar, inspiração dinâmica ou orgânica – Note que


essa teoria diz que a Bíblia é ao mesmo tempo divina e humana, ou
seja, o Espírito Santo usou homens como organismos vivos e não
como meras máquinas para escrever as sagradas escrituras.

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(i) Primeiro, Deus não ditou palavras para serem escritas,
e nem simplesmente os homens tiveram “elevações” que
os levaram a fazer registros.

(ii) Segundo, Deus agiu no ser humano usando todos os


recursos pessoais, superintendendo todo o processo, de
modo a garantir a veracidade absoluta dos escritos.

(iii) Terceiro, os escritos bíblicos podem ser considerados


humanos, porque foram produzidos por homens, e
também divinos, na medida em que eles foram orientados
pelo Espírito Santo.
VISÕES DA INSPIRAÇÃO DA BÍBLIA

Em primeiro lugar, visão ortodoxia – “a Bíblia é a palavra de


Deus”. Os pais da Igreja sempre ensinaram que a Bíblia é a palavra
escrita de Deus e que foi inspirada por ele, ou seja, é o registro
escrito por inspiração de Deus.

Em segundo lugar, visão modernista – “a Bíblia contém a palavra


de Deus”. Eles ensinam que algumas partes da Bíblia são inspiradas
e outras não, ou seja, em certas partes podem conter erros e são
fruto apenas da experiência humana e contém lendas, mitos e fatos
relativos à sua época de escrita.

Em terceiro lugar, visão neo-ortodoxia – “a Bíblia torna-se a


palavra de Deus”. Surgiu no início do século 20, como uma
tentativa dos homens a se voltarem novamente para a palavra
como fonte de revelação de Deus aos homens.

 Afirmam que Deus fala aos homens mediante a


Bíblia, porém, dizem que a Bíblia torna-se a palavra
de Deus quando há um encontro pessoal entre o
homem e Deus. Assim como as outras duas
correntes teológicas, está também se divide em dois
grupos principais:

(i) Primeiro, visão demitizante – Dizem que a


Bíblia foi escrita em linguagem mitológica, em

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seu tempo, que hoje não se aplica mais. A tarefa
do cristão moderno é demitizar, ou seja, tirar
todas as lendas e mitos e descobrir o qual é o
conhecimento real aplicável. Desta forma, a
Bíblia torna-se a palavra Deus.
(ii) Segundo, encontro pessoal – Reconhecem
que existem imperfeições nos relatos bíblicos,
porém afirmam ser, a Bíblia, a fonte da revelação
de Deus aos homens. Assim como um cão
consegue reconhecer a voz de seu dono numa
gravação imperfeita numa fita cassete, o homem
consegue, mesmo com estas imperfeições,
reconhecer a voz de Deus impressa nas
Escrituras.
EVIDÊNCIA BÍBLICA DA INSPIRAÇÃO

Em primeiro lugar, evidências internas – Note que as principais


evidências da inspiração da Bíblia são internas, ou seja, provêm da
própria Bíblia. A Bíblia reclama para si a inspiração divina:

(i) Primeiro, os escritores do Antigo Testamento


tinham a convicção de que escreviam a Palavra
de Deus (Dt 4:2; Am 3:7).
(ii) Segundo, o Novo Testamento claramente
reconhece a autoridade divina do Antigo
Testamento em todas as citações que faz dele, e
na consciência de inspiração de seus próprios
autores.

 Textos: Jo 20.30, 31; At 4.25; 7.37, 38; 28.25,


26; 1Co 2.13; 7.10, 12, 17, 40; 2Co 13.13;
G13.8; 1Ts 2.13; 2Tm 3.16, 17; Hb 1.1; Tg
4.5; 1Pe 1.12; 2Pe 1.19-21.

(iii) Terceiro, Jesus deu testemunho de que a


Escritura do Antigo Testamento era a Palavra de

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Deus (Mt 5.17-20; Jo 10.33-36; Mt 10.19,20; Jo
16.7, 13).

(iv) Quarto, os escritores do Novo Testamento


demonstram ter consciência da inspiração dos
outros escritores do Novo Testamento (1Tm
5.18; Lc 10.7; 2Pe 3.16).

Em segundo lugar, evidencias externas – Note que do mesmo


modo, há evidências externas da inspiração da Bíblia, e quanto a
isso existem muitos argumentos.

(i) Primeiro, a credibilidade das Escrituras; suas histórias


têm sido comprovadas cientificamente como verdadeiras;
as descobertas arqueológicas não conseguem provar que
a Bíblia esteja errada, ao contrário a confirmam.
(ii) Segundo, a sobriedade das Escrituras; apesar de ser
um livro tão antigo, ele não contém nenhum absurdo;
todos os livros religiosos antigos dos chineses, dos árabes,
dos persas, dos hindus, dos gregos, estão cheios de
superstições e erros históricos, geográficos e científicos;
(iii) Terceiro, a coerência e unidade das Escrituras; é
difícil imaginar um livro escrito por mais de quarenta
autores diferentes num espaço de mais de 1.500 anos, que
conte uma história homogênea, com começo, meio e fim.
A Bíblia é esse livro.
IMPLICAÇÕES PRÁTICAS DA INSPIRAÇÃO

Em primeiro lugar, a inspiração diz respeito igualmente


ao Antigo Testamento e Novo Testamento – A maioria
das passagens citadas acima explicitamente se referem a
textos do Velho Testamento.

 Com base em que podemos afirmar que o NT


também faz parte das Escrituras?
 O Novo Testamento, assim como o Velho
Testamento, reivindica ser também Escritura

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Sagrada, e toda Escritura é divinamente
inspirada. 2 Tm 3:16 – A referência explícita
aqui é ao VT.
 Porém sendo o NT parte das Escrituras, logo a
referência está implícita ao NT.
 Pedro diz em 2 Pe 3:16 que os escritos de
Paulo fazem parte das Escrituras do Velho
Testamento. Paulo cita em 1 Tm 5:18 o
Evangelho de Lucas (10:7) como Escritura.
Em segundo lugar, a inspiração engloba uma variedade
de fontes e gêneros literários – A Bíblia foi escrita por
diversas pessoas, desde pescador a intelectual, em
diversos tipos gêneros – poesias, narrativas, evangelhos,
cartas. Isso mostra que não anula o lado humana na
escrita da palavra dele.
Em terceiro lugar, a inspiração pressupõe Inerrância
Bíblica – A Bíblia, devido à sua inspiração divina é também
inerrante, pois Deus não pode cometer erro, ou mentir.
Por isso, sua Palavra é a verdade e tudo quanto está na
Bíblia, sendo as próprias palavras de Deus, é isento de
erro.

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