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O que é religião para K. Marx?

Para Marx a religião aliena o homem. A alienação religiosa deve ser esclarecida
a partir da situação histórico social concreta. Religião como expressão da
alienação do homem, não o seu fundamento.
A essência dessa alienação, encontra-se no contexto econômico, nos tipos de
relações de produção geradas no mundo capitalista.
Segundo Marx, há duas classes sociais: os proprietários dos meios de produção
e os não proprietários.
A religião como produto econômico, destruindo essa estrutura, também se
destrói a religião que é seu produto. Assim a ideia de Deus é o resultado de uma
economia alienante.
Para ele, a religião apenas oferece a libertação espiritual do homem, a libertação
imaginária e ilusória. Somente a práxis (luta de classes) revolucionária será
capaz de emancipar radicalmente o conjunto dos trabalhadores industrial,
dispensando o protesto e o consolo da religião. Para Marx, a religião é uma
consciência errônea do mundo. É um protesto contra as situações humanas, é
um protesto ineficiente porque desvia a atenção deste mundo e de sua
transformação para o outro, para o além, pois a religião hipnotiza os homens
com falsa superação da miséria e assim destrói sua força de revolta.
A crítica de Marx constrói-se sobre o eixo das alienações. Na alienação religiosa,
o homem projeta para fora de si, de maneira vã e inútil, seu ser essencial e perde-
se na ilusão de um mundo transcendente. A religião nasce da convivência social
e política perturbada dos homens. O crente suspira por uma felicidade ilusória
para esquecer sua desgraça presente. Por isso a religião é o ópio do povo (alívio
ilusório). É a manifestação da humanidade sofredora em busca de consolo. É
uma calmante para as massas que sofrem a miséria produzida pela exploração
econômica, a religião é reflexo espiritual da miséria real do homem numa
sociedade opressora.
Como então, pode-se superar a alienação religiosa?
A superação realiza-se partindo da práxis, da luta de classes. A crítica da religião
consiste em libertar o povo da ilusão, esse deve ser seguida da crítica política e
da revolução pratica.
Do ponto de vista econômico, a alienação religiosa tem sua origem na divisão do
trabalho, porque na sociedade capitalista, os meios de produção tornaram-se
propriedade privada, os operários só tem o trabalho para vender, por ele
recebem um preço, mas este é menor do que o produto, assim, o dono do meio
de produção acumula seu capital as custas dos verdadeiros trabalhadores.
A alienação religiosa funda-se na alienação econômica, por isso é preciso mudar
as relações de produção, eliminando a propriedade privada dos meios de
produção.
Crítica à crítica de Marx;
O marxismo parte da miséria da humanidade e da necessidade de libertação.
Proclama um humanismo, uma sociedade da qual as massas não mais sejam
oprimidas e exploradas por poderosos. Luta contra a sociedade capitalista que
tem por Deus o capital. Quer terminar com a exploração do homem pelo homem.
O sentido da revolução do proletariado, conjunto de trabalhadores, é superar a
divisão de trabalho, a propriedade privada dos meios de produção. As previsões
de Marx falharam sob muitos aspectos. Mostrou-se que é possível a melhoria do
proletariado sem revolução. Marx desconhecera a força de adaptação, no
próprio capitalismo, através da organização em sindicatos e organizações
operárias.
A crítica religiosa de Marx, deve ser vista como critica ideológica ao cristianismo
burguês de sua época. Pelo vinculo histórico da religião com as relações de
produção compreende-se que a Igreja estivesse vinculada a poderosas forças
contrárias ao progresso e à liberdade e que, por isso, Marx considerasse o
cristianismo como seu inimigo.
Primeiro ele se interessa pelo ateísmo e depois pela questão social.
É certo que o homem pensa Deus, forma imagens e conceitos, com isso, não se
demostra que Deus é apenas produto do pensamento humano, obra humana
são as ideias sobre Deus. Se concedemos que a ideia de Deus muda com as
relações econômicas, e até certo ponto, seja reflexo do homem, com isso de
modo algum se prova que Deus é apenas projeção humana.
Assim, o ateísmo de Marx, anterior a toda sua crítica socioeconômica, não é
mais que uma hipótese, um postulada não provado, uma reivindicação
dogmática. Marx nunca estudou a fundo filosofia da religião. Vê o mal só fora do
homem, na estrutura social e econômica.
No confronto entre fé em Deus e a cosmovisão ateísta do marxismo há que
discernir:
A) A tese marxista segundo a qual a religião sempre procede de situações
sociais nas quais o homem se sente oprimido, não exaure a questão, pois
coisa análoga valeria do próprio ateísmo, e quem sabe do próprio
marxismo. Sabemos que a religião não é produto apenas da miséria
social. Por outro lado, por que perseguir a religião, se ela morrerá
automaticamente com a transformação social proclamada por Marx?
B) Em relação à recente critica marxista da religião, a Teologia poderá
argumentar que hoje o cristianismo luta pela dignidade do homem todo e
de todos os homens. Mas há que reconhecer também os limites da ciência
em relação à questão do sentido da existência humana.

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