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laboratório virtual
de eletricidade
Prof. Helder de Figueiredo e Paula
COLTEC
UFMG
PAULA, Helder de Figueiredo e
Atividades em um laboratório virtual de
eletricidade
[Recurso eletrônico] / Helder de Figueiredo e
Paula. - Belo Horizonte: COLTEC/UFMG, 2012.
32 p.
1. Eletricidade básica I. Título.
ISBN: 978-85-63515-03-2
CDD 620
CDU 62
(Bibliotecário CRB6/2165-COLTEC/UFMG)
Sumário
Apresentação.................................................................................. 4 circuito .......................................................................................... 26
Informações iniciais sobre o simulador de circuitos ...................... 6 Atividade 9 - Sobrecarregando uma bateria .................................. 27
Atividade 1 - Explorações iniciais ................................................ 7 Atividade 10 - Previsões e desafios em circuitos mistos .................... 29
Exploração 1.1 - Ligando uma lâmpada a uma bateria ......... 7 Exploração 10.1 - Lâmpada em série com associação de lâm-
Exploração 1.2 - Inserindo um medidor de corrente elétrica padas em paralelo ........................................................................ 29
no circuito ..................................................................................... 8 Exploração 10.2 - Lâmpada em paralelo com associação de
Exploração 1.3 - Ligando uma segunda lâmpada ao circuito 9 lâmpadas em série ........................................................................ 30
Atividade 2 - Simulando circuitos com ligações entre lâmpadas Exploração 10.3 - Circuito em paralelo formado por dois con-
idênticas ....................................................................................... 10 juntos de lâmpadas em série ......................................................... 31
Atividade 3 - Chaves interruptoras e curtos-circuitos ................... 11
Exploração 3.1 - Uso de chaves interruptoras .......................... 11
Exploração 3.2 - Curto-circuito em uma lâmpada ................ 11
Exploração 3.3 - Curto-circuito total ..................................... 12
Atividade 4 - Resistência de condutores metálicos e de asso-
ciações de resistores .................................................................... 13
Exploração 4.1 - Resistência equivalente de uma associação
de resistores em série ................................................................... 13
Exploração 4.2 - Resistência equivalente de uma associação
de resistores em paralelo .............................................................. 14
Exploração 4.3 - Alterações nos filamentos e mudanças na
resistência das lâmpadas .............................................................. 14
Atividade 5 - Voltagem como medida da tensão e da diferença de
potencial elétrica ........................................................................... 17
5.1. Polaridade e tensão elétrica como recursos para a carac-
terização de fontes de energia ...................................................... 17
5.2. Como se define a unidade de medida da tensão elétrica 18
5.3. Uma analogia entre pressão hidráulica e tensão elétrica 18
5.4. Diferença de potencial em circuitos série e paralelo ...... 19
Atividade 6- Medidas de tensão em um circuito elétrico ..................... 22
Exploração 6.1- Associação de baterias ................................ 22
Exploração 6.2- Voltagem em trechos específicos do circuito 23
Atividade 7- Potência elétrica de um elemento de circuito ................ 24
Atividade 8- Ligando duas lâmpadas diferentes em um mesmo
Apresentação
compreender esse fenômeno. Isso nos autoriza a dizer que o experimento
simulado promove uma fusão entre o mundo vivido (aquele que julgamos
vivenciar e observar) e o mundo concebido (as coisas que imaginamos
para compreender o que vivenciamos e observamos). Também nos au-
Este livro foi concebido para ajudar estudantes da Educação Básica, ou toriza a concluir que as simulações não substituem os experimentos rea-
pessoas interessadas em compreender circuitos elétricos, a aprender lizados com materiais concretos, do mesmo modo que esses últimos não
os principais conceitos, modelos e teorias que organizam essa área do substituem as simulações. Assim, em uma situação ideal, tanto simulações
conhecimento científico e tecnológico. Mais especificamente, este Ativi- quanto experimentos com materiais concretos deveriam ser realizados.
dades em um Laboratório Virtual de Eletricidade propõe várias atividades
com o intuito de orientar a realização de experimentos simulados em um Uma vantagem dos experimentos simulados, dado o fato de que muitas
computador. A realização das atividades aqui propostas não substitui ou simulações são gratuitas e amplamente acessíveis, é que sua realização
diminui a importância da interação do usuário deste livro com um pro- não apresenta custo algum, além do gasto da energia elétrica necessá-
fessor. No caso de pessoas já desvinculadas do ambiente escolar, o uso ria para manter o computador em funcionamento. Além disso, apesar da
deste livro não substitui o estudo autodidata de bons livros didáticos ou complementaridade dos experimentos simulados aqui propostos e dos ex-
paradidáticos que tratam do mesmo assunto ou o contato com pessoas perimentos que podem ser realizados com materiais concretos, é possível
mais experientes em termos de conhecimentos básicos em eletricidade. dar um passo inicial importante na aprendizagem de ideias e procedimen-
tos básicos necessários à manipulação e à construção de circuitos lidando
4 Os experimentos aqui propostos são similares aos que podem ser desen-
volvidos com o uso de baterias, lâmpadas, fios metálicos, interruptores e
apenas com o uso das simulações.
medidores elétricos. Mas os comportamentos de objetos reais, tais como As atividades aqui reunidas utilizam duas simulações criadas pelo projeto
os que acabamos de mencionar, diferem dos comportamentos exibidos Physics Education Technology (ou projeto PHET), da Universidade do
pelas simulações, em algumas situações específicas. Pilhas e baterias Colorado. Muitas das simulações desenvolvidas por esse projeto, incluin-
reais, por exemplo, têm limitações no que diz respeito à quantidade de do as que usaremos aqui, estão traduzidas para o português e podem
energia que são capazes de fornecer a cada segundo. No computador, ser acessadas no endereço http://phet.colorado.edu/en/simulations/trans-
todavia, esse tipo de limitação pode não aparecer. Lâmpadas reais, por lated/pt, quer seja para serem executadas on line, quer seja para serem
sua vez, apresentam um comportamento razoavelmente complicado, mas, “baixadas” para a memória do computador. Desse modo, podemos rodar
no computador, a maioria das simulações apresenta as lâmpadas como as simulações sem estarmos ligados à internet. Além desse endereço,
objetos que se comportam de maneira simples e previsível. essas simulações também podem ser acessadas no site do Banco Inter-
nacional de Objetos Educacionais (BIOE) do Ministério da Educação do
Apesar dessas diferenças e do alerta que elas emitem em relação às Brasil (http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/).
diferenças entre circuitos reais e circuitos simulados, nós acreditamos que
os experimentos simulados têm uma contribuição importante, no que diz Para usar essas simulações em seu computador você deverá ter instala-
respeito à aprendizagem das ciências. Isso porque, ao representar um do, previamente, o aplicativo Java. Se você escolher a função Run Now
fenômeno natural ou tecnológico no computador, nós podemos “misturar” no primeiro endereço eletrônico apresentado acima e se o seu computa-
aquilo que observamos ao lidar com fenômenos reais com aquilo que dor não tiver tal aplicativo instalado, basta seguir os links para realizar a
imaginamos a partir das ideias e teorias que as ciências criaram para instalação. O software necessário para rodar arquivos criados em Java,
como as simulações que usaremos nas atividades a seguir, é totalmente
gratuito, seguro e pouco exigente em termos de memória e capacidade de
processamento do computador.
Faça as atividades aqui propostas e consulte um bom livro para ter acesso
a informações e explicações complementares. Além de livros de Física do
Ensino Médio, você poderá consultar o capítulo 10 (Eletricidade em nossas
casas) que compõe o livro de 9o ano da Coleção Construindo Consciências
(Apec, Editora Scipione, 2010). O autor deste e-book é também coautor
desta coleção. O estudo dos circuitos elétricos é fascinante: divirta-se!
5
Informações iniciais sobre o
simulador de circuitos
A maioria das atividades propostas a seguir está baseada no aplicativo
em Java Circuit Construction Kit DC [ou Circuitos de Corrente Contí-
nua (DC)]. Esse aplicativo permite montar circuitos contendo lâmpadas,
baterias, fios condutores, chaves interruptoras e aparelhos medidores.
Desse modo, podemos realizar explorações e experimentos simulados
com circuitos elétricos. Ao abrir o simulador surge uma tela azul dentro
da qual existe um retângulo branco situado a sua direita.
Procedimentos e questões:
FIG. 6 - Valor da corrente elétrica 1) Monte um circuito simples com uma lâmpada ligada a uma bateria por
1 meio de fios de ligação. Acrescente uma segunda lâmpada idêntica ligada
em série com a primeira e responda: a resistência elétrica total, exibida
0 d) Tente explicar o que ocorreu com o valor da corrente na ligação pelo circuito como um todo, aumenta ou diminui quanto acrescentamos
da segunda lâmpada em série a partir das seguintes informações: todo uma segunda lâmpada em série com a primeira? Para responder, insira
material condutor, como o filamento de uma lâmpada, por exemplo, opõe um amperímetro no circuito conectado com um dos polos da bateria e
certa dificuldade para a passagem da corrente elétrica em seu interior. observe a medida de corrente elétrica quando há apenas uma lâmpada
Essa dificuldade pode ser medida por meio de uma grandeza conhecida no circuito ou quando há duas lâmpadas ligadas em série.
como resistência elétrica.
2) Dois elementos capazes de converter a energia elétrica proveniente
de uma fonte, em outras formas de energia, podem ser ligados de dois
modos distintos: em série ou em paralelo. Em um circuito com duas lâm-
padas em série, quando uma lâmpada é desconectada, a outra automa-
ticamente se apaga. Em um circuito em paralelo, quando uma lâmpada
é desconectada, a outra não é afetada. Monte um circuito com duas
lâmpadas em série e outro com duas lâmpadas em paralelo. Feito isso,
veja se o comportamento que acabamos de atribuir a esses dois tipos de
circuito realmente se verifica. Lembre-se de que você pode desconectar
as lâmpadas clicando com o botão direito na “alça” que liga qualquer um
dos terminais das lâmpadas aos fios de ligação.
3) Partindo do circuito com duas lâmpadas ligadas em série, acrescente Atividade 3 - Chaves interrupto-
uma terceira e, depois, uma quarta lâmpada também ligada em série com
as demais: o que acontece com a corrente elétrica que sai da bateria e
com a resistência elétrica oferecida pelo circuito como um todo?
ras e curtos-circuitos
4) Volte agora ao circuito com duas lâmpadas em série. Acrescente uma Nesta atividade, pretendemos avançar nossa compreensão acerca do
terceira lâmpada em paralelo com a segunda lâmpada e observe o que conceito de resistência elétrica, ao inserir elementos de resistência des-
acontece com o brilho da primeira lâmpada. prezível em circuitos que contém resistores formados por filamentos de
a) O que aconteceu com a corrente elétrica que sai da bateria? lâmpadas.
b) De acordo com o que você observou, no item anterior, a resistência
elétrica do circuito aumenta ou diminui quanto acrescentamos uma lâm- Exploração 3.1 – Uso de chaves interruptoras
pada em paralelo com outra? Na simulação que estamos utilizando, podemos inserir chaves interrup-
toras que podem ser ligadas ou desligadas a qualquer momento. Clican-
5) Volte agora ao circuito com duas lâmpadas em paralelo. Preveja o do com o botão esquerdo do mouse sobre a parte superior da chave e
que aconteceria com a corrente elétrica que sai da bateria, caso acres- arrastando o mouse para baixo podemos ligar as chaves. Para desligar
centemos outras lâmpadas em paralelo nesse circuito. Faça isso, observe
o que acontece e registre suas hipóteses para explicar o que observou.
esse tipo de chave é preciso clicar sobre o ícone da chave, de modo a
fazer surgir um retângulo amarelo sobre a mesma; clicando sobre esse 1
retângulo e arrastando o mouse para cima, a chave pode ser desligada.
1
Seguindo essas instruções, introduza uma chave interruptora em um cir-
cuito montado com uma pilha e duas lâmpadas ligadas em paralelo, de
modo que a chave interruptora possa ser usada para:
(i) Ligar e desligar apenas uma das duas lâmpadas;
(ii) Ligar e desligar simultaneamente as duas lâmpadas.
condutores metálicos e de
A resistência elétrica é uma grandeza destinada a identificar a dificuldade
oferecida por um elemento de circuito à passagem da corrente elétrica.
associações de resistores Tal grandeza é medida por meio de uma unidade conhecida como Ohm
(símbolo Ω). Essa medida, tanto pode ser utilizada para caracterizar ele-
mentos de circuito isolado, quanto para identificar o comportamento de
um circuito como um todo. Para compreender esse aspecto importante do
Os metais estão entre os melhores condutores de corrente elétrica dispo- conceito de resistência, faça o que se pede a seguir.
níveis. Entretanto, ser bom condutor não significa não oferecer resistên-
cia à passagem da corrente elétrica. Todos os materiais, a temperatura Utilize o aplicativo em Java Circuit Construction Kit DC para montar um
ambiente, oferecem certa resistência elétrica. Além da temperatura, essa circuito simples, com apenas uma lâmpada, ao lado de um circuito que
resistência depende de certo conjunto de fatores, cujo conhecimento e contém duas lâmpadas ligadas em série.
controle são essenciais na concepção dos circuitos elétricos.
Insira amperímetros nos dois circuitos, de modo a medir as correntes elé-
Nesta atividade, além de continuar usando a simulação explorada nas ati- tricas que entram ou saem das fontes de tensão neles inseridas.
vidades anteriores, nós também usaremos o aplicativo Resistência em um
condutor (resistance-in-a-wire_pt.jar) que está disponível no endereço Feito isso, altere a resistência elétrica da lâmpada inserida no circuito 1
eletrônico http://phet.colorado.edu/en/simulations/translated/pt. O uso
simultâneo dos dois aplicativos nos permitirá investigar como a resistência
simples, da seguinte forma:
(i) Clique com o botão direito do mouse sobre o ícone que representa 3
elétrica oferecida por um fio condutor metálico depende de características a lâmpada e escolha a opção Alterar Resistência;
do fio e da temperatura na qual ele se encontra. (ii) Uma caixa com um botão deslizante aparecerá e permitirá alterar
a resistência da lâmpada;
Os filamentos das lâmpadas incandescentes, embora não pareçam, são (iii) Observe o valor da corrente elétrica que é exibido pelo amperímetro
feitos a partir de um fio condutor cilíndrico que é enrolado em espiral. A conectado ao circuito simples e altere a resistência da lâmpada até que a
espiral assim formada é novamente enrolada em outra espiral. Com essa corrente no circuito simples coincida com a corrente no circuito com duas
estratégia, consegue-se fazer com que um fio muito longo e fino fique lâmpadas em série.
totalmente contido no pequeno espaço reservado aos filamentos nas lâm-
padas incandescentes. O fato de que os filamentos são constituídos por a) Quantos ohms de resistência apresenta a lâmpada inserida no circui-
fios cilíndricos é o que nos permite utilizar o aplicativo Resistência em um to simples, quando a corrente nesse circuito se iguala àquela estabelecida
condutor para extrair conclusões sobre a resistência oferecida tanto pelos no circuito com as duas lâmpadas associadas em série?
filamentos das lâmpadas, quanto pelos fios de ligação que compõem os b) Clique com o botão direito em cada uma das duas lâmpadas ligadas
circuitos. em série e acione a função Alterar Resistência apenas para descobrir qual
é a resistência elétrica de cada uma delas. A soma dessas resistências
possui alguma relação com a resistência apresentada pela lâmpada no
circuito simples?
c) Seria apropriado dizer que a resistência apresentada pelo filamento a) Quantos ohms de resistência apresenta a lâmpada inserida no circui-
da lâmpada inserida no circuito simples, após ser alterada, tornou-se to simples, quando a corrente nesse circuito se iguala àquela estabelecida
equivalente à resistência apresentada pela associação das duas lâmpa- no circuito com as duas lâmpadas associadas em paralelo?
das em série? b) Clique com o botão direito em cada uma das duas lâmpadas ligadas
em paralelo e acione a função Alterar Resistência apenas para descobrir
Exploração 4.2 – Resistência equivalente de uma associação de resis- qual é a resistência elétrica de cada uma delas. Como se comparam a
tores em paralelo resistência de cada lâmpada individual e a resistência da lâmpada colo-
Quando associamos resistores em série, tal como no caso do circuito cada no circuito simples?
montado na exploração 1, nós aumentamos a resistência equivalente do c) Seria apropriado dizer que a resistência apresentada pelo filamen-
circuito e reduzimos a corrente que entra ou sai da fonte de tensão. Mas, to da lâmpada inserida no circuito simples, após ser alterada, tornou-se
e quando associamos resistores (ou lâmpadas) em paralelo? equivalente à resistência apresentada pela associação das duas lâmpadas
em paralelo?
Nesse caso, embora a resistência elétrica de cada elemento individual
continue a ser uma medida da dificuldade oferecida por esse elemen- Exploração 4.3 – Alterações nos filamentos e mudanças na resistência
to à passagem da corrente elétrica, temos de considerar que a ligação das lâmpadas
de novos elementos, em paralelo, aumenta o número de caminhos que Nas explorações 1 e 2, nós promovemos alterações na resistência dos
permitem a passagem de corrente no circuito como um todo. Em outras filamentos das lâmpadas sem enxergar as eventuais mudanças nas ca-
1 palavras, a associação de novos resistores (ou filamentos) em paralelo racterísticas dos filamentos que poderiam explicar tais alterações. Nesta
4 aumenta a facilidade de circulação de corrente pelo circuito como um
todo e, por isso, diminui a resistência oferecida por essa associação.
exploração nós poderemos utilizar o aplicativo Resistência em um condu-
tor para compreender como alterar as características do filamento de uma
Para explorar essa característica importante das associações de resisto- lâmpada para promover mudanças em sua resistência. O uso desse apli-
res em paralelo, faça o que se pede a seguir. cativo pressupõe a compreensão dos símbolos que ele reúne e apresenta.
Utilize o aplicativo em Java Circuit Construction Kit DC para montar um A Figura 9 foi gerada a partir de uma captura da tela da interface do
circuito simples, com apenas uma lâmpada, ao lado de um circuito que aplicativo e nos ajudará a alcançar tal compreensão. Na parte inferior
contém duas lâmpadas ligadas em paralelo. da imagem aparece a ilustração de um fio condutor metálico e cilíndrico,
cujas características podem ser alteradas com o acesso aos botões des-
Insira amperímetros nos dois circuitos, de modo a medir as correntes lizantes que aparecem no lado direito da interface do aplicativo. Na parte
elétricas que entram ou saem das fontes de tensão neles inseridas. superior da imagem, no lado esquerdo, temos a apresentação do valor da
resistência do fio, dada em ohms (1,35 ohm, na imagem que capturamos
Feito isso, altere a resistência elétrica da lâmpada inserida no circuito e apresentamos na figura 9). Logo abaixo dessa informação, vemos uma
simples até que o valor da corrente elétrica no amperímetro conectado ao equação que relaciona o valor da resistência elétrica (R) com as carac-
circuito simples se iguale à corrente no circuito com duas lâmpadas em terísticas que determinam essa resistência:
paralelo. Note que, além do botão deslizante, você poderá digitar direta-
mente valores de resistência elétrica na caixa que se abre quando você ρ (resistividade): A resistividade é uma característica que identifica, tanto
utiliza a função Alterar Resistência. o tipo de material utilizado na confecção do fio, quanto a temperatura que
O tipo de material é um fator importante Nesse caso, a área de seção transversal A será a área da su-
porque materiais diferentes apresentam perfície de uma fatia do salame, que poderia ser medida, por
diferentes tipos de organização micros- exemplo, em centímetros quadrados (cm2). A área de seção
cópica para seus átomos. Assim, por transversal é um parâmetro importante para a determinação da
exemplo, a organização microscópica resistência elétrica, porque um aumento dessa área torna mais
dos átomos em objetos feitos de alu- fácil o fluxo de cargas elétricas através do fio. Como facilidade
mínio (Al) possui a geometria mostrada e dificuldade são qualidades opostas, isso equivale a dizer que
na figura ao lado. No lado direito dessa quanto maior o valor da seção transversal A de um fio, menor
figura, as bolinhas de cor cinza identifi- será a resistência elétrica R apresentada por esse fio.
cam átomos situados em segundo pla-
no. Esse tipo de geometria é denominada cúbica de face centrada. As
geometrias características de outros metais podem ser obtidas na internet.
A (área de seção transversal): O parâmetro A identifica a área de seção FIG. 9 - Fio condutor metálico e cilíndrico
transversal, uma medida que nos permite identificar, indiretamente, o di-
âmetro de um fio. Para compreender o significado dessa medida, veja a
Levando em consideração todas essas informações, faça o que se pede
figura ao lado e imagine que ela representa um cilindro feito de salame.
a seguir:
a) No aplicativo, manipule os botões deslizantes para variar a resis- alterada desde o valor inicial, até o valor que corresponde à resistência
tência elétrica do fio em função dos parâmetros descritos acima. Ao fazer equivalente da associação dos filamentos em série. Desta vez, porém,
isso, observe, atentamente, as mudanças: (i) no valor da resistência do mantenha fixas, tanto a resistividade, quanto a área de seção transversal
fio que é dado em ohm; (ii) no tamanho das letras que representam os do fio. O que esse procedimento nos revela em termos da relação entre
parâmetros ρ, L e A inseridos na equação; (iii) nas características visuais o comprimento do fio e a resistência que ele apresenta?
do fio representado na parte inferior da tela. Você diria que todas essas e) Utilize, uma última vez, o aplicativo para reproduzir a alteração
mudanças são coerentes com as informações que apresentamos acima imposta ao valor da resistência da lâmpada inserida no circuito simples
sobre a importância dos parâmetros ρ , L e A na determinação da resis- construído na exploração 2, quando essa resistência foi alterada desde
tência elétrica de um fio? o valor inicial, até o valor que corresponde à resistência equivalente da
b) Utilize o aplicativo para reproduzir os valores das resistências das associação dos filamentos em paralelo. Desta vez, porém, mantenha fixas,
lâmpadas inseridas nos circuitos simples, equivalentes às resistências tanto a resistividade, quanto o comprimento do fio. O que esse procedi-
das associações de resistores que você construiu nas explorações 1 e 2. mento nos revela em termos da relação entre a área de seção transversal
Descreva, então, as alterações que tiveram de ser produzidas nos fila- do fio e a resistência que ele apresenta?
mentos das lâmpadas inseridas nos circuitos simples, de modo a alterar f) Avalie as duas sequências de imagens apresentadas na Figura 10,
a resistência que essas lâmpadas apresentavam inicialmente. de modo a identificar qual delas representa um modo de obter uma re-
c) Analise atentamente as novas informações apresentadas a seguir, sistência equivalente a duas resistências associadas: (i) em série; (ii) em
em itálico, antes de prosseguir explorando a simulação: No item anterior, paralelo. Analise se essas imagens sugerem processos coerentes com as
1 você teve a liberdade de alterar quaisquer dos parâmetros L , ρ e A explorações que fizemos nos itens anteriores desta atividade.
6 para obter as resistências das lâmpadas inseridas nos circuitos simples,
equivalentes às resistências das associações de resistores que você
construiu nas explorações 1 e 2. Os filamentos das lâmpadas + =
incandescentes reais, porém, são sempre produzidos a partir de uma
mesma liga metálica: o tungstênio. Por isso, o parâmetro ρ, ou seja, a
resistividade do fio que compõem o filamento, não pode variar a nosso =
bel prazer. A temperatura do filamento de uma lâmpada incandescente
varia muito, dependendo do circuito no qual a lâmpada está ligada e
do brilho que ela apresenta. Desse modo, como a resistividade é muito
afetada pela temperatura, não é possível definir um valor fixo para a
resistividade do tungstênio nos circuitos construídos virtualmente nas
explorações 1 e 2. + =
d) Apesar das dificuldades apresentadas no texto acima, em negrito,
vale a pena deslizar o botão da resistividade no aplicativo para sua po-
sição de máximo (1,01 Ω.cm) e fixar esse valor momentaneamente para
FIG. 10 - Resistências
fazer o que se pede a seguir. Volte a utilizar o aplicativo para reprodu-
zir a alteração imposta ao valor da resistência da lâmpada inserida no
circuito simples construído na exploração 1, quando essa resistência foi
Atividade 5 - Voltagem como Pode-se imaginar que o excesso de cargas negativas existente no polo
medida da tensão e da
negativo repele os elétrons dos materiais condutores que têm mobilidade
(elétrons “livres”), ao mesmo tempo em que o excesso de cargas positi-
diferença de potencial elétrica vas existentes no polo positivo atrai os mesmos elétrons. A ação simul-
tânea de forças elétricas atrativas e repulsivas no interior dos materiais
que compõem o circuito é a causa do fluxo de cargas elétricas a que
chamamos corrente elétrica.
Esta é uma atividade de leitura que foi concebida para apresentar os O primeiro sentido importante a que devemos associar, tanto a unidade
vários aspectos de uma medida conhecida como voltagem. Tal medida, de medida 1 Volt, quanto a palavra voltagem é o conceito de polaridade
como se verá mais adiante, é útil tanto para caracterizar as fontes de elétrica. A palavra voltagem é derivada do termo volt e não possui outro
energia elétrica, quanto para investigar como a energia elétrica é distribu- significado além desse. Outras palavras usadas para designar a medida
ída ao longo de um circuito. Na primeira seção desta atividade, ocupamo- da polaridade estabelecida por uma fonte de energia elétrica, que é re-
-nos, centralmente, do conceito de polaridade e de tensão elétrica. Na alizada em volts, são tensão elétrica e diferença de potencial ou d.d.p.
segunda seção, definimos a unidade de medida de tensão elétrica. Na
terceira seção, apresentamos uma analogia entre circuitos hidráulicos e Os dicionários de português brasileiro nos dizem que tensão é a qualidade
elétricos. A importância de tal analogia será notada na quarta seção, na ou estado do que é tenso, enquanto tenso é tudo aquilo que é estendido 1
qual apresentaremos considerações sobre os processos de transformação
e transferência de energia em um circuito elétrico. Nessa ocasião, você
com força, esticado, retesado. Essa conceituação tem origem nos concei-
tos de tensão e força mecânicas. Mas a tensão elétrica também envolve 7
terá a oportunidade de utilizar o simulador de circuitos para fazer medidas a ideia de força, já que é necessária a ação de uma força elétrica para:
de voltagem que o ajudarão a avaliar e a compreender as afirmações (i) retirar elétrons de um ponto do circuito, transformando esse ponto em
feitas no texto. um polo positivo; (ii) inserir esses mesmos elétrons em outro ponto do
circuito, transformando-o em um polo negativo.
5.1 - Polaridade e tensão elétrica como recursos para a caracterização
de fontes de energia As ideias de tensão e força estão, por sua vez, associadas à ideia de
Na lateral das pilhas encontramos o número 1,5 V. A unidade representa- energia potencial (ou energia armazenada). Assim, por exemplo, um arco
da pela letra V é o Volt. Mas o que é exatamente 1 Volt? O que significa prestes a lançar uma flecha encontra-se tensionado. Esse estado de
o termo voltagem? tensão dota o sistema arco + flecha de uma energia potencial elástica.
Quando o arco é abandonado e volta a sua forma original, a energia des-
Volt é o nome de uma unidade de medida que caracteriza as fontes de se sistema é transformada em energia de movimento da flecha.
energia elétrica. Esse tipo de fonte consiste em um dispositivo capaz de
estabelecer uma polaridade entre dois pontos de um circuito elétrico. Um Quando uma fonte de energia elétrica estabelece uma polaridade em dois
desses pontos deve apresentar excesso de carga negativa em relação ao pontos de um circuito, ela também dota o sistema fonte + elementos de
outro. Estabelece-se, assim, um polo negativo e outro positivo que irão ligação + aparelho consumidor de uma energia potencial elétrica. Com o
provocar a circulação de corrente elétrica no circuito. circuito ligado, essa energia se transforma em outras formas de energia.
Caso o circuito contenha uma lâmpada ligada à fonte de tensão, a trans- para deslocar 1 Coulomb de elétrons entre os terminais da fonte. Quando
formação de energia envolverá a “produção” de calor e luz. a polaridade é muito superior a 1 Volt, existe uma maior diferença na con-
centração de cargas elétricas presentes nos dois polos. Sendo assim, uma
Para manter excessos de carga elétrica positiva e negativa nas extremi- quantidade muito maior de energia é necessária para deslocar 1 Coulomb
dades do circuito uma fonte de tensão pode recorrer a reações químicas. de elétrons de um polo a outro!
Esse é o caso das pilhas e baterias. Outra possibilidade é a de estabe-
lecer polos opostos a partir de forças de origem eletromagnética agindo Do que acabamos de dizer, podemos concluir que a voltagem é uma me-
sobre os elétrons livres de uma bobina feita a partir de um fio metálico dida indireta da polaridade estabelecida por uma fonte de tensão elétrica.
enrolado em torno de um núcleo. Esse é o caso dos geradores de uma Já que não é nada prático contar o número de elétrons que são trans-
usina hidrelétrica, cuja estrutura e funcionamento não são abordados feridos de um polo a outro no ato de criação da polaridade, passa-se a
neste livro. medir a energia necessária para manter a polaridade.
Para manter uma diferença de polaridade entre as extremidades de um 5.3 - Uma analogia entre pressão hidráulica e tensão elétrica
circuito elétrico, uma fonte de tensão deve necessariamente promover Uma analogia entre um circuito hidráulico e um circuito elétrico pode con-
transformações de energia. Baterias e pilhas utilizam energia liberada em tribuir para o entendimento do conceito de tensão elétrica. Apesar das
reações químicas. Geradores de usinas hidrelétricas usam a energia de diferenças óbvias, existem semelhanças entre circuitos hidráulicos e elé-
movimento de quedas d’água. tricos que auxiliam a compreensão de ambos. Compare as duas figuras
1 apresentadas a seguir para acompanhar a analogia que foi estruturada a
8 5.2 - Como se define a unidade de medida da tensão elétrica
Quando mantém a polaridade em um circuito em funcionamento, uma
partir das afirmações 1 a 7 enumeradas após a Figura 111.
1 Volt = 1 Joule/Coulomb
Essas colisões transferem energia de movimento para os átomos que, Note que a mesma análise poder ser realizada no circuito elétrico da
desse modo, aumentam seu grau de agitação térmica enquanto o filamen- direita, no qual as lâmpadas L12 e L23 estão submetidas a diferenças de
to sofre uma grande elevação de temperatura. De tão quente, o filamento potencial equivalentes. O potencial associado ao polo positivo, o ponto A
emite calor e luz para o ambiente que os cerca transferindo a energia de do circuito, é idêntico aos potenciais elétricos nos pontos 1 e 3 situados
dentro para fora do circuito. Nesse processo, diz-se que a energia elétrica no terminal da esquerda, respectivamente, das lâmpadas L12 e L34. Por
foi transformada em energia térmica e em energia luminosa. sua vez, o potencial associado ao polo negativo, o ponto B do circuito, é
também idêntico aos potenciais elétricos nos pontos 2 e 4 situados nos
Algo importante a se dizer ao se considerar uma interpretação microscó- terminais localizados no lado direito das duas lâmpadas. Tudo se passa
pica do fenômeno é que o ato de ligar o circuito estabelece, simultane- como se cada uma das lâmpadas estivesse ligada independentemente
amente, nos dois filamentos ligados em série, as forças que provocarão aos polos da fonte de tensão. Para uma fonte de alta potência, no caso 2
as colisões entre os elétrons e os átomos que compõem os filamentos.
Nesse caso, precisamos nos lembrar de que todos os materiais que
de uma das duas lâmpadas ser retirada do circuito, nenhum efeito se ve-
rificará na outra lâmpada. Mais uma vez pode-se afirmar que V12 = V34= 1
compõem os circuitos são constituídos por átomos e por seus respectivos VAB (que é a diferença de potencial entre os polos A e B, que é mantida
elétrons. Isso explica o fato de que a corrente elétrica em um circuito pela fonte de tensão inserida no circuito).
em série é a mesma em todos os pontos do circuito, sendo iniciada ou L 1-2
interrompida simultaneamente em todo o circuito quando ligamos ou des- Reservatório
I 1 3
ligamos o mesmo.
1 2
5.4.B) Elevação e queda de potencial em um circuito em paralelo
L 3-4
Os circuitos representados na Figura 13 a seguir apresentam elementos
consumidores de energia ligados em paralelo. No circuito da esquerda
temos 2 moinhos situados entre dois níveis de potencial. Um dos moi- 4
nhos, denominado M12, está localizado entre os potenciais gravitacionais M1-2 M3-4
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1) Para começar, monte um circuito elétrico com uma única bateria e uma
única lâmpada. Depois, orientando-se pela Figura 14 acrescente uma se-
gunda bateria em série com a primeira (o circuito mostrado nessa figura
exibe uma chave interruptora que não precisa ser inserida em sua asso-
ciação). Feita a ligação, observe o que acontece com o brilho da lâmpada
e responda: em relação ao circuito com apenas uma bateria, o brilho da
lâmpada e a corrente elétrica que circula por ela aumentam ou diminuem
com o acréscimo de uma segunda bateria em série com a primeira?
de um elemento de circuito
trica que atravessa aquele trecho do circuito, faça o que se pede a seguir:
Nos circuitos elétricos, essa definição geral pode ser utilizada para se
deduzir outra expressão, mais específica, que nos permite medir a po-
tência como o produto das grandezas tensão e corrente. Essa nova ex-
pressão é P = V . i (equação 2). A transformação da equação 1, mais
geral, na equação 2, mais específica, pode ser compreendida por meio
de uma análise das unidades de medida envolvidas, tal como mostrado
no desenvolvimento apresentado a seguir, em que partimos das unidades
utilizadas na equação 2 para encontrar as unidades de medida utilizadas
na equação 1:
circuito trabalho. Com os elementos reunidos à direita, monte outro circuito com
duas lâmpadas em paralelo. Você verá que, nos dois circuitos, uma das
lâmpadas brilhará mais do que a outra. Mas, qual é a lâmpada que, em
Nesta atividade, investigaremos como a tensão, a corrente e a resistên- cada circuito apresenta um brilho superior: aquela com resistência maior
cia elétrica determinam a quantidade de energia elétrica transformada, ou menor?
a cada segundo, em um elemento de circuito. Em outras palavras, in-
vestigaremos como tensão, corrente e resistência determinam a potência 3) Depois de pensar sobre essa questão e registrar uma justificativa
elétrica de elementos inseridos em um circuito. para sua escolha, clique com o botão direito do mouse na lâmpada que
apresenta o maior brilho em cada circuito e escolha a opção Alterar re-
Procedimentos e questões: sistência. Quando essa opção for acionada, o valor atual da resistência
1) Insira duas lâmpadas e uma bateria no lado esquerdo da área de tra- apresentada pela lâmpada de maior brilho irá aparecer. Desse modo, será
balho e mais outras duas com outra bateria no lado direito dessa área. possível descobrir se a lâmpada que brilha mais em cada circuito é aquela
Em seguida, acesse a função Alterar resistência clicando com o botão que apresenta a maior ou a menor resistência.
2 direito do mouse sobre a representação das lâmpadas para aumentar a
resistência elétrica de uma das lâmpadas de cada par elevando seu valor
6 de 10 ohms (valor original) para 40 ohms.
4) Caso você tenha falhado em sua previsão, retome seu raciocínio e
seus argumentos e tente compreender como a resistência de duas lâm-
padas determina o brilho que as mesmas apresentam quando lidamos
com circuitos em série ou em paralelo. Faça, ainda, medidas de corrente
elétrica e de tensão em diversas partes do circuito, utilizando as funções
voltímetro e amperímetro que podem ser acessadas na área lateral verde
que aparece na interface que se abre com o acionamento da simulação
que estamos a utilizar.
uma bateria
a) Nessa associação, qual das lâmpadas será percorrida por maior
corrente elétrica?
b) Será que a equação P = V . i nos ajuda a compreender porque a
lâmpada de menor resistência apresenta maior brilho nesse tipo de situ-
ação? Nosso objetivo nesta atividade é simular o comportamento de uma bateria
real sujeita a uma sobrecarga devida ao acréscimo de muitos elementos
consumidores ligados em paralelo no circuito
.
Em algumas casas a ligação do chuveiro produz uma queda no brilho
das lâmpadas, quando várias lâmpadas e outros aparelhos estão ligados
simultaneamente. Algo similar pode ocorrer em um circuito que contém
uma bateria ligada a várias lâmpadas. Nesta atividade iremos investigar
esse processo.
Procedimentos e questões:
1) Conecte uma bateria, uma lâmpada e um amperímetro de modo simi- 2
lar àquele mostrado na Figura 18 (Nota: a configuração mostrada nessa
figura nos ajudará a inserir mais lâmpadas em paralelo nos próximos 7
passos desta atividade). Observe o brilho da lâmpada e a corrente que
circula em seu filamento para futuras comparações. Depois disso, clique
no o botão direito do mouse sobre a representação da bateria e escolha
a função Alterar Resistência Interna. Na caixa de diálogo que se abrirá,
aumente a resistência interna da bateria de zero para 5 ohms. Observe,
então, o que acontece com o brilho da lâmpada e com a corrente elétrica
que circula no circuito.
FIG. 18 - Lâmpada e
amperímetro
2) Acrescente mais lâmpadas ao circuito, sempre ligadas em paralelo 3) Conceba uma hipótese para explicar o fato de que o aumento no nú-
umas com as outras (Figura 19). Fixe sua atenção no brilho da primeira mero de lâmpadas ligadas em paralelo a uma única bateria acaba por
lâmpada, enquanto novas lâmpadas são acrescentadas. Se tiver dificul- produzir uma queda no brilho que cada uma delas apresenta. Experimente
dade em fazê-lo experimente o processo inverso e desconecte progressi- fazer medidas com o multímetro para avaliar qualquer uma de suas hipó-
vamente um dos terminais de cada lâmpada inserida, tal como mostrado teses ou explicações.
na figura ao lado. Enquanto desconecte as lâmpadas, observe com aten-
-ção possíveis alterações no brilho da primeira lâmpada, bem como o va- 4) Nas atividades 1 e 2, nós caracterizamos a ligação em paralelo como
lor da corrente total do circuito (corrente que atravessa a bateria). Como aquela na qual o ato de ligar ou desligar uma lâmpada ao circuito não
parecem estar relacionados: o número de lâmpadas ligadas em paralelo, afetava a conexão entre a(s) outra(s) lâmpada(s) e a fonte de tensão. A
e a corrente total do circuito e o brilho da primeira lâmpada? partir do que observamos agora, você diria que esta ainda é uma maneira
geral de caracterizar a ligação de lâmpadas em paralelo. Justifique!
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