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Curso de gestante:

como cuidar do bebê recém-nascido


com Sônia Sertório

ESTE MATERIAL É PARTE INTEGRANTE DO CURSO ONLINE “CURSO DE GESTANTE” DA EDUK (WWW.EDUK.COM.BR) CONFORME A LEI Nº 9.610/98, É PROI-
BIDA A REPRODUÇÃO TOTAL E PARCIAL OU DIVULGAÇÃO COMERCIAL DESTE MATERIAL SEM AUTORIZAÇÃO PRÉVIA E EXPRESSA DO AUTOR (ARTIGO 29)
Chegada do bebê: novidade que movimenta a vida de todos ao redor!

São nove meses de preparação para a chegada de um


bebê. Envolve muita ansiedade e muitas decisões: o nome do
bebê, o local onde irá dormir, quais serão as roupinhas e os
acessórios, o tema da decoração, onde vai nascer, quem é o
obstetra, o pediatra...
Assim que o bebê nasce, chegam também as dúvidas, prin-
cipalmente se os pais são marinheiros de primeira viagem.
Como posicionar o bebê no seio materno? Como devem
ser os intervalos entre as mamadas? O bebê está mamando o
suficiente? Quanto tempo o bebê precisa dormir? Como co-
locar o bebê para dormir? Por que o bebê chora tanto? Que
roupa colocar para dormir? Qual o melhor horário para dar o
banho? Tudo é motivo para se preocupar!
Todas estas dúvidas podem ser sanadas antes mesmo de o
bebê nascer. Quanto mais preparada estiver a família, mais
tranquila será essa adaptação.
O lugar onde o bebê vai dormir é uma pergunta que os
pais que esperam um bebê se fazem - e todas as possibilidades
apresentam vantagens e desvantagens. O bebê pode dormir
no quarto com os pais nos primeiros meses, bem como pode
desde o início dormir no próprio quarto.

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O quarto do bebê
O preparo do quarto do bebê precisa ser feito com bastan-
te antecedência, no segundo trimestre da gravidez. Não é um
ambiente qualquer e precisamos respeitar algumas regras de
segurança.1

Paredes: pintura e papel de parede precisam ser feitos com


pelo menos 2 meses da data do nascimento, devido ao cheiro
da tinta e/ou da cola do papel de parede. A pintura das pare-
des NUNCA deve ser feita pela gestante, devido ao risco de
intoxicação, mesmo sendo tinta à base de água. É recomen-
dável evitar cores berrantes.
Piso: que seja de fácil limpeza, não escorregadio, de prefe-
rência sem carpetes.

Iluminação: de preferência que haja um dimmer, ou ilumi-


nação indireta, ou mesmo a presença de um abajur com luz
de baixa intensidade para ser controlada a exposição da luz
durante a noite.

Cortinas: de preferência com uso de blackout, para diminuir


a claridade logo que o dia amanheça. Se for de tecido, que seja
de fácil lavagem. A melhor opção são as persianas de alumí-
nio que permitirão o ajuste da quantidade de luz, além de ser
de fácil limpeza.
Berço: finalizado em 21 de junho de 2014, o prazo estipulado
pelo Inmetro, somente os berços certificados devem estar dis-
poníveis para venda ao consumidor; deve-se evitar espaços
entre o colchão e as grades; deve-se fazer o teste do berço: se
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dois dedos couberem entre o colchão e os lados do berço não
Mais sobre o berço é seguro usar; quando a grade lateral do berço estiver abaixa-
da, deve estar pelo menos 23 cm acima do colchão e, quando
• As grades não levantada, deverá estar pelo menos 70 cm acima do colchão
devem ultrapas- na posição mais baixa. É importante que o colchão seja forra-
do com uma capa de vinil ou polioretano para prevenir que a
sar 6 cm uma da umidade penetre no colchão; a capa deve ser deixada aberta
outra; e exposta ao ar por uma semana antes de ser usada. A reco-
mendação é não utilizar protetores de berço, mas caso opte
• O colchão deve por usá-los, deverão ser bastante firmes e devem ser aposen-
ser firme, de pre- tados logo que o bebê comece a sentar, para que não possam
ser usados como degrau; posicione o colchão na posição mais
ferência densida- baixa possível. O bebê não precisa de travesseiros até 1 ano
de D23 de idade. Travesseiros, edredons, cobertores, protetores fofos
de grade do berço e brinquedos podem causar sufocamento.

Cômoda: a cômoda, além de acomodar as roupinhas, tam-


bém é utilizada para realizar as trocas do bebê. É necessário
um trocador de superfície firme, de preferência plastificado,
o que facilita a higienização. Será necessário também adqui-
rir um kit de higiene contendo pote para algodão, porta-fral-
da, pote para haste flexível, garrafa térmica, pote para colocar
a água e lixeira.

Poltrona de amamentação: com braços laterais para apoio dos


braços da mãe e com encosto confortável, para sustentação
de toda a coluna materna. Necessário também uma almofa-
da de amamentação ou travesseiros para apoio dos braços na
hora da amamentação.

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Mesa auxiliar: servirá de apoio para garrafa de água e
copo, devendo estar ao lado da poltrona de amamenta-
ção, para que a mamãe tenha fácil acesso à água durante a
amamentação.

O enxoval
Comprar roupinhas para o bebê é uma delícia. O problema é que, em muitos
casos, a lindeza da roupa escolhida não corresponde à quantidade de vezes
que será usada e, muito menos, ao conforto do bebê.2

Prefira tecidos como algodão e malha para o contato direto


com a pele do bebê, que é bastante sensível.

Passe a mão por dentro das roupas para ver se não são áspe-
ras ou se os bordados, apliques e costuras não incomodarão
a criança.2

Nos primeiros meses os bebês sujam muitas fraldas por dia e


também as roupas. Então, a necessidade de um número razo-
ável de peças básicas, mas não é preciso exagerar na quanti-
dade, porque o bebê cresce rápido e perderá tudo muito de-
pressa.

O enxoval precisa ser adquirido levando em conta o clima


local, assim como a época do ano em que o bebê vai nascer.

Procure lavar todas as roupinhas com antecedência, sempre


usando sabão de coco. NÃO utilizar amaciantes e nem alve-
jantes.

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2.1 A lista de enxoval: itens essenciais
Bebês que nascem pequenos (com 3 kg ou menos) usam bastante as roupi-
nhas RN, por mais de um mês.
Já os bebês que nascem maiores (3,5 kg ou mais) usam roupas RN por cerca
de 15 dias, ou até menos.

2.2 Enxoval de verão3


• Body de manga curta: 6 tamanho RN e 6 tamanho P;
• Body de manga comprida: 4 tamanho RN e 4 tamanho P;
• Calça tipo “mijão” ou culote sem pé: 6 tamanho RN e 6 tamanho P;
• Macaquinho ou jardineira curta para banho de sol: 4 tamanho P;
• Macacão inteiro de manga comprida: 6 tamanho RN e 6 tamanho P (4 fini-
nhos, de malha ou algodão, e 2 mais grossos, de plush ou moletom);
• Calça de moletom, legging ou jeans: 2 tamanho P;
• Casaquinho de linha ou moletom grosso: 2 tamanho RN e 2 tamanho P;
• Meia: 6 pares;
• Chapéu para sol: 2;
• Manta de algodão: 4;
• Xale de lã ou manta grossa: 2;
• Fralda de pano: Pelo menos 6;
• Paninho de boca: Pelo menos 6;
• Toalha de banho com capuz: 3;
• Lençol de baixo com elástico para berço: 3;
• 1 roupa para “saída da maternidade”: deve ser confortável (sem exageros) e
bonita para estar nas fotos que serão guardadas para sempre.

2.3 Enxoval de inverno4


• Body de manga comprida: 6 tamanho RN e 6 tamanho P;
• Body de manga curta: 4 tamanho RN e 4 tamanho P;
• Calça tipo “mijão” ou culote com pé: 6 tamanho RN e 6 tamanho P;
• Calça de moletom, legging ou jeans: 4 tamanho P;
• Macacão inteiro de manga comprida: 6 tamanho RN e 6 tamanho P (2 de
malha e os outros mais grossos, de plush);
• Macacão sem enfeite nem capuz, simples, de tecido grosso (plush ou soft)
6

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para dormir: 2 tamanho P;
• Casaquinho de lã ou soft: 4 tamanho RN e 4 tamanho P;
• Jaqueta com capuz: 1 tamanho P;
• Meia: 6 pares;
• Touquinha: 2;
• Luva: 2 pares, sem divisão de dedos;
• Manta de algodão: 2;
• Manta de soft: 2;
• Xale de lã ou cobertor: 2;
• Fralda de pano: pelo menos 6;
• Paninho de boca: pelo menos 6;
• Toalha de banho com capuz: 3;
• Lençol de baixo para berço com elástico: 4;
• Roupa para “saída da maternidade”: deve ser confortável, agasalhada e bonita
para estar nas fotos que serão guardadas para sempre.

2.4 Demais itens de enxoval


• 1 berço;
• 1 colchão D23;
• 2 protetores de colchão;
• 1 carrinho;
• 1 protetor de carrinho;
• 1 bebê conforto que se adapte ao carrinho;
• 1 protetor de bebê conforto;
• 1 cômoda;
• 1 trocador;
• 1 cesto de higiene com 1 conjunto de potes;
• 1 garrafa térmica para água morna;
• Algodão;
• 1 caixa de lenço umedecido (para ser usado quando sair);
• 3 pacotes de fraldas descartáveis tamanho RN;
• 3 pacotes de fraldas descartáveis tamanho P;
• 1 pomada de prevenção para assaduras;
• 2 caixas de hastes flexíveis;
• 1 abajur;
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• 1 babá eletrônica;
• 1 poltrona para amamentação;
• 1 almofada amamentação;
• 2 xampus para recém-nascido (cabelo e corpo);
• 1 escova de cabelos macia e 1 pente;
• 1 tesourinha de unha (cortador);
• 1 lixa de unha própria para bebê;
• 1 banheira;
• 1 suporte de banheira;
• 1 aspirador nasal;
• 1 lixeira com pedal;
• 1 cesta para roupas sujas;
• 1 mala de maternidade;
• 1 bolsa com trocador;
• 1 vaporizador / umidificador.

Hoje há uma enorme facilidade de aquisição de produtos para o bebê


através de lojas online. Seguem dicas de lojas virtuais:

• bebestore.com.br
• alobebe.com.br
• novobebe.com.br
• tricae.com.br
• 4babies.com.br

Lojas virtuais no exterior:


• carters.com
• oshkosh.com
• childrenforplace.com
• gymboreee.com
• amazon.com
• onestephead.com
• justkidsstore.com

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A mala da maternidade
É aconselhável que as malas estejam prontas quando você já estiver com
36 semanas de gestação, assim você evita estresse nos minutos finais e conse-
gue ficar focada no que vem pela frente, o parto!

3.1 Mala da mamãe

• 5 camisolas ou pijamas confortáveis, com abertura na frente para facilitar a


amamentação
• 1 robe;
• 1 chinelo;
• 3 meias (se estiver frio);
• 5 calcinhas pós-parto (do tamanho que usava na gravidez);
• 3 soutiens para amamentação;
• 1 necessaire com produtos de higiene pessoal (xampu, condicionador, esco
va de dente, pasta de dente, escova de cabelo, pente, sabonete, desodoran
te, secador, creme hidratante, kit de maquiagem básica);
• 2 pacotes de absorventes (os hospitais costumam fornecer, mas é bom levar
se tiver uma marca preferida);
• 1 roupa confortável para sair da maternidade, lembrando que a barriga de
grávida não some de um dia para o outro!
• Saco plástico para roupa suja.

3.2 Mala extra

• Máquina fotográfica e pilhas extras;


• Filmadora e carregador de bateria, se tiver;
• Lembrancinhas e enfeite de porta, se tiver preparado esses itens com antece-
dência. Se não, não se preocupe, eles não são essenciais;
• Lista com os telefones das pessoas a serem avisadas do nascimento;
• Espaço livre para trazer presentes que receberá das visitas.

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3.3 A mala do bebê

As fraldas descartáveis costumam ser cedidas pelas maternidades (é bom se


certificar antes).
Para facilitar, arrume as roupas do bebê em sacos de plástico separados por
dia. Você vai precisar levar:

• 6 macacões tamanho RN;


• 6 bodies;
• 6 calças mijões (calça com pé);
• 1 manta de algodão;
• 2 mantas de linha ou lã (pode ser um só, especialmente se estiver calor);
• 2 casaquinhos de lã, de preferência com botões na frente e que não tenham
que passar pela cabeça;
• Fraldas de tecido para apoiar no ombro ao colocar o bebê para arrotar;
• 6 paninhos de boca;
• 6 pares de meias.

Atenção: Além da mala, na hora de sair de casa há outros itens que você deve
se lembrar de pegar. Faça uma lista e deixe bem visível para verificar, na pres-
sa de sair, se não esqueceu nada:

• Carteirinha do plano de saúde;


• Cartão de pré-natal ou carta do médico com informações do pré-natal;
• Documentos pessoais.

3.4 Mala do acompanhante


Uma mala para passar três dias fora de casa: roupas, pijama, calçados e chine-
lo, kit de higiene.

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Cuidados com o recém-nascido
4. Amamentação
Amamentar é muito mais do que alimentar. Além de nutrir, a amamentação promo-
ve o vínculo afetivo entre mãe e filho e tem repercussões na habilidade da criança de
se defender de infecções e em seu desenvolvimento cognitivo e emocional, também
na saúde física e psíquica da mãe.6
Recomenda-se que a criança seja amamentada sem restrições de horários e de dura-
ção das mamadas, isto denominamos “amamentação em livre demanda”.
Nos primeiros meses, é normal que a criança mame com maior frequência e sem
horários regulares. Em geral, um bebê em Aleitamento Materno Exclusivo (que
mama só no seio materno), mame de 8 a 12 vezes ao dia.
O tempo necessário para esvaziar uma mama varia para cada dupla mãe-bebê e,
numa mesma dupla, também pode variar dependendo da fome da criança, do in-
tervalo transcorrido desde a última mamada e do volume de leite armazenado na
mama.6
A Organização Mundial da Saúde destaca quatro pontos-chave que caracterizam o
posicionamento e a pega adequados.6

Pontos-chave do posicionamento adequado:


1. Rosto do bebê de frente para a mama, com nariz na altura do mamilo;
2. Corpo do bebê próximo ao da mãe;
3. Bebê com cabeça e tronco alinhados (pescoço não torcido);
4. Bebê bem apoiado.

Pontos-chave da pega adequada:


1. Mais aréola visível acima da boca do bebê que embaixo;
2. Boca bem aberta;
3. Lábio inferior virado para fora;
4. Queixo tocando a mama.

Os seguintes sinais são indicativos de técnica inadequada de amamentação:


• Bochechas do bebê encovadas a cada sucção;
• Ruídos da língua;
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• Mama aparentando estar esticada ou deformada durante a mamada;
• Mamilos com estrias vermelhas ou áreas esbranquiçadas ou achatadas
quando o bebê solta a mama;
• Dor na amamentação.

Quando a mama está muito cheia, a aréola pode estar tensa, endurecida, difi-
cultando a pega. Nesse caso, recomenda-se, antes da mamada, retirar manual-
mente um pouco de leite da aréola ingurgitada.
Se após alguns segundos do início da mamada o bebê larga a mama e chora,
considerar se ele está bem posicionado.
Se o problema for dificuldade do bebê para sugar em apenas uma das mamas,
isso pode ocorrer porque existe alguma diferença entre elas (mamilos, fluxo de
leite, ingurgitamento), ou a mãe não consegue posicionar adequadamente o
bebê em um dos lados.
Caso apresente dificuldades com a amamentação poderá solicitar ajuda:

• Bancos de leite
Encontre o banco de leite mais perto de você:
http://www.redeblh.fiocruz.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=1532&-
sid=173

• Redes on-line de apoio à amamentação:


Grupo de apoio Aleitamento Materno Solidário - www.amsbrasil.com
Grupo virtual de amamentação – http://grupovirtualdeamamentacao.blogs-
pot.com.br/
Mamatraca - www.mamatraca.com.br
Rede mulher e mãe - www.mulheremae.com.br
Amigas do peito - http://www.amigasdopeito.org.br/

• Consultoras em amamentação
Apesar de a maioria das mulheres ter condições biológicas para produzir leite
suficiente para atender à demanda de seus filhos, a queixa de pouco leite ou
leite “fraco” é muito comum e deve ser valorizada e adequadamente maneja-
da.
Muitas vezes, a percepção de produção de pouco leite ou leite “fraco” é fruto
da insegurança materna quanto à sua capacidade de nutrir plenamente seu
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bebê. Essa insegurança, com frequência reforçada por pessoas próximas, faz
com que o choro do bebê e as mamadas frequentes (que fazem parte do com-
portamento normal em bebês pequenos) sejam interpretados como sinais de
fome.6
É possível, com manejo adequado, aumentar a produção de leite. Para isso,
recomendam-se as seguintes medidas:

• Melhorar o posicionamento e a pega do bebê quando não estiverem ade-


quados;
• Aumentar a frequência das mamadas;
• Oferecer as duas mamas em cada mamada;
• Dar tempo para o bebê esvaziar bem as mamas;
• Trocar de mama várias vezes numa mamada se a criança estiver sonolenta
ou se não sugar vigorosamente;
• Evitar o uso de mamadeiras, chupetas e protetores (intermediários) de ma-
milos;
• Ingerir líquidos em quantidade suficiente (2 litros por dia);
• Repousar.

Alguns bebês depois de experimentarem a mamadeira passam a apresentar


dificuldade quando vão mamar no peito. Alguns autores denominam essa
dificuldade de “confusão de bicos”, gerada pela diferença marcante entre a
maneira de sugar na mama e na mamadeira. Nestes casos, é comum o bebê
começar a mamar no peito, porém, após alguns segundos, largar a mama e
chorar. Como o leite na mamadeira flui facilmente desde a primeira sucção,
algumas crianças podem não tolerar a demora de um fluxo maior de leite no
peito no início da mamada, pois o reflexo de ejeção do leite leva aproximada-
mente um minuto para ser desencadeado.6
Não restam mais dúvidas de que a suplementação do leite materno com água
ou chás nos primeiros seis meses é desnecessária, mesmo em locais secos e
quentes.6
Na grande maioria das vezes, nos primeiros 2 ou 3 dias de vida, mesmo in-
gerindo pouco colostro, os RN normais não necessitam de líquidos adicio-
nais além do leite materno, pois nascem com níveis de hidratação teciduais
relativamente altos. O acompanhamento diário do peso, até a alta, pode ser
um método eficiente para o acompanhamento da hidratação do RN. Perdas
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maiores que 7 a 10% do peso de nascimento são sinais indicativos de que a
criança pode não estar recebendo volume hídrico adequado. Essa condição
requer atenção diferenciada, devendo a alta da criança ser adiada até que haja
segurança quanto a sua saúde.6

5. Como colocar o bebê para arrotar


Os bebês engolem ar junto com o leite quando mamam, e o ar também entra
no sistema digestivo dele quando eles choram ou até durante a respiração. Os
gases podem fazer com que o bebê se sinta satisfeito antes de tomar a quanti-
dade necessária de leite, e provocam desconforto e dor.7
Lembre-se: com o arroto pode vir um pouco de leite também, portanto
tenha sempre um paninho ou fralda de pano no ombro para proteger sua rou-
pa.
São 3 as posições mais usadas para colocar a criança para arrotar. Vá ex-
perimentando, porque cada criança reage de um jeito:

1. No ombro: Coloque o bebê no seu ombro, apoiando o bumbum com seu


braço, no mesmo lado. Com a outra mão, dê tapinhas nas costas dele ou faça
uma leve massagem.

2. Sentado: Sente o bebê no seu colo e incline o tronco dele para a frente,
apoiando-o pelo ombro e no queixo. Dê tapinhas nas costas ou faça uma leve
massagem.

3. No colo, de frente para você: Coloque o bebê no seu colo, de frente para
você, mas sem erguê-lo até o ombro. Dê tapinhas ou faça massagem nas cos-
tas dele.

Se você colocou o bebê para arrotar por 10 minutos e nada aconteceu,


provavelmente ele não precisa arrotar. Há crianças, no entanto, que parecem
ter dificuldade para expelir o ar, e ficam claramente desconfortáveis, e nesse
caso é preciso insistir e tentar mais um tempinho.

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6. O sono do recém-nascido
Nos primeiros dias depois do parto, não é recomendado que um recém-
-nascido fique muito tempo em jejum, portanto precisamos acordar o bebê
a cada 4 horas para mamar. Se o recém-nascido estiver sonolento demais, é
preciso trocar a fralda, retirar o excesso de roupa e colocá-lo no peito, estimu-
lando a sucção, evitando assim a hipoglicemia.8
Recém-nascidos dormem bastante, por volta de 18 horas por dia nas primeiras
semanas de vida e 15 horas por volta do terceiro mês. Ainda assim, eles quase
nunca dormem mais que três ou quatro horas por vez, seja durante o dia ou à
noite.9
Se o bebê começar a dormir muito durante o dia, mais que 5 horas, por
exemplo, vai dormir mal à noite. Portanto, não podemos deixá-lo fazer inter-
valos superiores a 3 horas nas mamadas durante o dia, é conveniente iniciar o
ritual de troca de fraldas para despertar o bebê.
Já no período noturno (entre meia-noite e 6 horas da manhã), se a crian-
ça estiver ganhando peso satisfatoriamente, após os 15 dias de vida, não é pro-
blema deixá-lo dormir.9
Nas primeiras seis a oito semanas de vida, o bebê não consegue ficar
acordado por mais de duas horas. Se você esperar muito mais que isso para co-
locá-lo para dormir, ele estará cansado demais e não vai conseguir adormecer
com facilidade.
Durante a noite acenda o mínimo de luzes e faça pouco barulho. Ama-
mente, coloque-o para arrotar e coloque-o de volta para dormir.
Desde o começo acostume o bebê a dormir sozinho, ele vai aprender esse
ritual na hora do sono. Se você sempre niná-lo é isso que ele sempre vai espe-
rar. É claro que é uma delícia ninar o bebê, mas a questão é que, quando ele
acordar no meio da noite, vai precisar ser ninado de novo, e só vai conseguir
adormecer desse jeito.9
O bebê deve ser colocado para dormir de barriga para cima. Nunca de
barriga para baixo.
7. Trocas de fraldas
É importante trocar a fralda do bebê várias vezes ao dia, porque o acú-
mulo da urina e a presença das fezes podem irritar a pele e provocar assadu-
ras.10
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A regra geral é fazer a troca a cada mamada, antes ou depois dela, dependen-
do do que funcionar melhor para vocês, e sempre que o bebê tiver feito cocô.
A noite não há necessidade de realizar a troca após a mamada, melhor deixar
o bebê dormir (a menos que a fralda tenha vazado e a roupa esteja molhada,
ou que ele tenha feito cocô).
Os bebês fazem cocô várias vezes por dia e fazem xixi de hora em hora, ou
em intervalos de no máximo três horas. Assim, serão pelo menos 8 trocas de
fralda por dia.

7.1 O que precisamos para fazer a troca de fralda

Antes de começar, lave bem suas mãos e veja se tem à disposição tudo o que
vai precisar:

• Um lugar seguro para fazer a troca, com um trocador impermeável, de


fácil limpeza;
• Uma fralda limpa;
• Algodão e água morna, lenços umedecidos somente quando estiver
fora de casa;
• Pomada para proteção de assaduras;
• Uma troca de roupa limpa à mão para o caso de a fralda ter vazado ou
de acontecer algum “acidente” no meio da troca;
•Um saco ou uma lata de lixo para jogar a fralda suja.

7.2 Como fazer a troca de fralda

1 - Solte as fitas adesivas da fralda e as dobre sobre si mesmas para não gru-
darem no bebê, mas ainda não retire a fralda suja;
2 - Levante as pernas do bebê e dobre a fralda para debaixo dele, aproveitan-
do para tirar a maior parte do cocô com a própria fralda;
3 - Se for um menino, coloque uma fralda de pano dobrada (ou um chumaço
de algodão molhado) sobre o pênis do bebê, para evitar uma chuveirada im-
prevista;
4 - Limpe a parte da frente do bebê com um algodão embebido em água mor-
na. Nas meninas, limpe sempre da frente para trás, para não deixar as bacté-
rias das fezes entrarem na vagina;
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5 - Levante as pernas do bebê e limpe bem o bumbum dele;
6 - Tire a fralda suja debaixo dele e coloque a limpa. A parte com as fitas
adesivas deve ir embaixo do bumbum do bebê. Tente deixar a parte entre as
pernas bem esticada;
7 - Passe um creme antiassaduras na parte da frente e no bumbum;
8 - Feche a fralda limpa com as fitas adesivas, deixando-a justa, mas não aper-
tada;
9 - Verifique os elásticos das pernas para ver se não estão dobrados para den-
tro;
10 - Enrole a fralda suja numa bolinha, feche com as fitas adesivas e a jogue
no lixo;
10 - Vista o bebê e lave bem as mãos.
Pronto!!!!
8. Limpeza do umbigo
O cordão umbilical ligava o bebê à placenta e era o responsável pelo transporte
dos nutrientes e do oxigênio.11
Quando o bebê nasce, o cordão umbilical é cortado num procedimento indo-
lor, e um pedacinho (o coto) de 2 a 3 centímetros ainda fica ligado à barriga do
recém-nascido.
Entre 10 e 21 dias depois do nascimento, o coto umbilical vai secar, ficar preto
e cair. No lugar dele fica uma pequena ferida, que leva de uma semana a 10 dias
para cicatrizar.11
O coto umbilical tem de ser mantido limpo e seco para evitar infecções. Bacté-
rias que vivem naturalmente em nossa pele podem provocar infecções no coto.
Em regiões sem condições de higiene, a contaminação do coto umbilical pode
levar ao tétano, uma infecção muito perigosa para recém-nascidos.11
A limpeza do coto umbilical deve ser feita com álcool a 70% (vendido nas far-
mácias), em todas as trocas de fralda.
Lave sempre as mãos antes de cuidar do umbigo. Também lave as mãos antes e
depois da troca de fralda.
Se o coto ficar sujo de cocô ou xixi, limpe-o bem com água e sabão e depois
aplique o álcool.
É normal que o coto tenha algum tipo de secreção amarelada, até parecida
com pus, mas isso não significa que ele esteja infeccionado. Também é normal
aparecer um pouquinho de sangue na fralda ou na roupinha que tiver ficado
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em contato com o coto.

Procure o serviço de saúde se:11

• O bebê tiver febre, ficar quietinho demais, começar a mamar pouco ou


parecer não estar bem;
• O umbigo e a área em torno dele estiverem inchados ou vermelhos;
• O coto umbilical ficar inchado ou com mau cheiro muito pronunciado
(um pouco de cheiro menos agradável é normal).

Depois que o coto cai, demora ainda entre sete e 10 dias para o umbigo cicatri-
zar completamente. Pode ser que apareça um pouquinho de sangue na fralda,
o que é normal.
Continue limpando com o álcool 70%, várias vezes ao dia.
Nunca coloque nada sobre o umbigo do bebê, nem enfaixe.

9. Banho
O banho nos primeiros meses serve mais como medida de relaxamento do
que de higiene. O bebê não tem contato com o chão. A sua higiene será feita
durante as trocas de fralda.
O banho pode ser feito desde o primeiro dia de vida, tradicionalmente com a
banheira ou no balde (ofurô).
O banho de balde no final do dia é uma excelente maneira de acalmar e relaxar
o bebê.
Qualquer que seja a escolha, banheira ou balde, é importante seguir as dicas
de segurança:

• Prepare tudo que vai precisar com antecedência: toalhas, produtos de


higiene, fralda limpa, roupas limpas;
• Não é preciso ferver a água do banho, a não ser que você não tenha
certeza da procedência ou que se trate de água de poço;
• No caso de usar misturador ou de esquentar a água no fogão, coloque
primeiro a água fria e depois misture a água quente;
• A temperatura deve se ajustar à estação do ano e varia de 36 a 38 graus;
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• Estudos mostram que a temperatura de 38 graus centígrados ajuda os
bebês a controlar a temperatura corpórea;
• Muitas vezes o bebê chora no banho porque não está coberto o sufi
ciente com água e fica com frio;
• Não é absolutamente necessário dar banho todo dia, principalmente
se estiver muito frio;
• Quando as crianças começam a engatinhar, o banho diário se torna es
sencial. O cabelo não precisa de xampu especial, porque produz pou
quíssima oleosidade;
• Não abuse de sabonetes e xampus. Use quantidades bem pequenas
para evitar que a pele do bebê fique ressecada e sensível. Prefira produ
tos criados especialmente para bebês, porque eles costumam ser
menos agressivos;
• Um banho só com água já é suficiente para limpar um recém-nascido,
a não ser que ele esteja muito sujo de cocô;
• Os recém-nascidos, em especial, perdem calor muito rápido e ficam
com frio. Para que isso não aconteça, mantenha o ambiente aquecido,
enrole o bebê numa toalha com capuz e o seque rápido, para depois
colocar a fralda. Não deixe o bebê muito tempo sem roupa e depois do
banho deixe-o quentinho, numa manta ou com uma boa sessão de colo;
• Seque bem todas as dobrinhas, de preferência com uma fralda de
pano ou uma toalha de fralda;
• Nunca, jamais deixe seu bebê sozinho no banho, nem por um
segundo. Um bebê pode se afogar em 2 centímetros de água e em
menos de 60 segundos.

9.1 Banho de balde


No balde, a criança fica numa posição bem parecida com a que ficava no útero
materno, com perninhas e bracinhos encolhidos. A água permanece por mais
tempo quentinha e o bebê pode ficar submerso do pescoço para baixo. Assim,
o bebê fica mais tranquilo e até dorme durante o banho.
O banho de balde é indicado para bebês desde o primeiro dia de vida. As ma-
mães podem continuar com o banho de balde no seu bebê até quando deseja-
rem ou até a idade que for confortável para mãe e bebê.
Há algumas dúvidas sobre qual balde usar: balde comum ou um específico
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para o banho de bebês. Alguns acham que o específico é só um apelo à marca.
Outros especialistas dizem que o balde específico para o banho de bebês tem
uma segurança maior, já não há risco de corte, evitando que o balde derrape,
pois há um melhor centro de gravidade. Além disso, um balde de marca espe-
cífica pode não liberar substâncias tóxicas que prejudiquem o bebê como um
balde comum.12

9.2 Banho na banheira


1. Enrolar o bebê em uma fralda de pano;
2. Colocar dentro da banheira e limpar o rosto apenas com água;
3. Lavar o cabelo com pequena quantidade de sabonete;
4. Enxaguar os cabelos;
5. Desenrolar parcialmente o bebê, lavar a genitália;
6. Virar o bebê de barriga para baixo e lavar as costas e o bumbum;
7. Retirar o bebê da água.

A fralda proporciona maior sensação de segurança, assim há menos choro e o


banho se torna mais tranquilo, tanto para o bebê quanto para a mãe.

10. Transporte do bebê


O uso da cadeirinha de carro é obrigatório no Brasil. Mais importante que a
obrigatoriedade por lei é a segurança do bebê.
Segundo dados oficiais, em 2007, antes da lei, acidentes de transporte mata-
ram 570 crianças de 0 a 4 anos no Brasil.13
Os bebês devem ser transportados em bebê-conforto: cadeirinhas para re-
cém-nascidos até cerca de 9 kg (algumas até 13 kg), mais reclinadas, e que
devem ser colocadas de costas para o banco da frente do carro. Muitas vezes
esses modelos possuem uma base que fica acoplada ao cinto de segurança, o
que facilita a retirada da cadeirinha.
Esse tipo de bebê-conforto, com cinto de segurança interno de cinco pon-
tos, encaixa na maioria dos carrinhos, o que significa que você pode tirar o
bebê do carro dormindo, com cadeirinha e tudo, sem ter que incomodá-lo ou
acordá-lo. São os chamados “travel systems”.
O cinto da cadeirinha precisa ser colocado de forma que apenas um dedo cai-
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ba entre o cinto e o corpo da criança, ou seja, o cinto precisa ficar justo.
Nunca carregue o recém-nascido no colo, no banco de trás. O corpo do
adulto acaba esmagando a criança na hora de acidentes, em vez de protegê-la.
A legislação do Contran determina que todas as crianças usem a cadeirinha
até os 7 anos e meio, ou seja, recém-nascidos também estão incluídos. O bebê
deve sair da maternidade já no bebê conforto.

Aula bônus
11. Como acalmar um recém-nascido
Apesar da angústia que possa chegar a sentir quando seu bebê chora, é im-
portante que saiba que também é uma parte da sua comunicação. O fato de
colocá-lo em seus braços já faz com que se acalme. Ele necessita disso, do seu
contato e calor para poder se acalmar. Você irá descobrindo os diferentes mo-
tivos do choro e as diversas maneiras de acalmá-lo. Será uma tarefa importante
para estreitar o vínculo que cresce dia a dia.
Os motivos mais comuns para o chororô dos bebês estão na lista abaixo. Se o
bebê não para de chorar, experimente ir seguindo a lista item a item.

1.Fome
A fome é o motivo mais comum para um recém-nascido chorar. Quanto mais
novo for o bebê, maior é a probabilidade de ele estar chorando de fome. O
recém-nascido tem o estômago pequeno, que não aguenta uma quantidade
muito grande de leite.
Se o bebê chorar, tente oferecer o seio materno. Pode ser que ele não pare de
chorar na hora, mas deixe-o mamar. Conforme o estômago dele for se enchen-
do, ele deve se acalmar.

2.Fralda suja
Há bebês que não estão nem aí se a fralda está com cocô e há outros que querem
ser trocados na hora. Verifique a fralda do seu filho e troque-a, se necessário.

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3. Sono
Seria ótimo se os bebês simplesmente fechassem os olhos e dormissem sempre
que estivessem cansados, mas muitas vezes eles não conseguem fazer isso.
Quanto mais cansado fica, mais irritável e agitado o bebê fica, e aí é mais difícil
dormir. Procure colocá-lo para dormir aos primeiros sinais de sono: irritabili-
dade, olhar caído, esfregação de olhos ou orelha.

4. Precisa arrotar
Quando o bebê chora depois de mamar, principalmente se estiver deitado,
pode ser que tenha um belo arroto “entalado”. Basta colocar o bebê na vertical
e dar uns tapinhas nas costas.

5. Dor de barriga
Como o sistema digestivo do bebê ainda é imaturo, ele pode chorar devido aos
gases ou porque está com dificuldade de fazer cocô.
Você pode fazer uma massagem, colocar bolsa de água quente na barriguinha
do bebê, fazer movimentos de bicicleta com a perninha ou colocá-lo no seio
materno, pois o movimento de sucção relaxa e alivia a dor.

6. Precisa de colo
Os bebês precisam de colo para se sentir seguros. Crianças um pouco mais
velhas já se acalmam só de ver você no quarto ou ouvir sua voz, mas os pe-
quenininhos precisam do contato físico. Se seu filho está alimentado, de fralda
trocada e continua chorando, pode ser que só esteja querendo colo mesmo.
Você pode usar o sling (uma espécie de rede), que mantêm o bebê perto de
você mas liberam suas mãos para fazer outras coisas.

7. Está com frio! Ou com calor!


Os recém-nascidos detestam ficar pelados para a troca ou para o banho. Não
estão acostumados a sentir o contato do ar com a pele e preferem ficar de rou-
pa.
Por outro lado, tome cuidado para não exagerar nas roupas, senão a criança
vai ficar com calor. Um bom jeito de verificar a temperatura do bebê é sentir
a barriga dele. Se ela estiver quente e suando, tire um pouco de roupa. Se ela
estiver fria, agasalhe-o mais.

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8. Tem alguma coisinha incomodando
Bebês podem ficar incomodados fácil, com um elástico muito apertado da
roupa, uma dobra na fralda ou um fio de cabelo seu que se enrolou no dedo do
pé ou da mão.
Dê uma boa inspecionada no bebê para ver se não tem nada incomodando.
Troque a posição dele, tire a meia, olhe dentro da fralda, veja se não há uma
etiqueta ou algo áspero na roupinha.

9. Precisa de menos estímulo


Pais de bebês maiorzinhos conhecem a situação: o bebê tem um ataque de riso
e emenda com um ataque de choro! Os estímulos do mundo às vezes são de-
mais para os bebês.
Um dia cheio de visitas e atividades pode deixar o recém-nascido muito exci-
tado, e ele tem dificuldade para “desligar”. O excesso de estímulo como luzes,
barulho, passar de colo em colo, pode deixar o recém-nascido inquieto.
O bebê fica difícil no fim do dia ou quando a casa está cheia. Talvez o bebê este-
ja só dizendo: “Chega”. Experimente levá-lo para um lugar calmo, reduzindo o
nível de estímulo. Pode ser que ele ainda chore mais um pouco, mas que depois
finalmente se tranquilize e durma.

10. Precisa de mais estímulo


Os bebês não gostam de silêncio. Experimente ligar música no quarto do bebê.
Para esses bebês, o sling é uma boa saída, pois a criança fica exposta ao seu
movimento e aos barulhos que cercam você.

11.1 O bebê mais feliz do pedaço – Dr Harvey Karp


Dentro do útero o bebê se encontrava em uma posição comprimida e fetal,
embalado pelo constante movimento materno, na maior parte do tempo e com
um constante barulho. Além disso, ele tinha comida praticamente constante
pelo cordão umbilical e podia sugar o quanto quisesse suas mãozinhas.
Dr. Karp descobriu que por todo mundo as sociedades tradicionais têm como
prática simular o útero como forma de acalmar os bebês. A reprodução uteri-
na desencadeia uma resposta neurológica profunda que podemos chamar de
“reflexo calmante”.
O “reflexo calmante” é uma constatação de que o “botão” da natureza para
desligar o choro do bebê é herdado da vida fetal e pode ser acionado seguindo
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5 etapas, conhecidas como 5 Ss.
O primeiro S é o Swaddling ou Enrolar – Enrolamos o bebê para reproduzir as
membranas que envolvem o bebê durante a gestação.
O segundo S é o Side/Stomach position ou posição lateral ou de barriga para
baixo – Essa posição combate o Reflexo de Moro, que é uma reação involun-
tária que está presente no nascimento. Ele normalmente desaparece depois de
três ou quatro meses.
Terceiro S é o Shusshing ou Xiado – Por incrível que pareça o barulho dentro
do ventre é o equivalente ao barulho de um aspirador em pó. Quando o bebê
nasce ele sente falta desse barulho, por isso quando eles estão irritados chiamos
bem alto para os acalmar.
Quarto S é o Swing ou Balançar – O balançar é parecido com um tremer. Mo-
vimentos curtos e rápidos onde a cabeça do bebê está sempre sendo apoiada.
Quinto S é o Sucking ou Sugar – O reflexo de sucção de muitos bebês é muito
aguçado. O uso de chupetas para estimular esse reflexo só pode ser utilizados
quando a amamentação estiver bem estabelecida e a chupeta deve ser retirada
da boca da criança assim que ela adormecer. Outra forma de proporcionar a
sucção é oferecendo o dedo mínimo da mãe para a criança sugar.
É importante lembrar que cada uma dessas sensações ativa cada bebê de ma-
neiras diferentes. Alguns deles precisam de TODOS os 5 Ss enquanto outros
podem se acalmar com somente 1 ou 2 Ss.

Seguem alguns vídeos e explicativos do método:


http://www.youtube.com/watch?v=n7m7iWdXypY
http://www.youtube.com/watch?v=-Y2cKqiQUGI
Fantástico
http://www.youtube.com/watch?v=OPWFXJAZofM

Referências:
1. BABYCENTER. Crie um ambiente seguro para o bebê dormir. Disponível
em:
http://brasil.babycenter.com/a1500236/crie-um-ambiente-seguro-para-o-be-
b%C3%AA-dormir#ixzz3LAalyUSk. Acesso em: 07 dez. 2014.

2. BABYCENTER. Compras: as roupinhas do dia-a-dia do bebê. Disponível


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em: http://brasil.babycenter.com/a5201506/compras-as-roupinhas-do-dia-a-
-dia-do-beb%C3%AA#ixzz3LAeBIAB4. Acesso em: 07 dez. 2014.

3. BABYCENTER. Compras: enxoval do bebê que nasce no calor (0 a 3 me-


ses). Disponível em: http://brasil.babycenter.com/a5201497/compras-enxoval-
-do-beb%C3%AA-que-nasce-no-calor-0-a-3-meses#ixzz3LAeRjQG1. Acesso
em: 07 dez. 2014.

4. BABYCENTER. Compras: enxoval do bebê que nasce no frio (0 a 3 me-


ses). Disponível em:
http://brasil.babycenter.com/a5201500/compras-enxoval-do-beb%C3%AA-
-que-nasce-no-frio-0-a-3-meses#ixzz3LAf3hnUN. Acesso em: 07 dez. 2014.

5. BABYCENTER. A mala da maternidade. Disponível em:


http://brasil.babycenter.com/a1500724/a-mala-da-maternidade#ixzz3LAfTq-
qK4. . Acesso em: 07 dez. 2014.

6. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento


de Ações Programáticas e Estratégicas. Atenção à saúde do recém-nascido:
guia para os profissionais de saúde / Ministério da Saúde, Secretaria de Aten-
ção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas. – Brasília :
Ministério da Saúde, 2011.4 v. : il. – (Série A. Normas e Manuais Técnicas)

7. BABYCENTER. Arroto e gases no bebê. Disponível em: http://brasil.baby-


center.com/a1500160/arroto-e-gases-no beb%C3%AA#ixzz3LG6xxsg7. Aces-
so em: 07 dez. 2014.

8. BABYCENTER. Preciso acordar o bebê de 3 em 3 horas para mamar?


Disponível em:http://brasil.babycenter.com/x5800010/preciso-acordar-o-be-
b%C3%AA-de-3-em-3-horas-para-mamar#ixzz3LFnKaogR Acesso em: 07
dez. 2014.

9. BABYCENTER. Como criar bons hábitos para dormir: 0 a 3 meses. Dispo-


nível em: http://brasil.babycenter.com/a1500242/como-criar-bons-h%C3%A-
1bitos-para-dormir-0-a-3-meses#ixzz3LFlVFrXJ. Acesso em: 07 dez. 2014.

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10. BABYCENTER. Guia da troca de fralda. Disponivel em: http://brasil.ba-
bycenter.com/a1500181/guia-da-troca-de-fralda#ixzz3LGB72Vlp. Acesso em:
07 dez. 2014.

11. BABYCENTER. Como cuidar do umbigo do bebê.


Disponivel em: http://brasil.babycenter.com/a1500190/como-cuidar-do-um-
bigo-do-beb%C3%AA#ixzz3LEocApnw. Acesso em: 07 dez. 2014.

12. GUIA DO BEBE. Banho de Balde para os pequeninos. Disponível em:


http://guiadobebe.uol.com.br/banho-de-balde-para-os-pequeninos/. Acesso
em: 07 dez. 2014.

13. BABYCENTER. Saiba tudo sobre as cadeirinhas de carro. Disponível em:


http://brasil.babycenter.com/a1500828/saiba-tudo-sobre-as-cadeirinhas-de-
-carro#ixzz3LGYsFWN8. Acesso em 07 dez. 2014.

14. AMATERNAR. O bebê mais feliz do pedaço: Dr Harvey Karp. Dispo-


nível em: https://amaternar.wordpress.com/2013/10/15/o-bebe-mais-feliz-do-
-pedaco-dr-harvey-karp/. Acesso em 07 dez. 2014.
15. KARP, H. O bebê mais feliz do pedaço: Um Novo Método para Acalmar o
Choro e Prolongar o Sono do Recém-Nascido. Ed Planeta, 2004.

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