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INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DE TECNOLOGIAS E CIÊNCIAS

FÍSICA EXPERIMENTAL

[2017/ I semestre]

RELATÓRIO

TRABALHO PRÁTICO Nº1

ÓTICA GEOMÉTRICA

LEI DAS LENTES

Elaborado por grupo nº6

Damião Lupeia- 20161075


Deolinda E. C. C. Reis - 20160430
Diana Andreza de Carvalho - 20160037

Curso: Engenharia Química


Turma: EQM3_M1
Docente: Prof. Dr. José A. R. Pérez

Data de realização do trabalho: 25/03/2017


ÍNDICE

I.INTRODUÇÃO.....................................................................................................1

II.OBJECTIVOS......................................................................................................1

III.FUNDAMENTOS TEÓRICOS.............................................................................2

IV.MÉTODO EXPERIMENTAL................................................................................5

V.RESULTADOS.....................................................................................................8

VI.DISCUSSÃO E CONCLUSÕES.......................................................................14

VII.REFERÊNCIAS...............................................................................................17

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I. INTRODUÇÃO

Para primeira prática de Física Experimental II foram realizados 5 exercícios


relacionados às leis das lentes, no qual o primeiro exercício possuía um caráter
puramente qualitativo, consistia em montar uma lente convergente que fosse movida,
ou seja, em que a posição variasse, em seguida observar o fenômeno que ocorreria em
relação ao objeto a medida que é variada a posição da lente e colocar no presente
relatório, juntamente com a devida justificação o motivo pelo qual o fenômeno acontece.
Os exercícios seguintes foram de caráter quantitativo:
No segundo exercício o caráter já era quantitativo, em que deveria ser verificada
a distância focal da lente, foi igualmente usada uma lente convergente. Para que isto
acontecesse, era necessário que se movesse a lente até que o a imagem do objeto se
projetasse nitidamente no infinito, ou seja, o plano mais distante, neste exercício foi
usada uma parede.
No terceiro exercício, foram estabelecidos parâmetros para calcular a distância
focal de uma lente convergente pela lei de Descartes no presente relatório. A posição
da lente permaneceu intacta, movimentou-se a tela na qual era reflectida o objeto.
No quarto exercício verificou-se a distância focal de uma lente convergente, no
qual, fixou-se a tela numa posição e procurou-se duas imagens nítidas na tela, uma
grande e uma pequena, resultado da movimentação da lente. Pelo método de Bessel,
será calculada a distância focal, assim como para o quinto exercício.
No quinto exercício usou-se uma lente divergente sobreposta a uma lente
convergente. Fixou-se a uma distância, a tela, mudando-se a posição da lente,
procurou-se duas imagens nítidas na tela, igualmente uma grande e uma pequena.

II. OBJETIVOS

 O objetivo geral é familiarizar-se com os conceitos de Ótica Geométrica.


 O objetivo específico é compreender o funcionamento das lentes delgadas, bem
como a determinação da distância focal de uma lente convergente em diferentes
cenários e a distância focal de uma lente divergente.

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III. FUNDAMENTOS TEÓRICOS

James Clerk Maxwell foi um físico, matemático escocês que deu um grande
contributo para o estudo da ótica, demonstrando que um raio luminoso nada mais é que
a propagação no espaço de campos elétricos e magnéticos (ou seja, é uma onda
eletromagnética) e que, portanto, a ótica, o estudo da luz visível, é um ramo do
eletromagnetismo. Na época de Maxwell (meados do século XIX), a luz visível e os
raios infravermelhos e ultravioletas eram as únicas ondas eletromagnéticas conhecidas.
O Sol, cujas radiações definem o meio ambiente no qual evoluímos e nos adaptamos é
uma fonte de ondas eletromagnéticas na qual estamos imersos, igualmente acontece
com os sinais de rádio, televisão, telefones, lâmpadas e etc. Uma onda eletromagnética
não necessita de um meio para se propagar, porém, pode existir no interior de um
material (a luz se propaga no ar e no vidro), podem ainda se propagar perfeitamente no
vácuo do espaço; pode ser representada por um raio (uma reta orientada que mostra a
direção de propagação da onda), por frentes de onda (superfícies imaginárias nas quais
o campo elétrico tem o mesmo módulo) ou das duas formas.

Embora as ondas luminosas se espalhem ao se afastarem de uma fonte, a


hipótese de que a luz se propaga em linha reta, constitui frequentemente uma boa
aproximação é chamado de Ótica Geométrica.

Ilustração 1- Um feixe luminoso propagando-se em linha recta.

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Ilustração 2- Reflexão e refracção da luz.

A ilustração acima, mostra um exemplo de ondas luminosas que se


propagam aproximadamente em linha reta. Um feixe luminoso estreito proveniente da
esquerda e que se propaga no ar, encontra uma superfície plana de água. Parte da luz
é refletida pela superfície, formando um feixe que se propaga para cima e para direita,
como se o feixe original tivesse ricocheteado na superfície, a este fenômeno denomina-
se reflexão. O resto da luz penetra na água, formando um feixe que se propaga para
baixo e para a direita, ou seja, a luz passa de uma superfície para outra, a onda é
refratada, mudando a direção de propagação da luz, a não ser que a mesma seja
perpendicular à interface, a refração. É por este fenómeno que as lentes desviam os
raios luminosos. Para melhor compreensão do que se segue, são importantes conceitos
como:

 Imagem- é uma representação obtida a partir de raios luminosos.


 Imagem virtual- existe apenas no cérebro, embora pareça existir no mundo real.
 Imagem real- a que é produzida em uma superfície.
 Foco- é o centro que é tomado como o ponto, onde se concentram os raios
luminosos que passam por uma superfície transparente.

Uma lente é um corpo transparente limitado por duas superfícies refratoras


com um eixo central em comum. Uma lente que faz com que raios luminosos que se
deslocam paralelamente ao eixo central se aproximem do eixo é chamada de lente
convergente; uma lente que faz com que que os raios se afastem do eixo central
denomina-se por lente divergente. [1]

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Quando um objecto é colocado diante de uma lente convergente ou
divergente, a difração dos raios luminosos pela lente produz uma imagem do objeto.

Lentes delgadas- são aquelas, nas quais, a distância do objeto p, a distância


de imagem i e os raios de curvatura r1 e r2 das superficies da lente são muito maiores
que a espessura da lente, para estes raios a relação entre a distância i da imagem e a
distância p do objeto é dada por:

Ilustração 3- Construção de imagem de uma lente delgada.

𝑩
𝟏 𝟏
= +
𝟏
(1) 𝒎=−
𝑮
= 𝒃𝒈 (2)
𝒇 𝒈 𝒃 e

Onde:

f- distância focal;

g- distância entre o objeto e a lente;

b- distância entre a lente e a imagem;

B- imagem do objeto;

m- inclinação lateral;

G- objeto.

 Método de Bessel- a direção dos raios luminosos é reversível, por isso existem,
para cada distância fixa d entre objeto G e imagem B, duas posições da lente que
resultam em imagens nítidas, uma das imagens é maior e uma mais pequena do
que o objeto. [2]

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Ilustração 4- Método de Bessel.
(𝒅−𝒆)(𝒅+𝒆)
𝒇= (3)
𝟒𝒅
Onde:

f- distância focal;

d- distância entre o objeto e as imagens;

e- distância entre a posição da imagem pequena e da imagem grande.

IV. MÉTODO EXPERIMENTAL

1. MONTAGEM DO MATERIAL USADO

4 5

Ilustração 5- Materiais usados na experiência feita a.

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6

Ilustração 6- Materiais usados na experiência feita b.

LEGENDA

1) Suporte da lente;
2) Banco ótico ( 150 cm);
3) Fonte de alimentação para a lâmpada ( max. 10 V);
4) Suporte do objeto;
5) Fonte luminosa (lâmpada);
6) Tela de reflexão.

2. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

i. No primeiro exercício montou-se uma lente de f= +100mm (o sinal positivo indica


que a lente é convergente) e observou-se a imagem e o que acontecia com a
mesma enquanto mudávamos a posição da lente, o objetivo era analisar o
comportamento da imagem quando se aumentasse a distância entre o objeto e a
lente (não foi usada nenhuma posição concreta, foi aleatório, visto que o exercício
possuía um carater puramente qualitativo), em seguida apontamos no caderno de
Física Experimental e documentamos o que foi observado (será abortado na
apresentação de resultados), estas observações foram feitas por dois alunos
componentes do grupo que realizou o experimento, as conclusões foram
unânimes;

ii. Como já foi dito anteriormente, do segundo exercício ao quinto, o carater da


experiência mudou, é quantitativo e cada um dos componentes do grupo realizou
todas as experiências seguintes.
Para este exercício, verificou-se a distância focal da lente, movimentando a lente
até que fosse encontrada uma imagem nítida do objeto no infinito, que neste
caso, foi uma parede (também pode ser usada uma tela que se encontre no
extremo do banco ótico). Visto que o grupo que realizou a experiência é
composto por três elementos, cada um dos alunos realizou a experiência, os
dados foram colhidos e serão igualmente apresentados nos resultados obtidos da
experiência. Este procedimento é usado, para garantir que todos façam parte da
experiência e que exista um valor médio entre as três observações feitas,
conferindo à experiência uma visão mais ampla do experimento;

iii. O terceiro exercício foi dividido em três fases em que a lente permaneceu
estática. Durante a primeira fase a lente assumiu a posição 32 cm, ou seja, a 12
cm de distância da posição do objeto, movimentou-se a tela até ter sido
observada uma imagem nítida na mesma, em seguida anotou-se a posição da
tela e a altura do objeto (usando um paquímetro).

O procedimento foi o mesmo para a segunda e terceira fase, diferindo na posição


da lente, que foram respetivamente 36 e 40 cm.

iv. No quarto exercício utilizou-se o método de Bessel para verificar a distância focal
da lente, segundo a fórmula (3). Este exercício foi o oposto do terceiro, pois neste
caso a tela permaneceu estática na posição 80 cm e movimentou-se a tela e
verificou-se duas imagens nítidas, uma pequena e uma grande, anotou-se as
devidas posições.

v. O quinto experimento assemelha-se ao modo experimental do quarto exercício,


diferindo apenas no facto de que uma lente de f= -200 mm(sinal negativo
representa uma lente convergente) foi sobreposta a lente de f=+100 mm. O
objetivo era, igualmente, determinar a distância focal, porém, do sistema de
lentes obtido. A tela permaneceu na posição 120 cm e movimentou-se a lente e
novamente constatou-se que existiam duas imagens nítidas, uma pequena e uma
grande, anotou-se os valores das posições de cada uma das imagens.

NOTA1- A fonte luminosa (na posição 5 cm), e o objeto (na posição 20 cm)
mantiveram-se fixos em todos os experimentos.

NOTA2- Todos os valores numéricos relacionados a distância e posição serão


apresentados em cm e com uma única casa decimal pois os dados fornecidos pelos
materiais de medição usados fornecem dados com apenas uma casa decimal.

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V. RESULTADOS
 EXERCÍCIO 1:

O exercício 1 é qualitativo, requer uma profunda análise e breve resumo para a


justificação do fenómeno, será explicitado com mais detalhes no âmbito da discussão e
conclusões referentes ao presente relatório.

 EXERCÍCIO 2:

Logo abaixo encontra-se a tabela com os valores das posições em que estava
localizada a lente para que se pudesse obter uma imagem nítida no infinito:

Observ. Pos. lente(cm)

1 30,5

2 30,8

3 30,4

MÉDIA 30,6

Tabela 1-Dados obtidos experimentalmente quando a lente é movimentada a fim de se


encontrar uma imagem nítida no infinito e média aritmética dos mesmos.

 EXERCÍCIO 3:
Tabela com os dados experimentais em que a lente encontra-se diferentes
posições:

FASE 1

Observ. Pos. lente(cm) Pos. imagem(cm) h. imagem(cm)

1 32 100 10,5

2 32 94,2 9,2

3 32 99,7 10,3
MÉDIA 10,0

Tabela 2-Dados obtidos experimentalmente em que a lente permanece fixa na posição 32 cm e


a tela é movimentada.

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FASE 2

Observ. Pos. lente(cm) Pos. imagem(cm) h. imagem(cm)

1 36 64,4 3,5

2 36 63,3 3,3

3 36 63,0 3,1
MÉDIA 3,3

Tabela 3-Dados obtidos experimentalmente em que a lente permanece fixa na posição 36 cm e


a tela é movimentada.

FASE 3

Observ. Pos. lente(cm) Pos. imagem(cm) h. imagem(cm)

1 40 60,0 2,1

2 40 59,7 1,7

3 40 60,4 1,9
MÉDIA 1,9

Tabela 4-Dados obtidos experimentalmente em que a lente permanece fixa na posição 40 cm e


a tela é movimentada.

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VERIFICAÇÃO DA EQUAÇÃO (2):

FASE 1

Observ. B/G b/g

1 6,6 5,7

2 5,75 5,21

3 6,4 5,64
FASE 2

Observ. B/G b/g

1 2,2 1,8

2 2,1 1,7

3 1,9 1,7
FASE 3

Observ. B/G b/g

1 1,3 1,0

2 1,1 0,9

3 1,2 1,0

𝑩 𝒃
Tabela 5- Tabelas com os dados de ampliação lateral para a verificação da relação, 𝒎 =− =
𝑮 𝒈
(consideramos o valor de m modular).

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A tabela abaixo foi feita com base nos seguintes critérios:

 A distância do objecto é 20 cm pois ele permaneceu nesta posição em todo


experimento;
 A distância da imagem é a diferença entre a posição em que está a tela pela
posição da lente;
 A distância focal foi calculada segundo a fórmula (1);
 A altura do objeto e da imagem foi medida com um paquímetro;
 Amplitude lateral foi calculada segundo a fórmula (2).

FASE 1

Observ. Dist. Obj. Dist. Dist. h. Obj. h. Imag. Amp. Lat.


Imag. Focal

1 100 68,0 80,0 1,6 10,5 5,7

2 94,2 62,2 138,2 1,6 9,2 5,2

3 99,7 67,7 79,7 1,6 10,3 5,6


MÉDIA 97,9
M
Tabela 6- Valores da distância objeto, distância imagem, distância focal, altura do objeto, altura
da imagem e ampliação lateralna fase 1.

FASE 2

Observ. Dist. Obj. Dist. Dist. h. Obj. h. Imag. Amp. Lat.


Imag. Focal

1 64,4 28,4 44,4 1,6 2,1 1,8

2 63,3 27,3 43,3 1,6 1,7 1,7

3 63,0 27,0 43,0 1,6 1,9 1,7


MÉDIA 63,6
M
Tabela 7-Valores da distância objeto, distância imagem, distância focal, altura do objeto, altura
da imagem e ampliação lateral na fase 2.

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FASE 3

Observ. Dist. Obj. Dist. Dist. h. Obj. h. Imag. Amp. Lat.


Imag. Focal

1 60,0 20,0 40 1,6 2,1 1,0

2 59,7 19,7 39,7 1,6 1,7 0,9

3 60,4 20,4 40,4 1,6 1,9 1,0


MÉDIA 60,0
M

Tabela 8-Valores da distância objeto, distância imagem, distância focal, altura do objeto, altura
da imagem e ampliação lateral na fase 3.

 EXERCÍCIO 4:

Tabela com os dados relacionados à experiência em que se mantém a tela fixa e


movimenta-se a lente, a distância focal foi calculada segundo a equação (3):

Observ. Pos. tela Pos.Imag(g) Pos.Imag(p) E Dist. focal

1 60 32,7 67,5 34,8 9,9

2 60 33,0 67,8 34,8 9,9

3 60 33,2 67,5 34,3 10,1


MÉDIA 32,9 67,6
M M M
Tabela 9- Dados referentes ao exercício em que se manteve a tela fixa na posição 60 cm e
movimenta-se a lente até que se obtenha duas imagens nítidas, uma pequena e uma grande.

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 EXERCÍCIO 5:

Tabela com os dados relacionados à experiência em que se mantém a tela fixa e


movimenta-se a lente (esta lente está constituída por uma lente convergente e uma
divergente), a distância focal foi calculada segundo a equação (3):

Observ. Pos. tela Pos.Imag(g) Pos.Imag(p) E Dist. focal

1 120 42,4 96,5 54,1 17,7

2 120 42,5 97,5 55,0 17,4

3 120 42,8 96,8 54,0 17,7


MÉDIA 42,6 96,9
M M M

Tabela 10- Dados referentes ao exercício em que se manteve a tela fixa na posição 120 cm e
movimenta-se um sistema de lentes até que se obtenha duas imagens nítidas, uma pequena e uma
grande.

VERIFICAÇÃO DA FÓRMULA fs = f1 + f2 :

f1 = +10 cm

f2 = -20 cm 17,7 cm ≠-10cm

fs = -10 cm 17,4 cm ≠-10 cm

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VI. DISCUSSÕES E CONCLUSÕES
EXERCÍCIO 1:

Para o primeiro exercício, foi montada uma experiência em que o objeto


encontrava-se na posição 20 cm e ao longo da experiência variou-se a posição da
lente, em que pudemos constatar que a medida que a lente se aproximava do objeto, a
imagem tornava-se mais nítida e maior; e a medida que afastavamos a lente do objeto,
a imagem tornava-se menor e mais desfocada, este fenômeno denomina-se por Efeito
da lupa. Uma lupa é um instrumento ótico muito simples, que é constituído por uma
lente convergente que resulta numa imagem virtual e ampliada de um objeto. Para que
esta imagem virtual formada pela lupa não seja desfocada, é primordial que o objeto
seja colocado entre o foco e o centro ótico, assim sendo quanto maior for o aumento
desejado, menor deve ser a distância focal. A lente só se comportará como lupa quando
o objeto estiver colocado numa distância inferior à sua distância focal, porém apesar
dessa ampliação, a lupa não serve para a observação de objetos muito pequenos como
células e bactérias, nesses casos torna-se necessário um aumento muito grande, o uso
de um microscopio.

EXERCÍCIO 2:

O segundo exercício consistia em verificar a distância focal da lente movendo a


mesma até obter uma imagem nítida, cada um dos integrantes realizou o exercício e
achou o ponto focal do objeto em diferentes posições, nas quais obteve-se o valor
médio 30,6 cm, o que é possível observar na tabela 1. Cada um dos valores obtidos não
diferiu significativamente dos outros, pois, cada um dos integrantes achou o ponto focal
do objeto na posição 30, diferindo em média em 0,5 cm. O olho humano é formado
basicamente por três partes:

 Cristalino: funciona como uma lente biconvexa. Ele está situado na região
anterior do globo ocular;
 Retina: localizada no globo ocular e funciona como um óbstaculo sensível à luz;
 Nervo ótico: é a parte que recebe as sensações luminosas recebidas pela retina.
Quando olhamos para um objeto, a imagem é percebida pelo cristalino, que forma uma
imagem real e invertida, ou seja, de cabeça para baixo. Essa imagem deve ser
focalizada exatamente sobre a retina para que seja enxergada nitidamente. A imagem é
enviada para o cérebro através do nervo óptico. O cérebro, ao receber a imagem,
processa sua inversão, de forma que possamos observar o objeto em sua posição real.
Se a imagem que foi recebida pelo cristalino não se formar exatamente sobre a retina,
então a pessoa enxergará desfocadamente os objetos, o que caracteriza um defeito da
visão. Não foi verificado tal problema para este caso, já que, como foi dito mais acima, a
variação das posições da lente para a obtenção de uma imagem mais nítida não
diferem em valores exorbitantes, para cada um dos observadores, a experiência foi
precisa.[3]

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EXERCÍCIO 3:

No terceiro exercício a posição da lente foi fixa em determinadas posições e


movimentou-se a tela, igualmente com um fim de se encontrar a imagem mais nítida,
foram usadas três posições de maneira que o objeto ficasse fora da distância focal da
lente, ou seja, distância objeto maior que 10 cm, para se obter uma imagem nítida,
então os valores assumidos foram g=12cm, g=16cm e g=20cm fazendo o somatório
com o valor da posição do objeto que é 20 cm, logo, a posição da lente será
primeiramente 32cm, 36cm e 40cm respectivamente. Para melhor compreensão e
organização dividiu-se este estudo em fases, a primeira para g=12cm, a segunda
g=16cm e g=20cm.

 FASE 1- Na fase 1, (g=12), houve enormes variações de um observador para o


outro (ver tabela 2). As variações demonstram que em geral, o ponto "nítido" está
no intervalo [94;100] e que cada um dos observadores "encontrou" o seu ponto
nítido que podia ser não tão nítido, pois se realmente um dos pontos fosse o
certo, a variação das posições, em geral, seria bem menor. No processo de
constatação do cumprimento da equação (2), considerando simplesmente o valor
absoluto, não foi verificado o cumprimento da lei (ver tabela 4), o que indica que
para além de terem existido erros de medição ínfimos que são suscetíveis em
qualquer experimento, houve um elevado erro de observação do ponto em que a
imagem seria nítida, indicando que não foi achado o valor aproximado que
corresponde ao valor da imagem nitida. Os valores da amplitude lateral não
apresentam grandes variações entre si mas para as diferentes relações, diferem
bastante.Para que os valores fossem equivalentes, as posições da tela deveriam
pertencer [90;94], fazendo com que a altura da imagem fosse menor,
consequentemente os valores absolutos de -B/G e b/g. Igualmente aconteceu
com a distância focal, já que todas estas variáveis estão ligadas umas às outras,
a taxa de variação demonstrou-se muito alta(ver tabela 6). O experimento não foi
preciso.

 FASE 2- Na fase dois, (g=16 cm), as variações são um pouco menores que no
caso anterior (ver tabela 3), porém a análise é análoga. Dados experimentais
demonstram que o ponto nítido da imagem pertencia [63;64], variando em 1 casa
decimal, em que tendo em conta a variação da fase 1, os dados tornam-se
ligeramente mais satisfatórios. Esta regularidade comportamental espelha-se
igualmente nos valores das distâncias focais calculadas (ver tabela 7). No
processo de constatação do cumprimento da equação (2),não foi verificado o
cumprimento da lei (ver tabela 4) como já foi justificado mais acima.

 FASE 3 - Na fase três, (g=40 cm), as variações foram, igualmente, menores que
no caso anterior (ver tabela 4), Para esta fase os dados experimentais foram mais
regulares, em que o ponto nítido pertencia ao [59,7;60,4] variando em menos de 1
casa decimal. A mesma regularidade fez-se presente nos valores das distâncias
focais(ver tabela 8). E no processo de constatação do cumprimento da equação
(2) verificou-se o cumprimento da lei (ver tabela 5) com leves variações que
podem ser considerados erros de medição da experiência. Foi uma experiência
precisa.

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EXERCÍCIO 4:

O exercício quatro consistia em se manter a tela fixa na posição 60 cm e


movimentar a lente até que se obtivesse duas imagens nítidas, uma pequena e uma
grande. Para o cálculo da distância focal, determinou-se o valor de e, fazendo a
diferença entre a posição da imagem pequena pela imagem grande, substituindo na
equação (3) foram encontrados os valores da distância focal. os valores de e e da
distância focal são inversamente proporcionais, ou seja, quanto maior o valor de e,
menor é a distância focal. Os valores foram regulares, apresentando um valor de
variação muito pequena, 0,2 cm em média. O experimento foi preciso.

EXERCÍCIO 5:

No exercício cinco, em que se manteve a tela fixa na posição 120 cm e


movimenta-se um sistema( uma convergente e uma divergente) de lentes até que se
obtenha duas imagens nítidas, uma pequena e uma grande. Procedeu-se de igual
forma que no exercício quatro diferindo apenas no facto de se tratar de um sistema de
lentes. As variações nos valores de e e consequentemente de f foram muito pequenas.
Foi igualmento preciso, o experimento.

Num contexto geral, é possíivel afirmar que concretizou-se o objetivo de


determinação da distância focal de uma lente convergente em diferentes cenários e a
distância focal de um sistema de lentes. O experimento foi preciso, apesar de terem
existido algumas variações nos valores correspondentes às variaveis em estudo,
porém, na sua maioria, essas variações podem ser justificadas como sendo um erro de
medição experimental, visto que nenhuma prática é perfeita e que neste caso cada um
dos observadores possui uma capacidade de resolução visual diferente da do outro.

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VI. REFERÊNCIAS

[1]
HALLIDAY, James, RESNICK, Robert, WALKER, Jearl.Física Fundamental, Volume 4:
Óptica e Física Moderna, cap 33.9.Edição. John Wiley & Sons, Inc. 2011, [P. 1-23; 37-
55].
[2]
TIPLER, Paul A., MOSCA, Gene. Física para Cientistas e Engenheiros, Volume 2:
Electricidade e Magnetismo, Óptica 6.Edição, LTC 2012, [P. 395 – 418].
[3]
Côrrea, Carlos, Nunes, Adriana: Biologia, 12classe. Porto Editora [P. 53-55]

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