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Largos, Chafarizes e Pontes

78 Guia Ouro Preto


Largo da Alegria Largo de Coimbra
(Praça Silviano Brandão)

Largos, Chafarizes e Pontes


Rua Teixeira Amaral - Centro. Largo de Coimbra (São Francisco de Assis)

Largo que existe entre a Rua São José e O Largo do Pelourinho, como era de-
o Bairro Rosário. Antes existia um poste nominado em 1826, abrigava o mer-
de ferro ao meio com três arcos susten- cado onde as tropas descarregavam
tando luzes. Era nesse largo que todos os gêneros trazidos para Ouro Preto.
os blocos de carnaval passavam, as Esse prédio foi demolido em meados
crianças brincavam de passar anel, do século XX. Atualmente é denomi-
peteca, as bandas se apresentavam e
nado como Largo de Coimbra, onde
onde também aconteciam serestas. Os
moradores das casas ao redor empres- funciona a feira de artesanato - com
tavam cadeiras e o povo sentava para destaque para objetos em pedra-sa-
ouvir a banda do Batalhão. Quase bão - nas proximidades da Igreja São
não havia carros, por isso era possível Francisco de Assis.
se divertir ali. Oficialmente é chamado
de Praça Silviano Brandão.

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Largo e Chafariz Marília Chafariz do Largo Frei
de Dirceu Vicente Botelho
Largos, Chafarizes e Pontes

Largo de Dirceu - Antônio Dias. Largo Frei Vicente Botelho - Antônio Dias

Próximo à ponte de mesmo nome, o


largo abriga a casa de Maria Dorotéia
Joaquina de Seixas - a Marília de Dirceu,
imortalizada nas liras de Tomás Antônio
Gonzaga. No local onde era a casa, O chafariz do Largo de Frei Vicente
atualmente funciona uma escola públi-
ca. O chafariz instalado, construído em Botelho foi construído a mando do
1758 e atribuído a Manuel Francisco Senado da Câmara de Vila Rica,
Lisboa, recebeu esse nome por estar lo- órgão local da administração portu-
calizado neste largo onde viveu Marília. guesa. Não há data precisa do iní-
A obra é tipicamente barroca, apresen- cio das obras. É retangular, feito de
tando vários elementos que remetem ao pedra, ladeado por duas pilastras
estilo - como conchas, volutas e folhas de que se unem na parte superior por
acanto. O monumento é considerado
um dos mais importantes e bem compos- uma verga. No centro, uma cruz de
tos chafarizes do Brasil. Instalado num cimento dá o acabamento. A bica
paredão, o corpo principal é emoldura- está no centro do quadro, dentro de
do por volutas. Também ornamentada, a um losango em depressão.
bica conta com quatro ramais, a água
jorra da boca de quatro carrancas de
bronze e cai em uma pia raiada.

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Chafariz da Rua da Glória Chafariz Alto da Cruz

Largos, Chafarizes e Pontes


Rua Antônio de Albuquerque - Pilar. Rua Santa Efigênia - Padre Faria.

O Chafariz da Rua da Glória, tam- Risco de autoria de Manuel Francisco


bém conhecido como Chafariz do Lisboa e busto feminino em pedra-sa-
Bonfim ou Fonte do Ouro Preto, está bão atribuído ao seu filho, Antônio
localizado na Rua Antônio de Albu- Francisco Lisboa - o Aleijadinho. Da-
querque, antiga Rua da Glória, no tado de 1757, é considerado um dos
bairro do Pilar. Mandado construir primeiros trabalhos do artista.
pelo Senado da Câmara de Vila
Rica, sua obra foi arrematada em 12
de agosto de 1752.

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Chafariz dos Contos Chafariz Alto das Cabeças
Largos, Chafarizes e Pontes

Praça Reinaldo Alves de Brito - Centro. Rua Alvarenga - Cabeças.

O Chafariz dos Contos é considerado


um dos mais belos de Ouro Preto, cons-
truído em estilo barroco genuinamente
português. Há nele uma inscrição lati- Localizado em área do Colégio Arqui-
na que significa ‘Povo que vai beber, diocesano, ao lado da Igreja do Bom
louva de boca cheia o Senado, porque
tens sede e ele faz cessar a sede’. Lo- Jesus de Matosinhos ou São Miguel e
calizado próximo à Casa dos Contos, Almas. Obra elaborada por Francisco
foi construído em alvenaria de pedra Lima, em 1763. Possui a imagem de
rebocada e partes aparentes em can- dois peixes entrelaçados.
taria. Ao centro do grande paredão
desenvolve-se uma composição forma-
da, basicamente, por duas grandes e
largas volutas de cantaria, em curvas e
contracurvas, deixando um espaço no
qual se insere uma grande concha bar-
roca apoiada numa bacia esculpida. É,
efetivamente, uma obra magistralmente
esculpida, cujas proporções integram-se
magnificamente no espaço urbano.

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Chafariz da Praça Tiradentes Chafariz do Pilar

Largos, Chafarizes e Pontes


Praça Tiradentes - Centro. Praça Américo Lopes - Pilar

Construído em pedra sabão, entre os Construído em 1733, muito possi-


anos de 1744 e 1746, foi reinaugu- velmente passou por uma reforma
rado em 1846. O chafariz, original- feita sobre um chafariz primitivo.
mente localizado no centro da Praça As pinhas laterais foram recente-
Tiradentes, atualmente encontra-se mente trocadas devido a uma sé-
instalado na parte baixa central da rie de acidentes que destruíram o
escadaria da antiga Câmara e Ca- monumento parcialmente.
deia - Museu da Inconfidência. Pos-
sui brasão com inscrições saudando
D. Pedro II.

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Ponte dos Contos Ponte de Antônio Dias
Largos, Chafarizes e Pontes

Rua São José - Centro. Largo Marília de Dirceu - Antônio Dias

Construída sobre o Córrego do Xa- Também conhecida por “Ponte dos


vier, a partir de planta vinda de Portu- Suspiros” ou “de Marília”, data de
gal. Recebeu esse nome por estar pró- 1755 e recebe este nome porque uniu
xima à Casa dos Contos, da qual se o amor entre duas pessoas. Nela To-
podem ver os belos arcos de alvena- más Antônio Gonzaga eternizou sua
ria de pedra e argamassa. Esta ponte paixão avassaladora por Maria Doro-
é citada por Tomás Antônio Gonzaga téia Joaquina de Seixas, relatada nas
em suas obras literárias. suas liras Marília de Dirceu.Possui ban-
cos nas laterais e um formoso mirante.

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