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Stress, trauma e

burnout

Cristina Queirós1,2

1 Laboratório de Reabilitação Psicossocial (FPCEUP/ESTSPIPP), Porto, Portugal


2 Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto, Portugal

1
Avisos legais

Todos os slides cedidos são propriedade intelectual dos formadores do


curso “Intervenção Psicossocial em Situações de Crise e Catástrofe”,
FPCEUP / LabRP Julho 2017, não podendo ser usados por terceiros
para formação.
Os formadores não se responsabilizam, relativamente aos formandos,
pelos conteúdos que estes lecionem nem pelas intervenções de tipo
psicológico que efetuem. O curso tem como objetivo dotar de
conhecimentos e cada formando é responsável pela adequada
utilização destes conhecimentos.

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Programa
1. Intervenção na crise: conceitos e identificação das situações de crise e
de catástrofe
2. Articulação com agentes de proteção civil.
3. Intervenção Psicológica e Psicossocial em situações de crise e de
catástrofe.
4. Apoio emocional a vítimas e profissionais: gestão do stress pós-
traumático em vítimas e do stress e burnout nos profissionais

Resultados da aprendizagem:
Perante uma situação de crise, incidente critico ou catástrofe, os formandos deverão
conseguir identificar a situação e aplicar conhecimentos teóricos e práticos que lhes
permitam agir de forma imediata e eficaz junto de vitimas ou outros profissionais,
privilegiando a estabilização emocional, prevenção do trauma e apoio de pares, bem
como facilitando a intervenção dos agentes de proteção civil e colaborando com estes.

Contextualização:
Junho 2009 – Julho 2011 - cursos com Div. Psicologia PSP
Set 2010 – Set 2012 – Mestrado Psicologia de Catástrofe e Trauma
Março 2012 - … - cursos CISM – ICISF (EUA)
Fev 2016 - … - cursos com Div. Psicologia PSP (e curso especialização 2016/17)

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Contextualização: interesse crescente em cursos FPCEUP
2009-2013

4
Contextualização: interesse crescente em cursos FPCEUP
2009-2013

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FPCEUP, 13 Dezembro 2013

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Modelo CISM – ICISF (www.icisf.org)

CISM – Critical Incident Stress Managementt, da International Critical Incident Stress Foundation
(Baltimore - EUA)

modelo/protocolo de intervenção na crise / incidente crítico (ex: massacre Newtown – EUA, desastres
naturais, acidentes ou situações individuais) passível de formação e treino, com ajuda de um profissional
de saúde mental e que permite a intervenção individual (vitima) e apoio de pares a grupos de
profissionais.

certificação EUA; cursos ISPA Lisboa e FPCEUP Porto (Portalegre e Portimão) por Ana Isabel Cambraia
(NAV Portugal), módulos:
- Individual Crisis Intervention and Peer Support
- Group Crisis Intervention
- Advanced Group Crisis Intervention
- Implementação de programa; Notificações de Morte

http://www.nav.pt/cism/: o Programa CISM da NAV Portugal tem como objectivo garantir a assistência
e apoio psicológico aos Técnicos de Informação e Comunicações Aeronaúticas e Controladores de
Tráfego Aéreo que estiverem envolvidos num incidente crítico (ex: acidente, dificuldade aterragem,
perda de avião no radar). Para além desta vertente de apoio e acompanhamento aos operacionais,
realçamos uma outra de carácter educacional que visa a promoção da saúde como forma de prevenção.

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Avaliação

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Avaliação

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Stress pós-traumático

Conflito trabalho/família Stress no trabalho

Depressão e doenças

Fadiga de compaixão

Burnout
Cólera na condução

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Definição

Numa situação na qual a pessoa não pode


escapar, sente um desequilíbrio entre os
recursos que tem e as exigências da situação
(Lazarus & Folkman, 1984; Selye, 1974).

Importância das cognições pois implica uma


percepção individual/subjectiva da ameaça ou
dano que a situação tem (Lazarus & Averill,
1972). Popularização da palavra…

Percepção de ameaça ou dano implica


características pessoais e condições
exteriores (ex: falta de suporte social).

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Stress como Síndrome Geral de Adaptação ou resposta aos agentes
patogénicos (Selye, 1936) é uma resposta adaptativa do organismo quando
percepciona uma ameaça (real ou imaginária). Tem as seguintes fases:

Reacção de alarme: activação do SNV, com resposta de luta


ou fuga (Cannon, 1929) permitiu a sobrevivência da espécie
humana face aos predadores).

Resistência: inverter estímulo stressor ou adaptar situação..

Exaustão: energia esgota-se, morte; efeito cumulativo versus


intenso.

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Exigência Baixa exigência Alta exigência
Recursos da situação da situação
Muitos, alta
capacidade de Baixo stress Ativo – motivação para aprender e
controle crescer, desafio
eustress
Poucos, baixa
capacidade de Passivo Alto stress – risco de doença física
controle e/ou psicológica, ameaça
distress
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 Discrepância entre exigências da situação e recursos do individuo
(Lazarus & Folkman, 1984).
 Stress como estimulo: utopia viver sem stress.
 Stress como resposta: gestão dos recursos, adaptação.

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Causas e fatores de stress

Ambiente físico • luz, ruídos, temperatura, tráfego

• agressividade dos outros, conflitos, falta de tempo para pessoas


Social / relacional afetivamente importantes, falta de suporte social, solidão

Financeiros • impostos, despesas imprevistas, aguentar até ao fim do mês

Organizacional • regras, prazos da instituição, tarefas

Acontecimentos de • morte ou perdas de familiares ou amigos, de emprego, mudança


vida de curso ou emprego ou local emprego, casamento, divorcio

• sono deficiente, aumento de cafeina ou consumo de substancias,


Estilo de vida má alimentação

Estado psicológico • problemas de saúde, doenças, gravidez, agressões, acidentes

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Causas e fatores de stress

 Vaz Serra (2002):

Circunstâncias indutoras de stress: ameaça, dano, desafio.

Ocorrências que induzem stress:


- acontecimentos traumáticos ou traumas no desenvolvimento
- acontecimentos significativos da vida (adaptação)
- acontecimentos desejados que nunca mais ocorrem (incerteza)
- situações crónicas indutoras de stress (trabalho)
- micro indutores de stress (dia a dia)
- macro indutores de stress (contexto global)

 Bensabat (1989): stress agudo e stress crónico.

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Consequências do stress

Dificuldade de avaliação: consumo de anti-depressivos, consultas de clínica


geral, absentismo, insatisfação trabalho, comportamentos de risco, hostilidade.

Consequências do stress

Sintomas de stress

Mentais e
Físicos Comportamentais
emocionais

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Consequências do stress

Opressão no peito, dores,


tensão muscular, fadiga,
Queixas
insónia.
físicas
Impaciência, irritabilidade,
agressividade, problemas
de concentração e de
Queixas
memória, angústia, psicológicas

depressão, violência.
Interação físico e
psicológico

Modificação dos comportamentos e da


personalidade; doenças físicas (úlcera,
hipertensão), auto e/ou hetero-agressividade.
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Fatores de risco ou vulnerabilidade

Características biológicas: reação intensa ao estimulo stressor e dificuldade


em retomar nível basal, hiperactivação..

Características sociais: fracas redes de apoio social ou dificuldade de lhes


aceder, baixa literacia (menor capacidade de se adaptar, estilo de vida mais
pobre e menos saudável) e estrato socioeconómico mais baixo (mais privações
e adversidades); recusa em aceitar o que não pode mudar, dificuldade em
aproveitar o que pode mudar e aprender a resistir no futuro .

Traços de personalidade: …

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Pensar: o efeito negativo do stress…

 Fontes de stress constantes, viver sem stress é irrealista.


 Tal como uma máquina, também possuímos recursos limitados.

https://www.youtube.com/watch?v=TZZlIKXcolo
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Stress pós-traumático

 Acontecimento traumático: ameaça grave para a vida ou


segurança da pessoa, ultrapassa em intensidade as
experiências comuns, é acompanhada de medo e desespero
intensos; afeta vítima ou observador; notícia e morte ou
ameaça de morte de alguém importante afectivamente,
diagnóstico de doença grave, vítima de crime, catástrofes
naturais, guerras… (Vaz Serra, 2002; Pereira & Monteiro-Ferreira, 2003)
 Barbárie do passado versus actualidade (acidentes,
violência, catástrofes naturais)
 70% da população experienciou um acontecimento
traumático; 44% mais do que um; 20% vão desenvolver
stress pós-traumático; estimativa abaixo da realidade.

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Stress pós-traumático

 Perturbação de stress pós-traumático (ou trauma pós stress)


versus perturbação aguda de stress: sintomas de evitamento
(depressão, embotamento emocional, evitar pensar no
acontecimento, activação (ritmo cardíaco e tensão arterial
elevados, suores, ansiedade, reacções exageradas) e intrusão
(pensamentos indesejados e pesadelos); tirania do passado (já
ocorreu mas ainda faz sofrer…).
 PTSD: os três domínios presentes durante mais de 4 semanas
 PAS: três domínios menos de 4 semanas, ou apenas 1 ou 2
domínios.

 DSM V –… (pensamentos e humor negativos, PTSD tardio - 6


meses…)
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Consequências do Stress pós-traumático

 sentimento perturbado da paz interior que afeta a produtividade, os


relacionamentos pessoais e a qualidade de vida

 dificuldade de concentração e diminuição da expressão emocional e


disrupção nas relações pessoais

 problemas de saúde mental por pensamentos intrusivos, respostas de


alarme e pesadelos

 menor produtividade laboral e maior recurso aos serviços de saúde

 sobrecarga dos sistemas cognitivo e fisiológico, prejudicando as suas


estratégias adaptativas e tornando-as as instáveis; solidão e desprotcção

 auto-agressividade, suicídio; irritabilidade e hetero-agressividade

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Portugal: Colapso de ponte Entre-os-Rios, choque sucessivo de
veículos A5, queda avioneta Tires, inundações e incêndios Madeira,
naufrágios, crime e violência doméstica em espaços públicos…

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Recentemente: situações com multi-vítimas

Emoções negativas de quem assiste ao incidente

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Emoções negativas…

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Junho/Julho 2017: ocorrências…

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Intervenção em crise …

- Psicologia tradicional – perspetiva terapêutica, no consultório, lida com


problemas que já existem.

- Intervenção em Crise – primeiros socorros emocionais, é apoio e prevenção de


trauma, resolução no local ou encaminhamento, pretende estabilizar
emocionalmente (minimizar o risco de PTSD), reduzir os sintomas, restaurar o
equilíbrio possível e retomar funcionamento pré-crise.

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Stress: desequilíbrio entre os recursos existentes para dar respostas às exigências da
situação; sensação de que ainda consegue controlar a situação, e se o fizer, stress
diminui ou desaparece (Selye, 1974); ideia de “demasiado” (demasiadas exigências,
pressões…) e de algo temporário.

Burnout: resposta ao stress crónico que vai minando e esgotando as capacidades


da pessoa, sempre de caracter negativo (Pines & Keinan, 2005); lento drenar da
capacidade de enfrentar o stress e da redução dos recursos pessoais (Bakker et al.,
2014); ideia de “insuficiente” (insuficientes recursos) e de algo duradoiro.
estado de esgotamento desencadeado ao longo de um período de tempo.
processo que ocorre ao longo do tempo e que culmina num estado do qual é difícil
sair e que depende do modo de enfrentar o stress no trabalho.
(a sociedade exige muito ao trabalhador, mas desvaloriza o sofrimento que o trabalho
pode causar e não reconhece que por vezes trabalhar faz sofrer e adoecer (ex:
fadiga de compaixão em profissionais de socorro).

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Importância da atividade profissional:

Trabalho como central na sociedade moderna: fonte de subsistência, fonte


de satisfação, criação de uma identidade pessoal/profissional (“When
someone asks "What do you do?" they really mean "What work do you do?“,
Worsley, 1987), mas também fonte de stress, desgaste e sofrimento.

Novas tecnologias e solicitações constantes (sempre conectado, sempre


solicitado).

Stress ocupacional crónico ou burnout.

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European Agency for Safety and Health at Work (desde 2014):
campanha “Managing stress and psychosocial risks at work” pretende
alertar para ter locais de trabalho saudáveis e onde o stress não faça
adoecer o trabalhador nem diminuir a produtividade.

Estima-se que em 2030, na Europa, 30 a 40% dos trabalhadores ativos


tenham idade entre os 55 e os 64 anos resultando assim uma exposição
mais prolongada aos riscos laborais (OSHA, 2016).

2014 2016

2017

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Weber e Jaekel-Reinhard (2000): burnout como a doença da sociedade
moderna relacionada com o stress no trabalho; diagnóstico da moda?

Stress Burnout
Fadiga
compaixão

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Burnout:
estado de esgotamento desencadeado ao longo de um período de tempo.
processo que ocorre ao longo do tempo e que culmina num estado do qual
é difícil sair e que depende do modo de enfrentar o stress no trabalho.

estado /momento de transbordar processo de esvaziar recursos

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E.U.A., 1974, Freudenberger: primeira referência em profissionais que
trabalhavam com toxicodependentes; “estado de fadiga ou de frustração surgido
pela devoção por uma causa, por uma forma de vida ou por uma relação que
fracassou no que respeita à recompensa esperada”; exaustão dos profissionais de
ajuda, traduzida num conjunto de sintomas relacionados com a fadiga física e a
desilusão emocional.
C. Maslach (psicóloga social; 1976, 1982): burnout como forma de stress crónico
próprio das profissões de ajuda e que exigem atenção intensa e prolongada a
pessoas que estão numa situação de dependência; experiência subjetiva de
cansaço emocional provocada por cuidados contínuos e preocupações com os
outros.

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 Referenciado em profissões que assentam no trabalho com pessoas. Inicia-
se com problemas físicos, depois problemas no funcionamento intelectual e
desgaste emocional acentuado, tendência a isolar-se, esgotamento dos
recursos emocionais para enfrentar a situação e sentimento de perda do valor
pessoal e profissional, modifica o sujeito.

Tem consequências graves e prolongadas, leva à erosão do espírito, perda


de fé nas tarefas de ajuda e na sua própria capacidade enquanto profissional,
afeta o desempenho profissional e a qualidade dos serviços prestados.

(Freudenberger, 1974; Maslach, 1976, 2011)


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Sintomas psicológicos (Freudenberger, 1974, 1975):
 exaustão emocional, cinismo, irritação e cólera, frustração, depressão.

 falta de confiança na suas capacidades, falta de realização pessoal;


pessimismo generalizado; perda de ideias e dificuldade em aceitar esta
perda.

 desconfiança e paranóia, afastamento de familiares e colegas, suícidio...

 rigidez no funcionamento e inflexibilidade, incapacidade de adaptar pois a


mudança implica recorrer a energias que já esgotou; culpabilidade em não
conseguir dar mais de si por se sentir vazio.

 maior número de horas de trabalho mas menor produtividade ou


rentabilidade (dificuldade de concentração, de organização).

 uso de tranquilizantes, indutores do sono, abuso de substâncias.

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Dimensões do burnout
(Maslach & Jackson, 1981; Maslach & Leiter, 1997):

exaustão ou
desgaste emocional
(fadiga compaixão)

falta de realização despersonalização


pessoal/profissional ou cinismo ou
ou ineficácia desumanização
profissional (fadiga compaixão)

41
Burnout: não é
considerado uma
doença profissional

42
43
 Prevalência do burnout variada e depende do grupo profissional e país, mas
estima-se que seja entre 3 a 16% (Schaufeli & Enzmann, 1998) ou de 3 a 29%
(Carod-Artal & Vázquez-Cabrera, 2013); existe aceitação do burnout como fenómeno
psicológico de resposta a stressores crónicos no trabalho e o seu estudo alargou-se
a variadas profissões.

44
depressão -
fonte de tristeza
melhor
identificada

ansiedade -
traço de fadiga/cansaço
personalidade e - mais fácil de
modo de recuperar após
enfrentar as Schaufeli & descanso
situações
Enzmann
(1998)
distinguem
burnout de:

insatisfação
stress crónico - com o trabalho -
afastado da resolvida a
fonte de stress, fonte de
os sintomas insatisfação, os
desaparecem sintomas
desaparecem

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Conhecer as consequências (graves):
Sintomas
Nível individual:
listadosprejudica
exaustivamente
saúde do
(Schaufeli
trabalhador
& Enzmann, 1998):

Nível organizacional : prejudica interações, qualidade dos serviços ou produtividade


da instituição

Nível afetivo (conflito trabalho-família)

Nível cognitivo

Nível físico

Nível comportamental

Nível motivacional

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Variáveis individuais associadas a mais burnout:

tarefa: trabalho repetitivo e monótono; deficiente supervisão ou apoio dos colegas; número de horas
passadas com clientes, mais horas de trabalho.

personalidade: altruísta, baixa tolerância à frustração; obsessão com perfeição e controle; dificuldade em
delegar.

idade e antiguidade profissional: meio da carreira com maior desgaste (esgotou recursos, erosão lenta).

estado civil: solteiros, sem vida familiar estável ou sem apoio social.

habilitações: mais elevadas (responsabilidade das tarefas, expectativas), ou menos elevadas (rotina das
tarefas e falta de controle, de decisão).

sexo: maior despersonalização nos homens (lidar com emoções) e maior exaustão emocional nas
mulheres (conflito com atividade profissional e vida familiar, sobretudo com filhos pequenos).

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Como evitar o burnout e gerir o stress no trabalho?

 Identificar e conhecer os sintomas (desistir ou resistir)

 Prevenir ao saber gerir o stress

 Intervir / tratar (pessoa/organização)

 Valorizar as emoções

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Burnout e engagement (motivação)

Avaliar o engagement como protetor do burnout e enquanto


estado mental positivo relacionado com o trabalho (Shaufeli &
Salanova, 2007) e as experiências de recuperação, vitais para a
manutenção do bem-estar e do desempenho no trabalho,
nomeadamente a recuperação diária (Demerouti et al., 2012).

49
Evitar: efeito negativo do stress no trabalho…

https://www.youtube.com/watch?v=ZEMsDPBoxvw
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Morte sem serviço…

Caramulo
2013

Lisboa
2015

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Burnout ou fadiga de compaixão no cuidador?

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Exaustão emocional ou fadiga
por compaixão?
Fadiga de compaixão resulta da exposição ao sofrimento
do outro, agravada por dificuldades crónicas, frustração,
falta de suporte no trabalho e/ou familiar, o que leva ao
desligar/desinvestir do outro (Figley, 1995).

Do altruísmo ao desinvestimento: ajudar também faz


sofrer.

Vocação para ajudar os outros mas falta de preparação


nos cursos: antes de ajudar os outros, tratar de si.

Compaixão e capacidade de empatizar, de sofrer com o


outro: limites e saber dizer não (sem cinismo burnout).

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Fadiga de compaixão (Figley, 2002 )

Capacidade de empatia

Exposição /exigência dos utentes

Stress e desinvestimento

Exposição prolongada

Falta de recursos, disfuncionalidade (pessoal e profissional)

Fadiga de compaixão

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Sintomas da fadiga de compaixão (Portnoy, 2011 )
Cognitivos: baixa concentração, apatia, rigidez, desorientação,
preocupação com o trauma.

Emocionais: culpa, ansiedade, irritabilidade, medo, depressão.

Comportamentais: pesadelos, alterações de humor, alterações


apetite, hiper-vigilância, isolamento.

Espirituais: questionar do significado da vida, perda de fé.

Fisiológicos: sudação, aceleração cardíaca, dor de cabeça,


insónia ou excesso sono.
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Formas de avaliar a Fadiga Compaixão

Professional Quality of Life (ProQOL5, Stamm, 2010;

Carvalho, 2011): satisfação por compaixão (motivação

ajuda), burnout, stress traumático secundário.

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Gestão da fadiga de compaixão

http://www.figleyinstitute.com/reading_room.html

58
Gestão da fadiga de compaixão

http://www.compassionfatigue.org/
59
Concluindo…

 Stress no dia a dia com efeitos nocivos cumulativos

 Burnout e Fadiga de Compaixão nos profissionais de


socorro ou de Intervenção em Crise.

 Importância de conhecer os sintomas, diagnosticar,


tratar/reabilitar e prevenir para uma melhor Saúde Mental
(cuidar de quem cuida).

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Laboratório de Reabilitação Psicossocial fpceup/estspipp
https://www.facebook.com/labrp

cqueiros@fpce.up.pt

www.labrp.com

www.fpce.up.pt

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